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OPERA OPILIOLOGICA VARIA. XXIV. (OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE )

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Naturalia,Sito Paulo , 11/12 : 53-69, 1986/87.

OPERA OPILIOLOGICA VARIA.

XXIV.

(OPILIONES: GONYLEPTIDAE, PACHYLINAE, GONYLEPTINAE)

Helia E . M. SOARES * Benedicto A. M. SOARES *

RESUMO: Esta nota é contribuição ao estudo sistemático de Gonyleptidae das subfamftias Pachylinae e Gonyleptinae. PACHYLINAE: 1. PachylusiusMello-Leitão, 1949 e o macho de sua espécie-tipo, P. incusMel- lo-Leitão, 1949 são redescritos; a fêmea é pela primeira vez descrita; 2.Prosampycoides spinipesH. Soares &

Bauab-Vianna, 1972 = Goodnightiella imparSoares & Soares, 1945. Prosampycoides H.Soares& Bauab - Vianna, 1972 = GoodnightiellaSoares& Soares, 1945. GONYLEPTINAE: 1 . MegapachylusRoewer,1913 é mantido apenas com a sua espécie-tipo, M . grandisRoewer, 1913;2. Paragonyleptes curvispina (Mello- Leitão, 1933) = Paragonyleptes divaricatus (Roewer, 1930) = Megapachylus grandis Roewer, 1913; 3.

Stephanocranion Mello-Leitão, 1931, Pegada Roewer, 1930 eGonyleptellusRoewer, 1930, que se acha- vam na sinonfmia de Megapachylus Roewer, 1913, passam agora para a sinonfmia deParagonyleptesRoe- wer, 1913. Disto resultam outras combinações para as espécies que se achavam em Megapachylus, a saber.

Paragonyleptes cancellatus(Roewer, 1916), comb. n . = Megapachylus cancellatus(Roewer, 1916);Para- gonyleptes simoni Roewer, 1930= Megapachylus simoni(Roewer, 1930); 4. Metagonyleptes pygoplus Mello-Leitão, 1932, Paragonyleptes niger(Mello-Leitão, 1931), e Paragonyleptes triacanthusMello-Leitão, 1922 são considerados sinônimos de Paragonyleptes fulvigranulatus Mello-Leitão, 1922; 5. Gonyleptes crassusMello-Leitão, 1944 e Gonyleptes laneiPiza, 1938 são considerados sinônimos deGonyleptes bar - b i e l l i n i i Mello-Leitão, 1932; 6. H u a d q u i n a#)e wer, 1930 é revalidado e não é mais considerado sinônimo de ProgonyleptoidesRoewer, 1916.

UNITERMOS: Gonyleptidae (Arächnida, Opiliones, Gonylepbmorphi, Gonyleptoidea); subfamflias Pachyli- naee Gonyleptinae; revalidaçãodegénero; sinonfmiasdegêneroseespécies, combinações novasecomple- mentaçäodedescrições.

INTRODUÇÃ O

Esta nota faz seqüência a outras, referentes a resultados parciais de nossas conclusõe s ao rever tipos de Opiliões do Brasil . O material estudado pertence ao Museu de Zoologi a da Universidade de São Paulo (MZUSP), ao Museu Nacional, Rio de Janeiro (MNRJ), ao Instituto Butantä, Säo Paulo (IB), ao Departamento de Zoologia da Escola Superior d e Agricultura "Luiz de Queiroz" (MZLQ) e à coleção H . SOARES, Botucatu, São Paulo (HS) . As medidas serão dadas em mm e haverá duas para o comprimento do corpo, ambas a partir da borda anterior do cefalotórax, a primeira até a borda posterior do limbo poste- rior e a segunda até a borda posterior do opérculo anal .

* Departamento de Zoologia - Instituto Básico de Biologia Médica e Agrícola - UNESP - 18600 - Botucatu - SP .

1R

(2)

PACHYLINA E Pachylusius Mello-Leitã o Pachylusius Mello-Leitão, 1949 :21 ; Soares & Soares, 1954 :284 .

Espécie-tipo :Pachylusius incus Mello-Leitão, 1949, por designação original .

Artículos tarsais 6(3), 9-10(3), 7, 7 . Metatarsos de todas as pernas com astrágalo e cal - câneo. Tarsos III e IV com 2 garras lisas, com pseudoníquio e sem escápula . Margem su- perior da borda anterior do cefalotórax inerme . Cômoro ocular com 2 altas elevações. Es - cudo dorsal com 5 áreas, área 1 dividida. Areas 1 e II inermes; III inerme na fêmea, no ma - cho com 2 tubérculos hemisféricos medianos, contornados em semicírculo por 5 tubér- culos hemisféricos ; IV inerme na fêmea, no macho com tubérculos hemisféricos iguais , ou, ora 2, ora 1, medianos, pouco maiores ; V inerme na fêmea, no macho com tubérculo s hemisféricos iguais, ou com 2 medianos pouco maiores . Tergitos livres inermes. Fêmures dos palpos com espinho apical interno . Queliceras normais .

Pachylusius incus Mello-Leitã o (Fig . 1-10 )

FIG . 1 - Pachylusius incus Mello-Leitão, 1949: 1, macho, corpo, vista dorsal ; 2, cômoro ocular, vista lateral ; 3, vista posterior; 4, palpo esquerdo, vista retro-lateral ; 5, tarso 1 esquerdo, vista dorsal ; 6, tíbia IV esquerda ; 7, pênis, vista dorsal ; 8, vista lateral ; 9, fêmea, áreas III e IV d o escudo dorsal ; 10, anca, trocanter e fêmur IV esquerdos, vista dorsal .

Naturalia, SãoPaulo, 11/12 : 53-69, 1986/87 .

(3)

Pachylusius incus Mello-Leitão, 1949 :21 ; Soares & Soares, 1954 :284.

Macho . Comprimento do corpo 5,85 e 6,00 . Cefalotórax : largura 2,75 ; comprimento 2,25. Largura do abdômen 5,00 .

