• Nenhum resultado encontrado

Economia II Gestão Aula Teórica 12: Sumário:

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Economia II Gestão Aula Teórica 12: Sumário:"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

Aula Teórica 12

2020 ECONOMIA II – GESTÃO

Economia II – Gestão

Aula Teórica 12:

Sumário:

6.4. Exportações e importações

6.5. Evolução do comércio externo

6.6. A balança de pagamentos

Bibliografia:

Amaral et al. (2007), cap. 4

Frank e Bernanke (2011), cap. 14 (“Exchange rates”)

1

(2)

Objetivos da aula:

No final desta aula o aluno deverá ser capaz de: • Compreender e aplicar as funções de importações e

exportações lineares.

• Compreender os registos na balança de pagamentos, bem como nas suas balanças parcelares.

6.4. Exportações e importações

As intenções de exportação, ou seja,…

… as intenções de importação do resto do mundo,

dependem:

• positivamente do nível atividade do resto do mundo, medido pelo produto do resto do mundo, Y*;

• positivamente da capacidade competitiva dos bens e serviços nacionais, medida por R (taxa de câmbio real); • de outros fatores.

(3)

Uma função de comportamento para as exportações:

* 1

.

.

Ex

=

Ex

+

f Y

+

a R

1

0

 

f

1 ,

a

0

• Ex – intenções de exportação; • Y*– produto do exterior;

• f – propensão marginal a importar do resto do mundo; • a1– sensibilidade das exportações à competitividade; • - exportações autónomas.

Nota: numa versão simplificada desta função, Y*pode ser

considerado exógeno e f Y*pode ser incluído em .

Ex

Ex

As intenções de importação, ou seja, …

… as intenções de procura de bens e serviços do resto

do mundo, dependem:

• positivamente do nível interno de atividade económica, medido pelo produto, Y:

➢ para consumo final (e.g. consumo privado); ➢ para consumo intermédio (e.g. matérias-primas); ➢ para investimento (e.g. bens de equipamento);

• negativamente da competitividade dos bens e serviços nacionais, medida por R (taxa de câmbio real);

• de outros fatores.

5

(4)

Uma função de comportamento para as importações:

2

.

.

Im

=

Im m Y

+

a R

2

0

 

m

1 ,

a

0

• Im – intenções de importação; • Y – produto;

• m – propensão marginal a importar;

• a2– sensibilidade das importações à competitividade; • R – taxa de câmbio real;

Im - importações autónomas.

Vamos supor que a economia nacional é

pequena face ao resto do mundo, ou seja, que:

1. o produto do resto do mundo não se altera significativamente com as variáveis nacionais:

* *

Y

=

Y

2. o nível de preços do resto do mundo não se altera significativamente com as variáveis nacionais:

* *

P

=

P

7

(5)

Utilizando as funções de exportações e importações

(bem como a hipótese anterior) pode deduzir-se uma

função para o saldo da balança de bens e serviços, ou

exportações líquidas, NX:

NX

=

Ex

Im

=

(

)

* 1 2

.

.

.

.

Ex

f Y

a R

Im

m Y

a R

=

+

+

+

=

.

.

NX

m Y

a R

=

+

• Com os seguintes parâmetros para a forma reduzida:

*

.

0

NX

=

Ex

+

f Y

Im

1 2

0

a

= +

a

a

Se estivermos num regime de câmbios fixos,

então o Banco Central fixa a taxa de câmbio:

e

=

e

• Neste caso, o indicador de competitividade

(taxa de câmbio real) variará com:

*

.

e P

R

P

=

➢ alterações do índice de preços interno;

➢ alterações (exógenas) do índice de preços no resto do mundo;

➢ alterações de política cambial do Banco Central.

9

(6)

6.5. Evolução do comércio externo

Um indicador do grau de abertura da economia ao

exterior é dado pelo rácio:

Ex

Im

Y

+

Que nos dá a proporção entre:

• o valor do comércio externo (exportações + importações) e… • … o PIB.

• Existem outras dimensões da abertura que não são medidas por este rácio (e.g. fluxos financeiros).

(7)

Evolução do comércio externo (cont.)

Outro indicador importante é a taxa de cobertura das

importações pelas exportações:

Ex

tc

Im

=

Este indicador dá-nos informação sobre a posição da

Balança de Bens e Serviços (Exportações Líquidas, NX):

• Se tc = 1 então temos NX = 0 u.m. (equilíbrio comercial). • Se tc > 1 então temos NX > 0 u.m. (excedente comercial). • Se 0 < tc < 1 então temos NX < 0 u.m. (défice comercial).

