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Impactos ambientais do uso das terras. Poluição do AR

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(1)

Impactos ambientais do uso das

terras

(2)
(3)

O ser humano consome cerca de:

15,0 Kg de ar por dia

2,0 Kg de água e

1,5 Kg de alimentos.

Ele pode viver 5 ou mais semanas sem alimento,

5 dias sem água,

não sobrevive a mais de 5 minutos sem ar.

Ele pode recusar água ou alimento suspeito,

porém não consegue fazer o mesmo em

(4)

A Atmosfera Terrestre: Características e

Principais Efeitos da Ação

Antropogênica

CAMADA DA ATMOSFERA FAIXAS DE ALTITUDE TÍPICAS (KM) Troposfera 0 a 11 Estratosfera 11 a 48 Mesosfera 48 a 80 Termosfera 80 a 650 Exosfera acima de 650

(5)

• O Desenvolvimento de nossa sociedade urbana

e

• industrial, por não conhecer limites, tem ocorrido

de

• forma desordenada, às custas de:

• Crescimento populacional

• Demanda cada vez maior de energia e de

• materiais

(6)

....veículos automotivos, navios,

trens,... (

fontes móveis

)

A

Poluição

do

ar

ocorre

quando são lançadas para a

atmosfera

partículas, gases e

vapores (aerossóis)

gerados

por

industrias,

centrais

termoelétrica (

fontes fixas

)...

(7)

I)

POLUENTES PRIMÁRIOS:

São os poluentes emitidos diretamente de fontes

identificáveis (

CO, NOx, SO

2

, HCs e material

particulado

).

II) POLUENTES SECUNDÁRIOS

:

São os poluentes produzidos na atmosfera pela

interação

entre

dois

ou

mais

poluentes

primários, com ou sem ativação fotoquímica

(

O

3

, HNO

3

, H

2

SO

4

, H

2

O

2

, PAN...).

(8)

POLUENTES - FONTES E EFEITOS

FONTES E CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS POLUENTES NA ATMOSFERA

Poluente Características Principais Fontes Antropogênicas Principais Fontes Naturais Partículas Totais em Suspensão (PTS)

Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc.

Tamanho < 100 micra

Processos industriais, veículos automotores (exaustão), poeira de rua ressuspensa, queima de biomassa.

Pólen, aerossol marinho e solo.

Partículas Inaláveis(PM10)

Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc. Tamanho < 10 micra Processos de combustão (indústrias e veículos automotores), aerossol secundário (formado na atmosfera). Pólen, aerossol marinho e solo. Dióxido de Enxofre (SO2)

Gás incolor, com forte odor, altamente solúvel. Na presença de vapor d'água pode ser transformado a SO3 passando rapidamente a H2SO4, sendo um dos principais constituintes da chuva ácida. É um importante precursor dos sulfatos, um dos principais componentes das partículas inaláveis. No verão, através dos processos fotoquímicos, as reações do SO2 são mais rápidas.

Combustão de combustíveis fósseis (carvão), queima de óleo combustível, refinaria de

petróleo, veículos a diesel.

Vulcões, emissões de reações biológicas.

Óxidos de Nitrogênio (NOx)

Podem levar a formação de HNO3, nitratos e compostos orgânicos tóxicos.

Processos de combustão envolvendo veículos

automotores, industrias, usinas termoelétricas (óleo, gás, carvão) e incineração. Processos biológicos no solo e relâmpagos. Monóxido de Carbono (CO)

Gás incolor, inodoro e insípido. Combustão incompleta em geral, principalmente em veículos automotores.

Queimadas e reações fotoquímicas.

Ozônio (O3) Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientais e o principal componente da névoa fotoquímica mais conhecido como smog. Composto muito ativo quimicamente.

Não é emitido diretamente à atmosfera, sendo produzido fotoquimicamente pela radiação solar sobre os NOx e compostos orgânicos voláteis (VOCs).

(9)

EFEITOS DOS PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA

Poluente Efeitos sobre a Saúde Efeitos Gerais ao Meio Ambiente

Partículas Totais em Suspensão (PTS)

Causam efeitos significativos em pessoas com doenças pulmonares, como asma e bronquite.

Danos a vegetação, redução da visibilidade e contaminação do solo.