Pernas tr fe pa ti mt t Tota l

1 0,65 2,00 1,00 1,50 2,75 1,50 9,40

II 0,90 3,50 1,50 2,50 3,60 3,25 15,2 5

1 1 1 1,00 2,75 1,50 2,10 3,00 1,65 12,00

IV 1,25 2,50 1,65 3,50 5,00 2,25 16,1 5

Palpos 0,80 1,50 1,00 1,25 - 1,30 5,85

Comprimento do pênis 2,70.

Quelícera : segmento 1 1,35 ; segmento 11 1,50 (dedos exclusive) .

Face dorsal . Borda anterior do cefalotórax com dentfculo entre as quelfceras e granu- losa (grânulos setiferos de diferentes tamanhos) . Cefalotórax levemente convexo, fina - mente granuloso . Cômoro ocular mais próximo da borda anterior que do sulco 1, alto, fi- namente granuloso, com 1 par de altas elevações rombas divergentes . Todo o escud o dorsal densa e finamente granuloso . Area 1 dividida . Areas 1 e II inermes, III com 1 par d e grossos tubérculos hemisféricos medianos e mais 5 tubérculos em torno de cada um de- les e formando um semicírculo. Area IV com 1 par de grossos tubérculos hemisféricos medianos e com fila anterior de grossos grânulos . Area V com 1 par de grossos tubércu- los hemisféricos medianos e com 1 fila de tubérculos hemisféricos . Tergitos livres 1-11 1 inermes, com 1 fila de grossos grânulos, os do tergito 1 maiores . Opérculo anal granulo - so.

Face ventral . Esternitos livres, área estigmática e ancas finamente granulosos . Ancas 1 com fila mediana de tubérculos, 11 unidas às 111 e estas às IV por curta fila apical de gros - sos grânulos. Opérculo genital pequeno, arredondado, finamente granuloso (os grânulo s são setiferos e as cerdas dos grânulos apicais mais longas) .

Quelíceras normais, segmento 1 com tubérculos basilares, II com cerdas dorsais . Palpos curtos e robustos; trocânteres com giba dorsal provida de 1 tubérculo, na fac e ventral com 1 robusto espinho subapical ; fêmures robustos, levemente comprimidos do s lados, com espinho apical interno, ventralmente com forte espinho sub-basal e fila lon- gitudinal de 3-4 grânulos ; tíbias com 4-4 e tarsos com 3-4 espinhos inferiores .

Pernas. Fêmures 1 sub-retos, II retos, III curvos e com filas de grânulos setiferos (a s duas filas ventrais com grânulos maiores na porção apical) . Tíbias III com dupla fila de espinhos ventrais na porção apical . Metatarsos : 1 com astrágalo pouco mais curto que o calcâneo, II com astrágalo bem menor que o calcâneo, III com astrágalo pouco mais lon- go que q calcâneo, IV com astrágalo muito longo e calcâneo muito curto.

Pernas IV. Ancas sem espinho apical interno, com finos grânulos setíferos densament e distribuídos, com robusta apófise apical externa um tanto obliqua, áfirrando-se para o ápice, romba, com carena inferior provida de pequeno ramo posterior; trocânteres tão longos quão largos, com 4 apófises, 2 laterais externas, das quais uma submediana, le- vemente curva para cima, a outra, mais robusta, apical, curva para dentro, 1 dorsal, api- cal, pequena, curta, grossa, semelhante a um acúleo de roseira, e 1 lateral-interna, ro- busta, curva para baixo ; fêmures curtos, robustos, na metade basilar quase sem escultu- ra, na distai com 2 robustas apófises (lateral externa e lateral interna), com dupla fila d e espinhos acima da apófise lateral interna, com 5 grossos tubérculos em seqüência à apó - fise lateral externa, e com grosso espinho rombo dorso-apical ; patetas granulosas ; tíbias com dupla serrilha de espinhos ventrais na metade distai .

Naturalia, SãoPaulo, 11/12:53-69, 1986/87 .

(4)

Artículos tarsais 6(3), 9/10(3), 7, 7 .

Colorido geral castanho-avermelhado . Quelíceras e palpos amarelos, reticulados d e negro . Pernas denegridas . Areas 1 e II do escudo dorsal com círculos lineares. Cefalotó- rax, cômoro ocular, áreas III e IV e apófise apical externa das ancas IV denegridas . Anca s ventralmente castanho-claras, enegrecidas no ápice.

Fêmea . Semelhante ao macho . As elevações do cômoro ocular mais baixas . Todo o escudo dorsal inerme .

Pernas IV. Ancas granulosas, com pequeno espinho apical externo, oblíquo, pontiagu- do; trocânteres mais longos que largos, com grânulos setíferos ; fêmures curvos, com 2 espinhos apicais dorsais e com grânulos setíferos (os ventrais da porção apical pouc o maiores) ; patetas com grânulos setíferos; tíbias com grânulos setíferos, formando dupl a fila de grânulos maiores próximos do ápice .

Colorido semelhante ao do macho .

Comprimento do corpo 5,00 e 6,00 . Cefalotórax : largura 2,65 ; comprimento 2,20 . Lar- gura do abdômen 4,30 .

Pernas tr fe - pa ti mt t Tota l

1 0,65 2,00 0,80 1,25 2,00 1,50 8,2 0

11 0,75 3,00 1,25 2,20 3,00 2,70 12,9 0

III 0,80 2,75 1,25 1,75 2,50 1,75 10,8 0

IV 0,95 3,25 1,25 2,50 4,00 2,15 14,1 0

Palpos 0,65 1,50 1,00 1,25 - 1,00 5,40

Queliceras : segmento 1 1,25; segmento 11 1,50 (dedos exclusive) .

Material . BRASIL.Rio de Janeiro : Itatiaia, Planalto, 2350 m : macho e fêmea, n° 773(HS) , 2 machos, n 9 774 (HS) .

GoodnightiellaSoares & Soare s

GoodnightiellaSoares & Soares, 1945b : 289 ; Soares & Soares, 1954 : 263 . Prosampycoides H . Soares & Bauab-Vianna, 1972 :214 .Syn.n.

Espécie-tipo:Goodnightiella imparSoares & Soares, 1945, por designação original .

