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Reconhecimento de Padrões

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Academic year: 2022

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Reconhecimento de Padrões

André Tavares da Silva

andre.silva@udesc.br

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Método de Avaliação (a definir)

• Duas provas dissertativas (sem consulta)

• Apresentação e discussão de artigos científicos

• Trabalhos práticos (individuais):

– Implementação utilizando qualquer linguagem de programação

– Artigo descrevendo o problema, a abordagem utilizada na solução e os resultados obtidos

– Apresentação para a turma (15 minutos)

• Seminário (individual, 45 minutos de apresentação e 15 minutos de discussão)

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Ementa oficial

• Técnicas de aprendizado de máquina e reconhecimento de padrões.

• Redução de dimensionalidade.

• Descritores.

• Classificadores.

(4)

Conteúdo programático (plano)

1. Fundamentos do aprendizado e reconhecimento de padrões 2. Redução de dimensionalidade

3. Seleção e combinação de descritores

4. Agrupamento e aprendizado supervisionado

5. Classificação de padrões e regressão de funções 6. Seleção e fusão de classificadores

7. Clustering

8. Avaliação de técnicas de classificação e testes estatísticos 9. Técnicas para reconhecimento de padrões

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Apresentação - Alunos

• Nome

• Graduação e pós-graduação (se for o caso)

• Experiência profissional e didática (programador, bolsista de IC, professor, etc)

• Porque estás cursando / pretende cursar a disciplina (e curso)?

• Qual a linha de pesquisa que pretende atuar?

• Qual será o tema de sua dissertação? (orientador)

• Porque escolheste cursar esta disciplina?

• O que você espera da disciplina?

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Apresentação - PROFESSOR

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O que são padrões?

• Para o ser humano, padrões são

informações sensoriais correlacionadas no tempo e/ou no espaço

• Dados não correlacionados são considerados como “ruído”

• O cérebro é uma máquina especializada em identificar, detectar e prever padrões

• Os padrões permitem que o cérebro possa aprender e generalizar

(8)

Padrões e categorias

• Classificar é identificar padrões, i.e., verificar que um padrão pertence a determinada categoria

• O ser humano está sempre classificando (rotulando) as coisas

• Isto não pode ser evitado pois é a categorização é a base de funcionamento do cérebro:

– A FFA (Fusiform Face Area), por exemplo, é a parte do sistema visual humano responsável por classificar

(identificar) rostos e fica na na área occipitotemporal (ou

área Brodmann 37/fusiform gyrus ) parte do cortex temporal)

– Sem generalização o ser humano teria que “decorar”

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Padrões e categorias

• Categorias não existem no mundo real, elas são invenções humanas:

– frio, morno, quente

– rio, lago, lagoa, laguna, estuário, mar, oceano – planeta, satélite, asteróide, estrela

• Em todos os exemplos acima, um ou mais atributos fazem com que se determine a categoria

• A categorização também pode levar ao preconceito e a discriminação, especialmente quando uma determinada amostra difere muito da média da população

(10)

Padrões e categorias

• Como as categorias são criações humanas, suas fronteiras são sempre arbitrárias

– Casos extremos são fáceis de resolver, mas os casos intermediários são mais complicados

– Diferentes pessoas podem atribuir o mesmo objeto a diferentes categorias

• Muitas vezes em ciência se perde tempo simplesmente tentando determinar se um objeto pertence a determinada categoria

• Mas o mundo natural não possui apenas categorias discretas – normalmente são variáveis contínuas

(11)

Categorias

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Padrões e o cérebro

• Como a categorização é uma definição predominantemente humana, veremos alguns exemplos relacionados a nosso cérebro.

– Prosopagnosia – Sinestesia

– Apofenia – Pareidolia

(14)

Prosopagnosia

• Prosopagnosia em grego: "prosopon" = "cara",

"agnosia" = "inabilidade de reconhecer (também conhecida como cegueira para feições) era, até muito recentemente, tratada como uma desordem rara da percepção da face, na

qual a habilidade de reconhecer os rostos está danificada,

embora a habilidade de

reconhecer objetos pudesse estar relativamente intacta.

(15)

Sinestesia

• Do grego syn (união ou junção) e esthesia (sensação)

• É a relação de planos sensoriais diferentes: Por exemplo, o gosto com o cheiro, ou a visão com o tato.

– "Vamos respirar o ar verde do outono"

• respirar = olfato / verde = visão (cores)

– "Sempre havia, ao amanhecer, uma cor estridente no horizonte" (Giuliano Fratin)

• cor = visão / estridente = audição

– “E um doce vento, que se erguera, punha nas folhas alagadas e lustrosas um frémito alegre e doce.” (Eça De Queiros)

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Sinestesia

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Apofenia

• Um termo proposto em 1959 por Klaus Conrad para o fenômeno cognitivo de percepção de padrões ou conexões em dados aleatórios. É um importante fator na criação de crenças supersticiosas, da crença no paranormal e em ilusão de ótica.

(18)

Pareidolia

• A pareidolia é um fenômeno psicológico que

envolve um estímulo vago e aleatório, geralmente uma imagem ou som, sendo percebido como algo distinto e com significado. É comum ver imagens que parecem ter significado em nuvens,

montanhas, solos rochosos, florestas, líquidos, janelas embaçadas e outros tantos objetos e

lugares. A palavra pareidolia vem do grego para, que é junto de ou ao lado de, e eidolon, imagem, figura ou forma. Pareidolia é um tipo de apofenia.

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Pareidolia

(20)

Pareidolia

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Pareidolia

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Pareidolia

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Pareidolia

(24)

Quincy?

(25)

Teste de Rorschach

(26)

Biomorfos (crenças)

Game-of-life

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Ilusão de Ótica

A interpretação de um padrão depende do contexto, da base de conhecimento e

consequentemente, do observador.

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Ilusão de Ótica

A orientação das imagens afeta o reconhecimento

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Ilusão de Ótica

A orientação das imagens afeta o reconhecimento

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Ilusão de Ótica

A orientação das imagens afeta o reconhecimento

As figuras acima são somente riscos no papel. É o cérebro que reconhece os padrões a partir de indícios.

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O que você vê na imagem abaixo?

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O que você vê abaixo?

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Resposta:

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Reconhecimento de Padrões

• Nesta disciplina será visto como o reconhecimento de padrões pode ser útil em aplicações computacionais para resolver problemas práticos:

– Sistemas especialistas

– Que necessitam conhecimento para a tomada de decisão – Esta decisão depende de informações incompletas,

imprecisas e ruidosas

• Exemplos:

– Identificação de pessoas, localização de desmatamento

através de fotos de satélite, identificação de comportamentos suspeitos, busca de objetos, etc.

Referências

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