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Metrologia Departamento de Mecânica

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Academic year: 2022

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(1)

Faculdade de tecnologia de São Paulo

Metrologia

Departamento de Mecânica

Autores:

Prof. Eduardo Silva Lisboa Prof. Marcelo N. Capuano Prof. Oswaldo Tadami

Disponível em : www1.fatecsp.br/lisboa apostilas

Jan 2019

(2)

2.4 - Conceitos físicos (massa, força, pressão, carga, e densidade)

2.4.1 - Massa

A massa, é o conceito que a Ciência usa para dizer quanto um corpo material é mais ou menos inerte do que outro. Desse modo, basta escolher um corpo cuja inércia seja adotada como inércia padrão (inércia de referência para todos os outros corpos) e teremos imediatamente o corpo de massa padrão ( massa de referência, a partir da qual se obterá a massa de todos os outros corpos).

O corpo adotado como padrão de inércia pela enorme maioria dos países (que adotam o Sistema Internacional de Unidades) é um pequeno cilindro de platina iridiada (90% de platina e 10%

de irídio), que fica guardado na França. A massa desse cilindro metálico é o quilograma-padrão.

A massa não é a quantidade de matéria que o corpo possui, mas está intimamente ligada a ela, uma vez que toda matéria apresenta a propriedade da inércia. Por isso, muitas vezes, em lugar de tudo isso que escrevemos acima, escreve-se apenas: A massa é a medida da quantidade de matéria que o corpo possui.

2.4.2 - Força

Força é uma ação capaz de colocar um corpo em movimento, de modificar o movimento de um corpo e de deformar um corpo. Uma força é formada pelos seguintes elementos:

- ponto de aplicação: é a parte do corpo onde a força atua diretamente.

- sentido: é a orientação que tem a força na direção (esq, dir, cima, baixo); - direção: é a linha de atuação da força (hor, vert, diag.); - intensidade: é o valor da força aplicada. Os aparelhos usados para medir a intensidade da força são chamados dinamômetros. A intensidade da força pode ser medida em quilograma-força ou em Newton. O quilograma-força (kgf) mede a intensidade da força de gravidade que atua em 1 kg de massa do corpo em determiandas condições: a 45° de latitude e ao nível do mar. Na prática, 1 kgf é igual ao peso de um litro de água. O newton (N) é a unidade de força do Sistema Internacional de Unidades. A relação entre quilograma-força e newton é: 1kgf = 9.8 N.

2.4.3 - Pressão

Consideremos uma força aplicada perpendicularmente a uma superfície com área A.

Definimos a pressão (p) aplicada pela força sobre a área pela seguinte relação:

No SI , a unidade de pressão é o pascal (Pa) que corresponde a N/m

2

. A seguir apresenta outras unidades de pressão e suas relações com a unidade do SI :

2.4.4 - Carga

2.4.5 - Densidade

(3)

A densidade absoluta ( ) de uma substância é definida [2] como a relação entre a sua massa e o seu volume :

A densidade absoluta é também uma propriedade específica, isto é, cada substância pura tem uma densidade própria, que a identifica e a diferencia das outras substâncias.

A densidade relativa

de um material é a relação entre a sua densidade absoluta e a densidade absoluta de uma substância estabelecida como padrão. No cálculo da densidade relativa de sólidos e líquidos, o padrão usualmente escolhido é a densidade absoluta da água, que é igual a 1,000 kg dm

-3

(equivalente a 1,000 g cm

-3

) a 4°C, dado por

3 - Sistema de unidades e conversões

3.1 - Unidades do sistema internacional

3.1.1 - Unidades de Base ou Fundamentais

São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas como dimensionalmente independentes:

Grandeza Unidade Símbolo

comprimento metro m

massa quilograma kg

tempo segundo s

corrente elétrica ampère A temperatura termodinâmica kelvin K quantidade de matéria mol mol intensidade luminosa candela cd

3.1.1.1 - metro (m)

Atualmente - o metro é o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299 792 458 de um segundo

Por volta de 1790 - metro era 1:40.000.000 do comprimento do meridiano que passa por Dunquerque.

