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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - UFOP ESCOLA DE MINAS - EM DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA - DEPRO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - UFOP ESCOLA DE MINAS - EM

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODU ¸ C ˜ AO, ADMINISTRA ¸ C ˜ AO E ECONOMIA - DEPRO

D´ ebora Borges Alves Rezende

Orientador: Andre Luis Silva

Co-orientadora: Lasara Fabricia Rodrigues

Abordagem heurística através da Busca Adaptativa em Vizinhança de Grande Porte ao problema de Carregamento de

Múltiplas-Pilhas com Roteirização de Veículos

Ouro Preto

04 / 2018

(2)

D´ ebora Borges Alves Rezende

Abordagem Heur´ıstica atrav´es da Busca Adaptativa em Vizinhan¸ca de Grande Porte

ao Problema de Carregamento de M´ ultiplas-Pilhas com Roteiriza¸c˜ ao de

Ve´ıculos

Monografia submetida ` a aprecia¸c˜ ao da banca examinadora de gradua¸c˜ ao em Engenharia de Produ¸c˜ ao da Universidade Federal de Ouro Preto, como parte dos requisitos necess´ arios para a obten¸c˜ ao de grau de graduado em Engenharia de Produ¸c˜ ao.

Orientador: Andre Luis Silva

Co-orientadora: Lasara Fabricia Rodrigues

Ouro Preto

04/2018

(3)

Agradecimentos

Agrade¸co aos meus pais e av´ os pelo apoio e confian¸ca incondicional.

Aos meus orientadores Andr´ e Lu´ıs e Lasara pela paciˆ encia e disponibilidade, que sem isso n˜ ao seria poss´ıvel concluir este trabalho.

Aos meus colegas de projeto Ullysses e Qianhui pelo trabalho em equipe.

Aos funcion´ arios, professores e colegas da UFOP pelos anos de aprendizado.

E aos amigos pela compreens˜ ao e ajuda nos momentos precisei.

(4)

Resumo

Este trabalho apresenta a combina¸c˜ ao de dois problemas de otimiza¸c˜ ao, sendo o primeiro referente a determina¸c˜ ao de rotas de uma frota de ve´ıculos para a entrega de itens aos clientes e o segundo o carregamento destes itens dentro dos ve´ıculos. Este problema ´ e de- nominado de Carregamento de M´ ultiplas-Pilhas com Roteiriza¸c˜ ao de Ve´ıculos (MP-VRP).

A heur´ıstica Busca Adaptativa em Vizinhan¸ca de Grande Porte (ALNS) foi empregada na solu¸c˜ ao do problema MP-VRP. Neste trabalho, foram criadas seis vers˜ oes diferentes da heur´ıstica ALNS e um grupo de instˆ ancia de problema com dez clientes foi utilizado para avaliar o desempenho de cada vers˜ ao. Um experimento num´ erico foi realizado para validar o teste. Os resultados demonstraram que h´ a uma variˆ ancia estatisticamente significativa entre as seis vers˜ oes do ALNS.

Palavras-chave: Roteiriza¸c˜ ao, Carregamento, Busca adaptativa em vizinhan¸ca de grande

porte, M´ ultiplas-Pilhas.

(5)

Abstract

This work presents a combination of two optimization problems, the first one referring to the determination of routes of a fleet of vehicles for the delivery of items to the customers and the second one from the loading of these items inside the vehicles. This problem is called the Multi-pile Vehicle Routing Problem (MP-VRP). The Adaptive Large Neigh- borhood Search (ALNS) heuristic was used to solve the MP-VRP problem. In this work, six different versions of the ALNS heuristic were created and a group of instances with ten clients were used to evaluate the performance of each version. A numerical experiment was performed to validate the test. The results demonstrated that there is a statistically significant among the six versions of the ALNS.

Keywords: Vehicle routing, Loading, Adaptive large neighborhood search, Multiple

stacks.

(6)

Lista de ilustrações

Figura 1 – MP-VRP . . . . 12

Figura 2 – Algoritmo . . . . 15

Figura 3 – Dimens˜ oes poss´ıveis dos itens. . . . 20

Figura 4 – Itens alocados no ve´ıculo. . . . . 20

Figura 5 – Exemplo de grupo de instˆ ancia. . . . 21

Figura 6 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial. . . . 22

Figura 7 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial. . . . 23

Figura 8 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial. . . . 23

Figura 9 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial. . . . 24

Figura 10 – Compara¸c˜ ao entre as diferentes heur´ısticas . . . . 26

(7)

Sumário

Lista de ilustrações . . . . 5

1 INTRODUÇÃO . . . . 7

1.1 Formulação do Problema . . . . 7

1.2 Objetivo . . . . 9

1.2.1 Objetivo Geral . . . . 9

1.2.2 Objetivos Especícos . . . . 9

1.3 Justicativa . . . . 9

1.4 Estrutura do Trabalho . . . . 10

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . . . 11

2.1 Carregamento de Múltiplas-Pilhas com Roteirização . . . . 11

2.2 ALNS . . . . 13

2.2.1 Denições da heurística ALNS . . . . 14

3 PLANEJAMENTO EXPERIMENTAL . . . 19

3.1 Instâncias . . . . 19

3.2 Solução inicial . . . . 21

3.3 Aplicação da heurística ALNS . . . . 24

3.4 Análise dos resultados . . . . 26

4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES . . . 27

4.1 Conclusões . . . . 27

4.2 Trabalhos futuros . . . . 27

REFERÊNCIAS . . . 28

(8)

7

1 Introdução

Na introdu¸c˜ ao deste estudo ´ e apresentado uma vis˜ ao geral do tema abordado ao longo do trabalho. Essa introdu¸c˜ ao ´ e dividida em quatro t´ opicos. O primeiro apresenta a formula¸c˜ ao do problema, onde s˜ ao mostradas algumas defini¸c˜ oes e a quest˜ ao problema deste trabalho. No segundo ´ e apresentado as justificativas. No terceiro t´ opico ´ e definido o objetivo geral e os objetivos espec´ıficos, e por fim, ´ e apresentado a estrutura deste trabalho.

