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Estamos aqui para ajudar o seu mundo

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Academic year: 2021

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Estamos aqui para ajudar o seu mundo

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Zurich - Companhia de Seguros Vida, S.A.

D. Considerações Gerais

1. Enquadramento macroéconomico 2. Actividade seguradora em Portugal E. Actividade da Companhia

1. Aspectos gerais 2. Análise de resultados 3. Garantias financeiras 4. Recursos humanos 5. Gestão de riscos 6. Perspectivas para 2009 7. Considerações finais F. Anexos

1. Mapas - Balanço activo e passivo 2. Mapas - Conta de ganhos e perdas

3. Mapa - Demonstração de variação do capital 4. Mapa - Anexos

5. Mapa - Transacções entre as partes relacionadas 4. Notas ao balanço e à conta de ganhos e perdas 5. Relatório e parecer do Conselho Fiscal

6. Certificação legal das contas

Relatório e Contas 08

| Índice

144 148

154 155 166 167 168 173 174

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184

188

189

267

268

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Zurich - Companhia de Seguros Vida S.A.

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Zurich - Companhia de Seguros Vida S.A.

D. Considerações Gerais

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

O ano de 2008 caracterizou-se pelo colapso do mercado subprime nos Estados Unidos que teve a sua origem na forte expansão do crédito concedido pelas instituições financeiras e no aumento insustentável dos preços no mercado imobiliário.

Após a falência do banco de investimento Lehman Brothers em Setembro de 2008, a envolvente macroeconómica global degradou-se de forma muito acentuada como consequência do congelamento do crédito, não obstante o esforço das autoridades monetárias.

Nos mercados de crédito assistiu-se a uma subida dos spreads, que levou os principais bancos centrais a intervirem nos mercados interbancários, cedendo,

de forma sistemática e muitas vezes concertada, liquidez às instituições financeiras, com o objectivo de contribuir para uma normalização dos mercados. Para além da cedência de liquidez, de uma maneira geral os bancos centrais desceram significativamente as suas taxas de intervenção. A gestão da política monetária assumiu um papel determinante na tentativa de atenuar os efeitos negativos da instabilidade dos mercados sobre a actividade económica.

Os índices bolsistas registaram, de uma forma geral, perdas muito acentuadas, em muitos casos perdas históricas. A generalidade das bolsas europeias registou perdas superiores a 40% durante o último ano, comportamento semelhante ao apresentado pelos principais índices norte-americanos. Destaca-se, pela

13º. Exercício

RELATÓRIO

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2008

Senhores Accionistas,

De acordo com as disposições legais e estatutárias, temos a honra de submeter à assembleia-geral, o nosso relatório e contas relativo ao exercício económico findo em 31 de Dezembro de 2008.

D. CONSIDERAÇÕES GERAIS

1. Enquadramento macroeconómico 1.1. Conjuntura internacional

Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

negativa, os índices das economias mais periféricas a nível europeu, como a Irlanda ou a Grécia, com perdas de cerca de 65%, que atingiram mínimos desde 1996 e 2003, respectivamente. A bolsa portuguesa registou igualmente perdas acentuadas, com a variação durante o ano de 2008 a atingir -51.29%.

Contrariando a tendência verificada até Junho, marcada por sucessivos máximos históricos, assistimos no segundo semestre a uma correcção fortíssima do preço das principais matérias-primas nos mercados internacionais. Destaca-se o preço do petróleo que, depois de se cotar em valores próximos de 150 dólares/

barril no final de Junho, desceu para níveis próximos de 40 dólares, reflectindo um maior pessimismo a nível económico.

No sector financeiro, em particular, criou-se um novo paradigma. Como resposta à falência de grandes instituições financeiras a nível mundial e à possibilidade de colapso de muitas outras, os governos de diferentes países tiveram necessidade de intervir directamente em algumas instituições financeiras, evitando a sua falência e dando garantias em relação às responsabilidades das mesmas perante terceiros.

Essas intervenções traduziram-se na tomada de participações no capital das instituições financeiras que foram intervencionadas, passando o Estado a controlar a totalidade ou a maioria do capital de muitas das instituições financeiras.

De uma forma geral os investidores mostraram uma grande preferência por activos de menor risco, com destaque para a dívida soberana dos países com melhor rating, servindo estes de valor refúgio numa conjuntura de grande instabilidade dos mercados financeiros.

Para além das consequências ao nível dos mercados financeiros, o aprofundar da instabilidade conduziu a uma revisão em baixa das expectativas de crescimento para as principais economias mundiais, tanto para o ano de 2008 como para 2009, que deverão registar taxas de crescimento abaixo do seu potencial.

De acordo com as últimas previsões do FMI, o crescimento do produto mundial diminuirá para 0,5%

em 2009, face a 5,2% em 2007 e 3,4% em 2008.

Verificar-se-á igualmente uma diminuição das taxas de crescimento económico nas economias emergentes e em desenvolvimento, de 6,3% em 2008 para 3,3%

em 2009. A América Latina deverá continuar a crescer, embora a taxas menores do que o verificado nos últimos anos, beneficiando de políticas adoptadas anteriormente que prepararam a região para melhor enfrentar choques externos adversos.

Associado ao abrandamento da economia real, verifica-

-se uma tendência para a desaceleração do

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| Considerações Gerais • Zurich Vida

crescimento de preços e o aumento das taxas de desemprego. De acordo com os dados da Organização Internacional de Trabalho, a taxa de desemprego global poderá aumentar para 6,1% a 7,1% em 2009 (de 5,7% em 2007).

A generalidade das economias foram e continuam a ser penalizadas pelo abrandamento da procura interna (consumo e investimento), reflectindo uma diminuição do rendimento disponível e a subida dos custos de crédito, mas também por via do menor dinamismo da procura externa (exportações), num cenário de abrandamento do ritmo de crescimento a nível global.

Durante o ano de 2008, o Conselho do Banco Central Europeu (BCE) reduziu três vezes consecutivas a taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento que no final do ano ficou nos 2,5%. No dia 15 de Janeiro reduziu novamente para 2.0%. As taxas de juro aplicáveis à facilidade permanente de cedência de liquidez e depósito passam a estar em 3.0% e 1.0% respectivamente, aumentando de novo para 200pb o corredor em torno da taxa das operações principais de refinanciamento que durante o ano de 2008 se tinham estreitado para 100pb. Segundo o Conselho, continua a observar- -se uma redução das pressões inflacionistas, em particular devido ao progressivo enfraquecimento da actividade económica, sendo de esperar que a inflação se mantenha em linha com a estabilidade de preços no horizonte relevante para a política monetária. A informação mais recente veio reforçar claramente a percepção de que a zona euro enfrenta uma significativa desaceleração da actividade económica, determinada pela intensificação e alargamento da crise financeira, e que a procura global na zona euro deverá manter-se fraca durante um largo período de tempo. Em simultâneo, verifica-se uma moderação do crescimento da moeda e do crédito, o que também está a contribuir para a diminuição dos riscos e pressões inflacionistas. De uma forma geral, o nível de incerteza mantém-se excepcionalmente elevado e o BCE permanece determinado a garantir a estabilidade de preços no médio prazo.

No mercado monetário do euro, as taxas de juro Euribor registaram no ano de 2008 uma trajectória de descida que se acentuou durante o mês de Dezembro.

Em 2008 o euro apreciou cerca de 3% em termos efectivos nominais o que reflectiu um comportamento distinto face às principais divisas internacionais com

Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

uma apreciação de quase 30% face à libra esterlina, parcialmente compensada pelas depreciações de 24%

em relação ao iene, de 10% face ao franco suíço e de 6% face ao dólar.