(4)

Em 1837 - " o metro era a distância medida à temperatura do gelo fundente, entre dois traços gravados em uma barra de platina irradiada, depositada no Bureau Internacional des Poids et Mesures (BIPM), e considerado o protótipo do metro pela Primeira Conferência Geral de Pesos e Medidas, e 1889

Em 1960 - o metro como sendo 1.670.763,73 comprimentos da onda da raia alaranjada da lâmpada de vapor de criptônio 86

3.1.1.2 - quilograma (kg)

É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio, dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite

[ 1a. CGPM (1889) ; ratificada na 3a. CGPM (1901)]

3.1.1.3 - segundo (s)

É a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental

[13a. CGPM ( 1967)]

3.1.1.4 - ampère (A)

É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos, de comprimento infinito e secção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de comprimento

[9a. CGPM (1948)]

3.1.1.5 - kelvin (K)

É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água [13a. CGPM (1967)]

3.1.1.6 - mol (mol)

É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12

(5)

[14a. CGPM (1971)]

3.1.1.7 - candela (cd)

É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de freqüencia 540x1012 hertz e que tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por esteradiano

[16a. CGPM (1979)]

3.1.2 - Unidades Suplementares

São apenas duas as unidades suplementares: o radiano, unidade de ângulo plano e o esteradiano, unidade de ângulo sólido [11a. CGPM (1960)]. Considerando que o ângulo plano é geralmente expresso como a razão entre dois comprimentos e o ângulo sólido como a razão entre uma área e o quadrado de um comprimento e com o intuito de manter a coerência do Sistema Internacional baseado apenas em sete unidades de base, o CIPM especificou em 1980 que, no Sistema Internacional, as unidades suplementares deveriam ser consideradas unidades derivadas adimensionais.

Grandeza Unidade Símbolo Expressão (*)

ângulo plano radiano rad m m -1 = 1

ângulo sólido esteradiano sr m 2 m -2 = 1

(*) Expressão em termos das unidades de base

3.1.3 - Unidades Derivadas

São formadas pela combinação de unidades de base, unidades suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas têm nomes e símbolos especiais.

ALGUMAS UNIDADES SI DERIVADAS SIMPLES EM TERMOS DAS UNIDADES DE BASE

Grandeza Unidade Símbolo

área metro quadrado m2

volume metro cúbico m3

(6)

velocidade metro por segundo m/s

aceleração metro por segundo quadrado m/s2

número de onda metro recíproco m-1

densidade quilograma por metro cúbico kg/m3

volume específico metro cúbico por quilograma m3/kg

concentração mol por metro cúbico mol/m3

UNIDADES SI DERIVADAS COM NOMES ESPECIAIS

Grandeza Unidade Símbolo Expressão(*)

freqüência hertz Hz s-1

força newton N kg m/s2

pressão, tensão pascal Pa N/m2

energia, trabalho joule J N m

potência, fluxo radiante watt W J/s

quantidade de eletricidade coulomb C A s

potencial elétrico volt V W/A

capacitância elétrica farad F C/V

resistência elétrica ohm V/A

condutância elétrica siemens S A/V

fluxo magnético weber Wb V s

densidade de fluxo

magnético tesla T Wb/m2

indutância henry H Wb/A

temperatura Celcius grau Celcius °C K

fluxo luminoso lumen lm cd sr

(7)

iluminância lux lx lm/m2 atividade (de radionuclídeo) becquerel Bq s-1

dose absorvida gray Gy J/kg

dose equivalente sievert Sv J/kg

ALGUMAS OUTRAS UNIDADES SI DERIVADAS

Grandeza Unidade Expressão(*)

aceleração angular radiano por segundo quadrado rad/s2

velocidade angular radiano por segundo rad/s

densidade de corrente ampère por metro quadrado A/m2 densidade de carga

elétrica coulomb por metro quadrado C/m2

força do campo elétrico volt por metro V/m

densidade de energia joule por metro cúbico J/m3

entropia joule por kelvin J/K

força do campo

magnético ampère por metro A/m

energia molar joule por mol J/mol

entropia molar joule por mol kelvin J/(mol K)

densidade de potência watt por metro quadrado W/m2

radiância watt por metro quadrado

esteradiano W/(m2 sr)

potência radiante watt por esteradiano W/sr

energia específica joule por quilograma J/kg

entropia específica joule por quilograma kelvin J/(kg K)

tensão superficial newton por metro N/m

condutividade térmica watt por metro kelvin W/(m K)

(8)

3.1.4 - Unidades de uso permitido com as do Sistema Internacional

Em 1969 o CIPM permitiu o uso de algumas unidades importantes amplamente empregadas. A combinação destas unidades com as do Sistema Internacional resultaram em unidades compostas cujo uso deve ser restrito a casos especiais, de modo a não comprometer as vantagens de coerência das unidades SI.