1.1 Formulação do Problema

Numa economia cada vez mais competitiva, a necessidade de superar os desafios que as organiza¸c˜ oes enfrentam se tornou essencial. Um problema comum entre muitas orga- niza¸c˜ oes ´ e a demanda por servi¸cos de entrega. Apesar de ser um problema do cotidiano atual, n˜ ao ´ e uma quest˜ ao recente. Uma das atividades relacionadas ` a demanda por ser- vi¸cos de entrega ´ e a roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos. A roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos foi publicada pela primeira vez em 1959 por Dantzig e Wright (1). De acordo com Dantzig e Wright (1), o objetivo do problema de roteiriza¸c˜ ao ´ e o c´ alculo de uma rota capaz de atender ` as demandas de um conjunto de cidades espacialmente distribu´ıdas. Desde ent˜ ao pode-se encontrar o problema em, por exemplo:

• O problema de roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculo (The vehicle routing problem) (2);

• Problemas dinˆ amicos de roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos (Dynamic vehicle routing problems) (3).

Esses s˜ ao os problemas cl´ assicos do VRP (Vehicle Routing Problem). O VRP tem sido utilizado para resolver diversos problemas pr´ aticos devido ` a necessidade de redu¸c˜ ao de gastos globais no transporte (4). ´ E poss´ıvel encontrar v´ arios trabalhos que buscam atrav´ es do VRP uma solu¸c˜ ao para problemas, tais como:

• Uma formula¸c˜ ao matem´ atica para um problema de roteiriza¸c˜ ao de ˆ onibus escolar (A mathematical formulation for a school bus routing problem) (5);

• Primeiro algoritmo de profundidade interativa para planejamento de resposta de emergˆ encia de transporte de petr´ oleo (Interactive depth first algorithm for oil trans- portation emergency response planning) (6);

• Problema de roteamento de ve´ıculos considerando a minimiza¸c˜ ao do consumo de

combust´ıvel (Vehicle routing problem solution considering minimising fuel consump-

tion) (4);

(9)

Cap´ıtulo 1. Introdu¸ c˜ ao 8

• Metaheur´ısticas para o problema de roteamento do ve´ıculo com restri¸c˜ oes de carga (Metaheuristics for the vehicle routing problem with loading constraints) (7).

Os problemas de roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos tˆ em grande relevˆ ancia nos sistemas de distri- bui¸c˜ ao do mundo real, onde o custo associado ao funcionamento dos ve´ıculos constitui um componente importante dos custos totais: mesmo uma pequena porcentagem de redu¸c˜ ao de gastos faz diferen¸ca nos gastos totais. Tal afirma¸c˜ ao ´ e comprovado em textos tais como Iori e Silvano (8).

H´ a muitas classifica¸c˜ oes para o problema de roteiriza¸c˜ ao. H´ a aqueles que incluem o custo ou peso dos itens transportados. Esses problemas s˜ ao denominados CVRP (Capa- citated Vehicle Routing Problem). O CVRP ´ e um problema que aborda a combina¸c˜ ao do carregamento e da roteiriza¸c˜ ao. Quanto as classifica¸c˜ oes, h´ a alguns textos que debatem exclusivamente quais s˜ ao estas. Exemplos deste s˜ ao:

• Carregamento Tri-dimensional com Roteiriza¸c˜ ao de Ve´ıculos Capacitados (9);

• Uma pesquisa sobre problemas de roteamento de ve´ıculos com limita¸c˜ oes de carga (10).

Este trabalho aborda um problema de otimiza¸c˜ ao que trata de roteiriza¸c˜ ao e carre- gamento em ve´ıculos. Por´ em, esta combina¸c˜ ao de problemas se faz com itens em duas dimens˜ oes e com pilhas nas carrocerias dos ve´ıculos. Este problema ´ e conhecido como MP-VRP (Multi-Pile Vehicle Routing Problem ) e foi tratado na literatura pela primeira vez em 2007 (7).

No MP-VRP, dada uma rota, e um conjunto de itens a serem carregados no ve´ıculo, h´ a de haver um carregamento destes itens que respeite as seguintes restri¸c˜ oes:

• Os itens n˜ ao devem ocupar o mesmo espa¸co.

• Os itens devem ser carregados completamente nas pilhas dispon´ıveis do ve´ıculo.

• Ao visitar um cliente, todos os seus itens devem estar dispon´ıveis e dispostos de forma tal que n˜ ao sejam necess´ arios rearranjos da carga (movimentos).

• A altura do carregamento seja m´ınima.

Neste contexto, este trabalho coloca a seguinte quest˜ ao problema: quais t´ ecnicas em- pregar para solucionar o problema MP-VRP?

Com a introdu¸c˜ ao feita, ser´ a descrito agora o objetivo e a justificativa desse trabalho.

(10)

Cap´ıtulo 1. Introdu¸ c˜ ao 9

1.2 Objetivo

1.2.1 Objetivo Geral

O presente trabalho tem como objetivo principal avaliar o desempenho da heur´ıstica Busca Adaptativa em Vizinhan¸ca de Grande Porte (ALNS) aplicando-a ao problema de Carregamento de M´ ultiplas-Pilhas com Roteiriza¸c˜ ao de Ve´ıculos (MP-VRP).

O problema de otimiza¸c˜ ao MP-VRP ´ e um problema que inclui duas partes, sendo estas: carregamento de cargas dentro de ve´ıculos e o c´ alculo de rotas deste ve´ıculos (7).

1.2.2 Objetivos Especícos

Dentre os objetivos espec´ıficos do trabalho est˜ ao:

• Cria¸c˜ ao de instˆ ancias para o problema;

• Encontrar uma solu¸c˜ ao inicial para o problema MP-VRP;

• Adaptar a metaheur´ıstica ALNS ao MP-VRP;

• Compara¸c˜ ao e an´ alise entre os resultados obtidos.

1.3 Justicativa

O MP-VRP foi abordado pelas seguintes heur´ısticas: Busca tabu e Colˆ onia de formi- gas (7), Busca em vizinhan¸ca vari´ avel (11); e Gera¸c˜ ao de Colunas (12). Entretanto, a heur´ıstica ALNS n˜ ao foi ainda aplicada ao referido problema. Dessa forma, a aplica¸c˜ ao da heur´ıstica ALNS ao problema MP-VRP se justifica.

