MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Plano de Ensino
Ano Semestre Letivo
2016 1⁰
1. Identificação Código
1.1 Disciplina: Zoonoses e Administração Sanitária em Saúde Pública
0520030
1.2 Unidade: Faculdade de Veterinária 05
1.3 Responsável: Departamento de Veterinária Preventiva 052 1.4 Curso(s) atendido(s)/semestre do curso: Medicina Veterinária /9⁰
1.5 Professor regente: Prof. Dr. Claudiomar Soares Brod
1.6 Carga horária total: 04 1.8 Caráter: 1.9 Currículo:
Teórica: 02 Prática: 02 ( X ) obrigatória ( X ) semestral Exercícios: EAD: ( ) optativa ( ) anual
( ) outro (especificar) 1.7 Créditos: 04
1.10 Local/horário: Teóricas Prédio n⁰ 1 (Faculdade de Veterinária) 221, 222.
Práticas Prédio n⁰ 42 (Centro de Controle de Zoonoses). 223, 224 (M1); 411, 412 (M2); 511, 512 (M3) e 513, 514 (M4).
1.11 Pré-requisito(s): Doenças Parasitárias Código 0520023; Doenças Infecciosas Código 0520024; Tecnologia dos Produtos de Origem Animal Código 0220011;
Toxicologia e Plantas Tóxicas Código 0510025 2. Docência
Professor(es)
2.1 Encargo didático semanal Teórica Prática Total 1. Prof. Dr. Claudiomar Soares Brod 0.941 8 8.941 2. Prof. Dr. Fernanda de Rezende Pinto 0.411 8 8.411 3. Prof. Dr. Fernando da Silva Bandeira 0.294 8 8.294
4. Prof. Dr. Fábio Bruhn 0.353 8 8.353
2.2.Observações: O encargo teórico, como são quatro professores ministrantes, pode variar por semana, de duas, uma ou nenhuma hora teórica ministrada em alguma semana. Já nas aulas práticas, onde seria necessária quase a individualização do ensino e como temos turmas práticas que variam de um mínimo de 05 até 20 alunos, os quatro professores participam de todas as aulas práticas das quatro turmas.
3. Ementa
Exercitar a aplicabilidade da Epidemiologia das Zoonoses em Problemas Sanitários Animais e de Saúde Pública. Vivenciar a interação ecológica no processo saúde- enfermidade. Adquirir habilidades na aplicação do método epidemiológico em populações. Planejar, executar e participar de projetos que visem à defesa do meio ambiente, da saúde pública e do bem-estar social, relacionando-se adequadamente com os diversos segmentos sociais e em equipes multidisciplinares.
4. Objetivos 4.1. Gerais
Capacitar o aluno para a elaboração e execução de programas sanitários dirigidos às zoonoses.
4.2. Específicos
a.) Ministrar conhecimentos de Administração Sanitária;
b.) Ministrar conhecimentos das principais zoonoses de importância em Saúde Pública no Brasil;
c.) Ministrar conhecimentos de Animais Peçonhentos do Brasil;
d.) Ministrar e executar conhecimentos das práticas laboratoriais das principais zoonoses do Brasil;
e.) Identificar na coleção científica de animais peçonhentos, as principais características das espécies de aranhas, escorpiões e cobras de importância em Saúde Pública no Brasil.
5. Metodologia de ensino:
Serão ministradas aulas teóricas e práticas expositivas com a utilização de recursos audiovisuais, bem como manuseio de equipamentos de um laboratório de Saúde Pública, como autoclaves, centrífugas, microscópio, balança analítica, micropipetas, microplacas, leitor de ELISA, Fluxo Laminar e outros materiais e equipamentos necessários à execução das técnicas laboratoriais de zoonoses, bacteriologia sanitária e animais peçonhentos.
