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ERP
Enterprise Resource Planning
Agenda
Origem
Funcionalidades
Integração
Projeto
Caso de Sucesso
Projeto
ERP em Números
ERP
Com o avanço da TI as empresas passaram a
utilizar sistemas computacionais para suportar suas
atividades.
Em cada empresa, vários sistemas foram
desenvolvidos para atender aos requisitos
específicos das diversas unidades de negócio,
plantas, departamentos e escritórios.
Por exemplo, o departamento de planejamento da
produção utiliza um sistema próprio e o departamento de vendas utiliza outro.
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ERP
Principais problemas da fragmentação da
informação:
Dificuldade de obtenção de informações consolidadas; Inconsistência de dados redundantes armazenados em
mais de um sistema.
Os sistemas ERP solucionam esses problemas:
Agregando em um só sistema integrado, funcionalidades
que suportam as atividades dos diversos processos de negócio das empresas.
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ERP – histórico
Surgiram a partir da evolução dos sistemas MRP (Material Resource Planning).
Foram agregadas as funções:
Programação mestre da produção, Cálculo de necessidades de capacidade, Controle do chão de fábrica, Controle de compras e, Sales & Operations Planning.
Deixaram de atender apenas as necessidades de informação referentes ao cálculo da necessidade de materiais, Passaram a atender às necessidades de informação para a
tomada de decisão gerencial sobre outros recursos de manufatura.
O MRP passou, então, a ser chamado de MRP II
(Manufacturing Resource Planning - Planejamento de Recursos de Manufatura).
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ERP – histórico
1975 - surgiu a empresa alemã – SAP
(Systemanalyse and Programmentwicklung =
Análise de Sistemas e Desenvolvimento de
Programas).
Lançamento do software R/2,
Entrou para a história da área de ERP,
Hoje - maior motor de inovação.
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ERP – histórico 70’
O ERP, um conjunto de sistemas integrados
Tinha que conversar ou buscar dados em outros
softwares
Nem sempre era fácil,
Resultava na impressão de formulários que
precisavam ser redigitados para que as informações pudessem ser inseridas no ERP.
Característica comum ao distanciamento que existia
entre os departamentos de uma empresa.
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ERP – histórico 80’
Serviu para agilizar os processos;
Estabeleceu comunicação entre essas “ilhas”
departamentais;
Foram agregados ao ERP novos sistemas
Módulos de gestão;
O escopo ultrapassou os limites da
manufatura.
ERP – histórico 90’
Visando ampliar a abrangência dos produtos
vendidos, os fornecedores de sistemas
desenvolveram mais módulos, integrados aos
módulos de manufatura,
Exemplo:
Gerenciamento dos Recursos Humanos, Vendas e Distribuição,
Finanças e
Controladoria, entre outros.
Esses novos sistemas, capazes de suportar as
necessidades de informação para todo o
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A nomenclatura ERP
Ganha muita força na década de 90, razões:
Evolução das redes de comunicação entre computadores; Disseminação da arquitetura cliente/servidor com preços mais
competitivos – e não mais mainframes.
Ferramenta importante na filosofia de controle e gestão dos setores corporativos;
Ganhou aspectos mais próximos da que conhecemos atualmente.
Após 95,
Boom nas vendas dos pacotes de gestão; Fabricantes internacionais,
Surgiram diversos fornecedores brasileiros;
Lucros com a venda do ERP como um substituto dos sistemas que poderiam falhar com o bug do ano 2000.
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ERP – estrutura típica
Os sistemas ERP são
compostos por uma base de dados única e por módulos que suportam diversas atividades das empresas.
Os dados utilizados
por um módulo são armazenados na base de dados central para serem manipulados por outros módulos.
Estrutura típica de funcionamento de um sistema ERP (DAVENPORT, 1998)
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ERP – SAP R/3
Alguns sistemas ERP
possuem módulos adicionais, tais como: Gerenciamento da Qualidade, Gerenciamento de Projetos, Gerenciamento de Manutenção, Etc.. Segundo a ASUG : “59%
do PIB brasileiro utiliza o R/3” (2005).
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ERP - integração
Fonte:
Sun Net Talk - The Road to RFID Compliance: Issues & Solutions
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ERP
Importância nas corporações
Principais mudanças para a corporação:
Maior confiabilidade dos dados (monitorados em tempo real); Diminuição do retrabalho.
Obtido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP
Permite interação na empresa.
Informações trafegam pelos módulos em tempo real,
Uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto.
Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.
ERP
Funcionamento
O ERP pode ser visto como um grande
banco de dados com informações que
interagem e se realimentam.
O dado inicial sofre uma mutação de acordo
com seu status,
A ordem de vendas se transforma no produto final
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ERP
Acompanhando processos
Acompanha todo o processo de produção, da
encomenda ao faturamento (“order-to-cash”),
Mais subsídios para:
Planejar, Diminuir gastos,
Repensar a cadeia de produção. Por exemplo:
Com uma melhor administração da produção, um investimento numa
nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou até abandonado. Controlar e entender melhor todas as etapas que levam
a um produto final,
Produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, Reduzir tempo que um produto fica parado no estoque.
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ERP
Apoio para tomada de decisão
A tomada de decisões ganha uma nova dinâmica:
Exemplo: uma mudança nas normas de segurança para
uma empresa pode modificar aspectos da fabricação de um de seus produtos.
