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A presente edição segue a grafia do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

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Academic year: 2021

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A presente edição segue a grafia do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa

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© 2016, Direitos reservados para Marcador Editora uma empresa Editorial Presença

Estrada das Palmeiras, 59 Queluz de Baixo

2730-132 Barcarena

© «SHAKESPEARE PARA ENAMORADOS», Allan Percy 2015 Publicado por acordo com Sandra Bruna Agencia Literaria, SL. Todos os direitos reservados

Título original: Shakespeare para Enamorados Título: Como sabes que é amor?

Autor: Allan Percy

Tradução: Rita Custódio e Àlex Tarradellas Revisão: Silvina de Sousa

Paginação: Maria João Gomes

Capa: Marina Costa / Marcador Editora Ilustrações: © Marina Costa / Gioconda Lovers Textura de fundo: © Shutterstock

Impressão e acabamento: Multitipo — Artes Gráficas, Lda. ISBN: 978-989-754-217-6

Depósito legal: 403 769/16 1.ª edição: fevereiro de 2016

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Índice

Prólogo: Os caminhos secretos do amor ... 13 72 ensinamentos de Shakespeare para viver o amor todos os dias ... 15 Anexo. Shakespeare: uma vida de teatro ... 151 Cronologia das obras de Shakespeare ... 155

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Prólogo

Os caminhos secretos do amor

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as várias questões que preocupam o ser humano, ne-nhuma tem tanta importância como o amor. Podemos renunciar ao sucesso, à riqueza e ao reconhecimento, mas renunciar aos desígnios do coração é quase impossível.

Amar e ser amado é uma necessidade tão vital como res-pirar, beber água, comer e dormir.

Quando estamos apaixonados, uma força inexplicável possui-nos e leva-nos a agir com coragem e autenticidade. De repente sabemos o que significa estar vivo em toda a sua abrangência.

O amor move montanhas para o bem e para o mal. A paixão cega por conquistar um país ou impor uma ideia provocou mais do que uma guerra devastadora. Contudo, a mesma paixão levou exploradores a descobrir novos territó-rios, fez com que a ciência avançasse e conduziu a mudanças sociais das quais hoje desfrutamos.

Este livro fala sobre o amor, o amor de casal e, sobretudo, acerca da magia que o envolve. Com o génio de Stratford--upon-Avon como guia, iniciamos uma viagem pelos ca-minhos do coração para desenterrar os seus tesouros, mas também para conhecer os seus precipícios mortais.

Cada capítulo tem no início uma citação deste autor uni-versal, que, há quatro séculos, soube expressar como nin-guém o drama e a comédia contidos nas paixões humanas. Porque a vida é puro teatro e porque estamos gratos por

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podermos pisar, dia após dia, um palco onde tudo pode acontecer.

As palavras de Shakespeare servem-nos para examinar o sentimento amoroso à luz de todas as suas perspetivas. Desde o amor à primeira vista até à arte da sedução, pas-sando pelo ciúme, pela melancolia ou pelo amor duradouro, este pequeno guia conduz-nos através da geografia do nos-so sentimento mais grandionos-so. O que nos acontece quando estamos apaixonados? Porque conseguem algumas pessoas atrair quem querem, enquanto outras continuam sozinhas? Há algum segredo para manter viva a chama de uma rela-ção? Como é o amor quando se dá uma segunda oportuni-dade?

Ao longo dos próximos setenta e dois capítulos, conhece-mos a resposta a estas e a muitas outras questões. Particonhece-mos de um princípio que nunca devemos esquecer: «Só quem se ama a si próprio, aceitando os seus defeitos e virtudes, será merecedor do amor do outro.»

Portanto, amemos e deixemo-nos amar. E para o fazer corretamente, aventuramo-nos pelos caminhos secretos da mais difícil, excitante e prazenteira das artes.

Subimos ao palco com Shakespeare, que inspirou quem escreve estas linhas, e você será o protagonista.

O pano vai subir!

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72 ENSINAMENTOS

DE SHAKESPEARE

PARA VIVER O AMOR

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«Se não se lembra da mais pequena loucura

que cometeu por amor, não amou.»

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aixão e loucura costumam andar lado a lado, sobretudo na juventude, quando a inexperiência se junta a uma visão idealizada do conceito de casal.

Com frequência, os filmes e os romances de amor trans-mitem a mensagem de que qualquer paixão deve ser vivida de forma absoluta e arrebatadora porque, como dizia Platão: «Não há ser humano, por mais cobarde que seja, que por amor não se possa transformar em herói.»

Portanto, o amor à primeira vista é um poderoso estímu-lo para a nossa existência, já que esta se torna mais heroica e brilhante. Por outro lado, a paixão também é um bálsamo, pelos benefícios que nos traz:

• Reforço da autoestima pelo simples facto de nos sentirmos amados, admirados e valorizados.

• Aumento da criatividade porque não queremos dei-xar de surpreender o outro.

• Maior resistência perante os problemas do quoti-diano.

No entanto, o amor é uma arma de dois gumes. Como demonstram muitos dramas de Shakespeare, um coração cheio de amor é também uma fonte de sofrimento constan-te, além de ser uma bússola que nos pode conduzir pelos caminhos errados.

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Já que falamos de loucuras, vejamos algumas das que nunca deveríamos cometer por amor:

• Renunciar às nossas prioridades e à nossa forma de ser.

• Condicionar toda a felicidade à atenção que nos presta a pessoa amada.

• Criar laços de dependência, com as consequentes emoções negativas.

• Pensar que podemos viver «do ar e do amor».

Lição número 1: Não basta amar. Para saber viver com ou para alguém, temos primeiro de aprender a viver para nós próprios.

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«É melhor ser rei do seu silêncio do que

escravo das suas palavras.»

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urante a conquista amorosa utilizamos milhares de pa-lavras para nos darmos a conhecer, para entendermos o outro, para expressarmos os sentimentos, para provocar-mos, para fazermos rir, para agradarmos…

A questão é o que faremos se a relação prospera, quan-do já tivermos jogaquan-do as melhores cartadas e só nos res-tarem meros episódios quotidianos para contar. Será isso suficiente para preencher o espaço partilhado com a pessoa amada?

Talvez sim quando regressamos cansados do trabalho, com pouco tempo e muito sono, mas o que vai acontecer nos fins de semana ou nas férias?

Rigorosamente nada.

Na verdade, nem precisamos de uma televisão que encha a sala com barulho de fundo para nos sentirmos à vontade. Há algo bem mais valioso para partilhar a dois quando não há novidades para contar: o silêncio.

Um sintoma de uma relação saudável é o facto de ambos serem capazes de partilhar a ausência de sons, quer a ler um livro quer a contemplar um entardecer através da janela.

O silêncio pode ser belo e, além disso, partilhado, como demonstrou John Cage na obra 4’33’’, uma peça musical de quatro minutos e trinta e três segundos de puro silêncio, composta para ser interpretada por uma orquestra em gran-des auditórios.

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Na sua estreia, o público ficou assombrado perante aque-la peça em que os músicos não se mexiam e o maestro per-manecia imóvel a segurar a batuta, apenas atento ao relógio, até que, passados quatro minutos e trinta e três segundos, levantou a batuta e baixou a cabeça para receber os aplausos.

Os espetadores mostraram-se comovidos, talvez porque não estamos habituados a abraçar o silêncio, uma romântica banda sonora, idónea para partilhar a intimidade a dois.

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