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1. RESUMO EXECUTIVO
S
UMáRIO
2. VANISTO
3. DISPOSITIVO ELLIPTA
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
04
04
06
06
06
07
07
07
07
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08
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09
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15
10
1.1 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC)
2.1 INDICAÇÃO
2.2 APRESENTAÇÃO QUÍMICA E FARMACOLÓGICA
3.1 MODO DE USAR
3.2 PREPARO DA DOSE
3.3 INALAÇÃO DO MEDICAMENTO
3.4 ERROS CRÍTICOS E PREFERÊNCIA
3.5 OUTROS DADOS CLÍNICOS
4.1 VANISTO VERSUS PLACEBO
4.2 VANISTO VERSUS TIOTRÓPIO
4.3 VANISTO VERSUS GLICOPIRRÔNIO
1. RESUMO EXECUTIVO
1.1 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
(DPOC)
A DPOC é uma doença comum, passível de prevenção
e tratável que se caracteriza pela presença de
sinto-mas respiratórios persistentes e pela limitação do
flu-xo de ar devido a anormalidades alveolares e/ou de
vias aéreas usualmente causadas pela exposição a
partículas e gases nocivos.
1É a maior causa de mortalidade e morbidade crônica,
fazendo com que muitos pacientes convivam por anos
com a doença e venham a óbito por sua causa ou por
suas complicações.
1A DPOC é atualmente a quarta causa de óbito no
mun-do, e 6 milhões de pessoas morreram em razão da
doença até 2012, totalizando 6% de todos os óbitos.
1A DPOC é uma doença crônica que atinge
principal-mente as pessoas idosas, portanto, os pacientes que
têm essa condição apresentam um número alto de
comorbidades.
2A procura por atendimento médico se dá,
normalmen-te, não por sintomas nem por complicações da DPOC,
e sim em razão das condições associadas, como as
doenças cardiovasculares. Nesses casos, os
pacien-tes acabam por receber tratamento dos sintomas da
DPOC de forma indireta.
2Entretanto, embora as doenças isquêmicas sejam hoje a
maior causa de hospitalização, estima-se que em cinco
anos as internações por DPOC ultrapassem essa marca.
3Além disso, o número de dias de hospitalização
tam-bém tende a aumentar. Em 2010 os pacientes com
DPOC ficavam, em média, 2,4 dias extras por
pacien-te/ano no hospital. Espera-se um aumento de 182%
de dias extras até 2030.
3Os pacientes que procuram o ambiente hospitalar por
complicações da DPOC normalmente o fazem devido
a uma exacerbação. Tem-se discutido atualmente até
que ponto o uso correto de inaladores pode impactar
o número de exacerbações e, consequentemente, de
hospitalizações.
4Em estudo recentemente publicado, observou-se que
os pacientes que cometiam erros críticos, ou seja,
er-ros capazes de resultar em inalação significativamente
reduzida, mínima ou nenhuma inalação da medicação,
apresentavam, aproximadamente, o dobro de chances
de internação por exacerbações da DPOC.
4Quando se analisam todas essas situações de
manei-ra conjunta, pode-se observar o impacto nos custos
da doença.
2Em um período de dez anos, os custos gerais da
DPOC aumentaram 1,85 vezes. Na avaliação desses
valores por pessoa, chegou-se a um aumento de 39%
de 2004 a 2013.
2Apesar de ter grande representatividade no número
de óbitos por doenças crônicas, a DPOC ainda sofre
com o subdiagnóstico e o diagnóstico errôneo.
5Em estudo realizado em cinco cidades da América Latina,
inclusive em São Paulo, 88,7% dos pacientes com
obstru-ção confirmada por espirometria (volume expiratório
for-çado no primeiro segundo/capacidade vital forçada [VEF
1/
CVF] <0,7 pós-broncodilatador) não tinham recebido
diag-nóstico de DPOC anteriormente (subdiagdiag-nóstico).
5Na análise dos pacientes que tinham diagnóstico
mé-dico prévio de enfisema, bronquite crônica, asma ou
DPOC (n=237), 63,7% apresentavam VEF
1/CVF >0,7, e
isso descaracteriza o diagnóstico de DPOC. Dentre
es-ses 237 pacientes com diagnóstico de DPOC, apenas
34% haviam sido submetidos a espirometria antes do
início do estudo.
5(Figura 1)
Na avaliação das projeções futuras da DPOC, o
nú-mero total de casos e o ônus dos cuidados
hospitala-res deverão aumentar nos próximos 15 anos.
3Diagrama de Venn mostra as relações entre
diagnósti-co prévio (bronquite crônica, enfisema, asma ou DPOC)
e estudo de diagnóstico (VEF
1/CVF<70%) no estudo
PLATINO
Figura 1 - Adaptada a partir da referência 5.
Diagnóstico de DPOC com espirometria durante o estudo (n=758) Diagnóstico médico prévio de DPOC (n=237) Diagnóstico errôneo/ valores normais de espirometria Subdiagnóstico Diagnóstico correto n=672 n=86 n=151
Total de pacientes com informações completas (n=5.303)
Esse aumento está diretamente ligado à influência das
mudanças demográficas relativas ao ônus da doença,
especialmente, o envelhecimento populacional.
3Embora a previsão da taxa de crescimento total da
população seja menor que 25% até 2030, o número
total de pacientes com diagnóstico de DPOC deverá
aumentar 155%.
3Prevê-se que, até 2030, o ônus dos cuidados
hospita-lares cresça 182%, enquanto as hospitalizações por
DPOC se elevem 210%.
3Por essas razões, prevê-se que a DPOC seja a
tercei-ra causa de óbito no mundo todo até 2020.
12. VANISTO
2.1 INDICAÇÃO
Vanisto (brometo de umeclidínio
[UMEC]) é indicado no
tratamen-to de manutenção da
broncodi-latação para alívio dos sintomas
associados à doença pulmonar
obstrutiva crônica (DPOC).
6• Para obter mais informações, consulte a bula
completa do produto no final do material.
2.2 APRESENTAÇÃO QUÍMICA E FARMACOLÓGICA
A estrutura química do brometo de umeclidínio se
en-contra na figura 2.
7O brometo de umeclidínio pertence à classe dos
anta-gonistas dos receptores muscarínicos de ação
prolon-gada, que por sua vez são ativados pela acetilcolina.
8Quando a acetilcolina se liga ao receptor M
3, o
com-plexo da proteína G
qé ativado, o que aumenta a
ati-vidade da fosfolipase C (PLC). Essa enzima catalisa
a produção de mensageiros secundários (inositol
1,4,5-trifosfato [IP3] e diacilglicerol [DAG]) a partir
da hidrólise do fosfatidilinositol-4,5-bifosfato (PIP
2).
8O DAG ativa a proteína quinase C (PKC), enquanto o IP3
mobiliza íons de cálcio (Ca
2+) das vesículas intracelulares
para o citoplasma por interação com receptores
especí-ficos do retículo endoplasmático.
8Ambos os eventos facilitam a interação actina-miosina,
com a consequente contração da musculatura lisa das
vias aéreas.
8Na ligação ao receptor muscarínico, o brometo de
ume-clidínio inibe essa via, impedindo a broncoconstrição.
9(Figura 3)
Estrutura química de GSK573719
GSK573719, ou 4-[hidroxi (difenil)metil]-1-{2-[(fenilmetil)oxi]etil}-1-azoniabiciclo[2.2.2] octano, foi preparado como o sal de bromo cristalino.
Figura 2 - Adaptada a partir da referência 7.
O N
OH +
Br
Vias centrais na contração da musculatura lisa das vias aéreas mediada pelo receptor muscarínico
Figura 3 - Adaptado a partir da referência 9.
3.1 MODO DE USAR
O inalador Ellipta está disponível em uma bandeja com
tampa laminada que contém dessecante.
6A bandeja é necessária para proteção contra a umidade
e só deve ser aberta quando o dispositivo for utilizado.
6Após a abertura, a bandeja e o dessecante devem
ser descartados. Não há necessidade de verificar
o funcionamento do dispositivo nem de prepará-lo
para o uso.