UNIDADES DE USO PERMITIDO COM AS DO SI

Grandeza Unidade Símbolo Conversão

tempo

minuto hora

dia

Mim H d

1 min = 60s 1h = 60 min = 3600s

1d = 24h = 86 400 s volume litro(a) l, L 1 L = 1 dm3 = 10-3 m3

massa tonelada(b) t 1 t = 103 kg

(a) Esta unidade e seu símbolo, l, foram adotados pelo CIPM em 1879. O símbolo alternativo, L, foi adotado pela 16a. CGPM em 1979, de modo a evitar o risco de confusão entre a letra l e o número 1.(b) Em países de língua inglesa esta unidade é chamada de "tonelada métrica".

Unidades Obtidas Experimentalmente em uso com o SI

Unidade Símbolo Conversão

elétronvolt(a) eV 1 eV = 1,602 177 33(49) x 10-19J unidade unificada de massa

atômica(b) u 1 u = 1, 660 540 2(10) x 10-27kg

(a) O elétronvolt é a energia cinética adquirida por um elétron ao passar através de um potencial de 1 volt, no vácuo.

(b) A unidade unificada de massa atômica é igual a (1/12) da massa de um átomo do nuclídeo 12C.

3.1.5 - Unidades em uso temporário com o Sistema Internacional

Levando em conta a prática em certos campos de trabalho ou países, o CIPM (1978) considerou aceitável que estas unidades continuassem a ser usadas juntamente com as unidades do SI, até que o seu uso fosse considerado desnecessário. Apesar disto, o uso destas unidades não deve ser incentivado.

ALGUMAS UNIDADES EM USO TEMPORÁRIO

(9)

Grandeza Unidade Símbolo Conversão

energia quilowatthora kWh 1 kWh = 3,6 MJ

área hectare ha 1 ha = 1 hm2 = 104 m2 secção de choque barn b 1 b = 10-28m2 = 100 fm2

pressão bar bar 1 bar = 105 Pa

radioatividade curie Ci 1 Ci = 3,7 x 1010 Bq exposição (radiação) roentgen R 1 R = 2,58 x 10-4 C/kg

dose absorvida rad rd 1 rd = 0,01 Gy

dose equivalente rem rem 1 rem = 0,01Sv = 10 mSv

3.2 - Prefixos do SI

As unidades do SI podem ser associadas a prefixos para representar múltiplos e submúltiplos da unidade.

Os prefixos do SI permitem escrever quantidades sem o uso da notação científica, de maneira mais clara para quem trabalha em uma determinada faixa de valores. Os prefixos oficiais são os seguintes:

Fator Prefixo Aportuguesado Símbolo

101 deka deca da

102 hecto hecto h

103 kilo quilo k

106 mega mega M

109 giga giga G

1012 tera tera T

1015 peta peta P

1018 exa exa E

1021 zetta zetta Z 1024 yotta yotta Y

Fator Prefixo Aportuguesado Símbolo

10-1 deci deci d

10-2 centi centi c 10-3 milli mili m 10-6 micro micro µ

10-9 nano nano n

10-12 pico pico p 10-15 femto femto f 10-18 atto atto a 10-21 zepto zepto z 10-24 yocto yocto y

(10)

3.3 - Fatores de conversão

3.3 - Fatores de conversão para unidades do S.I.

