Programa de Pós
Programa de Pós--Graduação
Graduação
em Ciência Animal
em Ciência Animal
Universidade Federal de Goiás
Universidade Federal de Goiás
Profa. Maria Clorinda Soares Fioravanti Profa. Maria Clorinda Soares Fioravanti
Metodologia da Pesquisa Científica
Metodologia da Pesquisa Científica
PROGRAMA PROGRAMA 1. A Ciência 1. A Ciência 2. O Método Científico 2. O Método Científico 3. O Conhecimento 3. O Conhecimento 4. A Pesquisa Científica 4. A Pesquisa Científica5. Bases Gerais da Experimentação 5. Bases Gerais da Experimentação Científica
Científica
6. Projeto e estrutura de trabalhos 6. Projeto e estrutura de trabalhos científicos científicos 7. A Ética na Pesquisa 7. A Ética na Pesquisa 8. Financiamento da Pesquisa 8. Financiamento da Pesquisa
A Ciência
A Ciência
Do Medo à Ciência Do Medo à CiênciaA evolução humana corresponde ao desenvolvimento de sua inteligência.
Sendo assim podemos definir três níveis de desenvolvimento da inteligência dos seres humanos desde o surgimento dos primeiros hominídeos: o medo, o misticismo e a ciência.
A Ciência
misticismo medo ciência
O
O m edo
m edo::
OsOs seresseres humanoshumanos prépré--históricoshistóricos não
não conseguiamconseguiam entenderentender osos fenômenosfenômenos da
da naturezanatureza.. PorPor esteeste motivo,motivo, suassuas reações
reações erameram sempresempre dede medomedo:: tinhamtinham medo
medo dasdas tempestadestempestades ee dodo desconhecido
desconhecido.. ComoComo nãonão conseguiamconseguiam compreender
compreender oo queque sese passavapassava diantediante deles,
deles, nãonão lheslhes restavarestava outraoutra alternativaalternativa senão
senão oo medomedo ee oo espantoespanto daquilodaquilo queque presenciavam
presenciavam..
Do medo a ciência
Do medo a ciência
Num segundo momento, a inteligência humana evoluiu do medo para a tentativa de explicação dos fenômenos através do pensamento mágico, das crenças e das superstições. Era, sem dúvida, uma evolução já que tentavam explicar o que viam. Assim, as tempestades podiam ser fruto de uma ira divina, a boa colheita da benevolência dos mitos, as desgraças ou as fortunas do casamento do humano com o mágico.
O m isticism o:
O m isticism o:
Como as explicações mágicas não bastavam para compreender os fenômenos os seres humanos finalmente evoluíram para a busca de respostas através de caminhos que pudessem ser comprovados. Desta forma, nasceu a ciência metódica, que
procura sempre uma
aproximação com a lógica.
Do medo a ciência
Do medo a ciência
A ciência:
Do Medo à Ciência
Do Medo à Ciência
A ciência:
A ciência:
O ser humano é o único animal na natureza com capacidade de pensar. Esta característica permite que os seres humanos sejam capazes de refletir sobre o significado de suas próprias experiências. Assim sendo, é capaz de novas descobertas e de transmiti-las a seus descendentes.
Do Medo à Ciência
Do Medo à Ciência
A ciência:
A ciência:
O
O desenvolvimentodesenvolvimento dodo conhecimentoconhecimento humano
humano estáestá intrinsecamenteintrinsecamente ligadoligado àà suasua característica
característica dede viverviver emem grupo,grupo, ouou seja,seja, oo saber
saber dede umum indivíduoindivíduo éé transmitidotransmitido aa outro,outro, que,
que, porpor suasua vez,vez, aproveitaaproveita--sese destedeste sabersaber para
para somarsomar outrooutro.. AssimAssim evoluievolui aa ciênciaciência..
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência
Os egípcios já tinham desenvolvido um saber técnico evoluído, principalmente nas áreas de matemática, geometria e na medicina.
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência
Os gregos foram provavelmente os primeiros a buscar o saber que não tivesse, necessariamente, uma relação com atividade de utilização prática.
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
precursores da filosofia precursores da filosofia filo = amigo filo = amigo + sofia + sofia sóphos = saber sóphos = saber amigo do saber amigo do saber
buscar conhecer o porque e o para que de buscar conhecer o porque e o para que de
tudo o que se pudesse pensar tudo o que se pudesse pensar Socr átes (sentad o à dir eita) conver sa com seus discípul os
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência
Grandes Pensadores
•• Pitágoras
Pitágoras –
– 565/585 a 496 a.C
565/585 a 496 a.C
..
•• Sócrates
Sócrates –
– 470 a 399 a.C.
470 a 399 a.C.
•• Platão
Platão –
– 427 a 348 a.C.
427 a 348 a.C.
•• Aristóteles
Aristóteles –
– 384 a 322 a.C.
384 a 322 a.C.
