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APÊNDICE N.º 48 II SÉRIE N.º de Abril de 2004 CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO. CAPÍTULO II Velocidade. CAPÍTULO III Peões

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CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO

Edital n.º 240/2004 (2.ª série) — AP. — António Maria Fa-rinha Murta, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de San-to António:

Faz público que o Regulamento de Trânsito de Vila Real de San-to António, aprovado em reunião ordinária de 19 de AgosSan-to de 2003, depois de ter sido submetido a inquérito público através de publicação efectuada no apêndice n.º 82 ao Diário da República, 2.ª série, n.º 128, de 3 de Junho de 2003, foi dado cumprimento ao Estatuto do Direito de Oposição, mereceu também aprovação da Assembleia Municipal, em sua sessão de 19 de Setembro de 2003, em conformidade com a versão definitiva que a seguir se reproduz na íntegra.

20 de Novembro de 2003. — O Presidente da Câmara, António

Maria Farinha Murta.

Regulamento de Trânsito de Vila Real de Santo António Preâmbulo

Dada a desadequada regulamentação existente acerca do ordena-mento de trânsito para a cidade de Vila Real de Santo António, impõe-se, assim, a necessidade de regulamentar essa matéria.

Dando seguimento ao estudo de circulação e segurança rodoviá-ria de VRSA, foram consideradas, por um lado, as dificuldades de circulação no centro, proporcionadas, nomeadamente, pelos ar-ruamentos pedonais, pela dificuldade de estacionamento e pelo próprio tecido urbano em quadrícula e, por outro, o volume de tráfego cada vez mais significativo, que se julgou necessário ela-borar um regulamento de trânsito para a cidade de Vila Real de Santo António.

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Âmbito de aplicação

1 — O disposto no presente Regulamento é aplicável ao trân-sito em todas as vias de domínio público dentro do perímetro ur-bano da cidade de Vila Real de Santo António.

2 — Para efeitos da sua aplicação, o perímetro urbano da cida-de cida-de Vila Real cida-de Santo António corresponcida-de ao que se encontra demarcado no Plano Director Municipal.

Artigo 2.º

Ordenamento do trânsito

1 — O trânsito de Vila Real de Santo António passa a obedecer, para além das leis gerais, ao estipulado no presente Regulamento. 2 — Serão colocados sinais de trânsito nos locais próprios, indicativos deste Regulamento.

3 — Os sinais instalados não podem ser alterados, substituídos ou danificados constituindo essa infracção contra-ordenação de acordo com o Código de Posturas Municipais.

Artigo 3.º

Definições legais

Para efeitos do presente Regulamento, os termos seguintes têm o significado que lhes é atribuído neste artigo:

a) Via pública — via de comunicação terrestre afecta ao

trân-sito público;

b) Faixa de rodagem — parte da via pública especialmente

destinada ao trânsito de veículos;

c) Berma — superfície da via pública não especialmente

destinada ao trânsito de veículos e que ladeia a faixa de rodagem;

d) Passeio — superfície da via pública, em geral, sobreelevada,

especialmente destinada ao trânsito de peões e que ladeia a faixa de rodagem;

e) Cruzamento — zona de intersecção de vias públicas ao

mesmo nível;

f) Entroncamento — zona de junção ou bifurcação de vias

públicas;

g) Rotunda — praça formada por cruzamentos ou

entronca-mentos onde o trânsito se processa em sentido giratório e sinalizada como tal;

h) Zona de estacionamento — local da via pública

especial-mente destinado, por construção ou sinalização, ao esta-cionamento de veículos;

i) Parque de estacionamento — local exclusivamente

desti-nado ao estacionamento de veículos e sinalizado como tal.

CAPÍTULO II

Velocidade

Artigo 4.º

Sem prejuízo de limites inferiores impostos por sinalização ade-quada e do disposto nos artigos 24.º e 25.º do Código da Estrada (Decreto-Lei n.º 265-A/2001, de 28 de Setembro), cumprem-se os previstos no n.º 1 do artigo 27.º do mesmo Código.

CAPÍTULO III

Peões

Artigo 5.º

Circulação

O trânsito de peões deverá efectuar-se:

1) Pelos passeios ou zonas de arruamentos especialmente destinados a esse fim;

2) Na travessia das vias, pelas passadeiras demarcadas e si-nalizadas;

3) Podem os peões, na impossibilidade de cumprir o dispos-to nos números anteriores, movimentarem-se o mais pró-ximo possível das bermas ou das paredes dos edifícios e fazer o atravessamento das ruas noutros locais desde que observem uma conduta que não ponha em perigo o trân-sito de veículos ou outros peões.

Artigo 6.º

Passadeiras

1 — Cabe à Câmara Municipal, definir os locais onde serão demarcadas as passadeiras para travessia de peões e, quando for caso disso, colocar dispositivos de acalmia de tráfego que obriguem à redução de velocidade.

2 — As travessias de peões são assinaladas no pavimento dos arruamentos através das marcas transversais, constituídas por bar-ras longitudinais e linhas transversais regulamentares. Em zonas escolares e outras de grande circulação de pessoas podem ser ins-talados outros dispositivos de sinalização luminosa ou de redução de velocidade.

CAPÍTULO IV

Veículos

Artigo 7.º

Os condutores de qualquer tipo de veículo ficam obrigados ao cumprimento deste Regulamento e das disposições do Código da Estrada e respectiva legislação complementar.

