COIMBRA É A PRIMEIRA NA CORRIDA A CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA

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FICHA TÉCNICA: EQUIPA DO CAMPEÃO DAS PROVÍNCIAS Lino Vinhal, Luís Santos, Nádia Moura, Luís Carlos Melo, Zilda Monteiro, Catarina Duarte e Cristiana Dias PAGINAÇÃO Grupo Media Centro DIRECTOR LINO VINHAL

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SEXTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO 2021 | N.º 401 | ANO 2

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COIMBRA É A PRIMEIRA

NA CORRIDA A CAPITAL

EUROPEIA DA CULTURA

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SEXTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO 2021

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candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultu- ra em 2027 (CEC 2027) já foi entregue, sendo a cidade dos estudantes a primeira em Portu- gal a submeter o seu “Bid Book”, documento que agrega o trabalho desenvolvido durante o percurso de preparação e as áreas que estruturam o programa de Coimbra 2027.

De acordo com a Câmara Mu- nicipal, a submissão da candidatura foi entregue na passada ter- ça-feira (16) para análise do júri internacional.

“Ver materializada a caminha- da percorrida nos últimos anos, o trabalho de centenas de pessoas que querem fazer de Coim- bra o epicentro da Cultura e os grandes sonhos que temos para o Município no âmbito da CEC 2027 é, sem dúvida, o momento mais alto deste percurso”, considera o coordenador do Grupo de Trabalho da Candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027, Luís de Matos, que definiu este como “um momento inigualável”.

O ilusionista fez questão de agradecer “toda a entrega deste Grupo de Trabalho” e destacou o apoio do Município de Coimbra e de todos os parceiros que fazem parte deste projecto.

O presidente da Câmara Mu- nicipal, José Manuel Silva, que

assumiu o pelouro da Cultura, destaca a importância desta candidatura e do título para a região Centro. “Esta foi, desde o primeiro dia, uma candidatura inclusiva. Uma candidatura que conseguiu ultrapassar as fronteiras do nosso município e que conseguiu reunir e valo- rizar o que de melhor toda esta região tem”, considera o autarca que acredita “que o título de Coimbra 2027 será um impor- tante elo de ligação e que per- mitirá elevar o que de melhor Coimbra, mas não só, tem para oferecer”.

O Município de Coimbra reve- lou, ainda, que está a preparar

um evento de apresentação do

“Bid Book” da candidatura para dar a conhecer “as linhas gerais do documento e, ainda, as grandes áreas programáticas”, estan- do a sessão prevista para 1 de Dezembro.

A decisão do júri internacional e a divulgação da “shortlist” com as cidades seleccionadas deverá ser conhecida até ao final do primeiro trimestre de 2022

De referir que, para além de Coimbra, vão candidatar-se a Capital Europeia da Cultura em 2027 Aveiro, Leiria, Guarda, Bra- ga, Faro, Évora, Oeiras, Viana do Castelo, Funchal e Ponta Delga- da.

Coimbra já formalizou

candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027

Membros do Executivo conimbricense reunidos com o Grupo de Trabalho de Coimbra 2027

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Universidade de Coimbra (UC) lançou ontem (18) uma ferramenta digital que pretende agregar e reforçar projectos e equipas de investiga- ção interdisciplinares e internacionais nas áreas do património e da cultura.

O grupo digital funciona na plataforma Crowdhelix e liga ins- tituições líderes de investigação e empresas inovadoras de todo o mundo, para que preparem e apresentem projectos e candidaturas conjuntas a programas de financiamento.

A ferramenta designada “He- ritage & Culture Helix”, dina-

mizada pelo Instituto de In- vestigação Interdisciplinar da Universidade (IIIUC), tem como principal função estimular a produção de conhecimento, protecção e promoção do patri- mónio e da cultura, apoiando o trabalho dos especialistas que procurem colaborações internacionais para os seus projectos de investigação e estabe- lecendo ligações com as artes, com sectores culturais e criati- vos e com a indústria.

Os membros deste grupo serão convidados a participar em webi- nars, a partilhar práticas e expe- riências, a estabelecer parcerias

e colaborar em candidaturas de projectos a financiamento com- petitivo.

«Esta ferramenta digital vai permitir potenciar a formação de equipas e promover a inves- tigação interdisciplinar na área do Património e Cultura», sublinha Cláudia Cavadas, vice-Rei- tora da UC para a Investigação e directora do IIIUC. Além disso,

“vai mostrar o elevado potencial e capacidade da Universidade de Coimbra para dinamizar iniciati- vas em áreas de extrema relevân- cia», nota Delfim Leão, vice-Rei- tor da UC para a Cultura e Ciência Aberta.

UC lança ferramenta

para estimular investigação

interdisciplinar e internacional

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EFAPEL investiu 2,4 mi- lhões de euros no desenvolvimento da sua nova linha de embeber série Latina, destinada a competir em todo o mundo, com especial inci- dência em países latino-ame- ricanos como Chile, Colômbia, Peru e México.

A empresa é a maior fabrican- te nacional de aparelhagem eléctrica de baixa tensão e lí- der de mercado e encontra-se sedeada em Serpins (Lousã).

Com este novo produto, a EFAPEL espera atingir vendas superiores a três milhões de euros no primeiro ano. A empresa exporta cerca de 30 por cento da sua produção, para mais de 50 países de todo o mundo, desde a Europa e África até ao Médio Oriente e América Latina. Tem duas sub- sidiárias no exterior, em Espa- nha e França.

Em 2020, fechou com vendas de 43,3 milhões de euros e um crescimento homólogo de 5,2 por cento, registado em contraciclo.