6A tampa do inalador Ellipta só deve ser aberta quando o
paciente estiver pronto para administrar a dose.
6Caso a tampa seja aberta sem que haja inalação, esta
será perdida. A dose será mantida no inalador, mas não
estará mais disponível.
6O dispositivo Ellipta não permite a administração de
dose extra (acidental) do medicamento em uma só
inalação.
63.2 PREPARO DA DOSE
1. Quando for retirado da caixa, o inalador Ellipta
esta-rá fechado.
62. A tampa somente deverá ser aberta quando o
pa-ciente estiver pronto para inalar a dose. O
inala-dor não deve ser agitado.
63. O paciente deve deslizar a tampa para baixo até
ou-vir um clique.
6(Figura 4)
4. O medicamento estará pronto para ser inalado e o
contador de dose mostrará um número a menos para
confirmação.
6Se o contador de dose não mostrar a contagem
regres-siva ao som do clique, o inalador Ellipta não liberará o
medicamento.
63.3 INALAÇÃO DO MEDICAMENTO
5. O paciente deve sentar-se ou permanecer em
posi-ção confortável.
66. Segurando o inalador Ellipta longe da boca, deve
sol-tar o ar lentamente, sem expirar sobre o inalador.
67. O paciente deve colocar o bocal entre os lábios e
fecha-los firmemente em redor dele. Deve ter
cui-dado para não bloquear a entrada de ar com os
de-dos.
6(Figura 5)
8. O paciente deve inspirar longa, constante e
profun-damente, retendo o ar por pelo menos 3 a 4
segun-dos, retirar o inalador da boca e expirar lenta e
cui-dadosamente.
6(Figura 6)
O paciente talvez não sinta o gosto nem perceba a
en-trada do medicamento mesmo quando usar
correta-mente o inalador Ellipta.
63. DISPOSITIVO ELLIPTA
Figura 4 - Adaptado a partir da referência 6.
TAMPA Durante a abertura, uma dose do medicamento é preparada BOCAL CONTADOR DE DOSES
- Indica quantas doses do medicamento restam no inalador. - A cada abertura da tampa, uma dose é descontada. - O lado esquerdo do contador fica vermelho quando há menos de
dez doses no dispositivo.
ENTRADA DE AR
9. Para fechar o inalador, deslize a tampa para cima.
6Caso o paciente queira limpar o bocal antes do
fechamento, deve utilizar um pano seco.
6• Para obter mais informações, consulte a bula
completa do produto no final do material.
3.4 ERROS CRÍTICOS E PREFERÊNCIA
• A randomised open-label crossover study of inhaler
errors, preference and time to achieve correct inhaler
use in patients with COPD or asthma: comparison of
ELLIPTA with other inhaler devices.
Estudo aberto, cruzado e randomizado sobre os erros
no uso do inalador, as preferências e o tempo até o uso
correto em pacientes com DPOC ou asma: comparação
de Ellipta com outros dispositivos de inalação.
• Job van der Palen, Mike Thomas, Henry Chrystyn, Raj
K Sharma, Paul DLPM van der Valk, Martijn Goosens,
Tom Wilkinson, Carol Stonham, Anoop J Chauhan,
Varsha Imber, Chang-Qing Zhu, Henrik Svedsater
and Neil C Barnes.
Delineamento do estudo
Estudo multicêntrico, randomizado, cruzado, controlado
com placebo, aberto e de consulta única cujo objetivo foi
avaliar os erros críticos (definidos como capazes de
re-sultar em redução significativa da inalação, em nenhuma
ou em inalação mínima) cometidos na utilização de
dis-positivos inalatórios.
10No caso dos pacientes com asma, foram avaliados os
dispositivos Ellipta, Diskus, Turbuhaler
®e MDI; no caso
dos pacientes com DPOC, além dos já citados, foram
in-cluídos HandiHaler
®e Breezhaler
®.
10Investigadores treinados avaliaram a técnica de
ina-lação dos pacientes e, caso estes cometessem algum
erro após a leitura do folheto de informações,
demons-travam a forma correta de uso.
10• Nesta monografia, apenas os resultados
relati-vos à DPOC serão apresentados.
Resultados
Erros críticos
Após a análise dos resultados, observou-se que um
nú-mero significativamente menor de pacientes com DPOC
cometeu erros críticos com Ellipta em comparação aos
outros inaladores.
10(Figura 7)
Preferência
Além dos erros críticos, a preferência pelo dispositivo
Ellipta em relação aos outros inaladores também foi
avaliada.
10(Figura 8)
Observou-se que o inalador Ellipta foi o preferido dos
pacientes, além de demandar menos tempo de
utiliza-ção correta do paciente e de instruutiliza-ção de uso por parte
do profissional de saúde.
10Figura 6 - Adaptado a partir da referência 6. Figura 5 - Adaptado a partir da referência 6.
3.5 OUTROS DADOS CLÍNICOS
• O Ellipta foi desenvolvido para melhorar o
padrão dos dispositivos atuais disponíveis no
mercado, pois se trata de um inalador pronto e
fácil de usar.
11• Promove a liberação consistente do
medica-mento nos pulmões independentemente da
gravidade da doença.
12• Um total de 94% dos pacientes preferiu o Ellipta
em comparação ao Breezhaler
®(n=98).
10• Entre 98% e 99% dos pacientes com DPOC
avaliaram o Ellipta como “fácil ou muito fácil
de usar” (n=655).
13• Um total de 98% dos pacientes com DPOC usou
o Ellipta corretamente na primeira vez, após
uma única demonstração (n=655).
13• Em relação ao contador de dose, 99% dos
pacientes com DPOC o avaliaram como “fácil
ou muito fácil de ler” (n=655).
13Preferência global pelo dispositivo, conforme relatos
de pacientes com DPOC
Figura 8 - Adaptado a partir da referência 10.
100 90 80 -70 60 50 40 30 20 10 0 -Participantes (%) Ellipta Ellipta vs. Diskus (n=171) Ellipta vs. MDI (n=80) Ellipta vs. Turbuhaler® (n=100) Ellipta vs. HandiHaler® (n=118) Ellipta vs. Breezhaler® (n=98) Comparador p<0,001 em todas as comparações Sem preferência
Porcentagem de pacientes com DPOC que cometeram
pelo menos um erro crítico após leitura da bula
Figura 7 - Adaptado a partir da referência 10.
Ellipta Comparador p<0,001 em todas as comparações 70 60 50 40 30 20 10 0 -Ellipta vs. Diskus (n=171)
Pacientes com DPOC que
cometeram pelo menos um erro
crítico após ler a bula (%)
Ellipta vs. MDI (n=80) Ellipta vs. Turbuhaler® (n=100) Ellipta vs. HandiHaler® (n=118) Ellipta vs. Breezhaler® (n=98)
4.1 VANISTO VERSUS PLACEBO
• Umeclidinium in patients with COPD: a randomised,
placebo-controlled study.
Uso de umeclidínio em pacientes com DPOC: estudo
ran-domizado e controlado com placebo.
• Roopa Trivedi, Nathalie Richard, Rashmi Mehta and
Alison Church.
Objetivo
Comparar a eficácia e a segurança de UMEC 62,5 mcg e
de UMEC 125 mcg*, uma vez ao dia, com placebo durante
12 semanas em pacientes com DPOC de moderada a muito
grave.
14* A dose licenciada de Vanisto é de 62,5 mcg.
Delineamento do estudo
Estudo de 12 semanas, randomizado, duplo-cego,
contro-lado com placebo, de grupos paralelos. Após a triagem e
um período de cinco a nove dias de run-in para avaliação
da estabilidade da doença, os pacientes foram
randomi-zados na proporção de 1:1:1 para receber, por 12
sema-nas, UMEC 62,5 mcg, UMEC 125 mcg ou placebo, uma vez
ao dia, em dispositivos inalatórios idênticos.
