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ttift I,1 (412! annnts `F.0 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GAB. DES. ABRA HAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS

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e ‘. ttift I,1 (412!annnts `F.0 PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA

GAB. DES. ABRA HAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS

A , A R I) O

111E1EXA1IE NECIESSÁRIO n.° 032.2006.001391-2/001

RIEuToR : Des. Abraham Lincoln da Cunha Ramos

IMPETRANTIE : José de Anchieta Lima

ADVOGADO : Raimundo Medeiros da Nóbrega Filho

IMPETRADO : Presidente da Câmara de Vereadores do Município de Santa Luzia

_ ADVOGADO RIEMETIENTE: : Ronaldo Paulo da Silva: Juízo de Direito da Vara Única da Comarca da Santa Luzia

CONSTITUCIONAL, ADMINISTRATIVO e

PROCESSUAL CIVIL – Reexame necessário – Mandado de segurança – Extinção de . mandato de vereador – Exclusão do pólo passivo do "mandamus" do suplente • beneficiário – lnadmissibilidade – Litisconsórcio passivo necessário - Direitos políticos – Perda e suspensão – Ausência de sentença condenatória transitada em julgada – Honorários advocatícios – Não condenação – Incidência da súmula 512 do STF e 105 do •

STJ – Provimento parcial. . ,

— O mandado de segurança é ação constitucional:, de natureza civil e de rito sumário especial, posto à disposição de toda pessoa para a proteçãa de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

- A autoridade coatora, além de ser aquela • que praticou ato, ou se omitiu de praticá-lo, o

• qual constitui a causa de pedir de mandado

de segurança, é a responsável pela prática do ato "in concreto", competente, inclusive, p a corrigir a ilegalidade impugnada.

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Remessa ex-officio n°032.2006.001391-2/001

-"O litisconsórcio necessário há de ser

conceituado tendo-se em conta sobretudo o

elemento que verdadeiramente o define, que é a obrigatoriedade de sua formação, que determina ser ele indispensável pelas partes, seja porque a lei assim o exija, seja porque a natureza (unitária) da relação litigiosa igualmente o imponha, por não ser possível a decisão da lide única sem a presença de todos os legitimados".1

- De acordo com o art. 15 da Constituição Federal, um dos casos de perda ou suspensão dos direitos políticos é a condenação criminal, restrita a suspensão à duração dos efeitos da sentença condenatória transitado em julgado, da qual decorre independentemente de qualquer formalidade, inclusive da menção no título sentenciai. Não (9 é uma pena que pode não ser aplicada, mas uma conseqüência ética, inafastável, da condenação, posta na Constituição Federal

diretamente

"Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança".

(Súmula 512 do Supremo Tribunal Federal) — "Na ação de mandado de segurança não se admite condenação em honorários advocatkios".

(Súmula 105 do Superior Tribunal de Justiça)

V I 5 1" O 5, relatados e discutidos estes autos de apelação cível e reexame necessário acima identificados,

ACORDA M, os membros da Quarta Câmara Cível do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, a unanimidade, dar provimento parcial ao reexam ie necessário, nos termos do voto do relator e da certidão de julgamento de fl. 97.

RELATÓRIO

Perante o Juízo da Vara Única da Comarca de Santa Luzia, em 27.11.2006, JOSÉ DE ANCHIETA LIMA impetrou Mandado de Segurança contra ato dito ilegal e abusivo praticado pelo PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DO MUNICÍPIO DE SANTA LUZIA/PB, consubstanciado na deliberação pela perda do mandato do impetrante, face à cassação dos seus direitos políticos.

Comenffirios ao CPC. Do Processo de Conhecimento arts. 1°. a 100, vol 1, Ed.RT, 2000, p. 208.

