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O Bandeirante Natal de 2018

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Academic year: 2022

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Evandro Guimarães de Sousa

“... Aí, fiquei matutando. Será que as altas temperaturas registradas na região da Lapônia durante este ano, interferiram na indumentária do bom velhinho?...”.

Visite nosso BLOG: https://sobramespaulista.blogspot.com/

325 - DEZEMBRO de 2019

Publicação mensal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - São PauloO Bandeirante

Textos para publicação e concursos de prosa e verso devem ser enviados EXCLUSIVAMENTE para o E-mail: SOBRAMES@UOL.COM.BR

Depressão

Roberto Antonio Aniche Pág. 4

O relógio art-déco

Sérgio Perazzo Pág. 6

“...Não há limites em sua busca frenética pela desgraça...”

“... Relógio que foi presente de aniversário ali, pelos idos de 1938...”

E mais:

Fagulhas - Márcia Etelli Coelho (Pág.5) Pág. 3

Vestidos de Luz - Marcos Gimenes Salun (Pág.5)

Natal de 2018

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Márcia Etelli Coelho Presidente da Sobrames-SP

É Natal

EXPEDIENTE: Jornal O Bandeirante - ANO XXVIII - nº. 325 - Dezembro 2019 | Publicação mensal da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional do Estado de São Paulo - SOBRAMES- SP. | Sede: Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 278 - 7º. Andar - Sala 1 (Prédio da Associação Paulista de Medicina) - CEP 01318-901 - São Paulo - SP | Editores: Márcia Etelli Coelho e Marcos Gimenes Salun | Jornalista Responsável: Marcos Gimenes Salun (MTb 20.405-SP). | Redação e Correspondência: Av. Prof.Sylla Mattos, 594 - ap.12 – Jd. Sta.Cruz – CEP 04182-010 – São Paulo – SP E-mail:

rumoeditorial@uol.com.br - Tels.: (11) 2331-1351 Celular (11) 99182-4815. | Colaboradores desta edição (textos literários): Evandro Guimarães de Sousa, Márcia Etelli Coelho, Marcos Gimenes Salun, Roberto Antonio Aniche e Sérgio Perazzo. | (Olhar Paulista): Márcia Etelli Coelho. | Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião da Sobrames-SP | Revisão: Equipe Rumo Editorial | Diagramação e redação: Marcos Gimenes Salun | Rumo Editorial Produções e Edições Ltda. E-mail: rumoeditorial@uol.com.br | Impressão e Acabamento: Expressão e Arte Gráfica Editora - São Paulo | Tiragem desta edição: 300 exemplares impressos e mais de 1.500 exemplares em PDF enviados por e-mail e divulgados em redes sociais.

DIRETORIA - 2019/2020 - Presidente: Márcia Etelli Coelho. Vice-Presidente: Carlos Augusto Ferreira Galvão. Primeiro Secretário: Sérgio Gemignani. Segunda Secretária: Aida Lúcia Pullin Dal Sasso Begliomini. Primeiro Tesoureiro: José Francisco Ferraz Luz. Segundo Tesoureiro: Helio Begliomini. Conselho Fiscal Efetivos: Josyanne Rita de Arruda Franco, Marcos Gimenes Salun e Josef Tock. Conselho Fiscal Suplentes: Maria do Céu Coutinho Louzã, Mário Santoro Junior e José Hugo de Lins Pessoa.

Editorial

FELIZ ANIVERSÁRIO!

Bolo & Champanhe em DEZEMBRO

01 - Andrea Pio de Abreu 10 - Manlio Mario Marco Napoli 11 - Lúcia Edwiges Narbot Ermetice

20 - Evanir da Silva Carvalho 30 - Mércia Lúcia de Melo Neves Chade

As Pizzas Literárias da SOBRAMES-SP acontecem na terceira quinta-feira de cada mês, a partir das 19h00, na PIZZARIA BONDE PAULISTA

Rua Oscar Freire, 1.597 - Pinheiros - S.Paulo

O mês de dezembro prenuncia confrater- nizações, presente de amigo secreto e, princi- palmente, a celebração do Natal. Mesmo quem não é adepto à crença cristã, sente-se integrado nas mensagens de paz mundial.

Com certeza as artes de um modo geral se apropriam do tema natalino e contribuem para a beleza da época que se vê iluminada.

Não há quem não se emocione com a canção

“Noite Feliz” (“Stille Nacht no original alemão) escrita pelo padre Joseph Mohr, musicada por Franz Gurbber e executada pela primeira vez na Missa do Galo na Igreja São Nicolau na Áustria em 1818 e que foi considerada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011.

