• Nenhum resultado encontrado

Relação entre perfil lipídico e hipotireoidismo em indivíduos da cidade de Bento Gonçalves/ Rio Grande do Sul

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Relação entre perfil lipídico e hipotireoidismo em indivíduos da cidade de Bento Gonçalves/ Rio Grande do Sul"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

69

Relação entre perfil lipídico e

hipotireoidismo em indivíduos da cidade

de Bento Gonçalves/ Rio Grande do Sul

Relation between lipid profile and hypothyroidism in individuals

os the city of Bento Gonçalves/ Rio Grande do Sul

Érica Maria Carrer¹

Maria Luisa de Oliveira Gregoletto2

Shaiane de Noni Velho3

Elaine de Souza3

Julia Poeta4

RESUMO

A tireoide é uma importante glândula responsável pelo adequado funcionamento dos vários órgãos e sis-temas do corpo humano. Entre as patologias relacionadas à deficiência na produção dos hormônios da ti-reoide, destacamos o hipotireoidismo, caracterizado pela queda dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos, que tem sido relacionado com o aumento do perfil lipídico. Assim, buscou-se avaliar dados de prontuários a fim de estabelecer uma relação entre o hipotireoidismo e alterações no perfil lipídico. Este estudo avaliou prontuários de pacientes atendidos em um laboratório da cidade de Bento Gonçalves/RS, durante os meses de outubro e novembro de 2013. Foram incluídos prontuários, com os seguintes exames: T4 livre, TSH, coles-terol total, HDL-C, LDL-C e triglicerídeos. Foi utilizado o teste T para amostras independentes para comparações entre as variáveis. A análise estatística foi realizada pelo SPSS 20.0, com níveis de significância de p < 0,05. Analisando um total de 266 prontuários (78% mulheres), separados em dois grupos: eutireoidianos (n = 92) e hipotireoidanos (n = 174), com a média de idade ± DP de 48,3 ± 20,6 anos e 45,8 ± 16,6 anos, respecti-vamente. Encontramos uma relação significativa no CT e no LDL-C (p < 0,001), e no T4L (p = 0,009) quando comparamos os grupos. O tratamento correto para o hipotireoidismo é fundamental para ajudar a controlar os valores do perfil lipídico. No entanto, aliados a isto, estão os fatores ambientais, predisposição genética e a qualidade de vida do indivíduo que podem contribuir para estas alterações.

PALAVRAS-CHAVE

Hipotireoidismo - Perfil lipídico – TSH - Tiroxina livre.

¹Graduada em Biomedicina, Faculdade da Serra Gaúcha – FSG, Caxias do Sul, RS, Brasil.

² Mestre em Saúde Coletiva pela UNISINOS e Professora do Curso de Nutrição da Faculdade da Serra Gaúcha – FSG, Caxias do Sul, RS, Brasil.

3Acadêmica de Biomedicina, Faculdade da Serra Gaúcha – FSG, Caxias do Sul, RS, Brasil.

(2)

70

ABSTRACT

The thyroid gland is an important responsibility for the proper functioning of the various organs and sys-tems of the human body. Among the pathologies linked to a deficiency in the production of thyroid hormones, include hypothyroidism, characterized by a decrease in serum levels of thyroid hormones, which have been associated with increased lipid profile. Thus, we sought to evaluate clinical data to establish a relationship between hypothyroidism and changes in lipid profile. This study evaluated the records of patients treated at a laboratory in the city of Bento Gonçalves/RS, during the months of October and November 2013. Records were included, with the following exams: free T4, TSH, total cholesterol, HDL-C, LDL-C and triglycerides. T test for independent samples was used for comparisons between variables. Statistical analysis was performed using SPSS 20.0, with significance levels of p <0.05. Analyzing 266 records (78% women), divided in two groups: euthyroid (n = 92) and hipotireoidanos (n = 174), with a mean age ± SD of 48.3 ± 20.6 years and 45.8 ± 16.6 years, respectively. We found a significant relationship in TC and LDL-C (p <0.001), and free T4 (p = 0.009) when comparing groups. The correct treatment for hypothyroidism is essential to help control the values, of the lipid profile. However, allied to this are environmental factors, genetic predisposition and the quality of life of individuals that may contribute to these changes.

