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Palavras-chave: Hagiografia, Humildade, Península Ibérica

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Academic year: 2021

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Humildade na Vita Sancti Aemiliani e na Vita Fructuosi

Rodrigo Ballesteiro Pereira Tomaz∗

Resumo

Durante o período de transição existente entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média, diversos foram os elementos da sociedade romana que perduraram e fizeram parte do arcabouço cultural no Ocidente medieval. Como grande mantenedora deste conjunto, a alta hierarquia eclesiástica cristã e seus intelectuais foram responsáveis pela reinterpretação, adaptação e, quando necessário, supressão destes conhecimentos, aproximando-os do discurso religioso que buscavam propagar.

Como parte deste processo, a conversão das virtudes romanas mostrou-se essencial, principalmente no que diz respeito à constituição ético-moral das personagens heroicas do cristianismo, os santos. Na construção da imagem de tais figuras, os autores de textos hagiográficos lançaram mão de algumas daquelas virtudes, devidamente cristianizadas, a fim de apresentar seus protagonistas como modelos de atuação social aos fiéis.

Ao analisarmos comparativamente a Vita Sancti Aemiliani, escrita por Bráulio de Saragoça, e a Vita Fructuosi, de autoria anônima, duas hagiografias produzidas no espaço da Península Ibérica do século VII, procuramos entender como a virtude da humildade é utilizada pelos hagiógrafos na construção da santidade dos homens sobre os quais escrevem. Palavras-chave: Hagiografia, Humildade, Península Ibérica

Abstract

During the transitional period between Classical Antiquity and the Middle Ages, many were the elements of Roman society that endured and were part of the cultural framework in the medieval West. As a major sponsor of this set, the high ecclesiastical hierarchy and their Christian intellectuals were responsible for reinterpretation, adaptation, and where necessary,

Mestre em História Comparada pelo Programa de Pós-Graduação em História Comparada (PPGHC) da

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removal of such knowledge, bringing them closer to the religious discourse that they sought to propagate.

As part of this process, the conversion of Roman virtues proved to be essential, especially with regard to the ethical and moral constitution of the heroic figures of Christianity, the saints. When building the image of these figures, the authors of hagiographic texts resorted to some of those virtues, properly Christianized, to present their protagonists as social role models to the faithful.

By comparatively analyzing the Vita Sancti Aemiliani written by Braulio of Zaragoza, and the Vita Fructuosi of anonymous authorship, two hagiographies produced within the Iberian Peninsula in the seventh century, we seek to understand how the virtue of humility is used by hagiographers in the construction of the sanctity of men on whom they write.

Keywords: Hagiography, Humility, Iberian Peninsula

Introdução

Ao compreendermos o período de passagem da Antiguidade Clássica para os primeiros séculos da Idade Médiacomo um momento de transição, percebemos as contínuas trocas culturais existentes no que antes fora a parte ocidental do Império Romano e que se convencionou chamar posteriormente como Europa.

Para o Cristianismo foi de suma relevância a manutenção de certos aspectos da cultura clássica, principalmente daqueles que conseguiu “cristianizar”. De posse do monopólio sobre este capital simbólico,1 tal religião, em um lato processo de organização e estruturação, foi

1 O conceito de capital simbólico que trazemos para nossa pesquisa é considerado a partir das discussões

propostas pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu acerca do termo. Trata-se de um capital, utilizado pelos membros produtores legitimados do campo – no caso, o campo religioso – na tentativa de manter sua posição social e reproduzi-la, legando-a para seus sucessores, consangüíneos ou não. Este capital é compreendido então como produto das estruturas do campo considerado, de base cognitiva, apoiado sobre o conhecimento e reconhecimento dos integrantes do campo no qual se insere. Para uma discussão mais aprofundada do assunto, cf.: BOURDIEU, 1996: 137-156; 149-150; BOURDIEU, 1987: 27-78.

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capaz de afirmar-se como sucessora do Império no Ocidente, estabelecendo-se, ao menos no plano do discurso, como a nova entidade com possibilidade de manter a unidade nas antigas províncias.

