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CONDOMÍNIO RESIDENCIAL DO BOSQUE

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Academic year: 2021

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CONDOMÍNIO

RESIDENCIAL DO BOSQUE

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I – DO REGIMENTO INTERNO

ART. 1º: Para todos os efeitos, reger-se-á o Condomínio Residencial do Bosque, pela Convenção aprovada em Assembléia Geral Extraordinária, pelas disposições da Lei 4.591, de 16 de dezembro de 1964, que dispõe sobre as Incorporações Imobiliárias e pela Lei 1.648 e Lei Municipal do Silêncio, cujo estrito cumprimento estão obrigados todos os ocupantes, sejam proprietários, locatários e seus dependentes, visitantes, empregados do condomínio e terceirizados.

ART. 2º: Para fins deste Regimento Interno, entende-se por UNIDADES AUTÔNOMAS, os apartamentos e as vagas de garagens e, por CONDÔMINOS todos os moradores (proprietários ou inquilinos) do Edifício.

ART. 3º: Nos contratos de locação dos apartamentos deverá constar a obrigação dos locatários e de seus dependentes, respeitarem o presente Regimento Interno, ficando o proprietário responsável pelos débitos de taxas e outras despesas não pagas.

CAPÍTULO II – DA UTILIZAÇÃO

ART. 4º: O CONDOMÍNIO RESIDENCIAL DO BOSQUE localizado na Rua João Grumiche, 1740 – Estreito – Florianópolis/SC, destina-se, exclusivamente, para fins residenciais, sendo proibido usar os apartamentos para atividades comerciais, industriais, escritórios, consultórios, enfermarias, pensões, institutos de beleza, de ensino, de música ou instrumental, agremiações sociais e políticas, república de estudantes ou de qualquer outra assemelhada às mencionadas neste artigo.

ART. 5º: Cada Condômino tem o direito de usar e fruir, com exclusividade, suas unidades autônomas, segundo suas conveniências e interesses, condicionados uns e outros às normas deste Regimento e de boa vizinhança e poderá usar as partes e coisas de uso comum de maneira a não causar danos ou incômodo aos demais Condôminos, nem obstáculos ou embaraços ao bom uso das mesmas partes por todos.

PARÁGRAFO ÚNICO: Os Condôminos e Inquilinos deverão zelar pela boa reputação do Condomínio, sendo proibido proferir palavras de baixo calão em seu interior e cercanias ou executar qualquer ato ou atividade suscetível de ferir o decoro público ou os bons costumes, respeitando-se o uso das coisas comuns.

ART. 6º: Aplicam-se aos ocupantes das unidades autônomas e áreas comuns, a qualquer título, todas as obrigações referentes ao uso, fruição e destino das unidades autônomas e comuns.

ART. 7º: É vedado a qualquer Condômino:

a) Alugar ou ceder o apartamento para uso não residencial;

b) Executar serviços domésticos nas áreas comuns e de garagem do Edifício;

c) O uso, para velório, das áreas comuns do Condomínio e nas unidades autônomas;

d) Utilizar as áreas comuns para uso particular de qualquer natureza, salvo as passíveis de reserva;

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e) A permanência de casais em atitudes não condizentes com os bons costumes e a moral, bem como estranhos (parente ou amigo de condômino) ou Condôminos em atitudes suspeitas nos corredores, escadas e entradas do prédio ou em áreas Internas do Condomínio;

ART. 8º: É de responsabilidade dos Condôminos manter as torneiras e válvulas de gás e de água em perfeito estado de funcionamento, para evitar vazamentos, bem como, resguardar a segurança do Edifício.

ART. 9º: Será de responsabilidade do Condômino, o ressarcimento dos danos causados, direta ou indiretamente, às instalações internas, próprias aos apartamentos, e/ou ligadas às redes gerais.

Será ainda responsável, por todo e qualquer dano causado a terceiros e ao Edifício, tais como arranhaduras, quebras ou manchas nas paredes, portas, vasos, etc. Na ocorrência destes estragos, o Síndico comunicará aos responsáveis para que providenciem a reparação dos danos causados.

