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Usina Hidrelétrica Belo Monte reabre para visitação

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Usina Hidrelétrica Belo Monte reabre para visitação

Programa Conheça Belo Monte recebe visitantes de todo o país e apresenta detalhes do empreendimento que gera energia elétrica para diversas regiões brasileiras (FotosDivulgação)

Com o avanço da vacinação e a flexibilização das medidas de controle da pandemia de Covid-19, a Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada na região Sudoeste do Pará, volta a receber interessados em participar do programa de visitação guiada da Norte Energia, empresa privada e concessionária do empreendimento.(A informação é da Assessoria de Imprensa Norte Energia SA)

Chamado de “Conheça Belo Monte”, o programa possibilita um passeio pelo interior da usina e apresenta o processo de geração de energia limpa e renovável a partir da força das águas do rio Xingu. Desde que foi criado, cerca de 16 mil visitantes tiveram a oportunidade de conhecer de perto a maior hidrelétrica 100% brasileira.

Durante a visita, os participantes também recebem informações sobre o período de construção do complexo hidrelétrico, seu funcionamento e os projetos socioambientais desenvolvidos na região, a exemplo do monitoramento de espécies de peixes nativos do rio Xingu e ações realizadas com comunidades do entorno do empreendimento. “Fiquei impressionado em conhecer Belo Monte. É uma estrutura enorme, muito bonita e só tenho a parabenizar pelo ótimo atendimento”, disse o engenheiro ambiental Rodrigo Fagundes, que é morador de Altamira.

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As atividades do programa foram retomadas no final de 2021, recebendo a visita de moradores e estudantes da região,

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profissionais de instituições públicas e privadas de diversos municípios do Pará e até mesmo de outros estados do país. A professora Viviane Caetano, moradora de Belém, aproveitou uma viagem à região Sudoeste do Pará para conhecer a UHE Belo Monte. “A visita atendeu todas as minhas expectativas. Os responsáveis mostraram detalhes e chamou muito a minha atenção saber como a usina funciona por dentro”, comentou. Para garantir a segurança da equipe técnica e dos visitantes, as atividades do “Conheça Belo Monte” seguem todos os protocolos de prevenção à Covid-19. As medidas incluem o uso obrigatório de máscaras durante toda a visita, aferição de temperatura antes da saída para a usina e redução da quantidade de visitantes por grupo em 50%.

“É com grande satisfação que recebemos todos que desejam conhecer o empreendimento instalado na região e que veio para ficar, produzindo energia para todo o país e beneficiando a população do seu entorno com diversas ações e obras de infraestrutura”, afirmou o Superintendente de Relações Institucionais, Comunicação e Imprensa e Obras do Entorno da Norte Energia, Eduardo Camillo.

Serviço

O Conheça Belo Monte é aberto ao público em geral. Por motivo de segurança, apenas crianças a partir de 10 (dez) anos de idade podem participar da visita.

Para conhecer a Usina Hidrelétrica Belo Monte, basta entrar em c o n t a t o c o m a e m p r e s a N o r t e E n e r g i a p e l o e - m a i l conhecabelomonte@norteenergiasa.com.br, informando nome, telefone de contato, número de pessoas e a data em que deseja visitar a usina.

Jornal Folha do Progresso em 07/01/2022/06:34:31

Envie vídeos, fotos e sugestões de pauta para a redação do JFP (JORNAL FOLHA DO PROGRESSO) Telefones: WhatsApp (93) 98404 6835- (93) 98117 7649.

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Belo Monte busca apoio do governo para gerar mais energia em 2022, mas trava queda de braço com Ibama por ambiente

Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará: Norte Energia diverge de Ibama e MPF sobre vazão Foto: Agência O Globo -29/01/2016

Com crise hídrica, concessionária tenta convencer o governo a autorizar redução da vazão no Rio Xingu, o que o Ibama impede Mais de dez anos depois da instalação do primeiro canteiro de obras para a construção da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, a quantidade de água liberada pela usina para o Rio

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Xingu ainda é motivo de tensão entre órgãos ambientais e os controladores do empreendimento.

A Norte Energia, concessionária da hidrelétrica, está conversando com o governo para tentar autorização para gerar mais eletricidade no próximo ano. Isso significa, porém, menos água liberada no curso do rio, que atravessa 25 comunidades ribeirinhas e três povos indígenas.

Esse cenário desagrada ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Ibama, mas é visto com bons olhos por técnicos do setor elétrico do governo em meio à crise hídrica e o alto custo da geração termelétrica para compensar reservatórios baixos nas hidrelétricas.

