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Orquestra Gulbenkian Lawrence Foster Antonio Meneses

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Academic year: 2021

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Orquestra Gulbenkian

Lawrence Foster

Antonio Meneses

to ni o m en es es © c li ve b ar da

21:00 — Grande Auditório

19:00 — Grande Auditório

27 OUTUBRO 2016

QUINTA

28 OUTUBRO 2016

SEXTA

(2)

mecenas principal gulbenkian música mecenas coro gulbenkian mecenas ciclo piano mecenas concertos de domingo mecenas

estágios gulbenkian para orquestra

Sociedade de Advogados, SP RL mecenas música de câmara

gulbenkian.pt/musica

28 DE OUTUBRO SEXTA 18.00 — Zona de Congressos Entrada Livre Guia de audição

Deux Portraits Imaginaires de Pedro Amaral

Concerto para Violoncelo n.º 1, op. 107, de D. Chostakovitch por Pedro Amaral

(3)

Duração total prevista: c. 1h 50 min. Intervalo de 20 min.

O concerto de 28 de outubro é transmitido em direto pela RTP – Antena 2

* Estreia da versão orquestral (2016)

27 DE OUTUBRO QUINTA 21.00 — Grande Auditório 28 DE OUTUBRO SEXTA 19.00 — Grande Auditório

Orquestra Gulbenkian

Orquestra Gulbenkian

Lawrence Foster

Maestro

Antonio Meneses

Violoncelo

Pedro Amaral

Deux Portraits Imaginaires *

Dmitri Chostakovitch

Concerto para Violoncelo e Orquestra n.º 1, em Mi bemol maior, op. 107

Allegretto Moderato Cadenza Allegro con moto intervalo

Felix Mendelssohn-Bartholdy

Sinfonia n.º 3, em Lá menor, op. 56, Escocesa Andante con moto – Allegro un poco agitato Scherzo: Vivace non troppo

Adagio cantabile

(4)

Deux portraits imaginaires é uma peça “programática”. Na sua base está um diálogo entre duas personagens, sendo que a música, puramente instrumental, procura pintar o retrato de cada uma delas, da sua personalidade profunda e do seu estado psicológico no momento em que dialoga com a outra.

As personagens são duplamente imaginadas. A primeira delas é Fausto, na leitura que dele nos deixou Fernando Pessoa na sua obra inacabada Fausto, Tragédia Subjectiva; a segunda é Maria – não Margarida, como em Goethe –, que representa a figura feminina, o amor impossível. Mas Pessoa construiu o seu Fausto, em parte, à sua própria imagem, o que me incitou a emprestar à personagem aspetos da personalidade do próprio poeta; e a visão que aqui deixo de Maria, na construção do diálogo imaginário, mistura personagens femininas diversas que atravessam a escrita pessoana e a vida íntima do escritor. Quando a peça começa, Fausto está sentado ao cravo a ler uma página de Froberger, o grande cravista barroco que, em pleno século XVII, desenvolveu e estabilizou, formalmente, a Suite para teclas. Froberger foi um dos primeiros e mais notáveis compositores de música programática,

e algumas das suas obras são extraordinárias deambulações pelo fio do pensamento, da introspeção. A página que Fausto lê, sentado ao cravo, é a Allemande da vigésima Suite, em Ré maior, intitulada (em françês) Méditation sur ma mort future. É essa peça que ouvimos, ao cravo, no início destes Deux portraits, em confronto com os pensamentos de Fausto, representados nos outros instrumentos. E é neste ambiente que aparece Maria, numa exuberância feérica que, por momentos, arranca Fausto às suas sombrias meditações. A partir da chegada de Maria, a peça toma a forma de um diálogo, onde as palavras estão implícitas nas linhas de determinados instrumentos. Infelizmente, o amor de Maria não salva Fausto, pregado “na cruz ígnea de [si] mesmo”, na sua lucidez paralisante, na sua incapacidade de amar sem se ver amar, de sentir sem pensar o sentimento (é Alberto Caeiro, o mestre, quem constata: “Amar é a eterna inocência, / E toda a inocência é não pensar...”). Apesar de toda a exuberância amorosa de Maria, a peça termina com um inevitável Lamento, e as personagens ficam, no fim, tão sós como começaram.

pedro amaral (casa da música, 2013)