ART. 10º: Somente será permitida a permanência de animais de estimação nas unidades autônomas, desde que:

a) Seus donos comuniquem à Administração do Condomínio, a existência de animais de estimação em suas unidades autônomas para aprovação, por maioria simples, em assembléia, nas seguintes condições;

b) Sejam de pequeno porte;

c) Não ofereçam perigo aos Condôminos;

d) Não perturbem o silêncio;

e) Seus donos utilizem as escadas ou elevador de serviço para transporta-los no “colo”;

f) Sejam limitados a no máximo 2(dois) por unidade autônoma;

g) Seus donos ao entrarem ou saírem do Condomínio com seus respectivos animais, dirijam-se ao portão sempre com os animais no “colo”;

PARÁGRAFO ÚNICO: Fica vedado a permanência e circulação de animais no “play ground”, jardins ou áreas de serviço e no elevador, deverão ser transportados no “colo”.

CAPÍTULO III – DA SEGURANÇA

ART. 11º: Os Condôminos deverão manter fechadas as portas de suas unidades autônomas, portas e portões de acesso ao Edifício. Em nenhuma hipótese, o Condomínio será responsabilizado por furtos nas unidades autônomas, garagens e áreas comuns.

PARÁGRAFO ÚNICO: Em caso de furto ou roubo em qualquer área comum do Edifício deverá ser comunicado ao Síndico, cabendo a este comunicar às autoridades competentes, para as providências cabíveis.

ART. 12º: O Condômino é obrigado a comunicar à Administração do Condomínio e a Autoridade Sanitária competente, a existência de qualquer moléstia infecto-contagiosa em morador do Condomínio, seus empregados domésticos e animais de estimação.

ART. 13º: Por motivo de segurança estrutural, qualquer modificação na distribuição interna do espaço de uma unidade autônoma, só poderá ser executada após LAUDO TÉCNICO assinado por

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Engenheiro responsável, devidamente habilitado, que deverá ser apreciado pela Administração do Condomínio.

ART. 14º: Por motivo de segurança das instalações e do próprio Edifício como um todo, fica expressamente vedada a execução, nas unidades autônomas, de qualquer instalação que resulte em sobrecarga mecânica e/ou elétrica do Condomínio como um todo, sem a prévia autorização da Administração do Condomínio.

PARÁGRAFO ÚNICO: A Administração do Condomínio só poderá autorizar após análise fundamentada em LAUDO TÉCNICO, assinado pelo Engenheiro Responsável devidamente habilitado.

ART. 15º: É vedado a qualquer Condômino:

a) Guardar ou depositar materiais explosivos ou inflamáveis nas dependências do Edifício;

b) Instalar móvel cujo peso venha comprometer a segurança de outros condôminos;

c) Jogar ou permitir que joguem objetos sólidos ou líquidos para as áreas internas e externas do Edifício;

d) Colocar vasos de plantas, varais de roupas ou quaisquer outros objetos sobre peitoris de janelas, sacadas ou terraços;

e) Praticar jogos ou brincadeiras de qualquer natureza nos elevadores, áreas de circulação e nas garagens;

ART. 16º: Em caso de situação emergencial, tais como incêndio, escapamento de gás, vazamento de água, entre outros, e estando o Proprietário ou Inquilino ausente, fica o Síndico ou seu representante autorizado a promover o arrombamento da porta, para tentar contornar o problema, sendo as despesas de inteira responsabilidade do proprietário do apartamento.

ART. 17º: É proibida a entrada no Condomínio de vendedores ambulantes, bem como, pedintes.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Os empregados domésticos, para entrarem no Condomínio e terem acesso às unidades autônomas em que trabalham, deverão estar devidamente autorizados por seus empregadores, mediante ficha cadastral que ficará na portaria do Edifício.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Não será permitida, após às 20:00 horas, a entrada de gêneros alimentícios e de mercadorias. O morador deverá descer e receber na portaria assim que for chamado pelo entregador.

ART. 18º: Em caso de ausência prolongada, por medida de segurança, o Condômino deverá fechar os registros de água e gás, sendo recomendável à indicação de telefone para contato.

PARÁGRAFO ÚNICO: Cada Condômino é responsável por seu acesso ao Edifício, através de mecanismos disponíveis (chaves, controles e interfones).

ART. 19º: Somente é permitida a utilização de fogões a gás ou eletricidade. É expressamente proibido o uso de outros tipos de fogões (lenha, carvão, querosene, etc) e churrasqueiras a carvão.