6. Descrição do conteúdo/unidades (programa) Noções de Administração Sanitária
- Sistemas de informação em Zoonoses - Introdução
- Objetivos
- Relações com outras áreas - Organização do Sistema - Características da informação - Produtos do sistema
- Teoria da organização e Administração Sanitária - Objetivos
- Estimativas de perdas econômicas e de saúde pública provocadas por uma enfermidade
- Organização da Administração Sanitária Zoonoses de importância em Saúde Pública 1.- Leptospirose
2.- Raiva 3.- Hidatidose 4.- Toxoplasmose
5.- Complexo Teniose/Cisticercose 6.- Leishmaniose,
7.- Brucelose 8.- Mal de Chagas 9.- Tuberculose 10.- Dengue 11.- Fasciolose
12.- Larva Migrans Cutânea e Visceral 13.- Filariose
Animais Peçonhentos do Brasil 1.- Aranhas
2.- Escorpiões 3.- Cobras
Outras Zoonoses
- Dipilidiose, Tétano, Tungíase, Escabiose, Salmonelose, Carbúnculo Hemático.
Aulas Práticas:
- Conhecimento e manuseio de equipamentos de um laboratório de Saúde Pública (Autoclave; Balança Analítica; Ultracentrífuga; Forno; Estufa Bacteriológica; Fluxo Laminar; Potenciômetro; Contador de Colônias; Microscópio de campo claro, escuro e imunofluorescência; Micropipetas...).
- Diagnóstico de Brucelose: Prova de Vigilância Epidemiológica. Teste do Anel no Leite (TAL).
- Diagnóstico de Brucelose: Prova de Triagem. Teste do Antígeno Acidificado Tamponado (AAT).
- Diagnóstico de Brucelose: Prova Confirmatória. Prova Lenta em Tubos e Prova Lenta em Tubos com 2Mercaptoetanol.
- Características morfológicas de animais peçonhentos do Brasil (Aranhas e escorpiões).
- Características morfológicas de animais peçonhentos do Brasil (Cobras).
- Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp. (Técnica de Faust).
- Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp. (Técnica de Ritchie).
- Teste de Imunofluorescência Indireta para pesquisa de Leishmania spp.
- Teste de ELISA para pesquisa de Leishmania spp.
- Teste de DPP (Dual Path Plataform) para pesquisa de Leishmania spp.
- Manutenção e controle de uma bateria de sorovares leptospirais para diagnóstico de leptospirose. Pesquisa direta de espiroquetas em microscopia de campo escuro em sangue e urina.
- Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Triagem
- Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Titulação.
- Coprocultura para pesquisa de parasitas
7. Cronograma de Execução
Semana Data Tópico Abordado T/P
1ª 14/03/16 Introdução: Sistema de Informação em Zoonoses/M1
2/2 16/03/16 Introdução: Sistema de Informação em Zoonoses M2 0/2 17/03/16 Introdução: Sistema de Informação em Zoonoses M3 0/2 17/03/16 Introdução: Sistema de Informação em Zoonoses M4 0/2 2ª 21/03/16 Anim. Peçon. do Brasil – Aranhas/M1 2/2
23/03/15 Aranhas - M2 0/2
24/03/15 Aranhas – M3 0/2
24/03/15 Aranhas – M4 0/2
3ª 28/03/16 Anim. Peçon. do Brasil – Cobras e Escorpiões/M1 2/2
30/03/16 Cobras e escorpiões - M2 0/2
31/03/16 Cobras e escorpiões – M3 0/2
31/03/16 Cobras e escorpiões – M4 0/2
4ª 04/04/16 Leptospirose/ Manutenção e controle de uma bateria de sorovares leptospirais para diagnóstico de leptospirose. Pesquisa direta de espiroquetas em microscopia de campo escuro em sangue e urina M1 (P – 16:00 às 18:00)
2/2
06/04/16 Manutenção e controle de uma bateria de sorovares leptospirais para diagnóstico de leptospirose.
Pesquisa direta de espiroquetas em microscopia de campo escuro em sangue e urina M2 (P – 8:00 às 10:00)
0/2
07/04/16 Manutenção e controle de uma bateria de sorovares leptospirais para diagnóstico de leptospirose.
Pesquisa direta de espiroquetas em microscopia de campo escuro em sangue e urina M3 (P – 8:00 às 10:00)
0/2
07/04/16 Manutenção e controle de uma bateria de sorovares leptospirais para diagnóstico de leptospirose.
Pesquisa direta de espiroquetas em microscopia de campo escuro em sangue e urina M4 (P – 10:00 às 12:00)
0/2
5ª 11/04/16 Mal de Chagas /Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Triagem M1
2/2
5ª 13/04/16 Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Triagem M2
0/2
14/04/16 Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Triagem M3
0/2
14/04/16 Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Triagem M4
0/2
6ª 18/04/16 Hidatidose / Soroaglutinação microscópica com 2/2
antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Titulação M1
20/04/16 Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Titulação M2
0/2
22/04/16 Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Titulação M3
0/2
22/04/16 Soroaglutinação microscópica com antígenos vivos para o diagnóstico de leptospirose, Teste de Titulação M4
0/2
7ª 25/04/16 Brucelose / Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp. (Técnica de Ritchie) M1
2/2 27/04/16 Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp.
(Técnica de Ritchie) M2
0/2 28/04/16 Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp.
(Técnica de Ritchie) M3
0/2 28/04/16 Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp.
(Técnica de Ritchie) M4
0/2
8ª 02/05/16 1ª PROVA TEÓRICA - FV 2/0
9ª 9/05/16 Raiva – Brucelose – TAL M1 2/0
11/05/16 Brucelose – TAL M2 12/05/16 Brucelose – TAL M3 12/05/16 Brucelose – TAL M4
10ª 16/05/16 Leishmaniose / AAT M1 2/2
18/05/16 Brucelose – AAT M2 0/2
19/05/16 Brucelose – AAT M3 0/2
19/05/16 Brucelose – AAT M4 0/2
11ª 23/05/16 Tuberculose / Sistemas de Informação em Zoonoses I – M1
2/2 25/05/16 Sistemas de Informação em Zoonoses I - M2 0/2 27/05/16 Sistemas de Informação em Zoonoses I – M3 0/2 27/05/16 Sistemas de Informação em Zoonoses I – M4 0/2 12ª 30/05/16 Palestra 3ª Delegacia Regional de Saúde/ Exame
coproscópico para pesquisa de Giardia spp. (Técnica de Faust) M1
2/2
01/06/15 Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp.
(Técnica de Faust) M2
0/2 02/06/15 Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp.
(Técnica de Faust) M3
0/2 02/06/15 Exame coproscópico para pesquisa de Giardia spp.
(Técnica de Faust) M4
0/2 13ª 06/06/16 Larva Migrans Cutânea e Visceral / Brucelose
2ME – M1 2/2
08/06/16 Brucelose 2ME – M2 0/2
09/06/16 Brucelose 2ME – M3 0/2
09/06/16 Brucelose 2ME – M4 0/2
14ª 13/06/16 Mormo/Giardiose - Sistemas de Informação em
Zoonoses II – M1 2/2
15/06/16 Sistemas de Informação em Zoonoses II - M2 0/2 16/06/16 Sistemas de Informação em Zoonoses II – M3 0/2 16/06/16 Sistemas de Informação em Zoonoses II – M4 0/2 15ª 20/06/16 Toxoplasmose - Sistemas de Informação em
Zoonoses III – M1
2/2 22/06/16 Sistemas de Informação em Zoonoses III - M2 0/2 23/06/16 Sistemas de Informação em Zoonoses III – M3 0/2 23/06/16 Sistemas de Informação em Zoonoses III – M4 0/2
16ª 27/06/16 Segunda Prova – FV 2/2
17ª 04/07/16 Prova de Recuperação - CCZ 18ª 18/07/16 Exame as 14: 00 horas - CCZ
8. ATIVIDADES DISCENTES
As atividades previstas para os alunos serão desenvolvidas no Prédio 1 da Faculdade de Veterinária (Aulas teóricas) e no Prédio 42 do Centro de Controle de Zoonoses da Faculdade de Veterinária (Aulas práticas e seminários).
Eventualmente poderão ser programadas saídas a campo para estudo de algum problema zoonótico do momento.