Partículas

Inaláveis(PM10)

Aumento de atendimentos hospitalares e mortes prematuras. Insuficiências respiratórias pela deposição deste poluente nos pulmões.

Danos a vegetação, redução da visibilidade e contaminação do solo.

Dióxido de Enxofre (SO2)

Desconforto na respiração, doenças respiratórias, agravamento de doenças respiratórias e

cardiovasculares já existentes. Pessoas com asma, doenças crônicas de coração e pulmão são mais sensíveis ao SO2. Irritação ocular.

Pode levar a formação de chuva ácida, causar corrosão aos materiais e danos à vegetação.

Óxidos de

Nitrogênio (NOx)

Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite. Pode levar à formação de chuva ácida, danos a vegetação.

Monóxido de Carbono (CO)

Causa efeito danoso no sistema nervoso central, com perda de consciência e visão. Exposições mais curtas podem também provocar dores de cabeça e tonturas.

Ozônio (O3) Irritação nos olhos e vias respiratórias,

diminuição da capacidade pulmonar. Exposição a altas concentrações pode resultar em sensações de aperto no peito, tosse e chiado na respiração. O O3 tem sido associado ao aumento de

admissões hospitalares.

Danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas; plantas ornamentais. Pode danificar materiais devido ao seu alto poder oxidante.

(10)

• POLUENTES ATMOSFÉRICOS

• Material Particulado Inalável (PM10) – diâmetro < 10m

• Classificamos os aerossóis quanto a seu tamanho:

• Moda fina: partículas < 2,5 m

• Moda grossa: partículas > 2,5 m

• •Aerossóis da moda grossa

• Origem: desintegração de grandes pedaços de materiais.

• Remoção: por sedimentação e depositam-se na superfície

• da Terra sob ação da gravidade (tempo de permanência <)

• Composição: Al, Si, Ca etc

(11)

Interações entre Fontes poluentes e

Processos atmosféricos

(Diluição e/ou reações químicas)

Nível de qualidade do ar

Efeitos negativos sobre a saúde humana e o

ambiente em geral

(12)

CO

Monóxido de Carbono

Interferência na capacidade do sangue de oxigenar os tecidos e órgãos vitais como o coração e o cérebro. Danos à percepção, à acuidade visual, à atividade mental e aos reflexos.

SO2

Dióxido de Enxofre

Irritação às vias respiratórias, aos olhos, danos à pele e às plantas.

NOx

Óxidos de Nitrogênio

Debilita o sistema imunológico, aumentando a suscetibilidade à contaminação por vírus e bactérias, podem provocar desconforto

respiratório e alterações celulares.

COV

Compostos Orgânicos Voláteis

Irritações no trato respiratório, nos olhos, nariz e pele, efeitos narcóticos, mal-estar, dor de cabeça e sonolências. Responsáveis pelo aumento de incidência de câncer no pulmão.

O3 Ozônio

Irritação nos olhos, no nariz e garganta, dores de cabeça, redução das funções pulmonares, envelhecimento precoce, diminuição da capacidade do organismo de resistir a infecções respiratórias.

MP

Material Particulado

As partículas maiores ficam retidas no nariz e na garganta, causando irritação nas vias respiratórias e facilitando a

propagação de infecções virais e bacterianas. Partículas menores atingem o pulmão e podem causar alergias, asma e bronquite, aumentando as doenças pulmonares e cardíacas.

(13)

www2.nature.nps.gov/ air/AQBasics/sources.htm

(14)

Padrão Primário Atenção

Partículas Inalávies (MP10)

média de 24h 150µg/m3 250µg/m3

Dióxido de Enxofre (SO2)

média de 24h 365µg/m3 800µg/m3

Monóxido de Carbono (CO)

média móvel de 8h 9ppm 15ppm

Dióxido de Nitrogênio (NO2)

média horária 320µg/m3 1130µg/m3

Ozônio (O3)

média horária 160µg/m

3 200µg/m3 *

Padrões Nacionais de Qualidade do Ar

(resolução CONAMA n

o

03 de 28/06/90)

(15)

POLUENTE TEMPO DE AMOSTRAGEM PADRÃO PRIMÁRIO PADRÃO SECUNDÁRIO MÉTODO DE MEDIÇÃO Partículas Totais em Suspensão 24 horas (1) MGA (2) 240 80 150 60 Amostrador de Grandes Volumes Dióxido de Enxofre 24 horas (1) MAA (3) 365 80 100 40 Pararosanilina Monóxido de Carbono 1 hora (1) 8 horas (1) 40.000 (35ppm) 10.000 (9ppm) 40.000 (35ppm) 10.000 (9ppm) Infra-vermelho não dispersivo

Ozônio 1 hora (1) 160 160 Quimioluminescência Fumaça 24 horas (1) MAA (3) 150 60 100 40 Refletância Partículas Inaláveis 24 horas (1) MAA (3) 150 50 150 50 Separação Inercial/Filtração Dióxido de Nitrogênio 1 hora (1) MAA (3) 320 100 190 100 Quimioluminescência

1.Não deve ser excedido mais que uma vez ao ano 2.Média Geométrica Anual

3.Média Aritmética Anual

Padrões de Qualidade do Ar

(16)

Parâmetros

Períod

o

Concentrações limite

Atenção Alerta Emergência

Dióxido de enxofre (g/m3)

24 horas 800 1600 2100 Partículas totais em suspensão (g/m3)

24 horas 375 625 875 SO2 X PTS (g/m3)

24 horas 65000 261000 393.000 Monóxido de carbono (ppm) 8 horas 15 30 40

Ozônio (g/m3) 1 hora 400 800 1000

Partículas inaláveis (g/m3) 24 horas 250 420 500

Fumaça (g/m3)

24 horas 250 420 500 Dióxido de nitrogênio (g/m3)

(17)

Outros efeitos causados pela poluição

Efeitos sobre os materiais Efeitos sobre a vegetação

(18)

PRINCIPAIS POLUENTES

DO AR

CO

2

CH

4

NO

NO

2

CFCs, HCFCs, HFCs

CO

SO

O

3

(19)

SO2 - Dióxido de Enxofre

NO2 (ou NOx) - Dióxido de Nitrogênio

NO3- Ozônio

MP – Material Particulado

PI - Partículas Inaláveis

Fumaça

(20)

DIÓXIDO DE CARBONO (CO

2

)

• FONTES

 respiração, decomposição de plantas e animais e

queimadas naturais de florestas;

 queima de combustíveis fósseis, desflorestamento,

queima de biomassa e fabricação de cimento

• CONCENTRAÇÃO

 antes 1750 - 280 ppmv (partes por milhão por volume )

 em 1958

– 315 ppmv

(21)

PRODUÇÃO DE DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2) NO PLANETA

Dados estimados:

Por ano... 160 milhões/ton Por dia... 450.000 ton Equivalem a 90.000 caminhões de 5 ton (se estes caminhões fossem colocados em fila congestionariam a Via Dutra – 600 Km).

Maiores Produtores: EUA, Alemanha e Inglaterra

Dados estimados:

Por ano... 50.000 ton Por dia...137 ton Equivalem a 28 caminhões de 5 ton cada um, por dia de dióxido de enxofre.

PLANETA

(22)

PRINCIPAIS PROBLEMAS

1. EFEITO “ESTUFA”

Prejuízos: alteração da temperatura do Planeta; aumento do nível dos mares.

Provocado pela queima de combustíveis fósseis:

Petróleo Carvão mineral

Gás natural

Queimadas em geral.

Compostos de carbono do subsolo. Quando queimado libera o gás carbônico.

O álcool quando queima libera o gás carbônico que havia sido retirado pela fotossíntese,

(23)

PRINCIPAIS PROBLEMAS

2. CHUVA ÁCIDA

Provocada pelo enxofre liberado na queima de petróleo, carvão mineral

S (Enxofre) queima SO2 (Dióxido de Enxofre)

ATMOSFERA (água)

ÁCIDO SULFÚRICO

CHUVA ÁCIDA

Prejuízos

Saúde: Doenças respiratórias (bronquite asmática)

Agricultura: Fertilidade dos solos; folhas das plantas; microorganismos Materiais: Corrosão de metais; fios elétricos, estruturas metálicas;

(24)

CHUVA ÁCIDA

A

chuva

“limpa” tem um

pH levemente ácido

(5,6) devido a presença de gás carbônico

(CO

2

) na atmosfera, que ao reagir com a água

forma o ácido carbônico.

