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IC,IP EM NÚMEROS REDE EXTERNA. Instituições com as quais o IC, IP coopera (ensino superior e organizações internacionais) 294

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(1)

Países em que o IC,IP assegura o ensino da língua e da cultura portuguesas 73 Instituições com as quais o IC, IP coopera (ensino superior e organizações internacionais) 294

Centros de Língua Portuguesa (CLP) 60

Cátedras (Investigação) 30

Centros Culturais Portugueses 19

Estruturas de coordenação de ensino 10

Coleções de exposições disponibilizadas para as Comunidades Portuguesas 259

Apoio à divulgação da produção cinematográfica (títulos divulgados) 83

Apoio à edição (número de obras apoiadas) 18

Exposições (produção/itinerância) 13

Protocolos assinados com outros organismos e instituições públicas ou privadas 7

Professores da rede oficial da educação pré-escolar, ensinos básico e secundário 517

Docentes ao abrigo de protocolos de cooperação 584

Leitores 77

Coordenadores 10

Adjuntos de coordenação 5

Alunos 155.000

Formação inicial de professores em língua portuguesa 15.557

Formação inicial de professores de língua portuguesa 4.840

Formação contínua de professores de língua portuguesa 3.149

Formação de tradutores e intérpretes 1.760

Apoio à formação contínua de professores de língua portuguesa-língua estrangeira 536

Formação linguística em português de quadros e funcionários 240

Novos títulos disponibilizados (BD) 102

Edições de formação contínua de docentes (rede EPE) 19

Títulos de linhas de investigação e documentos produzidos pelas cátedras 12 Edições de cursos de português língua do quotidiano e português para fins específicos 11 Edições de cursos especializados da cultura portuguesa e de outras culturas da CPLP 10

Programas culturais de cooperação em negociação 20

Programas culturais de cooperação assinados 5

Acordos culturais em negociação 24

Acordos culturais assinados 2

Total de efetivos 66

Orçamento de funcionamento 43,8 M €

Percentagem do orçamento para ação cultural e ensino português no estrangeiro 94%

REDE EXTERNA

REDE DE ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO (Rede EPE)

RECURSOS HUMANOS (SEDE) ORÇAMENTO

FORMAÇÃO AÇÃO CULTURAL EXTERNA

CENTRO VIRTUAL CAMÕES (CVC) E BIBLIOTECA DIGITAL (BD)

(2)

 

A

TIVIDADES 

2010

 

 

S

ÍNTESE

 

 

1.

 

D

ESAFIOS

 

Em  2010,  o  IC,  IP  enfrentou  desafios  de  diversa  ordem.  Retomou  o  estatuto  de  autonomia  financeira,  passou  a  integrar  e  a  gerir  todos  os  níveis  de  ensino  português  no  estrangeiro  e,  coube‐lhe,  ainda,  regulamentar  o  regime  jurídico,  publicado  em  2009,  relativo  ao  quadro  institucional, interno e externo. Ao mesmo tempo, redefiniu a sua intervenção a partir de uma  lógica  assente  em  blocos  regionais,  procurando  imprimir  maior  coerência  nos  planos  de  atividade  e  melhorar  sinergias  na  utilização  dos  meios.  Finalmente,  também  em  2010,  num  contexto  marcado  pelo  alinhamento  no  esforço  nacional  de  contenção  da  despesa  pública,  procedeu‐se  à  reorganização  dos  processos  de  trabalho  e  modernização  dos  serviços  com  reforço nas áreas do planeamento e gestão dos recursos disponíveis. 

 

2.R

EGULARIZAÇÃO DE PRAZOS E PROCEDIMENTOS

 

No âmbito da reorganização dos processos de trabalho, para além da avaliação do QUAR 2009  apontar para a necessidade de o IC, IP melhorar o seu desempenho conjunto, também em 2010,  o Instituto foi obrigado a dar resposta a uma auditoria efetuada pela Inspeção Geral das Finanças  (IGF), que detetou um conjunto de fragilidades ao nível do incumprimento de procedimentos e  prazos por parte do Instituto, em anos anteriores, relativamente à aplicação da Lei nº 66‐B/2007,  de 28 de dezembro (SIADAP). 

