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NOÇÕES DE TOXICOLOGIA

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Academic year: 2022

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(1)

Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Tecnologia e Geociências

Departamento de Engenharia Química

NOÇÕES DE TOXICOLOGIA

Marilda Nascimento Carvalho

(2)

Apresentar noções de toxicologia, seus principais conceitos, caracterizar o processo de riscos e de gerenciamento e ainda apresentar alguns aspectos toxicológicos e limites de tolerância de produtos químicos mais significativos

OBJETIVO

(3)

TOXICOLOGIA

¾Definição e Áreas da toxicologia

¾Conceitos Básicos

¾RISCOS

¾Classificação e Gerenciamento de Riscos

¾TOXICIDADE

¾Características

¾Vias de Exposição

¾Toxicocinética

¾A Função Dose-Resposta

¾ Ação e Efeitos Tóxicos

¾ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DOS:

¾SOLVENTES ORGÂNICOS

¾METAIS PESADOS

TÓPICOS

(4)

É a ciência que tem como objeto de estudo o efeito adverso de agentes tóxicos (substâncias químicas) sobre os organismos vivos, com a finalidade principal de prevenir o aparecimento deste efeito, ou seja, estabelecer o uso seguro destas substâncias.

TOXICOLOGIA

(5)

TOXICOLOGIA

ÁREAS DA TOXICOLOGIA

Toxicologia de Alimentos

Toxicologia Ambiental

Toxicologia Clínica

Toxicologia Ocupacional

Toxicologia Social

(6)

TOXICOLOGIA

y AMBIENTAL – estuda efeitos nocivos causados por

substâncias químicas presentes no macroambiente (solo, ar, água)

y ALIMENTAR – causados pelos aditivos e resíduos contaminantes presentes nos alimentos

y SOCIAL- uso de drogas decorrente da vida em sociedade

y CLÍNICA – danos causados uso de medicamentos

y OCUPACIONAL – substâncias químicas presentes no

ambiente de trabalho

(7)

CONCEITOS BÁSICOS

ƒ XENOBIÓTICO substância estranha, capaz de induzir efeitos nocivos sobre os organismos.

ƒ TÓXICO xenobiótico causador de efeitos deletérios.

ƒ VENENO tóxico causador de graves efeitos- podem ser letais.

ƒ TOXINA substância natural (biotoxina) que provoca efeitos tóxicos.

ƒ PERICULOSIDADE é um fator intrínseco ao xenobiótico que mede a sua capacidade de induzir efeitos adversos nos sistemas biológicos.

ƒ EFEITO DELETÉRIO que destrói ou danifica; prejudicial

(8)

TOXICIDADE é a característica de uma molécula química ou composto em produzir uma doença, uma vez que alcança um ponto suscetível dentro ou na superfície do corpo.

Toxidade é a capacidade relativa de uma substância provocar um dano a um sistema biológico.

9É uma propriedade de todas as substâncias, inclusive do açúcar (sacarose), do sal de cozinha (cloreto de sódio) ou até mesmo, da água. .

CONCEITOS BÁSICOS

(9)

Fonte de Perigo Riscos Danos Fonte de Perigo - “ algo que pode ser perigoso ou provocar danos, ou o que pode expor alguém ao perigo”, ou ainda, segundo REJDA

(1995), uma condição que gera ou aumenta a possibilidade de riscos.

PERIGO / RISCO

RISCO pode ser definido como a probabilidade estatística de que se produzam efeitos adversos ou danos por exposição a um agente tóxico

(10)

MTE– Portaria N 25 Aprova NR 05 – Riscos Ambientais

CLASSIFICAÇÃO DOS

RISCOS OCUPACIONAIS

Máq. s/

proteção Iluminaç inadeq.

.Esf. Fís. intenso .Transp. Peso

.Controle rígido de qualidade

.Jornadas de trabalho

prolongadas;

.Trabalho noturno Vírus

Protozoários Fungos

Parasitas Bacilos Poeiras

Névoas Neblinas Gases Vapores .Subst. e Produtos Químicos Ruídos

Radiações Vibrações Calor

Frio

Pressões Umidade

ACIDEN TE

ERGONÔMICO BIOLÓGICOS

R.QUÍMICOS FÍSICOS

GRUPO 5 AZUL

GRUPO 4 AMARELO GRIUPO 3

MARROM GRUPO 2

VERMELHO GRUPO 1

VERDE

(11)

A palavra risco deriva do italiano antigo risicare, que por sua vez origina-se do baixo-latim risicu, riscu, a qual significa

"ousar" (BERNSTEIN,1997).