A heur´ıstica ALNS ´ e uma extens˜ ao da LNS (Large Neighborhood Search ) apresentada primeiramente por Ropke e Pisinger em 2006 (13). O problema de otimiza¸c˜ ao tratado pelo ALNS foi a Roteiriza¸c˜ ao de Ve´ıculos com Coleta / Entrega e Janela de Tempo (PDPTW).

Exemplos de aplica¸c˜ ao da heur´ıstica ALNS a problemas de roteiriza¸c˜ ao incluem:

• Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos capacitados com demanda estoc´ astica (14);

• Problema do caixeiro viajante com coleta / entrega em m´ ultiplas pilhas (15);

• Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos e polui¸c˜ ao (16);

• Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos em duas escalas (17).

Por essa grande aplica¸c˜ ao e as melhorias nas solu¸c˜ oes dos artigos citados, o ALNS

se apresentou como uma poss´ıvel e promissora ferramenta de solu¸c˜ ao de problemas de

otimiza¸c˜ ao, em especial na roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos. Motivando assim a aplica¸c˜ ao da

ALNS ao problema de Carregamento de M´ ultiplas-Pilhas com Roteiriza¸c˜ ao de Ve´ıculos

(MP-VRP) desse trabalho.

(11)

Cap´ıtulo 1. Introdu¸ c˜ ao 10

1.4 Estrutura do Trabalho

O trabalho al´ em do presente cap´ıtulo, ser´ a dividido em cinco, estruturados da seguinte forma:

• Cap´ıtulo 2: Fundamenta¸c˜ ao te´ orica dos conceitos do MP-VRP e descri¸c˜ ao da heu- r´ıstica ALNS;

• Cap´ıtulo 3: Planejamento Experimental. Nesse cap´ıtulo ser´ a apresentado as ins- tˆ ancias criadas nesse trabalho, a solu¸c˜ ao inicial do MP-VRP, aplica¸c˜ ao da ALNS, resultados e discuss˜ ao;

• Cap´ıtulo 4: Pen´ ultimo cap´ıtulo onde s˜ ao apresentadas as conclus˜ oes e recomenda-

¸c˜ oes;

• Cap´ıtulo 5: Revis˜ ao Bibliogr´ afica.

(12)

11

2 Fundamentação Teórica

No cap´ıtulo anterior foi apresentado uma vis˜ ao geral do problema a ser tratado nesse trabalho. Foi descrito tamb´ em as motiva¸c˜ oes, os objetivos e as justificativas. Nesse ca- p´ıtulo, ser´ a apresentada a fundamenta¸c˜ ao te´ orica, dividida em duas partes: A primeira trata da defini¸c˜ ao do problema de Carregamento de M´ ultiplas-Pilhas com Roteiriza¸c˜ ao (MP-VRP) e sua formula¸c˜ ao. A segunda aborda a heur´ıstica Busca adaptativa em vizi- nhan¸ca de grande porte (ALSN). Nessa parte, ser´ a apresentado uma breve contextualiza-

¸c˜ ao hist´ orica sobre o ALNS e uma descri¸c˜ ao geral com o pseudoc´ odigo, a solu¸c˜ ao inicial, as sub-heur´ısticas existentes dentro do ALNS, os parˆ ametros, e por fim, os crit´ erios de aceita¸c˜ ao.

2.1 Carregamento de Múltiplas-Pilhas com Roteirização

O MP-VRP ´ e um problema de otimiza¸c˜ ao que combina a roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos e o carregamento de itens nos ve´ıculos demandados por clientes de uma regi˜ ao espec´ıfica (7). Entretanto, esta combina¸c˜ ao de problemas se faz com itens em duas dimens˜ oes e com pilhas nas carrocerias dos ve´ıculos.

A defini¸c˜ ao conceitual do MP-VRP est´ a escrita de forma semelhante nos artigos sobre o problema (7, 12, 11). Segue abaixo a descri¸c˜ ao do problema MP-VRP de acordo com os textos citados:

Dado um grafo completo n˜ ao direcionado G =(V

0

, E), onde V

0

= V ∪ 0, V = 1, ..., n representa o conjunto de v´ ertices correspondente aos clientes i e 0 o v´ ertice correspondente ao dep´ osito. Cada elo (i, j) est´ a associado a um custo c

ij

, para (i, j) ∈ E. Seja tamb´ em uma frota de ve´ıculos idˆ enticos, com altura m´ axima H e p pilhas para o carregamento de itens. Cada cliente i possui uma demanda de m

i

itens. A nota¸c˜ ao I

k

representa o k-´ esimo item solicitado pelo i-´ esimo cliente (i = 1, ..., n; k = 1, ..., m

i

).

A altura I

ik

´ e dada por h

ki

e ´ e um valor inteiro positivo. O tamanho de I

ik

(i.e, n´ umero de pilhas necess´ arias para o carregamento de I

ik

) ´ e dado por l

ki

. Para itens de tamanho longo l

ik

=p, enquanto para itens menores l

ik

=1. O conjunto de itens demandados por um dado cliente i ´ e definido por I

ik

: k = 1, ..., m

i

. ´ E pressuposto que os itens em I(i) est˜ ao ordenados de forma decrescente de tamanho (ou seja, primeiro aqueles que necessitam de um n´ umero maior de pilhas para o carregamento). Em cada momento, M = P

ni=1

m

i

representa o n´ umero de itens demandados.

Por fim, as rotas s˜ ao definidas por r = (r

1

, r

2

, ..., r

t

) como um sequˆ encia de clientes

(cidades) e ∪ i ∈ r

l

(r

i

) como o total de conjuntos de itens a serem carregados no ve´ıculo

que far´ a a rota r. Para cada rota r, ´ e necess´ ario verificar se h´ a um conjunto vi´ avel de

itens em l(r) no ve´ıculo. A Figura 1 exemplifica duas rotas no MP-VRP.

(13)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 12

Figura 1 – MP-VRP

Exemplo de rota do MP-VRP. I

ik

´ e o k-´ esimo item do i-´ esimo cliente. Fonte: adaptado de (7)

Por fim, com estas defini¸c˜ oes, ´ e poss´ıvel formalizar o problema de roteiriza¸c˜ ao com carregamento de m´ ultiplas pilhas. O MP-VRP trabalha com a entrega de itens l(i) de- mandados por cada cliente i(i = 1, ..., n) por meio de um conjunto s de rotas r com o objetivo de minimizar o custo total da rota tal como na equa¸c˜ ao:

Minimize

z(s) = X

r∈s

c(r) (2.1)

Onde c(r) ´ e o custo da rota r.