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Remessa ex-officio n°032.2006.001391-2/001

Requereu, ao final, que fosse acatado o pedido de liminar, para declarar nulo o ato da Mesa Diretora da Câmara Municipal n° 001/2006, que declarou a perda do mandato do impetrante, bem como do ato que deu posse ao suplente José Cinto da Silva, tendo em vista o restabelecimento dos seus direitos políticos e a suspensão dos efeitos da sentença penal oriunda do processo n° 032.2005.000776-7. Por fim, seja "julgado procedente (sic) o mandamus", cassando a decisão administrativa do Presidente da Câmara e concedendo a imediata posse do impetranté, com a perda do mandato do suplente (fls. 02/07)

Juntou, além de procuração (fl. 08), os documentos de fls. 09/16.

O MM. Juiz monocrático reservou-se ao direito de apreciar a liminar após as informações do impetrado (fl. 18).

Devidamente notificada, a autoridade coatora apresentou informações, alegando que não agiu em desacordo com qualquer norma ou princípio do direito constitucional ou administrativo. Asseverou, ainda, (e que a declaração de perda do mandato do impetrante e a convocação do suplente para ocupara a vaga aberta é um ato jurídico perfeito e acabado, não merecendo nenhum reparo. Por fim, requereu a "improcedência" (sic) do Mandado de Segurança em comento (fls. 29/37).

Às fls. 46/48, o MM. Juiz "a quo" deferiu a liminar para suspender os efeitos do ato da Mesa da Câmara Municipal de Santa Luzia-PB que declarou extinto o mandato do impetrante e, consequentemente, determinou que o Presidente da Câmara dos Vereadores do Município de Santa Luzia-PB reintegrasse, imediatamente, o impetrante no cargo de vereador, até o julgamento definitivo do "mandamus".

Parecer do D. representante do Ministério Público em primeira instância, opinando pela concessão da ordem mandamental,. no sentido de anular o ato ilegal oriundo da autoridade coatora, :2(.* que determinou a cassação do mandado do impetrante, com o seu imediato rêtorno ao mandato eletivo de vereador, e caso já tenha voltado, com a sua manutenção (fls. 58/6.4).

Após os trâmites legais, os autos voltaram conclusos para sentença, tendo o Juizo "a quo" reconhecido de ofício a ilegitimidade de José Cirilo da Silva, para figurar como autoridade coatora, e conseqüentemente, o excluiu da presente ação. No mérito, julgou procedente o pedido para conceder a segurança, declarando nulo o ato n° 001/2006 da Mesa Diretora da Câmara dos Vereadores do Município de Santa Luzia/PB, bem como tornar definitiva a liminar de fls. 46/48 dos autos, que determinou a reintegração do impetrante no cargo de vereador (fls. 66/71). Eis a ementa do referido

"decisum", que bem reflete o seu inteiro teor:

"Mandado de segurança com pedido de liminar - Extinção de mandato de vereador declarado por ato da mesa diretora da Câmara - Exclusão do pólo passivo do mandamus do suplente beneficiário da decisão por não ter sido o autor d autor - Decisão que declarou extinto o mandai fundamentado em sentença penal condenatória - Decisã

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Remessa ex-oJjicio n°032.2006.001391-2/00/

suspensa por força de liminar concedida em Habeas Corpus - Inocorrência de trânsito em julgado cio decreto condenatório- Vicio na fundamentação do ato demonstrado - Segurança concedida para anular o ato da mesa que declarou extinto o mandato do impetrante. ".

Por força da disposição contida no art. 12, parágrafo único, da Lei n.° 1.533/51, os autos aportaram neste areópago para apreciação, através de reexame necessário, da sentença proferida.

Instada a se pronunciar, a Douta. Procuradoria de Justiça ofertou parecer, opinando pelo desprovimento da remessa, devendo ser mantida a decisão prolatada em primeiro grau (fls. 85/90).

É o que importa rélatar. VOTO.