& ? & & ? & & & ? ? 8 5 8 5 8 3 8 3 8 4 8 4 Clarinette Basson Percussion I(Vibraphone) Violon I Violon II Alto Violoncelle Contrebasse Piano Ÿ~~~~~~~~~~~ Ÿ~~~~~~~~~~~~~~~~ Ÿ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Ÿ~~~~~~~~~~~~~~~~~ Ÿ~~~~~~~~~~~ Ÿ~~~~~~~~ Ÿ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Ped. * Ped. * Ped. * Ped. Ped. & & ‰ 5 ! œ#âœ. œ.œ#. œbrrrœ >œ œ# œ œ œ 5 ! œbâ œ.œ. œ#. œrrr œ#>œ 5 œ œbœ# œ! & & ‰ ‰ 3 œœ# œ 3 œ# œb œ# 3 œ œnœ & ‰ ‰ œ# œ œ œ 5 œb œ# œ œ#œ œrrrœb > œb 3 œflœ. œ#. 3 œ#. œb. œ. ‰ & ‰ ‰ ‰ ‰ 3 œ œ œ ‰ ‰ ‰ ! rrœb œ# œœ œ Œ ‰ 5 œb! œ#! œ#! œ! œ! ‰ 5 œ œœ# œ œ&œb œ# œ œ? 3 œ œb œb œ 3 œ# œ œ ‰ f F f subitop ƒ f ƒ F F F F pizz. Flûte Hautbois Percussion II Marie I Trompette Féerique, éxuberant Très fluide (e =168 ca.) Féerique, éxuberant Très fluide (e =168 ca.) Cor pizz. œ˘ œ. œ r œ 3 œ# œ# œ œ˘ œ. œ r œ 3 œb> œ. œb. r œ( )œ 3 œ œ œ 3 œb œ œb ! rrœœ˘ œ#˘ œ# œn œ#œ ‰ œ ‰ œb œ> œ#œ# œ œb ! œ œ œ# ...œœœ > ! rr œœ( )œ ‰ ‰ œ œ œ# œ r œ>œ( ) r œ 3 œb œ œb r œ#>( )œ 3 œ œ œb 3 œ œ# œ r œ#>( )œ !Bœœ#rrœœr ! rrœ œ œ# œ#œ# ! rrœ œ œ# rœ# ƒ f f ƒ " " f ƒ F f laisser vibrer p Ï poco f f-psubito f-psubito f-psubito f ( f ) f f " F f " Glockenspiel Sourdine Bouchée Sèche r œ œ#. œ. œ. œ. r œ 5 œ# œ# œ. œ. œ. œb>( )œ 3 œ# œ# œb œb˘ œ. œ œ rr œ fl! ‰ ‰ œ˘ œ. œ. œ. rrr œ. !. ‰ ? .œ> œ ( ) .œ ‰ œ#. œ. œ#. œb.? r œ># 3 œ## œ œ 3 œ œ œ 3 œ œb œ 3 œ# # œ œ 3 œ œ œ ‰ 3 œ## œ œ 3 œb œ œ r œ> œ œ œ œ œ# œ œ œ B ƒ $ ß ƒ F F f f $ p f p f p arco p F p f p $ p $ Trombone Sèche rr œ.! 3 œ œ# œ 3 œ# œ œ r œ 7 ! œ œ œ œ#œ œ 3 œ œ œb 5 œ œ œœ œ# ‰ œ œ#œ œ# ‰ œ œ œb 5 œb œœrrrœ#œn œ r œœ- ‰ ‰ 3 œ œ# œ#œ œ# œ œ 3 œ œ œ 3 œb œ œ 3 œ# œ œ 3 œ œb œ 3 œ œ œn 3 œ# œ œ# 3 œ œb œ 3 œb œ œ 3 œ# œ œ rr œ! œb œ œN œ œ# œ œ œ (p) F p F " f F p F p Pedro AMARAL (né en 1972)

Deux portraits imaginaires

(Faust et Marie, à partir de Fernando Pessoa)

Commande de la Casa da Música (janvier 2013)

___________________________ [Partition écrite en ut]

Pedro Amaral

Lisboa, 30 de janeiro de 1972

Deux Portraits Imaginaires

composição: 2013

estreia: Zurique, 9 de março de 2013 duração: c. 15 min. de ux p or tr ai ts i m ag in ai re s © p ed ro a m ar al

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Por vezes, as obras musicais resultam também de amizades longas e próximas entre compositores e intérpretes. O Concerto para Violoncelo n.º 1 de Chostakovitch enquadra-se nesse contexto. Chostakovitch e o violoncelista Mstislav Rostropovitch (1927-2007) conheceram-se no Conservatório de Moscovo no início da década de 40. Os músicos estreitaram a sua relação no final de 1945, tendo então o compositor integrado o júri de um concurso para instrumentistas. Contudo, essa proximidade não resultou, desde logo, na composição de obras solísticas para o então jovem intérprete.

A centralização da atividade musical soviética durante o estalinismo acentuou o controlo estatal sobre compositores, intérpretes, estabelecimentos de ensino e espaços de apresentação e esse enquadramento teve um grande impacto na carreira do compositor. A promoção de música “nacional na forma, socialista no conteúdo” (uma expressão atribuída ao próprio Estaline) absorveu os esforços dos músicos soviéticos a partir dos anos 30. Essa promoção foi intensificada durante a Segunda Guerra Mundial, com a orientação de grande parte dos esforços criativos dos músicos

soviéticos para a promoção do patriotismo. Contudo, o percurso de Chostakovitch é complexo neste período. Após algumas críticas ao teor “formalista” das obras de Chostakovitch publicadas no início da década de 30, a denúncia oficial das mesmas deu-se em 1936. Um editorial publicado no jornal Pravda na sequência da apresentação da ópera Lady Macbeth do Distrito de Mtsensk, a que assistiram membros importantes do Partido Comunista, entre os quais Estaline, atacou violentamente o compositor. Essa perseguição condicionou a sua produção até à morte do ditador, em 1953.

O Concerto para Violoncelo foi composto em 1959, durante o longo período de reabilitação de Chostakovitch. Nessa época, o compositor retornou à escrita de música orquestral de grandes proporções, como a Sinfonia n.º 11, O ano 1905. Assim, uma amizade com quase 15 anos viria a materializar-se finalmente numa obra escrita a pensar em Rostropovitch, então um dos mais reconhecidos violoncelistas mundiais. O Concerto para Violoncelo n.º 1, op. 107, foi estreado pela Orquestra Filarmónica de Leninegrado em 1959. O solista foi

Rostropovitch e a orquestra foi dirigida

Dmitri Chostakovitch

São Petersburgo, 25 de setembro de 1906 Moscovo, 9 de agosto de 1975

Concerto para Violoncelo e Orquestra

n.º 1, em Mi bemol maior, op. 107

composição: 1959

estreia: Leninegrado, 4 de outubro de 1959 duração: c. 30 min. de ux p or tr ai ts i m ag in ai re s © p ed ro a m ar al d m it ri c ho st ak ov it ch © d r

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por Evgeni Mravinsky, também amigo de Chostakovitch e um dos mais destacados maestros da época. Essa proximidade entre compositor, solista e maestro foi central para o sucesso da obra que rapidamente passou a integrar o repertório do instrumento. A abordagem orquestral ao Concerto op. 107 funde o virtuosismo com uma narrativa contínua. Dessa forma, sobressaem tanto o intérprete como o compositor. Uma abordagem quase rapsódica e estilisticamente heterogénea potencia a expressividade do concerto,

apresentando um leque variado de texturas e de ambientes. O concerto está dividido em quatro andamentos, mas alguns materiais atravessam as suas fronteiras, emergindo em diversos pontos da obra. Assim, reforçam o caráter narrativo do concerto, apresentando o solista como comentador e narrador.

A obra inicia-se com uma apresentação solista de um dos temas principais sobre um discreto acompanhamento. Este tema tem caráter de marcha e as suas notas encarnam o motivo DSCH, um anagrama musical do nome do compositor. A percussividade do tema e o

destaque atribuído ao solista pontificam na primeira parte do andamento, na qual um modalismo de caráter rústico é pontuado por ostinati de acentuação irregular.

O segundo andamento é caracterizado por uma atmosfera bucólica, na qual o violoncelista revela a sua expressividade sobre uma trama contrapontística, acumulando tensão. Essa tensão é intensificada com o melodismo lírico do solista e da trompa, que se sobrepõem à leveza de uma textura de coral. O segundo tema do andamento é inspirado numa canção de embalar russa, e o duo de violoncelo e piano contrasta com uma figuração sinuosa das cordas. A cadência solista marca uma interrupção na narrativa, sintetizando e desenvolvendo virtuosisticamente diversos temas previamente apresentados. O compositor escreveu passagens contrapontísticas em cordas dobradas e secções em que o solista alterna entre o arco e o pizzicato ao longo da cadência. Esta vai ganhando energia com esse jogo, preparando o final. Sinuoso e vivo, o final, Allegro con moto, é marcado pelo retorno de texturas de dança e do caráter percussivo do primeiro andamento.