Riscos químicos ambientais são os derivados da dispersão de poluentes no meio ambiente, os quais podem promover efeitos deletérios sobre os seres vivos.

RISCO QUÍMICO AMBIENTAL

(12)

PULVERIZAÇÃO DE AGROTÓXICO EM ÁREA DE CULTIVO

RISCO QUÍMICO AMBIENTAL

(13)

GERENCIAMENTO DE RISCOS

CONTROLE DE RISCOS CONTROLE DE

RISCOS

Medidas de Prevenção;

Medidas de Mitigação;

Monitoração;

Avaliação de Desempenho

Atividade Poluidora Atividade Poluidora

Fonte: a partir do RSPA (1998)

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DOS RISCOS IDENTIFICAÇÃO

E ANÁLISE DOS RISCOS

Identificação Fontes de

Perigo, Riscos (probabilidades, conseqüências); Análise dos Riscos (fatores que contribuem para a ocorrência de eventos indesejados).

AVALIAÇÃO DE

DESEMPENHO AVALIAÇÃO

DE

DESEMPENHO

(14)

Existem vários métodos para classificar a toxidade dos materiais, os quais estão baseados na freqüência e na duração da exposição e

podem ser classificados em três categorias:

y

1 - Efeitos Tóxicos em Geral

y

2 - Testes Especiais

y

3 - Testes em Seres Humanos

TOXICIDADE

(15)

1 - Efeitos Tóxicos em Geral - São estudos realizados para avaliar os danos que uma substância pode provocar, baseando-se na duração da exposição.

2 - Testes Especiais - São estudos específicos para avaliar os efeitos das exposições aos órgãos-alvo (que são os mais afetados pela exposição), ou para avaliar efeitos específicos sobre o ser humano.

3 - Testes em Seres Humanos - São testes projetados, controlados e conduzidos por médicos e toxicologistas para determinar níveis máximos de exposição de uma substância ao ser humano, considerando as vias de exposição. Outros estudos são baseados em dados epidemiológicos e em estatísticas que têm sua origem na medicina do trabalho.

TOXICIDADE

(16)

Toxidade Aguda

A toxidade aguda é a que deriva de uma bateria de testes de curta duração, em geral de 14 dias, realizada para

caracterizar os efeitos potenciais agudos de uma substância sobre um organismo.

Os índices utilizados para sua caracterização são:

a Dose (DL50) ou Concentração Letal (CL50): dose ou concentração em que 50% dos organismos submetidos ao teste morrem.

CARACTERIZAÇÃO DA TOXICIDADE

(17)

y Toxidade Crônica e Sub-Crônica

Para a toxidade sub-crônica, os testes são realizados durante 30 a 90 dias e para a crônica, normalmente os estudos levam de 18 a 24 meses.

y Os testes níveis de toxidade são conduzidos mediante repetidas exposições via oral, dérmica ou inalação.

CARACTERIZAÇÃO DA TOXICIDADE

(18)

DOSE - RESPOSTA

y O dano (resposta) causado pelas substâncias perigosas aumenta com relação à quantidade (dose) desta que

entra no corpo.

¾ Dose é a quantidade de uma substância química que entra no seu corpo.

¾ É medida em mg de substância química/ por peso (Kg ou lb).

(19)

Resposta

Nenhum efeito Vertigem

Inconsciência

Sonolência

Sono profundo

Respiração forçada Morte

Dose

Ingestão de álcool

(mg/Kg)

A FUNÇÃO DOSE - RESPOSTA

(20)

Dose Letal (g/ kg)

Substâncias Naturais

> 10 açúcar

1 NaCl (sal) e etanol 0,1 cafeína

0,001 nicotina (mg/kg)

0,01 Toxina da cascavel 0,00001 Toxina do tétano e do

botulismo

FAIXA DE DOSES LETAIS

DE ALGUMAS SUBSTÂNCIAS

(21)

FATORES QUE INFLUENCIAM NA RELAÇÃO DOSE - RESPOSTA

y CARACTERÍSTICA DO CONTAMINANTE;

y VELOCIDADE DE ABSORÇÃO DO CONTAMINANTE PELO ORGANISMO;

y CONCENTRAÇÃO DO CONTAMINANTE;

y TEMPO DE EXPOSIÇÃO DO ORGANISMO AO CONTAMINANTE

O dano ao organismo provocado pela exposição à substância tóxica tem intensidade proporcional :

Efeito Produzido E = f(c,t)

(22)

"Nada é veneno, tudo é veneno. A diferença está na dose."