A nova série Latina distin- gue-se pela sua forte identi- dade e design, com o propósi- to de atender às exigências de um mercado global. Possui um sistema modular que possibili- ta a combinação de espelhos e módulos de acordo com a necessidade e gosto do utiliza-

dor. É composta por duas ma- trizes: Europeia e Italiana, que cumprem os mais diversos re- quisitos internacionais.

Em conjunto com a nova sé- rie Latina, a EFAPEL acrescenta mais funções à sua gama de mecanismos no formato 45x45, como detectores de movimen- to, dimmers, sinalizadores de luz, carregadores USB, e outros, que se adequam a qual- quer tipo de instalação. Merece destaque a variedade das cores e materiais dos acabamentos que se adaptam aos diferentes ambientes de decoração.

A constante evolução do mundo dos negócios e da tecnologia produziu ferramentas digitais que facilitam muito a carga de trabalho dos profissio-

nais envolvidos em projectos de arquitetura e engenharia. A EFAPEL disponibiliza todas as suas séries de embeber, inclu- sive a série Latina, em tecnologia BIM (Building Information Modelling), que também pode ser definida como uma meto- dologia que permite a gestão da informação por todo o ciclo da edificação.

A EFAPEL afirma estar aten- ta à permanente evolução do mercado, que acompanha e antecipa através do seu departamento de IDI (Investigação, Desenvolvimento e Inovação).

Para esse efeito, acrescenta ao seu portfólio de produtos a nova série Latina, a fim de expandir e diversificar a sua oferta.

EFAPEL investe 2,4 milhões

de euros em nova série Latina

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SunEnergy, empresa sediada em Coim- bra, vai executar mais um projecto em modelo de autoconsumo, desta vez com a Cartonagem Trindade. A instalação terá lugar em três unidades industriais, duas em São João da Madeira e uma terceira em Guimarães.

O novo projecto terá 2.200 painéis solares fotovoltaicos de 465W para a produção de energia eléctrica a partir do sol que será con- sumida pelo edifício. Com 1MW de potência total, a instalação vai permitir uma poupan- ça anual de 150 mil euros, além da diminui- ção de 700 toneladas de emissões de CO2 por ano.

A Cartonagem Trindade é uma empresa com mais de 50 anos de história, especialista na produção de embalagens produzidas em três unidades industriais, que terão agora painéis solares fotovoltaicos instalados pela SunEnergy.

“Desde a sua génese, a Cartonagem Trin- dade tem aliado a Tecnologia à Criatividade para criar produtos de excelência. Além disso, ninguém pode ficar alheio aos desafios da crise climática, pelo que a sustentabilidade é também uma das nossas prioridades.

Foi assim que surgiu este projecto com a Su- nEnergy, numa forma de contribuirmos para cumprir o nosso papel para um futuro mais sustentável”, afirma Pedro Ventura, adminis- trador da Cartonagem Trindade.

“Esta é mais uma instalação que nos orgu- lha, mostrando o interesse crescente das em-

presas portuguesas por alternativas energé- ticas mais sustentáveis. Trata-se de um dos maiores projectos da SunEnergy, juntando- -se a outros de grande dimensão que temos vindo a executar”, afirma Rui Oliveira, director Comercial da SunEnergy. “Ao longo dos últimos anos, a SunEnergy tem vindo a enri- quecer de forma sustentada o seu portefólio de projectos, posicionando-se como a refe- rência do autoconsumo em Portugal”.

Projecto da SunEnergy

permite poupança de 150 mil euros

anuais à Cartonagem Trindade

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Concelhia de Coimbra do Partido Socialista promove amanhã (20), nas instalações da Junta de Freguesia de Ceira, uma ac- ção de formação autárquica.

Esta iniciativa destina-se a autarcas de Juntas e Assem- bleias de Freguesia.

Desta forma o programa vai consistir na abertu-

ra, pelas 15h00, a cargo de Rosa Isabel Cruz, membro do secretariado concelhia de Coimbra. Pelas 15h15 decorre a acção “Instrumentos legais, aplicação e funciona- mento dos órgãos autárqui- cos” com o orientador Hugo Queiróz, advogado e membro do secretariado da concelhia;

Mais tarde apresenta-se

“Aspectos administrativos e financeiros das autarquias”

e estará a cargo do orientador Pedro Malta, economista e membro da concelhia de Coimbra.

O encerramento será fei- to por volta das 17h45 com Carlos Cidade, presidente da concelhia de Coimbra do PS.

Ceira com acção de formação

para autarcas de freguesia

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carbamazepina, um fármaco usa- do no tratamento da epilepsia, pode ser uma terapia promissora para a doença de Machado-Joseph.

O estudo é desenvolvido no Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra (CNC-UC) e tem como coordenado Luís Pereira de Almeida, docente da Faculdade de Farmácia da Universidade de Coim- bra (FFUC) e investigador principal do CNC-UC, e Ana Ferreira, do CNC-UC.

A doença de Machado-Joseph, tam- bém conhecida como ataxia espinoce- rebelosa do tipo 3, é uma doença neu- rodegenerativa hereditária sem cura, causada por uma alteração num gene.

Essa alteração origina uma forma mu- tada da proteína ataxina-3 que tende a acumular em forma de agregados no cérebro, conduzindo também a disfun- ção e morte neuronal. A doença provo- ca problemas na marcha, no equilíbrio, na fala, na deglutição, nos movimentos oculares e ainda no sono.

A carbamazepina é um fármaco aprovado para outras indicações pa- tológicas, incluindo a epilepsia, e, por isso, pode ser rapidamente reutilizado para tratar outras doenças, o que acaba por ser vantajoso. Com o objectivo de encontrar novas terapias farmacológi- cas para tratar a doença de Machado- -Joseph, os investigadores testaram o potencial deste medicamento como promotor da autofagia (mecanismo de eliminação de proteínas anormais), através de modelos in vitro e in vivo da doença.