14Os pacientes elegíveis deveriam ter pelo menos 40 anos
de idade, histórico clínico de DPOC, ser fumantes atuais,
com histórico de ≥10 maços-ano, ou prévios (≥6 meses de
cessação), apresentar razão do volume expiratório forçado
no primeiro segundo (VEF
1)/capacidade vital forçada (CVF)
<0,70 e VEF
1<70% do previsto, pós-salbutamol, e escore ≥2
no Modified Medical Research Council (mMRC) na visita 1.
14Desfechos de eficácia
• Desfecho primário
VEF
1pré-dose no dia 85 (definido como a média dos
valo-res de VEF
1pós-dose obtidos nas horas 23 e 24 do dia 84).
14• Desfechos secundários
Média do VEF
1seriado de 0 a 6 horas pós-dose nos dias
1, 28 e 84 e nas horas 1, 3, 6, 23 e 24 pós-dose dos dias 1
e 84; escore Transition Dyspnoea Index (TDI); proporção
de respondedores com base no escore TDI (melhora ≥1
unidade); CVF pré-dose; CVF seriada; tempo de início de
ação (aumento ≥100 mL do VEF
1em relação ao valor
ba-sal); e uso de resgate com salbutamol (porcentagem de
dias livres de resgate e número médio de inalações por
dia). A qualidade de vida foi avaliada pelo Saint George
Respiratory Questionnaire (SGRQ).
14Resultados
Um total de 206 pacientes foi randomizado (população ITT
[Intent to Treat]), e 168 deles completaram o estudo. Dentre
estes, 69 receberam UMEC 62,5 mcg, 69 receberam UMEC
125 mcg e 68 receberam placebo.
14(Tabela 1)
4. PROGRAMA DE
DESENVOLVIMENTO CLÍNICO
Tabela 1 - Características demográficas e de referência
Idade (anos), média ± DP Sexo
Masculino, n (%) Feminino, n (%)
Tabagismo, maços-ano, média ± DP % prevista VEF1 pós-salbutamol, média ± DP VEF1/CVF pós-salbutamol, média ± DP DP: desvio padrão. Placebo (n=68) 62,5 ± 8,72 42 (62) 26 (38) 52,3 ± 30,2 47,0 ± 13,05 46,02 ± 10,66 UMEC 62,5 mcg (n=69) 62,3 ± 9,50 44 (64) 25 (36) 45,2 ± 21,2 44,5 ± 13,99 47,97 ± 11,48 UMEC 125 mcg (n=69) 64,6 ± 7,96 42 (61) 27 (39) 47,5 ± 18,6 47,9 ± 14,42 48,37 ± 10,58
No dia 85, observou-se melhora estatisticamente
sig-nificativa (p<0,001) da alteração média em relação ao
valor basal do VEF
1pré-dose com UMEC 62,5 mcg (127
mL; IC de 95%: 52-202 mL) e com UMEC 125 mcg (152
mL; IC de 95%: 76-229 mL) em comparação com
place-bo.
14(Figura 9)
Segurança
De modo geral, a incidência de eventos adversos (EAs)
foi similar entre os grupos de tratamento (UMEC 62,5 mcg,
39%; UMEC 125 mcg, 41%; e placebo, 35%). O uso de UMEC
62,5 mcg e de UMEC 125 mcg foi bem tolerado durante as
12 semanas de tratamento, e não houve nenhuma
diferen-ça notável entre as doses.
14Conclusão
O tratamento com UMEC 62,5 ou 125 mcg, uma vez ao dia,
promoveu melhora significativa da função pulmonar, da
dispneia e da qualidade de vida ao longo das 12 semanas
do estudo. Além disso, ambas as doses desse ativo foram
bem toleradas.
144.2 VANISTO VERSUS TIOTRÓPIO
• A randomized, blinded study to evaluate the efficacy
and safety of umeclidinium 62,5 mcg compared with
tiotropium 18 mcg in patients with COPD.
Estudo randomizado e cego para avaliar a eficácia e a
segurança do umeclidínio 62,5 mcg, em comparação com
tiotrópio 18 mcg, em pacientes com DPOC.
• Gregory Feldman, François Maltais, Sanjeev Khindri,
Mitra Vahdati-Bolouri, Alison Church, William A.
Fahy, Roopa Trivedi.
Objetivo
Demonstrar a não inferioridade, através de
avalia-ção da eficácia e da segurança, do tratamento com
UMEC 62,5 mcg uma vez ao dia versus tiotrópio (TIO)
18 mcg em pacientes sintomáticos com DPOC de
mo-derada a grave.
15Delineamento do estudo
Estudo de 12 semanas, multicêntrico, randomizado,
cego, double-dummy, de grupos paralelos. Os
pacientes completaram um período de run-in de
sete a 14 dias e foram randomizados na proporção
de 1:1 para receber UMEC 62,5 mcg uma vez ao
dia, administrado via Ellipta, e placebo (PBO), via
HandiHaler
®, ou TIO 18 mcg uma vez ao dia, via
HandiHaler
®, e PBO, via Ellipta.
15Os pacientes elegíveis deveriam ter pelo menos 40
anos de idade, com diagnóstico de DPOC de acordo
com as definições da American Thoracic Society/
European Respiratory Society, serem fumantes atuais
ou prévios com histórico de ≥10 maços-ano, razão
VEF
1/CVF <0,70 pré e pós-broncodilatador e VEF
1pós-broncodilatador de 30%, ou 70% do valor previsto.
15Os pacientes também deveriam apresentar mMRC ≥2
na visita 1.
15Desfechos de eficácia
• Desfecho primário
VEF
1pré-dose no dia 85 (definido como a média dos
valo-res de VEF
1pós-dose obtidos nas horas 23 e 24 do dia 84)
na população por protocolo* (PP).
15• Outros desfechos de função pulmonar
VEF
1pré-dose no dia 85 na população por intenção de
tratar** (ITT); VEF
1pré-dose nos dias 2, 28, 56 e 84
pulação ITT); CVF pré-dose nos dias 2, 28, 56 e 85
(po-pulação ITT); média ponderada de VEF
1de 0 a 12 horas,
de 12 a 24 horas e de 0 a 24 horas pós-dose nos dias 1
e 84; e VEF
1seriado nos dias 1 e 84.
15Vanisto melhorou a função pulmonar em comparação
ao placebo
Figura 9 - Adaptado a partir da referência 14.
-7
120
-20 10 40 70 100 130 Placebo n=68 Vaniston=69Alteração média em relação ao valor
inicial VEF
1
(mL)
0
• Desfechos reportados pelo paciente
Escore TDI e proporção de respondedores (definidos
como melhora ≥1 unidade) nos dias 28, 56 e 84; pontuação
no SGRQ e proporção de respondedores (definidos como
redução ≥4 unidades) nos dias 28 e 84; e pontuação no
COPD Assessment Test (CAT) e proporção de
respondedo-res (definidos como redução ≥2 unidades) nos dias 28 e 84.
O uso de medicação de resgate também foi avaliado pelo
número médio de inalações-dia e pela porcentagem de
dias livres de resgate durante o estudo (1-12 semanas).
15* População por protocolo: todos os pacientes da
população por intenção de tratar (ITT), incluindo
aqueles que não completaram o estudo, que não
cometeram nenhuma violação do protocolo.
15** População por intenção de tratar: todos os pacientes
que foram randomizados e receberam pelo menos uma
dose da medicação do estudo.
15Resultados
Mil e dezessete pacientes foram randomizados para
rece-ber o tratamento e integraram a população ITT, dos quais
941 completaram o estudo. A população PP era formada
por 976 pacientes (UMEC=489, TIO=487).
15(Tabela 2)
A alteração média em relação ao valor basal do VEF
1pré--dose foi maior com UMEC 62,5 mcg do que com TIO 18
mcg no dia 85 na população PP (diferença de 59 mL; IC de
95%: 29-88; p<0,001).
15(Figura 10)
Com esse resultado, foi possível demonstrar não apenas
a não inferioridade (margem de não inferioridade: -50 mL)
como também a superioridade do UMEC versus TIO devido
à análise estatística (diferença >0 mL).