A Evolução da Ciência
A Evolução da Ciência -- Pitágoras
Pitágoras
9Nasceu na Grécia e mudou-se para a Itália9Fundou instituição que praticava a ciência e religião 9Doutrina – baseada em números
Hipótese que tudo no mundo seria regido por números 9Idéias – influenciaram muitos pensadores e contribuíram para a formação da ciência
9Filósofo e professor ateniense 9Conjunto de idéias – Idealismo 9Método de ensino – Socrático ou Maiêutica
Propor ao interlocutor uma série de perguntas sabidamente ligadas, de modo que ao final a
resposta contivesse uma conclusão lógica 9 Condenado a morte sob a acusação de perverter a j uventude
A Evolução da Ciência
A Evolução da Ciência -- Sócrates
Sócrates
Ironia e Maiêutica
9Filósofo ateniense 9Discípulo de Sócrates
9Obra escrita em forma de diálogos - contidas as idéias de Sócrates (que não deixou escritos)
9Escola – Academia
Achava que o importante para o homem era sobrepor-se às sensações para chegar as idéias
A Evolução da Ciência
A Evolução da Ciência -- Platão
Platão
DOXA
DOXA
A ciência é baseada
A ciência é baseada
em opiniões
em opiniões
9Filósofo grego 9Discípulo de Platão9Doutrina – Filosofia empírica O que prevalece é o concreto, mas cabe a ciência descobrir as características dessa concretude 9Idéias – grande influência no desenvolvimento das ciências, em função do caráter observacional do seu método
A Evolução da Ciência
A Evolução da Ciência -- Aristóteles
Aristóteles
EPISTEME
A ciência é baseada
9
9Estabeleceram a diferença entre conhecimento Estabeleceram a diferença entre conhecimento sensível e conhecimento intelectual
sensível e conhecimento intelectual
9
9Estabeleceram diferença entre aparência e essênciaEstabeleceram diferença entre aparência e essência
9
9Estabeleceram diferença entre opinião e saberEstabeleceram diferença entre opinião e saber
9
9Estabeleceram regras da lógica pra se chegar à Estabeleceram regras da lógica pra se chegar à verdade
verdade
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência
O conhecimento histórico dos seres humanos sempre teve uma forte influência de crenças e dogmas religiosos. Mas, na Idade Média, a Igreja Católica serviu de marco referencial para praticamente todas as idéias discutidas na época. A população não participava do saber, já que os documentos para consulta estavam presos nos mosteiros das ordens religiosas.
A Ciência
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Metodologia Científica
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
A Ciência
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Metodologia Científica
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
Cláudio Ptolomeu
- astrônomo, geógrafo e matemático, viveu em Alexandria o mais importantecentro cultural da época - de 127 a 145 Com seus estudos e seus livros contribuiu para todos
os ramos do saber científico Obra mais importante é a Síntese Matemática -argumentos a favor da teoria geocêntrica do universo
em 1400, a Europa conhecia menos sobre
o cosmos do que a Grécia conhecera, 19
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
Santo Agostinho
Patrística
Tendência a conciliação do pensamento cristão ao pensamento platônicoA Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
São Tomás de Aquino
Escolástica
Anexação da Filosofia Aristotélica ao pensamento cristão, com o estreitamentoda relação Fé e Razão
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
Nominalismo
Final do domínio do Pensamento Medieval, com aseparação da Filosofia da Teologia através do esvaziamento dos conceitos.
Expoentes Duns Scotto e Guilherme ou W illiam de
Ockham
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
Inquisição
As orig ens da Inquisição remontam a1183, no sul de França por part e de del egados pontifícios, enviados peloPap a. A instituição da Inquisi ção se deu noConcílio de Verona.
Numa época em que o poder rel igioso se confundia com o poder r eal , o Papa Gregório IX, em 20 d e Abril de 1233, editou duasbul as qu e marcam o reinício da Inquisição.
Nos século s seguintes, el a j ulgou, absolveu ou condenou e entregou ao Est ado (que apli cava a "pena capital", como er a comum na época) vário s de seus inimigos propagadores de heresias.
Idade Média
Idade Média -- O claustro da ciência
O claustro da ciência
Inquisição
Foi extint a gr adu alm ente ao longo do sécu lo XVI II, embor a só em1821se d ê a exti nção for mal em Portugal numa sessão das Cortes Gerais.
Galileusendo confrontado, oficialmente, pelos representantes da Santa Igreja.
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência
FoiFoi nono períodoperíodo dodo Renascimento,Renascimento, aproximadamente
aproximadamente entreentre oo séculosséculos XVXV ee XVI
XVI (anos(anos 14001400 ee 15001500)) que,que, segundosegundo alguns
alguns historiadores,historiadores, osos seresseres humanoshumanos retomaram
retomaram oo prazerprazer dede pensarpensar ee produzirproduzir o
o conhecimentoconhecimento atravésatravés dasdas idéiasidéias.. NesteNeste período
período asas artes,artes, dede umauma formaforma geral,geral, tomaram
tomaram umum impulsoimpulso significativosignificativo..
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Nicolau Copérnico
Matemático e astrônomo -Teoria HeliocêntricaSua obra foi comprovada por grandes astrônomos e matemáticos como Galileu, Kepler e Newton, mas até 1835, a Igrej a a manteve em sua lista negra
Renascimento
Renascimento
Representação do sistema heliocêntrico copernicano do De revolutionibus orbium coelestium
Renascimento
Renascimento
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Michelangelo Buonarrote esculpiu a estátua de David e pintou o teto da Capela Sistina
Renascimento
Renascimento
Thomas Morus escreveu A Utopia
utopia - grego u = não + topos = lugar
em nenhum lugar
Renascimento
Renascimento
A Ciência
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Metodologia Científica
Tommaso Campanella escreveu A Cidade do Sol
Renascimento
Renascimento
Francis Bacon escreveu A Nova Atlântica
Maiores trabalhos de Bacon:
T h e Essays( VaTech)
T h e New Atlantis( Wiretap)
The Advancement of Learning (1605) N o vum O rganum (1620)
Renascimento
Renascimento
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Pensamento não descritivo da realidade, mas Pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade ideal, do dever ser criador de uma realidade ideal, do dever ser
Renascimento
Renascimento
Leonardo da Vinci, pintor, escultor, arquiteto e engenheiro, foi o talento mais versátil da
Itália do Renascimento
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência
No
No séculoséculo XVIIXVII ee XVIIIXVIII (anos(anos 16001600 ee 1700
1700)) aa burguesiaburguesia assumiuassumiu umauma característica
característica própriaprópria dede pensamento,pensamento, tendendo
tendendo parapara umum processoprocesso queque tivessetivesse imediata
imediata utilizaçãoutilização prática..prática Com issoCom isso surgiu
surgiu oo Iluminismo,Iluminismo, correntecorrente filosóficafilosófica que
que propôspropôs "a"a luzluz dada razãorazão sobresobre asas trevas
trevas dosdos dogmasdogmas religiosos"religiosos"
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Iluminismo
Iluminismo
O pensador e matemático francês René Descartes (1596-1650), mostrou ser a razão a essência dos seres humanos, surgindo a frase "penso, logo existo".