Paracelsus, 1493-1541 (Médico e Alquimista suiço)

DOSE - RESPOSTA

(23)

A duração de uma exposição é importante na determinação do efeito tóxico, assim como na intensidade destes.

y

exposição aguda : exposição única ou múltipla que ocorra em um período máximo de 24 horas;

y

exposição sub-aguda: aquela que ocorre durante algumas semanas (1 mês ou mais);

y

exposição sub-crônica: aquela que ocorre durante alguns meses (geralmente por 3 meses);

y

exposição crônica: é a exposição que ocorre durante toda a vida.

DURAÇÃO E FREQUÊNCIA DA EXPOSIÇÃO

(24)

VIAS DE EXPOSIÇÃO

Os efeitos tóxicos podem ser provocados por meios químicos, por radiação ou até por ruído e dependem das vias de exposição. Elas indicam como as substâncias penetram nos organismos. Para o ser humano as principais vias são por:

™ Contato com a pele(Cutânea);

™ Inalação(pulmonar);

™ Ingestão(via gastrintestinal).

(25)

y VIA CUTÂNEA -A INTOXICAÇÃO DEPENDE DA SOLUBILIDADE DA SUBST. TÓXICA NA ÁGUA E LIPÍDEOS

VIAS DE EXPOSIÇÃO

(26)

VIAS DE EXPOSIÇÃO

• VIAS RESPIRATÓRIAS - OCORRE ATRAVÉS DAS

ZONAS VASCULARIZADAS (SANGUE-AR) NOS

PULMÕES

(27)

y SISTEMA DIGESTIVO – VIA INCOMUM, SALVO INTOXICAÇÃO ACIDENTAL

VIAS DE EXPOSIÇÃO

(28)

TOXICOCINÉTICA

y TOXICOCINÉTICA É O MOVIMENTO DO TÓXICO NO INTERIOR DO ORGANISMO QUE PODEM SER DE AÇÃO:

¾ LOCAL – QUANDO ATUAM NA MESMA VIA DE PENETRAÇÃO

¾ SISTÊMICOS – QUANDO A AÇÃO DO AGENTE TÓXICO SE CONCRETIZA EM DIFERENTES SISTEMAS E VIAS DE ONDE PENETROU.

EX.: ATRAVÉS MEIO DE TRANSPORTE - SANGUE

(29)

TOXICOCINÉTICA

QUANDO UM AGENTE TÓXICO PENETRA NO

ORGANISMO OCORRE UMA SÉRIE DE REAÇÕES QUE TENDEM A DIMINUIR SEUS EFEITOS E FACILITAR SUA ELIMINAÇÃO.

TÓXICO MODIFICADO – METABÓLITO

ATRAVÉS DAS ENZIMAS POR OXIDAÇÃO, REDUÇÃO,

HIDRÓLISE, CONJUGAÇÃO, ENTRE OUTRAS.

(30)

METANOL FORMALDEÍDO

OS TECIDOS OCULARES POSSUEM ESTAS ENZIMAS ESPECÍFICAS DE OXIDAÇÃO IMPEDINDO A ELIMINAÇÃO DO FORMALDEÍDO QUE POSSUI AÇÃO CORROSIVA PROVOCANDO CEGUEIRA.

TOXICOCINÉTICA

OXIDAÇÃO

ENZIMÁTICA

(31)

AÇÃO DOS TÓXICOS

PODEM PRODUZIR ALTERAÇÕES NAS CÉLULAS:

ESTRUTURAIS

FUNCIONAIS

DESTRUIÇÃO PARCIAL OU TOTAL DAS CÉLULAS

ALTERA AÇÃO ENZIMÁTICA ALTERAÇÃO DO DNA, RNA

(32)

y IRRITANTES – altera pele e mucosas (NH

3

, HCl, HNO

3

)

y NARCÓTICOS – provocam inconsciência, (clorofórmio, éteres) y NEUMOCONIÓTICOS – acúmulo de sólidos nos pulmões, (pó C,

amianto)

y ALÉRGICOS – dermatites (Ni, Cr )

y ASFIXIANTES– impedem o transporte de O

2

aos tecidos através do sangue, ( CO, NO

2

, CH

4

)

y ANESTÉSICOS – aromáticos - SNC

y NEUROTÓXICOS – afetam SNC (organometálicos)

y CANCERÍGENOS – tumores malígnos( benzeno, Cd, Cr )

y TERATOGÊNICOS – malformação fetal ( radiações químicas- U, Cs)

CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS TÓXICOS

(33)

CLASSE DE TOXIDADE Provável Dose Letal via Oral

Super Tóxico < 5mg/kg

Extremamente Tóxico 5,1-50 mg/kg

Muito Tóxico 51-500 mg/kg

Moderadamente Tóxico

0,51 - 5 g/kg Ligeiramente Tóxico 5,1 - 15 g/kg

Praticamente Atóxico Maior do que 15 g/kg

CLASSIFICAÇÃO DE TOXIDADE POR EXPOSIÇÃO ORAL

Fonte: REAL, 2008

(34)

A exposição simultânea a várias substâncias pode alterar uma série de fatores (absorção, ligação protéica, metabolização e excreção)que influem na toxicidade de cada uma delas em separado.

Assim, a resposta final a tóxicos combinados pode ser maior ou menor que a soma dos efeitos de cada um deles, podendo-se ter:

Efeito Aditivo - efeito final igual à soma dos efeitos de cada um dos agentes envolvidos;

Efeito Sinérgico - efeito maior que a soma dos efeitos de cada agente em separado;

Potencialização - o efeito de um agente é aumentado quando em combinação com outro agente;

Antagonismo - o efeito de um agente é diminuído, inativado ou eliminado quando se combina com outro agente

.

INTERAÇÕES ENTRE SUBSTÂNCIAS

(35)

Se denomina solvente, dissolvente ou dispersante aquela substância que permite a dispersão de outra substância em seu meio.

ASPECTOS TOXICOLÓGICOS DOS SOLVENTES ORGÂNICOS

O que

O que é é um solvente? um solvente?

(36)

COMO SOLVENTE COMO SOLVENTE

•• DissoluDissoluçção ão

•• ExtraExtração ção

•• DesengraxamentoDesengraxamento

•• Tintas, corantes, Tintas, corantes,

pinturas, coberturas pinturas, coberturas

•• DiluiçDiluição, dispersanteão, dispersante

•• Limpeza a secoLimpeza a seco

Usos Usos

OUTRAS OUTRAS APLICA

APLICA Ç Ç ÕES ÕES

ƒƒ CombustCombustííveis veis

ƒƒ Alimentos Alimentos

ƒƒ Drogas Drogas

ƒƒ BebidasBebidas

ƒƒ AnticongelanteAnticongelante

ƒƒ ExplosivosExplosivos

ƒƒ PoluentesPoluentes

ASPECTOS TOXICOLÓGICOS

DOS SOLVENTES ORGÂNICOS

(37)

•• Hidrocarb. AlifHidrocarb. Alifááticosticos

•• Hidrocarb. CHidrocarb. Cííclicos clicos

•• Hidrocarb. AromHidrocarb. Aromááticos ticos

•• CetonasCetonas

•• AldeAldeíídosdos

•• ÁÁlcooislcoois

•• ÉÉteresteres

•• ÉÉsteressteres

ƒƒ GasolinaGasolina

ƒƒ CiclohexanoCiclohexano

ƒƒ Benzeno, toluenoBenzeno, tolueno

ƒƒ Ciclohexanona, Ciclohexanona, acetona

acetona

ƒƒ AcetaldeíAcetaldeídodo

ƒƒ Etanol, metanolEtanol, metanol

ƒƒ ÉÉteres Glicóteres Glicólicoslicos

ƒƒ Acetato de Acetato de EtilaEtila

Classe Química dos solventes

(38)

•• Hidrocarbonetos NitroHidrocarbonetos Nitro

•• AlcanosAlcanos HalogenadosHalogenados

•• AlcenosAlcenos HalogenadosHalogenados

•• MisturasMisturas

•• Etilnitrato, TNTEtilnitrato, TNT

•• 1,1,1-1,1,1-tricloretanotricloretano,,

•• tetracloretotetracloreto de de carbono,

carbono,

•• clorofóclorofórmiormio

•• Tricloretileno, Tricloretileno,

•• Cloreto de vinilaCloreto de vinila

•• Querosene Querosene

Classe Química dos solventes

(39)

Irritação olhos/garganta

reação (visuo-manual), sinais de incoordenação, cefaléia,

confusão, tonturas e intoxicação

náusea, anorexia, confusão, hilariedade, perda do

autocontrole, perdas

momentâneas de memória, nervosismo, fadiga muscular, insônia.