15Resultados similares foram observados na análise do VEF
1pré-dose no dia 85 da população ITT (diferença de 53 mL;
IC de 95%: 25-81; p<0,001).
15No dia 1, a diferença do VEF
1em relação ao valor basal
de todos os grupos de tratamento foi similar em todas as
medições feitas durante as 24 horas pós-dose.
15Entretanto, no dia 84, a diferença entre UMEC 62,5 mcg
e TIO 18 mcg favoreceu UMEC em todas as medições
durante as 24 horas pós-dose, com diferenças
estatisti-camente significativas no pré-dose (p=0,005), nas 21
ho-ras seguintes (21 hoho-ras pós-dose: 76 mL; IC de 95%:
11-141; p=0,022; e nas 24 horas pós-dose: 67 mL; IC de 95%:
8-126; p=0,026). Resultados similares foram observados
nos escores TDI, SGRQ e CAT e no uso de medicação de
resgate com UMEC e com TIO.
15Segurança
A incidência global de eventos adversos (EAs) foi similar
en-tre os grupos de tratamento (32% no grupo de UMEC e 30%
no grupo de TIO), assim como a de eventos adversos de
in-teresse especial. Os EAs mais comuns nos dois tratamentos
foram cefaleia (6%) e nasofaringite (5%).
15(Tabela 3)
Conclusão
Os dados obtidos desse estudo apontam a eficácia
supe-rior do tratamento com UMEC versus TIO na avaliação do
VEF
1pré-dose no dia 85.
15Ambos os tratamentos promoveram melhora clinicamente
significativa nos resultados dos questionários aplicados
aos pacientes.
15Alteração da média dos mínimos quadrados no VEF
1em relação ao valor basal (mL) (população PP)
Figura 10 - Adaptado a partir da referência 15.
200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 -2
Alteração da média dos mínimos quadrados (IC de 95%) em relação
ao valor basal (mL)
28 56
UMEC 62,5 mcg TIO 18 mcg
Dias 84 85
Tabela 2 - Características demográficas e de referência
Idade (anos), média ± DP Sexo
Feminino, n (%) Masculino, n(%)
Tabagismo maços-ano, média ± DP VEF1 pós-salbutamol, média ± DP VEF1/CVF pós-salbutamol, média ± DP DP: desvio padrão. UMEC 62,5 mcg (n=509) 64,4 ± 8,1 145 (28) 364 (72) 41,2 ± 21,4 1,49 ± 0,41 48,9 ± 10,1 TIO 18 mcg (n=508) 64,1 ± 8,3 137 (27) 371 (73) 41,9 ± 21,9 1,51 ± 0,44 48,2 ± 10,1
Além disso, houve similaridade de perfis de
tolerabilida-de e segurança.
154.3 VANISTO VERSUS GLICOPIRRÔNIO
• A randomised, open-label study of umeclidinium
versus glycopyrronium in patients with COPD.
Estudo randomizado e aberto sobre o uso de
umeclidí-nio versus glicopirrôumeclidí-nio em pacientes com DPOC.
• Tara Rheault, Sanjeev Khindri, Mitra
Vahdati-Bolouri, Alison Church and William A. Fahy.
Objetivo
Comparar a eficácia e a segurança de UMEC 62,5 mcg
uma vez ao dia com a de glicopirrônio (GLYCO) 50 mcg uma
vez ao dia em pacientes com DPOC de moderada a grave.
16Delineamento do estudo
Estudo multicêntrico, randomizado, aberto, com dois
braços, de grupos paralelos, desenvolvido para
de-monstrar a não inferioridade de UMEC versus GLYCO.
16Os pacientes completaram um período de run-in de 7 a
14 dias antes de ser randomizados, na proporção de 1:1,
para receber os seguintes tratamentos: UMEC 62,5 mcg,
via Ellipta, ou GLYCO 50 mcg, via Breezhaler
®.
16Os pacientes elegíveis tinham pelo menos 40 anos de
ida-de, com diagnóstico de DPOC de acordo com as
defini-ções da American Thoracic Society/European Respiratory
Society, razão VEF
1/CVF <0,70 e VEF
1pós-broncodilatador
de ≥30% e ≤70% do valor previsto na visita 1, eram
fuman-tes atuais ou prévios, com histórico de ≥10 maços-ano, e
apresentavam mMRC ≥2 na visita 1.
16Desfechos de eficácia
• Desfecho primário
VEF
1pré-dose no dia 85 (definido como a média dos
va-lores de VEF
1pós-dose obtidos nas horas 23 e 24 após a
última dose do estudo) da população por protocolo (PP).
16• Outros desfechos de função pulmonar
VEF
1pré-dose nos dias 2, 28, 56, 84 e 85 (população ITT) e
CVF pré-dose nos dias 2, 28, 56, 84 e 85 (população ITT).
16• Desfechos reportados pelo paciente
Escore TDI e proporção de respondedores (definidos como
melhora ≥1 unidade) nos dias 28, 56 e 84; escore SGRQ e
proporção de respondedores (definidos como redução ≥4
unidades); escore CAT e proporção de respondedores
(de-finidos como redução ≥2 unidades). Uso de medicação de
resgate (número médio de inalações-dia e porcentagem
de dias livres de resgate) durante o estudo.
16Resultados
Mil e trinta e sete pacientes foram randomizados para
re-ceber os tratamentos. A população ITT compreendia 1.034
pacientes, enquanto a população PP tinha 986 pacientes
(UMEC 62,5 mcg, n=494; GLYCO 50 mcg, n=492).
16(Tabela 4)
Tabela 3 - Resumo dos resultados de segurança
(população ITT)
Medições de segurança
Qualquer EA pela análise durante o tratamento, n (%) Os EAs mais comuns pela análise durante o tratamento relatados por ≥3% dos pacientes em cada grupo de tratamento, n (%) Cefaleia Nasofaringite
Quaisquer EAGs não fatais pela análise durante o tratamento, n (%) Quaisquer EAGs fatais pela análise durante o tratamento, n (%)
Quaisquer EAGs relacionados à droga pela análise durante o tratamento, n (%) Número de pacientes com
exacerbação da DPOC, n (%) UMEC 62,5 mcg (n=509) 165 (32) 30 (6) 27 (5) 17 (3) 0 17 (3) 58 (11)
Abreviações: ITT: intenção de tratar; EA: evento adverso;
EAG: evento adverso grave.
TIO 18 mcg (n=508) 153 (30) 32 (6) 23 (5) 14 (3) 2 (<1) 8 (2) 48 (9)
Adaptado a partir da referência 15.
Tabela 4 - Características demográficas e de referência
Idade (anos), média ± DP Sexo
Masculino, n (%) Feminino, n (%)
Tabagismo maços-ano, média ± DP VEF1 pós-salbutamol, média ± DP VEF1/CVF pós-salbutamol, média ± DP % prevista do VEF1 DP: desvio padrão. UMEC 62,5 mcg (n=516) 64,1 ± 8,4 355 (69) 161 (31) 41,5 ± 24,1 1,49 ± 0,462 48,9 ± 9,7 50,4 ± 10,6 GLYCO 50 mcg (n=518) 64,0 ± 8,3 350 (68) 168 (32) 42,0 ± 23,4 1,49 ± 0,450 48,1 ± 10,1 50,6 ± 10,5 Adaptado a partir da referência 16.
Em relação ao desfecho primário de VEF
1pré-dose
me-dido no dia 85 na população PP, o uso de UMEC 62,5 mcg
atingiu o critério de não inferioridade porque o limite
in-ferior do intervalo de confiança de 95% apresentou
va-lor acima da margem de não inferioridade (-50 mL), com
diferença de UMEC 62,5 mcg versus GLYCO 50 mcg de
24 mL e IC de 95% de -5 a 54. (Figura 11) Quando o VEF
1pré-dose foi analisado na população ITT,
observaram--se resultados similares.
16Os ganhos nos escores TDI obtidos com UMEC 62,5 mcg
e GLYCO 50 mcg em cada medição foram similares (todos
com p>0,05). Além disso, observou-se melhora similar nos
escores SGRQ e CAT com ambos os tratamentos (p>0,05).
