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QUEM DISSE QUE TEM QUE SER A MÃE?OS HOMENS COMO CUIDADORES DOS FILHOS

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Academic year: 2021

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QUEM DISSE QUE TEM QUE SER A MÃE?OS HOMENS COMO CUIDADORES DOS FILHOS

OLIVEIRA, Luciele Coradini; SMEHA, Luciane Najar Trabalho de Conclusão de Curso Psicologia – Centro Universitário Franciscano (UNIFRA) Luciele_oliveira@yahoo.com.br

Resumo: Esta pesquisa objetiva investigar a paternidade quando os pais detém a tutela dos filhos.

Buscando identificar se há participação de redes de apoio, conhecer os sentimentos dos pais por serem os tutores dos filhos, investigar participações nas gestações e verificar mudanças e dificuldades enfrentadas ao assumir a tutela. Realizadas 04 entrevistas semi-estruturadas, gravadas e transcritas, com questões sobre cuidados com os filhos e sentimentos sobre paternar. Os dados foram analisados de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin. Identificamos dificuldades na expressão dos sentimentos e significados da paternidade; percebemos existir investimentos durante as gestações e desenvolvimento inicial, sendo amorosos, dedicados e participativos; houve resistência ao expressar os percalços enfrentados e mudanças em suas vidas, pois sentem-se responsáveis pelos filhos e, por fim, existência de redes sociais que melhor adaptaram suas realidades.

Palavras-chave: paternidade, família monoparental masculina, pais cuidadores dos filhos, parentalidade, redes de apoio.

Introdução

Diante das mudanças ocorridas nos paradigmas familiares, ao longo dos anos, houve necessidade dos homens, enquanto pais, adaptarem-se à nova realidade e, com isto, questionar seus lugares dentro dos seus lares. De repente os homens, criados para serem machos, durões, provedores e protetores são cobrados a serem sensíveis, colaboradores e maternais no cuidado com suas esposas e bebê ( Cerveni e Berthoud, 1997).

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Objetivando elucidar as mudanças percebidas pelos pais entrevistados em suas vidas: seja no âmbito social, pessoal e/ou afetivo; buscar o significado da paternidade para estes homens; identificar o envolvimento durante a gestação e os primeiros anos dos filhos;

estabelecer quais foram as principais dificuldades enfrentadas na tarefa de ser o principal provedor de seu(s) filho(s) e, por fim, perceber a existência ou não de redes sociais de apoio e como se manifestam, este artigo se propõem a discutir o tema paternidade.

Levando em consideração que os estudos acerca do tema são escassos, pois muitas questões parecem não serem esclarecidas totalmente, como as formas de interação entre pai e filho(s) e como se organizam os reajustamentos, provocados pela paternidade, no íntimo destes homens.

Método

Tratando-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, os dados coletados foram analisados de acordo com a Análise de Conteúdo de Bardin. Foram realizadas 04 entrevistas semi-estruturadas, gravadas e transcritas posteriormente para análise. A referida Análise de Conteúdo é a que busca avaliar as comunicações tendo a palavra como objeto de estudo, usando a língua falada através de emissores que podem ser identificados, objetivando conhecer o que está por trás das palavras na busca de diferentes realidades em meio às mensagens (Bardin, 2002).

Paternidade e seu significado

O processo de análise resultaram em 4 categorias temáticas: paternidade e seu significado, envolvimento durante a gravidez e os primeiros anos, as mudanças e dificuldades após tornarem-se cuidadores e, por ultimo, redes de apoio.

Significar e exercer de forma concreta a paternidade coloca os homens numa responsabilidade de reprodução do papel de pai tradicional e, também, de recriar o papel de pai, com a inclusão da afetividade uma vez que a paternidade configura-se em uma oportunidade de serem ampliadas as dimensões internas e ter renovadas as relações deles com a vida (Freitas e cols, 2009).

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“A paternidade deve dar consciência ao homem de como está organizada sua subjetividade e seus conflitos na relação com o filho para, assim, ampliar suas dimensões internas e renovar sua relação com a vida”

Nolasco (1993). Temos clara a existência de um envolvimento direto, com trocas e atividades conjuntas e um envolver-se indireto, assegurando sustento, bem-estar da criança e disponibilidade (Grzybowski, 2007).