O mandado de segurança é uma ação (10 constitucional, de natureza civil e de rito sumário especial, posto à disposição detoda pessoa para a proteção de direito liquido e certo, lesado ou ameaçado

de lesão, não amparado por "habeas corpus" ou "habeas data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

JOSÉ AFONSO DA SILVA

conceitua o mandado de segurança como sendo "um remédio constitucional, com natureza de ação civil, posto à disposição de titulares de direito líquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão, por ato ou omissão de autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuição do Poder Público2".

O direito liquido e certo, por seu turno, é aquele que se apresenta cristalino, evidente, capaz de ser apurado de plano sem exames mais detidos.

.2-11 .

Nesta esteira de pensamento,

HELY LOPES

MEIRELLES ensina que o direito líquido e certo é o que

"se apresenta manifesto na sua existência, delimitado na sua extensão e aptq .a ser exercitado no momento da

impetração. Por outras palavras, o direito invocado, para ser amparável por inundado de segurança, há de vir expresso em norma legal e trazer em-si todos os requisitos e condições de sua aplicação ao impetrante".

Em orientação unilinear se apresenta o magistério do Insigne CARLOS MAXIMILIANO, segundo o qual "direito líquido e certo é aquele contra o qual se não podem opor motivos ponderáveis, e, sim, meras e vagas alegações, cuja improcedência o magistrado logra reconhecer imediatamente sem necessidade de exame demorado, pesquisas difíceis; por outras palavras, é o que nenhum jurista de mediana cultura contestaria de boa fé e desinteressadamente".

A violação a direito líquido e certo, capaz de ser corrigida por mandado de segurança, portanto, deve decorrer de evidente ilegalidade ou abuso de poder de autoridade pública.

2

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 18. ed. São Paulo: Malheiros, 2000 4

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Remessa ex-officio n°032.2006.001391-2/001

Preliminarmente, convém afirmar que merece reforma a decisão do MM. Juiz monocrático que reconheceu de ofício a ilegitimidade de José Cirilo da Silva, para figurar como autoridade coatora, excluindo-o da presente ação, não apreciando os argumentos constantes de suas informações.

Sobre o litisconsórcio necessário, observe-se o que dispõe o artigo 47 do Código de Processo Civil:

"Art. 47. 11á Iiiisconsárcio necessário, quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a, eficácia da sentença dependerá da

citação de todos os litisconsortes no processo.

Parágrafo único. O juiz ordenará ao autor que promova a citação de todos os iitisconsortes necessários, dentro do prazo que assinar, sob pena de declarar extinto o processo".

(sem grifos no original)

(110

Assim, diz-se que o litisconsórcio é necessário quando, por disposição de lei ou pela natureza da relação litigiosa, o processo só se possa utilmente se formar com a presença de todos os legitimados.

Nessa senda, OVÍDIO A. BAPTISTA DA SILVA, escudado na opinião de Guilherme Estellita, leciona:

"O litisconsárcio necessário há de ser conceituado tendo-se em conta sobretudo o elemento que verdadeiramente o define, que é a obrigatoriedade de sua formação, que determina ser ele indispensável pelas partes, seja porque a lei assim o exija, seja porque a natureza (unitária) da relação litigiosa igualmente o imponha, por não ser possível a decisão da lide única sem a presença de todos os

legitimados"!

• Em casos dessa natureza (litisconsórcio passivo necessário), a participação de topos os litisconsortes torna-se indispensável, sendo ineficaz a sentença proferida sem a presença de todos.

Reconhecida a obrigatoriedade do litisconsórcio necessário na lide, faltando na relação processual quaisquer dos co-legitimados, a decisão judicial não alcançaria um julgamento completo, pois estaria modificando relação jurídica envolvendo o direito desse co-legitimado, que não poderia sequer se defender, uma vez que ficou de fora da demanda, de modo que a decisão não se encontra completa.

Com a maestria de sempre, o prof. HUMBERTO THEODORO JÚNIOR doutrina que o litisconsórcio necessário é aquele "sem cuja observância não será eficaz a sentença, seja por exigência da

própria lei, seja pela natureza jurídica litigiosa".