KEYWORDS

(3)

71

Introdução

O sistema endócrino possui uma importante glân-dula, a tireoide, responsável pelo adequado funciona-mento dos vários órgãos e sistemas do corpo huma-nos (SURK, 2004; RAUEN, 2011). Os hormônios da tireoide são reguladores chave do metabolismo e do desenvolvimento e são conhecidos por seus efeitos pleiotrópicos em diferentes órgãos (BOELAERT, 2005).

Os hormônios tireoidianos (T3 e T4), por sua vez, são essenciais para a manutenção da homeostasia do organismo, promovendo ações no crescimento e de-senvolvimento corporal, na regulação do metabolis-mo energético, na síntese proteica, no metabolismetabolis-mo lipídico e no controle de diversas funções cerebrais, cardíacas, musculares, hepáticas e ósseas (LARSEN, 2008; GOMBERG, 1998; MICHALOPOULOU, 1998).

A secreção hipofisária de TSH (hormônio tireoes-timulante) regula a secreção de T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina), que por sua vez exercem “feedba-ck” negativo no controle de secreção dos hormônios da tireoide, a medida que ocorre um aumento na secreção de T3 e T4, o metabolismo celular aumenta (MILHORANSA, 2009; HERSHMAN, 1993). Este au-mento promove, no hipotálamo, a redução na secre-ção de TRF (fator de liberasecre-ção da tireotrofina), pro-vocando uma redução nos níveis de TSH, T3 e T4, reduzindo o metabolismo basal celular (MILHORAN-SA, 2009; PALACIOS, 2004).

Entre as patologias relacionadas à deficiência na produção dos hormônios da tireoide, destacamos o hipotireoidismo, caracterizado pela queda dos níveis séricos dos hormônios tireoidianos. Ele pode ser clas-sificado como primário (falência tireoidiana), secun-dário (falência hipofisária) ou terciário (falência hipo-talâmica) (LARSEN,1998; CASTRO, 2001).

As manifestações clínicas do hipotireoidismo são determinadas por vários fatores como idade, sexo, histórico familiar e ingestão de iodo (GREENSPAN, 2006; HELFAND, 2004). As necessidades diárias de iodo variam, em média, de 90 mcg para crianças de 0 a 59 meses, a 150 mcg para crianças a partir de 12 anos e adultos. Entre gestantes, as necessidades são mais altas e chegam a 250 mcg por dia, pra sintetizar quantidades de hormônios da tireoide (MINISTÉRIO

cia no organismo, resultando na perda da qualidade de vida (HELFAND, 2004). Outras manifestações clí-nicas do hipotireoidismo são determinadas por vá-rios fatores como a intolerância ao frio, ganho pon-deral de peso, astenia, sonolência, mialgia, redução do apetite, irregularidades menstruais, redução da libido, infertilidade, disfunção erétil, pele seca e des-camativa, edema periférico, constipação intestinal e cabelos secos ou quebradiços (LARSEN,2008; BION-DI, 2002; WEETMAN, 2003).

Assim, os hormônios tireoidianos apresentam efeitos significativos na síntese, mobilização e meta-bolismo das lipoproteínas plasmáticas (HEIMBERG, 1985). Já está bem estabelecido que o hipotireoidis-mo primário esteja relacionado com as dislipidemias, depressão e doenças cardiovasculares, causando sin-tomas que prejudicam o estado funcional e a quali-dade de vida(HELFAND, 2004).