MORTE (poucas hs )

< 200

200-400

500-800

10000 a 30000 colas,

gasolinas, solventes, agentes de limpeza , óleo cru e refinado (estireno ) TOLUENO

EFEITOS DOSE(ppm)

FONTES ORGÂNICO

TOLUENO

(40)

BENZENO

y Tráfego Veicular

y Distribuidores de combustíveis y Refinarias de Petróleo

y Síntese de outros solventes (estireno, fenol, clorobenzeno)

y Laboratórios Químicos e Biológicos y Petroquímicas

y plásticos

y resinas

y adesivos

y fibras sintéticas

y Irritação da pele e das vias respiratórias;

y Depressão do sistema nervoso central com perda da consciência e arritmias cardíacas;

y Fadiga;

y Dor de cabeça;

y Tonturas e convulsões;

y Depressão da medula óssea com anemia leucopenia e trombocitopenia (- plaq);

y Lesões no aparelho reprodutor e retardamento no crescimento fetal;

y Carcinógeno

EFEITOS À EXPOSIÇÃO FONTES

(41)

Fatal 5 minutos

20000

Perigoso para a vida, efeitos depressores 30 minutos

7000

Sintomas de toxicidade aguda

1 hora 500

Leve sonolência e dor de cabeça

6 horas 50 a 100

Nenhuma 8 horas

25

Resposta Tempo de

exposição Concentração de

vapores de benzeno (ppm)

Respostas do organismo a diferentes concentrações de benzeno, em função do tempo de exposição

FONTE - UP 2008

(42)

METABOLISMO: distribuição e eliminação

O benzeno é distribuído para varias partes do corpo:

sangue, medula óssea, tecido adiposo e fígado;

É transportado do sangue para os pulmões: eliminado;

Cerca de 12% do benzeno absorvido é eliminado inalterado pelos pulmões e 1% pela urina;

A meia-vida do benzeno é estimada em 9 horas, mas

estes valores podem alcançar também 24 horas porque o benzeno tende a depositar-se no tecido adiposo de onde é lentamente liberado

OBS: VALOR DE REFERÊNCIA

OBS: VALOR DE REFERÊNCIA -Benzeno no sangue: < 0,5 -Benzeno no sangue: < 0,5 µµgg/L/L

(43)

LIMITES DE TOLERÂNCIA DE

AGENTES QUÍMICOS INSALUBRES

MTE-NR No15 – ATIVIDADE E OPERAÇÕES INSALUBRES

MÉDIO 290

78 TOLUENO

MÉDIO 340

78 XILENOS

MÁXIMO 15,00

4,00 FENOL

MÉDIO 340

78 ETILBENZENO

GRAU DE

INSALUBRIDADE ATÉ 48 HS/SEMANA

ppm mg/m

3

AROMÁTICOS

(44)

• Absorção rápida

•• Via Via inalatinalatóóriaria (solventes vol(solventes volááteis, por difusão)teis, por difusão)

•• Via cutâneaVia cutânea

•• IngestãoIngestão

• Distribuição

•• De acordo com o teor de lipíDe acordo com o teor de lipídeos e vascularidadedeos e vascularidade

•• Tecidos: adiposo e os ricos em Tecidos: adiposo e os ricos em lipílipídeosdeos (são depó(são depósitos para sitos para armazenamento)

armazenamento)

TOXICOCINÉTICA DOS SOLVENTES ORGÂNICOS

(45)

• Metabolismo

• Geralmente hepático

• Bioativação de alguns para metabólitos tóxicos

• Excreção

• Urina

• Fezes

• Ar expirado, solventes voláteis

TOXICOCINÉTICA DOS SOLVENTES ORGÂNICOS

(46)

Características comuns na Toxidade dos solventes

Efeitos dérmicos locais devido a extração dos lipídeos da derme

Efeito depressor do SNC

Efeitos Neurotóxicos

Efeitos Hepatotóxicos

Efeitos Nefrotóxicos

Risco variável de câncer

(47)

METAIS PESADOS

A maioria dos organismos vivos necessita de alguns metais e em doses muito pequenas, que são chamados de micronutrientes. É o caso do zinco, do magnésio, do cobalto e do ferro (constituinte da hemoglobina). Estes metais tornam-se tóxicos e perigosos para a saúde humana quando ultrapassam determinadas concentrações-limite.