A equipa decidiu testar este fárma- co depois de ter percebido “numa in-

vestigação anterior, que a via da autofagia está desregulada na doença de Machado-Joseph, o que significa que a proteína mutante não é eliminada eficazmente.

Por outro lado, observámos que a estimulação da autofagia, por uma es- tratégia de terapia génica, promoveu neuroproteção em modelos da doen- ça”, explica Ana Ferreira, a primeira au- tora do artigo científico.

Nas experiências realizadas com ratinhos, “após a administração da carbamazepina, num regime de tratamento específico, percebemos que o fármaco foi capaz de aumentar a autofagia e promover a degradação da proteína mutante. Além disso, o tratamento reduziu os défices motores e a neuropatologia nos modelos animais de doença”, destaca a investigadora

do CNC.

Além de Luís Pereira de Almei- da e Ana Ferreira, participaram no estudo Sara Carmo-Silva, José Mi- guel Codêsso, Patrick Silva e Clévio Nóbrega, também investigadores do CNC, e Alberto Martinez e Marcon- des França Jr., do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Brasil).

Ao demonstrar que o fármaco carbamazepina pode ser útil para tratar a doença de Machado-Joseph, e pos- sivelmente outras doenças semelhan- tes, este estudo representa “um passo em frente na procura por um tratamento eficaz para esta doença neu- rodegenerativa, apesar de estar longe de ser uma cura”, concluem os autores do estudo.

Fármaco para epilepsia pode ser terapia promissora para a

doença de Machado-Joseph

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espectáculo “Autop- sia”, dirigido pela co- reógrafa Olga Roriz, direcionado para os temas da vida e da morte, apresenta-se hoje (19), pelas 21h30, no grande auditório do Con- vento São Francisco.

Olga Roriz é uma das mais marcantes coreógrafas do país, distinguida com rele- vantes prémios nacionais e internacionais. O seu repor- tório na área da dança, teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras, onde

se destacam as peças, Treze Gestos de um Corpo; Isol- da; Casta Diva; Pedro e Inês;

Propriedade Privada; Electra;

Pets; A Cidade; e A Sagração da Primavera. O espectáculo

“Autópsia” pretende “disse- car o mau estar” que existe no interior do ser humano, e aborda ainda a repetição, o ciclo do nascimento e da morte, tal como o dia sucede à noite.

A Companhia Olga Roriz, fundada em 1995, tem sido ao longo dos anos uma refe-

rência de qualidade profissional e artística no panorama da dança contemporânea.

O que caracteriza e diferen- cia a Companhia Olga Roriz das demais está indissocia- velmente relacionado com o facto de ser uma Companhia de autor e do mesmo, ao longo de 40 anos, ter criado uma vasta obra com um perfil, um estilo incomparável.

Uma das características mais marcantes do trabalho da Companhia é a sua ver- tente pluriartística.

Embora o corpo surja inva- riavelmente como expressão máxima do seu trabalho, aí se cruzam elementos de diferentes áreas artísticas. Os espectáculos da Companhia são o resultado de um processo criativo eivado de re- ferências ao universo teatral, literário, cinematográfico, fotográfico e outros que pa- recem ser tangenciais à arte, mas que actuam igualmente como fonte inspiradora e instrumentos de trabalho.

Companhia Olga Roriz

apresenta-se com “Autópsia”

no Convento São Francisco

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freguesia de São João do Campo, em Coim- bra, apresenta, no do- mingo (21), pelas 14h30, a 2.ª acção de divulgação e sensibilização da Operacio-

nalização dos Balcões mó- veis BUPi, no Centro Social e Paroquial da freguesia.

A sessão vai contar com a presença da chefe da Divisão de Informação Geográfica

e Cadastral, Virgínia Manta, bem como dos técnicos res- ponsáveis pelo atendimento nos balcões BUPi, e haverá espaço para esclarecimentos de dúvidas da população.

Coimbra: São João do Campo apresenta 2.ª acção da

divulgação sobre balções BUPi

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Festival Caminhos do Cinema Português convida pais e filhos a irem assistir aos filmes dos Caminhos Juniores, amanhã (20), às 10h30, no Teatro Aca- démico de Gil Vicente.

A entrada é gratuita para

pais e acompanhantes, até dois elementos. Em exibição estarão sete curtas-metra- gens de animação, quatro delas nacionais.

Esta secção apresenta-se como um serviço educativo, tendo por base que apenas

a experimentação in loco de muitos minutos de pura ma- gia para estas crianças tor- nará possível a criação de hábitos de consumo desde a infância no que diz respeito ao cinema português.

Programação

dos Caminhos Juniores

“O Gigante”, de Júlio Van- zeller e Luís da Mata Almei- da (Portugal)

“YAY”, de Anne Isensee (Alemanha)

“Mmm...Cat”, de Yongxin Wang (Alemanha)

“o28”, de Otalia Caussé, Ge- offroy Collin, Louise Grardel, Antoine Marchand, Robin Merle, Fabien Meyran (Fran- ça)

“Patinhas (in)visíveis”, de Catarina Colaço (Portugal)

“Viagem à Lua”, de Leonor Arrimar (Portugal)

“A Menina Parada”, de Joa- na Toste (Portugal)

Festival Caminhos convida pais e filhos

a ir ao cinema

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filme “A Nossa Terra, o Nosso Altar”, de André Guiomar, foi distinguido pelo Festival Ca- minhos do Cinema Português com o Prémio Queima das Fitas de Coim- bra – Melhor Filme Outros Olhares.

Esta pelicula testemunha as últi- mas rotinas do dia-a-dia do Bairro do Aleixo, no Porto, durante o processo de demolição das torres.