Indagados a significar a paternidade, os participantes associaram-na à uma consequencia natural da vida como trás P01 “eu acho uma dádiva de Deus... eu acho que a gente nasceu pra ser pai (...) uma sequência da vida”. Indicando, nesta fala, a dificuldade em falar sobre a paternidade e o que significa em suas vidas.

Tarnowsky e cols (2005) afirmam que até pouco tempo, a paternidade era algo natural não sendo enfatizada a importância do pai no desenvolvimento da criança. Seguem referindo que dentro das concepções de pai estão os desejos de ter diálogo e intimidade com os filhos, mas preocupam-se com a responsabilidade diante eles.

Os pais entrevistados associam seus significados de paternidade com o de proverem adequadamente seus filhos sendo modelos de conduta e caráter para eles. Constante presença em suas manifestações a necessidade de manterem-se fiéis aos seus valores para criarem bons cidadãos. Encontramos indicativos de que a paternidade não é significada por eles, mas sentida e vivida de acordo com seus conceitos, culturas e valores.

Eu acho que ser pai, é ter uma responsabilidade com alguém, que tu dê a ele, um norte na vida. Ah, é o teu dever como pai, como cidadão, porque é uma responsabilidade” [P03

]

Assim, o pai atual se revela mais ativo: deixa de agir como “um pai” e passa a agir como “o pai” reforçando a ideia de que pode assumir o papel que a sociedade lhe define e, com isso, ampliar sua consciência para a mudança (Silva, 2005).

Envolvimento durante a gravidez e os primeiros anos

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As novas funções atribuídas ao pai geraram modificações na forma como este homem encara e participa do processo de gravidez de sua companheira. A gestação, o parto e a construção do apego, são diretamente influenciados pelas atitudes do pai, pois contar com o apoio emocional do marido faz as esposas adaptarem-se melhor aos processos gestacionais (Brazelton & Cramer 2002).

A participação ativa do pai no desenvolvimento inicial auxilia a criança na busca do mundo externo, tendo o apego a ele como fundamental para que a ela se sociabilize em pares (Lebovici, 1987, Schwingel, Montese & Vianna, 1993). No envolvimento com o pai a criança melhora suas relações de empatia e seu desenvolvimento cognitivo independente da relação com a mãe (Falceto e cols, 2008), sendo ele que fornece o sistema de apoio que facilita o envolvimento primário entre mãe e bebê (Stern, 1997).

Para muitos homens, tornarem-se assistentes de suas esposas é a forma que encontram de contribuir direta e imediatamente com elas para que equilibrem a balança onde as futuras mães assumem, aos olhos deles, a parte mais difícil (Diamond, 2007).

As participações ativas no desenvolvimento dos filhos, à exceção de P04, foram fundamentais nos momentos em que se viram sozinhos cuidando dos filhos, pois os vínculos afetivos estavam construídos e foram intensificados.

À medida que as vinculações existem, há maiores possibilidades de serem reforçados os laços e, com isso, as mudanças advindas da nova situação familiar podem ser absorvidas de forma mais saudável e natural. Foi possível observar que os pais com mais qualidade de envolvimento afetivo encararam melhor os processos de mudanças

As mudanças e dificuldades após tornarem-se cuidadores

As transformações ocorridas nas vidas destes sujeitos demandaram reorganizações sobre seus conceitos de ser homem e ser pai. Nestas, foi inevitável ocorrerem mudanças nos ritmos de vida, nas formas de encarar a realidade e em especial, na forma de organizar seus afazeres de homem com seus afazeres de pai, visto não disporem da presença das

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mães de seus filhos e contando, em alguns casos, com redes de apoio, que serão exploradas adiante.

Neste contexto, devemos considerar que os demais personagens que compõem a vida do indivíduo-pai se organizam e interagem. Tornar-se um pai ativo envolve refletir e modificar os contextos onde vive. Dessa forma, lazer, trabalho e vida afetiva são influenciados de acordo com a forma que este homem encara sua paternidade, modificando sua identidade como um todo (Silva, 2005).

As principais mudanças citadas pelos pais foram sobre o aumento da responsabilidade deles pelos filhos, o amadurecimento que veio junto com a tarefa de cuidá- los e, em especial, a nova administração do seu tempo e suas obrigações, significando, que suas vidas não mais eram voltadas exclusivamente ao trabalho e, sim, deveria ser dividida entre o lar e a vida profissional.