Em rela¸c˜ ao aos itens do MP-VRP, eles podem ocupar mais de uma pilha para seu carregamento completo. Os itens apesar de terem duas dimens˜ oes no MP-VRP, n˜ ao podem ser girados (em nenhum dos trabalhos publicados os itens foram girados).

O problema de MP-VRP n˜ ao utiliza a restri¸c˜ ao de peso dos itens. Nos artigos (7, 12, 11) os autores explicam o motivo pelo qual n˜ ao incluem a restri¸c˜ ao peso. De acordo com eles os ve´ıculos s˜ ao capazes de transportar todos os itens alocados em suas pilhas.

O MP-VRP foi tratado na literatura pela primeira vez no artigo de Doerner et al. e foi resolvido atrav´ es de Busca Tabu e Colˆ onia de Formigas (7). Foi solucionado tamb´ em por por uma heur´ıstica de Gera¸c˜ ao de Colunas (12) e Busca em Vizinhan¸ca Vari´ avel e Branch and Cut (11).

As instˆ ancias de problema utilizadas e citadas na literatura resumem-se em um con-

junto com 21 problemas que variam de 50 a 100 cidades a serem visitadas. O endere¸co

(14)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 13

eletrˆ onico

1

apresentado nos artigos leva ao site do grupo de pesquisa dos autores do primeiro artigo.

2.2 ALNS

A heur´ıstica ALNS ´ e uma extens˜ ao de outra heur´ıstica chamada Busca em Vizinhan¸ca de Grande Porte e foi publicada pela primeira vez em 2006 por Ropke e Pisinger (13). O problema tratato por Ropke e Pisinger (13) foi a Roteiriza¸c˜ ao de Ve´ıculos com Coleta/

Entrega e Janela de Tempo (PDPTW). Nesse trabalho havia 350 instˆ ancias do problema, todas com solu¸c˜ oes heur´ısticas j´ a conhecidas e publicadas. A aplica¸c˜ ao do ALNS ao problema foi respons´ avel pela melhora de mais de 50% das solu¸c˜ oes.

Pode-se citar alguns trabalhos envolvendo a aplica¸c˜ ao da heur´ıstica ALNS em outros problemas de roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos, tais como:

• 2010 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos capacitados com demanda estoc´ astica (The capaci- tated arc-routing problem with stochastic demands, CARPSD). (14)

• 2012 - Problema do caixeiro viajante com coleta / entrega em m´ ultiplas pilhas (The pickup and delivery traveling salesman problem with multiple stacks, PDTSPMS).

(15)

• 2012 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos e polui¸c˜ ao (Pollution-routing problem, PRP). (16)

• 2012 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos em duas escalas (Two-echelon vehicle routing pro- blems, 2E-VRP). (17)

• 2012 - Roteiriza¸c˜ ao e agendamento de servi¸cos t´ ecnicos (The service technician rou- ting and scheduling problem, STRSP). (18)

• 2013 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos capacitados acumulativa (The cumulative capacitated vehicle routing problem, CCVRP). (19)

• 2013 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos com coleta / entrega e com transfers (The Pickup and Delivery Problem with Transfers, PDPT). (20)

• 2014 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos com m´ ultiplas rotas (The vehicle routing problem with multiple routes, VRPMR). (21)

• 2014 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos e consistˆ encia de servi¸cos (The consistent vehicle routing problem, ConVRP). (22)

• 2014 - Roteiriza¸c˜ ao de ambulˆ ancias (Dynamic multi-vehicle dial-a-ride problem, DARP). (23)

1

<http://www.univie.ac.at/bwl/prod/research/VRPandBPP/>

(15)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 14

• 2015 - Roterizi¸c˜ ao de ve´ıculos com coletas entregas simultˆ aneas e misturadas (Vehicle routing problem with simultaneous and mixed pickups and deliveries, VRPSPD).

(24)

• 2016 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos de m´ ultiplos turnos (Multi-period vehicle routing problem, MPVRPSF). (25)

• 2017 - Roteiriza¸c˜ ao de ve´ıculos com m´ ultiplos dep´ ositos e m´ ultiplos turnos com uma frota heterogˆ enea (The Multi Depot Multi Period Vehicle Routing Problem with a Heterogeneous Fleet, MDMPVRPHF). (26)

• 2017 - Roteiriza¸c˜ ao de polui¸c˜ ao com coleta e entrega simultˆ aneas (Pollution-routing problem with simultaneous pickup and delivery, PRPSPD). (27)

Deve-se ressaltar que houve melhorias nas solu¸c˜ oes dos artigos citados com a aplica¸c˜ ao da ALNS. Al´ em disso, essa heur´ıstica gasta uma quantidade menor de tempo para a resolu¸c˜ ao dos c´ alculos em compara¸c˜ ao com alguns m´ etodos, em especial os m´ etodos exatos (28).

Os resultados positivos da aplica¸c˜ ao do ALNS, motivaram a aplica¸c˜ ao da mesma ao problema de MP-VRP tratado nesse trabalho. Seguem agora, as defini¸c˜ oes gerais do ALNS.

2.2.1 Denições da heurística ALNS

O ALNS ´ e uma heur´ıstica composta de subheur´ısticas internas. Inicialmente ´ e criada uma solu¸c˜ ao inicial para o problema em quest˜ ao. Com a solu¸c˜ ao inicial dispon´ıvel, parte desta solu¸c˜ ao ´ e retirada e reinserida na mesma solu¸c˜ ao, mas com diferentes rearranjos.

Na opera¸c˜ ao de retirada/reinser¸c˜ ao de parte solu¸c˜ ao, existe m´ etodos para se calcular o tamanho dessa parte. H´ a tamb´ em diferentes m´ etodos para se definir qual parte ´ e retirada e reinserida. H´ a como selecionar entre esses diferentes m´ etodos, quais ser˜ ao utilizados em cada grupo de itera¸c˜ oes. Al´ em disso, h´ a um crit´ erio para aceitar (ou n˜ ao) a nova solu¸c˜ ao calculada. Esses procedimentos de retirada e reinser¸c˜ ao de parte da solu¸c˜ ao s˜ ao feitos at´ e que o crit´ erio de parada previamente definido seja atingido.