Com o ERP, todas as áreas corporativas são informadas e
se preparam de forma integrada para o evento:
Das compras à produção, Passando pelo almoxarifado e
Chegando até mesmo à área de marketing, Tudo é realizado em muito menos tempo do que seria
possível sem a presença do sistema.
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ERP
Caso de sucesso
Uma indústria média norte-americana de autopeças, situada no
estado de Illinois:
Reduziu o tempo entre o pedido e a entrega de seis para duas
semanas,
Aumentou a eficiência na data prometida para envio do produto de 60%
para 95%,
Reduziu as reservas de insumos em 60%,
A troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou
mesmo dias caiu para minutos e até segundos.
É possível direcionar ou adaptar o ERP para outros objetivos:
Estabelecer prioridades tanto na cadeia de produção quanto no apoio
ao departamento de vendas como na distribuição, etc.,
É possível diagnosticar as áreas mais e menos eficientes e Focar em processos que possam ter o desempenho melhorado.
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ERP
Não se trata de uma nova facilidade
tecnológica (como quando
incorporamos interface gráfica aos
nosso aplicativos), mas sim de um
novo conceito de sistemas para
suportar o modelo de negócios da
nova economia.
Carlos Henrique Rocha
Computerworld - Edição 335 - 24/01/2001 20
Características do SAP
Linguagem de
programação
própria
Programa em ABAP
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Documentação ABAP
23Entrada de dados
24SAP archiving
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Acesso padrão a BD e
segurança
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BI Methodology BI Methodology Processos Processos Tecnologia Tecnologia Estratégia Estratégia Desenho Conceitual Avaliação Desenho Conceitual Avaliação Jump Start Desenho Detalhado Prototipação Jump Start Desenho Detalhado Prototipação Implementação Implementação Pessoas Pessoas Fase 1Fase 1 Fase 2Fase 2 Fase 3Fase 3 Procedimentos Teste Conversão Treinamento Correção SIRs Autorizações Relatórios Procedimentos Procedimentos Teste Teste Conversão Conversão Treinamento Treinamento
Correção Correção SIRsSIRs
Autorizações Autorizações Relatórios Relatórios PP/QM PP/SD PP/MM PP/CO Otimizador MES PP/QM PP/QM PP/SD PP/SD PP/MM PP/MM PP/CO PP/CO Otimizador Otimizador MES MES PP/QM PP/SD PP/MM PP/CO Otimizador MES PP/QM PP/QM PP/SD PP/SD PP/MM PP/MM PP/CO PP/CO Otimizador Otimizador MES MES
Metodologia - produtos
Fase 1:Plano de trabalho da Fase I; Equipes definidas e disponibilizadas; Workshop de Planejamento do
Projeto realizado;
Métricas e formas de controle do
projeto identificadas;
Diretrizes para o projeto definidas; Escopo do Projeto definido; Equipes treinadas;
Processos desenhados e validados; Macro-Gaps identificados; Plano de Comunicação validado; Plano de Trabalho para a Fase II
detalhado; Ambiente de Desenvolvimento disponibilizado. Fase 2: Cenários de Negócio configurados e executados; Desenho Funcional das
Interfaces, Extensões, Relatórios e Conversões efetuados; Estratégia de Conversão definida; Requisitos para Treinamento definidos; Plano de Trabalho para a
Fase III detalhado; Ambiente de Programação
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Metodologia - produtos
Fase 3:
Desenvolvimento de Interfaces,
Extensões, Relatórios e Programas de Conversão encerrado;
Data Clean-Up e Conversão de
Dados finalizados;
Testes efetuados (Sistema,
Integrado, …);
Usuários Treinados; Times de Suporte definidos; Ambiente de Produção
disponibilizado;
Identificação dos processos a serem
monitorados
Definição dos indicadores; Definição dos critérios para
classificação dos indicadores (vermelho, amarelo, e verde) para desmobilização do suporte pós conversão.
Fase 4:
Testes parciais, testes integrados e
simulações de todos os cenários produtivos e administrativos;
Cutovers simulados com dados reais
de produção e testes realizados com todos os cenários produtivos da Empresa;
Cutovers parciais simulados para
migração de dados dos sistemas legados para o ERP;
Ordens de Vendas e estoques dos
produtos intermediários e acabados convertidos automaticamente;
Suporte pós conversão definido; Plano de contingência minucioso e
detalhado elaborado para todos os Processos / Equipamentos da Empresa.
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ERP - implantação
ERP não é simplesmente um software que se compra, instala e
usa como um Windows ou um joguinho.
Ele importa em uma revolução de todos os processos internos; Requer extensa e demorada reavaliação de
todos os departamentos, suas funções, mecanismos de decisão e formas de atuação;
O sistema sozinho não muda a gestão empresarial; É uma ferramenta importante e decisiva, mas é importante
definir:
Quem o comanda,
A forma como os dados são inseridos e Como as informações são posteriormente digeridas.
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ERP - implantação
Sistemas operacionais: Unix; Windows; Linux Banco de dados: Oracle; Microsoft; IBM. Plataforma de hardware: Ideal: cliente/servidor; Risc, Intel, AS/400;Grande capacidade de armazenamento ou datacenter (externo).
Redes: