FUNSAÚDE EM CASA
NUTRIÇÃO
Prof. Caio Farias
Especialista em Oncologia – Resmulti/ICC.
2015 - TJ-RO - Nutricionista
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QUES TÕES
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QUES TÕES
2015 - TJ-PI -
Analista Judiciário - Nutricionista
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QUES TÕES
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QUES TÕES
Prova FGV - 2014 - Prefeitu ra de
Osasco - SP -
Nutricio nista
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QUES TÕES
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QUES TÕES
TEMA DE HOJE: - OBESIDADE.
- DIABETES.
- CÂNCER.
FGV E NUTRIÇÃO
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caiofnutri
COMO ESSAS DOENÇAS SE CONECTAM
E SE CORRELACIONAM?
1) R.S.T., 53 anos, sexo masculino, foi diagnosticado com câncer na língua e iniciou radioterapia. O nutricionista que o acompanha deve levar em consideração os possíveis efeitos agudos e tardios da terapia de radiação relacionados à nutrição. Assinale a opção que apresenta um possível efeito tardio da radioterapia.
A) Fadiga.
B) Disfagia.
C) Mucosite.
D) Perda de apetite.
E) Osteorradionecrose.
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2 - De acordo com a Diretriz Braspen de Terapia Nutricional no Paciente com Câncer (2019), a avaliação de sarcopenia no paciente oncológico engloba métodos de avaliação da massa muscular. Em caso de pacientes idosos com câncer, além da avaliação da massa muscular, deve-se considerar a avaliação de força por meio de:
A)densitometria óssea.
B)bioimpedância elétrica.
C)dinamometria.
D)absortometria radiológica de dupla energia.
E)pesagem hidrostática.
3 - Paciente do sexo masculino, 45 anos com tumor maligno de esôfago em terço médio inferior, no momento se
encontra em tratamento radioterápico e apresenta limitação da ingestão alimentar, a avaliação nutricional revelou índice de massa corporal de 17 kg/m2 e depleção da musculatura somática.
Assinale a opção em que se encontra a recomendação proteico e energética para esse paciente ganhar peso.
A) 0,8 a 1,0 g/kg/dia e 25 a 30 kcal/kg/dia.
B)1,0 a 1,2 g/kg/dia e 30 a 35 kcal/kg/dia.
C)1,5 a 2,0 g/kg/dia e 35 a 40 kcal/dia.
D)2,0 a 2,5 g/kg/dia e 40 a 45 kcal/dia.
E)2,5 a 3,0 g/kg/dia e 45 a 50 kcal/dia.
4 - Dados recentes da Organização Mundial da Saúde apontam o câncer como a segunda causa principal de morte em todo o mundo, com 9,6 milhões de mortes em 2018. De acordo com o Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, 2ª edição revisada, ampliada e atualizada, 2015, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a recomendação de quilocalorias por quilo de peso corporal atual, para um paciente oncológico adulto com obesidade em tratamento clínico
(radioterapia e quimioterapia), é:
A) 30 a 35 kcal/kg peso/dia.
B) 20 a 30 kcal/kg peso/dia.
C)15 a 20 kcal/kg peso/dia.
D)20 a 25 kcal/kg peso/dia.
E) 25 a 35 kcal/kg peso/dia.
5 - O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo e uma das principais causas de internação hospitalar. A doença tem
repercussões metabólicas e nutricionais diferenciadas, segundo o tipo de tratamento oncológico e características tumorais de localização, tamanho e estadiamento. Nesse sentido, quanto à fisiopatologia do câncer e dietoterapia em pacientes com a doença, identifique a
alternativa CORRETA.
A - Câncer ou tumor pode ser definido como crescimento descontrolado, disseminado e invasivo de células bem diferenciadas, resultando na formação de massas sólidas tumorais bem delimitadas, com estrutura típica do tecido de origem.
B - Para tratamento de pacientes com sinais e sintomas relacionados à quimioterapia, recomenda-se modificações na dieta, como a restrição de frituras, alimentos gordurosos e líquidos durante as refeições, redução do volume, fracionamento da dieta, mastigação lenta, consumo de sucos, picolés de frutas cítricas e o hábito de chupar gelo para aqueles com disfagia, odinofagia e/ou mucosite.
C - Pacientes com câncer, adultos e idosos, em tratamento antineoplásico devem ter oferta proteica de 0,8 a 1,0 g/Kg/dia e se houver inflamação sistêmica, a oferta proteica deverá ser de 1,2 a 2,0 g/Kg/dia.
D - Para pacientes com câncer submetidos à cirurgia de grande ou médio porte, com estado nutricional de desnutrição ou em risco de desnutrição, é recomendado o uso de fórmulas hiperproteicas com imunonutrientes, na quantidade mínima de 500 mL/dia, iniciando 5 a 7 dias antes da cirurgia.
E - O uso de glutamina, ômega-3 e suplementações vitamínicas e minerais constitui parte das recomendações para terapia nutricional em pacientes críticos com câncer.