Em termos médios anuais a inflação na área do euro aumentou de 2.1% em 2007 para 3.3% em 2008, embora se tenha reduzido de forma acentuada a partir de Julho. Em 2008, a maioria das componentes do IHPC (índice harmonizado de preços no consumidor) registou um crescimento superior ao do ano anterior, com destaque para os bens energéticos (10.3% face a 2.6% em 2007) e para os alimentares transformados (6.1% após 2.8% em 2007). A variação média anual do IHPC, excluindo bens alimentares e energéticos, situou-se a um nível próximo do observado no ano anterior (1.8% a 1.9% em 2007).

O preço internacional do petróleo manteve em

Dezembro de 2008 a trajectória de descida dos meses

anteriores, tendo-se fixado em cerca de 40 dólares

no dia 31 de Dezembro de 2008 (28 euros). Neste

contexto, a Organização dos Países Exportadores de

Petróleo decidiu reduzir a oferta de petróleo em 4.2

milhões de barris por dia numa reunião extraordinária

realizada no dia 17 de Dezembro, muito embora a

decisão não tenha alterado a tendência de descida do

preço do brent. Em relação ao final de 2007, o preço

do barril de brent desceu cerca de 58% em dólares e

56% quando avaliado em euros.

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

1.2 Conjuntura nacional

Em 2008 a variação anual do PIB terá sido de 0,0%, enquanto que em 2007 foi de 1,9%. No 4º trimestre de 2008, a estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) para o PIB aponta para uma taxa de variação homóloga de -2,1%, menos 2,7p.p. que no trimestre anterior. A evolução negativa do PIB no 4º trimestre reflectiu sobretudo as acentuadas reduções do investimento e das exportações.

Relativamente ao consumo privado no 4º trimestre de 2008, as vendas de veículos ligeiros de passageiros, incluindo veículos todo-o-terreno, aumentaram 9.1%, em termos homólogos (0.9% no terceiro trimestre).

Esta aceleração deverá ter reflectido uma antecipação nas aquisições de veículos (traduzida num forte crescimento das vendas no mês de Dezembro) devido às alterações esperadas na tributação sobre veículos, com entrada em vigor a partir de Janeiro de 2009.

Relativamente à formação bruta de capital fixo (FBCF), no 4º trimestre de 2008 as vendas de veículos comerciais ligeiros caíram 10.2%, em termos homólogos, após um aumento de 6.6% no 3º trimestre e as vendas de veículos comerciais pesados diminuíram 23,4%, em termos homólogos, após uma queda de 3.5% no 3º trimestre. No mesmo período, as vendas de cimento das empresas nacionais para o mercado interno registaram uma queda de 14.6%, em termos homólogos (-3.4% no 3º trimestre de 2008).

Em Dezembro de 2008, a taxa de variação homóloga do IHPC caiu para 0,8% após ter aumentado de Janeiro (2,9%) até Setembro onde registou um máximo de 3,2%. A diminuição da inflação ficou a dever-se ao comportamento dos preços dos bens que reflectiu, principalmente, a evolução dos preços dos bens industriais. Esta foi determinada, em larga medida, pela redução significativa dos preços dos bens energéticos. A taxa anual média de variação do IHPC foi de 2,7% para o ano de 2008 ligeiramente superior à registada em 2007 (2,4%).

Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

3,4pp 1,2pp 0,1pp 2,0pp Procura Interna

Consumo Privado Consumo Público FBCF Procura Externa

PIB*

Exportações Importações

-1,4pp 1,9pp -3,3pp 1,9pp

2,4pp 1,4pp 0,1pp 0,9pp -1,5pp 1,4pp -2,9pp 0,9pp

1,6pp 0,7pp 0,0pp 0,9pp -0,9pp 0,6pp -1,5pp 0,7pp

1,1pp 1,5pp 0,0pp -0,3pp -0,5pp 0,3pp -0,8pp 0,6pp Contribuições para a variação homóloga do PIB*

4 T2007 1T2008 2T2008 3T2008

*Variação homóloga trimestral real ( Fonte: Banco de Portugal)

Valores em milhões de euros

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

A taxa de desemprego em 2008 foi de 7,6%, enquanto que em 2007 foi de 8,0%. No 4º trimestre de 2008 esta taxa fixou-se em 7,8%, o mesmo valor do trimestre homólogo, depois de nos quatro trimestres anteriores se ter situado abaixo dos valores dos respectivos períodos homólogos.

2. Actividade seguradora em Portugal 2.1. Produção de seguro directo

Os dados provisórios publicados pelo Instituto de Seguros de Portugal (ISP) para o ano de 2008 revelam que o volume de produção de seguro directo em Portugal ascendeu a 15.336 milhões de euros que representa um acréscimo de 11,5% relativamente ao verificado em 2007 e o equivalente a 9,2% do PIB português.

Este rácio em relação ao PIB, que exprime a penetração do seguro na economia, alcançou mesmo o seu maior nível de sempre, superando o nível médio da União Europeia, que em 2007 equivalia a 8,7%.

Tal com já acontecera em 2007, o crescimento do volume de negócios do sector segurador foi impulsionado pelo ramo Vida onde os plano poupança reforma (PPR) tiveram um peso significativo de cerca de 22%

no total desse ramo.

Relativamente aos ramos Não Vida, registou-se uma quebra justificada pelo decréscimo significativo verificado em acidentes de trabalho e no automóvel. Apesar da ligeira quebra verificada em 2008, os valores da produção apresentam-se muito semelhantes desde 2004, em linha com o reduzido crescimento da economia.

Valores em milhões de euros

6,250 4,217 10,467 144,128 Vida

Não Vida Total PIB*

Penetração 7,3%

9,136 4,296 13,432 149,124 9,0%

46,2%

1,9%

28,3%

11,012

9,2%

17,5%

-1,3%

11,5%

8,761 4,359 13,120 155,446 8,4%

-4,1%

1,5%

-2,3%

9,369 4,381 13,750 163,024 8,4%

6,9%

0,5%

4,8%

2004 2005 05/04 2006 06/05 2007 07/06 2008 08/07

*Valores a preço corrente

Fonte: ISP **Estimativa EUROSTAT

Fonte: ISP

Valores em milhões de euros

9,136

5,419 3,160 558 Seguro de vida

operações de capitalização Seguros ligados a fundos de investimento

Acidentes e doença Acidentes de trabalho

Total Vida

Não Vida

Doença Acidentes (outros) Incêndio e outros danos Automóvel

Marítimo e transportes Aéreo

4,296 8,761

4,680 3,366 715

4,359

-4,1%

-13,6%

6,5%

28,1%

1,5%

9,369

5,255 3,236 878

4,381

6,9%

12,3%

-3,9%

22,8%

0,5%

11,012

6,114 3,994 903

4,324

17,5%

16,3%

23,4%

2,9%

-1,3%

1,311 779 372 160 672

1,350 774 408 168 687

2,9%

-0,7%

9,7%

1,372 763 440 169 707

1,6%

-1,4%

7,8%

1,400 741 480 179 732

2,0%

-2,8%

8,9%

4,9% 0,6% 5,9%

2,2% 2,9% 3,5%

1,997 24 25 30

2,002 25 20 32

0,2%

4,3%

-18,5%

1,944 30 18 33

-2,9%

23,3%

-11,6%

7,0% 3,5%

1,810 31 17 32

-6,9%

2,9%

-6,3%

-3,9%

95 97 2,8% 108 11,2% 109 0,9%

141 145 2,3% 168 16,4% 194 15%

13,432 13,120 -2,3% 13,750 4,8% 15,336 11,5%

Produção de seguro directo em Portugal

2005 2006 06/05 2007 07/06 2008 08/07

Mercadorias transportadas Responsabilidade civil geral Diversos

Produção de seguro directo em Portugal

15,336 167,370**

4,324

Operações

de capitalização

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

Para efeitos comparativos e quota de mercado de produção de seguro directo do ramo Vida, recorre-se aos dados publicados pela Associação Portuguesa de Seguradoras. Nestes, não são incluídos algumas companhias, contudo esta amostra representa 99,4%

do mercado de produção de seguro directo em Portugal no ano 2008.

