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CEF/0910/27116 Decisão de Apresentação de Recurso da Decisão do CA (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

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CEF/0910/27116 Decisão de Apresentação de Recurso da Decisão do CA (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/27116 Decisão de Apresentação

de Recurso da Decisão do CA (Univ) - Ciclo de

estudos em funcionamento

Decisão de Apresentação de Recurso da Decisão do Conselho

de Admnistração

1. Tendo recebido a decisão do Conselho de Administração relativamente ao pedido de acreditação prévia do ciclo de estudos Arquitectura

2. conferente do grau de Mestre

3. a ser leccionado na unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) Universidade Lusófona Do Porto

4. a Cofac - Cooperativa De Formação E Animação Cultural, C.R.L. 5. decide: Apresentar recurso

6. Recurso (Português): Exmos Senhores,

Junto segue nosso recurso à Decisão do Conselho de Administração da A3ES referente ao MI em Arquitectura da Universidade Lusófona do Porto.

7. Documento anexo (Português e Inglês, PDF, máx. 100kB): (impresso na página seguinte)

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ULP – Universidade Lusófona do Porto Recurso à Decisão do CA Processo nº CEF/0910/27116_Mestrado Integrado em arquitectura

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Pronúncia ao Relatório da CAE 2012-07-12  

A Universidade Lusófona do Porto (adiante referida como “ULP”) vem, nos termos do Regulamento nº 869/2010, interpor recurso, para o Conselho de Revisão, da deliberação do Conselho de Administração (CA) da A3ES, tomada em 30 de M aio de 2012, e notificada em 28 de Junho de 2012, no sentido de “não acreditar em concordância com a CAE” o ciclo de estudos conferente do grau de M estre em Arquitectura.

Fundamentos do recurso

Vem por este meio a Universidade Lusófona do Porto interpor recurso do parecer do Conselho de Administração baseado no parecer final da Comissão de Avaliação Externa, relativo ao curso de mestrado em Arquitectura, por considerar que esta tomada de decisão não teve em consideração todos os elementos constantes da pronúncia submetida após a recepção do Relatório Preliminar da CAE e que cabalmente respondiam ao cumprimento dos requisitos necessários à acreditação deste ciclo de estudos, nomeadamente no que concerne a corpo docente, objectivos científicos e plano de estudos. Após a recepção do Relatório Preliminar, foram tomadas em consideração e de boa fé todas as recomendações da Comissão de Avaliação Externa, que foram por isso objecto de cuidada atenção e correspondente acção de que resultou profundo reforço e correcção de todos os elementos elencados no relatório inicial e de cuja correcção se fez prova na pronúncia, tendo aliás disso feito menção a CAE no seu relatório final. Tal facto deveria ter levado a uma reapreciação do processo e a uma alteração da decisão para “Acreditado com Condições”.

Na verdade, a própria Comissão de Avaliação Externa considera no seu relatório final (10.2): “muito positivo o facto de terem sido tomadas em linha de conta as suas recomendações e, em consequência, estarem a ser implementadas medidas adequadas”, estranhando-se por isso que essas “medidas” não se insiram no Relatório Final e nem sequer sejam mencionadas na Intenção de Decisão do Conselho de Administração.

Sendo este um processo em curso, como também afirma a CAE quando diz “Uma vez que se trata de um processo em curso”, tais alterações deveriam ter sido levadas em linha de conta ao contrário do que afirma imediatamente após considerando que “não se vê nenhuma razão para alterar a decisão tomada, de não acreditação, até nova submissão do referido processo na sua globalidade”.

Como sabe o Conselho de Administração e a Comissão de Avaliação Externa, no momento em que um ciclo de estudos tem uma decisão de “não acreditação” não pode aceitar novas inscrições no seu 1º ano, criando assim um clima de grande instabilidade cientifico-pedagógica que afecta estudantes e docentes, aspectos que não consideramos de ânimo leve. Existe assim contradição clara entre uma proposta de “não acreditação” e “nova submissão do referido processo na sua globalidade” já que uma submissão de novo ciclo de estudos para acreditação é diferente de uma submissão de um curso activo (logo acreditado).

Também se considera inaceitável que todo o texto do Relatório Final da CAE seja uma cópia do Relatório Preliminar, mesmo quando na pronúncia se denunciam imprecisões ou afirmações cuja factualidade foi contradita, mas que se mantêm (10.2.6). Este tipo de comportamentos ofensivos e de desconsideração pelos docentes e agentes envolvidos são considerados graves e revelam sobretudo

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uma grande ausência de objectividade nas análises realizadas, criando assim um ambiente de desacreditação do trabalho desenvolvido pela própria Agência, o que em nosso entender prejudica todo o Ensino Superior Nacional.

O comparativo pode ser realizado facilmente com a sobreposição dos dois documentos. Apenas se exceptua desta cópia a última página no parágrafo anteriormente citado, mesmo no final do documento.

Deste modo, verificamos que a CAE não teve em consideração nenhuma das alterações propostas pela ULP e desse modo não justifica a manutenção da decisão, facto que consideramos lesivo do Direito Administrativo. Acontece que não há, na deliberação do CA, nem no relatório da CAE, qualquer alusão aos múltiplos argumentos apresentados pela ULP a favor da acreditação ou, pelo menos, da acreditação condicionada. Havendo assim “total falta de fundamentação” tanto na Intenção de Decisão do Conselho de Administração como no Relatório Final da Comissão de Avaliação Externa face ao processo (CEF/0910/27116).