CO

2

+ H

2

O

H

2

CO

3

A

acidez extra

da chuva provem da reação de

contaminantes

aéreos,

principalmente

óxidos

de

enxofre (SO

2

) e óxidos de Nitrogênio (NOx

) com a água

presente no ar, formando ácidos fortes (H

2

SO

4

e HNO

3

)

SO

2

+ H

2

O

H

2

SO

4

NO

2

+ H

2

O

HNO

3

(25)
(26)

CHUVA ÁCIDA

– Fontes e Efeitos

•Destruição de florestas;

Acidificação de Rios e Lagos

(destruindo parte da

flora e da fauna subaquática

– interrompendo a cadeia

alimentar).

(27)

PRINCIPAIS PROBLEMAS

3. INVERSÕES TÉRMICAS

A tendência do ar mais quente é subir.

Ele quer subir, mas é impedido pela existência do ar frio e os poluentes ficam próximos da superfície.

(28)

• Essa poluição é mais intensa no outono e

inverno,

quando

ocorrem

inversões

térmicas

(períodos em que o ambiente

não favorece a

dispersão

de poluentes) ou ventos de baixa

velocidade.

(29)

PRINCIPAIS PROBLEMAS

4. QUEIMADAS DE CANA

Na fase de “pico” das queimadas a poluição é às vezes maior que nas cidades industriais

(30)

EFEITO ESTUFA

É conseqüência do acumulo de alguns gases na

atmosfera, tais como:

gás carbônico e metano

.

Estes gases

permitem

a

passagem

da radiação

solar

(

raios

UV

)

e

absorvem

grande parte

do calor

(

radiação IV

térmica

)

emitida pela

(31)

COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA

Gases

% em Volume

Nitrogênio

Oxigênio

Vapor de água

Argônio

Dióxido de Carbono

Neon

Hélio

Metano

78.1%

21%

varia de 0 - 4%

0.93%

por volta de 0.3%

abaixo dos 0.002%

0.0005%

0.0002%

(32)

DIÓXIDO DE CARBONO (CO

2

)

• REDUÇÃO

 Redução 60%

 Criada FCCC na ECO 92

• EFEITOS

(33)

METANO (CH

4

)

• FONTES

 Matéria orgânica em decomposição

 Cultivo de arroz, queima de biomassa, queima de

combustíveis fósseis

• CONCENTRAÇÃO

 Atual

– 1,72 ppmv

(34)

• REDUÇÃO

 15

– 20%

• EFEITOS

 Pulmões

 Sistema cardiovascular e sistema nervoso

(35)

• FONTES

 Oceanos, florestas tropicais

 Produção de nylon, ácido nítrico, atividades agrícolas,

queima de biomassa e queima de combustíveis fósseis

• CONCENTRAÇÃO

 Em 1993

– 310 ppbv (partes por bilhão por volume)

 Antes Revolução Industrial

– 275 ppbv

(36)

ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NO, NO

2

)

• REDUÇÃO

 70

– 80%

• EFEITOS

 Inflamações do sistema respiratório (traqueítes,

bronquites crônicas, enfisema pulmonar,

broncopneumonias)

 Reduz fotossíntese

(37)

HALOCARBONOS (CFCs, HCFCs, HFCs)

• FONTES

 Produção de aerossóis, espuma, indústria de ar

condicionado

• CONCENTRAÇÃO

 Em 1992

- CFC 11

– 280 pptv (partes por

trilhão por volume)

- CFC 12

– 484 pptv

- CFC 113

– 60 pptv

(38)

• REDUÇÃO

 Entre 1988

– 1992 : 40%

• EFEITOS

 Destruição da camada de ozônio

 Efeito estufa

 Radiação ultravioleta (queimaduras de pele, câncer de

pele)

(39)

MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

• FONTES

 Tráfego (veículos)

 Indústrias

 Vegetação

• CONCENTRAÇÃO

 A partir dos anos 80, a emissão de CO pelos

automóveis passou de 33 gramas por quilômetro rodado

(gCO/Km) para 0,43 gCO/Km o que resultou numa

queda progressiva na poluição, mesmo com o aumento

da frota de veículos. Contudo em 2000 apresentou um

pequeno crescimento.