A quantidade de água liberada para abastecer o curso natural do Xingu é determinada pelo Ibama por meio de um documento chamado hidrograma. A parte que não segue para o rio é desviada para o reservatório de onde sai a água que move as turbinas da usina de Belo Monte, a maior hidrelétrica instalada totalmente em território nacional.

Quanto mais água o Ibama determinar que seja liberado para o rio, menos sobra no reservatório para gerar energia.

Com deságio médio de 50%:Leilão de transmissão de energia contrata investimentos de R$ 2,9 bilhões

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Para economizar, ligue o aparelho apenas quando for dormir e desligue logo ao acordar. Uma opção é usar a função sleep, disponível em alguns modelos. Outro cuidado é manter o ar- condicionado em temperatura adequada. Especialistas recomendam 23ºC. Não é preciso colocar temperatura muito baixa, para não gastar muita energia. Foto: Pixabay

Impacto até no pacu

No fim do ano passado, o Ibama determinou que a Norte Energia elevasse o volume de água liberado para o Xingu.

O objetivo era mitigar impactos ambientais provocados pela baixa vazão na qualidade da água, na pesca, na navegação e no modo de vida da população ribeirinha.

O Ibama identificou na época até redução de tamanho e peso em espécies de pacu, peixe que é uma das bases da alimentação na região. A empresa que gera Belo Monte contesta essa avaliação.

Após um acordo com o Ibama, a empresa passou a adotar o chamado hidrograma B, com mais água para o rio e menos para a

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usina. A previsão hoje é manter essa vazão em 2022, mas a Norte Energia quer colocar em operação o hidrograma A, que libera menos água e gera mais eletricidade.

No total, o modelo defendido pela usina permite gerar 1,1 gigawatts médios (GWmed) de energia a mais no sistema do que seria possível pelo sistema defendido pelo Ibama.

Essa geração adicional seria suficiente para abastecer em torno de 4 milhões de residências. Em outra comparação, seria o equivalente a cerca de 25% do que a hidrelétrica tem que entregar para cumprir contratos com distribuidoras.

O presidente da Norte Energia, Paulo Roberto Ribeiro Pinto, argumenta que os benefícios de aumentar a geração de energia superam o custo ambiental ao Xingu:

— O nosso argumento para o governo tem sido o seguinte: uma coisa é a discussão de hidrograma, com o impacto ambiental. A outra coisa é a contribuição que Belo Monte pode dar em 2022 para o sistema elétrico brasileiro e para o consumidor.

Hidrelétrica de Furnas, em Minas, chega a 18% da sua capacidade; veja foto

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Seca no lago da hidrelétrica de Furnas, em Minas Gerais, expõe pequenas enseadas, ilhotas e até compromete a navegação Foto:

Joel Silva / Agência O Globo

A geração adicional de energia em Belo Monte poderia contribuir para economizar água nos reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste, que enfrentaram em 2021 a pior seca em 91 anos.

Mesmo com o risco de racionamento afastado neste momento, os reservatórios dessas regiões precisam se recuperar. Por isso, o governo tem mantido a geração de energia por termelétricas.

Prós e contras

Diante dessa conjuntura, que tem obrigado o Operador Nacional do Sistema (ONS) a acionar termelétricas, que são poluentes e mais caras que as hidrelétricas, a Norte Energia viu uma oportunidade de conseguir gerar mais, com o argumento de que se trata de energia limpa e mais barata.

Ribeiro Pinto afirma que a usina só precisaria liberar menos água nos primeiros sete meses do ano e que a energia gerada nesse cenário pode substituir termelétricas.

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— O governo tem uma opção, que ele está adotando, que é contratar termelétrica com impacto nas contas. A outra opção é assumir um risco de sete meses e jogar para o Sudeste mais 1,1 GWmed, reduzindo CO e com preços mais acessíveis para o consumidor — argumenta.

O Ministério Público Federal no Pará discorda dessa avaliação e é contra a adoção de qualquer hidrograma.

“O MPF pediu que a Justiça Federal determine que sejam realizados estudos complementares que definam quais são as vazões seguras para o ecossistema da Volta Grande (do Xingu), e que seja exigida a consulta prévia, livre e informada aos moradores da região, conforme determina a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT)”.

Os procuradores defendem no Judiciário que seja liberada água suficiente na região da Volta Grande do Xingu para assegurar o ecossistema da região. “O desvio das águas já causou danos graves e há pelo menos cinco anos não ocorre a piracema na área”, diz o MPF, referindo-se ao período de reprodução dos peixes.