Em relação à medicação de resgate, os resultados foram
semelhantes nos dois grupos.
16Segurança
A incidência de eventos adversos foi similar com
umeclidí-nio (37%) e glicopirrôumeclidí-nio (36%).
16(Tabela 5)
Conclusão
Em resumo, o tratamento com UMEC 62,5 mcg mostrou
não inferioridade em relação ao tratamento com GLYCO
50 mcg em pacientes com DPOC de moderada a grave.
Com relação aos resultados dos questionários aplicados
aos pacientes e ao perfil de segurança, houve similaridade
entre os ativos.
16Tabela 5 - Eventos adversos
Pacientes (n)
Categoria do evento adverso
Qualquer EA
Qualquer EA relacionado ao medicamento*
Qualquer EAG não fatal*
Qualquer EAG não fatal relacionado ao medicamento
Qualquer EAG fatal
EA reportado por ≥3% dos pacientes de qualquer grupo (por termo preferido)
Cefaleia Nasofaringite
EAG não fatal reportado por ≥2 pacientes (por termo preferido)
DPOC** Pneumonia Fibrilação atrial
EA de interesse especial (por termo preferido)
Eventos cardiovasculares Pneumonia
Infecções do trato respiratório inferior (exceto pneumonia)
Os dados são apresentados como n (%), a menos que se determine de outra forma.
* Os eventos adversos (EAs) ou os eventos adversos graves (EAGs) relacionados aos medicamentos foram definidos pelo investigador do estudo; ** a DPOC foi listada como EA pelo investigador participante e provavelmente deveu-se à piora das condições subjacentes. UMEC: umeclidínio; GLYCO: glicopirrônio.
UMEC 516 193 (37) 17 (3) 15 (3) 1 (<1) 2 (<1) 42 (8) 42 (8) 7 (1) 2 (<1) 1 (<1) 12 (2) 4 (<1) 5 (<1) GLYCO 518 188 (36) 18 (3) 13 (3) 0 2 (<1) 51 (10) 39 (8) 5 (<1) 0 1 (<1) 11 (2) 4 (<1) 6 (1)
Adaptado a partir da referência 16.
Alteração no VEF
1pré-dose em relação ao valor basal
Figura 11 - Adaptado a partir da referência 16.
200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 -2 Alteração no VEF 1 pré-dose
em relação ao valor basal (mL)
28 56
Tratamento: UMEC 62,5 mcg GLYCO 50 mcg
5. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
1. GLOBAL INITIATIVE FOR CHRONIC OBSTRUCTIVE LUNG DISEASE. Global strategy for the diagnosis, management and prevention of chronic obstructive pulmonary disease. 2017 Report. Disponível em: <http://goldcopd.org/gold-2017-global-strategy-diagnosis-management-prevention-copd/>. Acesso em: 05 Jun 2017.
2. KIM, J. The economic burden of chronic obstructive pulmonary disease from 2004 to 2013. J Med Econ, 19(2): 113-20, 2016.
3. KHAKBAN, A. et al. The projected epidemic of chronic obstructive pulmonary disease hospitalizations over the next 15 years. A population-based perspective. Am J Resp Crit Care, 195(3): 287-91, 2017.
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I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Vanisto®
brometo de umeclidínio
APRESENTAÇÃO
Vanisto® é um pó para inalação por via oral de brometo de umeclidínio acondicionado em um dispositivo plástico (Ellipta®) que contém
7 ou 30 doses. O dispositivo Ellipta® é embalado em uma bandeja com tampa laminada.
Vanisto® 62,5 microgramas:
Cada inalação de Vanisto® fornece uma dose de 55 mcg, isto corresponde a uma dose teórica de 62,5 mcg de umeclidínio.
USO INALATÓRIO POR VIA ORAL USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada dose de Vanisto® 62,5 mcg contém:
umeclidínio ... 62,5 mcg (equivalente a 74,2 mcg de brometo de umeclidínio)
Excipiente: lactose monoidratada, estearato de magnésio q.s.p. ... 1 dose
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE 1. INDICAÇÕES
Vanisto® é indicado no tratamento de manutenção da broncodilatação para alívio dos sintomas associados à doença pulmonar obstrutiva
crônica (DPOC).
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
A segurança e a eficácia de Vanisto® administrado uma vez ao dia foram avaliadas em dois estudos clínicos controlados com placebo
em pacientes adultos com diagnóstico clínico de DPOC, um com 12 semanas de duração (AC4115408) e o outro com 24 semanas (DB2113373).
A análise combinada dos estudos de eficácia de fase 3 incluiu 2 estudos de 24 semanas controlados com placebo (DB2113373 e DB2113361), 1 estudo de 12 semanas (AC4115408) e 1 estudo de 24 semanas com comparador ativo (DB2113374).
Nos três estudos de eficácia primários combinados (DB2113361, DB2113373, DB2113374), 46% dos indivíduos estavam em estágio GOLD II, 43% estavam em estágio GOLD III, e 11% estavam em estágio GOLD IV. Nenhum paciente em estágio GOLD I foi incluído. As classificações por estágio GOLD e grau GOLD foram similares dentre os grupos de tratamento. Com base no histórico de sintomas (pontuação mMRC) e de exacerbação, 88% dos indivíduos se enquadraram na categoria GOLD B e 12% na categoria GOLD D. 31% dos indivíduos apresentaram reversibilidade ao salbutamol, tal como definido por VEF1 ≥12% e ≥200 mL acima da linha de base
pós-broncodilatação. Isso representa 35% dos pacientes com DPOC em estágio GOLD II e 28% dos pacientes em estágio GOLD III/IV. Características de reversibilidade foram semelhantes entre os grupos de tratamento.
O estudo de segurança em longo prazo (DB2113359) foi em geral semelhante em dados demográficos e características de base aos estudos de eficácia primários, embora nenhum paciente em estágio GOLD IV tenha sido inscrito, uma vez que havia preocupação quanto à segurança dos pacientes com DPOC muito grave, que possivelmente receberiam tratamento com placebo durante 52 semanas. 60% dos indivíduos estavam em estágio GOLD II e 39% estavam em estágio GOLD III.
A definição de grupos GOLD A-D não estava disponível no momento em que as análises dos estudos de eficácia primários individuais de Vanisto® foram planejadas. Portanto, as análises de subgrupo foram baseadas em estágios GOLD (1-4). Análises adicionais foram
realizadas em subgrupos pré-definidos com base na limitação do fluxo respiratório (GOLD 1-2 e GOLD 3-4).
Estudos controlados com placebo
No estudo de 12 semanas, Vanisto® demonstrou melhoras significativas, tanto do ponto de vista clínico como do estatístico, nas
medidas de função pulmonar (conforme definido pela mudança do VEF1 pré-dose na semana 12 com relação ao início do estudo, sendo
essa mudança o endpoint primário de eficácia), em comparação a placebo (ver Tabela 1). O efeito broncodilatador de Vanisto®, em
comparação a placebo, foi evidente após o primeiro dia de tratamento e se manteve durante o período de tratamento de 12 semanas.
Vanisto® demonstrou melhora estatisticamente significativa na semana 12, em relação ao início do estudo, da média ponderada de VEF
1
durante 0 a 6 horas pós-dose, em comparação ao placebo (0,17 L [p<0,001]).
Entre os pacientes que recebiam Vanisto®, a porcentagem dos que responderam com mínima diferença clinicamente importante
(MCID) ≥1 unidade no escore focal do Índice Transicional de Dispneia (TDI) na semana 12 foi de 38% (24/64), em comparação a 15% (8/53) com placebo. As chances de ser respondedor TDI versus não respondedor foram significativamente superiores do ponto de vista estatístico com Vanisto® em comparação a placebo, na semana 12 (razão de chances: 3,4 [IC de 95%: 1,3-8,4], p=0,009).