3 ComenOrios ao CPC. Do Processo de Conhecimento arts. 1°. a 100, vol 1, Ed.RT, 2000, 208.

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Remessa ex-officion° 032.2006.001391-2/001

No caso dos autos, não somente o presidente da Câmara dos Vereadores do Município de Santa Luzia será atingido pela sentença. De fato, José Cirilo da Silva também sofrerá as conseqüências, pois com a reintegração do impetrante ao cargo de vereador, ele voltará a condição de suplente.

Por tais razões, vislumbra-se a imprescindibilidade da participação de José Cirilo da Silva no feito, como litisconsorte passivo necessário, haja vista restar patente o interesse direto no deslinde da "quaestio juris", não devendo, portanto, ser excluído da relação processual.

No mérito, convém perceber, que a perda e suspensão dos direitos políticos é tratada no art. 15, caput, da Constituição Federal. Veja-se:

Art. 15 — É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

1 — cancelanzento da naturalização por sentença transitada em julgado;

11 — incapacidade civil absoluta

111— condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

IV — recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5°, VIII;

V- improbidade administrativa, /70S termos do art. 37, § 4°"

. Desse dispositivo, observa-se que um dos

casos de perda ou suspensão dos direitos políticos é a condenação criminal, restrita a suspensão à duração dos efeitos da sentença condenatória transitado em julgado, da qual decorre independentemente de qualquer formalidade, inclusive da menção no título sentenciai. Não é uma pena que pode não ser aplicada, mas uma conseqüência ética, inafastável, da condenação, posta na Constituição Federal diretamente.

Importante mencionar que essa privação dos direitos políticos engloba a perda do mandato eletivo, determinando, portanto, imediata cessação do seu exercício.

No caso em questão, de acordo com o Ato da Mesa n° 001/2006, a extinção do mandato de vereador do impetrante, deu-se em decorrência de sentença condenatória, prolatada nos autos da Ação Penal n° 032.2005.000.776-7.

Entretanto, essa decisão condenatória não transitou em julgado, encontra-se suspensa pelo STJ, conforme decisão concedida pelo Ministro Relator Paulo Gallotti, nos autos do Habeas Corpus n° 67.975/PB, suspendendo a execução da pena, bem como o restabelecimento dos direitos políticos.

Desse modo, tendo em vista que a sentença condenàtória não transitou em julgado, não pode ocorrer a extinção do manda -do impetrante.

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.;

Remessa ex-officio n°032.2006.001391-2/00/

Esse é o entendimento jurisprudencial. Observe:

CRIMINAL. RESP. CRIME DE RESPONSABILIDADE. PREFEITO MUNICIPAL ART. 619 DO CP?. OMISSÃO INOCORRÊNCIA. PERDA DO CARGO. SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. TRÂNSITO EM JULGADO DA CONDENAÇÃO. ÔNUS DA PROVA. INVERSÃO. INOCORRÊNCIA. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS COMPROVADAS. PLEITO DE REEXAME DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO

PARCIALMENTE CONHECIDO E PROVIDO.

1. Incabível a hipótese de ofensa ao art. 619 do CPP se o acórdão enfrentou detidamente a questão suscitada nos embargos declaratório's.

Il. O art. 1°, § 2°, do Decreto-lei 201/607 condiciona a execução das penas acessórias - perda do cargo e inabilitação para o exercício de cargo ou função pública -ao trânsito em julgado da sentença condenatória.

HL Não se conhece do recurso especial na parte em que se (e alega inversão do ônus da prova e se pretende a absolvição,

se a questão exige análise de matéria fálico-probatória, vedada pelo teor da Súmula 07/STJ.