André Guiomar, de 33 anos, soma mais um prémio, o oitavo pelo filme

lançado no final de 2020.

Foi ainda atribuída uma menção honrosa ao filme “A Mulher como Árvore”, de Flávio Ferreira, Hélder Faria, Alejandro Vásquez, Daniela Cajías e Carmen Tortosa.

O

filme “Três Dias sem Deus”, de Bárbara Virgínia, será exibido na sessão de encerramento do Festival Cami- nhos do Cinema Português, amanhã (20), às 20h45, no Teatro Académico de Gil Vicente, em Coimbra.

Esta é a primeira longa-metragem de ficção realizada por uma mulher em Portugal. Os 27 minutos de filme que restam da cópia original serão acompanhados musicalmente pelo guitarrista Marcelo dos Reis, numa noite que terá também a entrega de prémios do Festival.

Trata-se de uma cópia restaurada da película que estreou em Agosto de 1946, no Cinema Ginásio. Nesse mesmo ano, integrou a comitiva da primeira edição do Festival de Cannes.

Para além de realizadora, Bárbara Virgínia é a protagonista de um filme que conta ainda com Linda Rosa, Maria Clementi- na, António Sacramento, Elvira Velez, Joaquim Miranda, Lau- ra Fernandes, Jorge Gentil, Manuel Mariano, Casimiro Rodri- gues, Álvaro Pires e António Marques.

Bárbara Virgínia, nome artístico de Maria de Lourdes Dias Costa, nasceu em Lisboa a 15 de Novembro de 1923, tendo estudado, como actriz, no Conservatório Nacional de Lisboa.

Começou a sua carreira artística e profissional na Emissora Nacional como declamadora e cantora lírica. Pouco depois integrou o grupo de bailado do Teatro São Carlos. A 25 de Outubro de 1946 estreia-se no Teatro Maria Vitória, numa revista à portuguesa — na época era frequente participarem actores de formação clássica, como declamadoras — dizen- do versos de Fernanda de Castro, Florbela Espanca, Catullo da Paixão Caerense entre outros.

Em 1952 emigrou para o Brasil, onde fez carreira na televi- são, rádio e teatro. Retira-se em 1963, aos 40 anos, dedicando- -se à escrita e a um negócio na restauração. Bárbara Virgínia faleceu em 2015, em São Paulo.

Segundo o director de cinema Ricardo Vieira Lisboa, o filme “Três Dias sem Deus” está parcialmente perdido, restando dele apenas uma parte de banda de imagem sem banda de som, num total de 26 minutos arquivados no ANIM, num total de 868 metros de película de 35mm. Dos 102 minutos de filme que se estrearam em 1946 só se conservou menos que a quarta parte.

O acompanhamento musical do filme será feito por Mar- celo dos Reis. Nascido em Lisboa em 1984, vive em Coimbra, onde tem desenvolvido a sua carreira musical no jazz, tendo já tocado com dezenas de músicos nacionais e internacionais.

Primeira longa-metragem realizada por uma mulher encerra Festival Caminhos

“A Nossa Terra, o Nosso Altar” vence Prémio

Queima das Fitas de Coimbra

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estudante de Enge-

nharia Informática Cesário Silva, que en-

cabeçava a lista V, foi eleito o novo presidente da Associa- ção Académica de Coimbra (AAC), com 50,95% dos votos, mais 400 do que a lista T, a segunda mais votada.

A lista V, que Cesário Silva encabeçava, venceu as elei- ções para a Direcção-Geral, conseguindo a maioria ab- soluta necessária para não haver segunda volta, referiu o presidente da Comissão Eleitoral, Laurindo Frias.

Cesário Silva, de 24 anos, é estudante de engenharia in- formática, foi presidente do Núcleo de Estudantes de In- formática e é actual membro do Conselho Geral da Uni- versidade de Coimbra.

O estudante conquistou 4.070 votos (50,95%), de acordo com o ‘site’ dispo- nibilizado pela AAC para acompanhar os resultados das eleições.

A lista T, liderada por Pedro Dias, actual vice-presidente

da Associação Académica de Coimbra (AAC), foi a segunda mais votada, registando 3.643 votos (45,61%).

Numas eleições com três candidaturas, a lista P, liderada por Ghyovana Carvalho, não foi além dos 275 votos (3,44%).

De um universo de 29.481 eleitores, registou-se uma taxa de abstenção de 72%, abaixo do registado em 2020, em que houve ape-

nas duas listas e em que se registou uma abstenção de 86%, uma das maiores taxas de que há memória nas elei- ções dos últimos anos para a AAC.

Registaram-se 73 votos nu- los e 196 votos em branco (que não são considerados para a contabilização da vo- tação final).

Cesário Silva vai suceder a João Assunção na presidên- cia da AAC.

Cesário Silva é o novo presidente da Associação Académica

de Coimbra

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Liga de Amigos do Museu Nacional de Machado de Castro (AMIC) promove, dia 21, pelas 18h00, a “Meia Hora no Museu” com o tema “Os azulejos matemáticos dos Je- suítas”, escolhido por Carlos Fiolhais.

O convidado, Carlos Fio- lhais, é doutorado em Física Teórica e professor catedráti-

co da Universidade de Coim- bra, tendo leccionado, como professor convidado, em Es- colas de Portugal, Brasil e Es- tados Unidos. Publicou mais de 30 livros e uma centena de artigos científicos, para além de 300 outros pedagó- gicos e de divulgação de ci- ência e cultura científica. Foi ainda fundador do Centro de Física Computacional da

UC, é membro de diversas comissões editoriais, dirige a revista Gazeta de Física e foi director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra.

