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IMPOSIÇÕES LEGAIS FAVORECEM A REALIZAÇÃO DO PROCESSO LOGÍSTICO REVERSO GERANDO BENEFÍCIOS A SOCIEDADE

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IMPOSIÇÕES LEGAIS FAVORECEM A

REALIZAÇÃO DO PROCESSO

LOGÍSTICO REVERSO GERANDO

BENEFÍCIOS A SOCIEDADE

Mayara Cristina Ghedini da Silva (UTFPR) mayara_ghedini@hotmail.com Marcia Danieli Szeremeta Spak (UTFPR) marciaspak@yahoo.com.br Carla Regina de Oliveira Mazia (UTFPR) carla_mazia@hotmail.com luis guilherme ribeiro martins (UTFPR) lgrmlgm@hotmail.com Rui Tadashi Yoshino (UTFPR) prof.rui.yoshino@gmail.com

A logística reversa consiste no processo de planejar e controlar produtos e informações do ponto de consumo ao ponto de origem, buscando agregar valor de diferentes formas aos produtos retornado e a empresa, ou dando a destinação final adeqquada aos mesmos. O processo logístico reverso vem sendo balizado por leis que apresentam as responsabilidades das empresas com seus produtos, desde o processo produtivo até atingirem o final de sua vida útil. O presente trabalho tem como objetivo apontar os benefícios que a sociedade pode obter com o cumprimento das legislações e resoluções brasileiras que impõem a realização da logística reversa por parte das empresas produtoras, comercializadoras ou importadoras. A metodologia aplicada para o desenvolvimento da presente pesquisa classifica-se como básica, qualitativa, descritiva, bibliográfica e documental por apresentar uma revisão da literatura referente ao tema logística reversa e as principais leis brasileiras que impõem sua realização. Conclui-se que o cumprimento das legislações apresentadas neste trabalho favorece a diminuição do volume de resíduos descartados, e principalmente, a parceria entre fabricantes e empresas prestadoras de

serviços, que fiquem responsáveis pela coleta, separação,

beneficiamento e destinação final adequada dos produtos.

Palavras-chaves: legislações e resoluções brasileiras; logística reversa e benefícios a sociedade.

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2 1. Introdução

O crescimento econômico mundial e o desenvolvimento de novas tecnologias vêm

favorecendo o aumento do consumo e, consequentemente, o volume de resíduos descartados no meio ambiente, tornando-se necessário o desenvolvimento de uma consciência em relação a problemas ambientais que cercam as empresas buscando desenvolver produtos e processos produtivos que não causem danos ao ser humano e minimizem impactos negativos ao meio ambiente.

As empresas passam a despertar seu interesse em relação às questões ambientais, a partir do momento que param de ver o tema como responsável, apenas, pela geração de despesas, mas quando passam a visualizá-lo como uma oportunidade de redução de custos por meio do reaproveitamento de materiais, venda de resíduos, aumento das possibilidades de reciclagem – seja pela descoberta de novas matérias primas ou tecnologias mais limpas (DONAIRE, 2009). A busca dos clientes por produtos ecologicamente corretos, que não agridam o meio ambiente no decorrer de seu processo produtivo e que possam ser reciclados ou reutilizados ao

atingirem o final de sua vida útil, tem elevado o número de empresas que estão valorizando a logística reversa como um processo importante para o desenvolvimento sustentável.

O poder público por sua vez, tem a responsabilidade de normatizar e regulamentar ações que: favoreçam o desenvolvimento sustentável, forcem as empresas a responsabilizarem-se pelo ciclo de vida de seus produtos e demonstrem a responsabilidade do consumidor frente a estas ações.

As legislações e resoluções, apresentadas neste trabalho, instituem a logística reversa como uma ferramenta de desenvolvimento social e econômico, caracterizado por um conjunto de ações que viabilizam a coleta e a restituição dos resíduos sólidos. A legislação federal também impõe a necessidade de se prestar assistência a produtos/clientes no decorrer de sua vida útil. O presente trabalho, realizado por meio de uma pesquisa descritiva, documental e qualitativa, teve por objetivo apontar os benefícios que a sociedade pode obter com o cumprimento das legislações e resoluções brasileiras que impõem a realização da logística reversa por parte das empresas produtoras, comercializadoras ou importadoras. Para a realização do estudo foram selecionadas leis e resoluções sancionadas em âmbito nacional, no período de 1999 à 2010. 2. Metodologia

Quanto à natureza, o presente artigo é classificado como uma pesquisa básica, que objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista (SILVA E MENEZES, 2005).