Goodnightiella imparSoares & Soare s (Figs. 11, 12 )

Goodnightiella imparSoares & Soares, 1945b :290, figs. 3,4 ; Soares & Soares, 1954 : 263 . Prosampycoides spinipes H . Soares & Bauab-Vianna, 1972 : 215, Figs. 14-16 . Syn . n.

As descrições originais de fato correspondem à realidade : os dois gêneros apresenta m elevação mediana na área III, em Goodnightiella romba e lisa no ápice e emProsampycoi- des, com 2 tubérculos lisos e geminados . Comparados os tipos das respectivas espé- cies-tipos, representados por macho e fêmea, coincidem a tal ponto que não deixam a menor dúvida de que se trata de única espécie, o que foi corroborado pelo estudo d e material adicional.

Naturalia,São Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87.

(5)

FIG . 2 - Goodnightiella imparSoares & Soares, 1945: 11, pênis, vista dorsal, 12, vista lateral .

Material . BRASIL .Minas Gerais : Delfim Moreira, Barreira do Piquete, Serra da Manti- queira, 1300 m, 4 machos (MNRJ), 1 macho, n 2 745 (HS) .Paraná : macho, holótipo e fê- mea, alótipo de spinipes, n 9 371 (HS) . Säo Paulo : Campos do Jordão, macho, holótipo , fêmea, alótipo, n 2 1747 (MZUSP), macho, parátipo, n 2 E .640 C .94 (MZUSP), 3 machos , parátipos, n 2 DZ 1748 (MZUSP), todos referentes a material típico deímpar.

GONYLEPTINA E Megapachylus grandis Roewe r

(Figs. 13-15 )

Megapachylus grandis Roewer, 1913 : 124, fig. 56; Roewer, 1923 : 441, fig. 555; Mello-Lei- tão, 1923 : 128, 185 ; Roewer, 1927 : 335 ; Roewer, 1929 : 213 ; Mello-Leitão, 1932 : 211 , fig . 127 ; Soares, 1946 : 521 ; Soares & Soares, 1954 : 272; H . Soares & Bauab-Vianna , 1972 ( = Gonyleptilus umbonatus Roewer, 1927 =Pachylometoides pugnax Mello-Lei- tão, 1926) .

Gonyleptilus umbonatus Roewer, 1927 : 345, fig . 12-14 ; Roewer, 1930 : 435, pl . 7, fig . 5-7 ; Mello-Leitão, 1932 : 340, fig . 216 .

Paragonyleptes umbonatus : Piza, 1942 :411,413; Soares & Soares, 1949 : 207 .

Pachylometoides pugnax Mello-Leitão, 1936 : 25, fig . 20 (Sep .); Soares, 1945c : 381 ; Soares

& Soares, 1954 : 281 .

Gonypema divaricata Roewer, 1930 : 437, fig . 40, pl . 7 (fig . 8) ; Mello-Leitão, 1932 : 338 . Syn. n.

Paragonyleptes divaricatus ; Piza, 1942 :411, 414 ; Soares, 1945b : 192 ; Soares, 1945c : 362 ; Soares & Soares, 1949 : 203 .

Gonyperna curvispina Mello-Leitão, 1933 : 146, fig . 12; Mello-Leitão, 1935b : 106 . Syn. n.

Paragonyleptes curvispina ; Piza, 1942 :411, 415 ; Soares, 1944d : 195; Soares, 1945b : 192;

Soares, 1945c : 362; Soares & Soares, 1947 : 138, 140, fig . 2 ; Soares & Soares, 1949 : 203 .

Face ao exame dos tipos deParagonyleptes curvispina (Mello-Leitão, 1933) e dePach- ylometoides pugnax Mello-Leitão, 1936, e bem assim de material determinado comq Me-

Naturalia, Säo Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87 .

(6)

FIG . 3 - Megapachylus grandis Roewer, 1913: 13, pênis, vista dorsal, 14, porção apical da glande au , mentada, 15, vista lateral .

gapachylus grandis Roewer, 1913 e Paragonyleptes divaricatus (Roewer, 1930), confirma - mos as sinonímias de Paragonyleptes umbonatus (Roewer, 1927) e de Pachylometoides pugnax Mello-Leitão, 1936, estabelecidas por H . Soares & Bauab-Vianna (1972 : 211) e acrescemos como sinônimos deMegapachylus grandis, as supostas espécies Paragonylep- tes divaricatus (Roewer, 1930)e Paragonyleptes curvispina (Mello-Leitão, 1933) .

Material . BRASIL .Paraná : Cachoeirinha, 1 macho, n° 26919, tipo de Gonyperna curvis- pina MNRJ) ; Curitiba, 1 macho, n 2 DZ 972, 1 macho, n 2 DZ 1916, 1 fêmea, n 2 DZ 936- e 1 fêmea, n 2 DZ 973, estas duas últimas parátipos do alótipo de G. curvispina, todos o s exemplares determinados por Soares & Soares como Paragonyleptes curvispina (Mello - Leitão, 1933) (MZUSP) .Rio de Janeiro : Petrópolis, 1 macho e 1 fêmea, n 2 42285, determi- nado por Mello-Leitão comoParagonyleptes divaricatus (Roewer, 1930) (MNRJ), 1 macho , n 2 42254, tipo de Pachylometoides pugnax(MNRJ) ; Teresópolis, Parque Nacional da Serr a dos Órgãos, 1 macho e 1 fêmea, n 2 298, determinado por H . Soares como Megapachylus grandis (HS) . Säo Paulo : Amparo, Monte Alegre, 1 macho, n 2 2784, determinado po r Soares comoParagonyleptes pugnax(MZUSP) .

A espécie varia muito no tamanho . O tipo decurvispina, por exemplo, é muito grande , e vários espécimes vistos são bem menores . Os caracteres sexuais secundários se mos- tram acentuados nos exemplares maiores (curvatura dos fêmures posteriores e sua s apófises, tubérculos e espinhos) . A tendência da redução para 4 áreas no escudo dorsal é muito evidente, especialmente no macho n 2 2784, de São Paulo, Amparo, Monte Alegre , que, examinado a seco, exibe polvilhamento branco nos sulcos, inclusive no que separa - ria as áreas IV e V . Eeste o motivo por que a espécie foi descrita não só em Pachylinae ( 5 áreas) como em Gonyleptinae (4 áreas) .