PARÁGRAFO ÚNICO: O Edifício possui a sua central de gás própria que serve a todas as Unidades Autônomas, sendo assim, fica proibido a utilização de bujão de gás dentro das mesmas.

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ART. 20º: Não é permitido guardar ou depositar em qualquer parte do Edifício, explosivos, inflamáveis ou quaisquer outros agentes químicos suscetíveis de afetar a saúde ou tranqüilidade dos Condôminos (conforme norma do Corpo de Bombeiros).

CAPÍTULO IV – DA HIGIENE/LIMPEZA/LIXO/SAÚDE

ART. 21º: As entradas, passagens, escadas, corredores, salas, passeios e outras dependências de uso comum, deverão permanecer limpas e livres de qualquer objeto ou veículo, salvo os elementos decorativos pertencentes ao Condomínio.

ART. 22º: É vedado a qualquer Condomínio, seus empregados e visitantes:

a) Estender, limpar, sacudir ou torcer roupas, tapetes ou outros objetos nas janelas, corredores ou espaços externos do prédio, bem como nas dependências comuns do Edifício;

b) Jogar lixo, varreduras, cinzas, cigarro, restos de materiais de construção ou quaisquer detritos ou objetos pelas janelas, áreas de serviço, corredores, halls, garagens e demais áreas comuns do prédio;

ART. 23º: O lixo deverá ser acondicionado em sacos plásticos apropriados e bem vedado e será depositado pelos próprios Condôminos no carrinho de lixo na garagem, em hora oportuna, o zelador ou o funcionário de limpeza levará até o local apropriado em horário oportuno para ser recolhido pelo caminhão do lixo.

PARÁGRAFO ÚNICO: É recomendado que objetos pontiagudos e/ou perigosos sejam acondicionados de maneira segura, evitando acidentes de qualquer natureza.

ART. 24º: Caso, eventualmente, os animais venham a fazer suas necessidades nas áreas comuns do Edifício, a limpeza deverá ser feita imediatamente pelo Condômino responsável pelo animal.

CAPÍTULO V – DO SILÊNCIO

ART. 25º: O cumprimento da Lei do Silêncio é obrigatório das 22:00 às 07:00 horas, conforme aprovação nesta assembléia. Fora deste horário, serão permitidos os decibéis previstos nos termos da legislação Municipal.

CAPÍTULO VI – DA ÁREA DE CIRCULAÇÃO

ART. 26º: Entende-se por área de circulação do Condomínio a área comum constituída pelo hall de entrada, escadarias, elevadores, corredores, rampas de acesso às garagens e respectivas áreas de manobra e dos halls de cada andar.

ART. 27º: A área de circulação destina-se a entrada e saída de pessoas das unidades autônomas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: É vedado o uso da área de circulação:

a) Para reunião ou aglomeração de pessoas;

b) Como área de lazer;

c) Para prática de jogos de qualquer natureza;

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d) Circulação de animais, observando os termos do Parágrafo Único do Artigo 10;

e) Estacionamento de motos, bicicletas e similares;

f) Para decoração que interfira na estética do Edifício.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Entende-se por aglomeração, qualquer tipo de reunião ou encontro entre Condôminos ou não, produzindo algazarras, barulhos ou em atitudes que possam danificar o patrimônio do Condomínio, ou ainda, que venham a ferir os bons costumes de comportamento e de convívio mútuo.

CAPÍTULO VII – DA ESTÉTICA

ART. 28º: A instalação de aparelho de ar condicionado deverá atender o princípio de alinhamento padrão previsto no Projeto Arquitetônico, observando a rede elétrica adequada para este fim.

ART. 29º: Só será permitido o uso de antenas externas coletivas mantidas pelo Condomínio.

ART. 30º: É proibido mudar a fachada correspondente a cada unidade autônoma, alterar paredes, vidros e esquadrias com cores e materiais diferentes dos usados no Edifício.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: É permitida a decoração do hall de cada andar, e deve ser decidida de comum acordo e com expressa autorização de todos os Condôminos do andar, condicionada a comunicação por escrito ao Síndico, desde que não cause aumento de despesas ao Condomínio e insegurança aos demais moradores.

PARÁGRAFO SEGUNDO: É permitido o uso de redes de proteção nas janelas, desde que a cor seja neutra, acompanhando a tonalidade das esquadrias, de modo a não modificar a fachada do prédio.