Esta será a primeira versão presencial, sendo também garantida transmissão simul- tânea online, via Facebook.

É necessária inscrição prévia através do email amic.ligam- nmc@gmail.com.

Liga de Amigos

do Machado de Castro apresenta ‘Azulejos

Matemáticos dos Jesuítas’

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Festival do Bacalhau e seus Derivados, que vai encerrar a edição de 2021 do Figueira com Sa- bor a Mar, começa hoje (19), na Figueira da Foz, e decorre até 28 de Novembro.

O bacalhau, peixe que pode proporcionar as mais variadas ementas, vai estar em destaque nos 11 restaurantes aderentes à iniciativa - “Grazina” Casa das Enguias, Restaurante “Marégrafo”, Casa Marquinhas, “Caçaro-

la Dois”, “Caçarola Um”, Casa Mota, Pep`s, Casa dos Papa- gaios, Restaurante Tranco- sense, Restaurante Dory Ne- gro e Bijou Restaurante.

“Este evento pode ter maior êxito se apostarmos nos derivados do bacalhau” porque “é um prato de consumo universal”, enquanto os derivados - sames, línguas, caras, espinhaços, chora, caras fritas, bacalhau desfiado com cebola, bolos de bacalhau, pataniscas, línguas panadas fritas ou de vinagrete - “são excelentes petiscos e nem sempre muito divulgados”,

disse o empresário Mário Es- teves, referindo que todos os restaurantes podem, atra- vés da confecção do bacalhau, proporcionar excelentes pratos mais substanciais.

O empresário lamenta ainda não haver “uma maior participação de restaurantes”, embora a Associação Fi- gueira Sabor a Mar continue os seus desafios e acredite que está no caminho certo.

De referir que o evento foi apresentado ontem (18), no restaurante Grazina Casa das Enguias, nos Armazéns de

Lavos, que juntou os promo- tores, autarcas e vários pa- trocinadores.

Além de Mário Esteves, usaram ainda da palavra o presidente da Junta de Fre- guesia de Lavos, José Silva, mas também Jorge Lourei- ro em representação da Tu- rismo Centro Portugal e da AHRESP, que considera que o resultado de todos neste esforço conjunto “é a qualidade de serviço que cada vez mais valoriza e enrique- ce a gastronomia figueiren- se”.

Festival do Bacalhau e Derivados começa hoje em 11 restaurantes

da Figueira da Foz

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Município de Oliveira do Hospital está a desenvolver a sua Estraté- gia Local de Habitação (ELH), um documento que visa promover uma ha- bitação adequada a quem vive em situa- ção habitacional indigna e não dispõe de capacidade financeira.

Os trabalhos de elaboração da ELH, que se enquadra no “1.º Direito – Pro- grama de Apoio ao Acesso à Habitação”, gerido pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, “encontram-se na etapa de diagnóstico, a qual deverá permitir identificar as pessoas e famílias que habitem no concelho em condições de carência habitacional e financeira”, infor- mou a Câmara de Oliveira do Hospital, acrescentando que este processo “é in- dispensável”.

O presidente da Câmara Municipal, José Francisco Rolo, sublinha que este programa abrange situações de condi- ções habitacionais indignas, como pre- cariedade, insalubridade, insegurança, sobrelotação ou inadequação, com casos de carência financeira comprovada.

O autarca frisa também que, com o desenvolvimento deste programa que se constituirá como o principal instrumen- to a nível municipal da política local de habitação, Oliveira do Hospital passará a dispor de uma ferramenta programática de carácter estratégico, passível de vir a ser enquadrada com a estratégia municipal de planeamento, ordenamento e reabilitação urbana.

De referir que o programa “1.º Direito”

se dirige a todos os cidadãos nacionais ou estrangeiros que tenham certificado de registo comunitário ou título de resi- dência válida no território nacional.

O Município esclarece que “a Estra- tégia Local de Habitação não se esgota numa candidatura ao ‘1.º Direito’, uma vez que existem necessidades habitacio-

nais cuja resposta não se enquadra neste programa de apoio”, acrescentando que existem outros tipos de instrumen- to de política de habitação que apoiam na resolução das carências habitacionais identificadas.

No âmbito da ELH do Município de Oliveira do Hospital, para além do “1.º Direito”, poderão ser mobilizados todos os restantes instrumentos previstos na Nova Geração de Políticas de Habitação, como o “Porta de Entrada – Programa de Apoio ao Alojamento Urgente”; “Porta 65 – Jovem”, “IFRRU 2020”, “Casa Eficiente 2020”, “PRR”, entre outros.

Entretanto, no website do Município de Oliveira do Hospital, os cidadãos são convidados a contribuir para um diagnóstico mais aprofundado, reportando e identi- ficando situações de habitação indigna, quer estas respeitem ao próprio cidadão ou agregado familiar a que pertence,

quer a outros cidadãos ou agregados que eventualmente tenha conhecimento.

As famílias que se encontrem em ca- rência habitacional e que não disponham de meios financeiros para fazer face a esta condição poderão contactar, até 30 de Novembro, a Área de Acção Social e Saúde da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, através do 238 605 250 ou do email gass@cm-oliveiradohospital.pt.

Em paralelo com a Estratégia Local de Habitação, o Município de Oliveira do Hospital tem também em aberto o Pro- grama Municipal de Apoio à Recupera- ção ou Criação de Habitabilidade “Casa Digna”. Iniciado em finais de 2015, este programa, destinado a apoiar famílias com comprovada carência económica para melhoria das suas condições habitacionais e de conforto, já realizou inter- venções em 43 habitações, num investi- mento de cerca de 250 mil euros.