Estudos revelam que existe uma associação entre hiperlipidemia e hipotireoidismo, ocorrendo em 4 a 10% da população adulta (HEIMBERG, 1985; WALLA-CE, 1998). O hipotireoidismo primário, por sua vez, associa-se a uma elevação significativa dos níveis sé-ricos de colesterol plasmático, primordialmente das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C) e da apoli-poproteína B (apo B). Esta hipercolesterolemia é ca-racterística da lentificação na depuração do LDL-C plasmático devido a uma redução no número de re-ceptores para esta lipoproteína no fígado. Os hormô-nios tireoidianos afetam tanto a síntese (lipogênese) como a degradação lipídica (lipólise) de longa data, sendo, portanto, associados com vários efeitos sobre metabolismo dos lipídios, incluindo um aumento marcado da densidade de colesterol total (CT) e da fração de LDL-C (BIONDI, 2002; DUNTAS, 2012). No entanto, a lipoproteína de alta densidade (HDL-C) es-tá normal ou elevada nestes casos, devido a uma diminuição da atividade da enzima colesterol-ester transferase e da lipase hepática que são controladas pelos hormônios tireoidianos (CAPPOLA, 2003; PUC-CI, 2000).

Cappola et al. (2003) e Lam et al. (1986), encon-tram que o hipotireoidismo também contribui para a elevação dos níveis de triglicerídeos (TG) por dimi-nuição da atividade da enzima lipase lipoproteica,

(4)

72

reoide. O LDL-C torna menos preponderante com o acúmulo de TG, os quais estão presentes tanto na lipoproteína de peso intermediário (IDL-colesterol) quanto na lipoproteína de muito baixo peso molecu-lar (VLDL-colesterol) (CAPPOLA, 2003; LAM,1986).

Em vista do exposto, este estudo teve como ob-jetivo investigar a possível relação entre os hormô-nios TSH e T4L e o perfil lipídico dos clientes de um laboratório do município de Bento Gonçalves/RS.

Material e métodos

Foi conduzido um estudo observacional transver-sal, a partir de uma amostra por conveniência, ava-liando dados de prontuários de pacientes atendidos no laboratório de Análises Clínicas da cidade de Ben-to Gonçalves/ RS, durante os meses de outubro a novembro de 2013.

Foram incluídos no estudo todos os prontuários de pacientes que possuíam registrados os seguintes exames: T4L, TSH e perfil lipídico (TG, CT, HDL-C e LDL-C). Foram excluídos do estudo pacientes meno-res de 18 anos, em uso de hipolipemiantes e/ ou de medicamentos contra o hipotireoidismo.

O laboratório utiliza as seguintes técnicas de aná-lises: o perfil lipídico é medido através do método enzimático-colorimétrico, com seguintes valores de referência (VR): (CT < 200 mg/dL, LDL < 100mg/dL , HDL-C > 60mg/dL e TG < 200 mg/dL) e os hormônios são quantificados pelo método de eletroquimiolumi-nescência, (VR TSH: 0,27 - 4,20 mUI/L; VR T4L: 0,93 – 1,7 ng/dL).

A análise de dados foi realizada através do SPSS 20.0 com níveis de significância de p < 0,05. Para verificação da normalidade e da homogeneidade dos dados foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk e de Levene, respectivamente. O teste-T para amostras independentes foi utilizado para comparar as médias entre os grupos. Para avaliar a relação entre as vari-áveis, utilizou-se o teste de correlação linear simples. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de ética do Círculo Operário Caxiense em conjunto com a Facul-dade da Serra Gaúcha, sob o parecer substanciado de número 419289.

Resultados

A população total estudada foi composta por 297 prontuários, sendo um total de 31 prontuários exclu-ídos do estudo, 9 pelo uso de lipemiantes e 22 por utilizarem medicação contra o hipotireoidismo. As-sim, o estudo analisou dados de 266 prontuários. Os pacientes foram separados em dois grupos: eutireoi-dianos (n = 92) e hipotireoieutireoi-dianos (n = 174), levan-do em consideração as levan-dosagens hormonais de cada prontuário. A média de idade ± desvio padrão (DP) para o grupo eutireoidiano foi 48,3±20,6 e 45,8±16,6 para o grupo hipotireoidiano, sendo a maioria do sexo feminino (78%).

