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II ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO DA UENP I SEMINÁRIO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID/UENP 4 e 5 de outubro de 2016 – campus Cornélio Procópio

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II ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO DA UENP

I SEMINÁRIO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA – PIBID/UENP

4 e 5 de outubro de 2016 – campus Cornélio Procópio

O PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO E OS RECURSOS NATURAIS:

VINCULANDO GEOGRAFIA FÍSICA E HUMANA

Josiane Andrade (PIBID UENP) E-mail: acir_jo@hotmail.com

Patrícia Aparecida Rodrigues (PIBID/UENP) patrícia.contatos@outlook.com

Igor dos Santos Souza (PIBID/UENP) igiorsantos@gmail.com

Andreia Virginia da Silva (PIBID/UENP) deia.virginia.silva@gmail.com

Ricardo Aparecido Campos (coordenador do Subprojeto/PIBID) Waldiney Gomes Aguiar (coordenador do Subprojeto PIBID)

UENP -Campus de Cornélio Procópio- Universidade Estadual do Norte do Paraná

Resumo

O trabalho apresentando é parte da proposta didática realizada no PIBID de Geografia da UENP – Universidade Estadual do Norte do Paraná, e será aplicado aos alunos do 2° ano

“A” do Ensino Médio do Colégio Zulmira Marchesi da Silva. Para realização da intervenção delineou-se uma proposta didática que não apenas contemplasse o conteúdo estruturante - industrialização, mas que proporcionasse refletir sobre os aspectos naturais e humanos associados a este processo, dando materialidade a Geografia Física e Humana, enquanto campos que devem ser associados e não tratados separadamente, uma vez que são interdependentes.

Palavras-chave: Industrialização; Recursos Naturais; Geografia Física e Humana.

Encaminhamentos Metodológicos: Versando sobre o tema “O Processo de Industrialização e os Recursos Naturais”

A prática de sala de aula tem sido cada vez mais um desafio, pois não basta apenas preparar o conteúdo, faz-se necessário ir além das paredes da sala de aula. Libâneo (1994, p.

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15) diz que “o processo de ensino não pode ser tratado apenas como atividade restrita ao espaço da sala de aula”.

Todo espaço pode ser considerado espaço de aprendizado, sobretudo, se pensarmos especificamente na Geografia a qual estuda o espaço geográfico ou então em uma definição mais recente, como por exemplo, Oliveira (20--, p. 35) ao citar os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), onde a geografia define-se como “a ciência do presente que contribuiu para pensar o espaço, enquanto uma totalidade na qual passam todas as relações cotidianas”. Entretanto, ainda segundo o autor os professores do Ensino Médio tem que lidar em seu cotidiano com as mais diversas funções atribuídas a escola, tendo como exemplo a LDB 9394/96 que diz que a finalidade da educação básica é “desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Eis aí uma tarefa quase que impraticável, pois são poucos os professores que diante de um sistema fragilizado, antagônico e com currículos fragmentados dão conta de assegurar tal finalidade.

Preparar uma proposta metodológica diante das circunstâncias atuais é portanto, uma superação do professor, pois na área da Geografia esse não deve atrelar apenas a Geografia Física e Humana, mas, envolve toda situação da sociedade, a função social da escola e, sobretudo, a do professor que é o ensino.

Sendo assim, para realização da referida proposta didática são necessários alguns questionamentos a respeito da compreensão da classe sobre industrialização, esse procedimento também visa estimulá-los a perceber que esse tema vai muito além das revoluções e envolvem fontes naturais esgotáveis de nosso planeta, as quais foram preponderantes para a hegemonia dos países pioneiros na industrialização. Nesse cenário tem-se o carvão mineral como fonte de energia que contribuiu para aqueles países que se desenvolveram com mais rapidez. Assim, os que detinham em seu território maiores reservas de carvão mineral, consequentemente tinham uma avanço maior, pois “possibilitava a disseminação do uso das máquinas a vapor, inicialmente nas industriais têxtil e mais tarde nos demais ramos das indústrias” (SENE, 2013, p.154).