Iluminismo
Iluminismo
Considerado o pai do racionalismo. Em sua obra “Discurso do método”, ele recomenda, para se chegar à verdade, que se duvide de tudo, mesmo das coisas aparentemente verdadeiras.
A Ciência
Iluminismo
Iluminismo
No aspecto político o movimento expressou-se pela necessidade do povo escolher seus governantes através de livre escolha da vontade popular. Trouxe consigo grandes avanços que, juntamente com a Revolução Industrial, abriram espaço para a profunda mudança política determinada pela Revolução Francesa em 1789.
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Ilum inism o
Ilum inism o
•Ensaio sobre o mal radical (1763)
•Dissertação (1770) - distingue o conhecimento sensív el (que abrange as instituições sensív eis) e o conhecimento inteligív el (que trata das idéias metafísicas)
•Crítica da Razão Pura (1781)
•Fundamento da Metafísica dos Costumes (1785) •Crítica da Razão Prática (1788)
•Crítica do Juízo (1790)
Emmanuel Kant
O método de Kant é a "crítica”-análise reflexiva
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
John Locke (1632 - 1704) personificou, na Inglaterra do final do século XVII, as tendências liberais opostas às idéias absolutistasDavid Hume (1711 - 1776)
O empirismo surge então como um ceticismo
“não existe, na idéia de causalidade, senão o peso do meu hábito e da minha expectativa” O conhecimento é uma associação de idéias que surgem de percepções
Dados demográficos da Europa e a presença de Dados demográficos da Europa e a presença de
inovadores nos campos da física e da inovadores nos campos da física e da
metodologia científica metodologia científica
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Leopoldo de Meis, 2000
Idade Moderna
Idade Moderna
TEOCENTRISTA TEOCENTRISTA
Deus é o centro do conhecimento Deus é o centro do conhecimento
ANTROPOCENTRISTA ANTROPOCENTRISTA
O homem é o centro do conhecimento O homem é o centro do conhecimento
Idade Moderna
Idade Moderna
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
••O racionalismo de René Descartes O racionalismo de René DescartesO discurso do Método: A máxima do O discurso do Método: A máxima do cartesianismo “Cogito ergo sun” cartesianismo “Cogito ergo sun” ••O empirismoO empirismo
a.John Lock
a.John Lock –– a Experiênciaa Experiência b.David Hume
b.David Hume –– a Crençaa Crença ••O criticismo kantianoO criticismo kantiano
O conhecimento a priori: Universal e necessário O conhecimento a priori: Universal e necessário ••A herança iluminista: A RAZÃOA herança iluminista: A RAZÃO
A Evolução da Ciência
A Evolução da Ciência –
–
Idade Moderna
Idade Moderna
O MÉTODO CIENTÍFICO surgiu como uma tentativa de organizar o pensamento
para se chegar ao meio mais adequado de conhecer e controlar a natureza.
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência –
– Fim do
Fim do
Renascimento
Renascimento
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Por um lado, Francis Bacon pregava o método indutivo como meio de se produzir o conhecimento. Este método entendia o conhecimento como resultado de experimentações contínuas e do aprofundamento do conhecimento empírico.
A Ev olução da Ciência
A Ev olução da Ciência –
– Fim do
Fim do
Renascimento
Renascimento
Por outro lado, através de seu Discurso sobre o método, René Descartes defendeu o método dedutivo como aquele que possibilitaria a aquisição do conhecimento através da elaboração lógica de hipóteses e a busca de sua confirmação ou negação.
Método Científico
Método Científico
A Igreja e o pensamento mágico cederam lugar a um processo denominado, por alguns historiadores, de "laicização da sociedade". Se a Igreja trazia até o fim da Idade Média a hegemonia dos estudos e da explicação dos fenômenos relacionados à vida, a ciência tomou a frente deste processo, fazendo da Igreja e do pensamento religioso razão de ser dos estudos científicos.
A Ciência
Método Científico
Método Científico
O laici smo é uma doutrina filosófica que defende e promove a separação do Estado das igrej as e comunidades religiosas.
Os valores do laici smo são a liberdade de consciência, a igualdade entre cidadãos em matéria religiosa e a origem humana e democraticamente estabelecida das leis do Estado.
Países não laicos são teocráticos (forma de governo onde o povo é controlado por um sacerdote ou líder religioso que governa, supostamente, segundo o desejo de uma divindade) e a religião tem papel ativo na política e até mesmo constituição.
Método Científico
Método Científico
No sécu lo XIX ( ano s 1800) a ci ência passou a t er um a import ância fundament al. Par eci a que tudo só tinh a expl icação atrav és da ci ência. Co mo se o qu e n ão fosse ci entífico n ão corr esp ondesse a verd ade. Se Nicol au Cop érni co, Galil eu Galil ei, Gior dano Bruno, entre outro s, for am p ersegui dos pela Igrej a, em fun ção d e su as idéias sob re as coi sas do mund o, o século XI X serviu como refer ên ci a de d esenvolvi mento do conhecimento científico em todas as áreas.