O Ministério de Minas e Energia informou que está avaliando com o Ibama, o ONS e a Norte Energia as opções para a operação de Belo Monte ao longo de 2022, de modo a minimizar os impactos ambientais e energéticos.

Manoel Ventura

26/12/2021 – 03:3/O Globo

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Operação apreende mais de R$

12 milhões em minério extraído ilegalmente próximo da hidrelétrica de Belo Monte

As autoridades policiais envolvidas na ação também apreenderam e destruíram um maquinário avaliado em R$ 17,4 milhões – (Foto:Ascom / Polícia Federal)

Mais de R$ 12 milhões em manganês, extraído ilegalmente na área da linha de transmissão da hidrelétrica de Belo Monte, foram apreendidos no curso da operação Guaraci. Além do minério, as autoridades policiais envolvidas na ação apreenderam e destruíram um maquinário avaliado em R$ 17,4 milhões, utilizado pelos criminosos nas atividades ilegais.

Na soma das apreensões, a operação já provocou mais de R$ 30 milhões de prejuízo aos responsáveis pelo funcionamento do garimpo ilegal. Além das apreensões, a operação coletou documentos e relatórios que vão permitir o avanço das investigações e a identificação dos envolvidos. Iniciada no

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último dia 17, a operação deve prosseguir ao longo dos próximos dias, com cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal em Marabá, no sudeste do Pará.

O Ministério Público Federal (MPF) acompanha a operação, que tem a participação da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Agência Nacional de Mineração (ANM), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Força Nacional e Conselho Nacional da Amazônia Legal. Cerca de 120 servidores públicos foram mobilizados para o trabalho.

O funcionamento do garimpo ilegal ameaçava o funcionamento da Linha de Transmissão Xingu/Estreito, que leva a energia produzida na usina hidrelétrica de Belo Monte para outros estados do país. Com cerca de 2.539 quilômetros de extensão, a linha custou R$ 8,7 bilhões. O empreendimento atravessa cinco estados e 81 cidades, levando a energia para o sudeste do país, atendendo cerca de 20 milhões de pessoas.

Por:O Liberal

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Empresa que administra Usina de Belo Monte no PA quer queimar toras de madeira para

‘fins energéticos’ em siderurgia

Madeiras são provenientes de área da Usina Hidrelétrica Belo Monte fica localizada no rio Xingu, no Pará — Foto: Norte Energia

Pedido feito pela Norte Energia ao Ibama está em análise.

Material inclui madeiras nobres e protegidas por lei.

Cerca de 3,5 mil metros cúbicos de madeira, incluindo toras nobres e protegidas por lei, podem virar carvão no Pará. As toras poderiam preencher dois campos de futebol.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) analisa um pedido feito pela Norte Energia, que administra a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, para que o estoque de toras armazenado nos pátios da empresa vire carvão, como revelou o jornal O Estado de São Paulo. Ao g1, o Ibama informou que o objetivo é reverter o material para

“fins energéticos” em uma siderurgia.

O prazo para conclusão da análise não foi informado pelo Ibama. Após saber da possível destinação da madeira, o Governo do Pará informou que pretende requisitar o material “para dar destinação social, tendo em vista a prioridade do recurso para a construção de moradias, pontes, espaços públicos”. Segundo a Universidade Federal Rural da Amazônia, em bom estado, esta quantidade de madeira seria suficiente para construir cerca de

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70 casas de 72 m². A data que o Estado pretende fazer o pedido não foi detalhado até o início da tarde desta terça-feira (28).

No entanto, segundo a Norte Energia, a maior parte do material está em decomposição, sem especificar a quantidade de madeira que está de fato podre. Segundo a empresa, o pedido ao Ibama é referente a “material lenhoso como galhadas, resíduos para cavacos, resíduos de toras sem qualquer outra possível utilização tendo como alternativa de destinação a absorção pelo solo por meio de decomposição”, informou em nota.

O material é proveniente da área onde fica a usina, localizada na bacia do Rio Xingu, e foi contabilizado no período de dezembro de 2020 a abril deste ano. O ano de retirada dessas árvores, a maioria castanheiras, não foi detalhado pela empresa e pelo Ibama, mas segundo especialistas procurados pelo g1, seria de 2016 e 2017.

Segundo a autarquia, a empresa Siderúrgica Norte Brasil S.A.

“demonstrou interesse no aproveitamento das madeiras armazenadas para a produção de bioredutor energético, destinado ao processo fabril de siderurgia da empresa”.

O bioredutor, funciona como combustível orgânico para reduzir a emissão dos gases que provocam efeito estufa das siderúrgicas. Atualmente, 11% da produção do aço produzido no Brasil é com bioredutor.