As médias ± DP dos exames hormonais, os valo-res de TSH foram: 2,29±1,39 para indivíduos euti-reoidianos, já para os hipotireoidianos os valores en-contrados foram 2,62±1,83, onde o valor de p foi de 0,402. Os valores de T4L: 1,12±0,43 nos eutireoi-dianos, 0,78±0,09 para os indivíduos hipotireoidia-nos, o valor de p encontrado foi de 0,009, mostran-do significância estatística. As médias ±DP mostran-do perfil lipídico encontram-se na tabela 1.

Tabela 1. Características clínicas dos pacientes, segundo a função tireoidiana dos pacientes do laboratório de análises clínicas de Bento Gonçalves/RS, 2013. (n=266)

N = 266 Eutire-oidianos (N = 92) Hipotireodia-nos (N = 174) p-valor

Exames Média ± DP Média ± DP Colesterol Total 170,9 ± 22,6 204,7 ± 37,0 <0,001* Colesterol-HDL 59,8 ± 13,0 63,7 ± 12,8 0,705 Colesterol-LDL 88,4 ± 20,5 119,1 ± 35,5 <0,001* Triglicerídeos 110,9 ± 45,2 107,7 ± 54,1 0,591 Colesterol Total, HDL-C, LDL-C e TG em mg/dL; TSH em mUI/L; T4L em ng/dL.

* p-valor considerado significante para p< 0,05. Fonte: Autoria própria

Na avaliação da relação entre as variáveis, foi identificado uma correlação inversa estatisticamente significativa entre os níveis de T4 livre e LDL-coleste-rol (p<0,001).

(5)

73

Discussão

Neste estudo 65,4% da população apresentava níveis inferiores de T4L sem relatar uso de medicação para tal finalidade. Estas alterações podem alterar o metabolismo basal do organismo, podendo produzir uma variedade de efeitos que vão desde a utilização dos nutrientes e de oxigênio até a regulação de im-portantes funções em tecidos específicos (BIONDI, 2002). Nosso estudo encontrou resultados seme-lhantes aos de Castro et al. (2001), e Milhoransa et

al. (2009), onde as médias de idade, foram muito

semelhantes, tanto quanto a predominância do sexo feminino (23,24). Segundo os autores Vanderpump

et al.(2009), e Picardi et al. (2007), os fatores de

ris-co mais ris-comuns para o desenvolvimento do hipoti-reoidismo são a idade avançada e sexo feminino (VANDERPUMP, 2002; PICARDI, 2007).

O estudo de Bindels et al. (1999), envolvendo 1.191 indivíduos portadores de hipotireoidismo, evi-denciou que um aumento no valor do TSH sérico estava associado a um aumento nos níveis séricos de CT. No presente estudo, não houve significância es-tatística entre os níveis basais de TSH e de CT ou de

LDL-C nos dois grupos (BINDELS, 1999).

Neste estudo 65,4% da população apresentaram níveis inferiores de T4L sem relatar uso de medicação para tal finalidade. A diminuição deste hormônio po-de po-desencapo-dear alterações, que irão influenciar no metabolismo basal do organismo, podendo produzir uma variedade de efeitos que vão desde a utilização dos nutrientes até a regulação de importantes funções em tecidos (BIONDI, 2002). Isso provavelmente deve--se ao fato de que o T4L é a medida mais específica para avaliar o hipotireiodismo, já que o TSH tem ati-vidade biológica, levando mais tempo para sua eleva-ção sérica. Portanto, recomenda-se o monitoramento do hipotireoidismo unicamente pela medida dos hor-mônios livres (LARSEN, 2008; MICHALOPOULOU, 1998). Uma metanálise que incluiu 13 estudos totali-zando uma amostra de 247 pacientes com hipotireoi-dismo demonstrou que a terapia com T4 resultou em reduções significativas nos níveis séricos de CT (MAH-LEY, 1998). Cerca de 3% do T4 circulante liga-se às li-poproteínas e o complexo LDL-C /T4 que é reconheci-do por seus receptores formanreconheci-do um importante me-canismo de entrada de LDL-C para o meio intracelular (DUNTAS, 2002; DANESE, 2000) (Figura 1).