Estudo cauteloso deMegapachylus grandis Roewer, 1913, espécie-tipo deMegapachylus Roewer, 1913, está a indicar que outras espécies por nós incluídas nesse gênero (SOA - RES & SOARES, 1982 : 18, 20) devem ser removidas para Paragonyleptes Roewer, 1913 , porque em M. grandis a área Ill do escudo dorsal é muito Tonga e comumente mostra es- boço de um quinto sulco transverso . Já emParagonyleptes,cuja espécie-tipoé P. bicuspi- datus (C . L.'Koch, 1839) a área III é curta, não há nem sequer vestígio de um sulco a mais ,

e

as outras espécies formam em torno debicuspidatusum agrupamento muito natural . Natural ia,São Paulo, 11112 : 53-69, 1986/87 .

(7)

Isto posto, para evitar equívocos, é desejável que fiquem bem esclarecidas as altera- ções nomenclaturais resultantes dos conceitos que acabamos de firmar a respeito deMe- gapachylus e Paragonyleptes .

H . SOARES & B . SOARES (1982 : 15-21) haviam posto na sinonímia deMegapachylus os gêneros Stephanocranion Mello-Leitão, 1931, Gonyleptellus Roewer, 1930 e Pegada Roewer, 1930 .

Com os novos conceitos que acabamos de emitir sobre Megapachylus e Paragonylep- tes,tais gêneros saem da sinonímia de Megapachylus e passam a ser sinônimos de Para- gonyleptes, o que também altera a nomenclatura de espécies envolvidas com esses dois grupos, como ficará a seguir bem esclarecido .

ParagonyleptesRoewe r Paragonyleptes Roewer,1913 : 170, 240 .

Stephanocranion Mello-Leitão, 1931 : 123 . Syn. n.

Gonyleptellus Roewer, 1930 :347,427 . Syn. n.

PegadaRoewer, 1930 : 420 . Syn. n.

Paragonyleptes cancellatus (Roewer, 1916), comb . n . Gonyleptes cancellatus Roewer, 1916 : 127, fig . 26 ; Soares & Soares, 1949 : 176.

Megapachylus cancellatus ; H . Soares & B . Soares, 1982 : 18 ( = Gonyleptellus multimacula- tus Roewer, 1930 = Stephanocranion bimaculatus Mello-Leitão, 1931 = Progonyleptoi- des pustulosus Mello-Leitão, 1935 =Stephanocranion serrulatum Mello-Leitão, 1940) . Gonyleptellus multimaculatus Roewer, 1930 : 420, pl . 7 (fig . 4) ; Soares & Soares, 1949 174.

Progonyleptoides pustulosus Mello-Leitão, 1935a : 385, fig . 19 ; Soares & Soares, 1949 : 209 .

Stephanocranion serrulatum Mello-Leitão, 1940 : 14, fig . 17 ; Soares & Soares, 1949 : 213.

Paragonyleptes simoniRoewe r

Paragonyleptes simoniRoewer, 1930 : 375, 379, fig . 12 ; Soares & Soares, 1949 : 206.

Megapachylus simoni;H . Soares & B . Soares, 1982 : 20 ( =Pegada aedipoda Roewer, 1930) . Pegada aedipoda Roewer, 1930 : 420, fig . 23 ; Soares & Soares, 1949 : 208.

Paragonyleptes fulvigranulatus Mello-Leitã o (Fig . 16-18 )

Paragonyleptes fulvigranulatus Mello-Leitão, 1922 : 339 ; 1923 : 149, fig . 21,21a ; Piza, 1942 : 412, 413 ; Soares, 1943 : 195 ( = Paragonyleptes pardalis (Piza, 1938)) ; Soares, 1944a : 253 ( = Paragonyleptes pustulosus Mello-Leitão, 1939) = Diplocaldasius pallidus Mello - Leitão, 1934) ; Soares, 1944b : 282 ; Soares, 1944c : 166 ( = Costalimaiella conspicua Mello-Leitão, 1931) ; Soares, 1945a : 237 ; Soares & Soares, 1945a : 252, 253 ; Soares , 1945c : 363 ; Soares, 1946 : 507 ; Soares & Soares, 1949 : 204 ; H . Soares, 1966 : 105 ; H . Soares, 1970 : 212 ; Soares & Soares, 1970 : 340 ; H . Soares & Bauab-Vianna, 1972 : 205 ; H. Soares, 1977 : 259, fig. 18-21 .

Soerensenia fulvigranulata ; Mello-Leitão, 1926 : 54 (Sep .) ; Roewer, 1930 : 430, fig . 37 ; Mel- lo-Leitão, 1932 : 328, fig . 215.

Costalimaiella conspicusMello-Leitão, 1931 : 136, fig . 18; Mello-Leitão, 1935b : 106 . Diplocaldasius pallidus Mello-Leitão, 1934 : 415, fig . 5 ; Mello-Leitão, 1935b : 106 . Xaingangoides pardalis Piza, 1938a : 120, fig . 6.

Caldasiella pustulosa Mello-Leitão, 1939 : 350, fig . 6 . Naturalia,SãoPaulo, 11/12: 53-69, 1986/87 .

(8)

FIG . 4 - Paragonyleptes fulvigranulatus Mello-Leitão, 1922 : 16, macho (n 2 DZ1642), pênis, vista dorsal , 17, vista dorso-lateral, 18, porção apical da glande aumentada .

Paragonyleptes pardalis; Piza, 1942 :411,415 ( = Gonypernaincus Piza, 1943) . Gonyperna incusPiza, 1943 : 39, fig . 1 ; Piza, 1942 : 404 .

Paragonyleptes pustulosus ; Piza, 1942 :411,415 .

Calesiella nigra Mello-Leitão, 1931 : 130, fig . 16 ; Mello-Leitão,1935b :106. Syn . n.

Paragonyleptes nigrus; Piza, 1942 :412,414 ; Soares, 1945c :363.