IV. A execução das penas acessórias de perda do cargo e inabilitação para o exercício de cargo ou função pública deve aguardar o trânsito em julgado da condenação

V. Recurso parcialmente conhecido e provido, nos termos do voto do Relator.. ( STJ - REsp 819438 / MG ; RECURSO ESPECIAL 2006/0012299-6 — ReL Ministro Gilson Dipp T5 - DJ 19.06.2006 p. 205) ( sem grifo no original)

E:

PENAL. PROCESSUAL. DEC. LEI N° 201/67. PREFEITO MUNICIPAL. PECULATO. PENA DE RECLUSÃO, PERDA DO CARGO E SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. HABEAS CORPUS. DENÚNCIA INEPTA. SENTENÇA SEM TRÂNSITO EM JULGADO. FALTA DE JUSTA CAUSA. TRANCA MENTO.

ó. .

1. Há falta de justa causa para a Ação Penal quando não se , comprova, em nenhum momento, desde a denúncia ao término da instrução criminal, a participação, direta ou indireta do acusado no peculato pelo qual foi condenado. 2. Inépcia de denúncia pode...ser argüida, sim, em "habeas corpzis", desde que a sentença condenatória não tenha, ainda, transitado em julgado.

3. Sentença sem trânsito em julgado não tem definitividade, ainda não é sentença, é apenas uma quase sentença, ainda dependente da autorização constitucional para se revestir de eficácia e, assim, então, ganhar o mundo da execução penal e demais conseqüências. Sentença sem trânsito em julgado não pode impedir a súplica do condenado clamando clemência, protestando inocência.

4. "Habeas corpus" conhecido como substitutivo de Recurso Ordinário. Ordem concedida para, afastando o trânsito em julgado, trancar a Ação Penal por falta de justa causa.( STJ - HC 12881 / RS ; HABEAS CORPUS 2000/0034513-0 — Rel. Ministro José Arnaldo da Fonse — „ T5 - DJ 29.10.2001 p. 222).( grifo nosso)

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Remessa ex-officio n°032.2006.001391-2/001

Finalmente, impende compartilhar do entendimento de que, em sede de "writ of mandamus", embora se trate de uma ação cível, não cabe condenação da parte vencida em honorários advocatícios, como demais pacificado (inclusive através de súmulas) pelos tribunais de sobreposição.

Deveras, esta é a dicção da Súmula 512 do

Supremo Tribunal Federal:

Súmula 512 - "Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança".

Como mesmo tom, apresenta-se a Súmula 105 do Superior Tribunal de Justiça, que, de idêntico modo, afasta a condenação da parte sucumbente na verba honorária. Observe-se:

Súmula 105 - "Na ação de mandado de segurança não se admite condenação em honorários advocaticios".

(010

monocrático ao não condenar a parte vencida no pagamento dos honoráriosSendo assim, agiu acertadamente o MM. Juiz advocatícios decorrente da sucumbência normalmente prevista nas ações cíveis.

Isto posto, DÁ-SE PROVIMENTO PARCIAL ao reexame necessário, para reformar a r.sentença apenas no sentido de que

José Cirilo da Silva deve figurar não como autoridade coatora, mas como -litisconsorte passivo necessário, não devendo, portanto, ser excluído da relação processual.

É como voto.

Presidiu a Sessão o Exmo. Sr. Des. Abraham Lincoln da Cunha Ramos. Participaram do julgamento, além do relator, Eminente t

er .

Des. Abraham Lincoln da Cunha Ramos, o Exmo. Des. Jorge Ribeiro Nábrega eo Exmo. Dr. Francisco Francinaldo Tavares, substituindo o Exmo. Des. Luiz

Sílvio Ramalho Júnior.

Presente ad julgamento a Exma. Sra. Dra. Maria Edilígia Chaves Leite, Promotora de Justiça convocada.

Sala n e Sessões da Quarta Câmara Cível do

Tribunal de Justiça do Estado da Par.f.a em João Pessoa, 17 de julho de 2007.

Des. Abrahan L neoln da Cunha Ramos ci7elálor

(9)

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