Abaixo segue o pseudoc´ odigo do ALNS:

(16)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 15

Figura 2 – Algoritmo

Algoritmo: Adaptive Large Neighborhood Search. (Adaptado de (13)).

E essencial notar que para iniciar o algoritmo, a solu¸c˜ ´ ao inicial (vi´ avel) s deve estar dispon´ıvel. E para esta solu¸c˜ ao inicial ser vi´ avel para o problema, ´ e necess´ ario que ela seja criada com base nas caracter´ısticas do problema em quest˜ ao. Isto ´ e, deve-se levar em conta as restri¸c˜ oes e configura¸c˜ oes do problema.

Deve-se ressaltar tamb´ em que nem sempre a solu¸c˜ ao inicial ´ e a solu¸c˜ ao ´ otima para o problema.

O pseudoc´ odigo assume que uma solu¸c˜ ao inicial j´ a foi encontrada, por exemplo, por uma simples heur´ıstica de constru¸c˜ ao. O segundo parˆ ametro q ∈ 0, ..., n determina o escopo (tamanho) da busca a ser realizada na solu¸c˜ ao. No problema de roteiriza¸c˜ ao, o parˆ ametro q ´ e entendido como o n´ umero de clientes a ser reiterado e reinserido. Se q ´ e igual a zero, n˜ ao h´ a escopo de busca. Logo, nenhum cliente a ser atendido ser´ a reiterado/

reinserido. Se q=n ; ou seja, se o escopo de busca incluir todos os clientes; a solu¸c˜ ao ser´ a totalmente reconstru´ıda a cada itera¸c˜ ao (13).

Vale ressaltar a importˆ ancia das linhas onde h´ a a retirada e reinser¸c˜ ao de clientes para a heur´ıstica ALNS. Na parte de retirada, um n´ umero q de clientes s˜ ao removidos da solu¸c˜ ao corrente (em problemas de roteiriza¸c˜ ao, os clientes s˜ ao removidos da rota). Ap´ os esta retirada, os clientes s˜ ao reinseridos em diferentes partes do solu¸c˜ ao. No contexto das rotas, os clientes s˜ ao reinseridos em diferentes rotas de forma a reduzir a distˆ ancia percorrida.

Ropke e Pisinger (13) incluiram em seu trabalho trˆ es diferentes subheur´ısticas para

remover e duas para reinserir. As trˆ es subheur´ısticas implementadas para a retirada

(17)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 16

de clientes na vers˜ ao inicial do ALNS foram: Shaw removal, Random removal e Worst removal.

Os trabalhos subsequentes, implementadas por outros autores, inclu´ıram outras subheu- r´ısticas para o processo de retirada como:

• Deterministic Worst Removal, Revised Random Removal, Probabilistic Worst Re- moval, Towards-Feasibility Removal (14);

• Random removal, Worst-distance removal, Worst-time removal, Route removal, Shaw removal, Time-based removal, Demand-based removal, Historical knowledge node removal, Neighborhood removal, Zone removal, Node neighborhood removal (16);

• Hemmelmayra Satellite Removal, Satellite Opening, Satellite Swap, Random Remo- val, Worst Removal, Related Removal, Route Removal, Route Redistribution (17);

• Rem. based on arrival times, Rem. based on distances, Random removal heuristic, Worst removal heuristic, Cluster removal, Neighbor graph removal, Request graph removal (19);

• Customer level, Route level, Workday level (21).

Em rela¸c˜ ao aos m´ etodos de reinser¸c˜ ao de clientes na solu¸c˜ ao, a vers˜ ao inicial do ALNS incluiu os seguintes m´ etodos: Basic greedy heuristic e Regret heuristic. Os autores subse- quentes inclu´ıram, por exemplo:

• Deterministic Greedy Insertion, Towards-Feasibility Insertion, Sorting Insertion 1, Sorting Insertion 2 (14);

• Greedy insertion, Regret insertion, Greedy insertion with noise function, Zone In- sertion (16);

• Greedy Insertion, Greedy Insertion Perturbation, Greedy Insertion Forbidden, First level local search, Regret Insertion (17);

• Basic greedy insertion heuristic, Deep greedy insertion heuristic, Regret-k insertion heuristic (19);

• Least-cost heuristic, Regret-based heuristic (21).

Na vers˜ ao original da heur´ıstica ALNS todas as subheur´ısticas s˜ ao implementadas.

Para determinar quais subheur´ıstica ´ e de retirada e qual ´ e de reinser¸c˜ ao, ´ e utilizado o m´ etodo de Princ´ıpio da Sele¸ c˜ ao Roleta.

Se h´ a k heur´ısticas com peso w

i

, i ∈ 1, 2,..., k, ´ e selecionado a heur´ıstica j com

probabilidade:

(18)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 17

wj

P

k i=1wi

(2.2) O processo de sele¸c˜ ao ´ e realizado de forma independente para a subheur´ıstica de reti- rada e para a reinser¸c˜ ao.

Na vers˜ ao inicial (13) foi descrito tamb´ em a atualiza¸c˜ ao dos pesos w

j

. Essa mesma atualiza¸c˜ ao ´ e utilizada por outros autores (21) (22) (19). A ideia dessa atualiza¸c˜ ao ´ e guar- dar o desempenho de cada subheur´ıstica selecionada. Esse desempenho ´ e a performance da subheur´ıstica. Uma boa performance corresponde ao grau de sucesso da subheur´ıstica em viabilizar melhoras na solu¸c˜ ao final.

O n´ umero de itera¸c˜ oes da heur´ıstica ´ e chamado de “Tamanho do segmento” (Seg- ments´size, SS) no texto original do ALNS (13). O “Tamanho do segmento” determina a quantidade de vezes que a heur´ıstica ´ e executada antes que algum peso de alguma subheur´ıstica seja atualizado. Esse “Tamanho do segmento” tamb´ em possui o prop´ osito de determinar quantas ser˜ ao as vezes que os performances ser˜ ao guardados. Em toda primeira itera¸c˜ ao do ALNS, as subheur´ısticas tem o mesmo peso. Estes pesos s˜ ao atua- lizados a cada SS itera¸c˜ oes com valores de desempenho β1, β2, ou β3. As performances das subheur´ısticas s˜ ao atualizadas em todas as itera¸c˜ oes do ALNS da seguinte forma:

• β1 : sempre que os resultados da ´ ultima subheur´ıstica (remo¸c˜ ao - inser¸c˜ ao) gerarem uma melhor solu¸c˜ ao fact´ıvel global;

• β2 : sempre que os resultados da ´ ultima subheur´ıstica (remo¸c˜ ao - inser¸c˜ ao) gerarem uma solu¸c˜ ao que n˜ ao tenha sido aceita at´ e ent˜ ao, mas que melhore o resultado da solu¸c˜ ao corrente.