Expressar sobre as mudanças ocorridas em suas vidas foi um ponto de resistência encontrado pelos participantes. Embora as transformações do perfil de pai estejam ocorrendo, percebemos que os homens sentem dificuldades em falar sobre suas limitações, devido às escassas manifestações deles sobre o assunto. Atribuímos a isto uma questão de gênero que implica retornar à antiga visão de pai autoritário e insensível que não fala sobre suas ações e sentimentos e à visão de ter presente mães amorosas que cumprem o papel afetivo. Assim, na ausência das mães, os pais vêem-se obrigados a interagir, contudo, ainda não sabem determinar os parâmetros de transformação ocorridos.

Neste momento, surgem diversas dificuldades que colocam os homens na posição de enfrentar uma situação para a qual não estão preparados psicologicamente e, muitas vezes financeiramente. É inevitável que, ao ocorrerem mudanças, surjam dificuldades, contudo, estes homens devem reorganizar-se e buscar formas saudáveis de enfrentamento neste novo período.

Uma das maiores dificuldades dos homens, enquanto pais, está em determinar quais serão os valores passados aos filhos, pois, sua presença aos meninos, significa ser modelo a ser seguido e de protetor e, às meninas, o papel de ensiná-las a se relacionar com o sexo oposto (Comel, 2004). Ao pai cabe a função de oferecer-se como modelo de identificação

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masculina ao menino e como companheiro para a menina, ajudando-os a estabelecer diferenças entre os sexos e as gerações (Costa & Katz, 1992). A fala do terceiro pai explicita bem esta função:

“Ser pai é tu ter responsabilidade com alguém entende? Pra que ele possa realmente ser um grande caráter e contribuir, eu acho, no engrandecimento da nossa humanidade né? (...) Minha filha vai namorar agora...daqui um tempo ela vai sair... aí, tu te pergunta...tá certo ou tá errado... né?”

Entretanto, sabemos a realidade não ser única ou estanque e sim, ser multideterminada e multifacetada, assim, temos que a nova realidade não é padrão de funcionamento generalizado. Junto aos conceitos do “novo homem” convivem os padrões do “antigo homem” com as expectativas, os comportamentos e as exigências que não foram superadas como um todo (Grzybowski, 2007).

Outra dificuldade citada pelos pais foi de não conseguirem determinar limites de interferência dos filhos em suas vidas pessoais. P01 e P02 revelaram ter sido difícil estabelecer relações amorosas com outras mulheres devido ao ciúme excessivo dos filhos, afetando diretamente seu convívio social. Aqui temos claro que na rede familiar, composta de uma rede de comunicação e pessoas entrelaçadas, os membros interferem na natureza do sistema e todos se percebem afetados por ele (Grzybowski, 2007). Os fragmentos a seguir indicam a confirmação da teoria “eles tem muito ciúme de mim e eu senti muita dificuldade em arrumar namorada (...)eles tinham ciúme até dos meus amigos sabe...nem amigo eu tenho mais!” [P01] e ainda “eu não podia chegar perto de nenhuma mulher...

porque ela ficava braba, ficava com ciúme...”[P02]

Nestes fragmentos percebemos o quanto os papéis de pai e homem estão entrelaçados nas ações desses sujeitos. No entanto, parecem haver dificuldades em estabelecer fronteiras nítidas no subsistema da família, uma vez que, sem o amparo das figuras femininas para apoiar suas decisões, os homens tendem a buscar satisfazer as faltas da mãe amenizando os limites da prole o que, frequentemente, acaba dificultando estabelecer quem é o pai e quem é o amigo do(s) filho(s).

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Redes de apoio

No momento em que os pais vêem-se sem o apoio e a presença das mães de seu(s) filho(s), emergem, em muitos casos, a necessidade de contar com uma rede que dê apoio e suporte para que ele se adapte de forma saudável ao novo sentido de sua vida.

Temos então, redes sociais que se formam para auxiliá-lo neste momento. A rede social está tecida por nós, fazendo uma metáfora com uma rede de pescador. Cada nó representa as pessoas ou instituições que criam os vínculos. Os fios que amarram cada nó são as relações do individuo, os vínculos que ele forma e as formas comunicacionais (Menezes, 2007). “A parte de psicólogo né... desde que a esposa faleceu eles foram tratados por psicólogos (...) sempre estudaram em escolas que tiveram orientação (...) eu acho q ajudou bastante”[P03].

