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ÉPOCA DE PODA POR DECOTE EM CAFEZAL NAS CONDIÇÕES DE CLIMA- SOLO NA REGIÃO DOS CERRADOS DE ARAGUARI, MG. SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; MOSCA, E. Engenheiro Agrônomo

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Academic year: 2022

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ÉPOCA DE PODA POR DECOTE EM CAFEZAL NAS CONDIÇÕES DE CLIMA-

SOLO NA REGIÃO DOS CERRADOS DE ARAGUARI, MG.

SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; MOSCA, E. Engenheiro Agrônomo – ACA – Araguari, MG; SILVA, R. O. Técnico Agrícola – ACA – Araguari, MG.; SILVA, V. A. Professor UNIPINHAL – E. S. do Pinhal, SP.; SANTINATO, F.- Agronomando UNESP- Jaboticabal-SP

Com o envelhecimento das lavouras, independente do seu estágio vegetativo e sim por efeito de crescimento existe a necessidade de adaptação das plantas à colheita mecanizada nas regiões dos cerrados, restringindo sua altura para que a colhedora possa atuar. Para esta finalidade e para facilitar as pulverizações no cafeeiro entre outras, o decote é uma prática que deve ser utilizada. Pesquisas anteriores mostram efeitos positivos de podas de esqueletamento e recepa, quando efetuadas mais cedo nos meses de Agosto e Setembro. Neste presente trabalho, nas condições de lavoura irrigada por gotejamento, na região de Araguari, MG, objetivou-se estudar a melhor época de realizar a poda por decote, visando revigoramento da lavoura e sua adaptação em altura à colheita mecânica.

O experimento foi instalado no Campo experimental da ACA (Associação dos cafeicultores de Araguarí-MG) em solo Latossolo Amarelo Distrófico, altitude 920 m, declividade de 3%, com a cultivar Catuaí Vermelho IAC 51, plantado em 10 de novembro de 2009, no espaçamento de 3,7 x 0,7 m totalizando 3861 plantas ha-1. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, sendo seis tratamentos com quatro repetições, em parcelas de 24 plantas, destas, úteis as seis centrais. Todos os tratos culturais, nutricionais e fitossanitários seguiram as recomendações vigentes para a região do MAPA-Procafé. No presente trabalho, objetiva-se estudar os efeitos de diferentes épocas de podas em quatro meses diferentes, verificando a resposta do cafeeiro a esta prática. As podas por decote foram realizada à 2m de altura, nos meses de Agosto, Setembro, Outubro e Novembro, de acordo com os tratamentos iniciados em 15 de Agosto de 2009. As avaliações constaram das produções de 2010, 2011 e 2012. Os dados passaram pela análise do teste Duncan a 5% de probabilidade afim de verificar sua significância.

Resultados e conclusões

Antes de iniciar os tratamentos os cafeeiros apresentavam bom aspecto vegetativo da saia à sua parte superior, depauperada com em média, 2,90m de altura. A Tabela 1 apresenta os resultados das três primeiras safras após o decote. Pode-se verificar, de forma significativa, na primeira produção, que as melhores épocas para o decote foram em agosto e em setembro. O decote tardio, em outubro ou novembro produziu 43 a 45% a menos, provavelmente pela baixa recuperação vegetativa mesmo com a irrigação, que poderia acelerar sua recuperação. Na segunda safra, os cafeeiros podados em outubro sofreram boa recuperação na produção, em quanto que a de novembro manteve-se inferior. Na terceira safra ocorreu a recuperação produtiva total, com destaque para a poda realizada em novembro (tardia). Na média do triênio não se verificam diferenças significativas.

Tabela 1. Produção em função da época de poda por decote em cafezal nas condições de clima e solo na região dos cerrados de Araguari,MG.

Tratamentos Produção (Sacas de café beneficiadas ha-1)

2010 2011 2012 Média R%

1- Agosto 42,9 a 42,6 ab 85,0 ab 56,8 a 100

2- Setembro 37,7 a 53,5 a 61,9 b 51,0 a -11

3- Outubro 23,5 b 54,8 a 70,8 ab 49,7 a -13

4- Novembro 24,6 b 48,9 ab 89,4 a 54,3 a -5

CV – Duncan 5% 36,00 21,24 16,14 26,70 ////

* Tratamentos seguidos das mesmas letras nas colunas não diferem entre si pelo teste de Ducan a 5% de probabilidade.

Concluiu-se que

1º) A época indicada para decote é agosto e em segundo plano setembro, pois logo apôs as podas promoveram as maiores produções.

2º) Poda tardia, em outubro e/ou novembro reduz a produtividade na primeira safra em 43 a 45%

condicionando o atraso sob aspecto econômico a curto prazo.

3º) A poda tardia, em outubro recupera-se na segunda safra e de novembro na terceira safra.

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