Figura 1. Correlação entre LDL-colesterol e T4L nos grupos eutireoidianos e hipotireoidianos.

(6)

74

Biondi et al.(2002), em seu estudo transversal de-monstra que os níveis séricos de CT e LDL-C são sig-nificativamente maiores em indivíduos com hipoti-reoidismo primário comparados com indivíduos eu-tireoidianos (BIONDI, 2002). Os estudos de Cappola

et al. (2003), Efstathiadou et al. (2005) e Kung et al.(1995), foram semelhantes a este, pois

encontra-ram uma relação significativa entre hipotireoidismo e os níveis de CT e LDL-C. Este fato pode dever-se ao hipotireoidismo primário que, por sua vez, associa-se a uma elevação significativa dos níveis de CT, primor-dialmente das lipoproteínas de baixa densidade e da apo B. Esta hipercolesterolemia é uma característica do hipotireoidismo, que caracteriza-se por ser um processo mais lento, entre a síntese a depuração dos receptores de LDL-C, pelo fígado (CAPPOLA, 2003; EFSTATHIADOU, 2005; KUNG,1995).

Um estudo demonstrou que a reposição de T4L reduziu níveis séricos de HDL-C em pacientes com hipotireoidismo. No entanto, nesse estudo não en-contramos relação significativa entre o T4L com os níveis de HDL-C (ITO, 2007). Consequentemente, ou-tra justificativa, seriam os fatores ambientais, a pre-disposição genética e a qualidade de vida do indiví-duo que podem contribuir para alterações no meta-bolismo dos lipídeos.

Nesta pesquisa, não encontramos relação dos ní-veis de triglicerídeos entre os grupos estudados. Isto pode dever-se ao fato de que a hipertrigliceridemia é considerada um distúrbio lipídico relativamente frequente na prática clínica, relacionados diretamen-te a ingestão de alimentos, podendo existir uma grande variação de um dia para outro (SCHIAVO, 2003; RAVEL,1997).

Assim, nesta população estudada os níveis de T4L tiveram uma relação significativa e inversa ao CT e ao LDL-C. Portanto, ressaltamos a importância de manter sob controle os níveis hormonais tireoidianos e, assim, evitar alterações indiretas no perfil lipídico.

Conclusão

Com os resultados encontrados em nosso estudo, podemos afirmar que o tratamento correto para o hipotireoidismo é fundamental para ajudar a contro-lar os níveis de CT e consequentemente o de LDL-C. No entanto, aliados a isto, estão os fatores ambien-tais, predisposição genética, alimentação exercício físico e a qualidade de vida do indivíduo que podem contribuir para o aumento do perfil lipídico e, até mesmo a uma piora de sintomas e consequências caso o indivíduo seja hipotireoidiano.

(7)

75

Referências

BINDELS, A.J.; et al. The prevalence of subclinical hypo-thyroidism at different total plasma cholesterol levels in middle aged men and women: a need for case-finding? Clin Endocrinol (Oxf.), Inglaterra. v.50, n.20, p.217-220, 1999. BIONDI, B.; et. al. Subclinical hypothyroidism and cardiac function. Thyroid United States. v.12, n.6, p. 505-510, 2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. Consulta Pública nº 35, de 07 de agosto de 2011. Disponível em:<http://portal.anvisa. gov.br/wps/content/Anvisa+Portal/Anvisa/Inicio/Alimen-tos/Assuntos+de+Interesse/Monitoramento+e+Pesquisa/ Programa+Nacional+para+Prevencao+e+Controle+dos +Disturbios+por+Deficiencia+de+Iodo>. Acesso em 13 dez. 2015.

