• Nenhum resultado encontrado

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Comissão Interna de Prevenção de Acidentes"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

1

(2)
(3)

3

Esta apostila foi criada para que você, trabalhador, esteja de acordo com os parâ- metros que as Normas Regulamentadoras estabelecem, bem como para que sejam co- nhecedores das medidas de segurança no trabalho e, principalmente, para que sejam incitados a priorizar a prevenção no meio trabalhista.

Nos conteúdos descritos neste documento, o aluno do curso de Treinamento de CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) po-

derá encontrar complementos do que é ministrado em sala, além de esclarecimentos que serão úteis até mesmo depois de sua formação.

A CIPA, originalmente surgida através de uma re- comendação da OIT em 1921, teve no Brasil sua regulamentação através do Decreto-Lei 7.036 de 10/11/1944, e como conhecemos hoje através da NR-05, com as atribuições e organizações de funcio- namento existentes.

Esta recomendação, realizada pela OIT, a respeito da formação de comissões de segurança, sugeriu que cada empresa organizasse grupos de pessoas inter- nas, com determinado número de representantes, caracterizados por colaboradores designados, para discutir as condições de segurança existentes, com o intuito de que essa comissão pudesse propor me- didas de eliminação ou de redução das condições de insegurança e acidentes que estejam presentes nos locais de trabalho.

INTRODUÇÃO

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL (PORTARIA 3214, 8/6/1978)

NR 05 – CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes);

Artigo 163, 164 e 165 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas)

“A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanente- mente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.”

O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento

das CIPA.

(4)

ARTIGO 163 - Será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Aci- dentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas.

§ único - O Ministério do Trabalho regulamentará as atribuições, a composição e o funcionamento das CIPA.

ARTIGO 164 - Cada CIPA será composta de representantes da empresa e dos empregados, de acordo com os critérios que vierem a ser adotados na regulamentação de que trata o § único do artigo anterior.

§ 1º - Os representantes dos empregadores, titulares e suplentes, serão por eles de- signados.

§ 2º - Os representantes dos empregados, titulares e suplentes, serão eleitos em escrutínio secreto, do qual participem, independentemente de filiação sindical, exclusiva- mente os empregados interessados.

§ 3º O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de 1 ano, permitida uma reeleição.

§ 4º - O disposto no § anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante o seu mandato, tenha participado de menos da metade do número de reuniões da CIPA.

§ 5º - O empregador designará, anualmente, dentre os seus representantes, o Presi- dente da CIPA e os empregados elegerão, dentre eles, Vice-presidente.

ARTIGO 165 - Os titulares da representação dos empregados nas CIPA não poderão sofrer despedida arbitrária, entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo disciplinar técnico, econômico ou financeiro.

§ único - Ocorrendo a despedida, caberá ao empregador, em caso de reclamação à Justiça do Trabalho, comprovar a existência de qualquer dos motivos mencionados neste artigo, sob pena de ser condenado a reintegrar o empregado.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

Normas Regulamentadoras

Desde as primeiras recomendações realizadas pela OIT (Organização Internacional do Trabalho), ocorreram diversos eventos que vieram a enriquecer as condições de seguran- ça do trabalho no Brasil, dentre as quais podemos destacar alguns dos principais:

Instituição da FUNDACENTRO em 1966, vinculada ao Ministério do Trabalho com finalida- de de pesquisa e assistência às empresas, de modo a formar condições de prevenção no trabalho;

Formulação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com capítulo específico à Segu- rança e Medicina do Trabalho;

Criação pelo Ministério do Trabalho e Emprego das “Normas Regulamentadoras”, onde

veio a regulamentar os artigos contidos na CLT, através da Portaria 3.214/78.

(5)

5

Na publicação desta portaria em 1978, foi criado um total de 28 Normas Regulamentado- ras, sendo este total acrescido de novas NR ao longo dos anos, bem como atualização das existentes, cada qual abrangendo um assunto específico, seja na área da segurança ou da saúde no trabalho. Hoje são 36 NR.

Observe as Normas Regulamentadores existentes atualmente:

NR 01 – Disposições Gerais.

NR 02 – Inspeção Prévia.

NR 03 – Embargo ou Interdição.

NR 04 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT).

NR 05 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).

NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual. (EPI)

NR 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. (PCMSO) NR 08 – Segurança nas Edificações.

NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. (PPRA) NR 10 – Segurança nas Instalações e Serviços com Eletricidade.

NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.

NR 12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos.

NR 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão.

NR 14 – Fornos.

NR 15 – Atividades e Operações Insalubres.

NR 16 – Atividades e Operações Perigosas.

NR 17 – Ergonomia.

NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

NR 19 – Explosivos.

NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.

NR 21 – Trabalho a Céu Aberto.

NR 22 – Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração.

NR 23 – Proteção contra Incêndio.

NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.

NR 25 – Resíduos Industriais.

NR 26 – Sinalização de Segurança.

NR 27 – Registro Profissional do Técnico de Segurança do trabalho (Revogada).

NR 28 – Fiscalização e Penalidades.

NR 29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário.

NR 30 – Segurança e saúde no trabalho Aquaviário.

NR 31 – Segurança e saúde no trabalho na agricultura, aquicultura e exploração florestal.

NR 32 – Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde.