A partir desta perspectiva, entendemos que diversos autores cristãos daquele período trataram de recuperar e renovar conhecimentos anteriores, identificados como “pagãos”, a fim de que o cristianismo que pregavam pudesse usufruir desta sabedoria. Em consonância com o referido esforço, escolhemos utilizar a obra de Isidoro de Sevilha, notadamente as

Etimologias, em busca de compreender como um conjunto de virtudes, elementos da

sociabilidade romana, passam a ser utilizados como características necessárias a todo cristão, apresentadas em obras diretamente ligadas à demonstração de exemplos, as vidas de santos.

Neste artigo buscamos entender como é apresentada a virtude humildade na narração de duas vitae produzidas no século VII na Península Ibérica, documentos que relatam os feitos de Emiliano e Frutuoso, personagens principais respectivamente da Vita Sancti Aemiliani e da

Vita Frutcutosi.2 Assim, empregando a proposta de História Comparada traçada por Jürgen

Kocka (KOCKA, 2003: 39-44) partimos em princípio de um estudo isolado de cada uma, levantando a cada caso a freqüência da virtude analisada e a construção de sua enunciação, para, em um estágio posterior, comparar os resultados encontrados, na busca por similitudes e diferenças. Acreditamos que ao escrevê-las, seus autores haviam compartilhado de um conhecimento comum, tendo em Isidoro de Sevilha sua principal referência, retirando das reflexões deste autor a conceituação de humildade.

A partir da utilização deste artifício no discurso apresentado em suas obras, estes autores evidenciam um duplo processo. Em primeiro lugar, a apresentação em equilíbrio de certas virtudes demonstra um elemento típico da natureza do documento que escrevem. Ao mesmo tempo, os desequilíbrios apontam para as características próprias do lugar social que

2 Doravante VSA e VF, respectivamente.

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cada autor ocupa e a tradição que representa, com o intuito de produzir uma vida de santo capaz de harmonizar os diferentes discursos produzidos sobre os homens que hagiografam.

Nas próximas sessões passaremos a uma apresentação da virtude que escolhemos para este trabalho a partir da conceituação que encontramos em Isidoro. Na sequência, analisaremos individualmente cada vita a fim de fazer um levantamento da aparição desta característica em cada hagiografia para então empreendermos a comparação entre ambas.

A humildade nas Etimologias

Nas Etimologias, Isidoro qualifica o humilde como “Humilis (humilde), como si dijéramos inclinado a la tierra (humus)” (Etimologias, X, 115: 823). Para esta inclinação percebemos dois sentidos. Primeiro, o da ligação direta com as áreas rurais, o trabalho manual na lavoura e/ou no pastoreio. Considerado inferior em relação a atividades mais nobres como a produção intelectual, é visível uma recuperação e exaltação deste ofício a partir das regras monásticas, principalmente a beneditina, com a utilização do trabalho manual como forma de combater a ociosidade das horas não direcionadas às orações.3 O segundo sentido, talvez mais figurativo, é o da própria imagem do homem inclinado à terra, ao solo. Ao abaixar para se aproximar do chão, assume uma posição de declinação, mantendo-se desprotegido e demonstrando sua completa submissão aos poderes superiores.

A humildade então é a virtude do homem que se mantém simples, sabendo obedecer aqueles que lhes são superiores, e afastando-se das paixões e frivolidades da vida mundana. Assim os santos demonstram sua humildade em seus hábitos diários, seja fugindo para o exílio eremítico na tentativa de escapar do mundo, seja quando são chamados a retornar à vida em comum, por pedidos de ajuda ou por imposições de cargos. Não deixam de manter, no entanto, os costumes simples que desenvolveram no isolamento, diferenciando-se dos demais

3 “A ociosidade é inimiga da alma; por isso, em certas horas devem ocupar-se os irmãos com trabalho manual e,

em outras horas com leitura espiritual.”. Cf. BENTO:

<http://www.osb.org.br/mosteiro/pdf/Regra_do_glorioso_Patriarca_Sao_Bento.pdf>. Acesso em: 24 fev. 2012. p. 30.

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e por isso sendo reconhecidos como grandes homens. Mesmo que por vezes suas atitudes os coloquem em choque com outros personagens, portam-se devidamente, sabendo obedecer e respeitar sua posição hierárquica.