• β3 : sempre que os resultados da ´ ultima subheur´ıstica (remo¸c˜ ao - inser¸c˜ ao) gerarem uma solu¸c˜ ao que n˜ ao tenha sido aceita at´ e ent˜ ao, e que o resultado seja pior que o da solu¸c˜ ao corrente, por´ em este resultado pode passar pelo crit´ erio de aceita¸c˜ ao.

Os pesos das subheur´ısticas s˜ ao atualizados com os valores gravados ao final de cada SS itera¸c˜ oes. Seja w

ij

o peso, π

ij

a performance e θ

ij

o n´ umero de execu¸c˜ oes da subheur´ıstica i no “Tamanho do segmento” j. A form´ ula utilizada para esta atualiza¸c˜ ao na vers˜ ao original do ALNS ´ e:

w

i(j+1)

=

(1 + R)w

ij

+ R

πθij

ij

, seθ

ij

6= 0,

w

ij

, caso contr´ ario (2.3)

Ap´ os feitas as sele¸c˜ oes das subheur´ısticas a utilizar (retirada e reinser¸c˜ ao), ´ e preciso

verificar se a solu¸c˜ ao gerada deve ou n˜ ao ser aceita. Na vers˜ ao original do ALNS (13) o

processo de verifica¸c˜ ao ´ e chamado de “Crit´ erio de aceita¸c˜ ao” (Acceptance criteria).

(19)

Cap´ıtulo 2. Fundamenta¸ c˜ ao Te´ orica 18

Se a nova solu¸c˜ ao gerar melhores resultados que a solu¸c˜ ao corrente ela ´ e aceita. Por´ em, para evitar m´ınimos locais (e a sua consequente estagna¸c˜ ao) o “Crit´ erio de aceita¸c˜ ao”

permite, em alguns poucos casos, que solu¸c˜ oes piores que a corrente sejam aceitas.

Neste Crit´ erio de aceita¸c˜ ao todas as novas solu¸c˜ oes s´ que s˜ ao melhores que as s solu¸c˜ oes correntes s˜ ao permitidas. Al´ em disso as solu¸c˜ oes s´ piores que as atuais s˜ ao aceitas com probabilidade igual a % - [f(s´) - f(s)] / Tk. Onde:

• f(s´): ´ e valor da nova solu¸c˜ ao calculada.

• f(s): ´ e valor da solu¸c˜ ao corrente (atual).

• Tk : ´ e um parˆ ametro “Temperatura” que decresce a cada itera¸c˜ ao k. O parˆ ametro

“Temperatura” ´ e atualizado de acordo com Tk = T0(CR)k.

• T0 : ´ e a temperatura inicial.

• CR: ´ e denominado de “Taxa de resfriamento” (Cooling rate), 0 < CR < 1.

• k : ´ e o n´ umero da itera¸c˜ ao corrente do ALNS.

Assim termina as defini¸c˜ oes da heur´ıstica ALNS. Com a fundamenta¸c˜ ao te´ orica fina-

lizada, ser´ a descrito no pr´ oximo cap´ıtulo o planejamento experimental, que cont´ em as

instˆ ancias criadas para o problema do MP-VRP, a solu¸c˜ ao inicial e por fim, a aplica¸c˜ ao

da heur´ıstica ALNS na solu¸c˜ ao inicial.

(20)

19

3 Planejamento Experimental

O ´ ultimo cap´ıtulo apresentou os conceitos te´ oricos do MP-VRP e da heur´ıstica ALNS.

J´ a o cap´ıtulo atual apresentar´ a o planejamento experimental feito nesse trabalho sendo dividido em quatro partes que relatam a cria¸c˜ ao e resolu¸c˜ ao do problema, assim como os testes realizados.

Na primeira parte ser´ a detalhado as instˆ ancias de problema do MP-VRP geradas para esse problema. Logo, ser˜ ao apresentados: n´ umero de instˆ ancias, agrupamentos destas, elementos que as constituem, e, por fim, um exemplo.

A segunda apresenta a solu¸c˜ ao inicial (rota) encontrada para o problema MP-VRP.

Na terceira parte ´ e feita a aplica¸c˜ ao da heur´ıstica ALNS ` a solu¸c˜ ao inicial. Nessa parte,

´

e apresentado o algoritmo feito e as combina¸c˜ oes dos m´ etodos de reitirada e reinser¸c˜ ao estudados.

Por fim, a quarta parte apresenta os resultados da aplica¸c˜ ao da ALNS.

3.1 Instâncias

As instˆ ancias criadas nesse tranalho foram desenvolvidas considerando as dez cida- des mais populosas do estado de Minas Gerais (MG). O grupo ´ e formado pelas cidades seguintes cidades: Belo Horizonte, Uberlˆ andia, Contagem, Juiz de Fora, Betim, Montes Claros, Ribeir˜ ao das Neves, Uberaba, Governador Valadares e Ipatinga.

O problema criado pela instˆ ancia consiste na aloca¸c˜ ao de itens que s˜ ao demandados aleatoriamente por clientes de cada cidade e a cria¸c˜ ao de uma rota. Uma vez que este trabalho est´ a interessado em casos pr´ aticos, os itens devem ser descarregados sem ter que mover outros itens de clientes que ainda ser˜ ao visitados. Os ve´ıculos para o transporte dos itens s˜ ao todos idˆ enticos (18.0 m comprimento x 12.0 m altura), tendo cada um trˆ es pilhas (6.0 m comprimento) para alocar os objetos.

Ao todo h´ a 10 tipos de itens com duas alturas diferentes (1 m e 2 m) e 5 comprimentos

diferentes (1 m, 2 m, 3 m, 6 m e 18 m). As dimens˜ oes dos itens foram criadas com base

do tamanho do ve´ıculo para transporte. A escolha por duas alturas diferentes foi feita

para que representasse melhor problemas reais e pr´ aticos que tem que lidar com diversos

tipos de itens. A Figura 3 apresenta as combina¸c˜ oes poss´ıveis entre altura e comprimento

dos itens.