NR 33 – Segurança e Saúde no trabalho em espaços Confinados.

NR 34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval.

NR 35 – Trabalho em Altura.

NR 36 – Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados.

NR

(6)

CONCEITOS DA CIPA - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES.

ORGANIZAÇÃO DA CIPA

COMISSÃO- Grupo de pessoas encarregadas de tratar de um determinado assunto de ma- neira conjunta.

INTERNA- Significa que o seu campo de atuação será restrito à própria empresa.

PREVENÇÃO- É a meta principal da comis- são. Significa conseguir identificar qualquer evento indesejado antes de sua ocorrência, de maneira a conseguir evitar seu aconteci- mento ou minimizar seu potencial.

ACIDENTES- Qualquer ocorrência imprevista ou não, que possua potencial de causar da- nos ou prejuízos à propriedade ou à pessoas.

A CIPA é composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR 5.

Quando o estabelecimento não se enquadrar no Quadro I, a empresa designará um res- ponsável pelo cumprimento dos objetivos desta NR, podendo ser adotados mecanismos de participação dos empregados, através de negociação coletiva;

O mandato dos membros eleitos da CIPA terá a duração de um ano, permitida uma reeleição;

Serão garantidas aos membros da CIPA condições que não descaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada a transferência para ou- tro estabelecimento sem seu consentimento;

Os membros da CIPA, eleitos e designados serão em- possados no primeiro dia útil após o término do man- dato anterior.

COMISSÃO INTERNA DE

CIPA

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

(7)

7 Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o

mapa de riscos;

Elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventi- va na solução de problemas de segurança e saúde no tra- balho;

Participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem como da ava- liação das prioridades de ação nos locais de trabalho;

Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação de situa-

ções que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores;

Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;

Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho;

Participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à se- gurança e saúde dos colaboradores;

Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou se- tor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores;

Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros progra- mas relacionados à segurança e saúde no trabalho;

Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláu- sulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho;

Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador, da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados;

Requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interfe- rido na segurança e saúde dos trabalhadores;

Requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;

Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, a SIPAT (Semana Interna de Preven- ção de Acidentes do Trabalho);

Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS.

ATRIBUIÇÕES

(8)

Cuidar para que a CIPA disponha de condições necessárias para o desenvolvimento de seus trabalhos;

Coordenar e supervisionar as atividades da CIPA, zelando para que os objetivos propostos sejam alcançados;

Delegar atribuições aos membros da CIPA;

Promover o relacionamento da CIPA com o SESMT, quando houver;

Divulgar as decisões da CIPA a todos os trabalhadores do estabelecimento;

Encaminhar os pedidos de reconsideração das decisões da CIPA;

Constituir a comissão eleitoral.

ATRIBUIÇÕES DO EMPREGADO ATRIBUIÇÕES DO EMPREGADOR

ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA CIPA

ATRIBUIÇÕES DO VICE-PRESIDENTE

ATRIBUIÇÕES EM CONJUNTO

Participar da eleição de seus representantes;

Colaborar com a gestão da CIPA;

Indicar à CIPA, ao SESMT e ao empregador situações de riscos e apresentar sugestões para melhoria das Condições de trabalho;

Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à prevenção de acidentes e doenças Decorrentes do trabalho.

Convocar os membros para as reuniões da CIPA;

Coordenar as reuniões da CIPA, encaminhando ao empregador e ao SESMT, quando hou- ver, as decisões da comissão;

Manter o empregador informado sobre os trabalhos da CIPA;

Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;

Delegar atribuições ao Vice-Presidente;

Executar atribuições que lhe forem delegadas;

Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nos seus afastamentos tem- porários;

Proporcionar aos membros da CIPA os meios necessários ao desempenho de suas atri-

buições, garantindo tempo suficiente para a realização das tarefas constantes do plano

de trabalho.

(9)

9

FUNCIONAMENTO

NOÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DA CIPA

A CIPA, de forma geral, possui extrema importância nas operações de tra- balho das empresas, pois atua, principalmente, na prevenção dos acidentes e doenças profissionais. Porém, para que as medidas preventivas sejam ado- tadas de maneira correta, alguns conhecimentos na área de segurança do trabalho se fazem essenciais.

A CIPA terá reuniões ordinárias mensais de acordo com o calendário pré-estabelecido e poderão ser realizadas reuniões extraordinárias em situações especificas.

Devem ser coordenadas pelo Presidente, ou seja, abertas, conduzidas e encerradas por esta e na ausência desde, a abertura e enceramento será feita pelo Vice-Presidente;

Deverá ser respeitado calendário pré estabelecido;

Tratar exclusivamente assuntos da CIPA;

Realizada em horário normal de trabalho, descrito no calendário;

Execução do plano de trabalho;

Utilização adequada do tempo.

Serão realizadas durante o expediente normal da empresa e em local apropriado;

Terão atas assinadas pelos presentes com encaminhamento de cópias para todos os membros;

Na ausência de titulares nas reuniões será convocado, inicialmente o 1º suplente, em se- guida o 2º suplente e assim por diante;

O membro titular perderá o mandato, sendo substituído pela suplente, quando faltar mais quatro reuniões ordinárias sem justificativas.

As reuniões extraordinárias ocorrerão em situações especificas:

Quando houver denúncia de situação de risco grave e iminente que determine aplicação de medidas corretivas de emergência;

Ocorrer acidente do trabalho grave ou fatal;

Houver solicitação expressa de uma das representações.