BOELAERT, K.; FRANKLYN, J.A. Thyroid hormone in health and disease. J Endocrinol. v.187, p.1-15, 2005.

CAPPOLA, A.R.; LADENSON, P.W. Hypothyroidism and athe-rosclerosis. J Clin Endocrinol Metab, Estados Unidos. v.889, n.6, p.2438-2444, 2003.

CASTRO, A.V.B. et.al. Avaliação clínica e laboratorial de por-tadores de hiperlipedemias e hipotireoidiamo. Arq. Bras. Cardiol., Brasil. v.76, n.2, p.119-122, 2001.

DUNTAS, L.H; BRENTA, G. The effect of thyroid disorders on lipid levels and metabolism. Med Clin North Am. v.96, p.269-281, 2012.

DUNTAS, L.H. Thyroid disease and lipidis. Thyroid. v.12, p.287-293, 2002.

DANESE, M.D.; LADENSON, P.W.; MEINERT. C.L.; et al. Effect of thyroxine therapy on serum lipoproteins in patients with mild thyroid failure: a quantitative review of the literature. J Clin. Endocrinol Metab. v.85, n.9, p.2993-3001, 2000. EFSTATHIADOU, Z.; BITSIS, S.; MILIONIS, H.J.; et al. Lipid profile in subclinical hypothyroidism: is L-thyroxine substi-tution beneficial? Endocrinol. v.45, p. 705-710, 2001. GREENSPAN, F.S.; GARDNER, D.G. Endocrinologia Básica e Clinica. 7a Edicao. Rio de Janeiro. Mac-Graw-Hill. 2006. GOMBERG, M. M.; Frishman WH.Thyroid hormone and car-diovasculardisease. Am Heart J, p.187-196, 1998.

HEIMBERG, M.; OLUBADEWO, J.O.; WILCOX, HG. Plasma lipoproteins and regulation of hepatic metabolismof fatty acids in altered thyroid states. v. 6, p.590-607, 1985. HELFAND, M. Screening for subclinical thyroid dysfunction in nonpregnant adults: A summary of the evidence for the

US Preventive Services Task Force. Ann Intern Med. v.140, p.128-141, 2004.

HERSHMAN, J.M.; PEKARY, A. E.; BERG, L.; et al. Serumthyro-tropin and thyroid hormone levels in elderly and middle-age authyroid persons. J. Am. Geriatric Soc. v.41, p.823, 1993. ITO, M.; ARISHIMA, T.; KUDO, T.; et al. Effect of levo-thyrox-inereplacement on non-high-density lipoprotein cholester-olin hypothyroid patients. J Clin Endocrinol Metab. v.92, n.2, p.608-611, 2007.

LAM, K.S.; CHAN, M.K.; YEUNG, R.T. High-density lipopro-tein cholesterol, hepatic lipase and lipoprolipopro-tein lipase ac-tivities in thyroid dysfunction— effects of treatment. Q J

Med. v.59, p.513-521, 1986.

LARSEN P.R.; BAXTER, J.D. Cardiovascular and metabolic is-sues in patients with thyroid dysfunction will be highlight-ed at the Fifth Anniversary of ATA Spring Meetings in March 2008. Thyroid, Estados Unidos. v.18, n.2, p.101.

LARSEN, P.R.; DAVIES, T.F.; HAY, I.D. The thyroid gland. In: Wilson JD, Foster DW, Kronemberg HM, Larsen PR. Eds.

Williams Textbook of Endocrinology, 9th ed. Philadelphia:

WB Saunders Company. v.389, p. 516, 1998.

KUNG, A.W.C.; et al. Elevated serum lipoprotein (a) in sub-clinical hypothyroidism. Clinical Endocrinology. v.43, p.445-449, 1995.