Esta pesquisa, do ponto de vista da abordagem do problema é classificada como qualitativa, que é definida por Gil (1999) como uma maneira de proporcionar intimidade com o tema estudado, buscando torná-lo explicito para a construção de uma hipótese.

Do ponto de vista dos objetivos, a pesquisa é classificada como descritiva, que segundo Lakatos e Marconi (2001) é o tipo de pesquisa que busca descrever, registrar, analisar e interpretar os dados sem manipulá-los.

Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa caracteriza-se como documental bibliográfica. Raupp e Beurem (2004) definem método documental como o que utiliza materiais que não recebem análise, mas que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos da pesquisa. Segundo Gil (2002) a pesquisa bibliográfica, consiste no fato de permitir uma cobertura mais abrangente dos fenômenos, do que uma pesquisa direta poderia proporcionar.

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3 O presente trabalho teve início com a realização de um levantamento teórico referente ao tema logística reversa, com o objetivo de caracterizar o processo, identificar suas áreas de atuação e as atividades que o compõe.

Na sequencia, realizou-se um levantamento documental referente as leis e resoluções

brasileiras sancionadas – e vigentes – no período de 1999 à 2010, que impõem a realização de atividades e do processo logístico reverso, para diferentes tipos de resíduos. Por fim, foi realizada uma análise qualitativa das legislações selecionadas buscando classificá-las de acordo com: suas áreas de atuação e atividade impostas.

3. Referencial teórico 3.1 Logística reversa

Inúmeras vezes, a logística reversa é relacionada apenas como uma atividade que envolve questões ambientais e ecológicas, devido ao fato da reciclagem ser um dos temas norteadores do processo.

Entretanto, Felizardo (2003, p. 35) explica que o objetivo da logística reversa é agregar valor a um produto que possui componentes em condição ou não de uso, resíduos industriais e produtos que apresentam fim de sua vida útil.

Na atualidade, a implantação do processo logístico reverso pode evitar ou amenizar os impactos ambientais. Barbieri e Dias (2002, p. 68) explicam que a logística reversa é um instrumento que incentiva o consumo sustentável. Estas preocupações estão sendo

influenciadas devido as legislações ambientais cada vez mais rígidas, onde os fabricantes são responsáveis por seus produtos durante toda a vida útil do mesmo, e também pelos resíduos gerados no processo produtivo (DAHER; SILVA e FONSECA, 2006).

A carência de informações faz com que haja dificuldade na visualização dos custos. Porém, economias podem ser obtidas, como na utilização de embalagens retornáveis e no

reaproveitamento de materiais para a produção (RODRIGUES et al, 2002). Para que isso ocorra, se faz necessário entender que a vida útil de um produto é contabilizada a partir do momento de sua produção até ser adquirido por um consumidor. A vida útil pode ser

prolongada desde que exista a possibilidade de aumentar sua utilização por meio de uma nova inserção na cadeia de consumo (LEITE, 2003). De acordo com o autor, os bens são

classificados de acordo com sua vida útil em:

Bens duráveis: bens que possuem vida útil que varia de alguns anos e algumas décadas;

Bens semiduráveis: materiais que possuem uma vida útil intermediária, entre durável e descartável, sua vida corresponde a meses, dificilmente é superior a dois anos;

Bens descartáveis: bens que tem vida útil de descartes de apenas algumas semanas, raramente passam de seis meses.

Segundo Stock (2001), para uma empresa destaque-se frente às demais, é importante que desenvolva atividades na área da logística reversa. Devido ao fato das atividades estarem diretamente relacionado a questões ecológicas, legais e econômicas, e Pires (2007) afirma ser imprescindível o seu estudo no atual contexto organizacional.

A logística reversa no Brasil pode ser vista de dois ângulos: está defasada em relação aos padrões dos países desenvolvidos, entretanto, está apresentando mudanças positivas e grandes perspectivas de crescimento (SINNECHER, 2007). Segundo Fleury et al. (2000) a partir da década de 90 a logística reversa brasileira passou por várias mudanças, porém, o processo inflacionário é visto como um dos maiores motivos para o atraso no desenvolvimento do processo.