Tabela - 1: Conversão de unidades inglesas de comprimento, para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por jardas (yd) metro (m) 0, 914 4 pés (ft) metro (m) 0, 304 8 polegada (in) metro (m) 0, 025 4 milha terrestre quilômetro (km) 1, 610 milha náutica quilômetro (km) 1, 853

Tabela - 2: Conversão de unidades inglesas ou usuais de área, para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por

acre quilômetro quadrado (km2) 0, 004 047 hectare quilômetro quadrado (km2) 0, 01 jarda quadrada (yd2) metro quadrado (m2) 0, 836 13 polegada quadrada (in2) metro quadrado (m2) 0, 000 645 2 pé quadrado (ft2) metro quadrado (m2) 0, 092 9 milha quadrada quilômetro quadrado (km2) 2, 59

Tabela - 3: Conversão de unidades inglesas de volume e de capacidade, para unidades SI correspondentes*

Para converter de para multiplique por Barril (EUA) litros (l) 115, 63 Barril (Inglaterra) litros (l) 163, 66 Barril de Petróleo (EUA) litros (l) 158, 98 galão (EUA) metro3 (m3) 0, 003 785 galão (EUA) litros (l) 3, 785 galão (Inglaterra) metro3 (m3) 0, 004 545 9 galão (Inglaterra) litros (l) 4, 545 9

gill litros (l) 0, 142 06

pés3 metro3 (m3) 0, 028 32

pés3 litros (l) 28, 32

pint (EUA) litros (l) 0, 473 164 pint (Inglaterra) litros (l) 0, 568 245 pol3 metro3 (m3) 0, 000 016 39

pol3 litros (l) 0, 016 39

* O litro (l) é empregado como um nome especial para o decímetro cúbico, dm3, porém não é recomendável o seu uso para medidas técnicas de precisão.

Tabela - 4: Conversão de unidades inglesas de massa , para unidades SI correspondentes. *

Para converter de para multiplique por

libra-massa avoirdupois (lbm) quilograma (kg) 0, 454 libra-massa troy quilograma (kg) 0, 373 241 onça avoirdupois (oz) quilograma (kg) 0, 028 35

(11)

onça troy quilograma (kg) 0, 031 103 5

slug quilograma (kg) 14, 6

Tabela - 5: Conversão de unidades inglesas ou usuais de força , para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por

dina newton (N) 0, 000 01

kilograma-força (kgf) newton (N) 9, 807 libra-força (lbf) newton (N) 4, 45 poundal newton (N) 0, 138 3

Tabela - 6: Conversão de unidades inglesas ou usuais de pressão, para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por atmosfera (atm) pascal (Pa) 101 300, 0

bar pascal (Pa) 100 000, 0

dina/cm2 pascal (Pa) 0, 1

libra-força/pé2 pascal (Pa) 47, 88 libra-força/pol2 (psi) pascal (Pa) 6 895, 0 milímetros Hg (mm Hg) pascal (Pa) 133, 3 polegada H2O (pol H2O) pascal (Pa) 249, 0 polegada Hg (pol Hg) pascal (Pa) 5, 248 quilograma-força/cm2 (kgf/cm2) pascal (Pa) 98 066, 5

torr pascal (Pa) 133, 3

Tabela - 7: Conversão de unidades inglesas de trabalho, energia, calor , para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por

caloria (cal) joule (J) 4, 186

unidade térmica inglesa (BTU) joule (J) 1055, 0

Watt-hora (Wh) joule (J) 3600, 0

cavalo vapor-hora (CVh) kilojoule (kJ) 2 684, 525 horse power-hora (HPh) kilojoule (kJ) 2 647, 796 pé . libra-força (ft.lb) joule (J) 1, 356 kilograma-força . metro (kgf.m) joule (J) 9, 80665

Tabela - 8: Conversão de unidades inglesas de potência , para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por BTU/s kilowatt (kW) 1, 054 8 cavalo vapor (CV) kilowatt (kW) 0, 735 497 horsepower (HP) kilowatt (kW) 0, 746 kcal/s kilowatt (kW) 4, 185 pé.libra-força/segundowatt (W) 1, 35

Tabela - 9: Conversão de unidades inglesas de velocidade , para unidades SI correspondentes.