A Zurich Vida apresentou em 2008 um crescimento idêntico ao do mercado, pelo que manteve, relativamente a 2007, a sua quota de mercado no ramo Vida APS em 0,6%.

2.2 Principais alterações legislativas e regulamentares

Em relação ao último trimestre de 2007 e ao ano de 2008, destaque-se as seguintes iniciativas legislativas e regulamentares com relevância no sector dos seguros de vida e dos fundos de pensões:

• Decreto-Lei n.º 359/2007, de 2 de Novembro que ao alterar, pela primeira vez, o Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, procede à revisão global do regime jurídico de acesso e de exercício da actividade de mediação de seguros.

• Decreto-Lei n.º 357-A/2007, de 31 de Outubro (que, inter alia, transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2004/39/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril, relativa aos mercados de instrumentos financeiros, designada por “DMIF”) e a subsequente aprovação do Regulamento da CMVM n.º 8/2007 marcam a transferência de competências do Instituto de Seguros de Portugal para a Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários, quanto à supervisão e à regulação dos contratos de adesão individual a fundos de pensões abertos e dos contratos de seguro ligados a fundos de investimento (ICAE).

• Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de Abril que agrega num único instrumento o regime geral do contrato de seguro (embora contenha igualmente relevantes disposições de regime especial de algumas modalidades de contrato de seguro).

• Norma Regulamentar n.º 6/2008-R, tendo por objectivo o reforço dos mecanismos de informação aos tomadores de seguro ou aos segurados, consoante se trate de um seguro individual ou de grupo

contributivo. Aplicável aos contratos de seguro de vida individuais ou de grupo contributivo que incluam coberturas de risco de morte, de invalidez ou de desemprego associados a contratos de mútuo.

Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

• Lei n.º 25/2008, que veio estabelecer medidas de natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de vantagens de proveniência ilícita e ao financiamento do terrorismo, revogando a Lei n.º 11/2004, de 27 de Março.

• Foi aprovado em Conselho de Ministros, no dia 28 de Agosto, o Decreto-Lei que procede à décima primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 94-B/98 de 17 de Abril, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2005/68/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Novembro de 2005, relativa ao resseguro (directiva do resseguro), e reforçando a tutela dos direitos dos tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados na relação com as empresas de seguros.

• Norma Regulamentar n.º8/2008-R, que regula as condições de obtenção e elaboração dos dados actuariais e estatísticos utilizados pelas empresas de seguros e pelas sociedades gestoras de fundos de pensões na avaliação do risco para que os mesmos possam justificar diferenciações proporcionadas em razão do sexo nos prémios e prestações individuais de seguros e de fundos de pensões.

• Norma Regulamentar n.º 4/2007-R de 27 de

Abril, com as alterações introduzidas pela norma n.º

20/2007-R de 31 de Dezembro implementou um

novo plano de contas para as empresas de seguros

cuja aplicação era facultativa para as contas de

2007 e obrigatória para as contas de 2008. Esta

norma acolhe o regime estabelecido nas normas

internacionais de contabilidade (NIC), com excepção

da IFRS 4, relativamente à qual apenas são adoptados

os princípios de classificação do tipo de contratos

celebrados pelas empresas de seguros, continuando

a aplicar-se ao reconhecimento e mensuração dos

passivos resultantes dos contratos de seguro as

regras e os princípios estabelecidos na legislação e

regulamentação prudenciais em vigor.

(17)

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Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

Relatório e Contas 08

| Considerações Gerais • Zurich Vida

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Zurich - Companhia de Seguros Vida S.A.

E. Actividade da Companhia

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Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

A estratégia da Zurich Vida assenta numa clara segmentação de mercados visando uma avaliação global do Cliente que permite consolidar o seu posicionamento nos segmentos e alvos seleccionados, através de propostas de valor ajustadas (produto, serviço e preço) e orientadas para a concretização dos objectivos definidos. A centralização no Cliente significa para a Zurich Vida antecipar e compreender os seus Clientes, respondendo inteiramente às suas necessidades.

O negócio Vida é suportado por uma unidade específica (SVI) onde os recursos são orientados para a criação de soluções capazes de satisfazer as necessidades mais exigentes dos nossos Clientes. Por

essa razão, a Zurich Vida faz questão em acolher as preocupações, sugestões e críticas do Cliente. Só assim poderá evoluir enquanto Companhia, acompanhando as constantes mudanças da sociedade.

A Zurich Vida conta com mais de 800 pontos de contacto em Portugal, incluindo Agentes, Corretores e Delegações da Zurich em todo o país.

No final de 2008, o número de Colaboradores da Zurich Vida era de 63. Comparativamente com as companhias a operar em Portugal, revela um índice de produtividade elevado, quando medido pelo rácio de prémios por Colaborador.

E. ACTIVIDADE DA COMPANHIA

1. Aspectos gerais

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

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155

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

No exercício de 2008, e no seguimento do seu plano estratégico, foram ainda desenvolvidas várias acções, das quais se destacam:

• Contínuo aprofundamento da estratégia de negócio focalizada em alvos de mercado seleccionados.

• Expansão do novo front-end na aplicação informática à rede de vendas.

• Reforço das competências da nossa rede de Agentes Principais, tendo em conta o seu alinhamento com os requisitos da nova legislação.

• Reforço da unidade de Marketing estratégico.

• Continuação do estreitamento da relação com os Colaboradores, Agente e Corretores através dos eventos Acção e Mudança, Congresso do Agente Principal e Perspectivas Corretores.

• Reformulação e enriquecimento da página Internet www.zurichportugal.com

Os resultados apresentados neste relatório evidenciam o rigor posto na prossecução dos objectivos propostos e o êxito com que foram atingidos no exercício que agora termina.

2. Análise de resultados

A norma n.º 4/2007-R de 27 de Abril, com as

alterações introduzidas pela Norma nº20/2007-R de 31 de Dezembro introduziu um novo plano de contas para a actividade seguradora com aplicação obrigatória para o exercício de 2008.

Os resultados apresentados para 2008 confi guram a introdução do novo plano de contas e a análise dos comparativos para 2007 é feita com a reposição dos impactos que o novo plano teria tido no exercício de 2007.

O histórico de resultados anteriores a 2008, nos quadros que se seguem, são apresentados sem qualquer ajustamento, com excepção do ano de 2007 que, sempre que existam diferenças, é apresentado antes e após ajustamentos.

Colaboradores fortalecidos

Rentabilidade fi nanceira

Liderança de mercado

Valor da marca acrescido Diferenciação melhorada Retenção e

fi delidade de Cliente

Centralização no Cliente

Vantagens da centralização no Cliente

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Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

No exercício de 2008, e no seguimento do seu plano estratégico, foram ainda desenvolvidas

Contínuo aprofundamento da estratégia de negócio

Expansão do novo front-end na aplicação informática

Reforço das competências da nossa rede de Agentes Principais, tendo em conta o seu alinhamento com os

Continuação do estreitamento da relação com os Congresso do Agente

Reformulação e enriquecimento da página Internet

Os resultados apresentados neste relatório evidenciam

o rigor posto na prossecução dos objectivos propostos

e o êxito com que foram atingidos no exercício que

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Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

A Companhia apresentou em 2008 um resultado líquido após impostos no valor de 0,23M€, o que representa um decréscimo de 97% relativamente ao ano de 2007. Este forte decréscimo é consequência da desvalorização acentuada das acções que obrigou ao reconhecimento de imparidades com um impacto negativo no valor 9,38M€.