Cargo fundamental para o bom desenvolvimento da CIPA;

Preparar as correspondências; e outras que lhe forem conferidas;

Acompanhar as reuniões da CIPA e redigir as atas que devem ser clara em relação ao que foi discutido. Apresentando-as para aprovação e assinatura dos membros presentes;

Elaborar relatórios estatísticos.

AS REUNIÕES

REUNIÕES ORDINÁRIAS

REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS

(10)

O QUE É SEGURANÇA DO TRABALHO?

A Segurança do trabalho é caracterizada por um conjunto de medidas adotadas com o objetivo de diminuir ou eliminar todos os riscos, controlando os agentes ambientais, para que dessa forma, os acidentes no ambiente de trabalho e as doenças decorrentes do mesmo não aconteçam.

INCIDENTE: Ocorrência que poderia ocasionar um Acidente – Quase Acidente.

Ocorrência que causa somente danos ao patrimônio da empresa, sem ocorrência de le- são ao funcionário.

CONCEITO LEGAL DE ACIDENTE DO TRABALHO - LEI 8213/93 MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

“Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, com o segurado empregado, trabalhador avulso, médico residente, bem como com o se- gurado especial, no exercício de suas atividades, provocando lesão corporal ou pertur- bação funcional que cause a morte, a perda ou redução, temporária ou permanente, da capacidade para o trabalho.”

CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES DO TRABALHO

Acidente Típico: É aquele que ocorre no local onde o trabalhador desenvolve suas ativi- dades (Posto de Trabalho ou próximo dele, em atividades inerentes).

Acidente sem perda de tempo ou sem afastamento: Acidente cuja lesão não impede o acidentado de retornar ao trabalho no dia seguinte ao da ocorrência.

Acidente com perda de tempo ou com afastamento: Acidente cuja lesão impede o acidentado de re- tornar ao trabalho no dia seguinte ao da ocorrência.

Acidente de Trajeto: É aquele ocorrido fora do local e horário de traba- lho, desde que na execução de ordem ou na realização de serviço sob autoridade da empresa. Ou ainda, no percurso da residência para o trabalho, ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção

e que não haja interrupção ou alteração por motivo alheio ao trabalho.

Causas dos acidentes de trabalho

Desvios: Desobediência a um Procedimento Seguro ou Nor- ma de Segurança, normalmente aceito por todos.

Condição Insegura: São as condições do ambiente de traba-

lho que não contribui para a segurança do trabalhador.

(11)

11

MAPA DE RISCO

AGENTES AMBIENTAIS

O mapa de risco nada mais é do que uma representação gráfica dos riscos ambientais.

Assim como sua definição nos permite deduzir, este mapa serve para orientar os traba- lhadores de determinado ambiente sobre os riscos que estão presentes no seu local de trabalho, ou seja, nos permite especificar o risco e sua intensidade de acordo com cada compartimento da edificação, a qual comporta os trabalhadores.

Uma das atribuições à CIPA é identificar os riscos do ambiente de trabalho, o conhecimen- to dos agentes ambientais é extremamente necessário. Estes agentes estão presentes nos locais de trabalho e são capazes de afetar os trabalhadores a curto, médio ou longo prazo, causando danos decorrentes das doenças que podem ser equiparadas à determi- nada função desempenhada pelo trabalhador ou dos acidentes que causam lesões ime- diatas.

Segundo a NR-09 “Consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológi- cos, ergonômicos e mecânicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.”

Riscos físicos: Decorrentes de processos e equipamentos produtivos e podem ser: vibrações, ruído, umidade, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, frio, calor, pressões anormais.

Riscos químicos: Decorrentes da manipulação e processamento de ma- tériasprimas. São caracterizados por: névoas, poeiras, fumos, gases, neblinas, vapores e produtos químicos em geral.

Riscos biológicos: São caracterizados por microrganismos como bactérias, fungos, protozoários, vírus, vermes, parasitas, insetos.

Riscos ergonômicos: Caracterizados pela repetitividade de ativida- des; trabalho em turnos; exigência de postura; levantamento, manu- seio e transporte de peso; esforço físico e etc.

Riscos mecânicos: Também conhecidos como “riscos de acidentes”, são

caracterizados pela iluminação inadequada, arranjo físico inadequado,

falta de proteção em máquinas e equipamentos, presença de animais pe-

çonhentos no ambiente de trabalho, entre outras.

(12)

É importante ressaltar que cada um destes riscos trás uma consequência para os traba- lhadores expostos aos mesmos e caso não haja a prevenção e o controle e/ou elimina- ção dos riscos, os danos podem desencadear uma série de acidentes no trabalho.

Na elaboração do mapa de risco, a CIPA deve saber que cada agente é representado por uma cor diferenciada. As cores se dispõem da seguinte maneira:

Além das cores, o mapa de risco também indica a intensidade do agente. Isso é represen- tado através do tamanho de cada esfera, assim como demonstra a ilustração abaixo:

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes precisará seguir alguns passos para a elaboração do mapa de riscos.