ART. 31º: É vedado a qualquer Condômino:

a) Alterar as fachadas;

b) Colocar nas fachadas do Edifício, placas, cartazes, anúncios, etc. Exceção se faz aos anúncios de venda e locação, desde que colocados na parte interna das janelas;

c) Danificar plantas, colher flores, cortar galhos de árvores e plantas dos vasos e jardins do Condomínio;

d) A colocação de varal de roupas na parte externa do prédio, principalmente, no que se refere a parte externa das janelas,

CAPÍTULO VIII – DO USO DOS ELEVADORES

ART. 32º: O elevador é de uso social e de serviço, deverá o condômino (bem como instruir sua visita) zelar pela utilização do mesmo, respeitando o peso máximo ou a quantidade de pessoas previstas no próprio elevador, sendo responsáveis a reparar danos todo àquele que consentir o uso acima da capacidade para transportar pessoas conforme especificação do Fabricante.

PARÁGRAFO ÚNICO: Para o transporte de móveis e outros volumes maiores, deverá haver a colocação de acolchoado ou similar no interior do elevador, sob pena de o condômino responsável

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pelo transporte de móveis ter que reparar eventual dano, do mesmo modo que deve ser observado o horário de mudança estipulado no Artigo 107 deste Regimento Interno.

ART. 33º: É vedado o uso dos elevadores sociais nas seguintes situações:

a) Em trajes de banho;

b) Para transporte de mudanças ou materiais com carrinho de compras.

CAPÍTULO IX – DO USO DA GARAGEM

ART. 34º: As garagens constituem propriedade privativa dos detentores de unidades autônomas e destina-se ao estacionamento de veículos automotores.

ART. 35º: A segurança dos veículos (carros, motocicletas, bicicletas, entre outros) nas áreas de garagens é de responsabilidade de seus proprietários.

PARÁGRAFO ÚNICO: O Condomínio não se responsabilizará por estragos de qualquer natureza, roubo, incêndio, etc, ocorridos nas áreas de garagens.

ART. 36º: É proibido ceder ou alugar vaga de garagem a pessoas não residentes no Condomínio, ressalvados os casos de empréstimos temporários a parentes, amigos em visita ou a Condômino morador (este último sob autorização do síndico em alguma vaga para visitante - temporariamente).

PARÁGRAFO ÚNICO: Fica autorizado o empréstimo da vaga a prestadores de serviço, desde que expressamente autorizado pelo Síndico. Qualquer dano causado pelo veículo do prestador de serviço, na entrada, descarga ou saída de veículos será de inteira responsabilidade do Condômino que o autorizou.

PARÁGRAFO SEGUNDO: É proibido o uso da garagem de visitantes por moradores, a mesma deverá ficar disponível, ser reservada com antecedência ou por motivo de urgência no mesmo dia , seu uso não poderá ultrapassar a três dias. Quando a visita ultrapassar a três dias será cobrada uma tarifa do morador responsável de R$ 20,00 (vinte reais), por dia, valor este que poderá ser alterado de acordo com aprovação em assembléia.

ART. 37º: Os Condôminos devem zelar pela limpeza de suas vagas de garagens, evitando todo o tipo de vazamento ou efeito poluidor nos veículos. Em caso de vazamento de óleo, graxa ou outros resíduos o Condômino responsável deverá realizar a limpeza, sob pena de serem aplicadas as penalidades impostas neste regimento.

PARÁGRAFO ÚNICO: Em caso de necessidade de limpeza o Condômino deverá realiza-la. O Condomínio poderá realizar o serviço sendo o ônus cobrado do Condômino responsável.

ART. 38º: É vedado ao usuário da garagem:

a) Parar ou estacionar veículo nas áreas de circulação;

b) Usar vagas de outros Condôminos sem autorização dos mesmos;

c) Produzir ruídos e sons que causem incômodo aos demais moradores;

d) Deixar que veículos liberem óleo, graxa, etc, para o piso e paredes da garagem;

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e) Lavar carros, motos, bicicletas, demais veículos e animais;

ART. 39º: É expressamente proibida a permanência de crianças e empregados domésticos nas áreas das garagens, ressalvados os funcionários do Condomínio ou terceirizados, quando no exercício de suas atividades.

ART. 40º: É proibido o uso de bicicletas, skates, patins, etc, como também jogos de qualquer espécie nas dependências das garagens.