 

3.

 

R

EGULAMENTAÇÃO DA LEI ORGÂNICA

  

Aprovados  os  seguintes  ordenamentos:  Avaliação  do  desempenho  dos  docentes  da  rede  EPE;  Recrutamento local de professores; Definição das estruturas de coordenação da rede de ensino;  Regulamentos  relativos  às  normas  e  regime  financeiro  aplicáveis  ao  programa  de  bolsas  de  investigação e ao programa de apoio à edição 

Concluídas as seguintes propostas: Regulamento interno do IC, IP e estatutos; Classificação dos  centros culturais portugueses no estrangeiro (CCP’s).  

 

(3)

Coordenação  da  ação  cultural  externa,  a  partir  da  definição  de  orientações  estratégicas  por  blocos  regionais  e  grupos  de  países.  Aprofundamento  da  articulação  entre  a  rede  externa  IC,  IP  e  a  rede  diplomática.  Combate  à  dispersão de recursos, nomeadamente por via da apresentação dos planos de atividade da rede para 2011 através  de uma plataforma única de base de dados (Sistema Integrado de Informação), na sequência de articulação prévia  entre os diferentes agentes promotores das ações culturais: Chefes de Missão e Postos Consulares, Conselheiros  Culturais, Responsáveis pelos Centros Culturais, Leitores e Coordenadores de Ensino. 

 

5.

 

R

EESTRUTURAÇÃO DOS 

C

ENTROS 

C

ULTURAIS 

P

ORTIGUESES 

(IC‐CCP) 

Deu‐se  início  ao  processo  de  reestruturação  dos  IC‐CCP  com  o  levantamento  e  o  diagnóstico  dos  recursos  existentes e dos contratos de trabalho a regularizar, ao mesmo tempo que se desenhou um modelo para a sua  classificação a partir de critérios macro‐geográficos e orçamentais, permitindo  a otimização de recursos por meio  da coordenação regional. 

6.

 

R

EDE 

EPE

 

2010‐2011 

Em  2010,  o  IC,  IP  operou  em  73  países,  mais  5  do  que  em  2009  (Andorra,  Luxemburgo,  Suazilândia,  Colômbia e Palestina). Estão em negociação protocolos de cooperação com 8 novos países (República  Democrática do Congo, Zâmbia, Malawi, Maurícias, Madagáscar, Quénia, Lesoto e República Gabonesa)  para  integração  do  português  nos  respetivos  sistemas  educativos  e,  com  o  mesmo  objetivo,  com  4  países com os quais o IC, IP já coopera (Botswana, Namíbia, Suazilândia e Zimbabué). Deu‐se início ao  processo de reorganização da rede EPE: i) com negociações com as autoridades governamentais para  creditação  e  inclusão  de  cursos  nos  sistemas  educativos  (Andorra,  Espanha,  Bélgica,  França,  Luxemburgo, Reino Unido, Namíbia e EUA); ii) de acordo com a diáspora portuguesa e a possibilidade  de  interação  com  outras  diásporas  de  língua  portuguesa  através  da  formação  de  professores  e  integração  de  cursos  na  rede  oficial  de  ensino  (África  do  Sul,  Namíbia);  iii)  com  reforço  da  rede  de  ensino  português  em  função  dos  atuais  fluxos  migratórios  (Canadá,  EUA  e  Venezuela).  Apostou‐se  na  formação  inicial  e  contínua  de  professores,  na  formação  de  tradutores  e  intérpretes.  Apoiou‐se  a  investigação e o desenvolvimento de licenciaturas e a criação de Centros de Língua Portuguesa contando a rede  atualmente com 60 centros. A reorganização da rede EPE, com a integração e articulação de uma rede com 1.860  agentes  de  ensino  e  cerca  de  155.000  alunos,  passou  pela  regulamentação  de  diplomas  legais  (avaliação,  recrutamento local), avaliação de 487 professores e de 77 leitores e formação de 158 docentes. Outra das linhas 

(4)

7.