Ter em mãos a planta da empresa/layout do ambiente de trabalho;

Identificar os riscos ambientais de cada parte da edificação;

Especificar no mapa o risco de acordo com sua intensidade e cor adequada;

Recomendar medidas de controle;

VERDE: Risco físico;

VERMELHO: Risco Químico;

MARROM: Risco Biológico;

AMARELO: Risco Ergonômico;

AZUL: Risco Mecânico.

Risco LEVE

Risco MODERADO

Risco ELEVADO

(13)

13

Grande Intensidade do Risco

Tipos de Risco Médio

Pequeno

Físico Químico Biológico Ergonômico de Acidente Bancada,gás

Pia

Pia

Capelas Entrada

Escritório Escritório

Escritório

Destilação água Sala cultura

de células Sala PCR Incubadora

Sala de estração de DNA

Sala de estração de RNA

Sala de eletroforense e fotodocumentação

M A PA D E R IS CO

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)

Considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI), todo material de uso individual, com o objetivo de proteger a integridade física do trabalhador, sendo obrigação da em- presa fornecer o EPI, de acordo com a NR-06 do Ministério do Trabalho.

O EPI deve ser considerado como:

Medida de proteção, quando os outros meios de ordem geral não forem aplicáveis;

Medida de proteção, para trabalhos condições eventuais, em que o tempo de exposição é geralmente curto.

Sala de extração de DNA

Sala de extração de RNA

Sala de PCR

(14)

De qualquer forma, o uso do EPI deve ser limitado, procurando-se primeiramente eliminar ou diminuir o risco, diante a adoção de outras medidas de ordem geral: assim, deve-se pensar em impedir a dispersão de uma poeira tóxica para a atmosfera por meio de um sistema de ventilação local exaustora, por exemplo, em lugar de recomendar o uso de um protetor respiratório.

Importância do uso correto desses equipamentos;

Limpeza dos EPI sob-responsabilidade do trabalhador;

Necessidade de reportar à CIPA, ou superior imediato, quaisquer defeitos ou duvidas quanto à utilização dos equipamentos;

O treinamento pode ser ministrado pelos membros da CIPA, da empresa, por profissional habilitado na área de segurança e saúde do trabalho ou pelos fornecedores das máquinas e equipamentos e de EPI, devendo incluir, no mínimo, os seguintes tópicos:

Conhecimentos básicos sobre a operação, capacidade e as limitações das máquinas e equipamentos, EPC e EPI;

Natureza e extensão dos riscos a que os trabalhadores estão expostos.

Leis que obrigam a empresa fornecer aos empregados os Equipamentos Proteção Indivi- dual:

- Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) Art. 166;

- Norma Regulamentadora 06

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco em perfeito estado de conservação e funcionamento.

ORIENTAÇÕES PARA O USO DE EPC E EPI

EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO

(15)

15 Cabe ao empregador quanto ao EPI:

Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;

Exigir seu uso;

Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;

Substituir imediatamente quando danificado ou extraviado;

Comunicar ao MTE qualquer irregularidade;

Registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas, ou sistema eletrônico.

Cabe ao empregado quanto ao EPI:

Usar , utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

Responsabilizar-se pela guarda e conservação;

Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso;

Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

PROTEÇÃO PARA CABEÇA

PROTEÇÃO PARA OLHOS E FACE

Os EPI’s precisam proteger o crânio e a nuca das lesões que po- dem ser ocasionadas por impactos de materiais, choques elétri- cos, fontes de calor, entre outros.

Capacete: Protege contra impactos sobre o crânio, choque elé- trico, Fontes de calor.

Capuz ou touca: Peça integrante de jalecos ou macacões. Subs- tituem o boné árabe na proteção do couro cabeludo e pescoço.

Protetor facial: Proteção dos olhos e da face contra:

- Impactos de partículas vo- lantes;

- Respingos de produtos químicos;

- Radiação infravermelha;

- Luminosidade intensa.

Mascara de solda: Proteção dos olhos e face contra:

- Impactos de partículas vo- lantes;

- Radiação ultra-violeta;

- Radiação infra-vermelha;

- Luminosidade intensa.

Óculos: Proteção dos olhos contra: -Impactos de partícu- las volantes;

- Luminosidade intensa;

- Radiação ultravioleta;

- Radiação infravermelha;

- Respingos de produtos químicos.

(16)

PROTEÇÃO AUDITIVA

PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

PROTEÇÃO PARA MEMBROS SUPERIORES

PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES

Os EPI’s utilizados nos membros superiores visam proteger contra a ação de objetos cor- tantes, abrasivos, corrosivos, alergênicos, além de produtos graxos e derivados de petróleo.

Calçado de segurança: Proteção contra:

• Impactos de quedas de objetos so- bre os artelhos;

• Contra choques elétricos; Agentes térmicos;

• Agentes cortantes e escoriantes;

• Proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de operações com uso de água;

Perneira de segurança: Proteção da perna contra:

• Agentes abrasivos e escoriantes;

• Agentes Térmicos;

• Respingos de produtos químicos;

• Cortantes ou perfurantes;

• Contra umidade proveniente de ope- rações com uso de água.

Meia de segurança: Proteção dos pés contra baixas temperaturas.

Protetor auditivo: Circum-auricular, inserção, semi-auricular

Proteção do sistema auditivo contra níveis de pressão sonora superiores ao es- tabelecido.