Grandes mestres da pintura retrataram a natividade e os presépios são uma atração à parte, pois desde a sua idealização por São Francisco de Assis em 1223 vem sendo confeccionados com os mais diversos materiais.

Nessa época é costume visitar o Museu de Arte Sacra em São Paulo que abriga o deslumbrante presépio Napolitano composto por 1600 peças italianas do século 18. E talvez também rever o cultuado filme “A Felicidade Não se Compra” que comprova a importância dos nossos atos na vida das outras pessoas.

Na Literatura merece destaque “Um Conto de Natal” de Charles Dickens no qual um homem rico e avarento recebe a visita de três fantasmas (do Passado, do Presente e do Futuro), determinando uma mudança de atitude perante a vida.

E na poesia? Se a voz de Cora Coralina convida a “enfeitar a árvore de sua vida com guirlandas de gratidão”, Fernando Pessoa reforça a fé pois “a Criança Nova que habita onde vivo dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe”.

Todas essas expressões artísticas transmitem a mensagem de que o verdadeiro espírito de Natal consiste na fraternidade.

Que ela, então, possa permanecer conosco em todos os dias do Ano Novo.

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Natal de 2018 3

Evandro Guimarães de Sousa Pneumologia

Nas semanas que antecederam o último Natal encontrei, na frente de um conhecido shopping de São Paulo, um gigante boneco vestido de Papai Noel e, pasmem, no lugar de sua conhecida e tradicional vestimenta vermelha com pele branca nos punhos e na gola, estava usando uma camiseta branca com estampa de bolas vermelhas.

Aí, fiquei matutando. Será que as altas temperaturas registradas na região da Lapônia durante este ano, interferiram na indumentária do bom velhinho?

Ou talvez, teriam as despesas com a ração das renas, os honorários do Veterinário, o custo do IPVA do trenó ou os encargos trabalhistas de seus ajudantes motivado a venda do seu uniforme natalino tradicional?

Quando voltei ao shopping na véspera deste Natal, o Papai Noel já estava convenientemente trajado com sua roupa vermelha e branca, inclusive com o conhecido gorro, apesar do calor insuportável que tem feito nesta cidade. Descobri, então, que na minha passagem anterior os decoradores estavam na fase inicial de colocar sua vestimenta e, felizmente, o boneco ficou pronto de acordo com a tradição para alegrar a criançada que lá passava.

Depois do Natal, para minha surpresa, ao passar novamente em frente ao mesmo shopping, observei que Papai Noel agora estava vestido com uma camiseta verde, em posição de yoga, todo zen e rodeado de palmeiras artificiais.

Nada mais justo que um descanso, depois da exaustiva distribuição de presentes por este mundo afora na véspera do Natal. Imaginei ele, agora, curtindo uma praia à sombra de palmeiras, sorvendo uma água de coco geladinha para se refrescar, não antes de se besuntar com protetor solar!

Sabemos que o verde representa a esperança que todos nós temos para 2019.

Esperança de um país melhor, mais justo, com melhorias na educação, no atendimento aos pacientes, com mais segurança e com políticos dedicados à causa pública e não mais atuando em benefício próprio.

Portanto, tenho certeza de que ele usou roupas no tom verde durante o Réveillon da passagem para 2019, assistindo a tradicional queima de fogos na praia de Copacabana.

Também acho que o vi no meio da multidão, durante a posse do atual mandatário desta nação, trajando vestes nas cores verde e amarelo, mesmo porque não seria recomendável utilizar seu costumeiro traje vermelho. Nesse dia, Papai Noel, com toda sua sabedoria secular, logo sacou que o melhor mesmo era se vestir adequadamente e garantir seu passe livre no céu de Brasília, para as costumeiras entregas de presentes no Natal de 2019. Concordam comigo?

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4 Depressão

Roberto Antonio Aniche Ortopedia

A solidão caminha pelas ruas sonolentas, silenciosa pela noite adentro. Não pergunta nomes, não bate nas portas nem precisa que elas se lhe abram. A solidão caminha silenciosa, como a névoa que alcançou todos os primogênitos, mas muito mais cruel, sem se preocupar em quem cairia em suas armadilhas.

Como um animal peçonhento esgueira- se pelas sombras, age e ataca no silêncio quando se torna ainda mais forte, longe da luz.