Oliveira do Hospital

desenvolve Estratégia Local

de Habitação

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Rua Adriano Lucas, 216 - Fracção D - Eiras 3020-430 Coimbra

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Câmara de Penacova assinou o contrato de empreitada para a reparação do deslizamen- to de terras na rua Dr. Artur Soares Coimbra, represen- tado a obra um investimen- to de 225 mil euros.

Durante a assinatura do contrato com a empresa Construções Castanheira e Joaquim, de Arganil, o presidente do Município de Penacova, Álvaro Coimbra, sublinhou “a competência da entidade que realizou o

projecto e os estudos com- plementares - Itecons, de Coimbra - e a extrema dedi- cação dos serviços munici- pais, que permitiu lançar o procedimento e celebrar o contrato de empreitada em tão curto espaço de tempo”.

O autarca desejou que a obra esteja concluída no prazo previsto de quatro meses, de modo a que seja reposta a a segurança da encosta, das construções adjacentes e a circulação viária.

A autarquia refere-se à Rua Dr. Artur Soares Coimbra como uma “ligação impor- tante entre o Centro de Saú- de, os Bombeiros e o centro da vila”, acrescentando que esta está “encerrada ao trân- sito há longos meses”.

De referir que o contrato da empreitada foi assina- do pelo presidente do Mu- nicípio de Penacova e pelo representante da empresa, Nuno Jorge, na presença do vereador das Obras, António Magalhães Cardoso.

Câmara assina contrato para reparar deslizamento de terras

em rua de Penacova

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Câmara Municipal de Vila Nova de Poiares apro- vou, por unanimidade, a proposta de adjudicação da empreitada para beneficiação do Centro de Saúde do concelho, que representa um investi- mento de 647.720 euros.

A intervenção, que foi entregue à sociedade Argoconstru- tora – Construção Civil, terá a duração de um ano e é finan- ciada pelo programa Centro 2020. De acordo com o Muni- cípio, os trabalhos resultam de um acordo estabelecido entre a Câmara e o Ministério da Saúde, tendo sido estabelecido que a autarquia assumirá a responsabilidade pela obra, já que o edifício é propriedade do Estado central.

Para o presidente do Muni- cípio, João Miguel Henriques,

“esta é uma intervenção que há muito tempo urge ser realizada, fundamentalmente pela necessidade em assegurar a qualidade exigível em termos de condições mínimas e in- dispensáveis para prestar os devidos cuidados de saúde à população, e também pelos já visíveis sinais de degradação

que o edifício do Centro de Saúde apresenta”.

Segundo o autarca, este in- vestimento, que foi um com- promisso assumido com a po- pulação, “permitirá oferecer melhores condições aos profissionais para executarem o seu trabalho, particularmente no atendimento aos utentes, so- bretudo numa área tão impor- tante como é a da saúde”.

No âmbito da requalificação do Centro de Saúde de Vila Nova de Poiares, está prevista a reabilitação do interior e exterior do edifício, tendo também uma componente ambiental e

de sustentabilidade, através da melhoria do comportamento do edifício ao nível da eficiên- cia energética.

De referir que perante a necessidade em manter o Centro de Saúde aberto à população, a intervenção será realizada de forma faseada, em estreita ar- ticulação com os profissionais de saúde, de forma a mitigar todos os constrangimentos que decorrerão da obra. Assim, o Município apela “à compre- ensão de todos os utentes pelos eventuais transtornos cau- sados durante o período em que irá decorrer a empreitada”.

Obras de quase 648 mil euros vão beneficiar Centro de Saúde

de Poiares

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Instituto Pedro Nunes (IPN), através do seu Departamento de Va- lorização do Conhecimento e da Inovação, realizou uma actividade de consultoria no Lithuanian Energy Institute, em Kaunas, Lituânia, entre os dias 15 e 19 de Novembro.

A delegação do IPN foi composta por Jorge Pimenta, director de Inovação do IPN, e

José Ricardo Aguilar, jurista do IPN. Durante a visita, fo- ram abordadas várias temá- ticas relativas à promoção e valorização de resultados de I&D (Pesquisa e Desenvolvi- mento), propriedade inte- lectual (com especial foco nas pesquisas em bases de dados de patente) e trans- ferência de tecnologia. Esta missão serviu, igualmente, o

propósito de avaliar um conjunto de tecnologias desen- volvidas naquele Instituto, tendo em vista o seu potencial de mercado.

No âmbito desta colabora- ção, prevê-se ainda a visita de uma delegação do Lithua- nian Energy Institute ao IPN e ecossistema de inovação da Região Centro durante o primeiro semestre de 2022.

Instituto Pedro Nunes

em missão na Lituânia

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24 O

Centro Cultural Pe- nedo da Saudade do Instituto Politécni- co de Coimbra (IPC) recebe amanhã (20), pelas 16h30, o livro “Um brinde ao canibal”

da autoria de Jorge Vassallo,

com ilustrações de Vanessa Teodoro.

A obra constitui o tercei- ro livro da trilogia intitulada

“Tudo é Possível!”, uma série de crónicas de viagem pela Índia.

Na perspectiva do autor, Jorge Vassallo, o título do livro é fruto da inspiração do mês que viveu num quarto, numa praia em Goa, “pare- des meias com um ameri- cano canibal que era uma espécie de pirata (até tinha uma perna de pau!) e que foi só o mais extraordinário per- sonagem que alguma vez conheci na vida”.

Na obra encontram-se “es- trelas de ‘Bollywood’ e prín- cipes do Rajastão hiperacti- vos, um comunista chamado Che Guevara, um muçulma- no alcoólico e até o indiano mais romântico de sempre”, acrescenta.

Jorge Vassallo nasceu em Lisboa e gosta de histórias, de personagens, de cenários e das relações entre uns e outros. Aprecia pôr todos os sentidos à prova – a curiosi- dade é a grande força que o leva a viajar.