Respirador de adução de ar: Tipo linha de ar comprimido para proteção das vias respiratórias em atmosferas com concentração Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde e em ambientes confinados;

Respirador de fuga: Proteção das vias respiratórias contra agentes quími- cos em condições de escape de atmosferas Imediatamente Perigosa à Vida e à Saúde ou com concentração de oxigênio menor que 19,5 % em volume.

Luva: Um dos equipamen- tos de proteção mais im- portantes, pois protege as partes do corpo com maior risco de exposição: as mãos.

Creme protetor: Indicado para hidratação e barreira química contra agentes agressivos.

Braçadeira de segurança:

Proteção do antebraço contra agentes cortantes

.

Dedeira de segurança:

Proteção dos dedos con- tra agentes abrasivos e escoriantes.

Máscara facial ou semi-facial: Protege filtrando contra particulas e quími- cos, não fornece ar puro.

CREME

(17)

17 PROTEÇÃO PARA TRONCO PROTEÇÃO PARA CORPO INTEIRO

Obs.: Cada EPI contém uma identificação e um Certificado de Aprovação. Este CA, nada mais é do que um código que deve estar presente em todo e qualquer EPI, o qual é regis- trado no Ministério do Trabalho e Emprego e funciona como parâmetro de avaliação da integridade dos equipamentos de segurança, com validade determinada pelo RAC - Requi- sitos de Avalição de Conformidade; (INMETRO) 2013

Como citado anteriormente, os riscos ambientais podem causar danos ao trabalhador, o que pode ser definido como uma das consequências pela exposição a estes riscos. Po- rém cada um deles produz um efeito diferente sobre o corpo humano, o que explica as divergentes doenças ocupacionais existentes. Abaixo estão especificadas algumas destas doenças de acordo com cada risco ambiental:

Risco Físico

I. Os Ruídos podem causar a perda parcial ou total da audição dependendo unicamente do tempo de exposição. Essa perda pode acontecer gradualmente ou de modo imediato, em casos mais graves.

As vibrações podem desencadear perturbações musculares e perda da sensibilidade das extremidades.

II. A exposição a radiações, tanto ionizante como não ionizante é extremamente prejudi- cial à saúde, levando em consideração que as doenças mais graves estão equiparadas a um prazo maior do que as simples lesões se apresentam.

Capas e aventais: Vestimentas de segurança que ofereçem pro- teção ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, quími- ca, radioativa e meteorológica e umidade proveniente de opera- ções com uso de água.

Macacão de segurança: Prote- ção do tronco e membros supe- riores e inferiores contra: cha- mas, agentes térmicos, respingos de produtos químicos e contra umidade proveniente de opera- ções com uso de agua.

DOENÇAS DO TRABALHO DECORRENTES DE EXPOSIÇÃO

AOS RISCOS AMBIENTAIS

(18)

Risco Químico

I. Os agentes químicos de uma forma geral, também podem agravar a integridade física de um trabalhador, provocando desde intoxicações não tão graves e dermatites até tumores e consequentemente a morte.

Risco Biológico

I. Cada microrganismo apresenta um efeito diferente sobre o indivíduo que está exposto ao agente biológico e justamente por este motivo as doenças causadas por este tipo de risco são tão divergentes. No caso de exposição a este risco o trabalhador pode adquirir desde tuberculose e tétano, até febre amarela e febre tifoide.

Risco Ergonômico

I. Aqui estão inclusas as doenças decorrentes de um grande período de tempo ocasiona- das pela postura incorreta, esforço físico ou mental desnecessário, como por exemplo, LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e DORT (Distúrbio Osteomolecular Relacionado ao Tra- balho).

II. Algumas atividades exercidas de maneira errônea podem causar fadiga, cãibras e até mesmo distúrbios musculares.

III. Algumas das doenças decorrentes dos motivos citados no tópico “I” são: Bursite, Ten- dinite, Tenossinovite e etc.

Risco Mecânico

I. Os agentes deste risco afetam o trabalhador de forma, geralmente, inesperada, ocasio- nando lesões imediatas, causando danos como lacerações, amputações, esmagamentos, queimaduras e etc.

Definição de HIGIENE DO TRABALHO: “É a ciência e a arte dedicada a prevenção, reconhe- cimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou originados dos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar das pessoas no trabalho, enquanto con- sidera os possíveis impactos sobre o meio ambiente geral”

FASES DA HIGIENE DO TRABALHO:

ANTECIPAÇÃO (Fase de prevenção de riscos) RECONHECIMENTO (Identificação dos riscos)

AVALIAÇÃO (Constatação da presença do agente com quantificação) COMPARAÇÃO COM O LIMITE DE TOLERÂNCIA

CONTROLE (Medidas a serem adotadas após a comparação)

OBJETIVOS: Eliminar ou reduzir os agentes agressivos de natureza química, física ou bioló- gica encontrados no ambiente de trabalho, capazes de acarretar doenças profissionais ou qualquer outro prejuízo a saúde do trabalhador.

NOÇÕES SOBRE HIGIENE DO TRABALHO

(19)

19 CONSEQUÊNCIAS DA EXPOSIÇÃO AOS AGENTES AGRESSIVOS:

Enfermidade profissional; fadiga; acidentes de trabalho; envelhecimento; desgaste prema- turo e insatisfação.