Para converter de para multiplique por

quilômetros horários (km/h) metro/segundo (m/s) 0, 277 8 milhas horárias (mile/h) metro/segundo (m/s) 0, 447 nós (USA)* metro/segundo (m/s)0, 514 4 pés/segundo (ft/s) metro/segundo (m/s)0, 304 8

(12)

* nó é a milha marítima (náutica) horária. 1 nó = 1 milha marítima/hora.

3.4 - Grafia dos Nomes e Símbolos do SI

Toda vez que você se refere a um valor ligado a uma unidade de medir, significa que, de algum modo, você realizou uma medição. O que você expressa é, portanto, o resultado da medição, que apresenta as seguintes características básicas:

As unidades do Sistema Internacional de Unidades - SI podem ser escritas por seus nomes ou representadas por meio de símbolos.

Exemplos:

nome: metro símbolo: m

Os nomes das unidades SI são escritos em letra minúscula.

exemplos: quilograma; newton; metro cúbico exceções: 1- no início da frase

2- grau Célsius PLURAL DOS NOMES

A Resolução CONMETRO 12/88 estabelece regras específicas para a formação do plural dos nomes das unidades SI, que muitas vezes não coincidem com as regras da língua portuguesa. O plural correto dos nomes das unidades aparece em cada uma das tabelas de unidades SI (menu à esquerda).

Nas unidades SI o acento tônico recai sobre a unidade e não sobre o prefixo:

exemplos: megametro; hectolitro; micrometro; centigrama exceções: 1- quilômetro; 2- hectômetro; 3- decâmetro 4- decímetro; 5- centímetro; e 6- milímetro

O símbolo é um sinal convencional e invariável utilizado para facilitar e universalizar a escrita e a leitura das unidades SI. Por isso mesmo não é seguido de ponto.

O símbolo das unidades SI é invariável; portanto não pode ser seguido de "s" para indicar o plural.

Os símbolos das unidades SI não podem ser escritos na forma de expoente.

(13)

Ao escrever uma unidade composta, não misture nome com símbolo.

Grama pertence ao gênero masculino.

O prefixo quilo (símbolo k) indica que a unidade está multiplicada por mil. Portanto não pode ser utilizado sozinho.

Ao escrever medidas de tempo, observe os símbolos corretos para hora, minuto e segundo.

Exemplo:

9h 25min 6s

6 - Instrumentos e equipamentos

6.1 - Instrumento de Medição

Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.

6.1.1 - Instrumento de medição e Medida Materializada

Um instrumento de medição é um dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com dispositivos complementares.

Uma medida materializada é um dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza.

Apenas lendo as definições acima, dadas pelo VIM (Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia), não dá para perceber muito bem a diferença entre instrumento de medição e medida materializada. Para facilitar o entendimento, vamos começar por esta última.

Medida Materializada

Uma medida materializada "concretiza" o conceito de uma unidade de medir de determinada grandeza. Já vimos em outro lugar que o conceito de Metro é "o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de segundo". O que se faz é pegar o comprimento assim definido e materializá-lo numa barra feita de um material adequado. Pode-se, depois, marcar sobre ela uma escala decimal, materializando assim, também os seus submúltiplos.

Um metro comercial (desses usados para medir tecido) é um bom exemplo de medida materializada.

Uma proveta também, desde que traga a marca indicativa do volume (por exemplo, um litro). Como no metro comercial, pode-se graduar a proveta com os submúltiplos do litro (ou submúltiplos do metro cúbico, já que um litro equivale a um decímetro cúbico). Portanto, é perfeitamente possível realizar medições usando uma medida materializada. De qualquer modo, a medida materializada apresenta sempre valores fixos de uma determinada grandeza.

(14)

instrumento de Medição

Um instrumento de medição é um pouco mais complexo e em geral é utilizado para a medição de grandezas para as quais não é possível, suficiente ou conveniente utilizar apenas a medida materializada.

Existe uma gama extremamente variada desses instrumentos.

Uma balança é um bom exemplo de instrumento de medição. Para medir massa, mesmo que você disponha de uma medida materializada de massa (uma massa - ou "peso" - de um quilograma, por exemplo) você precisará de uma balança para fazer a comparação dessa massa com o corpo que você pretende medir.

Do mesmo modo, dependendo da balança utilizada, esta necessita de padrões de massa, que são medidas materializadas.