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Método Científico
Método Científico
Na SOCIOLOGIA Augusto Comte desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o Positivismo
Quando, no século XIX, Auguste Comte elaborou o Positivismo, talvez jamais tenha pensado que não a Europa, mas um país sul-americano é que viria ser o solo fértil aonde germinariam as suas idéias.
Foi durante o chamado Segundo Império, isto é, por volta de 1850 que as idéias positivistas chegaram ao Brasil, trazidas por brasileiros que foram completar seus estudos na França, tendo mesmo alguns sido aluno de Auguste Comte.
Destacam-se as seguintes medidas republicanas sob a influência do positivismo:
•a bandeira republicana com o seu dístico ORDEM E PROGRESSO; •a separação da Igreja e do Estado;
•o decreto dos feriados; •o casamento civil.
Positiv ismo
Positiv ismo
Método Científico
Método Científico
Na ECONOMIA, Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões econômicas,
resultando no Materialismo-Dialético
Método Científico
Método Científico
Charles Darwin revolucionou a ANTROPOLOGIA, ferindo os dogmas sacralizados pela religião, com a
Teoria da Hereditariedade das Espécies ou Teoria da Evolução
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Método Científico
Método Científico
Galileu Galilei, físico, matemático e astrônomo descobriu a lei dos corpos e enunciou o princípio
da Inércia.
Método Científico
Método Científico
A ciência passou a assum ir um a po sição quase qu e religiosa di ante das explicaçõ es do s fenômenos so ciai s, bio lógicos, antropológicos, físicos e naturais.
A Ciência
Método Científico
Método Científico
Método
Método EmpíricoEmpírico
Francis Bacon (1561-1626) – Novum Organum
Crítica a lógica Aristotélica – Órganon
Ab stração + Silog ismo (de du as pr em issas r etir a-se uma conclusão implícita)
“só
“só atr avésatr avés dada ob servaçãoob servação (sentido s)(sentido s) éé qu equ e podemos
podemos conhecerconhecer algoalgo dede novo”novo”
Método Científico
Método Científico
Método
Método RacionalRacional
René D escart es ( 1596- 1650) – O Di scu rso d o
Método
“é
“é po ssív el,po ssív el, sese eueu p en sarp en sar ee tom artom ar cuid adocuid ado comcom aa condu ção
condu ção do sdo s p róprio sp róprio s pen sam entos,pen sam entos, cheg archeg ar aa idéias
idéias claras”claras”
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Método Científico
Método Científico
Método
Método ExperimentalExperimental Galileu Galilei (1564-1642)
“o
“o qu equ e éé con ceb idocon ceb ido pel apel a m entem ente sósó ser áser á verd ad everd ad e se
se conco rdarconco rdar comcom aa exp er iên ci aexp er iên ci a o rgan iz adao rgan iz ada d ed e acordo
acordo comcom oo queque sese pensapensa previamente”previamente”
“Regras para bem conduzir a própria razão e procurar “Regras para bem conduzir a própria razão e procurar
a verdade nas ciências” a verdade nas ciências” 1
1aa DaDa EvidênciaEvidência --“ Jamais acolher qualquer coi sa por verdadeira, se não a conhecemos evidente como tal” 2
2aa DaDa AnáliseAnálise -- “Dividir as dificuldades em tantas partes quantas necessárias para melhor resolvê-las” 3
3aa DaDa OrdemOrdem --“Conduzir o pensamento em ordem, degrau a degrau, do mais simples ao mais complexo” 4
4aaDaDa EnumeraçãoEnumeração --“Fazer revisões e enumerações completas, até a certeza de que nada foi omitido”
Método Científico
Método Científico
Método Racional Método Racional Discurso sobre o Método1
1aa--Livrar-se de todos os preconceitos (ídola) Não aceitar argumentos baseados em autoridade
2
2aa––Observações e registro por escrito
Tábuas de presença, de ausência, de intensidade
3
3aa-- Comprovação (instâncias prerrogativas)
Excluir o que foi acidental, só manter as confirmadas pela prática
4
4aa –– Induzir a condição de existência (forma de fenômeno)
5
5aa––Induzir o Axioma ou Lei Geral
Proposição que exprima a forma de todos os fenômenos observados Método Empírico Método Empírico Francis Bacon Francis Bacon 1
1aa –– Formular uma conj ectura, hipótese ou teoria sobre o fenômeno em investigação
2
2aa –– Exprimir, preferenci almente em termos matemáticos, uma série de teoremas ou teses teóricas deduzidas a partir de hipóteses formuladas 3
3aa –– Executar experi ências ou observações (organizadas com base na teoria da conj ectura prévia) para confirmar ou negar a hipótese ou alguma decorrência lógica da mesma
Método Científico
Método Científico
Método Experimental Método Experimental Galileu Galilei Galileu GalileiInferências no Conhecimento Científico Inferências no Conhecimento Científico
Tipos de Raciocínio Tipos de Raciocínio 1 1 ––Método Indutivo 2 2 ––Método Dedutivo 3 3 ––Método Hipotético-Dedutivo 4 4 ––Método Dialético 1
1aa––A observação dos fatos particulares 2
2aa––As hipóteses a confirmar
busca acumular os casos afirmativos possíveis
Método Científico
Método Científico
Método Indutivo Método IndutivoÉ aquele cuja aproximação dos fenômenos caminha ger almente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares “as leis e
teor ias” (conexão ascendente)
Nesse tipo de raciocínio, sabe-se uma coisa em particular e extrapola-se isso para a generalização
"Se, em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu,
em futuras verificações o mesmo sucederá"
Método Indutivo Método Indutivo Fatos adquiridos através da observação Leis e Teorias Previsões e Explicações INDUÇÃO DEDUÇÃO
Método Científico
Método Científico
Nesse tipo de raciocínio, sabe-se de um princípio geral e conclui-se uma particularidade
Método Dedutivo Método Dedutivo
É aquele que, par tindo das teorias e leis, na maioria das vezes pr ediz a ocorrência dos fenômenos
par ticulares (conexão descendente)
"Se em dadas condições, um determinado fenômeno, sempre que pesquisado, se repetiu, qualquer afirmação decorrente desta premissa, para que seja hipótese, deverá ser passível de
verificação observacional " Observação Hipótese Leis INDUÇÃO DEDUÇÃO Método Dedutivo Método Dedutivo
Método Científico
Método Científico
11aa––Aparecimento do problema e da conj ectura 2
2aa––Testes por observações e experimentações procura evidências empíricas para derrubar
Método Hipotético
Método Hipotético -- DedutivoDedutivo
É aquele que se inicia pela percepção de uma lacuna nos conhecimentos acerca da qual formula hipóteses
e, pelo pr ocesso de inferência dedutiva, testa a pr edição da ocorrência de fenômenos abrangidos pela
"É preciso não confundir hipótese com
pressuposto, com evidência prévia.
