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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

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Academic year: 2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Missão: “Formar Profissionais capacitados, socialmente responsáveis e aptos a

promoverem as transformações futuras”

KLEBER EDILSON MACULAN GIEHL

DESENVOLVIMENTO DO TOMATEIRO CEREJA SUBMETIDO A

FONTES DE NUTRIENTES

Foz do Iguaçu – PR 2019

(2)

KLEBER EDILSON MACULAN GIEHL

DESENVOLVIMENTO DO TOMATEIRO CEREJA SUBMETIDO A

FONTES DE NUTRIENTES

Trabalho de conclusão de curso apresentado à banca examinadora do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas, como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Agronômico.

Profª. Orientadora: Drª. Júlia Ronzella Ottoni

Foz do Iguaçu – PR 2019

(3)

II

TERMO DE APROVAÇÃO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

DESENVOLVIMENTO DO TOMATEIRO CEREJA SUBMETIDO A FONTES DE NUTRIENTES

TRABALHO FINAL DE CONCLUSÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM ENGENHARIA AGRONÔMICA

Acadêmico: Kleber Edilson Maculan Giehl

Orientadora: Drª. Júlia Ronzella Ottoni

Nota Final

Banca Examinadora:

Profª. Drª. Edneia Santos de Oliveira Lourenço

Prof. Dr. Fábio Palczewski Pacheco

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio durante o período do curso. Ao criador por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.

A minha Orientadora Profª. Drª. Júlia Ronzella Ottoni, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

A Profª. Drª. Edneia Santos de Oliveira Lourenço, pelos seus ensinamentos ao longo do curso, com sua experiência e conhecimentos valiosos.

Ao Profº. Dr. Fábio Palczewski Pacheco, pela sua grande ajuda na conclusão deste trabalho.

Ao Profº. e Coordenador do curso de Agronomia Mártin Engler, que não mede esforços para sempre melhorar o curso de graduação.

Agradeço a todos os professores e professoras, por me proporcionar o conhecimento não apenas racional, mas também a manifestação do caráter e afetividade da educação no processo de formação profissional.

Aos amigos que a faculdade me proporcionou conhecer, e a todos os colegas.

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.

(5)

IV

EPÍGRAFE

“Quando uma criatura humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança toda a força de sua alma, todo o universo conspira a seu favor.”

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABA ácido abscísico

B Boro

BO Bolívia

BR Brasil

c Comprimento

Ca Cálcio

Cepea Centro de Estudo Avançados em Economia Aplicada Cfa clima temperado úmido com Verão quente

CL Chile cm Centímetros Co Cobalto CO Colômbia CO2 Dióxido de Carbono Cu Cobre CV Coeficiente de Variação dag decagrama

DAT Dias Após o Transplante

DIC Delineamento Inteiramente Casualizado

EC Equador

Embrapa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária ETE Estação de Tratamento de Efluentes

ETA Estação de Tratamento de Água

EU Europa

Fe Ferro

g Gramas

g ha-1 Gramas por hectare

h Horas

ha hectare

IAA indol-3-acético IAAId indol-3-acetaldeído

IAPAR Instituto Agronômico do Paraná

K+ Potássio kg Quilograma km Quilômetro L Litros m Metros Mg Magnésio mg Miligrama mL Mililitro Mn Manganês Mo Molibdênio MX México N Nitrogênio P Fósforo PE Peru pH Potencial Hidrogeniônico PR Paraná S Enxofre

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VI

S Sul

SP São Paulo

UDC Centro Universitário Dinâmica das Cataratas

W Oeste

Zn Zinco

% Porcentagem

ºBrix Teor de Sólidos Solúveis

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Planta de tomate cereja ... 15

Figura 2: Tomate indeterminado (a); Tomate determinado (b) ... 16

Figura 3: Área cultivada com tomate safra anual (A); Área cultivada com tomate para indústria (B); Área cultivada com tomate safra inverno (C); Área cultivada com tomate safra verão (D) ... 18

Figura 4: Cacho de tomate cereja ... 19

Figura 5: Mudas em casa de vegetação ... 20

Figura 6: Alface da água (Pistia stratiotes) ... 23

Figura 7: Casa de vegetação ... 26

Figura 8: Local de coleta das alfaces da água ... 28

Figura 9: Massa das folhas trituradas ... 29

(9)

VIII

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Teores de macro e micronutrientes adequados para a cultura do tomateiro ... 21 Tabela 2: Análise foliar da alface d'água utilizada no experimento ... 28 Tabela 3: Descrição dos tratamentos e época da aplicação por fertirrigação em dias após transplante das mudas (DAT) ... 30 Tabela 4: Análise de variância para a altra da planta de tomateiro cereja cultivado sob diferentes fertilizantes ... 33 Tabela 5: Efeito da fertilização com Cobalto e Molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d' água sobre a altura de planta de tomateiro cereja aos 52 DAT ... 33 Tabela 6: Análise de variância para o comprimento de raiz da planta de tomate cereja cultivado sob diferentes fertilizantes ... 34 Tabela 7: Efeito da fertilização com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d'água sobre o comprimento de raiz de tomate cereja, aos 52 DAT ... 35 Tabela 8: Efeito da fertilização com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d'água sobre a massa fresca da parte aérea e raiz do tomateiro cereja após 52 dias após transplante ... 36 Tabela 9: Efeito da fertilização com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d'água sobre a massa seca do tomateiro cereja aos 52 DAT ... 37

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GIEHL, Kleber Edilson Maculan. Desenvolvimento do tomateiro cereja submetido a fontes de nutrientes. Foz do Iguaçu, 2019. Trabalho Final de Graduação – Centro Universitário Dinâmica das Cataratas.