9. CRITÉRIOSDE AVALIAÇÃO
Serão realizadas duas provas teóricas (PT1 e PT2), e uma prova de recuperação (PR) para quem faltar a uma das anteriores ou para quem desejar substituir alguma das anteriores;
A prova de recuperação substituirá a falta de uma, ou uma nota mais baixa, prevalecendo a nota mais alta;
A média semestral de cada aluno será calculada pela fórmula:
MS =
2 2 1 PT
PT
ou MS =2 1 PR
PT
ou MS =2 2 PR PT
A PT1 será realizada dia 02 de Maio de 2016 às 14:00 no prédio 1 da Faculdade de Veterinária com o conteúdo ministrado desde o dia 14 de Março até o dia 28 de Abril. A PT2 será realizada no dia 27 de Junho de 2016 às 14:00 no prédio 1 da Faculdade de Veterinária, com o conteúdo ministrado desde o dia 09 de Maio de 2016 até o dia 27 de Junho de 2016. A PR será realizada no dia 04 de Julho de 2016 às 14:00 no prédio 42 do Centro de Controle de Zoonoses, com o conteúdo ministrado em todo o primeiro semestre de 2016.
Será aprovado o (a) aluno (a) que obtiver freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas e obtiver média final no semestre igual ou superior a 7,0, ou no exame, média igual ou superior a 5,0.
10. BIBLIOGRAFIA
10.1 BIBLIOGRAFIABÁSICA
Acha, P.N & Szyfres, B. - Zoonosis y enfermedades transmissibles comunes al hombre y a los animales. 2ª Edición. Publicación Científica nº 503, OPS/OMS, 989 p.,1986.
Benenson, A.S. - Controle das doenças transmissíveis no homem. 13ª Edição.
Publicação Científica nº 442, OPS/OMS, 420 p., 1983.
Bruner, D.W. and Gillespie - Hagan's Enfermedades infecciosas de los animales domésticos, 3ª Edición, La Prensa Médica Mexicana, 1040 p., 1970.
Correa, W.M, e Correa, C.N.M. - Enfermidades Infecciosas dos mamíferos domésticos. J.M. Varela, São Paulo, 823 p., 1979.
Cruickshank, R. - Microbiologia Médica. 2ª Edição, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1128 p., 1968.
Merchant, I.A. and Packer, R.A. - Bacteriologia y Virologia Veterinárias, 3ª Edición.
Ed. Acribia - Zaragoza, 768 p., 1970.
Pessôa, S.B. & Martins, A.V. - Parasitologia Médica. 9ª Edição. Ed. Guanabara Koogan, 1002 p., 1974.
Steele, J.H. - CRC Handbook Series in Zoonoses. CRC Press Inc., Boca Raton, Flórida. Vol. I, Section A: Bacterial, Ricketsial and Mycotic Diseases, 643 p., 1979.
Steele, J.H. - CRC Handbook Series in Zoonoses. CRC Press Inc., Boca Raton, Flórida. Vol. II, Section A: Bacterial, Ricketsial and Mycotic Diseases, 568 p., 1979.
Steele, J.H. - CRC Handbook Series in Zoonoses. CRC Press Inc., Boca Raton, Flórida. Vol. I, Section B: Viral Zoonoses, 510 p., 1979.
Steele, J.H. - CRC Handbook Series in Zoonoses. CRC Press Inc., Boca Raton, Flórida. Vol. II, Section B: Viral Zoonoses, 488 p., 1979.
Voigt, A. y Kleine, F.D. - Zoonosis. Ed. Acribia - Zaragoza, 351 p., 1975.
10.2 BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR http//www.cdc.gov/
http//www.funasa.gov.br/
http//www.funasa.gov.br/pub/GVE/GVE001D.htm - Guia de Vigilância Epidemiológica.
http//www.oie.int/
___________________________
Prof. Dr. Claudiomar Soares Brod Regente da Disciplina
11. APROVAÇÕES – Disciplina de Zoonoses e Administração Sanitária em Saúde Pública. Em 02 de Março de 2015
Os casos omissos neste Plano de Ensino serão previamente resolvidos entre os discentes e o Professor Regente, ou sob sua supervisão, e, posteriormente, pelo corpo docente da instância responsável pela disciplina.
NOME LEGÍVEL EM LETRA DE FORMA ASSINATURA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 23 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45
Chefe Depto. Vet. Preventiva Pres. Conselho Departamental Regente da Disciplina