Para assistir à apresenta- ção é necessária a reserva de lugar através do email: cultura@ipc.pt.

Apresentação do livro

“Um brinde ao canibal”

no Centro Cultural do IPC

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Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM) promove, este sábado (20), pelas 15h00, a primeira cerimónia deste ano do Juramento de Hipó- crates da Covilhã 2021 em formato online.

O momento simboliza a profissionalização dos jovens médicos formados em 2021 e inscritos na Ordem dos Médicos.

“Ao contrário do que estava inicialmente previsto para o Teatro Municipal da Covilhã, face ao preocupante agravamento da pandemia em Portugal e para acautelar todas as circunstâncias, a SRCOM tomou a decisão de converter a sessão presencial em cerimó- nia em formato digital, de modo a evitar a concentração de pessoas, a sua proximidade e a promoção de eventos com centenas de participantes, evitando-se, desta forma, os ajuntamentos e os contactos mais próximo”, disse a Ordem dos Médicos do Centro.

O presidente da SRCOM, Carlos Cortes, que será o anfitrião desta cerimónia, considera que “a Ordem dos Médicos continuará, em todas as circunstâncias, a tomar as decisões que melhor defendem a saúde pública e os doentes”, afirmou ao justificar a opção pelo formato virtual.

“Mais do que nunca precisamos de trans- mitir confiança, integridade e humanismo.

A partir de amanhã (20), centenas de jovens celebram e abraçam uma missão. Será uma cerimónia com um formato diferente mas plena de significado. Continuaremos a olhar

para o futuro com esperança, na defesa da Saúde e dos Doentes”, disse o presidente da SRCOM.

Tal como nos anos anteriores, a cerimónia contará com a intervenção do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães.

O presidente da Câmara Municipal da Covi- lhã, Vítor Pereira, também irá intervir nesta sessão solene, que será conduzida por An- dreia Nogueira, médica interna de Pediatria e membro da SRCOM. Já a Oração de Sapiên- cia será proferida pelo vice-almirante Henri- que Gouveia e Melo.

A cerimónia do Juramento de Hipócrates destina-se aos novos Médicos inscritos na Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos e, amanhã (20), também prestarão Juramento médicos formados e inscritos nas restantes regiões do País.

Programa Juramento de Hipócrates

15h00 | Abertura da cerimónia

15h05 | Discurso do presidente da SRCOM, Carlos Cortes

15h20 | Discurso do presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira

15h30 | Discurso do bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães

15h45 | Oração de Sapiência – Vice-almirante Henrique Gouveia e Melo

Juramento de Hipócrates – Leitura coletiva 16h10 | Encerramento da cerimónia

Médicos do Centro promovem Juramento de Hipócrates

em formato virtual

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27 VINAGRETAS

O BRINQUEDO DE VERDADE O DESAPARECIDO EM COMBATE

U m “icónico” brinquedo está de regresso, mas com uma par- ticularidade. O “Chatter”, um telefone antigo, agora faz chamadas de verdade através de uma aplicação com recurso a Bluetooth. O reavivar deste brinquedo surgiu como for- ma de comemorar o 60.º aniversário da empresa que o produz, a Fisher- -Price. Resta saber quem o quererá utilizar. Dará o brinquedo mais jeito a adultos com espírito de criança ou a crianças com espírito de adulto?

T heodore John Conrad desapareceu do mapa em

Julho de 1969, depois de ter roubado o Banco no

qual trabalhava, em Cleveland, nos Estados Uni-

dos da América. Este homem foi visto pela última vez

na tarde de 11 de Julho de 1969, a “bela” sexta-feira

em que abandonou o seu local de trabalho com 215

mil dólares (cerca de 188 mil euros) dentro de um saco

de papel, o que corresponde, actualmente, a cerca de

1,5 milhões de euros. O roubo só foi descoberto na

segunda-feira seguinte, 14 de Julho de 1969, quando

Theodore John Conrad não se apresentou ao trabalho,

tendo a investigação durando mais de 50 anos. Dizem

por aí que “quem é vivo sempre aparece”, mas Theodo-

re John Conrad só apareceu depois de morto!

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28 ALGUÉM DISSE QUE...

“Acordo sobre a Mobilidade da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa] cria uma verdadeira comunidade”.

António Costa, primeiro-ministro

“Acho que sou, neste momento, a pessoa que mais tempo esteve na pasta da Justiça”.

Francisca Van Dunem, ministra da Justiça, sobre não fazer parte do próximo Governo caso António Costa vença as eleições

“Não tenho conhecimento de nenhuma recomendação, por parte dos peritos, no sentido de que em Portugal se justifiquem restrições muito severas às actividades económicas ou o regresso de medidas como o encerramento dessas actividades”.

Pedro Siza Vieira, ministro da Economia, sobre evolução da pandemia

“Se não conseguir uma maioria à direita, era bom o PS estar aberto a negociar comigo”.

Rui Rio, presidente do PSD

“Não esperava ter Paulo Rangel como adversário”.

Idem

“Felizmente, os vacinados são a esmagadora maioria. Nos cuidados intensivos, pelo con- trário, a maioria são precisamente os não vacinados”.

José Gusmão, deputado no Parlamento Europeu

“Consideramos que é fundamental inscrever nos programas dos partidos algumas medi- das de acção relativamente aos docentes do Ensino Superior e aos investigadores”.