Hipótese é o que se pretende demonstrar
e não o que já se tem demonstrado”
Severino (1994)Método Hipotético
Método Hipotético -- DedutivoDedutivo
Método Científico
Método Científico
Método Dialético Método DialéticoÉ aquele que penetr a o mundo dos fenômenos atr avés de sua ação recíproca, da contr adição iner ente ao fenômeno e da mudança dialética que
ocor re na natureza e na sociedade
Método Hipotético
Método Hipotético -- DedutivoDedutivo
Karl Raimund Popper (1902 Karl Raimund Popper (1902--1994)1994) Foi um filósofo da ciência. É considerado por muitos como o filósofo mais influente do século XX a tematizar a ciência. Ele é talvez melhor conhecido pela sua defesa da falseabilidadecomo um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência, e pela sua defesa da sociedade aberta.
Método Científico
Método Científico
RacionalismoRacionalismo críticocrítico:: todo conhecimento é falível e corrigível.
Crítica
Crítica dada lógicalógica indutivaindutiva:: o conhecimento não pode começar com a simples observação.
Lógica
Lógica dedutivadedutiva:: o explicans vem de várias premissas (explicandum). A lógica é:
- transmissora da verdade, quer dizer, premissas verdadeiras levam a conclusões verdadeiras;
- retransmissora da falsidade, quer dizer, premissas falsas levam a conclusões falsas;
- não-retransmissora da verdade, quer dizer, uma conclusão verdadeira não significa que todas suas premissas sej am verdadeiras.
Resumo da filosofia de Popper Resumo da filosofia de Popper
Método
Método críticocrítico:: o conhecimento científico difere das especulações pseudocientíficas e metafísicas porque suas teorias são testáveis, ou sej a, a ciênci a evolui colocando suas teorias em risco de serem refutadas. Teoria
Teoria dodo conhecimentoconhecimento::
- teoria do Balde Mental: o conhecimento humano é um conj unto de interpretações acumuladas;
- teoria do Holofote: o conhecimento humano vem de uma observação precedida por uma teoria (ou sej a, é impossível a observação sem algum preconceito).
Resumo da filosofia de Popper Resumo da filosofia de Popper
Método Científico
Método Científico
MétodoMétodo críticocrítico:: o conhecimento científico difere das especulações pseudocientíficas e metafísicas porque suas teorias são testáveis, ou sej a, a ciênci a evolui colocando suas teorias em risco de serem refutadas. Teoria
Teoria dodo conhecimentoconhecimento::
- teoria do Balde Mental: o conhecimento humano é um conj unto de interpretações acumuladas;
- teoria do Holofote: o conhecimento humano vem de uma observação precedida por uma teoria (ou sej a, é impossível a observação sem algum preconceito).
Resumo da filosofia de Popper Resumo da filosofia de Popper
A teoria científica será sempre conjectural e provisória. Não é possível confirmar a veracidade de uma teoria pela simples constatação de que os resultados de uma previsão efetuada com base naquela teoria se verificaram. Essa teoria deverá gozar apenas do estatuto de uma teoria não (ou ainda não) contrariada pelos fatos.
Resumo da filosofia de Popper
Resumo da filosofia de Popper –– Teoria da Teoria da Falseabiliade
Falseabiliade
Método Científico
Método Científico
O que a experiência e as observações do mundo real podem e devem tentar fazer é encontrar provas da falsidade daquela teoria. Este processo de confronto da teoria com as observações poderá provar a falsidade (falsify) da teoria em análise. Nesse caso há que eliminar essa teoria que se provou falsa e procurar uma outra teoria para explicar o fenômeno em análise (Falseabilidade).
Resumo da filosofia de Popper
Resumo da filosofia de Popper –– Teoria da Teoria da Falseabiliade
Científico é apenas aquilo que se
sujeita a este confronto com os
fatos.
Ou seja: só é científica aquela teoria
que possa ser falsificável.
Resumo da filosofia de Popper
Resumo da filosofia de Popper –– Teoria da Teoria da Falseabiliade
Falseabiliade
Método Científico
Método Científico
“Sempre que uma teoria lhe
parecer a única possível,
tome essa certeza como
sinal de que você não
entendeu a teoria nem o
problema que ela pretende
solucionar”
Karl Popper Karl Popper
1.
1.Observação do FenômenoObservação do Fenômeno
O fenô meno é observado e desenvolve-se a curiosidade em relação a ele.
2. Experimentação e Medição 2. Experimentação e Medição
Provoca-se o mesmo fenô meno v ári as vez es, regi str ando-se todas as possív ei s var iaçõ es e valor es r el acion ado s a el e. N essa fase são feitas cuidadosas medições.