Uma virtude em duas hagiografias na Península Ibérica Alto-medieval O caso de Emiliano

Como esta é a virtude daquele que se mantém simples, um homem inclinado à terra, à vida sem luxos ou exageros, o santo aparece humilde desde suas origens, como pastor de ovelhas (VSA, 1). Após sua conversão, partiu em busca dos ensinamentos cristãos na figura do eremita Felix. Neste momento da hagiografia o bispo de Saragoça exalta a atitude de seu vir

sanctus, comparando-o a personagens bíblicas como Paulo e Samuel, “pues a este Santo le

mandó que fuese al ermitaño, y mandó que Pablo fuese a Ananías y Samuel a Helí” (Ibidem, 2).

Procurando em seguida paragens mais remotas para se instalar, subiu até o cume do monte Distercio, no qual, sob os efeitos das intempéries, privado de qualquer companhia humana, viveu por um espaço de tempo de quarenta anos (Ibidem, 4).

Desta experiência desenvolveu todo o conjunto de virtudes que possui, em especial a que destacamos neste item. Mesmo quando sai de sua reclusão para oferecer ajuda aos necessitados ou quando é ordenado que volte à vida ativa, não deixa para trás os hábitos que desenvolveu no eremitismo: sempre se desloca a pé, não importando a distância ou a dificuldade do trajeto. Na passagem relativa ao exorcismo da casa de Honório, por exemplo, recusa o transporte que lhe havia sido enviado (Ibidem, 17).

Em outro momento esta característica aparece de forma mais enfática, quando o próprio Emiliano se repreende por manter uma montaria que usava para ir à igreja, já que esta foi fonte de inveja e perdição daqueles que tentaram furtá-la. O caso foi que o homem santo recebera um animal para que pudesse utilizar como meio de transporte. Em certa noite uma dupla de ladrões, ao chegar ao local onde habitava, roubou a montaria. No entanto logo

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retornaram com o bem furtado, pois haviam perdido cada um a visão de um olho como castigo divino do mal que fizeram. O santo repreendeu-se por manter tal posse, e resolveu então vender a besta e distribuir seu preço entre os pobres (Ibidem, 24).

No caso da convocação para se tornar presbítero percebemos novamente como Bráulio representa a humildade de Emiliano: ao saber da fama que o vir sanctus conhecia na comunidade que o cercava, o bispo Dídimo coloca-o como presbítero na igreja de Vergegio e sob sua autoridade. Inicialmente pareceu duro ao santo deixar a vida contemplativa que levava no ermo e retornar ao mundo. No entanto, sabia ser errado opor-se à ordem do superior e fugir. Assim, depois de muito refletir, e a despeito do seu pesar, obedeceu ao chamado. Em um segundo momento, quando Dídimo descobre que Emiliano havia doado bens da igreja sem autorização, ao confrontá-lo, repreendeu-o duramente. Por fim, o bispo retirou o vir

sanctus de seu cargo, e este, novamente obedecendo sem qualquer tipo de reclamação ou

oposição, voltou para o local onde habitava (Ibidem, 6).

Assim, a humildade do santo retratado na VSA é destacada como uma falta de apego aos bens materiais, chegando mesmo a uma autocrítica quando a pouca posse que tinha serviu de tentação a outrem. É também demonstrada a partir do respeito que possui por superiores hierárquicos, cumprindo suas ordens mesmo quando estas surgem como um empecilho ou incomodo.

O caso de Frutuoso

Já na VF vemos uma forma predominante de apresentar a humildade de Frutuoso. Destarte, o autor anônimo desta obra não consegue partir da estratégia usada por Bráulio: por ser notório que seu santo nascera no seio da aristocracia, é a partir da decisão pessoal de seguir uma vida eremítica que passa a ser demonstrada sua humildade, servindo mesmo como reforço discursivo por parte do hagiógrafo para demonstrar esta virtude presente desde o início da vida do bispo de Braga.

Assim, aparece sempre disposto a ir a busca de “lugares boscosos, llenos de malezas, ásperos y escabrosos” (VF, 5: 87). Também não se utilizava de qualquer forma de calçado ou

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proteção para os pés, estando sempre com estes descalços4 e vestia roupas simples, não condizentes com sua origem social, e por conta das quais foi tido por um escravo fugido por um aldeão. O “rústico”, como é denominado na vita, passou então a cobri-lo “con toda clase de expresiones ofensivas” (Ibidem, 11: 99), sem dar ouvidos ao santo, que tentava explicar quem realmente era. Este chega mesmo a ser golpeado “por encitación de lo diablo en lo que era” (Ibidem, 11: 101).