RESUMO

A aplicação de nutrientes no desenvolvimento da cultura do tomateiro é uma alternativa para se ter melhores resultados produtivos. Estes produtos disponibilizam macro e micronutrientes essenciais para o pleno desenvolvimento da planta. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento vegetativo inicial do tomate cereja. Foram testados três produtos como fonte de nutrientes, sendo um fertilizante comercial um extrato vegetal de alface da água (Pistia

stratiotes) e cobalto e molibdênio, e comparados com tratamento testemunha que

recebeu somente água. A condução do experimento se deu em casa de vegetação pela facilidade de condução da cultura, evitando assim intempéries que viessem a causar danos ao experimento. Foram feitos sessenta vasos experimentais, sendo quinze para o cobalto e molibdênio, quinze para o fertilizante comercial, quinze para o extrato vegetal de alface da água e quinze para a testemunha, cada vaso continha uma planta. Para a irrigação foi utilizado um regador de 10 litros, e para a aplicação dos tratamentos se utilizou outros três regadores para que não ocorre-se variação nos tratamentos. As plantas foram cortadas, pesadas e adicionadas a estufas de circulação de ar forçada para que ocorre-se a secagem das mesmas. Os resultados mostraram que na variável de altura, massa fresca e seca da parte aérea o fertilizante comercial apresentou melhor desempenho, contudo, para o comprimento, massa fresca e seca da raiz não houve alteração significativa. Os tratamentos com cobalto e molibdênio e o tratamento com extrato de alface da água não influenciaram nenhuma das variáveis estudadas. Pode-se concluir com esse estudo que adubos formulados apresentam melhor desempenho em relação aos orgânicos.

(11)

X

GIEHL, Kleber Edilson Maculan. Development of cherry tomatoes submitted to nutrient sources. Foz do Iguaçu, 2019. Graduation Final Work - Dynamic University Center of the Falls.

ABSTRACT

The application of nutrients in the development of the tomato crop is an alternative to have better productive results. These products provide macro and micronutrients essential for the full development of the plant. In this context, this work aimed to evaluate the initial vegetative development of cherry tomatoes.Three products were tested as a source of nutrients, a commercial fertilizer being a plant extract of water lettuce (Pistia stratiotes) and cobalt and molybdenum, and compared with control treatment that received only water.The conduction of the experiment took place in a greenhouse for the ease of conducting the crop, thus preventing inclement weather that would cause damage to the experiment.Sixty experimental vessels were made, fifteen for cobalt and molybdenum, fifteen for the commercial fertilizer, fifteen for the vegetable extract of water lettuce and fifteen for the control, each vessel contained a plant. For the irrigation, a 10-liter irrigator was used, and for the application of the treatments three other irrigators were used so that no variation in the treatments takes place. The plants were cut, weighed and added to forced air circulation greenhouses so that they were dried. The results showed that in the variable of height, fresh and dry mass of the aerial part the commercial fertilizer presented better performance, however, for the length, fresh and dry mass of the root there was no significant change. The treatments with cobalt and molybdenum and the treatment with water lettuce extract did not influence any of the studied variables. It can be concluded from this study that formulated fertilizers present better performance than organic ones.

(12)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO ... 15 2.1 BOTÂNICA ... 15 2.2 CENTRO DE ORIGEM ... 16 2.3 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA ... 17 2.4 CARACTERÍSTICA DA CULTIVAR ... 18 2.4.1 Tomate Cereja... 19 2.5 CULTIVO ... 19 2.5.1 Cultivo Protegido ... 20 2.5.2 Nutrição ... 21 2.5.2.1 Cobalto+Molibdênio (CoMo) ... 21

2.5.2.2 Extrato de Alface da Água ... 22

2.5.2.3 Fertilizante comercial ... 23 2.5.3 Irrigação ... 23 2.6 DOENÇAS ... 24 2.7 PRAGAS ... 24 2.8 PLANTAS DANINHAS ... 25 3 MATERIAL E MÉTODOS ... 26

3.1 CARATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO ... 26

3.2 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO ... 26

3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ... 27

3.3.1 Coleta de Alface da Água ... 27

3.3.2 Procedimento de Preparo do Extrato ... 28

3.3.3 Semeadura dos Tomates ... 29

3.4 DESCRIÇÃO DIS TRATAMENTOS ... 30

(13)

XII

3.5.1 Altura das plantas ... 31

3.5.2 Massa fresca da parte aérea e raiz ... 32

3.5.3 Massa seca da parte aérea e raiz ... 32

3.6 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E ANÁLISE DE DADOS ... 32

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ... 33

4.1 ALTURA PARTE AÉREA ... 33

4.2 COMPRIMENTO RAIZ ... 34

4.3 MASSA FRESCA DA PARTE AÉREA E RAIZ ... 35

4.4 MASSA SECA DA PARTE AÉREA E RAIZ ... 36

5 CONCLUSÕES ... 38

(14)

1 INTRODUÇÃO

Pertencente a família Solanaceae o tomateiro (Solanum lycopersicum L.) tem sua origem na Cordilheira do Andes. Seu hábito crescimento é dependente das condições do clima, razão pela qual o seu crescimento e desenvolvimento estão ligados a esta variável, podendo adaptar-se a vários tipos de ambientes (CARMO; CALIMAN, 2010).

Em regiões com altitude de 700 m, a cultura pode ser implantada em qualquer época do ano. Porém, em locais de altitude menor o plantio de primavera/verão deve ser evitado entre 21/09 a 20/03, enquanto, para altitudes maiores o plantio de outono/inverno a restrição fica entre 21/03 a 20/12 (FONTES e SILVA, 2005).

É considerada uma planta perene, de porte médio, sendo cultivada como anual. Desenvolve-se de forma rasteira, semi-ereta ou ereta, apresentando dois hábitos de crescimento, determinado e indeterminado neste podendo chegar a 10 m em um ano (ALVARENGA, 2013a).

Possui grande capacidade de produção, fato conseguido em virtude do pacote tecnológico que acompanha o seu cultivo. É uma cultura que pode ser encontrada em diferentes locais do globo, destacando-se nos climas tropical de altitude e subtropical temperado (BECKMANN et al., 2000).

Para uma satisfatória produção do tomateiro, são necessários os conhecimentos aprofundados em todos os fatores que influenciam o seu crescimento, desenvolvimento e composição da planta. Dentre os quais estão: temperatura do ar e do solo, luminosidade, época de semeadura, umidade relativa, sistema de condução das plantas, genótipo, manejo cultural e nutrição mineral (ALVARENGA, 2004), contudo o produtor que optar por esta cultura deve ter em mente que o tomateiro necessita de cuidados diários, pois há uma infinidade de doenças e pragas que afetam sua produtividade.

A alface d’água é uma planta pertencente a família Araceae, sendo nativa do continente sul-americano, por suas folhas apresentarem caráter ornamental, foi levada a vários locais do mundo, pode ser encontrada em ambientes naturais em todas as regiões que o clima não seja muito frio (CÍCERO et al., 2007).

Fertilizantes minerais são constituídos de compostos inorgânicos com diferentes solubilidades, sua eficiência agronômica depende de sua solubilidade e das reações químicas com os solos (NUNES, 2016).

(15)

14

O molibdênio atua como cofator das enzimas nitrogenase, redutase do nitrato e oxidase do sulfeto, e esta intimamente relacionada com o transporte de elétrons durante as reações bioquímicas. Já o cobalto é essencial para a fixação de nitrogênio, pois participa na síntese de cobamida e da leghemoglobina nos nódulos (SFREDO; DE OLIVEIRA, 2010).

Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento e o desenvolvimento da cultura do tomate cereja, submetido a tratamentos com diferentes tipos de nutrientes, sendo estes o Cobalto+Molibdênio (CoMo), extrato de alface d’água (Pistia stratiotes) e fertilizante comercial (FORTH solúvel).

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 BOTÂNICA

A espécie Solanum lycopersicum (tomate) pertence à ordem Tubiflorae e família Solanaceae, sendo uma planta dicotiledônea. Possui como ancestral selvagem o Lycopersicum esculentum var. cerasiforme, conhecido como “tomate cereja” (FILGUEIRA, 2008) (Figura 1). O tomateiro é uma planta herbácea, com caule flexível e piloso, cuja arquitetura natural lembra uma moita, com abundantes ramificações laterais, sendo profundamente modificada pela prática de poda (SILVA e VALE, 2007). Acredita-se que as cultivares atuais tem estiletes curtos, devido à seleção realizada durante a domesticação da espécie. Estas cultivares são linhagens uniformes, sendo as plantas tipicamente autógamas com baixa polinização cruzada. Já as espécies silvestres possuem estiletes mais longos, sendo dependentes de insetos para a polinização (GIORDANO e RIBEIRO, 2000).

Figura 1: Planta de tomate cereja

(17)

16

Apresenta dois hábitos de crescimento distintos, que condicionam a condução da cultura. Assim, o hábito indeterminado é aquele que ocorre na maioria das cultivares de mesa, que são tutoradas e podadas, com caule atingindo mais de 2,5 m de altura. Ocorre dominância da gema apical sobre as gemas laterais, que se desenvolvem menos. O crescimento vegetativo da planta é vigoroso e contínuo, ocorrendo juntamente com a produção de flores e frutos (FILGUEIRA, 2008).

Já o hábito determinado ocorre nas cultivares melhoradas ou desenvolvidas especialmente para cultura rasteira, com a finalidade agroindustrial. As hastes atingem apenas 1 m, apresentando um cacho de flores na extremidade. Há crescimento vegetativo menos vigoroso, as hastas crescem mais uniformemente e a planta assume a forma de uma moita (FILGUEIRA, 2008) (Figura 2).

Figura 2: Tomate indeterminado (a); Tomate determinado (b)

Fonte: YARA, 2019.

2.2 CENTRO DE ORIGEM

O tomateiro possui como centro de origem a região andina, abrangendo desde o Equador, passando por Colômbia, Peru, Bolívia, até o Norte do Chile. Porém, o seu centro de domesticação procedeu-se no México mais precisamente nas regiões de Puebla e Vera Cruz. Introduzido no Brasil no final do século XIX, por imigrantes europeus, espanhóis, portugueses e principalmente italianos, teve sua difusão e incremento no consumo após a primeira guerra mundial, por volta de 1930 (ALAVRENGA, 2013b).

(18)

No século XVI, o tomateiro foi levado a Europa e começou a ser cultivado no antigo continente, no entanto sua difusão e consumo ampliaram-se apenas mais tarde, no século XIX. Nirlene Junqueira, economista rural da Embrapa Hortaliças, afirma que a produção brasileira de tomate teve início no chamado cinturão verde, que fica na região de Mogi das Cruzes em São Paulo, durante a década de 1920. Já o processamento do fruto, de forma artesanal, também se iniciou neste período por algumas empresas de cunho familiar (TREICHEL, 2016).

Com a modernização da agricultura brasileira a indústria tomou impulso, estabilizando nos anos 60 e se expandindo para o Nordeste na década seguinte. No Brasil, atualmente a produção de tomate é bem desenvolvida, especialmente na região Centro-Oeste (TREICHEL, 2016).

2.3 IMPORTÂNCIA ECONÔMICA

Em 2018 a área cultivada com tomate (safras de inverno, anual e indústria 2018 verão 2018/19), encerraram com queda de 11,8% em comparação com 2017. A redução se deve sobretudo à indústria, que teve uma diminuição de 17,6% em sua área cultivada, devido ao estoque elevado da polpa. Para o tomate de mesa, na safra de inverno houve maior recuo nas áreas de plantio, tanto na primeira parte com redução de -10,7% da área cultivada, pela baixa capitalização de anos anteriores, quanto na segunda com redução de -14%, diante dos baixos preços entre junho e setembro (Figura 3) (BARROS, 2018).

(19)

18

Figura 3: Área cultivada com tomate safra anual (A); Área cultivada com tomate para indústria (B); Área cultivada com tomate safra inverno (C); Área cultivada com tomate safra verão (D)

Fonte: Hortifruti/Cepea, 2018.

2.4 CARACTERÍSTICA DA CULTIVAR

Existe no mercado uma ampla variedade de cultivares e híbridos de tomate para processamento industrial. No momento da escolha de um híbrido ou cultivar deve-se levar em consideração algumas características que ajudam a garantir o sucesso na produção, tais como, a resistência ou tolerância às principais doenças de ocorrência na região e, o tempo de duração do ciclo, que pode variar de 105 a 145 dias. Outra importante característica dos tomates é o teor de sólidos solúveis (ºBrix) nos frutos, composto em grande parte por açúcares, formados a partir da hidrólise do amido e que são responsáveis pelo sabor dos frutos. Quanto maior o teor de sólidos solúveis, maior será rendimento industrial (GÓMES & CAMELO, 2002).

A

D C

(20)

2.4.1 Tomate Cereja

O grupo cereja (Solanum lycopersicon L. var. cerasiforme), se trata de um grupo de cultivares de tomate para mesa, introduzido no Brasil no início de 1990, e que nos últimos anos vem chamando mais atenção, devido à crescente demanda do consumo in natura (SÃO JOSÉ, 2013), uma vez que, este grupo é amplamente aceito pelo consumidor e atinge alto valor comercial (GUILHERME, 2007). De tamanho diminuto e formato arredondado ou alongado (Figura 4), o tomate cereja caracteriza-se por ser muito palatável, podendo ser utilizado como adorno, aperitivo e na confecção de pratos diversos (GUSMÃO et al., 2000), dada a sua atrativa coloração vermelha-brilhante, que lembra uma cereja (FILGUEIRA, 2007).

Figura 4: Cacho de tomate cereja

Fonte: Autor, 2019.

2.5 CULTIVO

Para a obtenção de sucesso no cultivo do tomateiro, a escolha de um local adequado para o plantio é primordial. Atualmente o cultivo se dá em condições de solos variados, porém, a maioria das cultivares tem preferência por solos de textura

(21)

20

média, bem drenados, ricos em matéria orgânica e planos ou ligeiramente inclinados (ALVARENGA, 2004).

Na produção de tomate é necessário utilizar cultivares mais adaptadas às variáveis climáticas, assim como a utilização de dosagens adequadas de fertilizantes, objetivando um máximo rendimento e elevado padrão de qualidade dos frutos. Uma adubação adequada ao desenvolvimento vegetal não envolve apenas o atendimento da demanda nutricional da cultura, mas também um controle continuo dos fatores que influenciam o equilíbrio e a disponibilidade dos nutrientes no sistema, tais como a quantidade e qualidade da água, pH do solo e da água de irrigação, interação entre nutrientes, a aeração e a temperatura do solo, assim como a condutividade elétrica da solução nutritiva (MARTINEZ, 2002).

Outro fator determinante para o sucesso da cultura no campo é a aquisição de mudas sadias. A produção de mudas com o uso de bandejas em casa de vegetação é uma maneira de se obter plantas mais vigorosas, e com alto vigor (ALVARENGA, 2004) (Figura 5).

Figura 5: Mudas em casa de vegetação

Fonte: Autor, 2019.

2.5.1 Cultivo Protegido

A finalidade do cultivo em ambiente protegido é melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos agrícolas por oferecer estabilidade na produção (CARVALHO & TESSARIOLI NETO, 2005).

(22)

O aumento da luminosidade pode elevar a produção de fotoassimilados e sua disponibilidade para o crescimento da planta e formação de frutos. No entanto, quando a radiação solar é excessivamente elevada pode haver aumento na taxa transpiratória da planta, resultando em fechamento estomático e na diminuição da fotossíntese (ANDRIOLO, 2000).

A temperatura é fator limitante para o cultivo do tomateiro em estufa perante que a máxima permitida é 30ºC e a mínima é de 12ºC. A planta exige, também, uma termoperiodicidade ao redor de 6ºC para que ocorra um crescimento vegetativo e desejado (PEREIRA et al., 2000).

2.5.2 Nutrição

O tomateiro é classificado como uma das hortaliças mais exigentes em nutrientes e suas exigências podem ser supridas pela adição de fertilizante químico, de matéria orgânica ou de ambos, sendo uma das espécies que melhor responde a doses elevadas de adubos químicos (ALVARENGA, 2004).

As quantidades e acúmulos de nutrientes desta cultura variam principalmente de acordo com o estádio do desenvolvimento da planta, com a cultivar e a produção que se deseja obter, sendo assim, é importante o conhecimento para elaborar um programa de adubação. Na Tabela 1, estão apontados os teores adequados de macro e micronutrientes (CARMO, 2007).

Tabela 1: Teores de macro e micronutrientes adequados para a cultura do tomateiro

Macronutrientes ((decagrama) dag/Kg) Nitrogênio

(N)

Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg)

Enxofre (S) 4,0-6,0 0,4-0,8 3,0-5,0 1,4-4,0 0,4-0,8 0,3-1,0

Micronutrientes (mg/Kg)

Ferro (Fe) Zinco (Zn) Cobre (Cu) Manganês (Mn) Boro (B) 100-300 30-100 5-15 50-250 30-100

Fonte: Carmo et al. (2007).

2.5.2.1 Cobalto+Molibdênio (CoMo)

As plantas demandam de pequenas quantidades de Molibdênio (Mo), menos de 1 mg de Mo por quilo de massa seca da planta, o que representa cerca de 40 a 50 g/ha-1. Este mineral compõem parte de algumas enzimas essenciais envolvidas na assimilação de Nitrogênio (N), metabolismo do enxofre (S) e biossíntese de

(23)

22

hormônios vegetais. No metabolismo, esse elemento atua como cofator das enzimas nitrogenase, responsável pela fixação biológica do N atmosférico e nitrato redutase, que atua na sua assimilação; sulfito oxidase, importante para o metabolismo do S por desintoxicar o excesso de sulfito produzido durante a assimilação do S; aldeído oxidase que catalisa o último passo da síntese do ácido abscísico (ABA), transformando aldeído-ABA em ABA, o qual é essencial para diversos processos do desenvolvimento, além de estar envolvido nas respostas a estresses bióticos e abióticos. Também está envolvido na síntese de auxina, catalisando a oxidação do indol-3-acetaldeído (IAAld) para ácido indol-3-acético (IAA) (MENDEL; KRUSE, 2012; TAIZ; ZEIGER, 2013).