A solidão é uma dama de veludo que sem o menor pudor beija a face desprotegida com o beijo maldito que envolve e dissolve todos os sonhos da vida.

Não há limites em sua busca frenética pela desgraça, vai de pensamentos a alcovas, de palavras a silêncio, da vida e da morte, sempre, independente de quem seja, abalar o coração, derrubar a alma. E de repente a solidão invade a distância e o tempo, torna as pessoas sem rosto, sem voz, sem sonhos.

...

Sozinho no banco da praça, debaixo da luz amarela de um poste antigo, o homem pensa em como se deixou iludir, como perdeu seus momentos de lucidez que o levariam ao paraíso etéreo que almejara desde menino.

Gostaria de falar, mas não havia quem o ouvisse, não havia pessoas ao seu lado, nem na praça nem em qualquer outro lugar.

Envolvido pela névoa ele descobriu que não tinha mais palavras, as perdera todas no caminho de tantos anos até chegar àquele banco da praça. Ninguém o notava, tornara-se invisível como a avó de um texto lido no passado. Deixara-se tornar invisível, a solidão o tornou invisível num ataque de surpresa na linha do tempo de sua vida.

Era noite, como convém à solidão para entrar no coração das pessoas, envolvê-las em seus próprios pensamentos escuros tornando-as cada vez mais, seres únicos num mundo coletivo, tão únicos que não mais se enxergam.

Olhou para a luz amarela do poste e uma garoa fina começou a cair tornando a atmosfera mais fria, mais úmida, mais triste. Ninguém havia notado a sua ausência que já se tornara um tempo quase que eterno, ninguém havia notado a falta de sua voz contando estórias, pouco ou nada se lembravam de seu sorriso.

E quando ele buscava alguém na lembrança a tristeza o envolvia mais ainda, ele havia se tornado anônimo em sua própria casa, um paria do tempo perdido. Levantou-se e começou a caminhar, passos lentos, em direção a qualquer lugar. Lembrou-se de uma frase que dizia que a quem não tem um destino, qualquer caminho serve.

Talvez aquela rua jamais sentiria seus passos novamente, a lua encoberta não se lembraria mais de tê-lo visto, seus livros não seriam mais folheados buscando uma frase sequer.

Lentamente, encurvado e com os ombros caídos foi caminhando em direção a lugar nenhum, ou ao fim de todos os seus caminhos.

Não havia mais nada a fazer, nada mais a dizer, nada mais a pensar. O coração se contraiu amargurado enquanto a tristeza tomava conta dos seus pensamentos.

Era um desconhecido numa fotografia velha e amassada. Nenhum recado, nenhuma saudade. Não restava mais nada a fazer, a não ser andar. Esgotara a sua cota de sacrifícios, esgotara todas as suas tentativas de se encontrar e encontrar tantas outras pessoas, não havia mais ambição, iniciativa ou sonhos. Ninguém perde o que não tem e ele tinha a certeza de que, depois de perder tudo ele atingira o estado do nada, apenas isso, um nada no meio da multidão.

Lembrou-se do tempo de menino e um soluço doloroso emergiu de seu âmago. Parou, voltou- se e olhou na direção de onde viera.

E não viu nada, porque não havia mais nada. Mais nada…

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Vestidos de luz 5

Marcos Gimenes Salun Jornalismo

(dedicado a Lygia Fagundes Telles) Eu sou meio tom, crepúsculo, incerteza.

Às vezes sobrado, por vezes, porão.

Encontro no simples a minha grandeza.

Ciranda de pedra, eu sou solidão.

Menina que escolhe as próprias histórias, que antes do baile é bem mais feliz.

Coração ardente, inventando memórias.

Noturnas histórias... Não sei ser matriz.

Nos poucos achados e muitos perdidos, escrevo uma crônica em cada viagem.

Mistério e segredos de beijos partidos nos vastos jardins de uma praia selvagem.

Quando há Lua cheia, as horas são nuas.

Convivo com armas e vozes fraternas.

Sou chama que logo se torna fagulhas, fagulhas que sonham com luzes eternas.

Fagulhas

Márcia Etelli Coelho Medicina do Trabalho Olha o tronco daquela árvore!

Olha o papai-noel de plástico!

Olha outro naquele telhado!

Olha alí um de verdade!

Estão todos vestidos de luz.

Há um mar dessas pequenas centelhas piscando.

São milhares, são milhões, acendendo, apagando.

Nas portas, nas mulheres, nas vitrines Nas janelas, nos pacotes, nos meninos...