Valores em milhões de euros

66,47 0,00 -2,67 0,00 Prémios brutos emitidos

Prémios de resseguro cedido

Custos com sinistros líquidos de resseguro

Comissões de contratos de investimento Prémios líquidos adquiridos

Com. e part. nos resultados de resseguro cedido Custos e gastos de exploração Custos e gastos de exploração líquidos

Participação nos resultados líquidos de resseguro

Resultado de exploração técnica Rendimentos de investimentos

63,80

59,34 0,00 -2,53 0,00 56,81

-10,7%

-4,9%

-11,0%

59,34 0,08 -2,53 0,00 56,89

69,07 0,14 -2,6 7 -0,00 66,54

16,4%

69,4%

5,4%

17,0%

4,7%

0,00 -53,66 0,19 -7,35 -7,1 6

0,00 -67,51 0,15 -6,68 -6,53

25,8%

-21,4%

-9,2%

-8,9%

0,00 -67,51 0,15

-6,73 -

-6,6 5 -6,58

0,00 -69,31 0,34

2,7%

132%

3,9%

1,0%

-11,14 -79%

-4,23 -12,39 19,30

9,37 -5,39 -13,25 20,20

-184,1%

27%

7,0%

9,29 -5,39 -13,31 20,20 4,7%

1,98 -4,0 7 -11,51 20,28

-24%

-13,5%

0,4%

-9,6%

-0,48 1,44

-0,41 4

-0,41 -15,3%

-7,3% -20,5%

26,9%

-44,8%

1,83 0,00 -0,07

1,45 -9,38 -0,10

0,00 0,00

-0,03 -0,07 179,5%

20,24 21,06 4,0% 21,54 11,89

-748%

-0,11 -0,08 -32,1% -0,08 0,51

-89,1%

7,73 7,73 -0,1% 8,16 0,89

-63,2%

-1,9 8 -1,88 -5,3% -1,80 -0,6 6

-96,5%

5,75 5,85 6,36

2006 2007 07/06 2007* 2008 08/07

*Valores reajustados com novo PCES Gastos de investimentos

Ganhos líquidos em investimentos Perdas de imparidade

(líquidas reversão)

Resultado líquido do exercíci o Ganhos líquidos de activos e passivos financeiro s

Resultado de investimentos Outros rendimentos e gastos Resultados antes de impostos Imposto sobre o rendimento do exercício

-1,3

-9,3 0,37 Varº da provisão matemática líquida

de resseguro

5,75 5,85 1,7% 6,36 -96,5%

Varº da provisão para prémios não adquiridos

0,23 Varº da prova para prémio não

adquiridos parte do reseguro

- 6,99

(23)

157

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

Não obstante uma análise mais pormenorizada nos pontos que se seguem deste relatório, o resultado apurado de 0,23M€ evidencia:

A. Resultado de exploração técnica negativo de 11,51M€, o que representa uma melhoria de 1,80M€ relativamente ao ano transacto. Dada a natureza técnica dos contratos de seguro de vida com taxa garantida é normal um resultado negativo, uma vez que a variação das provisões matemáticas que incorporam essa garantia financeira é compensada pelo resultado dos investimentos do exercício. A variação relativamente ao ano anterior é explicada nas seguintes componentes:

A.1 Maior volume que se traduz em mais 9,65M€ de prémios líquidos adquiridos.

A variação da provisão para prémios não adquiridos (reconhecida na provisão matemática no plano de contas anterior relativa aos produtos de risco puro a prémios anuais renováveis) teve um ligeiro impacto positivo de 0,06M€. Por outro lado, os prémios de resseguro cedido aumentaram de 0,14M€ relativamente ao exercício anterior;

A.2 Aumento dos custos com sinistros líquidos de resseguro no valor de 1,80M€. Este aumento é devido ao elevado montante de vencimentos dos contratos de seguro que registam mais 7,08M€ do que o ano transacto. Por outro lado, o valor de resgates diminui 6,11M€ relativamente ao ano transacto. Contudo, o custo relativo aos vencimentos e resgates está compensado, para efeitos de resultado, na variação da provisão matemática. Os capitais por morte e invalidez e outros de risco aumentaram 2,18M€ mas foram compensados, para efeitos de resultado, pelo aumento da parte dos resseguradores nos custos com sinistros (1,80M€);

Relatório e Contas 08

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(24)

158

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

A.3 Aumento dos custos e gastos de exploração líquidos de resseguro no valor de 0,06M€. O aumento dos gastos brutos de resseguro foi de 0,26M€, devido essencialmente ao aumento das remunerações e incentivos comerciais que registaram um custo 0,31M€ (+22,8%) superior ao do ano transacto. O aumento das comissões de resseguro é devido à componente Profit Comission de um dos tratados de resseguro existentes não ter reunido as condições (de rentabilidade) para ser atribuída em 2007;

B. Resultado dos investimentos de 11,89M€, que representa um decréscimo de 10,05M€ relativamente ao ano transacto. Esta forte redução é explicada pelas perdas por imparidades em 2008 no valor de 9,38M€;

C. Impacto positivo de 0,51M€ relativo a outros rendimentos e gastos devido essencialmente à diminuição e anulação de provisões relativas a processos de empregados e agentes;

D. Imposto sobre o rendimento do exercício de 0,66M€, que representa um aumento na taxa efectiva de 25% para 75%. O aumento na taxa efectiva deve-se essencialmente ao facto de só se ter considerado 50% da menos valia fiscal relativa às imparidades para efeitos de cálculo do imposto diferido.

Relatório e Contas 08

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(25)

159

Relatório e Contas 08

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2.1. Prémios de contratos de seguros e de investimento

2.1.1 Prémios brutos

Os prémios brutos emitidos de seguro directo e de contratos de investimento, líquidos de estornos e anulações atingiram um total de 69,07M€ que representou um aumento de 9,67M€ (+16,3%) relativamente a 2007. Os produtos de capitalização não ligados (seguros com forte componente de investimento) registaram um aumento de 11,17M€.

Neste grupo de produtos estão incluídos os produtos do tipo Universal Life, referentes a carteiras que já não estão em comercialização desde 2003. Se expurgarmos o efeito destas carteiras em perca, os seguros de capitalização aumentam 12,8M€. Por outro lado, os produtos de risco, que têm a maior margem de rentabilidade, cresceram apenas 0,6% (+014M€

os temporários e -0,06M€ os capitais diferidos sem contra-seguro dos prémios).

Os prémios regulares anuais diminuíram 1,16M€, onde as carteiras descontinuadas contribuíram negativamente com 1,66M€. Todas as carteiras activas apresentaram um acréscimo de prémios regulares anuais mas não em volume suficiente para compensar a perca das carteiras descontinuadas. Os prémios anuais dos produtos de risco aumentaram 0,32M€, dos seguros de capitalização não ligados aumentaram

0,16M€ e dos PPR (não ligados) aumentaram 0,02M€.

Os prémios únicos ou extraordinários registaram um aumento substancial de 11,31M€ e os prémios regulares, um decréscimo de 1,63M€ em linha com a perca nos prémios regulares anuais.

Por segmento de Clientes registou-se, em 2008, um forte aumento na produção relativa a Clientes individuais (+14,4%) e um aumento ainda maior relativa a Clientes empresas (+26,6%).