Os agentes ambientais que a higiene ocupacional tradicionalmente considera são os cha- mados agentes físicos, químicos e biológicos. A prevenção da doença deve ser entendida no sentido de prevenção da exposição do trabalhador às condições nocivas determinadas pela presença ou falta de controle dos agentes ambientais.

Cabe a VOCÊ trabalhador que compõe a CIPA de determinada empresa: iden- tificar, juntamente ao técnico de segurança do trabalho, onde houver, todos os riscos que existem no ambiente de realização de atividades e também quais as consequências que estes riscos podem causar. Ou seja, os cipeiros devem estabelecer uma relação entre: a atividade que realizam; o ambiente em que a praticam e de todos os riscos que surgem em decorrência de tudo isso. Desta maneira será possível concluir com facilidade quais serão as con- sequências que estes riscos oferecerão, caso os mesmos se exponham aos agentes provenientes do ambiente de trabalho, e também quais os métodos de prevenção e medidas de controle devem ser priorizados.

Uma das principais funções da CIPA é prevenir acidentes. Porém, quando eles ocorrem, cabe a CIPA estudar as causas, circunstâncias e consequências do acidente, ou participar de seu estudo.

A isso chamamos de Investigação de Acidentes, que tem por objetivo descobrir as causas de um acidente, estudá-las e propor medidas que eliminem ou neutralizem essas causas evitando assim acidentes da mesma natureza.

Ela deve ser livre da implicação disciplinar. Não vai ajudar apenas criticar a falha do traba- lhador, mas sim, os motivos que levara a existência desta falha.

PASSOS BÁSICOS A SEREM SEGUIDOS EM UMA INVESTIGAÇÃO Coleta de dados

Possibilita a identificação da área, atividade, máquina, material, pessoas envolvidas e cir- cunstâncias de ocorrência;

Registro

Os dados devem ser registrados em formulários próprios para facilitar seu acompanhamento;

AMBIENTE, CONDIÇÕES DE TRABALHO E RISCOS RELACIONADOS AO TRABALHO

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE

(20)

O acidente é sempre um acontecimento complexo que coloca em jogo grande número de fatores independentes. Pode ser considerado como o final de uma série de antecedentes em determi- nado sistema.

Pela complexidade das situações de trabalho, foi necessário elaborar um método de análise de acidentes que responda e seja objetivo de modo permitir identificar fatores de risco comuns a diferentes situações de trabalho, visando sua eliminação.

O princípio do método de Árvore de Causas não se resume a um questionário, mas define um pro- cesso de investigação consiste em montar um quadro de acontecimentos a partir do acidente.

Análise dos Fatos

Compreende o exame do ocorrido e a ponderação dos efeitos sobre os indivíduos, o grupo e a produção, assim como participação dos envolvidos sobre as circunstâncias geradoras;

Proposição de Medidas

Com base na análise dos fatores envolvidos, medidas devem ser propostas com o objetivo de sanar as causas, evitando que o fato se repita;

Verificação dos Resultados

Acompanhar a aplicação de medidas, verificando os resultados obtidos.

ANÁLISE POR ÁRVORE DE CAUSAS

1 ° 6 °

3 °

8 °

2 ° 7 °

5 ° 10 °

A coleta de dados deve ser efe- tuada imediatamente após a ocor- rência do acidente seguindo-se o critério de acontecimentos

Deve-se coletar somente os fatos concretos e objetivos, evitando-se interpretações e julgamentos de va- lores ou conclusões precipitadas.

A coleta deverá ser a mais breve pos- sível, de preferência logo após a ocor- rência, quando as pessoas envolvidas não se esquecem e desabafam infor- mações mais concretas e sem pressão;

Desta forma reuniremos o maior nu- mero de informações possível e apli- caremos o Método Árvore de Causas.

As informações deverão ser colhidas no próprio local onde aconteceu o aciden- te, pois as evidências importantes ainda estão no mesmo lugar. Deve-se, porém evitar situações constrangedoras;

Você irá analisar o acidente que ocorreu em sua consequência,

Reunir pessoas importantes como testemunhas, como por exemplo técnicos especializados conhece- dores do assunto (máquinas, ope- rações, profissões, etc) que pos- sam fornecer o máximo de dados;

Pergunta-se: Porquê? de forma con- tinua até que não tenha mais respos- tas, logo você não terá mais resposta do porquê e quando isso acontecer você terá a(s) causa(s) do acidente e questionará junto aos outros mem- bros da CIPA: Se este foi o motivo o que poderia ser feito para que não ocorra o mesmo acidente?

Registrar e preservar todas as in- formações possíveis para futuras consultas

Desafie as causas e caso seja neces- sário realizaar alguma aquisição redija um relatório com detalhes da investi- gação e seus respectivos orçamentos.

(21)

21

COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO

1.Emitente

2.Tipo de CAT

COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO - CAT

(LER ATENTAMENTE AS ORIENTAÇÕES ENTES DO PREENCHIMENTO) / /

3 - Razão Social/Nome 4 - Tipo 1-CGC 2-CEI 3-CPF 4-NIT 5 - CNAE

6 - Endereço Rua/Av/No/comp. Bairro CEP 7-Município 8 - UF 9 - Telefone

10 - Nome 11 - Nome da mãe

13 - Sexo 14 - Estado civil 15-CTPS/SérieData de emissão 16-UF

1- Masc 2 - Fem 1-Solt. 2-Casado 3-Viúvo 4-Sep. Jud. 5. Outro 6 -IGN

17 - Carteira de identidade Data da emissão Orgão Exp. 18-UF 19-PIS/PASEP 20-Remuneração Mensal

21-Endereço Rua/Av/No/comp. Bairro CEP 22-Município 23 - UF 24 - Telefone

25-Nome da ocupação 26 - CBO

30-Data do acidente 31-Hora do acidente 32- Após quantas horas de Trabalho? Houve afastamento? 34-Último dia de Trab.