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4 As empresas que estão implantando e utilizando a logística reversa, a implantam por motivos, como: competitividade, responsabilidade social e empresarial, recuperação de valor

econômico, entre outros (ROGERS e TIBBEN-LEMBKE, 1999). 3.2 O processo logístico reverso

Lacerda (2002) explica que as iniciativas relacionadas à logística reversa trazem retornos financeiro e de imagem para as empresas, justificando assim os investimentos realizados e estimulando novas iniciativas, e aponta fatores que contribuem positivamente para o desempenho de um processo logístico reverso:

a) Controles adequados de entrada: identificar corretamente o estado dos materiais que retornam para que possam seguir o fluxo reverso correto: revenda; recondicionamento; reciclagem; ou descarte. Quando a identificação não ocorre corretamente pode gerar retrabalho pela falta de confiança em relação às causas dos retornos.

b) Processos padronizados e mapeados: a logística reversa deve ser tratada de forma regular, de modo que seus processos devem ser corretamente mapeados e os procedimentos conferidos para que se possa ter controle e obter melhorias.

c) Tempo de ciclo reduzidos: diz respeito ao tempo entre a identificação da necessidade de reciclagem, disposição ou retorno de produtos e o efetivo processamento.

d) Sistemas de informação: refere-se à obtenção de sistemas de informação que tenham a capacidade de rastreamento de retornos, medição dos tempos de ciclo e melhoria do

desempenho e da identificação de abusos dos consumidores no retorno de produtos.

e) Rede logística planejada: a implantação da logística reversa depende de infra-estrutura logística adequada que possa adaptar-se aos fluxos de entrada de materiais usados e fluxos de saída de materiais processados.

f) Relações colaborativas entre clientes e fornecedores: é fundamental uma relação de confiança e colaboração entre varejistas e indústrias, com relação a devoluções de produtos danificados que são feitas, a fim de que ninguém se sinta lesado.

Chaves (2009) complementa que um bom controle de entrada de materiais pode facilitar a visualização do estado que os mesmos retornam, facilitando a identificação de produtos que não podem retornar ao fluxo reverso.

Segundo Leite (2003) as empresas estão adquirindo uma nova visão de marketing social, ambiental e de responsabilidade empresarial, devido a grande preocupação com o meio-ambiente, isso ocorre pelo fato de estarem conscientes que mesmo involuntariamente, estão poluindo e causando danos ao meio ambiente.

3.3 Áreas de atuação da logística reversa

Leite (2003) apresenta o campo de atuação da logística reversa, por meio das duas áreas de atuação do processo, onde se observa uma interdependência entre as áreas. Os fatores que compõe a logística reversa de pós-venda e pós-consumo procuram agregar valor aos produtos que retornam ao ciclo produtivo e/ou comercial. Na seqüência, duas áreas serão explicadas separadamente.

3.3.1 Processo logístico reverso de pós-venda

A Logística Reversa consiste na estratégia de agregar valor a um produto por apresentarem defeitos ou falhas no funcionamento, problemas ocasionados no transporte, proximidade com o prazo de validade, processamento errado do pedido entre outros (LEITE, 2003).

Resende (2004) explica que o fluxo reverso dos bens pode ocorrer em diferentes momentos da distribuição direta, porém o objetivo desta etapa é identificar erros, concertá-los, e

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5 Para Leite (2003) um dos aspectos de maior destaque a logística reversa de pós-venda é a flexibilidade de retorno de mercadorias, por meio de contratos estabelecidos ou por iniciativas próprias para atender as necessidades dos clientes, agregando-lhes valor financeiro ou de outra natureza.

Em 1972, o Congresso Norte-Americano aprovou a Lei de Segurança de Produtos ao

Consumidor, onde a Comissão de Segurança de Produtos ao Consumidor poderia estabelecer padrões de segurança para todos os produtos. No caso de um produto apresentar falhas ou problemas a Comissão de Segurança poderia exigir do fabricante o recolhimento (recall) para reparar, substituir ou destruir o produto (BALLOU, 2001). Na atualidade, os recalls vem sendo realizados principalmente pelas empresas do setor automotivo, que convocam os proprietários para a substituição de peças e componentes que apresentam algum defeito, ou que possam colocar em risco a vida dos clientes.

Podem ser classificados como pós-venda, embalagens retornáveis e produtos retornados do consumidor final, tanto varejo e como distribuidores. Segundo Leite (2003) a logística reversa de pós-venda é dividida em três categorias: Comerciais; Garantia e/ou qualidade e

Substituição de componentes. As categorias e suas respectivas subdivisões serão explicadas a seguir.