Mariana Gaio Alves, presidente do Sindicato Nacional do Ensino Superior

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29

[PUBLICADO EM 12/5/2005]

P E R F I L

| Rita Basílio

Nome MANUEL ANTÓNIO LEITÃO DA SILVA Idade 59 ANOS

3UR¿VVmRMÉDICO, PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DO IPO 3DVVDWHPSRVGOLFE, LEITURA E A FAMÍLIA

Signo AQUÁRIO

TODAS AS SEXTAS-FEIRAS NO SEU CAMPEÃO DIGITAL 2005

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oje, é no golfe que Manuel António cas- tiga o corpo e ensaia a destreza. Dentro e fora de campo. Fundou e preside ao Clube de Golfe do Centro, é dirigente do Clu- be de Golfe Médico e ainda do nortenho Estela Golf Club, cujo relvado, situado em Póvoa do Varzim, costuma palmilhar aos fins-de-semana.

Em tempos, eram raros os dias em que o médico nascido em Santo Tirso não entrava em campo. Mas, nessa altura, eram outros os relvados que calcorreava. Amante do futebol, jogou pelo Tirsense, pelos dragões, vestiu a camisola do União de Leiria e integrou a formação da Académica durante algumas das suas mais bri- lhantes temporadas.

Pertenceu à equipa de craques que, em 69, levou a Briosa à final da Taça.

O resultado não agradou. Perderam, por 1-2, para o Benfica. Mas o golo dos estudantes foi obra sua. Obra de um homem, comenta o mé- dico Mário Campos, parceiro na Briosa desse tempo, “com perfil de lutador no desporto e na vida”.

Manuel António chegou, aliás, a ganhar a Bola de Prata pelo desempenho dentro das quatro linhas. Mas não foi nos relvados que fez carreira. Ter-se-ia formado em Educação Física se, à data, o curso existisse. Optou, pois, por Me- dicina.

Hábil a tecer laços entre diferentes discipli- nas, continuou a jogar já com o diploma debai- xo do braço. Ensaiou até, no União de Leiria, a primeira formação específica que obteve, em Medicina desportiva. Era, simultaneamente, atleta e clínico do clube, cujo primeiro posto médico lhe é devido.

Em breve, se decidiria a trabalhar em gineco- logia. Menos pensada foi a sua entrada no Insti- tuto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra.

Ali entrou no pós-25 de Abril, quando já tinha um pé no estrangeiro.

“Tínhamo-nos inscrito em algumas embai- xadas para ir tirar a especialidade de gineco- logia fora do país”, recorda o médico Daniel Pereira Silva. “Acabámos ambos no IPO, sim- plesmente porque, um dia, decidimos ir saber quais seriam as hipóteses de obter lá essa mesma formação”.

Ali, Manuel António fez carreira como gi- necologista até que, em 1991, foi convidado a assumir a direcção da casa. Foi, então, que abraçou, uma outra missão, a da gestão de um hospital, hoje transformado em sociedade anónima de capitais públicos.

À frente do IPO há década e meia

Há dias, o Governo socialista reconduziu-o no cargo, apesar de a maioria dos hospitais SA estarem ainda em processo de avaliação. Não é, no entanto, diz, caso para se pôr em bicos de pés. A seu ver, a recondução só sucedeu a esta altura porque o IPO “fechou as contas a tempo e horas com resultados positivos”.

Nem sequer é a “situação de equilíbrio fi- nanceiro” que o envaidece. O que o satisfaz é que dirige “uma casa com 800 funcionários, que proporcionam aos doentes bons cuidados de saúde”. Prova disso, sublinha, são

“os primeiros lugares que tem ocupado, em termos de opinião dos doentes, em vários estudos realizados por organismos indepen- dentes”, como um recente da Faculdade de Economia de Coimbra.

Há quem, defenda, contudo que é graças a si que o IPO adquiriu a dimensão que possui hoje. Daniel Pereira Silva, por exemplo, sus- tenta que, “ainda que todos que lá trabalham tenham contribuído, o seu espírito combativo foi determinante”.

“Ele é aquele ponta- -de-lança que está sempre rodeado de bons jogadores”, realça

o médico. “É um homem de ataque, dentro e fora de campo, por isso o seu trajecto de vida é de vitórias e de felicidade”.

É, ainda, “exemplar na capacidade de trabalho em equipa”, analisa João Vasco Ribeiro, ami- go e parceiro do golfe. Não só porque “trans- mite uma grande solidariedade e fraternidade pelo próximo”, como por levar “a peito os em- preendimentos em que se mete”.

Assim fez quando, em 1994, Paulo Mendo, ministro da Saúde do último Governo de Aní- bal Cavaco Silva, o convidou a assumir a direc- ção da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro sem que a instituição existisse se não no papel.

“Nem secretária para trabalhar eu tinha!”, recorda Manuel António, entre risos. “Lem- brei-me, então”, conta, “que na Avenida Sá da Bandeira funcionavam as instalações de uma unidade da Saúde em extinção, a Comissão In- terhospitalar. Foi ali que dei corpo àquilo que a legislação mandava, aproveitando as insta- lações e fazendo transitar o pessoal existente para a ARS”.

Um ano depois, porém, deixa o cargo, ami- gavelmente, e volta a ocupar o lugar de presidente do Conselho de Administração do IPO.

“Não porque a experiência não tenha sido in- teressante”, apressa-se a explicar. Mas porque preferiu voltar à sua “casa”.

Casado, pai de dois filhos e avô de três netos, dedica os tempos livres ao à família, à leitura e ao golfe. Fez, de resto, “muito pela modalidade em Coimbra”, defende Jorge Antunes. “Foi um pioneiro, criou um clube e, ainda assim, sou- be, desde logo, associar-se ao clube «rival» da Quinta das Lágrimas”.

Quanto a projectos para o futuro, Manuel António diz serem os de sempre. O hospital, cuja qualidade é seu “dever” apurar, e a família, a quem também muito se dedica.

Ponta-de-lança por natureza

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