Os pais participantes da pesquisa contaram com redes sociais de apoio. Apenas P01 relata que não haver contado com ela, os demais tiveram apoio emocional e social em suas redes tendo a participação da mãe, no caso de P02, dos pais, da comunidade e de uma funcionária que trabalhava na família com P03 e, finalmente, P04 relata haver sido apoiado por uma funcionária do lar.

As fronteiras significativas dos indivíduos não se restringem às suas famílias de origem. Incluem uma gama de vínculos interpessoais do sujeito como a família, os amigos, as relações de trabalho, inserções na comunidade, entre outros. “Tinha uma pessoa que trabalhava com nós a muitos anos (...) a gente mora num prédio familiar onde existe mais familiares, entende [P03]. Neste mesmo contexto P02 relata “Teve a participação muito grande da minha mãe.(...) deu educação pra ela então (...)a minha mãe é a mãe dela”.

As redes sociais dos participantes foram determinantes para que estes reorganizassem suas vidas diante da nova ordem que precisava ser estabelecida. O apoio social que receberam foi importante visto que, além de ajudá-los a cuidar dos filhos a rede funcionou como fonte de apoio emocional, facilitando o processo de adaptação com a nova realidade. O apoio refere-se às trocas entre as pessoas que demandam atitudes emocionais positivas em um clima de compreensão, simpatia, empatia e estímulo (Sluzki, 1997). Como

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explicita P02 ao falar da participação de sua mãe na criação de sua filha “Todas as questões... de educação, de relacionamento..., tudo que você imaginar minha mãe ajudou.”

Temos, por fim, que salientar que as redes de apoio contribuem para a diminuição do estresse, aumentam o conhecimento sobre os assuntos pertinentes ao caso, como desenvolvimento infantil, dúvidas sobre educação, entre outros, e, por fim, a promoção da auto-estima ou afetividade percebidas (Coley & Chase-Lansdale, 1998 citado por Levandowski & Piccinini, 2002).

Nas falas dos participantes fica bastante claro que suas redes de apoio social foram fundamentais para o enfrentamento de seus medos, dúvidas e sofrimentos, bem como suas alegrias, satisfações e certezas. A presença da rede está implícita nas falas e entrelaçada no contexto de vida deles indicando que serviram de suporte aos pais para desenvolver sua nova tarefa de vida: cuidar dos filhos sem a presença das mães. A rede deu sentido às suas vidas, favorecendo a reconstrução de suas identidades (Meneses, 2007).

Considerações finais

Instigados a estabelecer significados à paternidade, os entrevistados mostraram dificuldades em expressar sentimentos. Julgando-a como decorrente da vida, atribuem o significado à ampliação ou sobrecarga de suas funções no resultado do processo educativo sem a participação materna.

Com relação à participação dos pais na gestação das esposas e suas atuações nos primeiros cuidados percebemos amorosidade, dedicação e compreensão com as esposas, denotando investimento na construção dos vínculos com os filhos.

Tendo, assim, a percepção de que os homens resistem ao falar de seus sentimentos, por desconforto ou dificuldade, como atribuição a diferenças de gênero, pois a educação masculina volta-se para a racionalidade e vê a emoção direcionada à fragilidade e feminilidade.

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A participação das redes de apoio social se deu através dos âmbitos familiares, com a atuação dos avós e do âmbito social através das escolas ou instituições. Portanto, temos que as redes teceram importantes mecanismos que proporcionaram aos pais melhores condições de adaptação às novas realidades.

Por fim, salientamos as dificuldades destes pais estabelecerem fronteiras nítidas entre ser educador e amigo do filho. O anseio de suprir a ausência da figura materna, conduz o pai a uma relação de limites frágeis com seus filhos, o que pode causar conflitos.

A pesquisa contribuiu de forma significativa conforme os objetivos a que se propõe, no entanto, sugere que haja continuidade na investigação sobre o tema, pois a nova visão de masculinidade e paternidade está sendo assimilada pelos homens e continua em transformação.

Referências

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BRAZELTON, T. B., CRAMER, B. G. As primeiras relações. (Copolla, M.B.

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