71,61

66,47 0,78 13,27 Seguro directo

Contratos de seguros Rendas vitalícias Produtos de risco Prod. de cap. ( Ligados)

Resseguro Aceite PPR ( não ligados) Contrato de investimento

28,38 24,05 5,13 5,13 0,00 71,61

-17,0%

-10,7%

45,6%

-1,4 % -0,3 % -31%

-98,9%

-98,9%

-17,0%

69,07

69,07 1,11 13,17 39,62 15,17 0,00 0,00 0,00

69,07 16,3%

-98,4%

-9,0 % 39,2%

0,6%

-2,1%

16,4%

16,3%

-98,4%

Prémios brutos emitidos

2006 2007 07/06 2008 08/07

59,40

59,34 1,13 13,09 28,46 16,66 0,06 0,06 0,00 59,40 Total

Prod. de cap. (Ligados)

Valores em milhões de euros

61,38

56,25 0,00 7,37 Individual

Contratos de seguros

Contratos de seguros Rendas vitalícias

Rendas vitalícias Produtos de risco

Produtos de risco Contratos de investimento

PPR ( não ligados)

PPR ( não ligados) Empresas

Total

24,83 24,05 5,13 5,13

50,31

50,25 0,01 7,42 26,16 16,66 0,06 0,06

-18,0%

-10,7%

0,7%

5,3%

-30,7%

-99%

57,57

57,57 0,00 7,11 35,28 15,17 0,00 0,00 10,22

10,22 0,78 5,90 3,54 0,00 71,61

9,09

9,09 1,12 5,66 2,30 0,00 59,40

-11,1%

-11,1%

44,1%

-4,0 % -35,1%

-17,0%

11,51

11,51 1,11 6,06 4,34 0,00 69,07

14,4%

14,5%

-100%

-4,2 %

-9,0%

34,9%

-98%

26,6%

26,6%

-1%

6,9%

88,7%

16,3%

Prémios brutos emitidos de seguro directo

2006 2007 07/06 2008 08/07

Valores em milhões de euros

Prod. de cap. (ligados) Prod. de cap. ( não ligados)

Prod. de cap. ( não ligados)

Prod. de cap. (não ligados)

Prod. de cap. (ligados) 71,61

71,61

61,38

10,22

71,61

50,31

9,09

59,40

57,57

11,51

69,07 -18,0%

-11,1%

-17,0%

14,4%

26,6%

16,3%

0,00

59,40

59,40 0,00

-17,0%

-17,0%

16,3%

16,3%

69,07

69,07 0,00 Contratos de investimento

PPR (não ligados)

(26)

160

Relatório e Contas 08

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2.1.2. Prémios de resseguro

Os prémios de resseguro apresentam um aumento de 5,4% (+0,14M€) relativamente ao ano de 2007. Esta variação é essencialmente consequência do aumento dos prémios de resseguro nos produtos de risco (+10,9%).

Esta variação contrasta com o aumento de produção (+0,6%), apenas devido à alteração da estrutura de capitais (subscrição de apólices com capitais mais elevados), uma vez que a tarifa do resseguro se manteve relativamente ao ano transacto.

-2,67 0,00 -1,94 -0,73 Contratos de seguros

Rendas vitalícias Produtos de risco Prod. de cap. ( não Ligados ) PPR ( não ligados ) Contrato de investimento

0,00 0,00 0,00 -2,67

-4,9%

-3,6%

-8,6%

-4,9%

-2,67 0,00 -2,07 -0,60 0,00 0,00 0,00 -2,67

-9,8%

10,9%

5,4%

5,4%

Prémios de resseguro cedido

2006 2007 07/06 2008 08/07

-2,53 0,00 -1,87 -0,67 0,00 0,00 0,00 -2,53 Total

Prod. de cap. (Ligados)

Valores em milhões de euros

-2,67 -2,53 -4,9% -2,67 5,4%

Contratos de investimento

(27)

161

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2.2. Custos com sinistros 2.2.1. Custos brutos com sinistros

Os custos com sinistros brutos de resseguro aumentaram 5,1% relativamente a 2007, o que representa em valor mais 3,51M€. Os vencimentos aumentaram 7,08M€ e os resgates diminuíram 6,11M€. A diminuição acentuada,

comparativamente a 2007, no volume de resgates deve-se à transferência da carteira FINIPPR em 2007 para a seguradora criada pelo FINIBanco nesse ano, terminando, por essa razão, a parceria existente para distribuição de produtos PPR.

Os capitais por morte e invalidez aumentaram 1,41M€ e os outros (rendas de invalidez, exonerações e subsídio de hospitalização) aumentaram 0,78M€.

Estes aumentos são devidos a um incremento do número de sinistros ocorridos conjuntamente com alguns sinistros de elevado capital que se encontravam ressegurados. Assim, o efeito líquido é francamente menor (4%) que o efeito bruto (38%) no conjunto destas duas rubricas.

2.2.2. Parte dos resseguradores nos custos com sinistros

A parte dos resseguradores nos custos com sinistros foi consideravelmente maior do que no ano transacto pelos mesmos motivos que os referenciados para o aumento do custo com sinistros brutos de capital.

Valores em milhões de euros

-18,51 -4,77 -0,79 -28,95 -2,89

-4,4%

-54,1%

26,4%

204,3%

-26,01 -5,41 -0,86 -35,53 -0,32

40,5%

13,4%

7,8%

22,7%

-89,1%

-26,01 -5,41 -0,86 -35,53 -0,32

-33,09 -6,82 -1,04 -29,42 -1,09

27,2%

26,0%

22,0%

-17,2%

245,4%

-0,44 -56,36

39,6%

8,2%

-0,30 -68,42

-32,9%

21,4%

-0,30 -68,43

-0,47 -71,94

56,6%

5,1%

Custos com sinistros

2006 06/05 2007 07/06 2007* 2008 08/07

*Valores reajustados com novo PCES Vencimentos

Cap. por morte ou inv.

Rendas Resgates

Custos imputados Outras

Total

2,70 0,00 0,69 2,01 Contratos de seguro

Rendas vitalícias Produtos de risco

Total

0,00 0,00 0,00 2,70

0,91 0,00 0,85 0,07 0,00 0,00 0,00 0,91

-66,2%

22,3%

-66%

2,63 0,00 2,01 0,62 0,00 0,00 0,00 2,63

187,8%

137,2%

833,3%

188%

Parte dos ressegurados nos custos com sinistros

2006 2007 07/06 2008 08/07

Valores em milhões de euros

-96,7%

Prod. de cap. ( não ligados) PPR ( não ligados) Contrato de investimento

Prod. de cap. (ligados)

-56,36

2,70 0,91 -66% 2,63 188%

-68,42 -68,43 -71,94

8,2% 21,4% 5,1%

Contratos de investimento

(28)

162

Relatório e Contas 08

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2.3. Custos e gastos de exploração líquidos

Os custos por natureza (custos indirectos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e posteriormente imputados por uma chave de repartição, em função do centro de custo onde a despesa teve origem - a custos de aquisição, a custos administrativos, a custos com sinistros, a custos com investimentos e a custos de gestão de fundos de pensões.

Os custos que não são imputados (custos directos) incluem a (i) remuneração da mediação (comissões de angariação e de cobrança), os (ii) designados por outros custos de aquisição e os (iii) designados por outros custos administrativos. Estes últimos incluem os apoios, incentivos e convenção, atribuídos aos mediadores e corretores. Incluem ainda as comissões e participação nos resultados de resseguro cedido.

A metodologia de imputação utilizada para 2008 foi a mesma do ano de 2007.