Paragonyleptes niger ; Soares & Soares, 1949 : 205 .

Metagonyleptes pygoplus Mello-Leitão, 1932 : 330, 334 (fig . 212), 482 ; Soares & Soares , 1949 : 193 . Syn. n.

Paragonyleptes triacanthus Mello-Leitão, 1922 : 339 ; 1923: 150, fig. 22, 22a ; Roewer, 1930 : 375, 376, fig . 10; Mello-Leitão, 1932 :319,323, fig . 193 ; Piza, 1942 : 412, 413 ; Soares , 1944a :274 ; 1946 : 508; Soares & Soares, 1949 : 207 . Syn. n.

Por comparação dos tipos e exame de séries de exemplares da mesma espécie e d a mesma procedência, freqüentemente das mesmas populações, confirmamos as sinoní- mias já estabelecidas parafulvigranulatus e propomos três novas.

As fêmeas de fulvigranulatus exibem, nos tergitos livres II e III, armadura muito variá- vel, desde pequenas elevações até longas apófises aceradas, estruturas fortes e robustas , como no holótipo de Costalimaiella conspicua (fêmea) . O tipo de M. pygoplus (fêmea) nã o foi encontrado, só resta o fotótipo . Mas fotografias e descrições, tanto de conspicua (cuj o tipo estudamos cuidadosamente) como depygoplus não deixam dúvida de que se refe- rem à mesma espécie . Segundo a descrição original, os fêmures dos palpos de pygoplus são inermes (com espinho apical interno em conspicua) e os fêmures das pernas, curvo s (retos emconspicua) . Obviamente houve engano, porque o fotótipo de pygoplus está a comprovar que os fêmures das pernas são retos, embora a fotografia não tenha apanha - do os segmentos em toda a sua extensão. Quanto ao espinho apical interno dos fêmure s dos palpos, é, na .espécie, comumente muito nítido e predominante, mas é caráter variá- vel, pode ser reduzido a finíssima grânulo setífero (de cerda finíssima), às vezes é total - mente ausente, e, eventualmente, é duplo . Feitas estas considerações, não há como se -

Naturalia, São Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87.

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pararpygoplus de conspicua . Estudamos detalhadamente o holótipo desta última supost a espécie, descrita como Costalimaiella conspicua, fêmea, n 2 18210, de Itatiaia, Rio de Ja- neiro, como segue :

Comprimento do corpo 6,00 e 7,00 . Cefalotórax : largura 3,80 ; comprimento 2,50 . Lar- gura do abdômen 7,00.

Pernas tr fe pa ti mt t Tota l

1 0,90 3,80 1,50 3,00 4,00 1,50 14,7 0

11 1,00 9,50 1,90 7,00 8,50 4,75 32,6 5

III 1,35 7,25 2,00 4,50 7,00 3,00 25,1 0

IV 1,40 9,25 2,50 6,25 11,25 4,00 34,6 5

Palpos 1,00 3,00 1,50 1,85 - 2,15 9,50

Queliceras: segmento 1 1,50 ; segmento 11 1,65 (dedos exclusive) .

Artículos tarsais 6(3), 10(3), 7, 8. Borda anterior do cefalotórax com alta elevação me- diana provida de 2 pequenos espinhos paralelos e de 3 pequenos espinhos de cada lad o junto aos ângulos. Fêmures dos palpos com espinho apical interno. Ancas IV excedend o o escudo dorsal apenas na porção apical .

E tão acentuada, nas fêmeas, a variabilidade da armadura dos tergitos livres II e III , que dificilmente o observador admitiria que se trata de única espécie, não fosse o exam e de grandes séries da mesma procedência, que mostram, desde enorme e robusta apófis e pontiaguda no tergito III num dos extremos, até curta elevação pontiaguda no outro ex - tremo da série, havendo vários graus intermediários de altura e robustez na armadur a desse tergito .

Examinamos dois machos, n° 464, n 2 DZ 1646, lectótipo e paralectótipo de fulvigranu- latus (MZUSP), do Alto da Serra Paranapiacaba, São Paulo . Artículos tarsais : 6(3), 11(3) , 8, 10 . Metatarsos de todas as pernas com astrágalo e calcâneo . Borda anterior do cefalo- tórax com elevação mediana armada de 2 curtos espinhos e de 3 espinhos de cada lad o junto aos ângulos . Cômoro ocular largo, com 2 pequenos tubérculos afastados . Basitar- sos 1 com artículos levemente mais espessos que os dois distitarsos correspondentes . Áreas 1, II e III com 2 elevações rombas .

Vimos o tipo de triacanthus, macho, n 2 513, n 9 DZ 1646 (MZUSP), de Itatiaia, Rio d e Janeiro. Artículos tarsais: 6(3), 10/11(3), 7, 8 . Metatarsos de todas as pernas com astrá- galo e,calcâneo . Basitarsos 1 como o dos tipos de fulvigranulatus . Armadura da borda an- terior do cefalotórax anômala, com alta elevação mediana provida, à esquerda, de 1 tu- bérculo com quatro grânulos, à direita de 1 espinho um tanto alto, atrás do qual há outro , assimétrico, e com 3 espinhos de cada lado junto aos ângulos . Cômoro ocular com 2 pe- quenos espinhos afastados . Areas 1, II e III com 2 elevações granulosas munidas de u m tubérculo mediano . Area IV inerme . Tergitos livres com elevação mediana romba, mai s alta no tergito III .

Estudamos série grande de espécimes de fulvigranulatus da mesma procedência, Gua- rulhos, São Paulo . Observamos que, em exemplares grandes, as áreas II e III são arma - das de 2 tubérculos medianos, cada um sobre uma elevação granulosa, caráter que s e atenua em exemplares menores, a ponto de tais elevações granulosas das áreas II e II I serem mal percebidas em indivíduos pequenos tomados isoladamente . Há vários grau s intermediários, facilmente detectados em espécimes de vários tamanhos . Encontramo s essas elevações granulosas providas de tubérculo mediano muito evidentes nas áreas II e

Naturalia, SãoPaulo, 11/12: 53-69, 1986/87 .