O que talvez o homem em sua ambição não soubesse nesse período, ou não sabe até hoje, e se sabe preferem na sua grande maioria se esquivar das suas responsabilidades para

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os recursos naturais que são utilizados até o dia de hoje. Obviamente que se tratando do processo de industrialização temos hoje um cenário com técnicas avançadas, porém os recursos naturais, como por exemplo, o carvão citado acima, encontra-se em esgotamento, uma vez que o que não é “renovável é esgotável”. (VENTURI; VENTURI, 2010, p. 249).

Segundo os autores:

O problema é que alguns processos acontecem fora da escala do tempo humano, ou seja, na escala de tempo geológico. Como o homem não pode “esperar” milhões de anos para que, por exemplo, o petróleo se renove, ele é considerado não renovável. No geral, os recursos de origem orgânica são renováveis e os de origem mineral são não renováveis, embora haja exceções. Um recurso natural é renovável quando, por processos naturais que ocorrem numa velocidade compatível com a escala do tempo humano, ele é capaz de se repor, de se reconstituir. Uma floresta constitui um recurso renovável na medida em que ela (se lhe derem trégua) reconstitui-se, ainda que não exatamente igual a seu estado anterior. Veja, então, que o conceito de recurso renovável é flexível, devendo ser contextualizado segundo determinados domínios paisagísticos, períodos de tempo e formas de apropriação e gestão. (VENTURI; VENTURI, 2010, p. 249).

Nessa perspectiva, cabe ao ser humano, repensar suas práticas de extração, e mesmo que por necessidade social esse interfira no processo de renovação. Contudo, realizar essa proposta didática com aplicação de jogos pedagógicos - bingo da revolução industrial - será um desafio, pois esse dará materialidade ao trabalho pedagógico sendo o resultado, não apenas de uma aula dada, mas de pesquisa acerca do trabalho do professor, da função desse profissional, da escola e ainda da Geografia enquanto ciência aplicada à sociedade e as relações sociais.

Materiais e métodos

Foram realizadas pesquisas bibliográficas de autores conceituados de Geografia Venturi e Oliveira bem como o Livro Didático.

Resultados

O presente trabalho realizado pelo PIBID Geografia oportunizou aos alunos do colégio parceiro uma aula diferenciada, onde esses saíram da rotina de suas aulas habituais e tiveram acesso ao conhecimento de outra forma, como por exemplo, uma atividade de fixação aplicada por meio de um bingo geográfico. Durante as aulas a forma como o conteúdo foi explorado pontuando relações com os filmes utilizados, fizeram com que os

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alunos refletissem nos dias atuais sobre a influência dos recursos naturais. Os alunos foram bem atenciosos, sendo possível explorar seus conhecimentos prévios. Ainda, os instrumentos utilizados e a forma como foram aplicados pode dinamizar as aulas e torná-las interessantes, sobretudo, quando o aluno passa a ter consciência que esse faz parte de todo e qualquer processo social, e que isso o atinge diretamente.

Considerações Finais

Nas discussões das aulas ficou claro que um processo de evolução depende tanto dos recursos naturais (físicos) quanto dos humanos, que não basta apenas um sistema ditando o que se deve fazer e como mover meios para se evoluir tecnologicamente, mas, em como manter um equilíbrio entre os bens naturais e a necessidade social impregnada de necessidades do capital em se progredir.

Referências

LATUF, M. de O. Geografia Física ou Humana, ou será apenas Geografia? Disponível em: <http: revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/viewFile/694/719>. Acesso em Out./ 2015.

LIBÂNEO, J. C. Os Métodos de Ensino. In.: ______. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

OLIVEIRA, A. S. de. Desafios e Possibilidades da Geografia no Ensino Médio. Viçosa:

[S.l.], 20--.

SENE, E. de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. 2. ed. São Paulo: Scipione, 2013.

VENTURI; L. A. B. VENTURI, Maria Alice. Escassez e conservação dos recursos naturais do planeta. In: Margarida, M.; Buitoni, S. Geografia: ensino fundamental. Brasília:

Ministério da Educação, 2010.

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