Situação da madeira

A Norte Energia disse que “quase a totalidade (da madeira) está em processo de decomposição”. A solicitação para uso energético foi feito pois, segundo o Ibama, “o material apresenta baixo volume para serraria, tornando-se inviável operacionalmente e economicamente”.

A i n d a d e a c o r d o c o m o I b a m a , d a s m a d e i r a s e t o r a s especificadas no pedido da Norte Energia, são:

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1.650,87 m³ é de madeira protegidas por lei;

522,11 m³ é de madeira considerada madeira nobre;

576,13 m³ de madeira comercial de primeira;

293,47 m³ de madeira branca;

369,77 m³ de madeira definida com mourões;

e 90,07 m³ não comercial.

Destinação adequada

Para especialistas, o ideal é que o material tivesse uma destinação sustentável antes de a madeira estragar, como aponta o pesquisador e consultor ambiental Tarcísio Feitosa, que acompanhou a instalação do complexo hidrelétrico na região.

Para ele, converter a madeira em carvão é o que chamou de

“crime climático”. No entanto, como o material ficou anos à margem do clima, não restam muitas alternativas.

“O mais impressionante é a Norte Energia deixar essa madeira apodrecer e não ter dado uma destinação sustentável associando emprego e renda. […] Pelo tempo que foi exposta a intemperes climáticas e como não foi aproveitada antes, a única opção seria ou virar adubo, ou parte dela ser usada em artesanato ou queimar o restante”, detalha.

Feitosa lembra ainda que a queima do material, assim como também seu transporte, emitem gases que provocam efeito estufa.

O Ibama informou ao g1 que 31,6% de toras provenientes de áreas onde fica a usina tem tido destinação mais adequada, como produção de madeira serrada de espécies protegidas e comerciais; uso interno na obra principal, atendimento às populações ribeirinhas; obras do entorno; doações; destinação ao mercado local e regional. A madeira destinada a estes fins é de 82.537,90 metros cúbicos.

Em nota, a autarquia disse que “vem acompanhando o atendimento

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dos objetivos, metas e status de execução dos Projetos estabelecidos no Plano Básico Ambiental (PBA) para aproveitamento e destinação do material florestal gerado, em especial, por meio de vistorias, seminários técnicos, e análise de documentos e relatórios”.

“Contudo, observa-se dificuldades para destinação do grande volume de madeira gerada na supressão de vegetação da UHE Belo Monte, dentre os quais destacam-se: restrições legais à comercialização de espécies protegidas por lei; a qualidade e o estado físico das madeiras dispostas nos pátios; o potencial de industrialização e valor de mercado da madeira; bem como processos que envolve fiscalização e emissão de documentos regulatórios; organização e estruturação logística das operações de transporte da matéria-prima, produção e transporte do produto ao local de uso, entre outros”, afirma o Ibama.

Por g1 Pará — Belém

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Belo Monte Comunidade abre portas com cursos profissionalizantes

Projeto de responsabilidade social da Norte Energia atua em Altamira desde 2019 com a promoção de ações de capacitação profissional, cidadania, educação, saúde, cultura e esporte

Oferecer oportunidades que contribuem com a qualidade de vida dos moradores do entorno da Usina Hidrelétrica Belo Monte.

E s s e é u m d o s p r i n c i p a i s o b j e t i v o s d o p r o j e t o d e responsabilidade social Belo Monte Comunidade, criado em 2019 pela Norte Energia, empresa privada, concessionária da usina hidrelétrica Belo Monte.

Com a flexibilização dos decretos locais e a retomada gradual das atividades presenciais, seguindo todos os protocolos sanitários, o projeto está promovendo cursos de capacitação profissional em Altamira, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). As aulas de mecânica e manutenção de motocicletas e de motor de embarcações, panificação, costura industrial e processamento de frutas começaram no fim de agosto e prosseguem até o mês de outubro.

Por meio dessa iniciativa, pessoas como Iracema Silva dos Santos estão aprendendo uma nova habilidade e um novo ofício que pode incrementar a renda mensal da família. “Há muito tempo que eu tinha vontade de aprender costura. Eu lembro de outros cursos ofertados, mas nunca tive tempo. Agora surgiu essa oportunidade e me inscrevi, porque sempre tive a vontade

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de mexer com roupas”, comenta a moradora do Casa Nova, um dos cinco bairros construídos pela Norte Energia em Altamira.

Iracema também vê nessas atividades uma chance de cuidar da saúde mental, sem deixar de lado o conhecimento especializado.