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6) A síndrome multifatorial, que pode ocorrer no câncer, caracterizada por perda de massa magra, com ou sem perda de tecido adiposo, que não pode ser totalmente revertida com a terapia nutricional convencional, é denominada como:
A - caquexia.
B - anorexia.
C - sarcopenia.
D - desnutrição.
E - bulimia.
A caquexia é uma síndrome de perda multifatorial caracterizada por perda involuntária de peso com perda contínua de massa muscular
esquelética com ou sem perda de tecido adiposo
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massa corporal magra
(principalmente músculo); fadiga é
comum, a força
pode ser reduzida e a função física
limitada, Como a funcionalidade é
perdida, os pacientes com câncer podem não
obesos. Nesses pacientes, os
médicos
freqüentemente ignoram a perda muscular devido à
presença de
excesso de gordura e água extracelular.
De fato, a presença de obesidade
sarcopênica é um
7) Existem fatores regulatórios envolvidos no controle de peso que incluem neurotransmissores cerebrais, hormônios intestinais, entre outros. É correto afirmar que:
A- Na obesidade, a leptina, uma adipocitocina secretada pelo tecido adiposo, inibe o consumo de energia ou aumenta o gasto energético;
B- Os hormônios da tireoide modulam a resposta do tecido às catecolaminas e devem ser verificados nas mulheres especialmente após a menopausa;
C- A grelina é produzida principalmente pelo tecido adiposo e age no hipotálamo para estimular a fome e a alimentação;
D- O peptídeo YY é secretado pelas células endócrinas que revestem o intestino delgado e grosso e inibem a saciedade;
E - Os níveis de serotonina são dependentes da ingestão alimentar de lipídeos.
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8) Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) O consumo alimentar excessivo também apresenta problemas que se manifestam como obesidade, diabetes, doença cardíaca aterosclerótica, hipertensão arterial e síndrome metabólica.
( ) A obesidade está associada a uma inflamação de alto grau, altas concentrações de marcadores inflamatórios (como proteína C- reativa) e citocinas pró-inflamatórias.
( ) Avaliar o paciente obeso doente representa um desafio ainda maior. As ferramentas de rastreio que identificam um indivíduo como estando em risco somente quando está subnutrido podem classificar o paciente obeso doente como de baixo risco e com menos probabilidade de ser
identificado como tendo maior potencial de morbidade.
A - F – V – V.
B - V – F – V.
C - V – F – F.
D - F – V – F.
E - F – F – V.
9) Na obesidade, as repercussões clínicas do excesso de adiposidade dependem não apenas de sua magnitude, mas particularmente de sua localização. Em relação ao assunto, assinale a alternativa correta
A) Na obesidade periférica ou ginecoide, os depósitos de gordura estão difusamente distribuídos.
B) O tecido adiposo visceral é mais resistente à lipólise e à ação da insulina.
C) A obesidade central, troncular ou androide é caracterizada por um maior depósito de gordura na região do quadril.
D)O tecido adiposo visceral secreta menores concentrações de adipocinas pró-inflamatórias, como a resistina, quando comparada com o tecido adiposo periférico.
E)O acúmulo de gordura visceral na região central é o mais potente fator de risco coronariano e cardiovascular, comparativamente aos demais indicadores de obesidade.
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10) Nas últimas décadas, a obesidade tem crescido de forma vertiginosa em todo o mundo e está associada a várias repercussões metabólicas importantes. Em relação ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. Segundo a Organização Mundial de Saúde, é considerado obeso o indivíduo com Índice de Massa Corporal igual ou superior a 30 kg/m2 .
II. Pacientes obesos possuem maiores concentrações de ácidos graxos livres circulantes, resultantes da lipólise das triglicérides, provenientes do tecido adiposo. Assim, quanto maior a quantidade de tecido adiposo, maior a concentração de ácidos graxos circulantes.
III. A produção e a secreção aumentada de citocinas inflamatórias em pacientes obesos podem interferir na ação da insulina sobre a supressão da lipólise.
IV. A gordura visceral pode determinar um aumento na pressão intra-abdominal, cujos efeitos compressivos sobre os rins ativam o sistema renina- angiotensina-aldosterona e contribuem para a elevação da pressão arterial.
A) Apenas I.
B) Apenas I e III.
11) Os transtornos alimentares são enfermidades psiquiátricas debilitantes, que incluem distúrbios nos hábitos
alimentares com consequências na saúde física e psicossocial. Os pacientes com anorexia nervosa têm aparência e característica típicas. Dentre os sinais e sintomas físicos e clínicos da anorexia nervosa, encontram-se:
A - erosão do esmalte dentário e cabelo seco e quebradiço;
B - amenorreia e lanugo;
C - desidratação e calos nos dedos das mãos;
D - calos nos dedos das mãos e diarreia;
E - dor de garganta e arritmia cardíaca.
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12) A cirurgia bariátrica é uma ferramenta eficaz no tratamento e controle da obesidade mórbida. Após o tratamento clínico longitudinal sem sucesso, realizado por no mínimo dois anos, são considerados candidatos a esse tratamento cirúrgico, EXCETO
(A) Paciente com IMC > 35 kg/m2 associado à apneia do sono.
