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Universalização do Saneamento: Avanços e Desafios

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Latinosan 2010

Conferência Latinoamericana de Saneamento

Universalização do Saneamento:

Avanços e Desafios

Antonio da Costa Miranda Neto

Membro do UNSGAB – Conselho de Assessoramento ao

(2)

Sumário da apresentação

n

Apresentação, objetivos, mandato do

UNSGAB

n

Plano de Ação Hashimoto, I

n

Plano de Ação Hashimoto, II

(3)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Antecedentes

n

Anunciado em 22 de março de 2004 pelo

Secretário-Geral da ONU, Kofi Annan

n

Missão: Acompanhar os progressos para o

cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento do

Milênio nº 7, depois acrescido na Cúpula Rio+10.

• Redução pela metade, até o ano de 2015, da população

mundial sem acesso a água potável e sem acesso a esgotamento sanitário adequado.

(4)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Natureza

n

Não faz parte do Sistema ONU

n

Grupo de assessoramento ao SG, autônomo, de

caráter consultivo, do qual se espera “sempre a

assessoria mais aberta, honesta e independente“

(5)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Mandato

n Identificar progressos, ou não, na direção do atingimento

das Metas;

n Ajudar a ampliar a visibilidade política dos assuntos

relacionados, atuando junto a governos, sociedade civil e mídia;

n Ajudar na mobilização de mais recursos humanos e

financeiros para avançar a agenda de água e esgotos; e

n Estimular governos e organismos do sistema

internacional para a qualidade dos dados e estatísticas, e fortalecer a sua capacidade de monitorar políticas e

(6)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Composição

n HIH Naruhito, Príncipe Herdeiro do Japão, Presidente Honorário do

Conselho

n HRH Willem-Alexander, Príncipe de Orange, Coordenador do

Conselho

n Uschi Eid, Secretária Parlamentar do Ministério para Cooperação

Econômica e Desenvolvimento, vice-coordenadora do Conselho, Alemanha;

n Mahmoud Abu Zeid, Ministro da Irrigação e Recursos Hídricos,

Egito;

n David Boys, Área de Empresas, Internacional de Serviços Públicos

– PSI, Suíça;

n Michel Camdessus, ex-diretor-gerente do FMI; Representante

Especial do Presidente para a África, França;

n Juanita Castaño, ex-Vice-Ministra para Assuntos Internacionais da

(7)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

n Olivia la O’Castillo, Presidente do Fórum Ásia-Pacífico para

Produção Limpa, Filipinas;

n Margaret Catley-Carlson, ex-Presidente da Parceria Global da

Água – GWP, Canadá;

n Jocelyn Dow, ex-Presidente da Organização para o

Desenvolvimento do Ambiente Feminino – WEDO, Guiana;

n Giorgio Giacomelli, Presidente da Hydroaid e

ex-subsecretário-geral da ONU, Itália;

n Angel Gurría, ex-Ministro das Finanças do México, secretário-geral

da OECD, México;

n Han Seung-soo Kbe, ex-Primeiro Ministro, Coréia do Sul;

n Omar Kabbaj, conselheiro do Rei, ex-presidente do African

Development Bank, Marrocos;

n Antonio Miranda, ex-Presidente da Associação Nacional dos

Serviços Municipais de Saneamento – ASSEMAE, Brasil;

n Maria Mutagamba, Ministra da Água, Terras e Meio Ambiente,

(8)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

n Poul Nielson, ex-Comissário da União Européia para

Desenvolvimento e Ajuda Humanitária, Bélgica;

n Hideaki Oda, Conselheiro do Fórum da Água, Japão;

n Eric Odada, Diretor do Departamento de Geologia, Universidade

de Nairóbi, Quênia;

n Gérard Payen, Presidente da AquaFed (associação mundial dos

operadores privados), França;

n Judith Rees, Diretora-Assistente da Escola Londrina de Ciências

Econômicas e Políticas – LSE, Reino Unido;

n Roy Torkelson, ex-Diretor-Executivo do J.P. Morgan Bank,

especialista em financiamentos para saneamento, EUA;

n Wang Shucheng, ex-Ministro de Recursos Hídricos, China;

n Yordan Uzunov, Chefe do Departamento de Bio-Indiciação e

(9)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto, I (2006-2008)

n Anunciado no 4° Fórum Mundial da Água

n Compilou os Planos existentes, identificou “gargalos”, e

chamou a atenção dos diversos atores para o cumprimento dos ODM.

n Propôs ações em

• Parceria entre operadores (“WOPs”)

• Gestão integrada de recursos hídricos (GIRH) • Esgotamento sanitário

• Financiamento • Água e Desastres • Monitoramento

(10)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto, I (2006-2009)

Principais realizações:

1. Criação das WOPs (execução pela agência Habitat, ONU) 2. Desenvolvimento de mecanismos de financiamento

criativos e ferramentas de gestão financeira (execução pela OCDE)

3. Bancos regionais de desenvolvimento mais voltados para financiamentos setoriais, alguns deles adotando novos mecanismos

(11)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto, I (2006-2009)

Principais realizações:

