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Organização: CIDADE Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz CASA DA CULTURA DE ESTREMOZ CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ

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Academic year: 2021

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Organização:

CIDADE

– Cidadãos pela Defesa do Património de Estremoz

CASA DA CULTURA DE ESTREMOZ

CENTRO CIÊNCIA VIVA DE ESTREMOZ

Dia: 13 de Abril de 2019 pelas 16 H.

Local: Convento das Maltesas (Centro Ciência Viva de Estremoz

)

Conferencistas:

João Rocha

,

Magda Pinheiro

e

Margarida Valla

.

O Rossio Lisboeta

A comunicação falará das principais etapas da constituição do espaço do Rossio Lisboeta e salientarei momentos significativos dos seus usos. Mostrará um espaço periférico onde no século XIII se instalam os dominicanos e que no século XIV fica delimitado pela muralha fernandina. Um processo que culmina na construção do Hospital-de-Todos-os-Santos no reinado de D. João II. O caráter popular da praça emerge pelos piores motivos com progroom de 19 de abril de 1506. A posterior substituição do Palácio dos Estaus, convertido em Palácio da Inquisi-ção, confirma a praça como local de intolerância.

Será também abordada a etapa posterior ao Terramoto de 1755, com a deslocação do Hospital, já reconstruído, para São José. A demolição das suas instalações e a construção dos novos edifícios de habitação definem a nova praça onde porém a reconstrução do palácio Inquisição mostra permanências. Um espaço renovado onde progressivamente se instalam novas formas de sociabilidade apoiadas na deslocação do anterior mercado para a praça da Figueira.

Desde 1808 (16 de Junho) dá-se a emergência da praça do como espaço cívico. Com a revolução de 1820 (15 de Setembro) a nova função afirma-se culminando na supressão da Inquisição em 1821. Após o triunfo liberal, o incêndio do Tesouro é aproveitado, graças ao grande empenho de Garrett na construção do Teatro Nacional (1845) reforçando o seu aspeto monumental. Um espaço de comemoração liberal culminando na cerimónia de inauguração da coluna de D. Pedro IV em 1870 já no reinado de D. Luís.

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Magda de Avelar Pinheiro

é Doctorat Nouveau Régime, « Chemins de fer, Structure Financière de l’Etat et

Dépendance Extérieure au Portugal (1850/1890) » tendo como orientador o Professor Jean Bouvier. In 1977, ingressa no ISCTE, onde desde 2008 é professora catedrática.

Atualmente reformada continua investigadora integrada do CIES-UIL e coordenadora do grupo de História.

Desde 2008 membro da International Commission for the History of Cities, de 2010 a 2017 Membro do respetivo Conselho . É Vice-presidente da Iberian Association for the History of the Railways.

Tem como àreas de interesse a Historia dos Caminhos de Ferro e Finanças Públicas, História Urbana e a Biografia. Públicou recentemente as seguintes obras:

« Le patrimoine Ferroviaire entre le passé et le futur » em Ana Cardoso de Matos e Anne –Françoise Garçon, Giovani Luigi Fontana, Les Patri-moines de l’ingénierie : savoirs techniques, aménagement du territoire et mutations du paysage, Paris, pp81-93. 2016;

Com Jean-luc Fray, Michel Pauly e Martin Scheutz(ed.) Urban Spaces and the Complexity of Cities, Münster 2018 ; Lisbon a Biography, Tagus Press Dartmouth, 2018;

“Lisbon and its Port, Urban Planning and Surveillance: Expectations and Results”, Portuguese Journal of Social Sciences, 2018;

“Ferrocarriles, Ciudades y Estaciones em Portugal, de finales del siglo XIX al siglo XXI” em Transportes, Servicios y Telecomunicaciones, nº38, p.42-62, 2019.

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O Espaço Púbico no Urbanismo Português: do Rossio à Praça

A diversidade da toponímia dos espaços públicos no urbanismo português reflecte a forma e a função desses espaços com características pe-culiares na sua identidade, pela assimilação de várias influências culturais. As praças, que ainda hoje são os espaços referenciais dos centros históricos das vilas ou cidades, são fruto de transformações do seu uso e de novos equipamentos que de alguma forma foram regularizando o espaço, mas por vezes, ainda transparece a sua génese como adros e largos relacionados com igrejas, conventos e câmaras municipais, ou rossios como espaço para feiras ou mercados.

Margarida Valla

é Licenciada em Arquitectura, realizou o mestrado na Architectural Association School of Architecture, Londres (1985); Doutoramento (História de Arte) na FLUL (2008); Professora Auxiliar na Faculdade de Arquitectura/ULL (1987-2000); Professora Associada - DAU/ULHT (2009-17).

Membro do projecto de investigação em 1986 sobre “O Património Arquitectónico Português Fora da Europa” na FAUTL. Como membro-fun-dador do Centro de Estudos de Urbanismo e Arquitectura - ISCTE (1999-04), desenvolveu vários projectos de investigação relacionados com a recolha e análise da cartografia antiga na perspectiva de identificação das características morfológicas da cidade portuguesa em Portugal e Brasil de que resultaram várias publicações. Tem vindo a publicar vários textos no âmbito da tese de Doutoramento que analisa a relação entre o traçado urbano e as fortificações modernas em Portugal e o papel dos engenheiros militares neste processo. Desenvolve Pós-Douto-ramento, financiado pela FCT, sobre as Praças-Fortes do Alentejo.

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O(s) Rossio(s) de algumas cidades do Mediterrâneo

Os espaços públicos informais das cidades do mediterrâneo adquiriram terminologias identificadoras de uma identidade própria, como, “campo”, “rossio”, “terreiro” entre outras.

Mas quais as suas principais características e semelhanças? A apresentação analisa alguns destes lugares de cidades de Portugal, Itália e Marrocos, procurando estabelecer uma interpretação histórica e arquitectónica e simultaneamente identificar elementos para uma fruição contemporânea.

João de Magalhães Rocha

( rjoao@uevora.pt ), Licenciado em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura de Lisboa (FAUTL). Obte-ve o grau de Master of Science, M.Sc, na Graduate School of Architecture Planning and Preservation da Columbia UniObte-versity, New York, EUA (1995).

Obteve o grau de Doctor of Philosphy, PhD, (2004) no Massachusetts Institute of Technology (MIT). Actualmente e desde o inicio do ano lectivo 2005-2006, iniciou as funções de Professor no Departamento de Arquitectura da Universidade de Évora onde é Director de Departamento desde 2017. É membro do Centro de Investigação CIDEHUS, Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora e da Cátedra UNESCO em Património Imaterial e Saber Fazer Tradicional da UÉvora. Tem inúmeras publicações realizadas no âmbito da história da computação relacionada com a arquitecturae sobre trabalhos de pesquisa realizados no âmbito do Projecto de investigação, Safim-Safi Memoria do Futuro sobre Marrocos.

https://www.facebook.com/DefesaDoPatrimonioEstremoz/

cidade.estremoz@gmail.com

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ROSSIO

: «nome próprio dado a vários campos ou largos citadinos de Portugal

onde, antigamente, se realizavam, e ainda realizam, feiras; o mesmo se deu

com o Rossio (Praça D. Pedro IV) de Lisboa. Primitivamente, depois do terreno

desbastado e preparado, serviam os rossios para semeadura de cereais, para

hortas ou para pastagem de gados da comunidade. Assim se tornaram pontos

de reunião dos moradores e centros comerciais».

Referências

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