ART. 41º: Não é permitido o uso das áreas destinadas as garagens para guarda de móveis, utensílios, motores, pneus, ferramentas ou quaisquer outros objetos.

ART. 42º: É expressamente proibido usar as áreas de garagens para fazer reparos, a não ser em casos de emergência, unicamente para que o carro possa deslocar-se.

Parágrafo Único: Não é permitido o uso da garagem de visitante por moradores, pois os mesmos já possuem suas garagens. As mesmas devem ficar disponível para os eventuais visitantes de todo e qualquer condômino, não devendo ultrapassar mais que três dias seguidos pelo mesmo visitante. As visitas que pernoitarem no prédio todas as semanas, sucessivamente serão consideras moradores.

CAPÍTULO X – DO USO DO SALÃO DE FESTAS

ART. 43º: A requisição do salão de festas é EXCLUSIVA dos Condôminos moradores do Condomínio, que só poderão faze-la para a promoção de atividades sociais, festas, recepções e aniversários, sendo vedada a cessão para atividades POLÍTICO-PARTIDÁRIA, RELIGIOSAS, PROFISSIONAIS, MERCANTIS e JOGOS considerados de AZAR pela Legislação pertinente.

ART. 44º: A requisição do salão de festas deverá ser feita através de formulário próprio junto ao Síndico do Condomínio, e preferencialmente com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas e máxima de 30 (trinta) dias.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso o salão de festas não esteja sendo utilizado e nem reservado para o mesmo dia, fica dispensado o prazo mínio da solicitação de reserva. Deverá ficar no mural o número dos Apartamentos que usarão o mesmo, ficando estes usuários, responsáveis pela limpeza.

ART. 45º: No ato da reserva, o Condômino requisitante deverá assinalar no formulário, os utensílios do salão de festas que irá utilizar, responsabilizando-se pelos mesmos. Os objetos e louças quebrados, deverão ser repostos e cobrados do morador responsável.

PARÁGRAFO ÚNICO: O Condômino que fizer a reserva, e o conseqüente uso do salão de festas, deverá entregar os utensílios e o espaço físico da mesma, limpo e em condições de uso imediato.

ART. 46º: O Condômino requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a responsabilidade pela manutenção do respeito das boas normas de conduta e convivência social, no decorrer das atividades festivas, comprometendo-se, na medida do possível, a reprimir abusos e excessos e a afastar pessoas cuja presença seja considerada inconveniente.

ART. 47º: Fica vedado o uso do salão de festas aos Condôminos que estiverem em atraso com a taxa condominial e/ou demais penalidade pecuniárias, liberando-se o uso do mesmo, assim que comprovem o respectivo pagamento dos débitos.

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ART. 48º: O Condômino usuário das churrasqueiras deverão orientar seus convidados no sentido de que não utilizem outras áreas comuns do Condomínio, que não fazem parte do âmbito do salão de festas.

ART. 49º: O horário de cessão do salão de festas é limitado até as 22:00 horas para utilização de aparelhos sonoros, podendo aos sábados e véspera de feriados ser estendido o horário até a MEIA- NOITE.

PARÁGRAFO ÚNICO: Para festividades em que sejam utilizados aparelhos sonoros, os mesmos, deverão ser utilizados com moderação até o horário permitido de modo a não perturbar os demais condôminos.

ART. 51º: Havendo, no mesmo dia, mais de uma solicitação para a mesma data, a preferência será do 1º (primeiro) solicitante, desde que este não tenha utilizado o salão de festas nos últimos 30 (trinta) dias, motivo pelo qual perderá a preferência.

CAPÍTULO XII – DAS MUDANÇAS/ENTREGAS

ART. 52º: As mudanças/entregas para dentro e para fora do Condomínio, só serão permitidas no período das 08:00 às 18:00 horas, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 08:00 as 12:00 horas.

ART. 53º: O transporte de mobiliário e materiais diversos poderá ser feito pelo elevador, desde que, respeite o movimento normal dos empregados e dos Condôminos.