“Durante a pandemia, muitas pessoas ficaram em casa sem ter o que fazer, com problemas de ansiedade e outras questões pessoais. Acredito que as aulas vão beneficiar não somente na

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capacitação, mas na nossa saúde”, completa a moradora do Casa Nova.

Os participantes também buscam, nas atividades do Belo Monte Comunidade, ações que garantam um novo “hobby”. É o caso de Keyse Xavier, moradora do bairro São Joaquim que, apesar de trabalhar com design de sobrancelhas, se inscreveu no curso de panificação. “Eu vim para ter mais conhecimento nessa área porque tenho vontade de aprender a fazer pães e ter uma atividade para o tempo livre. Estou gostando muito do curso”, afirmou.

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Para o Superintendente de Relações Institucionais, Comunicação e Imprensa e Obras do Entorno da Norte Energia, Eduardo Camillo, o Belo Monte Comunidade promove muito mais que interação entre a companhia e a sociedade. “Com a oferta dos cursos profissionalizantes, ampliamos o leque de ações voluntárias da empresa que realizamos desde 2019 com o projeto de responsabilidade social. São ações destinadas à população do entorno da Usina Hidrelétrica Belo Monte, que trazem novas

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oportunidades e contribuem com a qualidade de vida dos moradores da região”, destaca.

Além de atividades voltadas à qualificação ou capacitação profissional, o Belo Monte Comunidade também atua com ações de cidadania, educação, saúde, cultura e esporte – como o Futebol Social, voltado a crianças e adolescentes dos cinco bairros construídos pela Norte Energia.

Fonte::Assessoria de Imprensa Norte Energia SA/ Crédito das fotos: Jaime Souzza / Norte Energia

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Dia Mundial da Energia: a contribuição de Belo Monte para o país

Maior hidrelétrica 100% brasileira gerou 11.416 Gigawatts-hora nos primeiros três meses do ano – energia capaz de abastecer todo o estado de São Paulo por 28 dias

Mais do que nunca, o mundo tem debatido a importância de fontes de energia renovável para abastecer os grandes centros urbanos, movimentar a economia, garantir o funcionamento dos serviços públicos essenciais e alcançar as casas das pessoas, mas sem comprometer o meio ambiente. No Brasil, a Usina Hidrelétrica Belo Monte, localizada no município de Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, tem dado sua contribuição para que o país tenha uma matriz energética mais limpa.

A partir da força das águas do Xingu, somente no primeiro trimestre de 2021, Belo Monte gerou 11.416 Gigawatts-hora (GWh) de energia renovável – o que seria suficiente para abastecer o estado de São Paulo por 28 dias ou todo o Sistema Interligado Nacional (SIN) por aproximadamente uma semana.

Implantada e operada pela concessionária Norte Energia, Belo Monte possui 18 Unidades Geradoras (UGs) com capacidade nominal de 611,11MW. Cada uma dessas 18 máquinas equivale, aproximadamente, a uma Usina Nuclear de Angra I (com cerca de 640MW), por exemplo. O empreendimento ainda conta com outras seis turbinas menores que, juntas, somam 233,1MW – totalizando 11.233,1MW, o que corresponde a 11% da matriz energética brasileira e 7% da geração hidráulica da referida matriz.

E essa energia tem sido fundamental para o Brasil. Para se ter ideia, na última semana de fevereiro, durante o período úmido na região amazônica, a Usina obteve o valor máximo de geração.

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Foram 11.054MW instantâneos, o que equivale a 15,22% da energia consumida em todo o Brasil naquele dia.

Belo Monte atinge seu potencial de geração conforme o volume de água que passa em suas turbinas – especialmente durante o período úmido da Amazônia, contribuindo para a segurança energética do Brasil enquanto outros reservatórios do país enfrentam o período seco. Isso significa dizer que, enquanto Belo Monte gera o máximo das suas turbinas e injeta no Sistema Interligado Nacional (SIN), os reservatórios das demais bacias armazenam água (energia) para atender ao mercado nacional durante o período seco.

Energia verde

A concessionária Norte Energia está investindo na substituição de geradores de energia à diesel por placas solares instaladas em plataformas flutuantes no leito do rio. Chamado de “Energia Verde no Xingu”, o projeto levará energia solar para aldeias da região da Volta Grande do Xingu e, além de contribuir com a p r e s e r v a ç ã o d o m e i o a m b i e n t e , i r á c o l a b o r a r c o m o desenvolvimento de outro projeto da empresa, para oferecer telemedicina aos indígenas da região em que a Usina está inserida. Na primeira fase, mais de 400 indígenas de seis aldeias serão beneficiados.