(7)

Felix Mendelssohn foi um importante codificador do Romantismo. Recuperou a música de J. S. Bach, desenvolveu o concerto público e impulsionou géneros associados às novas sensibilidades como a abertura programática. Contudo, a sinfonia continuava a ser a verdadeira prova de fogo para um compositor. Além das sinfonias para grande orquestra, Mendelssohn compôs uma quantidade significativa de sinfonias para cordas, onde apurou o seu estilo.

A Sinfonia n.º 3 é uma das últimas obras de grande fôlego a ser completada por Mendelssohn. Apesar da sua génese se situar numa visita à Escócia realizada em 1829, a obra foi terminada em 1842. Naquele tempo, era normal os jovens pertencentes à aristocracia e à burguesia realizarem o chamado “Grand Tour”, como parte da sua formação. Assim, as visitas à Itália, com as suas obras de arte e arquitetura, e às paisagens naturais da Inglaterra e da Escócia, integravam a formação dos jovens. Isso fez-se sentir de forma mais acentuada em Mendelssohn, pertencente a uma família de intelectuais e banqueiros judeus, cujos salões contaram com a presença de grandes vultos da cultura europeia da época.

Após um início auspicioso de carreira enquanto compositor, pianista e diretor de orquestra, Mendelssohn recolheu então a inspiração para diversas obras, entre as quais a Sinfonia n.º 3. Na estreia, em 1842, a obra foi apresentada sem referências programáticas, apesar do sabor tradicional de alguns dos seus temas e da continuidade entre andamentos, resultante de vários temas derivarem do motivo da introdução. A sinfonia tem início com uma introdução lenta baseada num tema registado aquando da viagem de Mendelssohn à Escócia. O primeiro andamento encontra-se em forma sonata, a qual confronta um primeiro grupo temático cinético com o melodismo delicado do grupo complementar. A interpenetração dos dois grupos temáticos e o retorno do material da introdução são características essenciais da obra. O Scherzo, em forma ABA, tem sabor popular, contrastando com a expressividade cantabile e nostálgica do Adagio. A sinfonia termina com um andamento contrapontístico e em forma sonata, cuja coda, em tonalidade maior, estabelece um derradeiro contraste com a atmosfera do andamento. notas de joão silva

Felix

Mendelssohn-Bartholdy

Hamburgo, 3 de fevereiro de 1809 Leipzig, 4 de novembro de 1847

Sinfonia n.º 3, em Lá menor,

op. 56, Escocesa

composição: 1829-1841/42

estreia: Leipzig, 3 de março de 1842 duração: c. 42 min. fe li x m en de ls so hn . a gu ar el a d e j am es w ar re n c hi ld e, 18 30 © d r

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la w re nc e f os te r © m ar c g in ot

Lawrence Foster é o Diretor Musical da Ópera de Marselha e da Orquestra Filarmónica de Marselha. É também Maestro Emérito da Orquestra Gulbenkian, da qual foi Maestro Titular entre 2002 e 2013. Além dos concertos regulares no Grande Auditório Gulbenkian, dirigiu a Orquestra Gulbenkian em várias digressões internacionais e em gravações para a editora Pentatone Classics. Anteriormente desempenhou idênticas funções nas Orquestras Sinfónicas de Barcelona, Jerusalém e Houston, na Filarmónica de Monte Carlo e na Orquestra de Câmara de Lausanne. Entre 2009 e 2012, foi Diretor Musical da Orquestra e Ópera Nacional de Montpellier. De ascendência romena, Lawrence Foster nasceu em 1941 em Los Angeles. Foi Diretor Musical do Festival de Aspen e Diretor Artístico do Festival Georges Enesco (1998-2001), tendo-se afirmado como um destacado divulgador e intérprete da música do compositor romeno. A sua última gravação dedicada a Enesco – uma orquestração do Octeto para Cordas – foi lançada na primavera de