(21)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 20

Figura 3 – Dimens˜ oes poss´ıveis dos itens.

Combina¸c˜ oes entre alturas e comprimentos poss´ıveis para os itens.

Respeitando as restri¸c˜ oes do problema MP-VRP, os itens n˜ ao devem ocupar o mesmo espa¸co e devem ser carregados completamente nas pilhas dispon´ıveis do ve´ıculo. Outras restri¸c˜ oes que o problema deve respeitar s˜ ao:

a) Ao visitar um cliente, todos os seus itens devem estar dispon´ıveis e dispostos de forma tal que n˜ ao sejam necess´ arios rearranjos da carga (movimentos).

b) A altura do carregamento deve ser m´ınima.

A Figura 4 ilustra os itens alocados nas pilhas do ve´ıculo.

Figura 4 – Itens alocados no ve´ıculo.

Exemplo de um ve´ıculo no MP-VRP com o carregamento completo de itens em pilhas na carroceria. Neste exemplo, os itens est˜ ao carregados na perspectiva de duas dimens˜ oes.

Fonte: adaptado de (11).

A quantidade de itens que podem ser demandados em cada cidade foi gerada atrav´ es

de um algoritmo de forma aleat´ oria.

(22)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 21

A Figura 5 ´ e o exemplo do um grupo de instˆ ancia gerado pelo algoritmo. Na primeira linha est´ a o nome do grupo, na segunda o n´ umero de ve´ıculos e na terceira a quantidade de clientes.

Figura 5 – Exemplo de grupo de instˆ ancia.

Primeiro grupo de instˆ ancias gerado neste trabalho.

Na Figura 5 tamb´ em h´ a as dimens˜ oes j´ a citadas nesse cap´ıtulo dos itens e as coorde- nadas (x, y) de cada cidade.

3.2 Solução inicial

A solu¸c˜ ao inicial foi feita, respeitando as restri¸c˜ oes do MP-VRP, por um algoritmo programado na Linguagem C++. Uma vez que Belo Horizonte ´ e a cidade dep´ osito de itens, todas as rotas saem de l´ a.

Para que a rota fosse a menor poss´ıvel, o ve´ıculo sai inicialmente da cidade dep´ osito

para a cidade mais pr´ oxima, ou seja, com menor distˆ ancia. Entretanto, o ve´ıculo sai

(23)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 22

apenas se os itens da rota podem ser alocados todos no ve´ıculo. Caso n˜ ao seja poss´ıvel alocar todos os itens solicitados da cidade mais pr´ oxima, a rota parte para a pr´ oxima cidade com menor distˆ ancia que seja poss´ıvel alocar todos os itens no ve´ıculo.

Nessa solu¸c˜ ao, foram gerados 4 sub-rotas:

• Belo Horizonte - Contagem - Betim;

• Belo Horizonte - Ribeir˜ ao das Neves - Ipatinga;

• Belo Horizonte - Governador Valadares - Montes Claros - Juiz de Fora;

• Belo Horizonte - Uberada - Urbelˆ andia.

As Figuras 7, 8, 9 e 10 ilustram as sub-rotas da solu¸c˜ ao inicial.

Figura 6 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial.

Sub-Rota 1: Belo Horizonte, Contagem, Betim. Fonte: Google Maps.

(24)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 23

Figura 7 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial.

Sub-Rota 2: Belo Horizonte, Ribeir˜ ao das Neves, Ipatinga. Fonte: Google Maps.

Figura 8 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial.

Sub-Rota 3: Belo Horizonte, Governador Valadares, Montes Claros, Juiz de Fora. Fonte:

Google Maps.

(25)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 24

Figura 9 – Rota da Solu¸c˜ ao Inicial.

Sub-Rota 4: Belo Horizonte, Uberada, Urbelˆ ancia. Fonte: Google Maps.

3.3 Aplicação da heurística ALNS

A vers˜ ao do ALNS implementada para os experimentos computacionais incluiu as trˆ es subheur´ısticas de remo¸c˜ ao e as duas de reinser¸c˜ ao, sendo elas:

• Retirada:

1. Aleat´ orio (Random, RR): s˜ ao selecionados q clientes para serem retirados de forma aleat´ oria;

2. Custo do n´ umero de itens (Quantity of Items Cost, RQIC): q clientes s˜ ao retirados de acordo o maior custo dos itens;

3. Custo do volume dos itens (Volume of Items Cost, RVIC): q clientes s˜ ao retirados de acordo com os itens que ocupam um maior volume no ve´ıculo.

• Reinser¸c˜ ao:

1. Aleat´ orio (Random, IR): q clientes s˜ ao reinseridos de forma aleat´ oria;

2. Menor distˆ ancia (Shorter Distance, ISD): q clientes s˜ ao reinseridos na rota onde

agrega um menor custo ` a distˆ ancia.

(26)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 25

Os valores dos parˆ ametros utilizados nesse trabalho foram obtidos da tese de Silva (28). Nessa tese, foi realizado um experimento comparando os trˆ es grupos de parˆ ametros apresentados nos artigos de Ropke e Pisinger (13), Demira et al. (16) e Ribeiro e Laporte (19), sendo o resultado dos valores utilizados por Ribeiro e Laporte (19) superior aos outros. Os artigos apresentaram problemas de roteiriza¸c˜ ao semelhante ao MP-VRP, por isso a sele¸c˜ ao deste trˆ es grupos de parˆ ametros.

Dessa forma, os valores utilizados s˜ ao: SS = 50; β1 = 50; β2 = 20; β3 = 5; R = 0.01; CR = 0.99975 (19).

Para a elabora¸c˜ ao dos experimentos realizados, foi considerado qual seria a contribui¸c˜ ao de cada subheur´ıstica de remo¸c˜ ao e de reinser¸c˜ ao na performance geral da heur´ıstica ALNS.

Sendo assim, foram comparadas as performances de uma vers˜ ao completa do ALNS com outras cinco vers˜ oes do ALNS, cada qual com uma subheur´ıstica a menos. As seis vers˜ oes, portanto foram:

• ALNS completo.