Para uma mesma grandeza é possível utilizar medidas materializadas, instrumentos de medição ou instrumentos de medição que incorporam medidas materializadas. No caso da grandeza volume, por exemplo, pode-se utilizar uma proveta, como no exemplo acima; pode-se também utilizar um hidrômetro domiciliar, que é um instrumento que mede o volume de água fornecido, mediante a rotação de uma turbina; pode-se ainda utilizar uma bomba medidora de combustíveis líquidos (a popular bomba de gasolina), instrumento que incorpora medidas materializadas de volume.

6.2 - Escalas Métricas

6.2.1 - Introdução

A régua graduada, o metro articulado e a trena são os mais simples entre os instrumentos de medida linear. A régua apresenta-se, normalmente, em forma de lâmina de aço-carbono ou de aço inoxidável. Nessa lâmina estão gravadas as medidas em centímetro (cm) e milímetro (mm), conforme o sistema métrico, ou em polegada e suas frações, conforme o sistema inglês.

6.2.2 - Régua graduada

Utiliza-se a régua graduada nas medições com .erro admissível. superior à menor graduação.

Normalmente, essa graduação equivale a 0,5 mm ou ". As réguas graduadas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1000, 1500, 2000 e 3000 mm. As mais usadas na oficina são as de 150 mm (6") e 300 mm (12").

Tipos e usos

Régua de encosto interno

Destinada a medições que apresentem faces internas de referência.

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Régua sem encosto

Nesse caso, devemos subtrair do resultado o valor do ponto de referência.

Régua com encosto

Destinada à medição de comprimento a partir de uma face externa, a qual é utilizada como encosto.

Régua de profundidade

Utilizada nas medições de canais ou rebaixos internos.

Régua de dois encostos

Dotada de duas escalas: uma com referência interna e outra com referência externa. É utilizada principalmente pelos ferreiros.

Régua rígida de aço-carbono com seção retangular

Utilizada para medição de deslocamentos em máquinas-ferramenta, controle de dimensões lineares, traçagem etc.

Leitura no sistema métrico

Cada centímetro na escala encontra-se dividido em 10 partes iguais e cada parte equivale a 1 mm.

Assim, a leitura pode ser feita em milímetro. A ilustração a seguir mostra, de forma ampliada, como se faz isso.

6.3 – Paquímetros Vernier

Instrumento auxiliar de medição surgido como desenvolvimento do nónio de Pedro Nunes e que permite medir fracções da unidade da escala principal através da comparação entre esta e as marcas de uma escala auxiliar a que chamamos nónio. Foi proposto pelo francês Pierre Vernier (1584–

1638) em 1631. A escala auxiliar é móvel, no que consiste a grande novidade do processo de Vernier e

a razão do seu sucesso. O nónio-vernier encontra-se hoje em instrumentos tão variados como as

craveiras (paquímetros), sextantes e círculos de alinhamento de telescópios.

(16)

6.3.1 - tipos

6.3.1.1 - Paquímetro universal

(17)
(18)
(19)

É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos.

Trata-se do tipo mais usado.

6.3.1.2 - Paquímetro universal com relógio

O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição.

6.3.1.3 - Paquímetro com bico móvel (basculante)

Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.

6.3.1.4 - Paquímetro de profundidade

(20)

Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc.

Esse tipo de paquímetro pode apresentar haste simples ou haste com gancho.

6.3.1.5 - Paquímetro duplo

Serve para medir dentes de engrenagens.

6.3.1.6 - Paquímetro digital

Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.

6.3.1.7 - Traçador de altura

Esse instrumento baseia-se no mesmo princípio de funcionamento do paquímetro, apresentando a escala fixa com cursor na vertical. É empregado o processo de fabricação e, com auxílio de acessórios, no controle dimensional.

6.3.2 - Leitura no sistema métrico

Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero do nônio corresponde à leitura em milímetro .

Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles coincidir com um traço da escala fixa.

Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nônio.

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6.3.3 - Leitura de polegada milesimal

No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes iguais. Cada divisão corresponde a: 1/40

(que é igual a .025")

Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é:

Resolução =UEF/NDN

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Controle de engrenagens

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Referências

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