Na variação do escore total do Questionário Respiratório de Saint George (SGRQ), que avalia a qualidade de vida, Vanisto® demonstrou
melhoras estatisticamente significativas, em comparação a placebo, na semana 12 com relação ao início do estudo (-7,90 unidades) (p<0,001). A porcentagem de pacientes que recebiam Vanisto® e responderam com redução ≥4 unidades (MCID) no escore total do
SGRQ na semana 12 foi de 44% (28/63), em comparação a 26% (14/54) com placebo. As chances de ser respondedor SGRQ versus não respondedor foram estatisticamente superiores com Vanisto®, em comparação a placebo, na semana 12 (razão de chances: 2,44
[IC de 95%: 1,08-5,50], p=0,032).
Vanisto
®Além disso, os pacientes tratados com Vanisto® necessitaram de menos medicação de resgate durante o período de tratamento de
12 semanas do que os tratados com placebo (redução média de 0,7 nebulização por dia, sendo a diferença com relação a placebo estatisticamente significativa [p=0,025]).
No estudo de 24 semanas, DB2113373, Vanisto® demonstrou melhora estatisticamente significativa na função pulmonar (conforme
definido pela mudança do VEF1 pré-dose na semana 24 com relação ao início do estudo, sendo essa mudança o endpoint primário), em comparação a placebo (ver Tabela 2). Os efeitos broncodilatadores de umeclidínio, em comparação a placebo, foram evidentes depois do primeiro dia de tratamento e se mantiveram durante o período de tratamento de 24 semanas.
Vanisto® demonstrou melhora estatisticamente significativa na semana 24, em relação ao início do estudo, da média ponderada de VEF
1
durante 0 a 6 horas depois da dose, em comparação ao placebo (0,15 L [p<0,001]).
Também se demonstrou melhora estatisticamente significativa com Vanisto®, em relação ao placebo, no escore focal do TDI na semana
24 (1,0 unidade) (p<0,001). Entre os pacientes que recebiam Vanisto®, a porcentagem dos que responderam com mínima diferença
clinicamente importante (MCID) ≥1 unidade no escore focal do TDI na semana 24 foi de 53% (207/394), em comparação a 41% (106/260) com placebo. As chances de ser respondedor TDI versus não respondedor foram estatisticamente superiores com Vanisto®,
em comparação ao placebo, na semana 24 (razão de chances: 1,6 [IC de 95%: 1,2-2,3], p=0,002).
Na variação do escore total do Questionário Respiratório de Saint George (SGRQ), que avalia o estado de saúde, também se demonstrou melhora estatisticamente significativa com Vanisto® em comparação a placebo na semana 24, com relação ao início do estudo (-4,69
unidades) (p≤0,001). Entre os pacientes que recebiam Vanisto®, a porcentagem dos que responderam com redução ≥4 unidades
(MCID) no escore total do SGRQ na semana 24 foi de 44% (172/388), em comparação a 34% (86/254) com placebo. As chances de ser respondedor SGRQ versus não respondedor foram significativamente superiores com Vanisto® em comparação a placebo, na semana
24 (razão de chances: 1,6 [IC de 95%: 1,2-2,3], p=0,003).
O tratamento com Vanisto® reduziu o risco de exacerbação da DPOC em comparação ao placebo (análise do tempo até a primeira
exacerbação; razão de riscos [hazard ratio]: 0,6 p=0,035, redução de risco de 40%).
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Propriedades farmacodinâmicas
Mecanismo de ação
O umeclidínio é um antagonista de receptor muscarínico de ação prolongada (também chamado de anticolinérgico). Deriva da quinuclidina, um antagonista do receptor muscarínico com atividade em vários subtipos de receptores colinérgicos. O umeclidínio exerce sua atividade broncodilatadora inibindo competitivamente a ligação da acetilcolina com os receptores muscarínicos no músculo liso das
Tabela 1. Endpoint primário de eficácia na semana 12 (estudo AC4115408)
VEF1 pré-dose (L)
Início do estudo (DP)
Diferença com relação ao placebo Mudança com relação ao
início do estudo (EP) Diferença de tratamento (IC de 95%) valor de p Vanisto® 62,5 mcg 1x/dia (n=69) Placebo (n=68) 1,26 (0,57) 1,21 (0,43) 0,12 (0,03) -0,01 (0,03) 0,13 (0,05- 0,20) <0,001 -Estudo AC4115408
Abreviações: IC = intervalo de confiança; VEF1 = volume expiratório forçado no primeiro segundo; L = litros; mcg = microgramas; n = número randomizado para tratamento; 1x/dia = uma vez por dia; DP = desvio padrão; EP = erro padrão.
Tabela 2. Endpoint primário de eficácia na semana 24 (Estudo DB2113373)
VEF1 pré-dose (L)
Início do estudo (DP)
Diferença com relação ao placebo Mudança com relação ao
início do estudo (EP) Diferença de tratamento (IC de 95%) valor de p Vanisto® 62,5 mcg 1x/dia (n = 418) Placebo (n = 280) 1,20 (0,49) 1,20 (0,47) 0,12 (0,01) 0,00 (0,02) 0,12 (0,08- 0,16) <0,001 -Estudo DB2113373
Abreviações: IC = intervalo de confiança; VEF1 = volume expiratório forçado em 1 segundo; L = litros; mcg = microgramas; n = número randomizado para tratamento; 1x/dia = uma vez por dia; DP = desvio padrão; EP = erro padrão.
vias aéreas. Demonstrou reversibilidade lenta in vitro no subtipo de receptor muscarínico humano M3 e ação prolongada in vivo quando administrado diretamente nos pulmões em modelos pré-clínicos.
Efeitos farmacodinâmicos
Em um estudo de eficácia clínica de 24 semanas controlado com placebo, a administração de Vanisto® aumentou o volume expiratório
forçado no primeiro segundo (VEF1) depois da primeira dose no dia 1, com melhora de 0,07 L aos 15 minutos, em comparação ao placebo (p<0,001).
O aumento do VEF1 de pico nas primeiras 6 horas pós-dose no dia 1, com relação ao início do estudo, foi de 0,23 L com Vanisto®, em
comparação a 0,11 L com placebo. O aumento do VEF1 de pico nas primeiras 6 horas pós-dose na semana 24, com relação ao início do estudo, foi de 0,23 L com 62,5 de Vanisto®, em comparação a 0,10 L com placebo.
Efeitos cardiovasculares
O efeito de 500 mcg de umeclidínio sobre o intervalo QT foi avaliado em um estudo clínico controlado com placebo e moxifloxacino com 103 voluntários saudáveis. Depois de doses repetidas de 500 mcg de umeclidínio uma vez por dia durante dez dias, não se observou prolongamento clinicamente relevante do intervalo QT (corrigido pelo método de Fridericia).
Farmacocinética Absorção
Depois da administração inalatória de umeclidínio em voluntários saudáveis, a Cmáx ocorreu em 5 a 15 minutos. A biodisponibilidade
absoluta do umeclidínio inalatório foi, em média, de 13% da dose, com contribuição insignificante de absorção oral. Depois da repetição de doses de umeclidínio inalatório, o estado de equilíbrio foi atingido em 7 a 10 dias, com acúmulo de 1,5 a 2 vezes. A exposição sistêmica ao umeclidínio depois da inalação foi proporcional à dose.
Distribuição
Após a administração intravenosa em indivíduos saudáveis, o volume médio de distribuição foi de 86 L. In vitro, a ligação às proteínas plasmáticas em plasma humano foi, em média, de 89%.
Metabolismo
Os estudos in vitro mostraram que umeclidínio é metabolizado principalmente pela enzima P450 CYP2D6 e constitui um substrato do transportador da glicoproteína P (Pg-p). As vias metabólicas primárias do umeclidínio são oxidativas (hidroxilação, O-desalquilação), seguidas de conjugação (glucuronidação etc.), o que resulta em uma gama de metabólitos com atividade farmacológica reduzida ou para os quais não se estabeleceu a atividade farmacológica. A exposição sistêmica aos metabólitos é baixa.