2009. Em 2003 foi condecorado pelo Presidente da Roménia pelos serviços prestados à música romena. Lawrence Foster dirige regularmente nas grandes casas de ópera internacionais, incluindo a Ópera Estadual de Hamburgo, onde dirigiu produções de Pélléas et Mélisande, Der Freischütz, Carmen e A raposinha matreira. Em 2015 obteve igual sucesso nas produções de Rusalka, na Ópera de Monte Carlo, de O Navio Fantasma e Falstaff, em Marselha, e de La traviata, no Festival de Ópera de Savonlinna. Mais recentemente, dirigiu produções de ópera e concertos em Marselha, São Francisco, Copenhaga, Bruxelas, Frankfurt, Colónia, Budapeste e Paris. Colabora também com orquestras juvenis, incluindo a Junge Deutsche Philharmonie, a Orquestra da Academia do Festival de Schleswig-Holstein e a Orquestra Juvenil Australiana. Em 2013 recebeu o Orfée d'Or da Académie National du Disque Lyrique pela sua gravação de L’Etranger, de Vincent d’Indy, com a Ópera e Orquestra Nacional de Montpellier Languedoc Roussillon.

Maestro

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Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no Brasil, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos de idade e aos dezasseis conheceu o italiano Antonio Janigro, famoso violoncelista de quem foi aluno em Düsseldorf e Estugarda. Em 1977 venceu o Concurso Internacional ARD, em Munique, e em 1982 recebeu o 1.° Prémio e a Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscovo. Antonio Meneses apresenta-se com as mais prestigiadas orquestras mundiais nos principais palcos da Europa, das Américas e da Ásia, em colaboração com maestros de renome como C. Abbado, G. Albrecht, H. Blomstedt, S. Bychkov,

R. Chailly, A. Davis, C. Dutoit, D. Gatti, N. Järvi, M. Jansons, R. Muti, E. Oue, A. Previn, K. Sanderling, ou C. Thielemann. Dedicado músico de câmara, foi membro do lendário Beaux Arts Trio durante dez anos (1998-2008). Realizou também digressões com o Quarteto Vermeer e apresentou-se em recitais com os pianistas Menahem Pressler e Maria João Pires. Ao longo das últimas duas décadas, tem-se apresentado com regularidade no palco do Grande Auditório Gulbenkian,

como solista de concerto e também em recital, nomeadamente enquanto membro do Beaux Arts Trio. Na sequência dos presentes concertos, realizará uma digressão ao Brasil (São Paulo e Rio de Janeiro) com a Orquestra Gulbenkian e Lawrence Foster.

Antonio Meneses realizou duas gravações com Herbert von Karajan e a Orquestra Filarmónica de Berlim – Duplo Concerto, para Violino e Violoncelo, de Brahms, com Anne Sophie Mutter, e Don Quixote de R. Strauss. Entre as suas gravações, destacam-se ainda as integrais das obras para violoncelo de H. Villa-Lobos, David Popper e C. P. E Bach, as Suites para Violoncelo de J. S. Bach, uma integral das peças para violoncelo e piano de Schubert e Schumann, com Gérard Wyss, ou o CD dedicado aos Concertos para Violoncelo de E. Elgar e H. Gál, com a Royal Northern Sinfonia e Claudio Cruz, que foi nomeado para um Grammy. Para além da agenda de concertos, Antonio Meneses é professor no Conservatório de Berna e orienta cursos de aperfeiçoamento na Europa, nas Américas e no Japão. Violoncelo

Antonio Meneses

an to ni o m en es es © m ar co b or gg re ve la w re nc e f os te r © m ar c g in ot

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Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra

Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora

interior. Em cada temporada, a orquestra realiza uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio. Susanna Mälkki é a

Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

Orquestra Gulbenkian

or qu es tr a g ul be nk ia n © g ul be nk ia n m ús ic a – m ár ci a l es sa

(11)

Susanna Mälkki

Maestrina Convidada Principal

Joana Carneiro

Maestrina Convidada

Pedro Neves

Maestro Convidado

Lawrence Foster

Maestro Emérito

Claudio Scimone

Maestro Honorário

primeiros violinos

Erik Heide Concertino Principal *

Josefine Dalsgaard 1º Concertino Auxiliar

Bin Chao 2º Concertino Auxiliar António José Miranda António Veiga Lopes Pedro Pacheco Alla Javoronkova David Wanhon Ana Beatriz Manzanilla Elena Ryabova Maria Balbi Maria José Laginha Manuel Abecasis *

Catarina Barreiros *

segundos violinos

Alexandra Mendes 1º Solista Jordi Rodriguez 1º Solista Cecília Branco 2º Solista Maria Leonor Moreira Stephanie Abson Jorge Teixeira Tera Shimizu Stefan Schreiber Otto Pereira Félix Duarte *

