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PORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 04 SIGNIFICAÇÃO TEXTUAL: INTERTEXTUALIDADE

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

PORTUGUÊS - 2 o ANO MÓDULO 04

SIGNIFICAÇÃO TEXTUAL:

INTERTEXTUALIDADE

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(7)

Como pode cair no enem

(ENEM) As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagem e a eles atribuem comportamento humano. O gato Garfield é exemplo desse fato.

(DAVIS, Jim, & GOGH, Van.)

Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos principais nomes da pintura mundial. É dele o quadro abaixo.

(Autorretrato com a orelha cortada. Van Gogh)

O 3 o quadrinho sugere que Garfield:

a) desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugestão;

b) que todo pintor deve fazer algo diferente;

c) defende que para ser pintor a pessoa tem de sofrer;

d) conhece a história de um pintor famoso e faz uso da ironia;

e) acredita que seu dono tenha tendência

artística e, por isso, faz a sugestão.

(8)

Fixação

1) Com base nos textos a seguir, estabeleça a relação intertextual presente entre eles.

Para que mentir?

Para que mentir tu ainda não tens

Esse dom de saber iludir?

Pra quê? Pra que mentir, Se não há necessidade De me trair?

Pra que mentir Se tu ainda não tens A malícia de toda mulher?

Pra que mentir, se eu sei Que gostas de outro Que te diz que não te quer?

Pra que mentir tanto assim Se tu sabes que eu sei Que tu não gostas de mim?

Se tu sabes que eu te quero Apesar de ser traído

Pelo teu ódio sincero Ou por teu amor fingido?

(Vadico e Noel Rosa, 1934)

Dom de Iludir

Não me venha falar na malícia de toda mulher

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

Não me olhe como se a polícia andasse atrás de mim.

Cale a boca, e não cale na boca notícia ruim.

Você sabe explicar

Você sabe entender, tudo bem.

Você está, você é, você faz.

Você quer, você tem.

Você diz a verdade, a verdade é seu dom de iludir.

Como pode querer que a mulher vá viver sem mentir?

(Caetano Veloso, 1982)

Fixação

2) Ainda utilizando as músicas anteriores, cite trechos que podem servir de exemplos para o

diálogo existente entre eles.

(9)

Pelo teu ódio sincero Ou por teu amor fingido?

(Vadico e Noel Rosa, 1934)

Dom de Iludir

Não me venha falar na malícia de toda mulher

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é.

Não me olhe como se a polícia andasse atrás de mim.

Cale a boca, e não cale na boca notícia ruim.

Você sabe explicar

Você sabe entender, tudo bem.

Você está, você é, você faz.

Você quer, você tem.

Você diz a verdade, a verdade é seu dom de iludir.

Como pode querer que a mulher vá viver sem mentir?

(Caetano Veloso, 1982)

Fixação

2) Ainda utilizando as músicas anteriores, cite trechos que podem servir de exemplos para o

diálogo existente entre eles.

(10)

Fixação

3) Em termos gramaticais, qual a diferença apresentada entre os dois textos?

Fixação

4) Observe a charge Desigualdade a seguir:

Marque a opção que melhor interpreta o tema retratado:

a) É uma sátira que revela o “jeitinho brasileiro” de encarar as dificuldades.

b) É uma crítica à situação social do Brasil e a crise de carne nas prateleiras dos mercados.

c) É uma crítica à situação de miséria do povo brasileiro e uma sátira à notícia de febre aftosa bovina.

d) É uma crítica à febre aftosa bovina, que deixou as prateleiras dos mercados e açougues vazias.

e) É uma sátira à notícia de febre aftosa bovina e à gripe do frango.

(11)

Fixação

4) Observe a charge Desigualdade a seguir:

Marque a opção que melhor interpreta o tema retratado:

a) É uma sátira que revela o “jeitinho brasileiro” de encarar as dificuldades.

b) É uma crítica à situação social do Brasil e a crise de carne nas prateleiras dos mercados.

c) É uma crítica à situação de miséria do povo brasileiro e uma sátira à notícia de febre aftosa bovina.

d) É uma crítica à febre aftosa bovina, que deixou as prateleiras dos mercados e açougues vazias.

e) É uma sátira à notícia de febre aftosa bovina e à gripe do frango.

(12)

Fixação

Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Lá sou amigo do rei Lá tenho a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada Vou-me embora pra Pasárgada Aqui eu não sou feliz Lá a existência é uma aventura De tal modo inconsequente Que Joana a Louca de Espanha Rainha e falsa demente Vem a ser contraparente Da nora que nunca tive E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau de sebo Tomarei banhos de mar!