Interações medicamentosas
O umeclidínio é um substrato do transportador da Pg-p e de CYP2D6. O efeito do verapamil (240 mg uma vez por dia), inibidor do transportador da Pg-p, sobre a farmacocinética do umeclidínio em estado de equilíbrio foi avaliado em voluntários saudáveis. Não se observou efeito do verapamil sobre a Cmáx do umeclidínio. Constatou-se aumento de aproximadamente 1,4 vez da ASC do umeclidínio. O efeito de um genótipo metabolizador CYP2D6 fraco sobre a farmacocinética do umeclidínio em estado de equilíbrio foi avaliado em voluntários saudáveis (metabolizadores CYP2D6 normais e metabolizadores CYP2D6 fracos). Não se observou nenhuma diferença clinicamente significativa de exposição sistêmica a umeclidínio (500 mcg), depois de doses inalatórias repetidas diariamente, em indivíduos com metabolizadores CYP2D6 normais e fracos.
Eliminação
A depuração (clearance) plasmática após administração intravenosa foi de 151 L/h. Após administração intravenosa, aproximadamente 58% da dose radiomarcada administrada (ou 73% da radioatividade recuperada) foi excretada nas fezes 192 horas depois da dose. A eliminação urinária respondeu por 22% da dose radiomarcada administrada por 168 horas (27% da radioatividade recuperada). A excreção do material relacionado à droga nas fezes após administração intravenosa indicou secreção para a bile. Na administração oral a indivíduos saudáveis do sexo masculino, a radioatividade total foi excretada essencialmente nas fezes (92% da dose radiomarcada administrada ou 99% da radioatividade recuperada) em 168 horas pós-dose. Menos de 1% da dose administrada por via oral (1% de radioatividade recuperada) foi excretada na urina, o que sugere absorção insignificante depois de administração oral. A meia-vida plasmática do umeclidínio após doses inalatórias administradas por 10 dias alcançou em média 19 horas, sendo uma proporção de 3% a 4% do fármaco em estado de equilíbrio excretada de forma inalterada na urina.
Populações de pacientes especiais Idosos
A análise farmacocinética da população mostrou que a farmacocinética de Vanisto® é similar entre pacientes com DPOC de 65 anos de
idade ou mais e nos que têm menos de 65 anos.
Insuficiência renal
Não se evidenciou aumento de exposição sistêmica ao umeclidínio (Cmáx e ASC) em indivíduos com insuficiência renal grave (depuração de creatinina <30 mL/min). Também não houve evidência de alteração na ligação a proteínas entre indivíduos com insuficiência renal grave e voluntários saudáveis.
Insuficiência hepática
Não se demonstrou evidência de aumento de exposição sistêmica ao umeclidínio (Cmáx e ASC) em indivíduos com insuficiência hepática moderada (classe B de Child-Pugh). Também não houve evidência de alteração na ligação a proteínas entre indivíduos com insuficiência hepática moderada e voluntários saudáveis. O uso de umeclidínio em indivíduos com insuficiência hepática grave não foi avaliado.
Vanisto
®Outras populações
Uma análise farmacocinética da população demonstrou que não é necessário nenhum ajuste de dosagem de umeclidínio com base nos efeitos relacionados à idade, raça, sexo, uso de corticosteroides inalatórios ou peso. Um estudo sobre os metabolizadores fracos de CYP2D6 não apresentou evidências de efeito clinicamente significativo de polimorfismo genético de CYP2D6 na exposição sistêmica ao umeclidínio.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Vanisto® é contraindicado a pacientes com alergia grave à proteína do leite que tenham demonstrado hipersensibilidade ao brometo de
umeclidínio ou a qualquer componente da fórmula (ver o item Composição). Categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Vanisto® destina-se ao tratamento de manutenção da DPOC. Não deve ser usado para alívio de sintomas agudos, ou seja, como terapia
de resgate para tratamento de episódios agudos de broncoespasmo.
Os sintomas agudos devem ser tratados com um broncodilatador inalatório de curta ação. O aumento do uso de broncodilatadores de curta duração para aliviar sintomas indica a deterioração do controle e os pacientes devem ser examinados novamente por um médico. Como ocorre com outras terapias inalatórias, a administração de Vanisto® pode produzir broncoespasmo paradoxal, que por sua vez
pode trazer risco à vida. Deve-se descontinuar o tratamento com Vanisto® se ocorrer broncoespasmo paradoxal, instituindo-se, se
necessário, tratamento alternativo.
Efeitos cardiovasculares tais como arritmia cardíaca, fibrilação atrial e taquicardia, podem ser observados após a administração de antagonistas de receptores muscarínicos, entre eles Vanisto®. Portanto, Vanisto® deve ser usado com cautela em pacientes com
distúrbios cardiovasculares graves, em especial arritmias cardíacas.
Devido à sua atividade antimuscarínica, Vanisto® deve ser usado com cautela em pacientes com glaucoma de ângulo estreito ou
retenção urinária.
Gravidez e lactação Fertilidade
Não existem dados sobre os efeitos de Vanisto® sobre a fertilidade humana. Os estudos com animais não demonstram efeitos desse
produto sobre a fertilidade.
Gravidez
Os dados sobre o uso de Vanisto® em mulheres grávidas são limitados. Estudos em animais não demonstraram efeitos nocivos diretos
nem indiretos relativos à toxicidade reprodutiva.
Vanisto® somente deve ser usado durante a gravidez se o benefício esperado para a mãe justificar o risco potencial para o feto.
Categoria C de risco na gravidez.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista. Lactação
Não se tem conhecimento se o umeclidínio é excretado no leite humano. Não se pode, portanto, excluir o risco da exposição dos recém-nascidos ou dos bebês durante a amamentação.
Deve-se avaliar a descontinuação da amamentação ou da terapia com Vanisto® levando-se em consideração o benefício da amamentação
para a criança e do tratamento para a mulher.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não existem estudos que tenham investigado o efeito de Vanisto® sobre a capacidade de realizar tarefas que requeiram julgamento,
habilidades motoras ou cognitivas.
Este medicamento contém LACTOSE. Dados de segurança pré-clínica
Em estudos não clínicos com umeclidínio, os achados foram aqueles tipicamente associados à farmacologia primária dos antagonistas de receptores muscarínicos e/ou à irritação local.
Carcinogênese/mutagênese
O umeclidínio não foi genotóxico em uma série padrão de estudos e não foi carcinogênico em estudos de inalação por toda a vida de camundongos ou ratos. Com base na ASC, nos camundongos, as exposições a 62,5 mcg de umeclidínio foram ≥26 vezes a exposição clínica humana; nos ratos, ≥22 vezes.
Toxicologia reprodutiva
O umeclidínio não causou nenhum evento adverso sobre a fertilidade masculina ou feminina em ratos.
O umeclidínio não foi teratogênico em ratos nem em coelhos. Em um estudo pré e pós-natal, a administração subcutânea de umeclidínio em ratos resultou em menor ganho de peso pela mãe, bem como em menor consumo de alimentos e peso corporal ligeiramente menor
nos filhotes confinados antes do desmame, com a dose de 180 mcg/kg/dia (aproximadamente 80 vezes a exposição clínica humana a 62,5 mcg de umeclidínio, com base na ASC).
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Os dados clínicos disponíveis não revelaram interações medicamentosas clinicamente relevantes. Medicamentos que podem interagir com Vanisto®:
- Outros medicamentos que contém um antagonista muscarínico de curta ou longa duração (por exemplo, ipratrópio, tiotrópio, glicopirrônio). Consulte seu médico ou farmacêutico se algum medicamento que você utiliza contém um antagonista muscarínico.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO Cuidados de armazenamento
O produto deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original. Aspectos físicos/características organolépticas
O inalador plástico Ellipta® é um dispositivo cinza, um bocal com tampa protetora verde-claro e um contador de doses, acondicionado
em uma bandeja de alumínio que contém um dessecante. A bandeja é vedada com tampa metálica destacável. O inalador contém um mecanismo de strip com blister duplo com 7 ou 30 doses distribuídos de maneira regular, cada um contendo um pó branco.