Geração de energia e desenvolvimento

Além de gerar energia para o Brasil, Belo Monte também gera riqueza e impulsiona o desenvolvimento econômico da região.

Somente por meio da Compensação Financeira pelo Uso dos Recursos Hídricos (CFURH), conhecida como ‘royalties’, o Estado do Pará e os municípios da região em que a Usina está instalada já arrecadaram mais de R$ 410 milhões desde o início da operação de Belo Monte.

Crédito da foto: Roney Santana – Acervo Norte Energia

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Plano de Ação Xingu+ inaugura primeira antena de internet do Conecta Xingu

Projeto vai fortalecer internet de diversas comunidades e oferecer inclusão digital à população que vive no entorno da UHE Belo Monte (Foto: Divulgação)

A Norte Energia inaugurou a primeira antena de internet via satélite na Volta Grande do Xingu, no âmbito do Plano de Ação Xingu+, proveniente do Termo de Compromisso Ambiental firmado com o IBAMA, em que serão aplicados recursos da ordem de R$

157 milhões. O equipamento, que entrou em uso em 04/03, faz parte desta nova frente de ação da companhia, que potencializa

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e amplia as ações de mitigação já realizadas pela UHE Belo Monte na Volta Grande do Xingu.

A antena foi instalada no Núcleo de Comunicação da Ressaca, um espaço destinado à interação social, à divulgação de informação e ao diálogo entre partes interessadas e a produção de conhecimento junto à população local. “Todos os moradores vão ter o poder de acessar a internet, de fazer e aprender mais coisas. Não podemos deixar de agradecer a empresa por motivar essa satisfação para nós”, disse Francisco Pereira, o Seu Piauí, como é mais conhecido o líder da comunidade da Ressaca, presente na inauguração.

O objetivo do Conecta Xingu é promover a inclusão digital e melhorar a comunicação entre as diversas comunidades da região do Médio Xingu, no sudoeste do Pará. “Vamos implantar antenas de internet satelital em áreas urbanas e rurais, além de terras e áreas indígenas que ficam próximas à Usina Hidrelétrica Belo Monte e que não possuíam qualquer acesso, levando mais uma conquista à população”, afirma Bruno Bahiana, gerente de Monitoramento Socioambiental da Norte Energia.

A implantação será realizada por fases em que a Norte Energia fará a análise e monitoramento, com antenas sendo instaladas em pontos estratégicos, oferecendo uma franquia de dados ilimitada. Os equipamentos serão posicionados em unidades básicas de saúde, escolas indígenas, sedes de associações e em outros pontos para uso coletivo das comunidades.

O projeto vai beneficiar mais de 9 mil pessoas das comunidades de Cana Verde, Pirarara, Igarapé Ituna, Igarapé Itatá, Gleba Itatá, Jericoá, Kaituka, Paquiçamba, Igarapé Bacajaí, Terra Preta, Nova Conquista, Rio Bacajá, Goianinho, Vila do 7,5, Novo Progresso, Surubim, Maranhenses, Caracol, Rio das Pedras, Ilha da Baleia, Ramal do Julião, Ilha da Fazenda, Garimpo do Galo e Ressaca. “Com um sinal de internet, esperamos que as informações sobre o empreendimento sejam mais compartilhadas.

Sobretudo aquelas referentes à vazão do rio Xingu, devido à

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implementação do hidrograma e das alterações nas condições naturais do rio, minimizando, assim, os impactos relacionados às transformações ambientais”, comenta Bahiana.

Além disso, a qualidade do sinal contribuirá para a melhora da oferta de serviços básicos, como a promoção da saúde em áreas de acesso restrito, por meio da telemedicina, como já ocorre por meio do projeto de Telemedicina, implantado em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Altamira.

Compromisso

A melhoria na infraestrutura de comunicação nessa região também garante o cumprimento de uma das obrigações da Norte Energia, estabelecida no Projeto Básico Ambiental – Componente Indígena (PBA-CI), que é o de implantação da internet nas Unidades Básicas de Saúde Indígenas (UBSI’s), construídas pelo empreendedor, melhorando também as ações do Estado e possibilitando que outros programas que compõe o PBA-CI utilizem mais um canal de comunicação para inovação e atuação da empresa na relação com os povos indígenas.

A área de abrangência do PBA-CI, somada, ultrapassa 5 milhões de hectares, e equivale ao território dos estados de Sergipe, Alagoas e Distrito Federal juntos. O projeto também vai contribuir na melhoria dos sistemas de alerta à população, no plano de segurança de barragens e de ações emergenciais, que poderão ser melhor exploradas junto à comunidade e repassadas em tempo real.