O cobalto (Co) é absorvido pelas raízes como Co2+, tendo mobilidade via floema. Contudo, quando aplicado via foliar, é parcialmente móvel, sendo essencial para a fixação de N. O excesso causa a diminuição da absorção de Fe, motivo pelo qual os sintomas de toxicidade de Co são semelhantes aos de deficiência de ferro (SFREDO; DE OLIVEIRA, 2010).

2.5.2.2 Extrato de Alface da Água

A alface da água (Pistia stratiotes) como é conhecida, pertence à família Araceae, é uma macrófita aquática classificada como uma espécie flutuante livre, de distribuição cosmopolita tropical com a capacidade de rápida proliferação por meio de reprodução vegetativa, habilidade para regenerar-se a partir de pequenas porções do talo e independência parcial ou completa das estruturas sexuais de reprodução, por muito tempo e em algumas localidades é considerada indesejada (POTT; POTT, 2000; MARTINS et al., 2002; CANCIAN, 2009).

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Figura 6: Alface da água (Pistia stratiotes)

Fonte: Autor, 2019.

2.5.2.3 Fertilizante comercial

O fertilizante Forth Solúvel pertence a uma linha de produtos profissionais para uso em cada ciclo da cultura, podendo ser aplicado via fertirrigação, foliar ou hidroponia, com suas respectivas dosagens. É composto por macro e micronutrientes essenciais para o pleno desenvolvimento da planta, dentre eles, o N, P, K, S, Mg, B e Fe (FORTH Jardim, 2017).

2.5.3 Irrigação

A cultura do tomateiro tem seu desenvolvimento fortemente influenciado pelas condições de umidade do solo. A falta de água é, normalmente, o fator mais limitante na obtenção de altas produtividades e produtos de boa qualidade, contudo, o excesso de água pode ser prejudicial. A reposição de água ao solo por irrigação, na quantidade e no momento correto, é oportuno para o sucesso da horticultura (MACÊDO e ALVARENGA, 2005).

(25)

24

A utilização da adubação juntamente com a irrigação é indispensável, fazendo-se da fertirrigação uma ferramenta que possibilita a redução de custos e a otimização da aplicação de fertilizantes via água (FELTRIM et al., 2005). Por ser uma cultura sensível ao déficit hídrico, deve-se dar importância ao manejo de irrigação, disponibilizando água no momento certo, e em quantidades adequadas, para uma maior produtividade. No entanto, não há muita informação acerca das necessidades hídricas específicas de cada cultura, especialmente sobre o momento adequado de se iniciar a irrigação (SOARES et al., 2012). Sendo assim, na maioria das vezes a irrigação é feita baseada nos conhecimentos do irrigante, o que pode resultar num aumento dos custos de produção e queda de produtividade (TAVARES, 2010).

A irrigação mais indicada para o cultivo do tomateiro é o gotejamento, que juntamente com a fertirrigação pode proporcionar um aumento de produtividade e economia de água de até 30%, comparado aos demais sistemas de irrigação (CARRIJO et al., 2004; da SILVEIRA et al., 2008).

2.6 DOENÇAS

Por ser uma cultura sujeita a ocorrência de pragas e doenças em todo o seu ciclo fenólico tanto em cultivos abertos como protegidos, o manejo correto é essencial para evitar grandes perdas aos produtores (LOPES & REIS, 2007).

Os principais problemas que acometem o tomateiro são causados por fungos, bactérias, vírus e nematoides, os quais podem prejudicar todo o cultivo quando suas condições de desenvolvimento forem favoráveis (WANSER et al., 2008).

Dentre as doenças podemos mencionar a requeima, pinta-preta, antracnose, de-fusário, podridão-mole, de-esclerócio, diversas viroses, murcha-de-verticílio, oídio, e alguns nematoides-das-galhas, que formam um leque das principais doenças que podem ocasionar danos drásticos na cultura (NAIKA et al., 2006).

2.7 PRAGAS

A cultura do tomateiro para processamento industrial é invadida por diversas espécies de artrópodes-praga (insetos e ácaros), que ocorrem no cultivo desde a

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sementeira ou quando do transplante de mudas no campo até a época de colheita dos frutos. A importância que cada uma dessas espécies assume para a cultura varia de acordo com a região e a época de plantio (DE MOURA et al., 2014).

As principais pragas do tomateiro são Thrips tabaci, T. palmi e Frankliniella

schultzei, os pulgões, Myzus persicae e Macrosiphum euphorbiae, a mosca-branca, Bemesia tabaci, a traça-do-tomateiro, Tuta absoluta, a broca-pequena-do-fruto, Neoleucinodes elegantalis e a broca-grande-do-fruto, Helicoverpa zea. Também

causam prejuízos à cultura o ácaro-rajado, Tetranychus urticae e outras espécies desse gênero, o microácaro, Aculops lycopersici, a traça-da-batatinha, Phthorimaea

operculella, a mosca-minadora, Liriomyza spp., a lagarta-rosca, Agrotis ipsilon, a

lagarta-militar, Spodoptera frugiperda, as lagartas mede-palmo, Chrysodeixis

includens ou Trichoplusia ni, dentre outras, como a recém-introduzida Helicoverpa armigera (PINTO, 2015).

Um manejo eficiente para o controle de insetos e ácaros no tomateiro é indispensável, não se restringindo apenas ao controle químico e biológico. O sucesso na produção depende da adoção de técnicas que auxiliem na redução das pragas e algumas medidas preventivas incluem: a adoção de rotação de cultura, destruição de restos culturais imediatamente após a colheita, manter a lavoura livre de plantas daninhas e outras hospedeiras de insetos e ácaros, utilização de cultivares mais adaptadas a cada região e a conscientização dos produtores (SILVA et al., 2006).