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11 1 dos exemplares-tipos detriacanthus e deParagonyleptesfallax(Mello-Leitão, 1932) e j á bastante atenuadas nos de fulvigranulatus,deParagonyleptes alticola Mello-Leitão, 1922 e deParagonyleptes pictus Piza, 1942 .

Na mesma série defulvigranulatusa elevação mediana da borda anterior do cefalotóra x pode ser mais ou menos alta e provida de 2 pequenos tubérculos ou de 2 pequenos espi- nhos. Ainda a armadura das pernas IV também varia, dentro de um padrão comum, co m o tamanho do exemplar .

Não fossem pequenas diferenças nas genitálias dos machos de fulvigranulatus, .alticola e pictus, poder-se-ia supor que se tratasse de uma espécie apenas, pois a morfologia ex - terna, muito variável, torna extremamente difícil ao observador a triagem das três espé- cies . Achamos possível que estudos mais minuciosos das genitálias dos machos, e m grandes séries, levem à conclusão final de que se trata de única espécie .

Material. BRASIL : 1 fêmea, n 2 10, holótipo deDiplocaldasius pallidus (IB) . Minas Gerais : Poços de Caldas, brejo entre Serrote e Aeroporto, 4 machos e 4 fêmeas, (MNRJ), mach o e fêmea, n° 407 (HS), Caixa d'Agua, 1 macho (MNRJ), Cascata das Antas, 1 mach o (MNRJ), 1 macho (MNRJ), 3 machos e 6 fêmeas (MNRJ), Fonte dos Amores, 1 mach o (MNRJ), 1 macho, n 2 271 (HS), Morro do Ferro, 1 fêmea (MNRJ) .Paraná : Curitiba, 1 fê- mea, n 2 816 (HS) .Rio de Janeiro : Itatiaia, 1 macho, n 2 1643 (MZUSP), 2100 m, 1 fêmea, n 2 18210, holótipo de C. conspicua (MNRJ), entre 2140 e 2240 m, 1 fêmea, n 2 812 (HS), km 9,5-11, Estrada Registro-Planalto, 1 fêmea, n 2 501 (HS) . SäoPaulo :Alto da Serra Parana - piacaba, lectótipo macho e paralectótipo macho de P. fulvigranulatus, n2 464 (MZUSP) ; Bananal, Serra da Bocaina, Posto Biológico, 1 fêmea, n 2 508 (HS); Campos do Jordão, 1 macho, n 2 DZ 62, holótipo de G.incus (MZUSP), 2 fêmeas, n 2 DZ 1917 (MZUSP), 1 ma- cho, n 2 DZ 1918 (MZUSP), macho e fêmea, n 2 DZ 816 (MZUSP), macho, n 2 DZ 91 2 (MZUSP), fêmea jovem, n 2 DZ 1919 (MZUSP), macho e fêmea, n 2 DZ 837 (MZUSP), ma- cho, n 2 166 (HS), 5 , machos e 3 fêmeas, n 2 182 (HS), macho e fêmea, n 2 385 (HS), 3 ma- chos e 3 fêmeas (MNRJ); Guarulhos, 2 machos e 7 fêmeas, n° DZ 664 (MZUSP), macho e 2 fêmeas, n 9 DZ 917 (MZUSP), 4 machos, n 2 DZ 952 (MZUSP), 3 fêmeas, n 2 DZ 1644 (MZUSP), macho e fêmea, n 2 DZ 893 (MZUSP), 2 fêmeas, n 2 DZ 895 (MZUSP), macho e 4 fêmeas, n 2 DZ 665 (MZUSP), macho, n 2 DZ 892 (MZUSP), macho, 6 fêmeas e 2 jovens , n 2 DZ 1641 (MZUSP), macho e 4 fêmeas, n2 DZ 1642 (MZUSP), 9 fêmeas, n 2 DZ 593 (MZUSP), 4 machos e 3 fêmeas, n 2 DZ 607 (MZUSP), 5 machos e 9 fêmeas, n 2 DZ 36 1 (MZUSP), 6 machos,

n

2 DZ 663 (MZUSP) ; Jaraguá, macho, n 2 A0019, holótipo deK.par- datis (MZLQ), macho e fêmea, n° 175 (HS) .

Paragonyleptes alticola Mello-Leitã o (Fig . 19, 20 )

Paragonyleptes alticola Mello-Leitão, 1922 : 337 ; 1923 : 147 ; Piza, 1942 : 412,413 ; Soares , 1944c : 171 ( = Soerensenia transfaciata Mello-Leitão, 1931) ; Soares, 1945c : 362 ; Soares & Soares, 1949 : 201 .

Moreira alticola ; Roewer, 1930 : 432 ; Mello-Leitão, 1932 :325, 326, fig . 192 ; Mello-Leitão , 1933 : 145, fig . 11 .

Soerensenia transfaciata Mello-Leitão, 1931 : 132 ; Mello-Leitão, 1935b : 106 . Paragonyleptes transfaciatus; Piza, 1942 :411,414 .

Metagonyleptesfallax Mello-Leitão, 1932 :330,336 (fig . 214), 482 . Syn.n.

Paragonyleptes fallax; Soares, 1944c : 169 ( = Paragonyleptes marmoratus (Mello-Leitão, 1932)) ; 1945c : 363; Soares & Soares, 1949 : 204 .

Leptogonys marmoratus Mello-Leitão, 1932 : 464, 481 . Paragonyleptes marmoratus ;Piza, 1942 :412,414 .

Por comparação cuidadosa dos tipos, confirmamos as sinonímias já feitas e chegamo s à conclusão de quefallaxé também sinônimo dealticola .

Naturalia,São Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87.

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FIG . 5 - ParagonyleptesalticolaMello-Leitão, 1922 : 19, pênis, vista dorsal, 20, vista lateral . ParagonyleptespictusPiza, 1942 : 21, pênis, vista dorsal, 22, vista lateral.

Tomamos o lectótipo macho do lote de 3 machos e 8 fêmeas, tipos de alticola,n 2 1820 6 (MNRJ) para medidas e um paralectótipo do mesmo sexo para preparação da genitália e complementação da descrição .