E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d’água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar Vou-me embora pra Pasárgada Em Pasárgada tem tudo É outra civilização Tem um processo seguro De impedir a concepção Tem telefone automático Tem alcaloide à vontade Tem prostitutas bonitas Para a gente namorar E quando eu estiver mais triste Mas triste de não ter jeito Quando de noite me der Vontade de me matar – Lá sou amigo do rei – Terei a mulher que eu quero Na cama que escolherei Vou-me embora pra Pasárgada.

(Manuel Bandeira) PARÓDIA

Que Manoel Bandeira me perdoe, mas vou-me embora de Pasárgada Vou-me embora de Pasárgada

Sou inimigo do Rei Não tenho nada que eu quero Não tenho e nunca terei Aqui eu não sou feliz A existência é tão dura As elites tão senis

Que Joana, a louca da Espanha, Ainda é mais coerente Do que os donos do país.

A gente só faz ginástica Nos velhos trens da Central Se quer comer todo dia A polícia baixa o pau E como já estou cansado Sem esperança num país Em que tudo nos revolta Já comprei ida sem volta Pra qualquer outro lugar Aqui não quero ficar.

Vou-me embora de Pásárgada Pasárgada já não tem nada Nem mesmo recordação E nem fome nem doença Impedem a concepção Telefone não telefona Drogas são falsificadas E prostitutas aidéticas São as nossas namoradas.

E se hoje acordei alegre Não pensem que vou ficar Nosso futuro já era Nosso presente já foi Dou boiada pra ir embora Pra ficar não dou um boi . Dou quase nada, coisa pouca, Somente uma vaca louca

(Millôr Fernandes) 5) Evidenciando a leitura compreensiva do texto de Manuel Bandeira, julgue os itens a seguir:

( ) A 2

a

estrofe indica um contrassenso em vista da incoerência das relações ali criadas.

( ) A função apelativa da linguagem, predominante no texto, contribui para criar o tom de confissão engendrado.

( ) O sentimento descrito pelo eu lírico é tanto de inadaptação quanto de insatisfação em face do meio em que vive.

( ) Pasárgada pode ser vista como a extensão dos desejos do eu lírico e permite, pela sua descrição, conhecer o lugar no qual vive de fato.

Fixação

6) A partir da leitura do texto de Millôr, julgue os itens:

( ) A ideia de Pasárgada como “paraíso” é subvertida no texto de Millôr, criando uma relação entre os textos de polifonia.

( ) O tom crítico construído no texto recai sobre muitos aspectos negativos de Pasárgada e deixa claro que não há nenhum tipo de ilusão a respeito da existência de lugar perfeito.

( ) O uso da preposição “de” no lugar da preposição “para” enfatiza as ideias de desilusão e desesperança quanto ao tempo e lugar vivenciados .

( ) Os advérbios “aqui”, usados no texto de Millôr se contrapõem ao advérbio “lá”, do texto

de Bandeira, evidenciando o lugar de onde fala o eu lírico.

(13)

Fixação

6) A partir da leitura do texto de Millôr, julgue os itens:

( ) A ideia de Pasárgada como “paraíso” é subvertida no texto de Millôr, criando uma relação entre os textos de polifonia.

( ) O tom crítico construído no texto recai sobre muitos aspectos negativos de Pasárgada e deixa claro que não há nenhum tipo de ilusão a respeito da existência de lugar perfeito.

( ) O uso da preposição “de” no lugar da preposição “para” enfatiza as ideias de desilusão e desesperança quanto ao tempo e lugar vivenciados .

( ) Os advérbios “aqui”, usados no texto de Millôr se contrapõem ao advérbio “lá”, do texto

de Bandeira, evidenciando o lugar de onde fala o eu lírico.

(14)

Fixação

Todo texto é produto de uma criação coletiva: a voz do seu produtor se manifesta ao lado de um coro de outras vozes que já trataram de mesmo tema e com as quais se põe em acordo ou desacordo.

(Platão e Fiorin)

7) O assunto do texto é:

a) plágio; d) cópia;

b) originalidade; e) colagem.

c) intertextualidade;

Fixação

Leia os seguintes textos e responda às questões 8 e 9.

I)

Poema de sete faces Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra

Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida (...)

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia.

Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.)

II) Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto

desses que tocam trombeta, anunciou:

vai carregar bandeira.