Valores em milhões de euros

-3,16 -2,13 -0,06 -0,25 -0,36

10,3%

-13%

-0,4%

-70,6%

-2,87 -2,44 -0,05 -0,25 -0,23

-9,2%

14%

-17,4%

-0,5%

-37,2%

-3,04 -2,63 -0,06 -0,25 0,00

6,1%

8%

29,7%

-0,6%

-100%

0,00 -0,25

-6,22

-5,29 -1,77 -3,52 -0,44 -0,48 0,00

-6,22

-4,6%

-6,4%

11,6%

-13,4%

39,8%

-12,2%

-4,6%

-6,00

-5,30 -1,66 -3,64 -0,30 -0,41 0,00

-6,00

-3,4%

0,1%

-6,4 % 3,4%

-33,0%

-15,3%

-3,4%

-6,13

-5,30 -1,66 -3,64 -0,47 -0,36 0,00

-6,13

2,1%

0,1%

0,4%

-0,1%

57,5%

-12,1%

2,1%

-18,7%

-14,9%

0,00 -0,17

-96,5%

-32,2%

-0,02 -0,12 -2,93 -2,44 -0,05 -0,25 -0,23

-6,06

-5,25 -1,68 -3,67 -0,30 -0,41 0,00

-5,95

0,00

-0,17 -30,0%

Custos e gastos por natureza a imputar

2006 06/05 2007 07/06 2007* 2008 08/07

*Valores reajustados com novo PCES

Gastos com pessoal

Fornecimentos e serviços externos Impostos e taxas

Depreciações e amortizações

Juros suportados Outras provisões

A gastos de investimentos Comissões

A custos e gastos de exploração A custos de aquisição

A custos com sinistros A gastos administrativos

A gestão fundos de pensões

Total de custos a imputar

Total de custos imputados

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

-6,22

-6,22

-6,00

-6,00

-6,06

-5,95 -6,13

-6,13 -4,6%

-4,6%

-3,4%

-3,4%

2,1%

2,1%

(29)

163

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

Os factos mais relevantes observados na variação dos custos imputados são:

• Gastos com o pessoal: aumento dos custos com benefícios de cessação de emprego (indemnizações) e custos com pensões de 0,17M€;

• Fornecimentos e serviços externos: aumento dos custos com publicidade (+0,09M€) e custos com a formação de agentes principais (+0,08M€);

• Outras provisões: reforços na antiga provisão para outros riscos e encargos no ano transacto de 0,23M€ e nenhum registado este ano.

Os custos directos aumentaram 0,31M€ (+22,8%). Os incentivos aos agentes apresentam uma aumento de 0,15M€ e as comissões de angariação um aumento de 0,15M€. Sobre prémios comerciais, as comissões de angariação registaram uma diminuição de 0,07pp como consequência do aumento de produção ter sido feito com base em seguros de capitalização que têm uma comissão consideravelmente inferior aos seguros de risco.

Valores em milhões de euros

-3,29 -1,77 -1,52 0,00 -0,02

10,6%

11,6%

9,4%

-2,86 -1,66 -1,20 0,00 -0,03

-13,1%

6,4%

-20,9%

10%

-3,01 -1,66 -1,35 0,00 -0,03

5,4%

0,4%

12,4%

7,5%

-4,04 4,1%

-3,52 -0,01 -0,51

-7,35

-46,3%

61,1%

-1,1%

-0,01 -0,14

-6,68

-28,0%

-71,8%

-9,2%

-0,01 -0,30

-6,99

-23,0%

112,2%

4,7%

-8,2%

-57,9%

-13,4%

-3,79 -3,64

-6,1%

-6,4%

-3,95 -3,64 -2,88 -1,68 -1,20 0,00 -0,03

-0,01 -0,14

-6,62

-3,82

-3,67 -0,1%

Custos e gastos de exploração

2006 06/05 2007 07/06 2007* 2008 08/07

*Valores reajustados com novo PCES

Custos de aquisição

Custos imputados Remunerações de mediação

Variação dos custos de aq. diferidos Outros

Remunerações de mediação Outros

Gastos administrativos Custos imputados

Total -7,35 -1,1 -6,68 -9,2% -6,62 -6,99 4,7%

-0,1%

-6,4%

(30)

164

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

2.4. Rendimentos e gastos dos investimentos

Os rendimentos dos investimentos aumentaram 0,08M€ (+0,4%) relativamente a 2007. Os dividendos das acções contribuíram com +0,33M€ e os juros das obrigações contribuíram negativamente com -0,32M€.

O Yield dos investimentos (rendimento dos investimentos sobre a média dos investimentos contabilizados no exercício) foi de 4,5%, superior ao observado para 2007 (3,1%). Os activos financeiros disponíveis para venda, cujo rendimento representa 93% do total, apresentam um Yield de 4,5% (4,6% em 2007) onde os instrumentos de capital e unidade de participação se destacam com 4,7% (3,0% em 2007) relativamente aos títulos de dívida que tiveram um Yield de 4,5% (4,8% em 2007).

Valores em milhões de euros

0,16 0,00 0,16 18,93 1,21

-6,2%

-100%

244%

2%

9%

0,21 0,00 0,21 19,67 1,45

32,1%

32,1%

3,9%

20,2%

0,25 0,00 0,25 18,80 1,81

18,5%

18,5%

0,2%

24,5%

1,04 0,00 0,12 0,05 17,72 14,40 0,04 3,27 0,17 0,00

-19,8%

-4,5%

1,3%

3,1%

-45,0%

-5,0%

-18%

0,13 0,06 18,22 15,07 0,12 3,03 0,20 0,00

10%

9,7%

2,8%

4,7%

157,7%

-7,4%

17,7%

0,16 0,06 16,99 14,76 0,12 2,12 0,11 0,00

22,0%

0,4%

-1,8%

-2,1%

3,5%

-0,5%

-46,9%

14,3% 1,27

0,00

21,8% 1,59

0,00 0,21 0,00 0,21 18,76 1,45

0,13 0,06 17,31 15,07 0,12 2,13 0,20 0,00 0,11

0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 19,30

-12%

-25,6%

2%

0,14 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 20,20

27%

1,3%

4,7%

165,8%

0,05 0,06 0,00 0,00 0,90 0,07 0,15 20,28

-63%

-10,2%

0,0%

22,0%

0,4%

0,14 0,06 0,00 0,00 0,90 0,00 0,12 20,20 1,27 0,00

25,8%

Rendimentos

2006 06/05 2007 07/06 2007* 2008 08/07

*Valores reajustados com novo PCES Terrenos e edifícios

De uso próprio De rendimento

Activos fin. disponíveis para venda

Acções

Instrumentos de capital e U.P.

De outros emissores públicos Títulos de participação U.P. de fundos de inv. mobiliário U.P. de fundos de inv. imobiliário

De dívida pública Títulos de dívida

De outros emissores

Contas a receber r Dep. junto de empresas cedentes

Empréstimos concedidos Outros depósitos

Outros

Investimentos a deter até à maturidade

Relativos a contatos de investimento Depósitos à ordem em inst. de crédito

Total

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

19,30 2% 20,20 4,7% 20,20 20,28 0,4%

Empréstimos concedidos e contas a receber

(31)

165

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

Os gastos com investimentos registaram uma

diminuição de 9,6%, contudo com um impacto pouco significativo nos resultados (0,04M€). Esta diminuição verifica-se essencialmente nos custos com comissões por serviços bancários, onde os contratos de custódia foram renegociados por valor inferior.

O valor total dos investimentos, incluindo depósitos à ordem, atingiu em 2008 o montante de 436.72M€, contudo inferior em 15,31M€ relativamente a 2007 (reajustado de acordo com o novo PCES). Esta redução é devida à forte desvalorização que as acções sofreram em 2008.

O fluxo de actividade operacional ascendeu a 10,2M€, enquanto o fluxo da actividade de investimento foi negativo no montante de 0,1M€. Durante o ano de 2008, foram pagos dividendos de 11,6M€ que

representam praticamente a totalidade do fluxo negativo de actividade de financiamento.

Relativamente ao fluxo de actividade operacional, saliente-se os prémios de seguro directo recebidos no valor de 59,7M€ que representa uma taxa de cobrança elevada de 97,0%, contudo inferior em 0,5pp

comparativamente com o ano de 2007 (97,5%).