• ALNS sem a subheur´ıstica RR.

• ALNS sem a subheur´ıstica RQIC.

• ALNS sem a subheur´ıstica RVIC.

• ALNS sem a subheur´ıstica IR.

• ALNS sem a subheur´ıstica ISD.

A vari´ avel de resposta foi o valor final do custo da rota gerada ap´ os 25.000 itera¸c˜ oes.

Este crit´ erio de parada foi obtido de autores que utilizaram o ALNS em problema de roteiriza¸c˜ ao (13, 16, 21).

O teste estat´ıstico empregado para investigar se alguma das seis vers˜ oes do ALNS pos- sui performance superior ` as outras foi o Planejamento Completo em Blocos Aleatorizados (Randomized Complete Block Design, RCB).

O n´ıvel de confian¸ca nos testes foi (1-α) = 0.95 e as m´ ultiplas compara¸c˜ oes foram realizadas usando o teste Dunnett com o objetivo de se contrastar as seis vers˜ oes do ALNS.

A performance de cada configura¸c˜ ao do ALNS em cada instˆ ancia foi medida com valor

das trinta execu¸c˜ oes realizadas (13, 16, 21). A m´ edia das performances de cada m´ etodo

em cada grupo de instˆ ancias foi usado como uma observa¸c˜ ao independe para o teste

estat´ıstico, resultando assim no n´ umero correto de graus de liberdade a serem utilizados

em cada teste.

(27)

Cap´ıtulo 3. Planejamento Experimental 26

3.4 Análise dos resultados

A ANOVA empregada na m´ edia dos resultados das seis vers˜ oes do ALNS apresentou uma diferen¸ca estat´ıstica com F

(5,175)

= 11,24 x 10

26

, < 2 x 10

−16

. Como j´ a foi dito acima, o n´ıvel de confian¸ca estabelecido foi p < 0,05. O valor p resultado do teste foi 2 x 10

−16

, sendo menor que 0,05. Assim, pode-se concluir que, para o intervalo de confian¸ca, que existe uma variˆ ancia estatisticamente significativa entre as seis vers˜ oes do ALNS.

Tendo o resultado da ANOVA, foi feita a compara¸c˜ ao pariada entre a vers˜ ao completa do ALNS e as outras cinco vers˜ oes “reduzidas”. Os resultados s˜ ao ilustrados na Figura 10. A Figura 10 sugere que as duas vers˜ oes “reduzidas” sem a heur´ıstica RVIC (Custo do volume de itens), RR (Retirada Aleat´ orio) e IR (Reinser¸c˜ ao Aleat´ orio), apresentam resultados melhores do que a vers˜ ao completa do ALNS. Estes resultados indicam que as subheur´ısticas RVIC, RR e IR podem n˜ ao ser as melhores para se tratar o MP-VRP, uma vez que, as vers˜ oes do ALNS sem elas apresentaram um melhor desempenho.

Figura 10 – Compara¸c˜ ao entre as diferentes heur´ısticas

Compara¸c˜ ao entre a vers˜ ao completa do ALNS (Full ALNS) e as vers˜ oes “reduzidas”

(Heuristic Removed ).

(28)

27

4 Conclusões e futuros

No cap´ıtulo anterior foram narrados os experimentos computacionais realizados. No presente cap´ıtulo ser˜ ao descritas as considera¸c˜ oes finais sobre o trabalho realizado.

4.1 Conclusões

O MP-VRP ´ e um problema de otimiza¸c˜ ao relativamente novo, que combina roteiri- za¸c˜ ao de ve´ıculos e carregamento de itens. A discuss˜ ao sobre o problema MP-VRP ´ e importante devido a sua possibilidade de aplica¸c˜ ao pr´ atica.

No primeiro cap´ıtulo foi contextualizado de forma geral o problema MP-VRP, justi- ficado as motiva¸c˜ oes desse trabalho e apresentando a quest˜ ao problema: quais t´ ecnicas empregar para solucionar o problema MP-VRP? Essa quest˜ ao foi respondida no segundo cap´ıtulo com a descri¸c˜ ao da heur´ıstica ALNS e tamb´ em no cap´ıtulo trˆ es onde foi feito a adapta¸c˜ ao da ALNS.

O objetivo geral desse trabalho foi a aplica¸c˜ ao da heur´ıstica ALNS ao MP-VRP, que como j´ a foi dito, n˜ ao havia sido aplicada ainda ao problema referido. No terceiro cap´ıtulo foi mostrado que os objetivos desse trabalho foram cumpridos, que eram a cria¸c˜ ao de instˆ ancias para o problema, a cria¸c˜ ao da solu¸c˜ ao inicial para o problema MP-VRP, a adapta¸c˜ ao da metaheur´ıstica ALNS ao MP-VRP e compara¸c˜ ao entre os resultados obtidos.

Pelos experimentos realizados para comparar o desempenho das seis vers˜ oes do ALNS, pode-se concluir que as trˆ es vers˜ oes do ALNS sem as subheur´ısticas RVIC (Custo do volume de itens), RR (Retirada Aleat´ orio) e IR (Reinser¸c˜ ao Aleat´ orio) apresentaram um resultado melhor que a vers˜ ao completa do ALNS. Sendo assim, as subheur´ısticas RVIC, RR e IR n˜ ao s˜ ao provavelmente as melhores subheur´ısticas para resolver o problema MP- VRP.

4.2 Trabalhos futuros

Nesse trabalho foi estudado o desempenho seis vers˜ oes diferentes do ALNS. Para um trabalho futuro, ´ e poss´ıvel aplicar outras vers˜ oes do ALNS com diferentes subsheur´ısticas de remo¸c˜ ao e reinser¸c˜ ao.

Outra recomenda¸c˜ ao refere-se a aplica¸c˜ ao da metaheur´ıstica ALNS ` a outros problemas de roteiriza¸c˜ ao.

Por fim, outra possibilidade para um trabalho futuro ´ e a aplica¸c˜ ao de outras metaheu-

r´ısticas ao problema MP-VRP.

(29)

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28 SILVA, A. L. C´ alculo de rotas com carregamento unidimensional em m´ ultiplas pilhas.

Tese (Doutorado) — Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Engenharia, Curso

de Pos-Gradua¸cao em Engenharia El´ etrica, Belo Horizonte, 2016.

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