ART. 54º: O morador ou proprietário da unidade autônoma, interessado na mudança/entrega, é o responsável por todo e qualquer dano ocasionado eventualmente a terceiros e ao Edifício, tais como:

a) Rachaduras, quebras ou manchas nas paredes, elevadores, muros, portas, etc, seja na pintura ou no envernizamento;

b) Inutilização, quebra total ou parcial de qualquer peça, móveis, utensílios, acessórios, máquinas, lustres, vidros, lâmpadas, passadeiras, ferros, plantas, canos e etc;

PARÁGRAFO ÚNICO: O morador ou proprietário da unidade autônoma, interessado na mudança/entrega, também será responsabilizado, quando for comprovado, que em decorrência do transporte de materiais diversos, ocasionar danos aos veículos estacionados em quaisquer dos estacionamentos.

ART. 55º: Em caso de quaisquer desses estragos e outros dispersos neste regimento, será comunicado, após a constatação dos fatos, o responsável para que seja providenciado o ressarcimento dos prejuízos.

ART. 56º: O transporte de carga que possa afetar o funcionamento do elevador, por peso excessivo, deverá ser previamente autorizado pela empresa mantedora dos elevadores por escrito, sem a qual não será permitido.

ART. 57º: Quando o transporte tiver que ser feito pelas fachadas, será rigorosamente respeitando o Regimento Interno, estendendo os danos ao espaço de qualquer unidade autônoma por onde transitarem as mudanças (batidas nas paredes, janelas, etc).

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ART. 58º: O Zelador antes do início da mudança/entrega, acompanhará o responsável pela mesma, por todas a áreas por onde transitará a mudança, para efetuar o levantamento do estado de conservação. Ao final, o Zelador cumprirá o mesmo ritual para a verificação de eventuais danos ocasionados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: O Condomínio e o Síndico não assumem qualquer responsabilidade resultante de danos, acidentes ou roubos que possam ocorrer durante as mudanças.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Os Condôminos em geral que tenham sofrido qualquer dano ou prejuízo ocasionado por mudanças/entregar, deverão apresentar, de imediato e por escrito, suas reclamações ao Zelador ou vigilante, solicitando-o a constatar o dano ou prejuízo.

CAPÍTULO XIII – DOS EMPREGADOS

ART. 59º: Compete ao síndico fiscalizar e chefiar os empregados do Condomínio ou terceirizados, fazendo com que os serviços a eles dirigidos sejam executados de maneira satisfatória.

ART. 60º: Compete ao Zelador auxiliar na supervisão dos empregados do Condomínio ou terceirizados, com o objetivo de conduzir a execução dos serviços de maneira satisfatória, evitando desperdício de tempo e de materiais.

ART. 61º: Os Condôminos não poderão utilizar para seu uso particular, os serviços dos empregados do Condomínio ou terceirizados, quando estes estiverem cumprindo horário de trabalho, ficando o empregado infrator sujeito à advertência, em caso de reincidência, à demissão por justa causa do empregado do Condomínio, conforme determina a CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, e o afastamento do empregado terceirizado.

ART. 62º: Não é permitido que pessoas que não sejam empregados do condomínio ou terceirizados, trabalhem nas áreas de uso comum do Condomínio, a não ser mediante a autorização do Síndico e com o conhecimento do Zelador.

ART. 63º: O Zelador é o elemento de comunicação entre o síndico e os Condôminos do Edifício.

Além disso, é ele quem tem que estar atento às reclamações dos Condôminos, cumprindo de fato, a função de zelar pelo bem estar dos moradores.

CAPÍTULO XIV – DAS OBRAS E REFORMAS NOS APARTAMENTOS

ART. 64º: O Condômino que realizar obras em sua unidade autônoma deverá cumprir os seguintes procedimentos:

a) Antes de iniciá-la, comunicar ao Síndico por escrito, com antecedência observando o que trata o Artigo 13 deste Regimento Interno;

b) Todo o material destinado à obra deverá entrar pelo portão da garagem de cima;

c) Os detritos e entulhos deverão ser retirados pela garagem de cima;

d) Os detritos e materiais de obra não poderão ser jogados, nem permanecer nas áreas comuns do Condomínio;

e) A utilização dos elevadores no transporte de materiais deve ser feita com cuidado;

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f) Verificar prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas para a retirada dos materiais ou detritos que forem colocados nas vagas de garagem;

g) Os detritos que porventura venham a ser colocados nas vagas de garagem deverão estar devidamente ensacados de forma a não invadir, nem sujar as garagens vizinhas;

h) Eventuais danos e sujeiras que ocorram dessas obras, nas áreas comuns do Condomínio, deverão ser reparados pelo Condômino responsável;

ART. 65º: As obras que promovam ruídos, tais como, raspagem de assoalhos, polimento de pedras e outras correlatas, somente poderão ser realizadas nos dias úteis nos seguintes horários: de segunda a sexta-feira das 08:00 as 12:00 e das 13:00 as 18:00 horas, aos sábados das 09:00 as 12:00 horas.