(B) Paciente com IMC > 30 kg/m2 associado a diabetes tipo II.
(C) Paciente com IMC > 40 kg/m2 independente da presença de comorbidade.
(D) Paciente com IMC 50 kg/m2.
(E) Paciente com IMC > 35 kg/m2 associado à doença articular degenerativa.
13) A deficiência de insulina por destruição autoimune das células β comprovada por exames laboratoriais é denominada de Diabetes Mellitus
A - tipo 1B.
B - tipo 1A.
C - tipo 2.
D - gestacional.
E - secundária a medicamentos.
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14) De acordo com as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020, analise as afirmativas abaixo sobre as recomendações nutricionais para indivíduos com diabetes mellitus:
1. Um plano alimentar para um indivíduo com diabetes mellitus deve excluir a sacarose da dieta.
2. Recomenda-se que a adição de frutose aos alimentos seja de no máximo 5% do VET.
3. Recomenda-se que indivíduos com diabetes mellitus tenham a ingestão de carboidratos limitada a 45% do VET.
4. A recomendação de fibras para indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 é de 20 g/1.000 kcal.
5. As recomendações de ingestão diária de vitaminas e minerais para indivíduos com diabetes mellitusseguem as recomendações da população sem diabetes.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A - É correta apenas a afirmativa 2.
B - É correta apenas a afirmativa 4.
C -São corretas apenas as afirmativas 1 e 5.
D -São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
15) A insulina é um hormônio hipoglicemiante, produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose para produção de energia. A deficiência desse hormônio ou o defeito na sua ação causa hiperglicemia. A Organização
Mundial da Saúde (OMS) acredita que 1 em cada 11 pessoas no mundo tem diabetes. De acordo com a ADA (American Diabetes Association) 2019, o diagnóstico da diabetes é confirmado através dos seguintes resultados de exames,
Glicemia de jejum:
A- ≥126 mg / dL OU Glicemia plasmática após 2h do TOTG (teste oral de tolerância à glicose) ≥200 mg/dl OU A1C (hemoglobina glicada) ≥6,5% OU se paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicose plasmática aleatória ≥200 mg / dL.
B -≥99 mg/dL OU Glicemia plasmática após 2h do TOTG ≥196 mg/dl OU A1C ≥6,5% OU se paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicose plasmática aleatória ≥200 mg/dL.
C -≥96 mg / dL OU Glicemia plasmática após 2h do TOTG ≥204 mg/dl OU A1C ≥6,5% OU se paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicose plasmática aleatória ≥200 mg / dL.
D -≥100 mg / dL OU Glicemia plasmática após 2h do TOTG ≥200 mg/dl OU A1C ≥6,5% OU se paciente com sintomas clássicos de hipoglicemia ou crise hipoglicêmica, uma glicose plasmática aleatória ≤200 mg / dL.
E -≥126 mg / dL OU Glicemia plasmática após 2h do TOTG ≥200 mg/dl OU A1C ≥5,5% OU se paciente com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma glicose plasmática aleatória ≤200 mg / dL.
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16) O tratamento e acompanhamento do paciente diabético envolve equipe multidisciplinar, bem como o próprio
paciente, que deve estar atendo a sua alimentação à atividade física e à administração de medicamentos e/ou insulina, quando necessário. Alguns parâmetros bioquímicos devem ser monitorados para melhor prognóstico e
acompanhamento do paciente adulto diabético. Para esse público, dentre os parâmetros bioquímicos:
A - a glicose plasmática capilar pré-prandial é o mais importante parâmetro e deve ser mantida abaixo de 90 mg/dL.
B - o HDL-c para homens e mulheres deve estar abaixo de 40 mg/dL.
C - a glicose plasmática capilar pós-prandial de pico deve estar acima de 180 mg/dL, sendo o parâmetro mais fidedigno do controle da glicemia.
D - o LDL-c deve estar abaixo de 100 mg/dL somente para mulheres.
E - a hemoglobina glicada permite o controle glicêmico a longo prazo, sendo recomendável valores abaixo de 7,0%.
17) Paciente, 32 anos, sexo feminino, foi diagnosticada com diabetes melittus e encaminhada ao setor de nutrição para acompanhamento nutricional. Nesse caso, o plano alimentar pode conter:
A - frutose proveniente das frutas, mas não sacarose.
B - frutose e sacarose em qualquer quantidade e durante todo o dia C - de 2 a 5% do valor energético total proveniente de sacarose.
D - até 8% do valor energético total proveniente de sacarose E - até 10% do valor energético total proveniente de sacarose.
A OMS recomenda, desde 2015, que a ingestão de sacarose não ultrapasse 5% do valor energético total (VET) diário. Destaca-se que a recomendação de até 10% de sacarose/dia é o mínimo para beneficiar a saúde. No entanto, reduzir essa porcentagem para 5% parece proporcionar efeitos positivos adicionais.
Diretrizes SBD - 2017/2018
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caiofnutri
Se é difícil demais pra você, faça por alguém
.Muito obrigado!