Fonte: AMECO 13

(8)

6.6. A balança de pagamentos

Balança de pagamentos (BP):

• Registo contabilístico (sistemático e equilibrado) dos valores das transações económicas entre agentes residentes1e não

residentes, ocorridas durante um determinado período de tempo.

• Pagamento ao exterior - contribui para o défice da BP • Recebimento do exterior - contribui para o excedente ou

superávite da BP

1Residentes (critério das Contas Nacionais):

Cidadãos nacionais com residência fiscal no país; estudantes no RM; diplomatas e militares portugueses no estrangeiro; imigrantes com residência permanente no país; empresas constituídas no país ainda que propriedade de não residentes; sucursais e agências de empresas estrangeiras, …

As transações com o exterior são registadas em

diversas balanças que compõem a Balança de

Pagamentos (BP):

• Balança Corrente (BC):

• Balança de Bens e Serviços:

➢ Balança de bens (mercadorias) ➢ Balança de serviços

• Balança de Rendimentos Primários (do trabalho ou do K) • Balança de Rendimentos Secundários (ou Transferências

Correntes)

• Balança de Capital (BK):

➢ Transferências de capital;

➢ Aquisição/cedência de ativos não produtivos e não financeiros; (exs: 15

(9)

• Balança Financeira (BF):

➢ “investimento” direto (compra de empresas, aumentos de capital, compra de participações em capital social por prazo alargado, investimento imobiliário)

➢ “investimento” de carteira (ações, obrigações, unidades de participação em fundos de investimento, títulos de dívida pública)

➢ derivados financeiros (transação de instrumentos de cobertura de risco e respetivos rendimentos)

➢ outro “investimento” (obtenção ou concessão de créditos comerciais, obtenção ou reembolso de empréstimos financeiros, constituição ou mobilização de depósitos)

➢ ativos de reserva (operações do Banco Central sobre ouro monetário, ou divisas externas)

• Erros e Omissões (EO):

para equilibrar a BP, porque… … por definição, a Balança de Pagamentos está sempre equilibrada, ou seja:

0

BP

BC

+

BK

+

BF

+

EO

=

Fonte: Banco de Portugal, Estatísticas da Balança de Pagamentos 17

(10)

Fonte: Banco de Portugal, Estatísticas da Balança de Pagamentos

Portugal: Balança de Pagamentos em % do PIB 2015-2019 2015 2016 2017 2018 2019 Balança Corrente 0,2 1,2 1,3 0,4 -0,1 Bens -5,4 -5,4 -6,8 -7,8 -7,9 Serviços 6,8 7,1 8,3 8,5 8,2 Rendimento Primário -2,9 -2,3 -2,3 -2,4 -2,5 Transferências Correntes 1,7 1,8 2,1 2,0 2,0 Balança de Capital 1,2 0,9 0,9 1,0 1,0 Balança Financeira -1,5 -2,1 -2,2 -1,5 -1,1 Investimento directo -1,2 -2,0 -3,8 -2,6 -3,7 Investimento de carteira 0,3 8,2 4,7 4,3 4,0 Derivados financeiros 0,2 0,3 0,0 0,3 0,0 Outro investimento 1,4 -6,9 2,0 0,0 1,8 Activos de reserva 0,8 2,5 -0,6 -0,4 -1,1 Erros e Omissões 0,0 0,0 0,0 0,2 0,2 19

Referências

Documentos relacionados

45ºC Sub-resfriamento (subtração)... Isole o sensor com uma fita adesiva para impedir a interferência de temperaturas externas. Instale um manômetro de alta pressão no

A desvantagem da Ventilação, com os Modos Controlado a Pressão (PCV), é que o volume corrente demandado dependerá da resistência do sistema respiratório do paciente.Na asma,

Dessa forma, objetivou-se investigar o conhecimento, percepção e consciência ambiental dos alunos e professores da Escola Municipal Avani Cargninelutti Sehlauer e

A importância do lúdico, nas crianças atuais é a aprendizagem da palavra não, que não são muito utilizadas para educar as crianças, gerando o caráter de

Então se esse requisito obrigatório não for legível, abre um leque de probabilidades para uma interpretação errada do profissional, podendo acarretar graves danos à saúde

No sentido de reverter tal situação, a realização deste trabalho elaborado na disciplina de Prática enquanto Componente Curricular V (PeCC V), buscou proporcionar as

[r]

Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos em primeira instância pela coorde- nação do Prêmio Morena de Criação Publicitária e, em segunda instância, pelo