Fases do Método Científico
Fases do Método Científico
3. Estabelecimento de Leis Científicas 3. Estabelecimento de Leis Científicas Depoi s d a análi se dos dado s d a exp er im entação , con clu i-se um a Lei C ientífi ca, que é u ma gen er al ização qu e relacion a o s dados qu e for am estud ado s. É imp ortant e not ar que a Lei C ient ífica não é a expl icação do porquê d aqui lo, m as ap enas um a descri ção (de preferência matemática) do fenômeno.4. Criação de
4. Criação de HipótesesHipóteses
Im agin a-se expl icaçõ es par a o fenô meno e su a lei . A p rocu ra d a exp li cação (do porqu ê) lev a, muitas vez es à cri ação d e um Mod elo. A hipótese ou modelo mais simpl es e el egante é escolh ido como p rovável expl icação p ar a o fenômeno estudado.
Um m odelo é um a descri ção form al d e um fenôm eno, um a man eir a d e ent end er o fenômeno, que é capaz de fazer predições.
Fases do Método Científico
Fases do Método Científico
5. Teste das Hipóteses5. Teste das Hipóteses
A h ipótese escolhi da dev e exp li car novas observações e novos f enôm eno s. O mod elo rel acion ado à est a h ipótese d eve ser capaz d e fazer p revi sõ es sobr e fenô menos qu e aind a vão ocorrer.
Se a h ipótese estiv er errad a, d ependendo do gr au de erro , el a d eve ser m elho rad a, parcialm ente corri gid a ou abandonad a (trocad a po r outr a hipótese).
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6.. EstabelecimentoEstabelecimento dede umauma TeseTese
Se a hipótese é co mprovada p elo s t est es, el a se torna um a tese. U ma tese é u ma hipót ese comprov ada. A partir de teses também se cri a modelos.
7. Criação de uma Teoria 7. Criação de uma Teoria
Uma t eor ia é um conj unto d e t eses qu e exp li cam u m m esmo f enôm eno ou algun s fenôm enos r el acionad os entr e si e qu e j á foi testad a e comp rovad a em um gr ande núm ero de experiênci as.
Neutralidade Científica
Neutralidade Científica
É sab ido qu e, p ara se faz er um a análi se desap ai xonad a de qu alqu er t em a, é necessário qu e o pesqui sador m antenh a u ma cert a dist ân ci a emo cion al do assunto abord ado. Mas será i sso po ssível? Ser ia possível u m p adr e, ao an al isar a evolu ção históri ca d a Igrej a, mant er-se afastado d e sua própri a h istór ia d e vida? Ou ao co ntrár io, um pesqu isador ateu abor dar um tema r elig ioso sem u m con seqüente envolvi mento ideológico nos caminhos de sua pesquisa?
A Ciência
Neutralidade Científica
Neutralidade Científica
Provavelm ente a respo sta ser ia n ão. Mas, ao m esmo tem po, a con sciên ci a desta realid ad e pod e nos pr ep ar ar par a trab alh ar est a vari ável de form a que o s r esultado s da pesqu isa n ão sofr am interfer ências al ém d as esp er ad as. É p reci so que o p esqu isador tenha consci ên ci a d a possi bili dad e de interferên ci a d e sua form ação mor al, reli gio sa, cultur al e d e su a carga d e valor es par a que os result ados da p esqui sa não sej am influ en ciados p or eles al ém do aceitável.
Neutralidade Científica
Neutralidade Científica
A i mpo ssibil idad e d e separar a ci ência do cient ist a ob rig a o p esqu isador a conh ecer o ci enti sta, p ara na m edid a do possív el, identifi car suas b ases t eóri cas, sua id eologi a, sua fi li ação, su as inclin ações filo sófi cas, suas convi cções religio sas, seus val ores e normas.
Importânci a do resum o da bibl iogr afia do autor apresentada nas obras.
A Ciência
A Ciência -- Metodologia Científica
Metodologia Científica
Ciência Formais
Ciência Formais
entes abstratos e relacionais LÓGICA e MATEMÁTICA LÓGICA e MATEMÁTICA
Ciência Factuais
Ciência Factuais
Coisas, seres, pessoas
A Classificação da Ciência
A Classificação da Ciência
FÍSICA FÍSICA QUÍMICA QUÍMICA BIOLOGIA BIOLOGIA SOCIOLOGIA SOCIOLOGIA ECONOMIA ECONOMIA HISTÓRIA HISTÓRIANaturais
Ander
Ander--Egg Egg -- "Introducción a las técnicas de "Introducción a las técnicas de investigación social" (1978:15) investigación social" (1978:15) A ciência é um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos
de uma mesma natureza.
O Conceito de Ciência
O Conceito de Ciência
CIÊNCIA é uma forma especial e
CIÊNCIA é uma forma especial e
diferenciada de CONHECIMENTO
diferenciada de CONHECIMENTO
Caracteriza-se por buscar saídas inteligentes a problemas cuja solução não
exista no repertório disponível e de tal modo que fique evidente a relação de causa-a-efeito existente entre os elemento
envolvidos no problema
A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste
de crença verdadeira e justificada
Conhecimento
Conhecimento
Conhecer é mais do que
Conhecer é mais do que
ter na memória um
ter na memória um
conjunto de informações:
conjunto de informações:
é conseguir fazer com que
é conseguir fazer com que
essas informações
essas informações
transformem
transformem--se em
se em
prática e sejam úteis sob
prática e sejam úteis sob
a perspectiva pessoal,
a perspectiva pessoal,
profissional, social ou
profissional, social ou
política
política
Programa 0471 - Ciência, Tecnologia e Inovação para a Inclusão e Desenvolvimento Social
Objetivo:
ampliar a capacidade local e regional para gerar e difundir o desenvolvimento social, tendo por objetivo diminuir a exclusão social, gerar trabalho e renda e propiciar a melhoria do nível de vida da população menos favorecida.