PARÁGRAFO ÚNICO: Fora do horário previsto no “caput” deste Artigo, só serão permitidas obras de emergência, após o conhecimento do Zelador e a devida autorização do Síndico.

ART. 66º: Os Condôminos deverão reparar no prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas, os vazamentos na canalização secundária que sirva privativamente a sua unidade autônoma, bem como infiltrações nas paredes e pisos das mesmas, respondendo pelos danos que porventura venham a causar ao Condomínio ou a outras unidades autônomas.

CAPÍTULO XV – DOS DANOS MATERIAIS/FÍSICOS

ART. 67º: O Condômino, seus dependentes ou empregados domésticos, que causarem danos a outro Condômino, ao Condomínio ou a terceiros, dentro da área do Condomínio, responderá civilmente pela ação ou omissão havida, dolosa ou culposamente, cabendo-lhe indenizar os danos causados, nos termos da Legislação vigente, sem prejuízo da competente ação penal e das cominações impostas pela Convenção do Condomínio ou por este Regimento Interno.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: No caso do Condômino se negar a indenizar o Condomínio pelos danos causados por si, seus dependentes ou empregados domésticos, ocorridos nas áreas comuns, o Síndico notificará o Condômino de fato e lançará o débito no boleto de cobrança da tarifa Condominial, do mês subseqüente.

PARÁGRAFO SEGUNDO: Quanto aos danos que ocorrem durante a realização de eventos nas dependências do salão de festas e demais áreas comuns. Será responsabilizado o Condômino titular da reserva naquele dia, desde que verificado a relação do dano com o evento.

CAPÍTULO XVI – DOS AVISOS, SUGESTÕES E RECLAMAÇÕES

ART. 68º: As comunicações de interesse do Condomínio e/ou Condôminos, serão afixados nos quadros de avisos ou mural apropriado.

PARÁGRAFO ÚNICO: É proibido escrever ou afixar frases, cartazes, cartões de visita, folders, desenhos, entre outros nas áreas comuns do Condomínio, bem como nos quadros de avisos.

ART. 69º: Todas as sugestões, reclamações e comunicações formuladas pelos Condôminos deverão ser feitas por escrito, devidamente identificadas, em livro próprio que estará de posse do zelador ou vigilante.

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PARÁGRAFO ÚNICO: O exposto no “caput” deste Artigo tem por objetivo sistematizar a comunicação e preserva à integridade e privacidade do Síndico e demais membros da Administração do Condomínio.

CAPÍTULO XVII – DAS PENALIDADES E DEMAIS SANSÕES

ART. 70º: À violação dos deveres estipulados neste Regimento Interno, na Convenção do Condomínio, e na Lei 4.591 de 16 de dezembro de 1964, que dispõe sobre o Condomínio e as Incorporações Imobiliárias, por qualquer Condômino ou morador, sujeitará o infrator às seguintes sanções:

a) Infrações que causem riscos e perturbação da ordem: Advertência por escrito, havendo reincidência, multa imediata;

b) Infrações que impliquem em danos físicos aos Condôminos e ao Condomínio: Advertência por escrito concomitantemente e aplicação imediata de multa (a aplicação de multa será em caso de reincidência).

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Para efeito deste Artigo, reincidência é a repetição de uma infração que resulte no mesmo enquadramento de infração anterior, pela qual o Condômino já tenha sido notificado.

PARÁGRAFO SEGUNDO: A primeira pena de multa imposta ao Condômino infrator, será conforme o valor equivalente à 1/5 (um quinto) do valor do Salário Mínimo vigente na data do pagamento da mesma, independentemente do ressarcimento do dano que houver causado ou de procedimento criminal se for o caso.

PARÁGRAFO TERCEIRO: O valor de multa poderá ser dobrado a cada reincidência dessa modalidade, progressivamente, não podendo, contudo, ultrapassar a 100% (cem por cento) do valor da Taxa Condominial da unidade autônoma infratora.