Cargo muito pesado pra mulher esta espécie ainda envergonhada.

Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir.

(...)

Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.

(15)

Fixação

Leia os seguintes textos e responda às questões 8 e 9.

I)

Poema de sete faces Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra

Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida (...)

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia.

Rio de Janeiro: Aguilar, 1964.)

II) Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto

desses que tocam trombeta, anunciou:

vai carregar bandeira.

Cargo muito pesado pra mulher esta espécie ainda envergonhada.

Aceito os subterfúgios que me cabem, sem precisar mentir.

(...)

Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.

Inauguro linhagens, fundo reinos - dor não é amargura.

Minha tristeza não tem pedigree, já a minha vontade de alegria, sua raiz vai ao meu mil avô.

Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.

Mulher é desdobrável. Eu sou.

(PRADO, Adélia. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991.)

8) O texto de Adélia Prado e de Carlos

Drummond de Andrade conversam entre si,

estabelecendo um diálogo. A essa relação

estabelecida entre textos damos o nome de

intertextualidade. O diálogo entre textos se

dá ora para reafirmar ora para subverter o

sentido do texto com que dialoga. Indique o

tipo de diálogo estabelecido entre os textos

apresentados.

(16)

Fixação

9) Ser “gauche” (texto I) significa ser diferente, torto, errado. Explique o sentido do trecho do poema de Adélia Prado “Vai ser coxo na vida é maldição pra homem. / Mulher é desdobrável.

Eu sou.”, considerando o poema de Drummond.

(17)

Proposto

1) Em que consiste o efeito de intertextualidade no texto a seguir? Que tipo de intertextualidade infere?

Receita de herói Tome-se um homem feito de nada

Como nós em tamanho natural Embeba-se-lhe a carne Lentamente

De uma certeza aguda, irracional Intensa como o ódio ou como a fome.

Depois perto do fim Agite-se um pendão E toque-se um clarim Serve-se morto.

(FERREIRA, Reinaldo, em Portos de Passagem. GERALDI,

João Wanderley. São Paulo: Martins Fontes, 1991)

(18)

Proposto

2) Observe os quadros a seguir e identifique o tipo de intertextualidade presente:

(Magali e Mônica de Rosa e Azul, 1989.)

(Rosa e Azul, 1881

Auguste Renoir.)

(19)

Proposto

2) Observe os quadros a seguir e identifique o tipo de intertextualidade presente:

(Magali e Mônica de Rosa e Azul, 1989.)

(Rosa e Azul, 1881 Auguste Renoir.)

Proposto

3) No trecho a seguir, o autor cria diálogo com diferentes linguagens artísticas. Explicite tais relações.

Deus do futebol; Urucubaco

Olímpico leitor, divinal leitora, há mais coisas entre o céu dos deuses e a terra do futebol do que sonha a nossa vã crônica esportiva. Determinadas situações do jogo e certas fases pelas quais os times passam não são, como pensam alguns, obra do acaso. Ao contrário, são uma manifestação da vontade de seres superiores, seres que controlam a nossa vida desde o dia em que o Caos gerou a Noite.

(Trecho de crônica de José Roberto Torero,

Folha de S.Paulo, em 17/9/02, p. D3)

(20)

Proposto

4) (ENEM) Quem não passou pela experiên- cia de estar lendo um texto e defrontar-se com passagens já lidas em outros? Os textos conversam entre si em um diálogo constante.

Esse fenômeno tem a denominação de inter- textualidade. Leia os seguintes textos:

I) Quando nasci, um anjo torto Desses que vivem na sombra

Disse: Vai Carlos! Ser “gauche” na vida

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Alguma poesia.

Rio de Janeiro: Aguilar, 1964)

II) Quando nasci veio um anjo safado O chato dum querubim

E decretou que eu tava predestinado A ser errado assim

Já de saída a minha estrada entortou Mas vou até o fim.

(BUARQUE, Chico. Letra e Música.

São Paulo: Cia das Letras, 1989)

III) Quando nasci um anjo esbelto Desses que tocam trombeta, anunciou:

Vai carregar bandeira.

Carga muito pesada pra mulher Esta espécie, ainda envergonhada.

(PRADO, Adélia. Bagagem.

Rio de Janeiro: Guanabara, 1986)

Adélia Prado e Chico Buarque estabelecem intertextualidade, em relação a Carlos Drummond de Andrade, por:

a) reiteração de imagens.

b) oposição de ideias.

c) falta de criatividade.

d) negação dos versos.

e) ausência de recursos.

Referências

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