(40)

MONÓXIDO DE CARBONO (CO)

• EFEITOS

Concentração

atmosférica de CO

(ppm)

Tempo médio para

acumulação (minutos)

Sintomas

50

150

Dor de cabeça leve

100

120

Dor de cabeça moderada

e tontura

250

120

Dor de cabeça severa e

tontura

500

90

Náuseas, vômitos,

colapso

1.000

60

Coma

(41)

DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO

2

)

• FONTES

 Combustão (petróleo e carvão mineral)

 Veículos à diesel

• EFEITOS

 Sistema respiratório

 Problemas cardiovasculares

 Chuva ácida

(42)

OZÔNIO (O

3

)

• FONTES

 reação dos hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio na

presença de luz solar

• CONCENTRAÇÃO

 0,3 ppmv

(43)

OZÔNIO (O

3

)

• REDUÇÃO

 Controle dos veículos automotores (combustão)

• EFEITOS

 Irritação dos olhos e vias respiratórias

(44)

EFEITO ESTUFA

E

BURACO NA CAMADA

DE OZÔNIO

(45)
(46)

Se não existisse o efeito de estufa, a temperatura da superfície terrestre seria, em média, cerca de 34° C mais fria do que é hoje. O efeito de estufa gerado pela natureza é, portanto, não apenas benéfico, mas imprescindível para a

manutenção da vida sobre a Terra. Se a composição dos gases raros for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra sofrerá conjuntamente

(47)
(48)

Efeito Estufa natural (“mocinho”): grande parte se deve a presença de água

na atmosfera (em forma de vapor, 85% e partículas de água 12%)

Em conseqüência da poluição (“vilão”): Se deve principalmente pelo dióxido

de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos (CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6)

(49)

O SUPERAQUECIMENTO GLOBAL E SUAS

CONSEQÜÊNCIAS

O aumento no teor atmosférico dos gases-estufa leva a um maior

bloqueio da radiação infravermelha, causando uma exacerbação do efeito estufa: aquecimento da atmosfera e aumento da temperatura da superfície terrestre

Elevação do nível dos mares

Alterações climáticas em todo o planeta Aumento da biomassa terrestre e oceânica

Modificações profundas na vegetação característica de certas regiões e típicas de determinadas altitudes

Aumento na incidência de doenças e proliferação de insetos nocivos ou vetores de doenças

(50)

O PROTOCOLO DE KYOTO (1997)

 Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em Kyoto no Japão, que estabelece, entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% dos gases-estufa, em relação aos níveis em 1990.

METAS DE REDUÇÃO

Países da União Européia – 8% Estados Unidos – 7%

Japão – 6%

Para a China e os países em

desenvolvimento, como Brasil, Índia e México, ainda não foram

estabelecidos níveis de redução

Balão com os dizeres “Bush & Co. = desastre ambiental” na Patagônia (Argentina) em protesto contra os E.U.A

(51)

COMO A CAMADA DE OZÔNIO PROTEGE A TERRA? Quimicamente temos: O O UV O O O O O O UV O         2 3 3 2 2

COMO SE FORMA O BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO?

Os CFCs sobem lentamente para camadas superiores à camada de ozônio. Os raios ultravioletas decompõe os CFCs, liberando átomos de Cloro (Cl). O cloro como é mais denso, desce, voltando para a camada de ozônio, destruindo-o.

Quimicamente temos O Cl ClO O ClO O Cl      3 2

(52)

ACOMPANHE A EVOLUÇÃO DO BURACO NA

CAMADA DE OZÔNIO (1980-1991)

(53)

SITUAÇÃO ATUAL DA CAMADA DE OZÔNIO

Em setembro de 2000, com

29,78 milhões de Km

2

Em setembro de 2003, com

28,2 milhões de Km

2

(54)

OS EFEITOS DA DIMINUIÇÃO DA CAMADA DE

OZÔNIO ATINGEM O HEMISFÉRIO SUL

aumento nos casos de câncer de pele e catarata em regiões do hemisfério sul, como a Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e Patagônia.

Em Queensland, no nordeste da Austrália, mais de 75% dos cidadãos acima de 65 anos apresentam alguma forma de câncer de pele; a lei local obriga as

crianças a usarem grandes chapéus e cachecóis quando vão à escola, para se protegerem das radiações ultravioletas.