2.8 PLANTAS DANINHAS

Devido à arquitetura da copa e espaçamento do cultivo, o tomateiro favorece o aparecimento de plantas daninhas durante seu ciclo fenológico (NASCENTE et al., 2004). As plantas invasoras afetam o crescimento e desenvolvimento da cultura, com redução de tamanho, peso e número de frutos. Além de, causar atraso na maturação dos mesmos, aumento no período de convivência entre o tomateiro e as plantas daninhas ocasionando frutos podres (HERNANDEZ et al., 2007).

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26

3 MATERIAL E MÉTODOS

3.1 CARATERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTUDO

O experimento foi realizado em uma propriedade rural, localizada a 20 km do município de São Miguel do Iguaçu, situada no extremo Oeste do Paraná. Com latitude de 25º14’04” S e longitude 54º12’00” W, a uma altitude de 255 metros (Figura 7)

A classificação climática do referido município, de acordo com Köppen é do tipo Cfa (Clima subtropical), sendo temperatura média no mês mais frio inferior a 18ºC (mesotérmico) e temperatura média no mês mais quente acima de 22ºC. Os verões quentes, geadas pouco frequentes e tendência de concentração das chuvas nos meses de verão, contudo sem estação seca definida (IAPAR, 2017).

Figura 7: Casa de vegetação

Fonte: Autor, 2019.

3.2 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO

O experimento foi composto de quatro tratamentos e quinze repetições, totalizando 60 parcelas experimentais, dispostos em dois paletes, conforme

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apresentado (nos Quadros 1 e 2). Seguido das abreviaturas testemunha (T), Cobalto e Molibdênio (Co+Mo), fertilizante comercial (F.S.), extrato vegetal (E.V.).

Quadro 1: Disposição dos vasos no primeiro palete

Co+Mo Co+Mo Co+Mo Co+Mo Co+Mo

E.V. Co+Mo T E.V. T

T Co+Mo T Co+Mo E.V.

E.V. E.V. T F.S. E.V.

E.V. T T E.V. F.S.

Co+Mo E.V. Co+Mo T F.S.

Quadro 2: Disposição dos vasos no segundo palete

E.V. E.V. F.S. T T

Co+Mo Co+Mo Co+Mo E.V. T

T F.S. F.S. Co+Mo Co+Mo

F.S. T F.S. T F.S.

F.S. E.V. E.V. E.V. F.S.

F.S. T F.S. F.S. F.S.

Fonte: Autor, 2019.

As fileiras foram compostas por 6 linhas e 5 colunas com um espaçamento de 20 cm entre plantas, as dimensões dos paletes são 1,20 m de largura e 1,50 de comprimento. Para a avaliação das variáveis foram sorteadas 10 plantas de cada tratamento, independentemente do local onde estavam dispostas.

3.3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.3.1 Coleta de Alface da Água

Foram coletados aproximadamente 5 kg de folhas de alface d’água no Rio Ocói localizado entre o município de São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia e Missal (Figura 8). Com latitude 25º13’38” S, e longitude 54º12’15” W. Após coleta, as folhas foram transportadas até a propriedade para início do processo de preparo do extrato.

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Figura 8: Local de coleta das alfaces da água

Fonte: Google Earth Pro, 2019.

3.3.2 Procedimento de Preparo do Extrato

Uma amostra de folhas de alface d’água foi submetida à análise química, para conhecimento de seus componentes (Tabela 2).

Tabela 2: Análise foliar da alface d'água utilizada no experimento

Macronutrientes (g kg-1)

Nitrogênio (N)

Fósforo (P) Potássio (K) Cálcio (Ca) Magnésio (Mg)

Enxofre (S) 29,57 2,03 32,99 4,22 4,19 2,91

Micronutrientes (mg kg-1)

Ferro (Fe) Zinco (Zn) Cobre (Cu) Manganês (Mn) Boro (B) 1.009,50 49,50 75,00 380,25 42,80

Fonte: Autor, 2019.

Após análise, as folhas foram preparadas para elaboração do extrato. Porções de 100 g de folhas foram trituradas em liquidificador até totalizar 1,2 kg de massa de Alface d’Água. Ao final foi adicionado aproximadamente 1,5 L de água destilada para homogeneizar a solução, gerando ao final do preparo, 2,7 L de

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solução, que foi então armazenada sob refrigeração a 4 ºC para inibir a perda de nutrientes (Figura 9).

Figura 9: Massa das folhas trituradas

Fonte: Autor, 2019.

3.3.3 Semeadura dos Tomates

Para a semeadura dos tomates foi utilizada uma bandeja de isopor com 128 furos, fertilizante orgânico composto Classe – A composto por (Esterco de Galinha, Carvão Vegetal, Casca de Ovo, Lodo Orgânico ETE, Lodo ETA) e sementes de tomate cereja adquiridas em uma agropecuária de São Miguel do Iguaçu. A semeadura se deu em 22 de Fevereiro de 2019. Cada poço da bandeja recebeu 40 g de fertilizante e, posteriormente com o auxilio de uma haste de madeira foram feitos orifícios no substrato, os quais receberam as sementes de tomate. Foi depositada uma quantia de 100 sementes em uma das laterais da bandeja e coberta com o fertilizante para posterior repique (Figura 10). Após 6 dias ocorreu a emergência dos tomates, sendo necessário realizar o repique nos orifícios onde não haviam germinado. O desenvolvimento inicial do tomate se deu na casa de vegetação da UDC Medianeira situada na Rua Rio Branco, 1820 – Centro,

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30

Medianeira – PR. No dia 22 de março, após 28 dias da data de semeadura as mudas foram transportadas até a propriedade do Sr. Kleber e transplantadas para os vasos onde permaneceram por 52 dias.

Figura 10: Mudas para repique

Fonte: Autor, 2019.