1-Sim 2- Não

35-Local do Acidente 36-CGC 37-Município do local do Acidente 38-UF 39-Especif. do local do acidente

40-Parte(s) do corpo atingida(s) 41-Agente causador

42-Descrição da situação do acidente ou doença 43-Houve registro policial?

1-Sim 2-Não 44 -Houve morte?

1-Sim 2-Não

46 - Endereço Rua/Av/No/comp. Bairro CEP 47-Município 48 - UF Telefone

50- Endereço Rua/Av/No/comp. Bairro CEP 51-Município 52 - UF Telefone

54 - Data 55 - Hora

56-Houve internação?

61 - CID - 10

63 - Recebida 64 - Código de unidade 65 - Número de acidente

Em / /

66 - É reconhecido o direito do segurado à habilitação 67 - Tipo

de benefício acidentário? 1-Típico 2-Doença nas sanções previstas nos Art. 171 e 299 do código penal.

1 - Sim 2 - Não 3 - Tajeto 2 - A comunicação de acidente do trabalho deverá ser feita até

68 - Matricula do servidor o 10 dia útil após o acidente, sob pena de multa.

3 - A comunicação do acidente do trabalho reger-se pelos Art.

134 do Dec. 2.172/97.

4- Os conceitos de acientes do trabalho e doença ocupacional estão definidos nos arts. 131 a 133 do Dec 2172/ 97

5 - A caracterização do acidente reger-se-à pelo art. 135 do Dec 2172/ 97.

Matrícula Assinatura do servidor

A COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE É OBRIGATÓRIA, MESMO NO CASO EM QUE NÃO HAJA AFASTAMENTO DO TRABALHO.

28-Aposentado?

1-Sim 2-Não 1-Urbana 2-Rural 1-Empregado 2-Trab. Avulso 3-Seg. Especial 8-Médico resd.

47 -Nome:

49-Nome EmpregadoAtendimentoTestemunhaAcidente ou DoeaAcidentado

1- Emitente 1 - Empregador

3 - Comunicação de óbito em

2 - Sindicato 3 -Médico 4 - Segurado ou dependente 5 - Autoridade

Pública 2 - Tipo de CAT

1 - Início

12-Data de Nasc.

2 - Reabertura

Diagnóstico com Lesão

62 - Observações

53 -Unidade de atendimento médico Local e data Assinatura do emitente

59 - Descrição e natureza da lesão

Notas:

Local e data Assinatura do emitente

tratamento 57 - Duração provavel do

1 - A inexatidão das declarações desta comunicação implicará 1- SIM 2- NÃO

1-SIM 2 - NÃO

S.40.0 15 dias

58 - Deverá o acidentado afastar-se do trabalho durante o tratamento ?

60 - Diagnóstico provável

27-Filiação à previdência Social

Não houve testemunhas do ocorrido.

29-Área

(22)

NOÇÕES SOBRE ERGONOMIA

O homem: Analisa-se desde as características físicas, fisiológicas, sociais e psicológicas, até influência de idade e sexo.

Máquinas Ambiente

Consequências do trabalho

Para aplicação dos conceitos da Ergonomia é necessário dividi-la em 3 áreas de atuação:

Ergonomia de Concepção:

Interfere amplamente no projeto do posto de trabalho, do instrumento, da máquina, do processo de produção, organização do trabalho e formação do pessoal.

Projeta o material antes para que ocorra o trabalho adequado do trabalhador/ operador.

Ergonomia de Correção:

Atua na modificação de itens do espaço de trabalho, tais como: Dimensões, iluminamento, ruído, formatos, etc.

Devido a sua abordagem tardia pode possuir muitas limitações, devido a custos com alte- rações de processos produtivos e retrabalhos.

Ergonomia de Conscientização:

Mesmo em locais com requisitos ergonômicos satisfatórios, a interação do ser humano é inevitável, logo a postura e movimentos adotados.

A CIPA deve estar atenta às orientações do Técnico de Segurança do Trabalho, onde hou- ver, em relação à postura que os funcionários devem aderir e aos cuidados com o mobiliá- rio e todos os aspectos avaliados em relação aos parâmetros analisados. Também deve ser foco de atuação preventiva e corretiva.

A ergonomia é a ciência que estuda a adaptação do trabalho ao ho- mem, ou seja, é o que torna o trabalho confortável e adequado de maneira com que não cause danos às características psicofisiológicas dos trabalhadores.

Esta ciência tem por objetivo proporcionar conforto, tanto mental, quanto fisicamente; humanizar o processo de trabalho e aumentar a produtividade de maneira segura o suficiente para garantir que não haverá acidentes do trabalho e/ou doenças ocupacionais.

Este assunto é tratado legalmente na NR-17, a qual especifica as obri- gatoriedades a ser seguidas em relação a cada ambiente de trabalho.