A Academia de Ciências dos Estados Unidos calcula que apenas na Austrália, estejam surgindo anualmente 10 mil casos de carcinoma de pele por causa da redução da camada de ozônio.

O Ministério da Saúde do Chile informou que desde o aparecimento do buraco na camada de ozônio sobre o pólo Sul, os casos de câncer de pele no Chile

cresceram 133%; atualmente o governo faz campanhas para a população utilizar cremes protetores para a pele e não ficar exposta ao sol durante as horas mais críticas do dia.

(55)

Para se agir adequadamente contra a

poluição atmosférica é necessário o quê?

• É necessário Medir e conhecer a concentração

dos poluentes

no ar

• Depois definir as fontes poluentes

• Definir a qualidade do ar

• Analisar os valores limite

• Observar a evolução da qualidade do ar

• Planejar acções que promovam melhor

qualidade do ar, tais como: reordenar

actividades socio-económicas, localizar fontes

poluentes, alterar o percurso rodoviário e reduzir

as emissões de poluentes atmosféricos.

(56)

ACÕES PREVENTIVAS REDUZEM A

CONCENTRAÇÃO DE POLUENTES

(57)

SMOG FOTOQUÍMICA

• É

um

aerossol

branco

,

intensamente

irritante

aos olhos

e mucosas, composto por uma

série

de

poderosos

agentes

oxidantes

,

com

o

ozônio

,

peroxinitratos

(ROONO

2

)

e

(58)

CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES POR VEÍCULOS AUTOMOTORES

Uso de combustíveis menos poluidores, o gás natural por exemplo

Instalação de catalisadores

Operação e manutenção adequadas do veículo, visando o bom funcionamento do mesmo

(59)

CONTROLE DE EMISSÃO DE POLUENTES PELAS INDÚSTRIAS

Altura adequada das chaminés de indústrias, em função das condições de dispersão dos poluentes

Uso de matérias primas e combustíveis que resultem em resíduos gasosos menos poluidores

Melhoria da combustão: quanto mais completa a combustão, menor a emissão de poluentes

Instalação de filtros nas chaminés

(60)

O QUE PODEMOS FAZER PARA CONTRIBUIR COM A DIMINUIÇÃO DE POLUENTES?

Evitar queimar compostos orgânicos ou lixo de um modo geral

Plantar mais árvores

Reduzir o lixo

Fazer vistorias constantes em seus veículos e se empresário, em suas indústrias.

Prefira organizar um sistema de

caronas, diminuindo o volume de carros nas ruas

(61)

Tipos de monitoramento

• Biomonitoramento

– Plantas

– Animais

– Seres humanos

• Técnicas específicas

– Passivas

– Ativas

• Técnicas automáticas

(62)

BIOMONITORAMENTO

O biomonitoramento é a avaliação da qualidade

ambiental de uma determinada área, utilizando

organismos vivos que respondem á poluição

ambiental alterando suas funções ou acumulando

toxinas. As respostas das plantas bioindicadoras aos

poluentes podem ser observadas tanto em nível

macroscópico, através do aparecimento de cloroses,

necroses, queda de folhas ou diminuição no seu

crescimento

,

como podem ocorrer em

nível genético,

(63)

Duas espécies vegetais

:

Tradescantia pallida e

Nicotiniana tabaco

Bioacumulador - muito sensível porém

pouco específica

O tabaco é um bioindicador do ozônio, padronizado e utilizado internacionalmente.

Após exposição na região de interesse, as folhas são analisadas visualmente quanto á presença de necroses foliares, padrão de crescimento e teor de clorofila. Esses sintomas são resultantes da interação do ozônio com alguns componentes da célula do tecido foliar; colapso da célula e água concentrada na vizinhança da interação; branqueamento da clorofila dentro da célula injuriada e colapso da estrutura foliar em torno da célula danificada. Essa espécie desenvolve primeiramente lesões bifaciais e mostram diferenças nas quantidades de injúrias agudas e crônicas, quando expostas à diferentes

(64)

A espécie Tradescantia pode indicar o grau de concentração de poluentes oxidantes de

duas formas: primeiro através da contagem dos micronúcleos que são separados

(“refugados”) pelas células mãe de grãos de pólen, caso a planta esteja sob efeitos de

poluentes. Ou seja, o número de micronúcleos separados na célula é proporcional a

concentração de poluentes.

Referências

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