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Com apoio da Norte Energia, indígenas do Médio Xingu receberão 2ª dose da vacina contra a Covid-19

Organizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira, a 2ª fase de vacinação contará com apoio logístico da operadora da UHE Belo Monte. (Foto:Divulgação Norte energia)

Com o início da segunda etapa da campanha de imunização contra à covid-19, indígenas do Médio Xingu, no sudoeste paraense, receberão a nova dose da vacina nos próximos dias. O imunizante começou a ser enviado na manhã desta quinta-feira (18), de Altamira, e segue sendo distribuído até sábado (20) por rios e estradas da região. A ação, organizada pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Altamira – e que conta com o apoio logístico da Norte Energia, empreendedora da Usina Hidrelétrica Belo Monte – atenderá mais de 1,7 mil indígenas aldeados que já tomaram a primeira dose.

Assim como na primeira fase, a Norte Energia disponibilizou ao DSEI cinco voadeiras e quatro caminhonetes, além do

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combustível para transportar as vacinas contra à Covid-19 num trajeto que percorrerá 84 aldeias indígenas da região, além da Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) de Altamira.

Segundo o coordenador do DSEI, João Caramuru, com o apoio da Norte Energia, a vacinação marca um novo momento da atenção à saúde indígena na região no contexto da pandemia. “Sem o apoio da Norte Energia a gente jamais conseguiria sucesso no processo de imunização. Vale destacar que estamos levando uma quantidade a mais do imunizante para contemplar os indígenas que não foram vacinados na primeira etapa”, destacou o gestor.

“A expectativa está muito boa. Esperamos finalizar o trabalho, que está sendo árduo, mas muito gratificante”, disse o enfermeiro Michel Almeida, de 33 anos, que se preparava para seguir viagem rumo às aldeias da região.

A gerente de Assuntos Indígenas da Norte Energia, Nina Fassarella, ressaltou que o apoio reforça o compromisso da empresa para a melhoria das condições de atendimento na área da saúde em todo o Médio Xingu. “A Norte Energia registra sua imensa satisfação em apoiar esta campanha de vacinação da população indígena e reafirma total empenho de suas equipes no suporte a essa missão histórica, que enseja passos decisivos para a retomada da normalidade, na superação da pandemia da Covid-19 “, informou.

Fonte:Tiago Furtado | MassMedia com foto Assessoria de Imprensa Norte Energia SA

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Ibama determina maior vazão de água da hidrelétrica de Belo Monte, no sudoeste do Pará

De acordo com o comunicado da Norte Energia, um cronograma foi estabelecido pelo órgão federal para manter a vida no trecho d e v a z ã o r e d u z i d a d o r i o , a b a i x o d o b a r r a m e n t o d a hidrelétrica. – (Foto:Reprodução)

Ibama determina maior vazão de água da hidrelétrica de Belo Monte, sudoeste do Pará

Ibama determinou que a usina hidrelétrica de Belo Monte aumente a vazão de água no rio da “Volta Grande do Xingu”, no sudoeste do Pará. A empresa responsável pela hidrelétrica, a Belo Monte, terá que liberar 10.900 m³ de água por segundo até domingo (7).

De acordo com o comunicado da Norte Energia, um cronograma foi estabelecido pelo órgão federal para manter a vida no trecho d e v a z ã o r e d u z i d a d o r i o , a b a i x o d o b a r r a m e n t o d a hidrelétrica.

Com a vazão de mais água represada, a empresa responsável por

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Belo Monte alertou que as pessoas devem reforçar os cuidados na beira do rio com animais, tanques de peixes e demais pertences como as embarcações.

Ao liberar mais água no trecho seco, localizado próximo à casa de força complementar da hidrelétrica, que fica no sítio Pimental, haverá consequentemente a redução do nível do rio Xingu, que banha a cidade. Ou seja, tanto o rio quanto os afluentes, que são os igarapés Altamira, Condé e Panelas, deverão ficar mais secos ao longo desta semana.

Ainda segundo a Norte Energia, outra consequência direta será a redução da produção de energia elétrica da usina Belo Monte, que terá menos água para movimentar as turbinas.

Por:G1 PA — Belém

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Belo Monte diz que atraso em linhas de transmissão pode inviabilizar hidrelétrica

(Foto:Reprodução) – A hidrelétrica de Belo Monte, maior usina brasileira, em operação no rio Xingu, no Pará, corre o risco de se inviabilizar financeiramente, por causa de atrasos em obras de transmissão de energia, o que tem impedido que sua geração seja plenamente entregue. É isso ao menos o que afirma a concessionária Norte Energia, empresa responsável pela hidrelétrica.