O chumbo, o mercúrio, o cádmio, o cromo e o arsênio são metais que não existem naturalmente em nenhum organismo. Ou seja: a presença destes metais em organismos vivos é prejudicial em qualquer concentração.

(48)

METAIS PESADOS

É comprovadamente um agente cancerígeno,

teratogênico e pode

causar danos ao sistema reprodutivo.

Fundição e refinação de metais e derivados de cádmio ,pigmentos e

pinturas, baterias, processos de galvanoplastia, solda, acumuladores,

estabilizadores de PVC, reatores nucleares, PESQUISA

CÁDMIO

Prejudicial ao cérebro, SN.

Afeta o sangue, rins,

sistema digestivo e Repr., Eleva a pressão arterial Agente teratogênico -

acarreta mutação genética Iindústria de baterias

automotivas, chapas de metal, aditivos em

gasolina, munição.

Indústria de

reciclagem,PESQUISA

CHUMBO

IMPACTOS NA SAÚDE

FONTES

PRINCIPAIS METAL

Principais Fontes e Impactos de alguns metais pesados

(49)

Sensações como

paladar adocicado e secura na garganta, tosse, fraqueza, dor generalizada,

arrepios, febre, náusea, vômito Metalurgia

(fundição e refinação), indústrias

recicladoras de chumbo,

PESQUISAS

ZINCO

Dermatites, úlceras cutâneas,

inflamação nasal, câncer de pulmão e perfuração do

septo nasal.

curtição de couros, galvanoplastias, PESQUISAS CROMO

IMPACTOS NA SAÚDE

FONTES

PRINCIPAIS METAL

Principais Fontes e Impactos de alguns metais pesados

(50)

Intoxicação aguda: efeitos corrosivos violentos na pele e nas membranas da mucosa, náuseas violentas, vômito, dor

abdominal, diarréia com sangue, danos aos rins e morte em um período aproximado de 10 dias.

Intoxicação crônica: sintomas neurológicos, tremores, vertigens, irritabilidade e

depressão, associados a salivação,

estomatite e diarréia.; descoordenação motora progressiva, perda de visão e

audição e deterioração mental decorrente de uma neuroencefalopatia tóxica.

Mineração e o uso de

derivados na indústria e na agricultura Células de

eletrólise do sal para produção de cloro,

PESQUISAS

MERCÚRIO (Hg)

IMPACTOS NA SAÚDE

FONTES

PRINCIPAIS METAL

MERCÚRIO

(51)

LIMITES DE TOLERÂNCIA DE AGENTES QUÍMICOS INSALUBRES

MTE-NR No15 – ATIVIDADE E OPERAÇÕES INSALUBRES

MÁXIMO 0,1

Pb

MÁXIMO 0,04

Hg

MÁXIMO 50,0

8,0 CCl

4

MÉDIO 14

20 NH

3

MÁXIMO 12,0

8,0 H

2

S

MÁXIMO 1,5

2,5 HF

MÁXIMO 5,5

4,0 HCl

MÁXIMO 200

156 METANOL

MÍNIMO 1480

780 ETANOL

GRAU DE

INSALUBRIDADE ATÉ 48 HS/SEMANA

ppm mg/m

3

AGENTE

QUÍMICO

(52)

Prof. Henrique Vicente

Prof. Henrique Vicente DellaDella RosaRosa

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CURSO DE TOXICOLOGIA OCUPACIONAL -USP Profa. Márcia Valle Real

CURSO DE QUÍMICA AMBIENTAL- UFRJ LEGISLAÇÃO

. MINISTÉRIO DA SAÚDE (saude.gov )

. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (mte.gov)

http://ltc.nutes.ufrj.br/toxicologia/modIII.htm#

. MANUAL DE HIGIÊNE INDUSTRIAL

(53)

TOXICOLOGIA

PERGUNTAS

y 1- O que estudam a Toxicologia Ambiental e a Toxicologia Ocupacional?

y 2- Em toxicologia o que são riscos? De acordo com a NR 05 do MTE, como são classificados os riscos ocupacionais?

y 3- O que mede a função Dose-Resposta?

y 4-Como classificados os efeitos tóxicos dos agentes químicos?

O que é efeito sinérgico?

y 5-Quais as principais agressões orgânicas provocadas pela

exposição ao benzeno?

Referências

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