Comerciais:

o Retornos contratuais: onde existe acordo prévio entre as partes, considerando

devoluções contratuais produtos em consignação, excesso de estoque no canal de distribuição, introdução de novos produtos no mercado, sazonalidade, entre outros;

o Retornos não contratuais: considera-se o retorno de mercadorias devolvidas (por erros/motivos diversos) em vendas diretas ao consumidor final e a devolução por erros de expedição.

Garantia/Qualidade:

o Retorno por qualidade intrínseca: são devolvidos produtos defeituosos e danificados, e os mesmos podem ser submetidos a consertos;

o Retorno por expiração do prazo de validade: é o retorno - mediante acordo entre as partes envolvidas no processo - de produtos que atingiram seu prazo de validade.

Substituição de componentes: considera-se o retorno de bens duráveis e semiduráveis em manutenção e consertos ao longo de sua vida útil.

3.3.2 Processo logístico reverso de pós-consumo

A Logística Reversa de pós-consumo busca agregar valor a um produto composto por bens inservíveis, ou que estejam em condição de serem utilizados (LEITE, 2003). Segundo Tibben-Lembke (2002) os bens de pós-consumo são formados por produtos que apresentam

condições ou não de serem reutilizados e/ou resíduos industriais que podem voltar ao

processo produtivo. O autor acredita que a logística reversa de pós-consumo favorece o fluxo de materiais e informações.

O desenvolvimento de novas tecnologias e o aumento da oferta de produtos após a Segunda Guerra Mundial propiciou a redução dos preços e, consequentemente, a redução da vida útil dos produtos (GUARNIERI et. al. 2006). A evolução tecnológica, a facilidade de adquirir bem, favorece a precoce obsolescência dos mesmos, aumentando assim a preocupação com o descarte de um volume maior de produtos. De acordo com Leite (2003) a logística reversa de bens de pós-consumo, divide-se em duas áreas: condições de uso e fim de vida útil.

Condições de uso: são bens duráveis ou semiduráveis, que podem ser reutilizados, o que faz com que o produto retorne ao canal reverso em mercado de segunda mão.

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6  Fim de vida útil: os bens duráveis ou semiduráveis retornam ao ponto de origem, onde o produto ou seus componentes são desmontados ou reciclados, dando origem a novos produtos. Já os bens descartáveis, recebem a destinação correta de descarte.

Os produtos não precisam retornar a cadeia produtiva para serem considerados bens de pós-consumo, os bens podem ser destinados a outras industrias como matérias-primas secundárias, onde dera origem a um novo produtos.

3.4 Formas de gestão da logística reversa

As formas de gestão da logística reversa são descritas em suas principais áreas de descarte: Reutilização; Desmanche; Venda ao mercado secundário; Remanufatura; Reciclagem e Disposição final.

3.4.1 Reutilização

Reutilizar significa, segundo Barbieri (2004), utilizar os resíduos do mesmo modo em que foram produzidos, como por exemplo: re-trabalhar peças; reaproveitar matérias-primas; prolongamento da vida útil de pallets, tambores e embalagens, entre outras.

Esta é considerada por Leite (2003) uma atividade de grande importância, pois possibilita a distribuição dos bens em subcanais reversos como: o desmanche de bens, componentes ou sucatas para a indústria responsável pela transformação dos materiais.

3.4.2 Desmanche

Segundo Leite (2003), o canal reverso de desmanche é uma forma de revalorizar um produto durável pós-consumo. O autor explica que nesta etapa o produtos passa por um processo de desmontagem, no qual são retirados os componentes que apresentam condição de serem usados e/ou revalorizados. Complementa que por meio do desmanche é possível revalorizar os componentes destinados ao mercado secundário para serem comercializados no mercado primários. Isso porque, os materiais que não podem ser reaproveitados tem a possibilidade de ser comercializados em empresas de reciclagem industrial ou encaminhados à destinação final.

3.4.3 Remanufatura

O processo de remanufatura consiste na atividade de desmanche, limpeza, conserto e

substituição das peças, finalizando com a montagem do produto. As peças remanufaturadas, podem ser colocadas no mesmo ou em outro produto, desempenhando sua função original ou uma nova (Graedel e Allenby apud FRANCISCO JUNIOR et al., 2003).

Para Costa Filho et al. (2006) a indústria de remanufatura está em expansão e surge como uma alternativa para as empresas, pois estimula o prolongamento da vida útil do produto, a redução de custos e a minimização de impactos ambientais.