PARÁGRAFO QUARTO: As penas de multa serão aplicadas pelo Síndico e comunicadas ao Conselho Fiscal, na primeira reunião destes, que ocorrer após a aplicação da pena.

PARÁGRAFO QUINTO: Para a pena de advertência por escrito, só caberá recurso até 10 (dez) dias após a sua cientificação, ao Conselho Fiscal, que poderá confirma-la ou cancela-la, no prazo de 03 (três) dias.

PARÁGRAFO SEXTO: Para pena de multa, caberá recurso ao Conselho Fiscal e posteriormente à Assembléia Geral dos Condôminos, desde que o recorrente comprove ter efetuado o depósito, na conta corrente do Condomínio do valor correspondente à multa, acrescido de juros de mora (3% - mês) e correção monetária, sendo o prazo de 10 (dez) dias, após a denegação do Conselho Fiscal.

PARÁGRAFO SÉTIMO: Todas as transgressões serão comunicadas, por escrito, e a multa correspondente será incluída na Taxa de Condomínio do mês subseqüente, e serão revertidas ao Fundo de Reserva.

PARÁGRAFO OITAVO: No caso de recusa do dano, o mesmo se caracterizará pelo testemunho de 2 (dois) Condôminos, que lavrarão o termo em Livro de Ocorrências, por remessa de AR.

PARÁGRAFO NONO: Cabe ao Síndico a iniciativa da cobrança da multa, em favor do Condomínio, Administrativa ou Judicialmente. Em caso de omissão do Síndico, a Assembléia Geral dos Condôminos decidirá a respeito.

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PARÁGRAFO DÉCIMO: Após um ano da data do fato, que implicou em notificação e conseqüente multa, nova infração não caracterizará reincidência.

CAPÍTULO XVIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

ART. 71º: Compete a todos os moradores e empregados do Condomínio fazer cumprir o presente Regimento, levando ao conhecimento do Síndico ou do Conselho Fiscal qualquer transgressão ao mesmo.

ART. 72º: O Conselho Fiscal e o Síndico deverão se reunir pelo menos uma vez por mês para analisar, discutir e decidir sobre qualquer problema e sugestões apresentadas.

ART. 73º: O Regimento Interno do Condomínio Residencial do Bosque será entregue aos responsáveis de cada unidade autônoma, através de protocolo.

ART. 74º: As normas deste Regimento Interno ficam sujeitas a todos os ocupantes do Condomínio, ainda que de forma eventual, obrigando também os sucessores ou sub-rogados em título universal ou singular.

ART. 75º: O presente Regimento Interno, que sujeita todo ocupante ainda que eventual do Condomínio ou qualquer de suas partes, obriga a todos os Condôminos, sub-rogados e sucessores a título universal e singular. Somente poderá ser modificado pelo voto da maioria simples em Assembléia dos Condôminos convocada para este fim.

ART. 76º: As circulares internas emitidas pela Administração do Condomínio, contendo normas visando disciplinar o uso e fruição das coisas e partes comuns, desde que não contrarie a Convenção do Condomínio, este Regimento Interno e qualquer dispositivo legal, terão força de Regulamento e o não cumprimento dessas normas sujeitará o infrator às penalidades previstas neste Regimento.

PARÁGRAFO ÚNICO: Essas Normas deverão ser apreciadas pela Assembléia Geral dos Condôminos em reunião Ordinária ou Extraordinária subseqüente, para referenda-las, sob pena de perda de sua legitimidade.

ART. 77º: O Condômino proprietário que alugar sua unidade autônoma deverá entregar para o seu inquilino uma cópia da Convenção do Condomínio e do Regimento Interno.

ART. 78º: Os casos omissos neste Regimento Interno serão resolvidos pelo Síndico “Ad referendum” do Conselho Fiscal, cabendo recursos à Assembléia Geral dos Condôminos.

ART. 79º: Fica eleito o Foro da comarca de São José/SC ou qualquer Tribunal de Arbitragem do mesmo foro para toda e qualquer ação que se baseie no presente Regimento Interno.

ART. 80º: Este Regimento Interno foi aprovado em Assembléia Geral dos Condôminos do dia 17 do mês de janeiro do ano de 2006, com o quorum previsto na Convenção do Condomínio.

Florianópolis, 17 de janeiro de 2006.

Referências

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