Valor Social do Conhecimento
Valor Social do Conhecimento
Público-alvo:
agricultores familiares, comunidades tradicionais, catadores de materiais recicláveis, deficientes, idosos, participantes de cooperativas e associações. Atende ainda a grupos populacionais vulneráveis de políticas públicas do Governo Federal, em parceria com instituições de ensino, pesquisa e extensão, empresas, prefeituras, comunidade local e a sociedade em geral. Programa 0471 - Ciência,
Tecnologia e Inovação para a Inclusão e Desenvolvimento Social
Conhecer é incorporar um conceito
Conhecer é incorporar um conceito
novo, ou original, sobre um fato ou
novo, ou original, sobre um fato ou
fenômeno qualquer.
fenômeno qualquer.
O conhecimento não nasce do vazio e
O conhecimento não nasce do vazio e
sim das experiências que acumulamos
sim das experiências que acumulamos
em nossa vida cotidiana, através de
em nossa vida cotidiana, através de
experiências, dos relacionamentos
experiências, dos relacionamentos
interpessoais, das leituras de livros e
interpessoais, das leituras de livros e
artigos diversos.
artigos diversos.
Conhecimento
Conhecimento
Não é passivo
Não é passivo
É o produto da reflexão crítica sobre os
incontáveis itens que compõem a natureza bem como sobre as inúmeras relações que se estabelecem entre esses itens
Atividade transformadora
Atividade transformadora
Transforma a natureza (realidade) e transforma o homem enquanto
produtor desse conhecimento
Produção/Aquisição do Conhecimento
Produção/Aquisição do Conhecimento
COGNIÇÃO
COGNIÇÃO –– ato de adquirir o conhecimentoato de adquirir o conhecimento
A palavra cognição tem origem nos escritos de Platãoe Aristóteles.
É o ato ou processo de conhecer, que envolve atenção, percepção, memória, raciocínio, j uízo, imaginação, pensamento e linguagem.
Entre todos os animais, nós, os seres humanos, somos os únicos capazes de criar e transformar o conhecimento; somos os únicos capazes de aplicar o que aprendemos, por diversos meios, numa situação de mudança do conhecimento; somos os únicos capazes de criar um sistema de símbolos, como a linguagem, e com ele registrar nossas próprias experiências e passar para outros seres humanos. Essa característica é o que nos permite dizer que somos diferentes dos gatos, dos cães, dos macacos e dos leões.
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
Ao
criarmos
este
sistema
de
símbolos,
atrav és
da
ev olução
da
espécie humana, permitimo-nos também
ao
pensar
e,
por
conseqüência,
a
ordenação e a prev isão dos fenômenos
que nos cerca.
Era da Agricultura
Era Industrial
Era da Sociedade da Informação (Pós-Industrial)
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
Evolução da Sociedade
Evolução da Sociedade
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
O filósofo francês Pierre Levy (1999), um dos principais estudiosos sobre a chamada Era da Informação, destaca que
a informação e o conhecimento são as
principais fontes de produção de riqueza
DADOS
DADOS –– INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO -- CONHECIMENTOCONHECIMENTO
ótimos para nos ajudar a lidar com dados, mas não são tão adequados para lidar com informações e, menos ainda, com conhecimento
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
DADOSDADOS –– INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO -- CONHECIMENTOCONHECIMENTO
é uma abstração informal que está na mente de alguém, representando algo significativo para essa pessoa é a representação da informação em formato que permita que ela seja armazenada em um computador
é uma abstração interior, pessoal, de algo que foi experimentado, vivenciado por alguém
não pode ser descrito DADO puramente sintático INFORMAÇÃO contém, necessariamente, semântica CONHECIMENTO
Exi st em d ifer entes tipo s d e conhecimentos:
1
1 -- Conh ecim entoConh ecim ento Emp íri coEmp íri co (ou conh ecim ento vulgar, ou senso-comum)
É o conh ecim ento obtido ao acaso , apó s inúmeras tent ativas, ou sej a, o conh ecim ento adquirido através de ações não planej adas. Exemplo
Exemplo:: A
A chav echav e estáestá emperr andoemperr ando n an a fech adur afech adur a e,e, d ed e tanto
tanto experim entarmo sexperim entarmo s ab rirab rir aa port a,port a, acab amo sacab amo s por
por desco brirdesco brir ( conh ecer)( conh ecer) umum j eitinhoj eitinho d ed e gir argir ar aa chave
chave semsem emperraremperrar..
2
2 -- ConhecimentoConhecimento FilosóficoFilosófico
É fruto do r acio cínio e d a refl exão hum an a. É o conh ecim ento especu lativo sobr e fenôm enos, gerand o con ceitos subj etivo s. Busca d ar sentido aos fenô meno s g er ai s do univer so, u ltrap assando o s lim ites form ai s d a ciência.
Exemplo Exemplo:: "O
"O hom emhom em éé aa ponteponte entr eentr e oo anim alanim al ee oo al émal ém--homem"
homem" (Friedrich(Friedrich Nietzsche)Nietzsche)
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
3
3 -- ConhecimentoConhecimento TeológicoTeológico
Conheci mento rev el ado p el a fé divina ou crença r el igio sa. N ão pod e, por su a or igem, ser confirm ado ou negado . D ep ende d a for m ação moral e das crenças de cada indivíduo.
Exemplo Exemplo::
Acr edit ar
Acr edit ar qu equ e algu émalgu ém foifoi cur adocur ado porpor u mu m mil agr e
mil agr e;; ouou acr editaracr editar emem Duend eDuend e;; acr edit aracr edit ar emem reencarnação
reencarnação;; acreditaracreditar emem espíritoespírito etcetc....