Veja só como brilham esses meninos!

Estão lindos assim, vestidos de luz!

São milhares nas esquinas, cintilando, Refletindo esse brilho, circulando Entre os carros que refletem a cidade vestida de luz.

Olha o panetone naquela loja!

Olha a bicicleta que eu te falei!

Olha o brinquedo movido a pilha!

Olha a tv colorida e também vestida de luz!

Há um turbilhão de apelos faiscando.

São milhares, são milhões, acendendo, apagando.

Nas vitrines, nos pacotes, nas janelas Em mil bocas nas esquinas e favelas.

Há no ar a perspectiva de uma festa Acendendo, apagando, refletindo, iluminando.

Há meninos nas esquinas esperando Um pouco mais do que o simples brilho da cidade vestida de luz.

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6

O relógio art-déco

Sérgio Perazzo Psiquiatria

O que tem em comum uma caneca de estanho, uma valsa de Debussy e um relógio art-déco? Aparentemente nada.

Visto pela fresta da janela, pelo lado de dentro, esse resto de sol, vindo do poente, bate que bate em cheio na caixa do relógio, tangenciando a alma. Retificando cada movimento circular dos ponteiros e com isso aplainando o espírito e desdobrando o dia no seu suspiro final, arremate dos males, ressurreição das boas coisas, de permanente lembranças. Uma overture em sol maior.

Relógio que foi presente de aniversário ali, pelos idos de 1938, design art-déco combinando com os lustres do teto e a luminária daquele canto, como era moda, a tampa de vidro que se abria toda manhã ou quase toda manhã, pra dar corda com a chavinha fixada na fechadura, permanentemente, a portinhola de vidro abaulada permitia abrir e fechar sem arranhar o vidro.

Desde que me entendo por gente, era o pai que dava a corda no relógio, sempre deixando dez minutos adiantado, tal o medo de chegar atrasado seja onde for, eliminando com este estratagema, a angústia do tempo, as coisas de última hora. Eu esperava o arremate.

Dada a corda, o relógio tocava um pequeno trecho de uma valsa de Debussy como sinal de dever cumprido e se calava ao mesmo tempo que o café se tomava na caneca de estanho que eu imaginava ser rescaldo de velhas estalagens, daquelas com viga no teto e cortina florida na janela, com direito aos Três Mosqueteiros e tudo, transportando o colar da rainha, espadas na bainha.

Era uma casa de vila distante meia quadra da Ponte de Tábuas, entre o Jardim Botânico e a Vila Hípica. Sempre me pareceu uma visão de braços abertos e um chão antiderrapante mesmo se grama molhada que nos permitia, nós, crianças, correr em segurança até o portão por onde entravam as visitas, movimentando as tardes de domingo.

Só uma vez me lembro que escorreguei. Corria para receber o padrinho. Era carnaval e estava fantasiado de holandês. Fantasia de cetim com botões dourados, mais uma proeza de minha mãe que a cada ano inventava uma fantasia nova: pirata, caubói, cigano, marinheiro, tirolês, rumbeiro, escravo de Bagdá e, dessa vez, holandês, a única que repetiu dois anos seguidos. Acho que morrera uma bisavó em pleno carnaval e não houve ânimo para invenção nova, falta de dinheiro não era. Só sei que a calça do holandês, azul, o colete era vermelho e a camisa branca, ganhou um remendo caprichado para dar conta do tamanho da perna que tinha crescido de um ano para o outro. Mas o tamanco de madeira, de bico arrebitado, tamanco holandês, era o mesmo e estava bem apertado no pé. Sai correndo em busca do padrinho no portão. Escorreguei dessa vez, ralei o joelho e a fantasia bem na hora de ir à matinê com meus irmãos e a prima. Confesso que chorei. Mais pela fantasia e pelo vexame que pelo joelho. É claro que a mãe engenhosa que era, pintou o arranhão com mercúrio cromo e costurou os joelhos da fantasia deixando duas cerziduras que ficaram como cicatrizes marcando essa viagem de velhos carnavais, tulipas bordadas, colo de mãe e abraço do padrinho. De resto, o salão de baile onde deságuam todas as lágrimas, todos os dez minutos adiantados da minha vida marcados pelo velho relógio e o cachimbo de holandês, adereço da fantasia pendurado na boca, que saiu meio torto, meio tremido na desbotada fotografia de um fevereiro perdido em art-déco e calendário de folhinha.