3.4 DESCRIÇÃO DIS TRATAMENTOS

Os tratamentos consistiram da aplicação de fertilizante e extrato vegetal via fertirrigação durante o ciclo vegetativo do tomate cereja, juntamente com um tratamento controle sem adubação, os quais estão descritos na Tabela 3.

Tabela 3: Descrição dos tratamentos e época da aplicação por fertirrigação em dias após transplante das mudas (DAT)

Tratamento Dose por aplicação Aplicação

Controle 0 Sem aplicação

Co + Mo 1 mL L-1 29 e 36 DAT

Extrato de alface da água 20 mL L-1 29 e 36 DAT

Fertilizante comercial 10 mL L-1 29 DAT

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Foram adquiridos 100 mL de cobalto e molibdênio (COMO110), no Laboratório do Centro Universitário Dinâmica das Cataratas UDC – Centro, para a realização do experimento.

O extrato de alface d’água foi feito com plantas adquiridas no Rio Ocói, com massa fresca de cinco quilos das quais foram selecionadas 1,2 kg e triturado em liquidificador e em seguida diluído um litro e meio de água destilada conforme descrito anteriormente.

O tratamento com fertilizante comercial foi realizado com uma solução de 50 mL do produto em 5 litros de água.

Após o preparo das soluções, os tratamentos com Co+Mo e extrato de alface d’água foram aplicados aos 29 e 36 dias após o transplanta. O tratamento com fertilizante comercial foi aplicado somente aos 29 dias após o transplante (DAT) pelo motivo de ser fertilizante mineral e apresentar alta disponibilidade de nutrientes.

3.5 ANÁLISE DAS VARIÁVEIS DE DESENVOLVIMENTO

Para avaliação das variáveis, as plantas foram retiradas dos vasos, lavadas e levadas ao laboratório da UDC – Medianeira, onde deu-se início a etapa de medição e pesagem das plantas. As partes aérea e raiz foram medidas com o auxilio de uma régua graduada, e para pesagem das partes, foi utilizada uma balança analítica. Após o término dos procedimentos de medição e pesagem, parte aérea e raízes foram acondicionadas em sacos de papel com furos e levadas a câmara de circulação de ar forçada a 70ºC, onde as raízes permaneceram por 24 horas e a parte aérea por 48 horas.

3.5.1 Altura das plantas

A medição da altura de planta foi realizada semanalmente após o transplante das mudas e medido do caule rente ao solo ate o último entrenó desenvolvido com auxílio de uma régua graduada em centímetros.

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3.5.2 Massa fresca da parte aérea e raiz

Aos 52 dias após o transplante as mudas foram cortadas rente ao solo e levadas até o laboratório da UDC – Medianeira para dar-se início ao processo de medição e pesagem das partes. Após o término do procedimento de medição e pesagem, as partes das plantas foram adicionadas a sacos de papel com furos, separando-se a parte aérea das raízes, em seguida adicionadas a câmara de circulação de ar forçada para se dar início ao processo de secagem.

3.5.3 Massa seca da parte aérea e raiz

Após 24 horas em estufa as raízes foram pesadas para aferição de suas massas, enquanto para a parte aérea, o período foi de 48 horas. Ao final dos períodos, as massas estavam estáveis.

3.6 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E ANÁLISE DE DADOS

O delineamento foi inteiramente casualizado (DIC) com quatro tratamentos e quinze repetições, conforme descrito anteriormente. Os dados foram submetidos a análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade utilizando o software Sisvar versão 5.6 desenvolvido por (FERREIRA, 2014).

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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 ALTURA PARTE AÉREA

Na Tabela 4 é apresentado o resumo da análise de variância, dos valores médios para altura da parte aérea da planta de tomate cereja.

Tabela 4: Análise de variância para a altra da planta de tomateiro cereja cultivado sob diferentes fertilizantes

Fonte de Variação Graus de Liberdade

Soma dos Quadrados

Quadrado

Médio FCALCULADO p_valor

Tratamento 3 5.422,6 1.807,5 14,3 0,0000

Resíduo 36 4.561,0 126,7

Total 39 9.983,6

CV (%) 11,84

Média geral 95,1 Número de observações 40

Observa-se que houve diferença estatística entre os fertilizantes aplicados sobre médias dos tratamentos, verificado pelo p_valor menor que o nível de significância testado (p_valor < 0,05). O coeficiente de variação (CV) para altura de plantas foi considerado baixo (CV 11,84% < 20%), indicando homogeneidade dos dados (PIMENTEL GOMES, 2009).

O tratamento com fertilizante comercial apresentou maior média de altura de planta de tomateiro cereja (Tabela 5). Os demais tratamentos não foram diferentes estatisticamente entre si e a testemunha.

Tabela 5: Efeito da fertilização com Cobalto e Molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d' água sobre a altura de planta de tomateiro cereja aos 52 DAT

Fertilizante Altura de planta (cm)

Testemunha 91,0 a

Co + Mo 84,5 a

Fertilizante comercial 114,8 b

Extrato de alface d’água 90,1 a

Média geral 95,1

Nota: Médias seguidas de mesma letra diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

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34

Este fato é devido à alta solubilidade do fertilizante mineral e a pronta disponibilidade do nutriente para a planta. Segundo Alcarde (2007) quando se aplica um fertilizante mineral solúvel no solo, como o fertilizante comercial utilizado neste trabalho, apresenta maior eficiência pela facilidade de dissolução dos grânulos quando comparado aos adubos orgânicos que necessitam de mineralização para a disponibilidade de nutrientes para as plantas.

Estudos feitos por Medeiros et al. (2011) e Gomes Junior et al. (2011) também não registraram diferença significativa para altura de tomateiro cereja sob doses de fertilizantes orgânicos, concordando com os resultados do presente estudo.

Avaliações de altura de planta de tomateiro cereja sob doses de molibdênio e cobalto realizadas por Souza (2016) também não apresentaram diferença significativa, concordando com os resultados do presente estudo.