Macho. Comprimento do corpo 5,50 e 7,00. Cefalotórax : largura 3,00; comprimento 2,50 . Largura do abdômen 6,25 .

Pernas tr fe pa ti mt tota l

1 0,70 3,00 1,00 2,50 3,00 2,00 12,20

11 1,00 6,50 1,50 5,15 6,00 5,00 25,1 5

III 1,25 5,75 1,75 3,75 5,40 3,00 20,90

IV 1,50 8,30 2,00 5,50 8,80 3,50 30,1 0

Palpo 0,80 2,00 1,00 1,50 - 1,50 6,80

Quelícera : segmento 1 1,50 ; 11 1,50 . Comprimento do pênis 3,90 .

Artículos tarsais 6(3), 11(3), 8, 9 . Basitarsos 1 normais. Metatarsos das pernas : calcâ- mos (menos longos que os astrágalos correspondentes) progressivamente mais curto s dos metatarsos 1 para os metatarsos IV . Palpos do macho : fêmur de um dos lados com 2 fortes espinhos apicais internos e do outro com apenas 1 .

Vejamos agora o tipo de fallax. Tem os fêmures dos palpos inermes . Cômoro ocula r com 2 pequenas elevações pontiagudas . Area 1 dividida, com 2 baixíssimas elevações, ll e

aturalia,SãóPaulo, 11/12 : 53-69, 1986/87 .

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III com elevações mamilares, cada uma provida de um tubérculo arredondado . Area IV e tergitos livres 1 e 11 inermes, III com elevação mediana grossa e romba . Opérculo ana l inerme. Comprimento do corpo 6,50 e 7,50 . Cefalotórax : largura 3,80 ; comprimento 2,80 . Largura do abdômen 7,50 .

P. fulvigranulatus e P. alticolasão extremamento afins. As pequenas diferenças nas ge- nitálias confirmam as correspondentes na morfologia externa, como a elevação median a da borda anterior do cefalotórax provida de 2 baixas elevações rombas (em fulvigranulatu s é alta e armada de 2 elevações mais altas e pontiagudas), a apófise apical externa das an - cas IV exibe ramo inferior apenas vestigial (em fulvigranulatusesse ramo é desenvolvido) , os fêmures IV são levemente curvos e curtos (em fulvigranulatus retos e longos) .

Não é fácil separar as duas espécies . Achamos possível que estudos mais pormenori - zados das genitálias levem a concluir que se trata de única espécie.

Material . BRASIL . Rio de Janeiro : Itatiaia, 1 macho, n 2 18206, lectótipo, 2 machos e 8 fêmeas, n 2 18206, paralectótipos de alticola (MNRJ), 4 machos e 8 fêmeas, n 2 2717 2 (MNRJ), fêmea, n 2 11385, tipo de transfaciata (MNRJ), macho, n 9 1517, tipo de fallax (MNRJ), macho, exemplar seco de exposição, tipo de marmoratus (MNRJ), 2 fêmeas, n 2 500 (HS), 3 machos e 2 fêmeas, n2 557 (HS) .

Paragonyleptes pictus Piz a (Fig . 21, 22 )

Caldasiella marmorata Mello-Leitão, 1933 : 144, fig . 10 ; 1935b : 106 .

Paragonyleptes pictus Piza, 1942 (nom . nov.) : 411, 414, Soares, 1944c : 363 ; Soares &

Soares, 1949 : 205 .

Vimos o tipo depictus, macho, n 2 26921 (MNRJ), de Paraopeba, Minas Gerais . Artícu - Ios tarsais 6(3), 13(3), 7, 8 . Metatarsos de todas as pernas com astrágalo e calcâneo. Basi - tarsos 1 do macho como, os defulvigranulatus . Borda anterior do cefalotórax com alta ele - vação mediana armada de 2 curtos espinhos e com 3 espinhos de cada lado junto aos ân - gulos . Cômoro ocular baixo e largo, com 2 pequeninos tubérculos afastados . Areas 1, II e III com 2 elevações rombas .

Comprimento do pênis 3,25 .

FIG . 6 - Gonyleptesbarbiellinii Mello-Leitão, 1932 : 23, pênis, vista dorsal, 24, vista lateral .

Naturalia, SãoPaulo, 11/12: 53-69; 1986/87.

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Gonyleptes barbielliniiMello-Leitão (Fig . 23, 24 )

Gonyleptes barbiellinii Mello-Leitão, 1932 : 290, 298 (fig . 155), 477 ; Soares, 1945c : 356;

Soares, 1946 : 498 ; Soares & Soares, 1949 : 175 .

Gonyleptes laneiPiza, 1938b : 136, pl. 4 (fig. B, C) ; Soares & Soares, 1949 : 179 . Syn. n.

Gonyleptes pectinatus ; Mello-Leitão, 1923 nec Koch, 1945 : 143 .

Gonyleptes crassus Mello-Leitão, 1944 : 19, Soares & Soares, 1949 :176 . Syn. n.

Infelizmente não mais encontramos o tipo de barbiellinii, queseria um macho,

n

2 145 9

(MNRJ); o tubo que o continha estava vazio, o que não aconteceu quando SOARE S (1945 : 356) fez o levantamento .do material .

De qualquer forma, não temos dúvida em identificar a espécie pela descrição e foto - grafia originais, mediante exame de material da mesma procedência : Säo Sebastião, Sä o Paulo .

Comparando os tipos de lanei e de crassus com machos e fêmeas de barbielliniicon- cluímos facilmente que se trata de uma espécie .

Para estudo e medidas foram separados 1 macho e 1 fêmea do lote n 2 DZ 1890, de - terminados comolanei.

Macho . Comprimento do corpo 9,50 e 13,00 . Cefalotórax : largura 4,35 ; comprimento 3,75. Largura do abdômen 10,40 .

Pernas tr fe pa ti mt t Tota l

1 1,00 4,75 1,75 3,25 5,50 2,90 19,1 5

11 1,40 9,00 2,25 7,25 9,50 6,30 35,70

III 1,55 8,25 2,50 5,50 7,90 3,25 28,95

IV 2,25 12,00 3,00 7,50 13,25 3,50 41,50

Palpos 1,00 2,00 1,20 1,50 - 1,50 7,20

Queliceras : segmento 11,75 ; segmento II 2,00 (dedos exclusive).