Após aberto, válido por 6 semanas.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças. 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR
Vanisto® destina-se exclusivamente à inalação por via oral. Vanisto® deve ser administrado uma vez por dia e no mesmo horário
Adultos
A dose recomendada de Vanisto® é de uma inalação uma vez por dia.
Crianças
O uso em pacientes com idade inferior a 18 anos não é relevante, considerando-se a indicação deste produto.
Idosos
Não é necessário nenhum ajuste de dose em pacientes com mais de 65 anos.
Insuficiência renal
Não é necessário nenhum ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal.
Insuficiência hepática
Não é necessário nenhum ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática leve a moderada. O uso de Vanisto® não foi estudado em pacientes com
insuficiência hepática grave.
Modo de uso
Quando utilizar o inalador Ellipta® pela primeira vez, não é necessário verificar
se esse dispositivo está funcionando corretamente e não é preciso prepará-lo especialmente para uso. Deve-se apenas seguir as instruções, passo a passo, abaixo.
O inalador é fornecido em uma bandeja que contém um dessecante, cuja função é reduzir a umidade. Deve-se descartar esse dessecante. Não se deve ingerir nem inalar esse material.
Quando o inalador é retirado da bandeja selada, estará na posição “fechado”. Não abra até que esteja pronto para inalar uma dose do medicamento.
As instruções apresentadas a seguir para o inalador Ellipta® com 30 doses também
se aplicam ao dispositivo com 7 doses.
a) Ler antes de iniciar a inalação.
Se a tampa for aberta e fechada sem que o medicamento seja inalado, a dose será perdida.
A dose perdida será mantida com segurança dentro do inalador, porém não estará mais disponível para uso.
Vanisto
®Modelo de texto de bula profissional de saúde
Tampa Cada vez que você abrir essa tampa, você prepara uma dose de medicamento. Contador de doses
Esse visor mostra quantas doses de medicamento existem no inalador. Antes do inalador ser usado, ele mostra exatamente 30 doses.
É indicada uma contagem regressiva por 1 cada vez que você abre a tampa.
Quando houver menos do que 10 doses metade do contador aparece em vermelho.
Após você ter usado a última dose, metade do contador de doses aparece em vermelho e o número 0 é exibido.
Seu inalador agora está vazio.
Se você tampa depois disso o contador de doses mudará de metade vermelho para
Não é possível em uma mesma inalação ocorrer o uso de dose dupla ou dose extra.
b) Preparar uma dose
A tampa só deve ser aberta quando você estiver pronto para inalar a dose. Não agite o inalador.
• Deslize a tampa completamente para baixo até você ouvir um clique.
O medicamento está pronto para ser inalado. Para confirmar isso, o contador de doses mostrará que há uma dose a menos.
• Se o contador de doses não realizar a contagem regressiva quando você ouvir o clique, o inalador não fornecerá o medicamento.
Leve o inalador para o farmacêutico para aconselhamento. Não agite o inalador em momento nenhum.
Como inalar o medicamento:
• Segurando o inalador longe da boca, expire confortavelmente o máximo que puder. Não expire dentro do inalador.
• Coloque o bocal entre os lábios e feche-os firmemente ao redor do bocal. Não bloqueie a ventilação com os dedos.
• Faça uma inspiração longa, constante e profunda pela boca. Segure essa inspiração por pelo menos 3 ou 4 segundos.
• Remova o inalador Ellipta® da boca.
• Expire lenta e suavemente.
O paciente poderá não sentir o gosto ou perceber o uso do medicamento, mesmo quando usar o inalador Ellipta® corretamente.
Feche o inalador:
• Caso deseje limpar o bocal, use um pano seco ANTES de fechar a tampa. • Deslize a tampa para cima até fechar o bocal.
Uma vez que os estudos clínicos são conduzidos sob condições muito variáveis, as taxas de reações adversas observadas em estudos clínicos de um medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas de estudos clínicos de um outro medicamento e podem não refletir as taxas observadas na prática.
Nos 8 estudos clínicos conduzidos para suportar o registro de Vanisto®,
um total de 1.663 indivíduos com DPOC (média de idade: 62,7 anos; 89% brancos; 65% homens em todos os grupos de tratamento, incluindo placebo) receberam pelo menos uma dose inalatória de umeclidínio nas doses de 62,5 ou 125 mcg.
Nos 4 estudos clínicos de eficácia randomizados, duplo-cego, placebo ou ativo-controlados, 1.185 indivíduos receberam umeclidínio por até 24 semanas, dos quais 487 indivíduos receberam a dose recomendada de umeclidínio 62,5 mcg.
Em um estudo de segurança de longo prazo, randomizado, duplo-cego, placebo-controlado, 227 indivíduos receberam umeclidínio 125 mcg por até 52 semanas. A incidência de reações adversas associadas com Vanisto® na Tabela 1 baseia-se
em 2 estudos de eficácia placebo-controlado, um de 12 semanas e outro de 24 semanas.
Outras reações adversas com Vanisto® observadas com uma incidência menor
que 1% mas mais comum que o placebo incluíram fibrilação atrial.
Em um estudo de segurança de longo prazo, 336 indivíduos (n=227 umeclidínio 125 mcg, n=109 placebo) foram tratados por até 52 semanas com umeclidínio 125 mcg ou placebo.
As características de linha de base e demográficas do estudo de segurança de longo prazo foram similares às dos estudos de eficácia descritos anteriormente.
As reações adversas que ocorreram com uma frequência maior ou igual a 1% em indivíduos recebendo umeclidínio 125 mcg que excederam à do placebo neste estudo foram: nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, infecção urinária, faringite, pneumonia, infecção do trato respiratório inferior, rinite, taquicardia supraventricular, extrassístole supraventricular, taquicardia sinusal, ritmo idioventricular, cefaleia, tontura, cefaleia sinusal, tosse, dor nas costas, artralgia, dor nas extremidades, dor no pescoço, mialgia, náusea, dispepsia, diarreia, exantema, depressão e vertigem.
Seus lábios se ajustam sobre o formato arredondado do bocal para inalação
Vanisto
®Modelo de texto de bula profissional de saúde
Dados pós-comercialização
Reações comuns (>1/100 e <1/10):
- disgeusia
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
10. SUPERDOSE
Não há dados disponíveis de estudos clínicos relacionados à superdosagem de Vanisto®
Sinais e sintomas
É provável que a superdosagem de Vanisto® produza sinais e sintomas relacionados com os efeitos adversos conhecidos dos antagonistas
muscarínicos inalatórios (como boca seca, perturbações da acomodação visual e taquicardia).
Tratamento
Em caso de superdosagem, o paciente deve ser tratado com medidas de suporte e monitoramento adequado quando necessário. Deve-se instituir controle complementar quando houver indicação clínica ou quando recomendado pelo centro nacional de intoxicações local, quando disponível.
Em caso de intoxicação, ligue para 0800 722 6001 se você precisar de mais orientações. III - DIZERES LEGAIS
MS: 1.0107.0323
Farm. Resp.: Edinilson da Silva Oliveira CRF-RJ Nº 18875
Fabricado por: Glaxo Operations UK Limited.
Priory Street, Ware, Hertfordshire, SG12 0DJ, Inglaterra Registrado e Importado por: GlaxoSmithKline Brasil Ltda. Estrada dos Bandeirantes, 8464, Rio de Janeiro, RJ
CNPJ: 33.247.743/0001-10
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
Vanisto_poinalacao_GDS06.IPI07_L0881
Tabela 1: Reações adversas com Vanisto® com incidência ≥1% e mais comuns que placebo em indivíduos com DPOC
Reação Adversa Nasofaringite
Infecção do trato respiratório superior Faringite
Infecção viral do trato respiratório superior Tosse
Artralgia Mialgia Dor abdominal superior
Dor de dente Contusão Taquicardia Vanisto® (n=487) % 8% 5% 1% 1% 3% 2% 1% 1% 1% 1% 1% Placebo (n=348) % 7% 4% <1% <1% 2% 1% <1% <1% <1% <1% <1%