É principalmente a partir desta inversão de valores que a humildade do santo é reforçada: vindo de família nobre e rica da aristocracia visigoda, é ao adotar para si uma forma de vida mais simples, praticando ascese, utilizando trajes simplórios e viajando “a pie según era su costumbre, sin ningún medio de transporte” (Ibidem, 12: 101) quando o trajeto fosse por terra, que se diferencia de seus hierarquicamente próximos.

Enfatizando estes elementos ascéticos e de busca por lugares ermos e inóspitos, o escritor da VF constrói o modelo de santo que pretende para Frutuoso, um bispo que não deixa de manter hábitos humildes de eremita, preocupado com a fundação de cenóbios e com a organização da vida religiosa em sua região de origem.

Comparação: similitudes e diferenças

Para retratar os santos que hagiografam como homens humildes, os autores da VSA e da VF lançam mão de artifícios próximos, dando ênfase principal nos hábitos diários daqueles que retratam. Locomoção a pé, vestes simples e desgastadas, subserviência.

Como forma de adquirir tais características, a vida eremítica é elemento em comum, equiparando homens de origens distintas. Pois apesar de, ao contrário de Emiliano, inicialmente retratado por Bráulio como pastor de ovelhas, Frutuoso, nascido no seio da aristocracia visigoda, uma vez tendo adquirido as maneiras de um eremita, é representado por seu hagiógrafo como tal até o fim de sua vida, mesmo quando assume uma sede episcopal.

4 Ibid., 11, p. 99; 5, p. 87.

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A humildade parece surgir nestas obras como mais um alicerce da santidade de cada personagem, ao aproximar suas figuras ao próprio Cristo. Mesmo no caso frutuosiano, no qual esta característica não é inerente à sua origem, a partir de uma transformação, cujo ponto de início é dado pela entrada na vida monástica, torna-se parte inerente à representação hagiográfica de Frutuoso, acompanhando-o até o fim de seus dias.

Considerações finais

Ao trabalharmos com uma perspectiva de transição entre a Antiguidade Clássica e a Idade Média, compreendemos que neste período de mudanças, os intelectuais cristãos buscaram realizar uma série de adaptações e reinterpretações ao discurso religioso que propagavam. Tais alterações eram necessárias à cristianização dos fiéis e, principalmente, à conversão das populações que migravam para o interior do Império Romano.

Dentro do conjunto de conceitos pré-existentes na cultura greco-romana com os quais a alta hierarquia cristã se preocupou em reformular e adaptar ao discurso religioso que pregava, encontramos as virtudes. Ao longo deste processo, foi também de grande importância a produção de obras hagiográficas, as quais buscavam retratar a trajetória de uma figura importante no esforço de transmissão dos ensinamentos cristãos: o homem santo. Este passava a corporificar diversos dos elementos bem vistos pela religiosidade cristã, demonstrando a partir de seus exemplos o que um bom cristão deveria ser.

No intuito de tentarmos perceber como se dá o uso destas virtudes cristãs na construção das figuras santas em duas hagiografias hispanovisigodas do século VII, focamos neste trabalho a humildade. Buscando compreender melhor como tal característica era entendida na época de produção das duas vidas de santo que estudamos, a Vita Sancti

Aemiliani e a Vita Fructuosi, partimos de uma conceituação baseada nas Etimologias de

Isidoro de Sevilha. Contemporâneo da produção das hagiografias aqui trabalhadas, acreditamos que esta obra serve como padrão para percebermos como os autores das vitae

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estudadas concebiam esta virtude e como as incorporavam em sua redação a fim de apresentá-la como característica inerente a seus santos.

Partindo de uma análise comparada entre os dois documentos, podemos perceber que, apesar da existência de elementos comuns entre os dois relatos, que constituem um topos literário característico a este tipo de escrito, as diferenças latentes em certas ocorrências demonstram as especificidades de cada contexto de produção.

Assim, a humildade aparece-nos como a característica do homem simples, que se utiliza das mesmas roupas, ainda que torpes e rasgadas, que sempre se locomove caminhando, e que sabe respeitar e obedecer ordens. Pode estar ligada à própria origem do santo, como no caso de Emiliano, um pastor de ovelhas desde jovem, ou a uma mudança em seu estilo de vida a partir da adoção de práticas ascéticas e eremíticas, como é o exemplo de Frutuoso, oriundo da aristocracia visigoda que opta por viver no ermo e a fundar mosteiros.

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