5. Estímulo para países apresentarem planos de GIRH à Comissão de Desenvolvimento Sustentável (ONU)

6. Apoio na definição global de políticas de monitoramento 7. Criação de Painel de especialistas para organizar

resoluções “espalhadas” e formular plano global de Água e Desastres, ora pronto para implementação

8. Foco especial na África – Cúpula da União Africana

(2008); Declaração de Sharm el-Sheikh, em execução por vários países e instituições internacionais

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Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto, II (2010-2012)

Propostas

Financiamento:

Continuar promovendo ações para

n Aumentar o compromisso político

n Aumentar o acesso de operadores ao mercado financeiro n Aumentar a alavancagem e impacto das assistências

internacionais

Promover novas ações para

(13)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto, II (2010-2012)

Propostas

Saneamento:

Continuar promovendo ações para

n Pressionar pelo cumprimento dos compromissos assumidos

durante o Ano Internacional do Saneamento

n Melhorar o saneamento das escolas

Promover novas ações para

n Construir novo ímpeto em coleta, tratamento e reutilização

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Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto , II (2010-2012)

Propostas

Monitoramento:

Continuar promovendo ações para

n Melhorar as ferramentas de monitoramento do acesso a

serviços de saneamento e das águas residuárias

n Aumentar o conhecimento da Economia do saneamento em

níveis global e nacional

n Apoiar esforços na área de GIRH

(15)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto, II (2010-2012)

Propostas

Gestão Integrada de Recursos Hídricos (GIRH):

Continuar promovendo ações para

n Ratificação da Convenção das Nações Unidas sobre a lei

dos usos não-navegacionais de cursos d’água internacionais Promover novas ações para

n Aplicar o conceito de GIRH para gerir a crescente

necessidade de água diante das mudanças climáticas, com abordagem ecossistêmica (levando em conta expansão da agricultura e meio ambiente)

(16)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Plano de Ação Hashimoto , II (2010-2012)

Propostas

Água e Desastres:

Continuar promovendo ações para

n Facilitar a discussão global e chamar atenção para o

relatório do Painel de especialistas Promover novas ações para

n Iniciar um processo de partilha de conhecimentos na

ligação entre desastres relacionados à água, mudanças

climáticas, e desenvolvimento sustentável, em vários níveis de gestão

(17)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

O desafio dos esgotos

• 2,6 bilhões de pessoas – quatro em cada dez – não têm

acesso a banheiros

• Diarréias matam 5.000 crianças diariamente; 42.000

pessoas por semana. Cada uma destas mortes é evitável.

(18)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Boas notícias:

n Cobertura nos países em desenvolvimento cresceu de 41%

(1990) para 53% (2006) – 1,1 bilhão de pessoas tiveram acesso!

n Muitos países têm feito progresso rápido, apesar da baixa

cobertura inicial e alto crescimento populacional

• Vietnã: +47% pop. • Filipinas: +43% pop. • Paquistão: +40% pop.

(19)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Más notícias:

n Grandes disparidades dentro de cada região e de cada país n A maioria das pessoas sem esgotamento sanitário

adequado vive na Ásia (70%) e África Subsaariana (22%)

n O mundo não está no rumo de cumprir o ODM; mantida a

(20)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Tendência de cobertura com esgotamento sanitário adequado 1990-2015:

Sources: World Health Organization and United Nations Children's Fund Joint Monitoring Programme on Water Supply and Sanitation (JMP). Progress on Drinking Water and Sanitation: special focus on sanitation. UNICEF, New York, and WHO, Geneva, 2008.

Cobertura com esgotamento sanitário adequado 5 4 6 2 6 7 7 7 4 0 6 0 8 0 1 0 0 19 90 2006P 2015 r o j e c t e d c o v e r a g e i c u r r e n t t r e n d c o n t i C ur re nt tr e n d 19 90 - 20 06 % Improved sanitation covera ge MDG target

(21)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

Consensos sobre o que é preciso fazer:

(*)

Compreender o saneamento sob o ponto de

vista de quem não o tem;

Adotar abordagens que respondam às reais

necessidades e respeitem as preferências das

pessoas;

Trabalhar competente e persistentemente, com

financiamento regular ao longo dos anos;

Ter uma visão humanista sobre as pessoas e

seu futuro.

(22)

Conselho de Assessoramento ao Secretário-Geral da ONU

para Assuntos de Água e Esgotos

A Meia-Década Internacional para o Saneamento Sustentável

“Saneamento Sustentável: 5 anos rumo a 2015”

(Conferência de Prosseguimento do Ano Internacional do

Saneamento, Tóquio, Janeiro/2010; 2ª Conferência Ministerial do Leste Asiático em Saneamento e Higiene, Manila,

Janeiro/2010)

Objetivo: Aproveitar a mobilização do AIS para

promover iniciativas de articulação e

monitoramento a níveis regionais e nacionais, de

modo a manter o tema “ODM em Saneamento” no

topo das agendas governamentais.

(23)

n

Sítio do UNSGAB:

www.unsgab.org

n

Contatos:

secretariat@unsgab.org

Referências

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