A ergonomia analisa alguns fatores para que o objetivo já citado seja realmente aplicado nas atividades exercidas pelos trabalhadores.

Estes fatores são fundamentais para que os parâmetros estabeleci- dos pela norma estejam coerentes com a realidade no processo de

desenvolvimento das atividades de cada trabalhador. Sendo assim, os fatores

que deverão ser analisados são:

(23)

23 Veja na sequência alguns exemplos de acordo com os princípios da Ergonomia.

Distância do Monitor

Posição Lombar

Torção de mão e punho

Alinhamento apropriado de mão e punho

45-70cm

Trabalho de precisão

Superfície para os braços soltos

Superfície para apoio dos ante-braços

Superfície para agarrar peças pesadas

Posto de trabalho - Posição em pé

Trabalho leve Trabalho pesado

100-110 95-105

90-95 85-90

75-90 70-85

cm Homens cm Mulheres

(24)

NOÇÕES SOBRE A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADIQUIRIDA (AIDS)

No Brasil esta doença é popularmente conhecida como AIDS, ou SIDA, sigla em português, é uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). De forma geral a SIDA ou AIDS, afeta o sistema imunológico do corpo humano, fazendo que perca a capaci- dade de defesa de algumas outras doenças.

Formas de Transmissão:

Sexual: Nas relações sexuais, tanto anais e vaginais quanto orais, que são realizadas sem o uso do preservativo, as secreções liberadas podem, com grande probabilidade, transmitir o vírus do VIH.

Contato com sangue infectado: Seringas, lâminas, agulhas e outros materiais cortantes e perfuro cortantes, se compartilhados, podem transmitir o vírus. Além de outros materiais mais simples, como escovas de dente, entre outros. Deve-se dar atenção especial à tatua- gens e piercings.

De mãe para filho: A transmissão neste caso pode ocorrer em etapas, ou seja, durante o período da gestação, no momento do parto ou ainda no período de amamentação

Sabendo destas formas de transmissão, é possível definir as formas de prevenção, que embora sejam simples, são extremamente eficazes.

Para evitar a transmissão do vírus HIV e, consequentemente, evitar a SIDA, deve-se evitar:

- Relações sexuais sem o uso de preservativo;

- Utilizar materiais cortantes e perfuro cortantes de modo compartilhado;

- Contato direto ou indireto com secreções e sangue contaminados.

OBS: É importante ressaltar que o vírus não é transmitido através de (o):

Ar, água e outros alimentos; talheres, louças, toalhas e qualquer outro material que não contenha esperma, secreções vaginais, leite materno ou sangue infec- tados, fezes, urina, vômito, suor, saliva e secreções nasais, desde que não estejam acompanhados de sangue.

(25)

25

REFERÊNCIAS

CLT – Consolidação das leis do trabalho (Lei-decreto n° 5.452, de 01/05/43, DOU de 09/05/43).

NETO, N. Waldhelm. Fogo. In: NETO, N. Waldhelm, autor. CIPA: NR 5 – Implementando e mantendo, Guia prático para elaboração e manutenção das ações de CIPA e seguran- ça e saúde no trabalho. Santa Cruz do Rio Pardo, SP: Editora Viena, 2013.

JESUS, J. Vicente. Segurança do Trabalho III. In: SAVAREGO, Simone; LIMA, E. R. de, Orgs. Tratado prático de segurança e saúde no trabalho. São Caetano do Sul, SP: Edi- tora Yendis, 2013.

BRASIL. Ministério de Estado do Trabalho. Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978.

Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho

BRASIL. Presidência da República. Lei nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 5 - Comissão Interna De Prevenção De Acidentes – CIPA

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 9 - Programa De Prevenção De Riscos Ambientais

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 6 - Equipamento De Proteção Indivi- dual – EPI

BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 17 - Ergonomia

(26)

Referências

Documentos relacionados

autoincriminação”, designadamente através da indicação de exemplos paradigmáticos. Sem prejuízo da relevância da matéria – traduzida, desde logo, no número e

Figura 1.8: Sistema Quorum sensing em bactéria Gram-positiva (caixas listradas) e em bactéria Gram-negativa (caixas pretas). A formação do biofilme tem um papel importante

Curvas de rarefação (Coleman) estimadas para amostragens de espécies de morcegos em três ambientes separadamente (A) e agrupados (B), no Parque Estadual da Ilha do Cardoso,

Este trabalho é resultado de uma pesquisa quantitativa sobre a audiência realizada em 1999 envolvendo professores e alunos do Núcleo de Pesquisa de Comunicação da Universidade

Nos tempos atuais, ao nos referirmos à profissão docente, ao ser professor, o que pensamos Uma profissão indesejada por muitos, social e economicamente desvalorizada Podemos dizer que

Contudo, para Cu e Zn na parte aérea das plantas e nos grãos, foram encontrados os maiores teores desses elementos, evidenciando que as aplicações de fertilizantes orgânicos e

Portanto, evidencia-se que conceitos, técnicas e ferramentas do Marketing Social (KOTLER; LEE, 2011) podem ser de grande utilidade para a produção de saberes e práticas em

O objetivo do trabalho é orientar a empresa e fornecer as medidas que podem diminuir ou eliminar os riscos ambientais, a fim de preservar a saúde e a integridade física