Em uma carta enviada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última quarta-feira, 2, a dona de Belo Monte afirma que, devido ao atraso de linhas de transmissão que deveriam estar prontas desde 2017, tem sido prejudicada por não ter meios físicos de entregar a produção de suas turbinas. Nos cálculos da empresa, a “frustração de receita” causada por essas limitações acontece desde 2018 e chega agora a um total de R$ 168 milhões.

“O iminente perigo de dano de difícil ou incerta reparação é evidente”, afirma a Norte Energia, que reclama por buscar uma solução para o problema há dois anos, sem uma decisão da agência reguladora sobre o assunto. “Prejuízos severos que vêm se acumulando desde 2018 serão agravados indefinidamente, podendo até mesmo inviabilizar o equilíbrio econômico- financeiro da concessão da usina hidrelétrica Belo Monte”, afirma a empresa, no documento.

As linhas de transmissão pertenciam às empresas espanholas Abengoa e Isolux, que faliram e deixaram um rastro de atrasos

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e processos judiciais no setor elétrico brasileiro. A Aneel já relicitou as obras atrasadas, que agora serão construídas pela empresa Engie. Ocorre que o prazo para conclusão das linhas, na melhor das hipóteses, só ficarão prontas em março de 2023, o que pode ampliar a frustração de receita. Segundo a empresa, há um risco real de comprometer a operação.

“Manter sem solução os efeitos desse imenso problema apresentado pela NESA (Norte Energia) há mais de dois anos e que se acumulam exponencialmente desde então, sem qualquer endereçamento para o descumprimento das condições originais da outorga, tem o condão de impor ao gerador (a usina de Belo Monte) ônus inimagináveis e insuportáveis, ameaçando a própria continuidade das atividades de empreendimento estruturante para o sistema elétrico nacional”, declara a concessionária.

Hoje a maior parte da energia gerada pela usina é escoada por duas linhas de grande porte que saem do Pará e seguem em rotas de mais de 2 mil quilômetros de extensão até a fronteira com São Paulo e Rio de Janeiro. Outras linhas acessórias, porém, que também entregariam energia para demais regiões do País, ficaram na gaveta. A Aneel não comenta pelo fato de o caso ainda ter que passar pela diretoria colegiada da agência.

A Norte Energia reclama ainda de determinações que recebe do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão que diariamente fiscaliza e define como será o abastecimento nacional. Na avaliação da empresa, o operador tem, muitas vezes, priorizado a entrega de energia de outras fontes, como as eólicas e solares instaladas na região Nordeste do País, prejudicando suas operações.

Questionada pela reportagem sobre o teor das informações enviadas à agência, a Norte Energia informou, por meio de nota, que “o documento em questão contempla assuntos tratados na rotina das comunicações com o órgão regulador de energia elétrica, no âmbito da sua concessão, tendo em vista a manutenção do equilíbrio do contrato – instrumento previsto em

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qualquer contrato de prestação de serviço público”.

A empresa declarou também que “o valor informado de R$ 168 milhões se refere à frustração de receita em função de uma limitação na transmissão de energia”.

Desligada

Belo Monte é uma usina que, na prática, só funciona entre seis e sete meses do ano, meses de cheia do Xingu. Na outra metade do ano, devido às secas, acaba ficando praticamente toda desligada, porque não há volume de água suficiente para viabilizar o acionamento de suas turbinas de mais de 600 megawatts de potência, cada uma. Essa condição drástica de operação foi criticada durante anos, levando muitos especialistas a dizerem que o projeto não era viável, da forma como foi feito.

Em operação plena desde novembro do ano passado, Belo Monte custou mais de R$ 40 bilhões em investimentos, o que fez do projeto uma das obras mais caras da história. Depois de concluir o empreendimento hidrelétrico, a própria Norte Energia pediu autorização à Aneel para mudar seu estatuto social, de modo que a concessionária possa investir na construção de uma usina térmica dentro de sua estrutura, como forma de compensar os meses de pouca geração, mais concentrados entre abril e novembro.

Hidrograma

Para gerar mais energia, a usina acaba armazenando mais água em seu reservatório artificial de quase 500 quilômetros quadrados, em Altamira. Em decorrência, disso, um trecho de 130 quilômetros do rio Xingu está morrendo, por causa da retenção extrema de água. Conforme mostrou reportagem do Estadão publicada na semana passada, o Ibama vai determinar um novo hidrograma, para manter as condições mínimas de vida para pessoas, fauna e flora que vivem no trecho e dependem do rio.

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Fonte:ESTADÃO / André Borges

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Referências

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