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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) art. 101 ao art. 103-A

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DIREITO CONSTITUCIONAL

MATEUS SILVEIRA

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF) – art. 101 ao art. 103-A Composição (art. 101) – São 11 ministros;

DICA - STF – (Somos Time de Futebol) = 11 membros;

Art. 102 – COMPETÊNCIAS: I (Originárias); II (Recursais ordinárias); e III (Recursais extraordinárias).

Livre nomeação pelo Pres da Rep; Idade de +35 e - 65 anos; Bras. Nato;

Gozo dos direitos políticos e notável saber jurídico e reputação ilibada.

Aprovação por maioria absoluta do SF.

Competência Originária do STF – Art. 102, I da CF

- Compete ao STF a guarda da Constituição cabendo-lhe processar e julgar, originariamente:

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

b) O STF processa e julga ADI por ação, ADO, ADI interventiva (representação para fins de intervenção federal), ADC e ADPF.

c) pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;

As decisões nas ações de Controle produzirão efeito vinculante e eficácia erga omnes.

Competência originária relativa a questões que não são penais.

Prerrogativa de função das autoridades, que se encerra quando do término da atividade funcional, ainda que a conduta tenha ocorrido durante o período de atividade funcional:

- nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;

Questões penais comuns e crimes de reponsabilidade:

- os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

Competência para HC em relação do cargo e condição do paciente:

- o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da

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Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;

Competência para julgar MS e HD contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

Causas que envolvam o interesse da República e da Nação:

- o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;

- a extradição solicitada por Estado estrangeiro;

STF como Tribunal da Federação, atuando em situações que podem comprometer o Pacto Federativo:

- as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

Outras Competências Originárias do STF:

- o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;

- a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;

- execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;

- a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;

- os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

- o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, da Mesa de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;

- as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público.

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Competência para garantir a autoridade das suas decisões:

- a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. É importante ressaltar que as decisões do STF sujeitas a reclamação pressupõe o efeito vinculante das decisões.

Competência Recursal do STF – Art. 102, II e III da CF:

- julgar, em recurso ordinário: o habeas corpus , o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

- julgar, em recurso ordinário: o crime político;

Crimes políticos são aqueles previstos pela Lei de Segurança Nacional, Lei nº :

Crimes políticos, para os fins do art. 102, II, b, da CF, são aqueles dirigidos, subjetiva e objetivamente, de modo imediato, contra o Estado como unidade orgânica das instituições políticas e sociais e, por conseguinte, definidos na Lei de Segurança Nacional, presentes as disposições gerais estabelecidas nos arts. 1º e 2º do mesmo diploma legal.

[RC 1.473, rel. min. Luiz Fux, j. 14-11-2017, 1ª T, DJE de 18-12-2017.]

Compete ao STF julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

- contrariar dispositivo desta Constituição;

- declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

- julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

- julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

Nos Recursos extraordinários o recorrente deve comprovar a repercussão geral das questões constitucionais debatidas no processo a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. Além disso, é importante destacar que os recursos extraordinários com repercussão geral vinculam os demais órgãos do Poder Judiciário. Ou seja, as teses de repercussão geral do STF nos recursos extraordinários tem força vinculante e efeitos erga omnes.

Súmula vinculante (art. 103 – A): precisa de reiteradas decisões sobre a matéria constitucional; pode ser de ofício ou por provocação; precisa de decisão de 2/3 dos membros do STF; efeitos de ADIN;

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O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, editar enunciado de súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma prevista nesta Lei.

O enunciado da súmula terá por objeto a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das quais haja, entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública, controvérsia atual que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre idêntica questão.

Têm por objeto conferir validade, interpretação e eficácia de certas normas, para sua edição, revisão ou cancelamento depende de manifestação do PGR (Art. 2º, § 2º da Lei nº 11.417/06).

Art. 2º da Lei nº 11.41706

§ 4º No prazo de 10 (dez) dias após a sessão em que editar, rever ou cancelar enunciado de súmula com efeito vinculante, o Supremo Tribunal Federal fará publicar, em seção especial do Diário da Justiça e do Diário Oficial da União, o enunciado respectivo.

Art. 103-A

§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade (legitimados do art. 103 da CF).

§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.

OS LEGITIMADOS PARA PROPOR: Edição, Revisão ou Cancelamento de Súmula Vinculante.

LEI Nº 11.417/06

Art. 3º São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

I - o Presidente da República;

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II - a Mesa do Senado Federal;

III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV – o Procurador-Geral da República;

V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VI - o Defensor Público-Geral da União;

VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

§ 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

Pontos importante da Lei nº 11.417/06:

Art. 4º A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.

Art. 5º Revogada ou modificada a lei em que se fundou a edição de enunciado de súmula vinculante, o Supremo Tribunal Federal, de ofício ou por provocação, procederá à sua revisão ou cancelamento, conforme o caso.

Art. 6º A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.

- DA RECLAMAÇÃO AO STF (Lei nº 11.417/06):

Art. 7º Da decisão judicial ou do ato administrativo que contrariar enunciado de súmula vinculante, negar-lhe vigência ou aplicá-lo indevidamente caberá

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reclamação ao Supremo Tribunal Federal, sem prejuízo dos recursos ou outros meios admissíveis de impugnação.

§ 1º Contra omissão ou ato da administração pública, o uso da reclamação só será admitido após esgotamento das vias administrativas.

§ 2º Ao julgar procedente a reclamação, o Supremo Tribunal Federal anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial impugnada, determinando que outra seja proferida com ou sem aplicação da súmula, conforme o caso.

Referências

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