4
4 -- ConhecimentoConhecimento CientíficoCientífico
É o con hecim ento racio nal , si stemáti co, exato e verif icável da reali dad e. Su a orig em est á no s pro cedim ento s d e ver ifi cação baseados na metodologia científica.
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
TESTÁVEL TESTÁVEL REPRODUTÍVEL REPRODUTÍVEL DETERMINISTA DETERMINISTA PROVISÓRIO PROVISÓRIO VIEGAS (2007)Sentimento
RELIGIOSO OU TEOLÓGICO CIENTÍFICO IDEOLÓGICO FILOSÓFICORazão
Tipos de Conhecimento
Tipos de Conhecimento
Elemento DiscriminanteIdeológico Religioso Filosófico Científico Fonte de
conhecimento
Não racional Inspiracional Racional Contigencial Atitude mental
básica
Justificação Aceitação Reflexão Dúvida Método de
investigação
Assistemático Sistemático Sistemático Sistemático factual Tipo de
apreciação
Valorativa Valorativa Valorativa Realística Posição diante
do erro
Infalível Infalível Infalível Falível Nível de
exatidão
Inexato Exato Exato Quase exato Teste de
consistência
- É racional e obj etivo - Atém-se aos fatos - Transcende aos fatos - É analítico
- Requer exatidão e clareza - É comunicável
- É verificável
- Depende de investigação metódica - Busca e aplica leis
- É explicativo - Pode fazer predições - É aberto
- É útil (GALLIANO, 1979, p. 24-30) Exemplo
Exemplo:: Descobrir
Descobrir umauma vacinavacina queque eviteevite umauma doençadoença;; descobrir
descobrir comocomo sese dádá aa respiraçãorespiração dosdos batráquiosbatráquios..
Conhecimento Científico
ORGANIZADO ORGANIZADO METÓDICO METÓDICO SISTEMÁTICO SISTEMÁTICO ANALÍTICO ANALÍTICO RACIONAL RACIONAL ACUMULATIVO ACUMULATIVO EMPÍRICO EMPÍRICOMetodologia
Metodologia
É uma disciplina que se ocupa da descrição e da natureza dos métodos existentes
Método
Método
É o caminho que conduz a determinado fim
Conhecimento Científico
Método
Método
Inteligência Criatividade Experiência ObjetivoTécnica
Técnica
É o recurso que viabiliza o método, isto é que possibilita que o fim buscado (objetivo) seja atingido
Método
Método -- estratégia
estratégia
Técnica
Técnica -- tática
tática
Busca de explicação racional do universo
Teoria científica
Capaz de explicar o mundo
Começamos na ignorância…
“Tudo é água”, Tales de Mileto
…e acabamos construindo respostas
plaúsiveis
Tabela periódica dos elementos químicos
A Visão de Popper
A Visão de Popper
Karl PopperFilósofo da ciência mais influente do século XX Questão central
Problema da demarcação • Separar ciência da não-ciência
Constatação básica: A Ciência Evolui! Cosmologia
Newton: lei da gravitação universal Einstein: teoria da relatividade
Há muito ainda que não sabemos? O Big-bang existiu mesmo?
Teorias como conjecturas
Afirmações plausíveis sobre o universo Podem ser submetidas a testes críticos
Nunca podemos saber se são verdadeiras ou não
Teorias devem poder ser sujeitas a testes Uma teoria deve ser falsificável!!
Conduzir um experimento que possa rej eitar esta teoria
Teoria tem de ser capaz de fazer predição Observações da realidade são experimentos da teoria
O Método Científico em Cinco Partes
O Método Científico em Cinco Partes
Observação Observação
Entender seu obj eto de estudo tanto quanto sua capacidade de observação permite
Hipótese Hipótese
Formular uma hipótese a partir da análise dos dados
Previsões Previsões
Usar a hipótese para predizer os resultados de novas observações
Experimento Experimento
Desenvolver experimentos para testar suas predições.
Repetir os passos de predição e experimentação até reduzir discrepâncias entre teoria e
observações. Teoria Teoria
Construir uma teoria que provê um conj unto coerente de proposições que explicam uma classe de fenômenos.
Uma visão idealizada do método científico
Uma visão idealizada do método científico
Observações Hipóteses Previsões
Experimentos Modificar Hipótese Consistentes Teoria Conj ecturas
Desenv olv imento
de uma teoria que
prev ê os
fenômenos
observ ados
O que é uma hipótese
O que é uma hipótese ??
A semente de uma nova teoria para resolver
o problema
Exemplos
••Os planetas giram em torno do SolOs planetas giram em torno do Sol
••Cólera é transmitido ao beber água Cólera é transmitido ao beber água contaminada
contaminada
••Os dinossauros desapareceram por uma Os dinossauros desapareceram por uma mudança climática causada pela queda de mudança climática causada pela queda de um asteróide
um asteróide
••Qualquer mapa pode ser colorido com um Qualquer mapa pode ser colorido com um máximo de 4 cores
máximo de 4 cores
Um teste reprodutível da hipótese
Exemplos:••CalcularCalcular ee observarobservar asas posiçõesposições dosdos planetas
planetas
••AnalisarAnalisar aa conexãoconexão entreentre asas fontesfontes dede água
água potávelpotável ee osos casoscasos dede cóleracólera
••EncontrarEncontrar evidênciasevidências parapara oo impactoimpacto do
do meteoritometeorito
••EstabelecerEstabelecer umum procedimentoprocedimento formalformal que
que permitapermita colorircolorir qualquerqualquer mapamapa
O Método Científico
O Método Científico
Problema
Problema HipótesesHipóteses
Experimento Experimento Refutação/ Refutação/ Confirmação Confirmação Questões Metodologia Analise Observações