3.4.4 Reciclagem

Para Leite (2003) reciclagem é uma atividade de revalorização que extrai industrialmente os componentes dos produtos que foram descartados, e que são incorporados à fabricação de novos produtos.

A reciclagem pode ser considerada um avanço tecnológico na qual os produtos são

reprocessados e reaproveitados. O processo de reciclagem, em alguns casos, possui um custo elevado, porém, contribui para a proteção do meio ambiente, por meio da redução do lixo (RIBEIRO, 2005).

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7 3.4.6 Disposição final

Leite (2003) explica que esta é a última etapa, na qual os produtos que não possuem

condições de serem revalorizados são destinados. A disposição final não controlada favorece na disposição de resíduos em locais inadequados, como: córregos, rios e terrenos., gerando graves impactos ambientais.

3.5 Legislações

A preocupação dos consumidores com o meio ambiente e a busca por “produtos limpos”, estão forçando o governo a desenvolver legislações rígidas, que impliquem em sanções aos infratores e obriguem as empresas a encararem com seriedade e responsabilidade as variáveis ambientais (KRAEMER, 2004). Chaves (2005) explica que a mudança cultural dos

consumidores frente às questões ambientais está incentivando o desenvolvimento de atividades de logística reversa e, principalmente, impulsionando o desenvolvimento de leis que buscam minimizar os impactos ambientais.

 Resolução do Ministério do Meio Ambiente n° 401, de 4 de novembro de 2008, estabelece um limite máximo de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias

comercializadas no Brasil, e os critérios para o desenvolvimento de uma gestão ambiental adequada, em que os fabricantes e importadores de pilhas e baterias são responsáveis pelo acondicionamento e o armazenamento seguro e por oferecer aos produtos devolvidos ou coletados - uma destinação final adequada. Também fica estabelecido nesta resolução que os estabelecimentos que comercializam os produtos, ou os locais de assistência técnica

autorizada pelos fabricantes e importadores, devem receber os produtos dos usuários e repassá-los aos fabricantes ou importadores.

 Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) n° 307, de 5 de julho de 2002, apresenta diretrizes e procedimentos para a gestão de resíduos da Construção Civil, estabelecedo no Art. 4°, que, os geradores de resíduos ficam responsáveis por reutilizar, reciclar ou dar a destinação final adequada aos resíduos gerados no decorrer de um processo de Construção Civil.

 Resolução do CONAMA n° 358, de 29 de abril de 2005, discorre sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos gerados pelos serviços de saúde. Esta por sua vez, abrange os atendimentos prestados a saúde humana ou animal. O Art. 3° dispõe sobre a responsabilidade dos geradores de resíduos em gerenciá-los até sua destinação final. Os resíduos devem ser acondicionados de modo que seu descarte não promova degradação ambiental, nem risco à saúde das pessoas que transportam e operam as empresas de tratamento e destinação dos resíduos gerados pelos serviços de saúde.

 Resolução do CONAMA n° 404, de 11 de novembro de 2008, apresenta os critérios para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbano. Destacando no Art. 4 critérios como: o desenvolvimento de métodos de prevenção e minimização de impactos ambientais e a elaboração de programas de educação ambiental, que tenham como objetivo a não geração de resíduos e o estímulo a coleta seletiva, com base nos princípios de redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos urbanos.

 Resolução do CONAMA n° 416, de 30 de setembro de 2009, descreve sobre a degradação ambiental ocasionada por pneus inservíveis e sua adequada destinação. Fica estabelecido no Art. 1, que os fabricantes e os importadores de pneus, são responsáveis pela coleta e destinação adequada dos pneus que não apresentem condições de uso. Também estabelece que para cada pneu novo a ser comercializado o fabricante/ importador, é responsável pela destinação adequada de um pneu pós-consumo.

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8  Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990, estabelece critérios de proteção ao consumidor e afirma no Art. 10, ser dever do fornecedor não colocar a disposição do consumidor produto ou serviço que apresente algum grau de periculosidade a saúde ou segurança dos consumidores. Impõe no § 1°, que a empresa é responsável por comunicar autoridades e consumidores sobre riscos que forem identificados em qualquer período da vida útil do produto, e solicitar o recall dos mesmo para sanar o problema apresentado.

 Lei Federal n° 9.974, de 6 de junho de 2000, dispõe dentre diversos temas, sobre a destinação final dos resíduos e embalagens de agrotóxicos e seus componentes. Impondo que o usuário deverá efetuar a devolução das embalagens vazias no local indicado na nota fiscal. Toda empresa produtora ou comercializadora dos produtos, é responsável pela correta destinação das embalagens pós-consumo, processo este que envolve atividade como: reutilização, reciclagem ou inutilização.

 Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e impõe a - fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares de serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos, a responsabilidade –

responsabilidade pelo ciclo de vida dos produtos. O Art. 33 obriga fabricantes, importadores e comerciantes de: agrotóxicos; pilhas e baterias; pneus; óleo lubrificante, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio; e produtos

eletroeletrônicos, a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno de produtos pós-consumo de forma independente do serviço público de limpeza.

4. Análise

O desenvolvimento e o aperfeiçoamento das legislações vêm forçando as empresas a

realizarem atividades produtivas e desenvolvendo produtos que não agridam o meio ambiente. Cabe ressaltar que a crescente busca dos consumidores por produtos ecologicamente corretos, está forçando as empresas a adaptarem-se as normas ambientais; com o objetivo de

diferenciação de sua imagem corporativa.

Atualmente, as legislações brasileiras estabelecem normas em que toda empresa – produtora, comercializadora ou importadora – é responsável pelo ciclo de vida de seus produtos e, principalmente, pela destinação final adequada dos bens pós-consumo.

As legislações apresentadas neste trabalho impõem a realização de atividades que classificam-se dentro das áreas de atuação da logística reversa (pós-venda e pós-consumo). A Lei Federal n° 8.078, de 11 de setembro de 1990, estabelece a realização do processo logístico reverso de pós-venda, garantindo assim segurança e satisfação aos consumidores durante a vida útil do produto.

As demais leis e resoluções apresentadas caracterizam a realização de atividades que compõem o processo logístico reverso de pós-consumo, onde se impõe a realização de atividades como: reutilização, reciclagem, desmanche e destinação final.

Dentre todas as legislações apontadas neste trabalho, a Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2010, é a única legislação brasileira que impõe a realização do processo logístico reverso, e define o processo como um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou proporcionar a destinação final ambientalmente adequada (LEI FEDERAL n° 12.305).

A legislação incentiva também, a atuação em parceria entre as empresas responsáveis pelos produtos e cooperativas/associações de catadores de materiais recicláveis, para a realização de um processo logístico reverso completo.

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9 5. Conclusão

A realização desta pesquisa possibilitou conhecer legislações e resoluções brasileiras vigentes que impõem a realização de atividades e/ou do processo logístico reverso a produtos pós-venda e pós-consumo.

O cumprimento das legislações apresentadas neste trabalho favorece o reaproveitamento – por meio da reciclagem, reutilização, recall – de produtos e componentes que apresentem

condições de uso, minimizando assim o volume de resíduos descartados nos aterros. Frente a necessidade de se cumprir os requisitos impostos em lei surge, também, a

possibilidade das empresas produtoras, comercializadoras ou importadoras fecharem parcerias com empresas especializadas na coleta, separação e destinação final adequada; buscando agregar valor legal e econômico aos produtos coletados.

As legislações e resoluções refletem preocupações sociais e ambientais da população, facilitando assim sua aplicação. Neste contexto, acredita-se que a mobilização dos

consumidores é essencial para o desenvolvimento e realização de um sistema logístico reverso completo.

Agradecimento

Agradecemos à CAPES pelo apoio financeiro para a realização da pesquisas. Referências

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial.

4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

BARBIERI, José Carlos; DIAS, Marcio. Logística reversa como instrumento de programas de produção e

consumo sustentável. Revista Tecnologística. São Paulo, ano VI, n. 77, p.58-69, abr. 2002.

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Saraiva, 2004.

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BRASIL. Casa Civil. Lei Federal n.12.305 de 2 de agosto de 2010. Dispõe Institui a Política Nacional de

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procedimentos, normas e critérios referentes a geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos no Estado do Paraná, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais e adota outras providências. Publicação em DOU: 22/01/09. Curitiba, 2002. Disponível em:

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BRASIL. Resolução do CONAMA. N° 401, de 4 de novembro de 2008. Estabelece os limites máximos de

chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. Publicação em DOU: 05/12/2008. Brasília, 2008. Disponível em:

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BRASIL. Resolução do Ministério do Meio Ambiente. N° 416, de 30 de setembro de 2009. Dispõe sobre

prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providencias. Publicação em DOU: 01/10/2009. Brasília, 2009. Disponível em:

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Referências

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