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SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; SILVA, R.O. – Téc. Agrícola ACA- Araguari- MG.;

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Academic year: 2022

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DETERMINAÇÃO DE DOSES DA CAL DOLOMITICA OXYFERTIL (60% CaO + 30% MgO, PRNT 160%) EM RELAÇÃO AO CALCÁRIO DOLOMITICO (28% CaO + 14,5% MgO, PRNT 82%) NA CORREÇÃO DO SOLO DE CERRADO EM LAVOURA DE CAFÉ

SANTINATO, R. Engenheiro Agrônomo, MAPA-Prócafé, Campinas, SP.; SILVA, R.O. – Téc. Agrícola ACA- Araguari- MG.;

MOSCA, E. – Eng. Agrônomo ACA- Araguari/MG.; SANTINATO, F.- Engenheiro Agrônomo Msc. Doutorando, UNESP Jaboticabal, SP.; DOMINGUES, L.Q. Acadêmica em Agronomia, UNESP Jaboticabal, SP.

Na pratica da calagem de forma geral, utiliza-se fonte de calcário comum. Anteriormente, o mais utilizado era o dolomitico. Na década de oitenta, com o aparecimento do calcário calcinado, utilizava-se 30 a 40% da dose do dolomitico e recentemente com a cal magnesiana a dose passou a ser 25% do dolomitico, aplicado em lavouras irrigadas via pivô com complementação de sulfato de magnésio para equilibrar o cálcio e magnésio. A pouco mais de um ano surgiu no mercado a cal dolomitica oxyfertil com 60% CaO, 30% MgO e PRNT de 160, ou até por vezes 180%. Com o objetivo de determinar a dose correta da cal dolomitica oxyfertil em relação ao calcário comum, instalou-se o presente trabalho no Campo Experimental Izidoro Bronzi da ACA, Araguari, MG, em solo de cerrado LVA. Utilizou-se uma lavoura de Catuaí Vermelho IAC 51, com espaçamento de 3,7 x 0,7 m, com 11 anos de idade, cuja analise de solo revelou a necessidade de calagem de 3,4 t ha

-1

, com o uso de 1,7 t ha

-1

da fonte comum (calcário dolomitico), aplicado em faixa de 70/80 cm distante do tronco do café. Estudou-se as doses de 100, 75, 50, 25 e 0%

do calcário dolomitico com Oxyfertil, conforme descrição dos tratamentos (Tabela 1). O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em parcelas de 30 plantas, sendo as seis centrais, úteis para as avaliações. Avaliou-se a produtividade dos cafeeiros e a fertilidade do solo por meio da amostragem. Os dados foram submetidos à analise de variância e quando procedente, ao teste de Tukey à 5% de probabilidade.

Resultados e conclusões:

A prática da calagem promoveu acréscimo na produtividade do cafeeiro, com produtividade em média 46,6%

superior à testemunha, onde não a realizou. Este aumento foi verificado de forma semelhante nos dois anos de condução do experimento. Com relação às fontes e doses de calcário, notou-se que, na média das duas safras, a produtividade obtida pela fonte comum não se diferenciou da obtida pelo calcário Oxyfertil reduzido em até quatro vezes. Além disso, quando utilizou-se 100% da dose do calcário Oxyfertil, houve tendência no aumento da produtividade, no entanto sem apresentar diferença estatística significativa.

Com relação aos parâmetros de fertilidade do solo, notou-se que o Ph dos tratamentos que utilizaram calcário comum e 25% da dose do calcário Oxyfertil obtiveram valores semelhantes ao da testemunha. Quando utilizou-se o calcário Oxyfetil nas doses de 100, 75 e 50% o pH obtido foi entorno de um ponto superior. As mesmas considerações podem ser feitas para as bases Ca e Mg e inversamente para o teor de Al

+3

no solo, onde o calcário Oxyfertil reduzido em até 50% obteve valores superiores aos demais tratamentos.

Tabela 1. Determinação da dose da Cal Dolomitica – Oxyfertil (60% CaO + 30% MgO – PRNT = 160) em relação ao calcário dolomitico na correção do solo de lavoura de café em solo de cerrado, Araguarí, MG, 2014.

*Médias seguidas por mesmas letras não diferem entre si, pelo teste de tukey à 5% de probabilidade.

Pode-se concluir que:

1 – A Cal dolomitica Oxyfertil substitui o calcário dolomitico.

2 – Pode-se reduzir em até quatro vezes a dose do calcário, utilizando calcário Oxyfertil, sem prejuízos na produtividade.

3 – Pode-se reduzir em até duas vezes a dose do calcário, utilizando calcário Oxyfertil para se obter maiores valores de pH, Ca e Mg, e menor valor de Al

+3

no solo.

Tratamentos

D ose

t ha

-1

Sacas ben. ha

-1

Análise Solo 2013

1 ª Safra

2013

2 ª Safra

2014

M édia

1 3-14

p H

mmolc dm

-3

Ca Mg Al

+3

T1 - Testemunha 0 3

1,4 c

3 3,8 b

3 2,6 b

4 ,4

0 ,7

4 ,4

0 ,6 T2 - Calcário Dolomitico

100%

1 ,7

6 8,3 a

4 6,3 ab

5 7,3 a

4 ,2

0 ,9

4 ,2

0 ,6

T3 - Oxyfertil 100% 1

,7

6 6,2 a

6 0,6 ab

6 3,4 a

5 ,4

1 ,6

5 ,4

0

T4 - Oxyfertil 75% 1

,27

4 6,4 bc

6 8,9 a

5 7,6 a

5 ,4

1 ,2

5 ,4

0

T5 - Oxyfertil 50% 0

,85

6 1,6 ab

6 9,1 a

6 5,4 a

5 ,4

1 ,7

5 ,4

0

T6 - Oxyfertil 25% 0

,42

5 6 ab

6 7,5 a

6 1,8 a

4 ,5

0 ,9

4 ,5

0 ,6

CV (%) 1

3,55

2 0,66

2

1,8

Referências

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