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Autora: Lúcia Edwiges Narbot Ermetice Titulo: “Reminiscência”

Gênero: Crônica

Obra: “Antologia Paulista - vol.12”

Editora: Rumo Editorial - SP Ano da publicação: 2019

Livros em destaque

Convidamos você a ler este texto na íntegra, além de outros de diversos autores publicados nesta obra e que lá permanecerão Guardados para Sempre.

(Disponível na Biblioteca da SOBRAMES-SP)

(...) Gritos e cantos de crianças brincando na rua,

jogando bola, pulando corda, brincando de pega- pega. Vizinhos conversando às portas das casas.

“Bom dia, dona Fulana, seu filhinho melhorou? (...) ” 

Guardados para sempre

DIVERSOS AUTORES (Org.Luiz de Gonzaga Braga Barreto)

“Revista Oficina de Letras”

Edição: SOBRAMES Pernambuco

Trata-se da 33ª edição da revista que reune contos, críticas literárias, crônicas, artigos de história e poemas de dezenove autores da regional pernambucana da Sobrames e convidados da Umeal (União Mundial de Médicos e Artistas Lusófonos) e da Academia Pernambucana de Medicina.

A publicação é enviada para as diretorias de todas as regionais, bibliotecas públicas de Pernambuco, Biblioteca Nacional, dentre outros. A obra

também está disponível no acervo da biblioteca da Sobrames-SP. Mais informações e aquisições pelo e-mail: sobrames.pe@gmail.com

HELIO BEGLIOMINI

“Memórias de um caríssimo ambulatório”

Expressão e Arte Editora - São Paulo - SP

No 36º livro de sua autoria Helio Begliomini apresenta uma série de relatos, depoimentos e informações que narram a sua atividade de mais de 40 anos no consultório da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Jardim Tremembé. Um valioso documento histórico envolvendo membros da Igreja, voluntários e o próprio autor na transformação de um sonho em realidade: atender as necessidades médicas, sociais e espirituais daquele bairro carente da Zona Norte de São Paulo. Maiores detalhes e aquisições diretamente com o autor: heomini.ops@terra.com.br

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8 Olhar paulista

CARÍSSIMO AMBULATÓRIO

Na Pizza Literária de 21 de novembro, Helio Begliomini presenteou todos os

participantes com seu recente livro

“Memórias de um caríssimo ambulató- rio”. Veja detalhes na coluna Livros em

Destaque na página 7.

CONGRESSO EM FORTALEZA

Continuam abertas as inscrições para o XXVIII Congresso Brasileiro de Médicos Escritores SOBRAMES a se realizar de 02 a 05 de setembro de 2020 em Fortaleza, Ceará, sob o slogan “Brilho da Literatura na Terra

da Luz”. Não deixe de participar.

Inscreva-se hoje mesmo:

www.sobramesceara.com.br/congresso

PAULO BOMFIM NA SUPER PIZZA

No desafio da Super Pizza Literária de novembro foram apresentados diversos textos inspirados nos versos de Paulo Bomfim. Nessa reunião recebemos a visita da equatoriana Gladys Velasco, irmã da confreira Mélida.

ACADEMIA 2

Em 26 de novembro Helio Begliomini foi eleito presidente da Academia Cristã de Letras.

ACADEMIA 1

Em 22 de novembro Aldo Carpinetti tomou posse na Academia de Letras de Taubaté.

Alcione Alcântara Gonçalves foi homenageado no dia 29/11/2019, durante a

39ª Solenidade da ABRAMIL- Academia Brasileira de Medalhística Militar, recebendo

a Medalha de Mérito Presidente Juscelino Kubitscheck, no Rio de Janeiro.

HOMENAGEM NA ABRAMIL

PREMIADOS NA ABRAMES

Helio e Aida Begliomini participaram da reunião da Academia Brasileira de Médicos

Escritores realizada em 07 de novembro no Rio de Janeiro, tendo sido premiados no

Concurso Literário por ela organizada.

Parabéns!

DÉCIMA SEXTA FORNADA

Em janeiro de 2020 serão abertas as adesões para os autores que queiram participar da coletânea “A Pizza Literária - décima sexta fornada”. Prepara seus melhores textos!

AGENDA PARA 2020

A diretoria da Sobrames-SP divulgou a Agenda de Atividades para 2020. Na programação constam as tradicionais reuniões literárias, entrega de prêmios,

desafios da Super-Pizza e muito mais.

Consulte no blog e participe:

http://sobramespaulista.blogspot.com/

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