MAHLEY, R.W.; WEISGRABER, K.H.; FARESE, J. R.V. Disorders of lipid metabolism. In: Wilson JD, Foster DW, Kronemberg MD, Larsen PR (eds). Williams Textbook of Endocrinology. 9th ed. Philadelphia: W.B. Saunders. v.1099, p.119, 1998. MICHALOPOULOU, G.; ALEVIZAKI, M.; PIPERINGOS, G.; et

al. High serum cholesterol levelsin persons with

‘high-nor-mal’ TSH levels: should one extend the definition of sub-clinical hypothyroidism? Eur J Endocrinol. v.138, p.141-145, 1998.

MILHORANSA, P.; SOARES, R. Hormônio de estimulação da tireoide (TSH) e correlações laboratoriais. RBAC. v.41, p.161-164, 2009.

PALACIOS, S.M.J.; VERNET, M.; LOPEZ, S.P.; COLOMÉS, M.F.;

et al. Enfermedadfuncional tiroidea en la población de edad

avanzada. Aten Primaria. v.4, p. 192-197, 2004.

PICARDI, G.;NIGRO, G. SCAFURO, F.; et al. Evaluation of thy-roiddysfunction in patients with paroxysmal atrial fibrilla-tion. Anatol J Cardiol. v.7, p.104-106, 2007.

PUCCI, E.; CHIOVATO, L.; PINCHERA, A. Tireóide e metabo-lismo lipídico. Int J Obes Relat Metab Disord.v.4, 2000. RAUEN, Giselle; WACHHOLZ, Patrick A.; GRAF, H.; et al. Abordagem do hipotireoidismo subclínico no idoso. São

(8)

76

RAVEL, Richard. Laboratório clínico: aplicações clínicas dos dados laboratoriais. 6 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koo-gan, 1997.

SCHIAVO, M.; LUNARDELLI, A.; OLIVEIRA, J. R.O. Influência da dieta na concentração sérica de triglicerídeos. Jornal

Bra-sileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, Rio de Janeiro,

v.39, n.4, p. 283-288, 2003.

SURK M. I.; ORTIZ, E.; DANIELS G.H.; et al. Subclinical thyroid disease: scientific review and guidelines for diagnosis and management. JAMA, v.291, p. 228-238, 2004.

VANDERPUMP; M.P.; TUNBRIDGE, W.M. Epidemiology and prevention of clinical and subclinical

hypothyroidism.Thy-roid. v. 12, p.839-847, 2002.

WALLACE K.; HOFMANN, M.T. Thyroid dysfunction: how to manage overt and subclinical disease in older patients.

Ge-riatrics. v.53, p.32-34, 1998.

WEETMAN, A.P. Grave’s disease 1835-2002. Horm Res,

Referências

Documentos relacionados

Por meio destes jogos, o professor ainda pode diagnosticar melhor suas fragilidades (ou potencialidades). E, ainda, o próprio aluno pode aumentar a sua percepção quanto

13) Para tal fim cada Parte deverá comunicar a outra por escrito da existência e o objeto da controvérsia, para a resolução da mesma. 14) Caso isto não aconteça em até 60

É Docente do ensino superior (ESTG do Instituto Politécnico de Leiria) nas áreas de Gestão de Empresas e Controlo de Gestão e professor convidado da Autónoma

A teoria das filas de espera agrega o c,onjunto de modelos nntc;máti- cos estocásticos construídos para o estudo dos fenómenos de espera que surgem correntemente na

Para prevenção de infecção bacteriana do estômago e intestino, a posologia usual é de um comprimido de norfloxacino por dia, com início 24 horas antes da chegada a regiões em

mais recentemente, o 11 de Setembro (“World [T]rade Poem”). Essa  inserção  do  mundo  presente  e  da  crítica  política  e  social  desse  mundo 

Com o intuito de otimizar os parâmetros operacionais (concentração de sulfato de cobalto e concentração de molibdato de sódio), realizou-se um planejamento

A opção Enable Context menu (Activar menu de contexto) mostra as opções Select Preset (Seleccionar predefinição) e Tune Display (Ajustar ecrã) do SmartControl Premium no menu de