 

F

ORMAÇÃO

 

Assegurou‐se  a  formação  inicial  de  professores  de  língua  portuguesa  e  em  língua  portuguesa,  respetivamente, a mais de 4.800 formandos e 15.500 estudantes, nos PALOP e Timor‐Leste, bem como a  formação de tradutores e intérpretes a cerca de 1.761 estudantes.   De registar que o IC, IP promoveu e é parceiro dos primeiros mestrados em Interpretação de Conferência  e em Tradução com o português como língua ativa em África. 

 

 

8.

 

I

NVESTIGAÇÃO 

Promoção  da  investigação  sobre  a  língua,  história  e  cultura  contemporânea  portuguesas  em  interação  com as culturas de outros membros da CPLP, por meio de (i) cátedras (30), (ii) bolsas de investigação,  (iii)  Centro Virtual Camões (CVC) e (iv) Biblioteca Digital (BD), que integrou 102 novos títulos em 2010.

 

 

9.

 

R

EPRESENTAÇÃO EXTERNA

No  seu  papel  de  coordenador  interministerial  e  enquanto  agente  dinamizador  e  facilitador  da  política  cultural portuguesa no estrangeiro, o IC, IP concretizou e apoiou, em 2010, a celebração e negociação de  Acordos e de Programas Culturais numa linha de permanente reforço da valorização do posicionamento  de Portugal no mundo. Foram finalizadas as assinaturas de cinco Programas de Cooperação (China, Rússia,  Coreia  do  Sul,  Argélia  e  Tunísia)  e  dois  Acordos  Culturais  (Senegal  e  Mongólia)  e  as  negociações  de  20  Programas Culturais e de 24 Acordos Culturais (cinco na Ásia e Oceânia, nove na Europa, um nos EUA, três  na América Latina e Central, cinco no Médio Oriente e Magrebe e um na África subsariana). No quadro da  cooperação  com  as  instituições  congéneres,  o  IC,  IP  assumiu,  a  partir  de  junho  de  2010    a  1ª  Vice‐ Presidência  da  rede  EUNIC  (European  Union  National  Institutes  for  Culture)  e  é  também  parceiro  do  projeto Language Rich Europe (LRE), co‐financiado pela UE, que se propõe desenvolver um estudo relativo  às práticas e políticas do multilinguismo na Europa. 

(5)

10.

 

M

ODERNIZAÇÃO DOS SERVIÇOS E REORGANIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO

A modernização dos serviços assente na desmaterialização dos processos, passou pela implementação das  seguintes aplicações i) Sistema Integrado de Informação (SII); ii) Smartdocs e iii) GerFIP. Foi desenvolvido  um conjunto de procedimentos no sentido de reforçar a articulação entre todas as unidades orgânicas e  favorecer  métodos  de  trabalho  colaborativo:  i)  reuniões  quinzenais  de  coordenação,  com  elaboração  de  memorandos‐síntese  de  prioridades  e  arquivo  partilhado  para  acesso  de  todos  os  trabalhadores;  ii)  elaboração  de  manual  de  procedimentos  sistematizador  de  um  conjunto  de  orientações  respeitante  a  procedimentos e boas práticas; iii) metodologia de trabalho partilhado entre todas as unidades orgânicas,  em  particular  na  área  da  língua  e  da  cultura,  através  de  fixação  de  objetivos,  indicadores  e  metas,  transversais a todos os serviços e iv) realização de inquéritos de satisfação dos colaboradores com análise  e  reflexão  conjunta  (envolvendo  todos  os  trabalhadores  da  sede  do  IC,  IP)  sobre  os  pontos  de  maior  criticidade  com  propostas  de  solução  e  de  contributos.  Foi  também  apresentado,  junto  do  Tribunal  de  Contas, o Plano de prevenção dos riscos de corrupção e infrações conexas do IC, IP 

 

 

11.