No final do ano de 2008, a carteira era essencialmente constituída por activos disponíveis para venda (93%) e investimentos a deter até à maturidade (4%).

No conjunto dos activos disponíveis para venda destaque-se os títulos de dívida pública (83%) de emissores privados (10%) e acções (6%).

A qualidade da carteira de títulos de dívida é demonstrada pelo rating médio de AA-, que foi igual ao de 2007.

Valores em milhões de euros

Investimentos

*Valores reajustados com novo PCES Terrenos e edifícios

08/07

2008 5,5%

De uso próprio De rendimento

Activos financeiros disponíveis para venda

5,5%

-3,5%

Instrumentos de capital e U.P. -41,7%

Acções -46,1%

Títulos de participação U.P. de fundos de inv. mobiliário U.P. de fundos de inv. imobiliário

14,2%

0,9%

Títulos de dívida 1,4%

De dívida pública 2,3%

De outros emissores públicos -1,6%

De outros emissores

Empréstimos concedidos e contas a receber

-5,3%

15%

Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos

Empréstimos concedidos

5,4%

Contas a receber Outro s

-10%

Investimentos a deter até à maturidade

-31,5%

Depósitos à ordem em Inst. de Crédito

-23,4%

Investimentos relativos a contratos de inv.

0,9%

Total -3,4%

2008 3,33 0,00 3,33 409,60 28,42 24,17 0,00 2,83 1,42 381,18 339,21 2,99 38,97

0,00

0,00 0,00 2,35

436,72 1,15

17,50 2007*

3,16 0,00 3,16 424,64 48,74 44,85 0,00 2,48 1,41 375,90 331,69 3,04 41,17

0,00

0,00 0,00 2,33

452,03 1,00

16,60 2007

3,16 0,00 3,16 426,97 48,74 44,85 0,00 2,48 1,41 378,24 332,81 3,08 42,35

0,00

0,00 0,00 2,33

454,35 1,00

16,60 06/05

0,0%

0,0%

8%

28%

8,5%

3,7%

6,3%

8,2%

199%

-8,4%

-18%

9%

0%

2006 2,83 0,00 2,83 425,75 47,35 40,39 0,00 5,56 1,40 378,39 328,28 3,04 47,08

0,00

0,00 0,00 1,48

451,32 0,00

15,74

07/08 11,7%

11,7%

0,3%

2,9%

11,0%

-55%

1,1%

0,0%

1,4%

1,5%

-10,1%

57,8%

0,7%

5,4%

1,20 1,33

1,33 -18,3%

1,48 -9,9%

1,06 2,87 1,55

3,76 1,55

3,73 1,29

4,24

20,9%

-12,0%

32,1%

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

451,32 9% 454,35 0,7% 452,03 436,72 -3,4%

(32)

166

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

3. Garantias financeiras 3.1. Margem de solvência

O valor da margem de solvência disponível no final de 2008 é de 33,15M€. Este valor não incorpora a proposta de pagamento de dividendos constante deste relatório no montante de 2.780.000 euros. Caso a proposta seja aceite, o valor da margem disponível reduzirá em conformidade e a taxa de cobertura será, no final de 2008, de 171%.

3.2. Provisões técnicas

Tal como nos exercícios anteriores, o nível das provisões traduz a adequação ao desenvolvimento da carteira de seguros e a uma política de rigor e prudente gestão das suas responsabilidades.

2.5. Participação nos resultados

A taxa de rentabilidade bruta atribuída aos contratos de seguro para o ano de 2008 é de 5,00% para todas as soluções da Zurich Vida em comercialização.

Os restantes produtos, já não comercializados para efeitos de novo negócio, apresentam taxas de rentabilidade brutas que variam entre 3.00% e 6,00% nas carteiras ainda com alguma dimensão.

Valores em milhões de euros

Proviõses técnicas e passivos financeiros relativos a contratos de investimento

Provisões para prémios não adquiridos

08/07

2008 -6,7%

Provisão matemática Provisão para sinistros

Provisão para participação nos resultados

9,5%

-16,3%

A atribuir -13,8%

Atribuída -24,4%

Provisões técnicas de resseguro cedido

-0,4%

23,9%

Provisão para prémios não adquiridos

Provisão matemática -13,1%

Provisão para sinistros 33,9%

Total

2008

1,90 365,25 17,47 22,66 17,72 4,94 4,07 411,35 -4,86 0,00 -0,72 -4,14

406,49 2007

-1,8%

-5,6%

35,0%

35,0%

-2,1%

-1,5%

-16,7%

-4%

-20%

-1,3%

06/05

0,00

15,96 6,53 0,00

392,43 -3,92 0,00 -0,83 -3,09 388,51 2006

0,00 371,17 16,91 4,84 0,00 4,84 5,84 398,41 -4,71 0,00 -0,86 -3,85 393,70

07/08

2,04

15,96 27,08 20,55 6,53

412,98 -3,92 0,00 -0,83 -3,09 409,06 6,53

364,57

5,37 5,37

362,53 0,8%

-24,3%

Valores em milhões de euros

Margem de solvência disponível

08/07 2008

Margem de solvência

Margem de solvência requerida Cobertura

2008 9,3%

-0,2%

16,2pp 2007

-18,8%

-2,9%

-33,5pp 30,34

171%

2006

37,38 18,31 204%

07/08 33,15

187%

17,78 17,74

Passivos fin. relativos a cont. de investimento

*Valores reajustados com novo PCES Provisões técnicas e pass. fin. de cont. de inv.

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

204%

393,70

2006 2007 07/08 2007*

388,51 -1,3% 409,06 406,49 -0,6%

171% -33,5pp 187% 16,2pp

(33)

167

4. Recursos humanos

O ano 2008 é marcado por uma grande transformação na área de formação e desenvolvimento da

Companhia. De forma a criar sinergias, alinhar estratégias e desenvolver uma verdadeira área de formação a nível Europeu foi criada a Zurich Academy.

A representação nacional desta nova estrutura foi conseguida através da transformação operacional da área de formação existente, que passa a ter à sua disposição um leque de conteúdos e de formação técnica, comportamental e geral muito alargado e em constante expansão. A Zurich Academy potenciou em 2008 a formação de 63 Colaboradores, num total de 2.195 horas de formação.

De salientar ainda, a implementação do sistema de e-learning internacional, GLMS - Global Learning Management System, cujo desenvolvimento e projectos piloto já realizados demonstraram o seu forte potencial e a aposta cada vez mais significativa da Zurich Vida no desenvolvimento e actualização de competências das suas pessoas.

Potenciámos ainda, através das sinergias criadas entre as áreas de formação e desenvolvimento e gestão de

talentos, a formação específica dos Colaboradores identificados pelo seu elevado potencial, com acções de formação internacionais, especialmente concebidas para este público-alvo com representantes de todos os países europeus.

No seguimento da nossa estratégia de gestão de recursos humanos, aprofundámos a área de gestão de talentos, onde os Colaboradores identificados pelas suas chefias foram alvo de uma avaliação rigorosa, com reconhecimento internacional, tendo como objectivo a concepção de um plano de desenvolvimento individual, acordado e oficializado entre Direcção e Colaborador.

Manteve-se a política de acolhimento de estagiários oriundos de escolas profissionais.

Procedeu-se à participação e análise de mais um estudo comparativo dentro do mercado segurador, tendo por objectivo analisar as tendências do mercado em várias vertentes.

Em 31 de Dezembro de 2008 o número de

Colaboradores da Zurich Vida era de 63 contra 66 em 31 de Dezembro de 2007.