4.2 COMPRIMENTO RAIZ

Na Tabela 6 é apresentado o resumo da análise de variância, dos valores médios para comprimento de raiz da planta de tomate cereja.

Tabela 6: Análise de variância para o comprimento de raiz da planta de tomate cereja cultivado sob diferentes fertilizantes

Fonte de Variação Graus de Liberdade

Soma dos Quadrados

Quadrado

Médio FCALCULADO p_valor

Tratamento 3 180,3 60,1 2,2 0,1010

Resíduo 36 968,8 26,9

Total 39 1.149,1

CV (%) 20,22

Média geral 25,65 Número de observações 40

Observa-se que não houve diferença estatística entre os fertilizantes aplicados sobre médias dos tratamentos, verificado pelo p_valor maior que o nível de significância testado (p_valor > 0,05). O coeficiente de variação (CV) para altura de plantas foi considerado alto (CV 20,22% > 20%), indicando baixa homogeneidade dos dados (PIMENTEL GOMES, 2009).

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Os tratamentos não apresentaram diferença estatística significativa para o comprimento de raiz do tomateiro cereja fertilizado com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d’água (Tabela 7).

Tabela 7: Efeito da fertilização com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d'água sobre o comprimento de raiz de tomate cereja, aos 52 DAT

Fertilizante Comprimento da raiz (cm)

Testemunha 25,9 a

Co + Mo 24,7 a

Fertilizante comercial 23,1 a

Extrato de alface d’água 28,9 a

Média geral 25,65

Nota: Médias seguidas de mesma letra diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

É importante ressaltar que o fertilizante comercial apresentou a menor média de comprimento de raiz. Como provável motivo para esta redução no comprimento da raiz pode ser a elevação da salinidade da solução do solo provocada pelo fertilizante mineral, conforme explicado por de Nascimento et al. (2011). Este comportamento também foi descrito por Santos et al. (2016) estudando concentrações de soluções nutritivas em três cultivares de tomateiro cereja. Estudos realizados por Fávaris et al. (2016) utilizando lodo de esgoto como biofertilizante em tomateiros cereja não apresentaram diferença estatística para o comprimento da raiz do tomate.

Estudando cobalto e molibdênio em tomateiros, Souza (2016) também não observou diferença significativa para o comprimento de raiz, concordando com os resultados do presente estudo.

4.3 MASSA FRESCA DA PARTE AÉREA E RAIZ

O tratamento com fertilizante comercial apresentou maior média de massa fresca de tomateiro cereja (Tabela 8) diferindo dos demais. Os demais tratamentos não foram diferentes estaticamente entre si e a testemunha.

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Tabela 8: Efeito da fertilização com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d'água sobre a massa fresca da parte aérea e raiz do tomateiro cereja após 52 dias após transplante

Fertilizante Massa fresca parte aérea (g) Massa fresca raiz (g)

Testemunha 30,7 a 0,6 a

Co + Mo 30,8 a 0,6 a

Fertilizante comercial 92,0 b 0,7 a

Extrato de alface d’água 33,9 a 0,7 a

Média geral 46,8 0,64

Nota: Médias seguidas de mesma letra diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

O fertilizante comercial contém maior concentração de nutriente e alta disponibilidade para as plantas, o que aumentou a altura de plantas e consequentemente sua massa fresca. Por apresentar maior facilidade de dissolução, fertilizantes minerais apresentam maior eficiência em relação aos orgânicos (ALCARDE, 2007), o que pode ser confirmado pelo presente estudo.

O fertilizante mineral também apresentou diferença estatística e a massa fresca de raiz e foi maior quanto maior a concentração do fertilizante utilizado (SANTOS et al., 2016).

Os tratamentos não apresentaram diferença estatística significativa para a massa fresca da raiz do tomateiro fertilizado com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d’água (Tabela 8).

4.4 MASSA SECA DA PARTE AÉREA E RAIZ

O tratamento com fertilizante comercial apresentou maior média de massa seca de parte aérea de tomate cereja (Tabela 9). Os demais tratamentos não apresentaram diferenças estatísticas entre si e a testemunha.

A maior massa seca de parte aérea obtida no tratamento com fertilizante comercial foi verificada pelo aumento do comprimento da parte aérea e da massa fresca da parte aérea. Mesmo após a secagem, ainda houve diferença, ou seja, as plantas que receberam maior quantidade de nutrientes ficaram bem nutridas e formaram maior quantidade de biomassa.

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Tabela 9: Efeito da fertilização com cobalto e molibdênio, fertilizante comercial e extrato vegetal de alface d'água sobre a massa seca do tomateiro cereja aos 52 DAT

Fertilizante Massa seca parte aérea (g) Massa seca raiz (g)

Testemunha 4,1 a 0,6 a

Co + Mo 3,8 a 0,6 a

Fertilizante comercial 8,6 b 0,7 a

Extrato de alface d’água 4,2 a 0,7 a

Média geral 5,18 0,64

Nota: Médias seguidas de mesma letra diferem entre si pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade.

Estudos feitos por Medeiros et al. (2011), Gomes Junior et al. (2011), Fávaris et al. (2016) e Santos (2016) também não registraram diferença significativa para massa seca de raiz do tomateiro cereja sob doses de fertilizantes orgânicos. Para o tratamento com cobalto e molibdênio, Souza (2016) também não obteve diferença significativa. Todos os estudos citados corroboram com os resultados do presente estudo.

Os fertilizantes orgânicos não apresentaram vantagem em relação ao fertilizante mineral. Entretanto, ainda são necessários novos estudos para avaliar a produtividade do tomate cereja para recomendar seu uso e sua dose correta.

(39)

38

5 CONCLUSÕES

Nas condições em que o experimento foi realizado pode-se concluir que o tratamento com adubação comercial apresentou maior comprimento, massa fresca e seca da parte aérea e não houve alteração significativa para comprimento, massa fresca e seca da raiz do tomateiro cereja.

Os tratamentos com cobalto e molibdênio e o tratamento com extrato de alface da água não influenciaram nenhuma das variáveis estudadas.

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