 

G

ESTÃO DOS RECURSOS

 

O número total de efetivos do IC, IP era, a 31 de dezembro de 2009, de 137, que compara com 655, a 31  de dezembro de 2010,  correspondendo o aumento à transferência da rede de ensino básico e secundário  do ME para o MNE. Em termos orçamentais, o orçamento do IC, IP passou de 13.636.269 € em 2009, para  44.360.255  €  em  2010.  Dos  43,8  milhões  de  euros  afetos  ao  orçamento  de  funcionamento,  94%  destinaram‐se  à  ação  cultural  externa  e  ao  ensino  português  no  estrangeiro,  e  os  restantes  6%  foram  afetos à gestão administrativa. Em linha com a estratégia definida por blocos regionais, foi implementada  uma metodologia de monitorização de despesa por país e blocos regionais de modo a criar um conjunto  de  indicadores  de  apoio  à  gestão  e  à  tomada  de  decisão.  Da  análise  aos  dados  respeitantes  a  2010,  verifica‐se que 83 % do financiamento é direcionado para a Europa, 10% para África, 4% para a América e  3% para a Ásia.      

(6)

12.

 

A

RTICULAÇÃO INSTITUCIONAL

 

A  nível  institucional,  foram  operacionalizados  em  2010,  o  Conselho  Estratégico  e  o  Conselho  Consultivo  nos  termos  dos  artigos  6º  e  6º‐A  do  Decreto‐Lei  nº  165‐A/2009,  de  28/07  bem  como  a  Comissão  Interministerial  para  a  Política  da  Língua,  conforme  previsto  na  RCM  188/2008,  de  28  de  Novembro,  e  efetuada  a  primeira  reunião  no  âmbito  do  acompanhamento  do  Plano  de  Ação  de  Brasília.  O  Conselho  Estratégico, onde têm assento os representantes dos ministros da Educação, Ciência, Tecnologia e Ensino  Superior, Cultura e Comunicação Social, garante a articulação interdepartamental e as reuniões efetuadas  em 2010 permitiram a aprovação da rede EPE para 2010‐2011 e a definição de um plano de ação para os  próximos  dois  anos.  O  Conselho  Consultivo  integra  todos  os  elementos  do  Conselho  Estratégico,   representantes  de  diferentes  unidades  orgânicas  e  organismos  do  Ministério  dos  Negócios  Estrangeiros,  bem como individualidades de reconhecido mérito científico. As linhas de orientação traçadas no plano de  atividades  2011  puderam  já  beneficiar  da  reflexão  e  apreciação  do  Conselho  Consultivo  e  dão  continuidade  ao  processo  de  consolidação  da  reestruturação  e  qualificação  da  rede  externa  como  plataforma de valorização da língua e cultura portuguesas enquanto importante capital para a afirmação e  internacionalização de Portugal no mundo.  

Destaca‐se  a  estreita  colaboração  com  a  DGPE,  no  sentido  de  articulação  da  diplomacia  cultural  com  as  orientações  estratégicas  da  política  externa  portuguesa.  Neste  contexto,  refira‐se  a  conjugação  de  esforços no sentido de promover a língua portuguesa como um dos pilares da cooperação no seio da CPLP. Registe‐se, também, a articulação com o Ministério da Cultura, tendo sido assinado protocolo entre IC, IP  (MNE)  e  Gabinete  de  Planeamento,  Estratégia,  Avaliação  e  Relações  Internacionais  (MC),  de  modo  a  promover a cultura portuguesa no plano internacional de forma estratégica e articulada entre o Ministério  dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Cultura.

 

 

Referências

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