Assim, considera o RIES, a Comissão de Acompanhamento do CE e o PEP que existem ilegalidades no Relatório Final, nomeadamente:

- Omissão de resposta à pronúncia, sendo o relatório final uma cópia textual (reprodução ou duplicação) do relatório preliminar. Consideramos que uma ponderação da pronúncia teria levado a uma decisão diferente, mas a verdade é que se ignora a pronúncia enviada. Assim:

a) Não se considera a nomeação de uma nova direcção com o Ilustre Professor Arq. Pedro Cândido Almeida de Eça Ramalho assessorado pela Professora Doutora Arq. Graça Correia e pelo Arq. João Pedro Serôdio (ponto A 10.3);

b) Foi ignorada a recomposição do corpo docente, recomposição esta que faz cumprir os rácios legalmente exigidos, conforme o quadro de docentes enviado (ponto 10.2.1). Refere-se na pronúncia, que o processo de sedimentação do corpo docente é um processo sempre em aberto, mas que deve cumprir os rácios legais exigidos de 50% + 1 de doutorados nas áreas principal e secundárias do ciclo de estudos, estando 50% destes em regime de tempo integral, ao contrário do relatório da CAE que o fecha prematuramente no relatório preliminar, ignorando a pronúncia.

c) ignora-se a reorganização do Plano de Estudos proposta em pronúncia e de acordo com as recomendações da CAE. O Relatório final refere-se a um plano de estudos que havia sido alterado e não menciona a revisão geral do plano de estudos que:

- reestrutura o peso das áreas científicas (ponto 10.2);

- fortalece as coordenações horizontais e verticais através do alinhamento vertical das UCs por área científica e a necessidade de uma coordenação horizontal realizada pelas unidades curriculares de projecto (ponto 6.1.7., 6.2.8. e 10.2.);

- corrige a redundância ou sobreposição de conteúdos das UC’s (ponto 10.2.);

- estabelece uma hierarquia clara na distribuição das horas (ECTS) das diversas áreas científicas e unidades curriculares (ponto 4.1.9., 6.1.7.e 6.3.5.);

- bem como reve a carga horária das diversas Unidades Curriculares que nos pareceram mais desiquilibradas (ponto 6.1.7. e 6.3.5.);

- anula as uc’s desajustadas (pontos 6.3.5., 9.6.);

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ULP – Universidade Lusófona do Porto Recurso à Decisão do CA Processo nº CEF/0910/27116_Mestrado Integrado em arquitectura

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Pronúncia ao Relatório da CAE 2012-07-12  

- introduz as unidades curriculares de preparação e orientação tutorial para o desenvolvimento da investigação na generalidade dos alunos e com especial incidência nos alunos em regime pós-laboral (pontos 6.1.7., 6.3.5. e 10.2.6.);

- introduz as unidades curriculares de estudo da arquitectura portuguesa na qual se prevê o estudo da arquitectura portuguesa e sua influência nos países lusófonos (ponto 1.6.); - propõe uma distribuição adequada das áreas científicas por docente, eliminando cargas horárias excessivas e concentrações num mesmo docente de diferentes áreas científicas (ponto 4.1.11.);

- cria as condições para o prolongamento de conteúdos em semestres contíguos, reequacionando a sequência temporal da Área de História e Teoria da Arquitectura e a visão excessivamente analítica na área científica de projecto (ponto 6.1.7.)

d) Foram ignoradas as acções de criação de um plano de aquisições bibliográficas compatível com as necessidades do ciclo de estudos, referidos na pronúncia. Na pronúncia referem-se duas fases de complementação da bibliografia existente, uma primeira a estar concluida no início do ano lectivo 2012-13 e uma segunda de carácter anual de acordo com lista a elaborar pela Comissão Científica (ponto 10.2.5).

e) Tanto o Relatório Final da CAE como a Intenção de Decisão do CA teimam em permanecer com erros de facto:

- quando afirmam que não é devidamente considerada a especificidade do corpo discente que se revela maioritariamente como originário do meio laboral. Erro este que deriva de não terem considerado a pronúncia na qual se referem os números efectivos dos discentes e se demonstra o erro (ponto 10.2.6);

- quando afirmam que não existe nenhum funcionário especializado de apoio à biblioteca (ponto 4.2.5.), quando na pronúncia se refere o responsável Professor M anuel Areias e a bibliotecária Dr. Liliana Pinto;

f) Também são ignoradas as acções levadas a cabo para a criação de uma extensão do LABART- Laboratório de Investigação em Arquitetura, actualmente o centro de estudos dos Departamentos de Arquitectura do Grupo Lusófona (ponto 10.2.2).

g) Finalmente são ignorados os esforços de reorganização e rearticulação dos espaços de aula, no intuito de criar um maior sentido de identidade ao ciclo de estudos, favorecendo o cruzamento de experiências didáticas e pedagógicas. Reorganização esta que é temporária, dado que existe a intensão de ampliação das instalações através de um edifício contíguo, com um total de aproximadamente 3000m2.

Assim, o RIES, a Comissão de Acompanhamento deste CE e o PEP consideram que o processo deve ser objecto de revisão e alteração da decisão do CA por via do resultado deste recurso, pois:

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- existe uma contradição de procedimentos quando a Comissão de Avaliação Externa refere um parecer de “não acreditação” e simultaneamente refere a possibilidade de “nova submissão do referido processo na sua globalidade”

Neste sentido e de acordo o atrás exposto solicita-se a reconsideração e a alteração da decisão para “acreditação condicional” devendo o prazo de satizfação das condições ser o mais adequado.

Referências

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