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

167

(34)

168

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

5. Gestão de riscos

O objectivo da Zurich Vida ao nível da gestão dos riscos é proteger o capital, potenciar a criação de valor, auxiliar a tomada de decisões e proteger a nossa reputação e a nossa marca através da construção de uma cultura de consciência dos riscos.

As nossas principais categorias de riscos incluem:

• Seguros: risco transferido dos nossos Clientes através de um processo de subscrição, análise e aceitação.

• Operacional: risco associado às pessoas, processos e sistemas da Companhia, bem como a eventos externos.

• Reputação: risco de que um acto ou omissão, por parte da Companhia ou de um Colaborador, possa resultar num dano para a nossa reputação ou numa perda de confiança por parte de todos os nossos parceiros.

• Estratégia: risco que pode derivar do planeamento ou da execução da estratégia.

• Crédito: risco associado à perda efectiva ou potencial de uma pessoa ou entidade que não consiga cumprir as suas obrigações financeiras.

• Mercado: risco associado às posições do balanço, onde o valor dependa dos investimentos nos mercados financeiros.

5.1 Governação dos riscos

A Zurich Vida dedica particular enfoque a todos os mecanismos de governação, em ordem a assegurar que os mesmos estão adequados à dimensão, natureza e complexidade da sua actividade, privilegiando na sua análise a própria organização, os seus Colaboradores, os riscos de mercado, os activos, procedimentos, cultura e segurança.

Na preparação dos seus planos de acção, o recurso a análises SWOT como método de identificação, discussão e conhecimento de questões ligadas ao mercado, ao investimento, às condições económicas, consideradas numa perspectiva holística, às mudanças

sociais e à necessidade de novas funções, focalizam-se, primariamente, nas necessidades dos seus Clientes e têm em vista as boas práticas de gestão.

Assim, as políticas e filosofias ligadas à gestão de risco, ao controlo interno, e à auditoria interna têm merecido, por parte do Órgão de Administração e Directores, particular atenção e visibilidade, o que muito tem contribuído para um desenvolvimento são e prudente do negócio e das suas responsabilidades.

A gestão de riscos que se inicia com a identificação das vulnerabilidades da Organização, com vista à sua redução, eliminação ou transferência, qualquer que seja a área em análise encontra-se plenamente integrada em todos os seus processos e procedimentos, estando a monitorização dos mesmos integrada nos planos de acção das respectivas Direcções.

A Zurich Vida procede a uma activa gestão do risco

e governação, seguindo o estatuído na Norma

Regulamentar nº 14/2005-R do Instituto de Seguros

de Portugal, bem como faz reflectir nas suas práticas

de controlo do risco as guidelines em vigor no

Grupo Zurich, beneficiando da cooperação de toda

a estrutura de Risk Management do Grupo e em

particular dos seus centros de competência que se

especializaram em determinados tipos de risco, por

exemplo, o Business Continuity Management, o risco

operacional e o controlo de riscos.

(35)

169

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

5.2. Gestão do risco de subscrição

Uma componente fundamental da gestão do risco na actividade seguradora encontra-se associada à disciplina na subscrição de riscos. A Zurich está imbuída de uma forte cultura de controlo dos riscos de subscrição, estabelecendo limites à capacidade de subscrição e delegando autonomias baseadas no grau de conhecimento e experiência individuais. As normas de subscrição de negócio implementadas são estabelecidas e revistas regularmente, com base em critérios de prudência, controlo e rentabilidade.

Encontram-se estabelecidos controlos adequados de monitorização do cumprimento das autonomias delegadas bem como de aderência aos princípios de subscrição definidos.

Seguindo procedimentos comuns a todo o Grupo, a Zurich Portugal implementou linhas de orientação apropriadas no âmbito da tarifação das suas soluções de seguro, baseadas em sólidos princípios técnicos, que aplica de forma sistemática, na prossecução de um objectivo de rentabilidade sustentada.

A Zurich Vida beneficia do facto de pertencer a um grupo internacional, usufruindo da constante partilha de melhores práticas no âmbito da governação dos riscos de subscrição, tendo constantemente presente a necessidade de garantir a total compreensão dos riscos que subscreve, encontrando-se os mesmos justificados por um retorno adequado.

Outra componente fundamental é a protecção de resseguro. A política de resseguro é coerente com as autonomias proporcionadas à área de subscrição de riscos, nomeadamente no que respeita às exclusões constantes dos tratados.

A estrutura dos tratados de resseguro segue princípios de coerência na definição das retenções e capacidades, com base nos perfis de risco das carteiras seguras.

5.3. Gestão do risco operacional

Em termos gerais, todos os riscos são conotados por conterem intrinsecamente aspectos ligados ao risco operacional. A Zurich Vida, na senda das iniciativas do Grupo Zurich The Zurich Way, integra um conjunto de iniciativas que a ajudam a gerir os riscos operacionais, sustentando os seus processos e procedimentos em práticas standard e amplamente testadas como eficazes para assegurar boas práticas no âmbito dos riscos operacionais.

Complementarmente, a Zurich Vida tem trabalhado no sentido de identificar riscos que considera serem nucleares, através da aplicação de uma abordagem que é comum a todo o Grupo Zurich, fazendo uso da informação proveniente de outras formas de informação sobre risco, tais como o controlo interno e o Total Risk Profiling (TRP).

Estamos a realizar análises sobre os chamados riscos operacionais, as quais incidem sobre a avaliação qualitativa de tais riscos, ao mesmo tempo que estamos empenhados, ao nível do Grupo, na construção de uma base de dados sobre loss-event.

O desenvolvimento das análises de risco operacional no

âmbito da função de Risk Management, permite-nos

focalizar e dar prioridades às questões operacionais,

tais como o outsourcing, riscos informáticos e business

continuity management. De facto, uma tarefa chave

é manter o nosso plano de business continuity

management actualizado, com especial ênfase para a

continuidade do negócio em caso de evento súbitos,

tais como catástrofes e pandemias.

(36)

170

Relatório e Contas 08

| Actividade da Companhia • Zurich Vida

5.4. Gestão dos riscos estratégicos e de reputação

Tal como no risco operacional, todos os tipos de risco têm potencialmente consequências para a reputação da Zurich. Consequentemente, a gestão efectiva de cada tipo de risco ajuda-nos a reduzir as ameaças que podem atingir a nossa reputação. Adicionalmente, estamos igualmente empenhados em preservar a nossa reputação através da adesão às leis e regulamentos e do cumprimento dos valores chave plasmados no nosso código de conduta.

É consabido que as decisões estratégicas são por natureza arriscadas, por isso trabalhamos no sentido de reduzir os riscos derivados dessas decisões através de ferramentas de análise, as quais incluem o processo de Total Risk Profiling.

5.5. Gestão dos riscos de mercado e de crédito

Os objectivos da gestão dos riscos de mercado, liquidez e de crédito são mitigar quaisquer efeitos nos activos financeiros da Zurich, que os mesmos possam produzir e dos quais resultem prejuízos significativos.

A Zurich Vida elaborou um manual com um

conjunto de normas e directivas internas, onde estão especificadas as formas de mitigar os diversos riscos.

No que respeita ao risco de crédito, de acordo com as normas e directivas de gestão de risco documentadas, não são permitidos investimentos em derivados, com excepção em carteiras afectas a seguros ou contratos de investimento ligados e são identificadas e implementadas medidas correctivas apropriadas relativamente aos investimentos em que hajam expectativas de sofrer um corte no rating para níveis abaixo de investment grade (BBB). No final do ano de 2008, tal como no final de 2007, o rating médio da carteira de obrigações foi de AA-.

Estão igualmente implementadas rotinas para

monitorar os limites de exposição ao risco de crédito

por emitente individual e agregado, por forma a

evitar o risco de concentração, pelo que é avaliada

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