Comprimento do pênis 3,57 .

Artículos tarsais 6(3), 10(3), 7, 8 . Os 3 artículos dos basitarsos 1 são pouco mais espes - sos e mais longos que os 3 artículos dos distitarsos tomados em conjunto . Metatarso s das pernas : 1, astrágalo pouco mais longo que o calcâneo, II, III e IV com astrágalo muit o mais longo que o calcâneo, os calcâneos diminuem progressivamente de compriment o dos metartarsos 1 para os IV .

Fêmea. Comprimento do corpo 9,00 e 9,90 . Cefalotórax : largura 4,00; compriment o 3,25 . Largura do abdômen 9,00 .

Pernas tr fe pa ti mt Tota l

1 1,00 4,00 1,50 2,80 4,50 2,50 16,30

11 1,30 8,50 2,00 6,00 7,75 5,75 31,30

111 1,55 6,90 2,00 4,00 6,60 3,00 24,0 5

IV 2,00 9,50 2,50 5,50 9,50 3,50 32,50

Palpos 0,85 2,00 1,25 1,50 - 1,50 7,10

Quelíceras : segmento 11,50; segmento 111,50 (dedos exclusive) . Artículos tarsais 6(3), 10(3), 7, 8.

Naturalia,São Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87 .

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Material . BRASIL.Rio de Janeiro : Rio de Janeiro, 1 macho e 4 fêmeas, tipos decras- sus (MNRJ) ; Serra da Macaé, fêmea, n 2 467 (MZUSP) . SãoPaulo:Alecrim, Linha Santos - Juquiá, 1 macho e 4 fêmeas, n e A0022, tipos de lanei (MZLQ) ; Ilha de São Sebastião, 6 machos e 8 fêmeas, n 2 DZ 1593 (MZUSP), 5 machos e 5 fêmeas, n 2 113 (HS) Poço Gran - de, macho, n 2 DZ 1592 (MZUSP) ; São Sebastião, vários exemplares mutilados, n 2 D Z 1591, antigo 38-b (MZUSP), 19 machos e 24 fêmeas, n 9 807 (HS), 3 machos e 4 fêmeas , n 2 808 (HS), 10 machos é 4 fêmeas, n 2 136 (HS), 3 machos e 3 fêmeas, n 2 DZ 189 1 (MZUSP), macho e 3 fêmeas, n2 DZ 1890 (MZUSP), 2 fêmeas, n 2 DZ 1892 (MZUSP), 2 machos e 8 fêmeas, n 2 DZ 1893 (MZUSP) .

Huadquina Roewer (revalidado )

Huadquina Roewer, 1930 : 343, 403 ; Mello-Leitão, 1932 : 232, 245; Mello-Leitão, 1935b : 103 .

Espécie-tipo :Gonoleptes huadquinaChamberlin, 1916 .

SOARES & SOARES (1949 : 209), ao tratar deProgonyleptoides Roewer, 1916, coloca- ram, em sua sinonímia, Paranabius Roewer, 1943 e Huadquina . Este último deve ser reva- lidado, mormente por tratar-se de gênero monotfpico peruano, formando-se agrupa - mento complexo, com uma espécie do Peru e três do sul do Brasil . Além disso, o número de segmentos tarsais deHuadquina ébem menor (5, 8, 7, ---) .

SOARES, H . E . M . & SOARES, B . A . M . - Opera opiliologica varia . XXIV . (Opiliones : Gonyleptidae, Pachylinae, Gonyleptinae) . Naturalia, São Paulo, 11/12 : 53-69, 1986/87 .

ABSTRACT: PACHYLINAE: 1 . PachylusiusMello-Leitão, 1949, and themale ofits type-species, P . incu s Mello-Leitão, 1949 are redescribed; the female is described for the fiirst time;2. Prosampycoides spinipesH.

Soares & Bauab-Vianna, 1972 = Goodnightiella imparSoares & Soares, 1945. ProsampycusH. Soares &

Bauab-Vianna, 1972 = Goodnightiella Soares & Soares, 1945. GONYLEPTINAE: 1. MegapachylusRoewer, 1913 is maintained only with its type-species, M . grandis Roewer, 1913. Paragonyleptes curvispin a (Mello-Leitão, 1933) and Paragonyleptes divaricatus (Roewer, 1930) are considered synonyms of M . grandis. Stephanocranion Mello-Leitão, 1931, Pegada Roewer, 1930, and GonyleptellusRoewer, 1930, which had been synonymysed with Megapachylus, are now considered synonymous withParagonyleptes Roewer, 1913. As a resultofthese new conceptsofMegapachylusandParagonyleptes,species whichwem under Megapachylus are to be referred in new combinations, as follows: Megapachylus cancellatu s (Roewer, 1916) = Paragonyleptes cancellatus(Roewer, 1916), n. comb.; Megapachylus simoni (Roewer, 1930) = Paragonyleptes simoni Roewer, 1930. 2. Metagonyleptes pygoplus Mello-Leitão, 1932 = Paragonyleptes niger Mello-Leitão, 1931) = Paragonyleptes triacanthus Mello-Leitão, 1922 = Paragonyleptes fulvigranulatus Mello-Leitão, 1922. 3. Gonyleptes crassus Mello-Leitão, 1944 = Gonyleptes laneiPiza, 1936 =Gonyleptes barbiellinii Mello-Leitão, 1932. 4. ..HuadquinaHoewer, 1930, which had been considered synonymous withProgonyleptoidesRoewer, 1931, is revalidated as a good genus KEY-WORDS: Gonyléptidae (Arachnida, Opilliones, Gonyleptomorphi, Gonyleptoidea); subfamilies Pachylinae and Gonyleptinae; revalidation ofgenus; synonymic notesofgenera and species, new combinations and complete descriptions.

Naturalia, SãoPaulo, 11/12 : 53-69, 1986/87.

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Recebido em 12.09 .8 5 Aceito em 12.11 .8 5

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