Mafalda Vilan Pires *

Francisco Lima e Santos *

violas

Samuel Barsegian 1º Solista Lu Zheng 1º Solista Isabel Pimentel 2º Solista André Cameron Patrick Eisinger Leonor Braga Santos Christopher Hooley Maia Kouznetsova Augusta Romaskeviciute * Nuno Soares * Artur Mouradian *

Orquestra Gulbenkian

violoncelos

Varoujan Bartikian 1º Solista Marco Pereira 1º Solista Martin Henneken 2º Solista Levon Mouradian Jeremy Lake Raquel Reis Fernando Costa * João Valpaços * contrabaixos

Pedro Vares de Azevedo 1º Solista Manuel Rêgo 1º Solista

Maja Plüdemann 2º Solista Marine Triolet

Romeu Santos * Vanessa Lima * flautas

Sophie Perrier 1º Solista

Cristina Ánchel 1º Solista Auxiliar Amália Tortajada 2º Solista oboés

Pedro Ribeiro 1º Solista Nelson Alves 1º Solista Auxiliar Alice Caplow-Sparks 2º Solista

Corne inglês

clarinetes

Esther Georgie 1º Solista Iva Barbosa 1º Solista Auxiliar José María Mosqueda 2º Solista

Clarinete baixo

fagotes

Ricardo Ramos 1º Solista Vera Dias 1º Solista Auxiliar José Coronado 2º Solista

Contrafagote

trompas

Gabriele Amarù 1º Solista

Kenneth Best 1º Solista Eric Murphy 2º Solista Darcy Edmundson-Andrade 2º Solista

trompetes

Stephen Mason 1º Solista David Burt 2º Solista trombones

Rui Fernandes 2º Solista André Conde 1º Solista *

Emanuel Rocha 2º Solista *

tuba

Amilcar Gameiro 1º Solista timbales

Rui Sul Gomes 1º Solista percussão

Abel Cardoso 2º Solista Nuno Aroso 2º Solista *

Duarte Santos 2º Solista *

piano / celesta Joana David 1º Solista * * instrumentista convidado

coordenação

António Lopes Gonçalves produção Américo Martins Marta Andrade Inês Rosário Francisco Tavares or qu es tr a g ul be nk ia n © g ul be nk ia n m ús ic a – m ár ci a l es sa

(12)

gulbenkian.pt/musica

mecenas principal

gulbenkian música mecenasestágios gulbenkian para orquestra mecenasmúsica de câmara mecenasconcertos de domingo mecenasciclo piano mecenascoro gulbenkian

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

3 + 4 Novembro

quinta, 21:00 / sexta, 19:00

Vésperas

de Monteverdi

Les Cornets Noirs

Coro Gulbenkian

Michel Corboz

m ic he l c or bo z © je an -b ap ti st e m il lo t

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gulbenkian.pt/musica

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FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN

10 + 11 Novembro

quinta, 21:00 / sexta, 21:00

Faustin Linyekula

more more

more... future

mor e, m or e, m or e. .. f ut ur e © a ga th e p ou pe ne y

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BANCO

DE CONFIANÇA.

O BPI foi reconhecido como a marca bancária de maior confiança em Portugal, de acordo com o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiança do BPI subiu de 39% para 46%, registando o melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desde o lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

25

%

2º Banco

10

%

3º Banco

46

%

BPI é Marca de Confiança

na Banca pelo 3º ano

consecutivo.

Este prémio é da exclusiva

responsabilidade da entidade

que o atribuiu.

(15)

direção criativa Ian Anderson design e direção de arte The Designers Republic design gráfico

AH–HA

Pedimos que desliguem os telemóveis durante o espetáculo. A iluminação dos ecrãs pode igualmente perturbar a concentração dos artistas e do público.

Não é permitido tirar fotografias nem fazer gravações sonoras ou filmagens durante os espetáculos.

Programas e elencos sujeitos a alteração sem aviso prévio.

tiragem 600 exemplares preço 2€ Lisboa, Outubro 2016

BANCO

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O BPI foi reconhecido como a marca bancária de maior confiança em Portugal, de acordo com o estudo Marcas de Confiança que as Selecções do Reader’s Digest organizam há 16 anos em 10 países. O nível de confiança do BPI subiu de 39% para 46%, registando o melhor resultado alguma vez alcançado em todo o sistema financeiro português desde o lançamento do estudo em 2001. O BPI agradece este voto de confiança e tudo fará para continuar a merecê-lo.

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FUNDAÇÃO

Referências

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