Artigo 8.º

1 — É proibida a circulação e o estacionamento de qualquer tipo de veículo nos passeios e noutros lugares públicos de via pública, reservados ao trânsito de peões, excepto nos locais onde exista sinalização que autorize.

2 — Os veículos só podem atravessar bermas ou passeios para acesso a edifícios confinantes com o arruamento, desde que não exista local próprio a esse fim destinado.

(2)

CAPÍTULO V

Velocípedes

Artigo 9.º

1 — Os condutores de velocípedes devem transitar o mais pró-ximo possível das bermas ou passeios, mesmo nos casos em que, no mesmo sentido de trânsito, sejam possíveis duas filas, não podendo seguir a par, salvo se não causarem perigo ou embaraço para o trânsito.

2 — Os condutores de velocípedes, se transitarem em pista es-pecial (ciclovia) devem respeitar o estipulado no artigo 11.º

3 — É permitida a circulação de velocípedes, nos arruamentos pedonais de acesso à Praça do Marquês de Pombal: Rua de Antó-nio Capa, Rua do 1.º de Maio, Rua do Jornal do Algarve, Rua de José Barão, salvaguardando sempre os peões e as condições míni-mas de segurança.

CAPÍTULO VI

Circulação

Artigo 10.º

Arruamentos pedonais

1 — Entende-se por rua pedonal ou zona pedonal uma qualquer via ou arruamento destinada exclusivamente ao trânsito de peões e interdita à normal circulação rodoviária. É proibido o estacio-namento de veículos motorizados.

2 — As restrições acima descritas não são aplicáveis aos veícu-los automóveis prioritários, aos veícuveícu-los afectos ao serviço de limpeza urbana, a brigadas de urgência de manutenção de infra-estruturas urbanas, a veículos municipais em serviço e excepcionalmente para a realização de operações de carga e descarga e para acesso a ga-ragens.

Artigo 11.º

Ciclovias

1 — As ciclovias destinam-se apenas à circulação de velocípe-des sem motor e devem preencher os requisitos de segurança ne-cessários à sua boa utilização por parte dos seus utentes. Assim, as pistas devem ter uma largura mínima de 2 m e em situações de cruzamento com o peão e circulação motorizada, possuir sinaliza-ção vertical e marcas rodoviárias. Em todas as situações, o velo-cípede abriga-se a respeitar o tráfego pedonal e a ceder passagem aos veículos a motor salvo se estes saírem de um parque de esta-cionamento, de uma zona de abastecimento de combustível ou de qualquer prédio ou caminho particular.

2 — É proibida a circulação a quaisquer outros veículos, salvo para acesso a garagens, propriedades e zonas de estacionamento.

Artigo 12.º

Arruamentos para veículos automóveis

1 — O trânsito de veículos automóveis e equiparados, bem como de ciclomotores, deverá efectuar-se de acordo com as seguintes normas:

a) Circulação em dois sentidos, nas vias cuja faixa de

roda-gem tenha largura não inferior a 6 m, podendo, no en-tanto, para maior fluidez do tráfego, mediante sinaliza-ção adequada, ser estabelecido apenas um sentido;

b) Circulação em sentido único, nas vias cuja faixa de

roda-gem seja de largura inferior a 6 m, sendo porém admissí-vel, em situações excepcionais, a circulação em dois sen-tidos, devidamente acautelada por sinalização adequada. 2 — Arruamentos de dois sentidos — nos arruamentos a seguir indicados, o trânsito efectuar-se-á nos dois sentidos:

a) Avenida da República; b) Estrada da Mata;

c) Avenida das Comunidades Portuguesas; d) Via de ligação Avenida da República à EN 122;

e) Prolongamento da EN 122 até à Rotunda do Encalhe; f) Via de ligação ao molhe e praia de Santo António; g) Rua de Angola;

h) Rua do Professor Egas Moniz;

i) Rua do Engenheiro José de Campos Coroa;

j) Rua do Barão do Rio Zêzere, entre cruzamentos com a

Rua de Angola e Rua Sul da Zona Industrial;

k) Rua de António Vicente Campinas; l) Avenida dos Bombeiros Portugueses;

m) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre

cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Ave-nida das ComuAve-nidades Portuguesas;

n) Rua de Francisco Sá Carneiro;

o) Avenida do Ministro Duarte Pacheco, entre cruzamentos

com a Estrada da Mata e Rua de Santo António de Arenilha;

p) Rua de Santo António de Arenilha; q) Rua de Zeca Afonso;

r) Rua do Dr. José Colaço Fernandes;

s) Rua de ligação entre a Rua do Dr. José Colaço Fernandes

e o prolongamento da Rua dos Combatentes da Grande Guerra;

t) Rua do Dr. Reinaldo Raul Prazeres, entre cruzamentos com

a Rua dos Combatentes da Grande Guerra e Rua do Dr. José Colaço;

u) Rua de ligação da Avenida da República à zona industrial; v) Rua do Dr. Oliveira Martins, entre cruzamentos com a

Rua de Angola e rua a sul da zona industrial;

w) Rua de ligação entre a Rua do Dr. Oliveira Martins e a

estação ferroviária;

x) Arruamentos do Bairro do Encalhe: acesso através da

Avenida das Comunidades Portuguesas e da Avenida dos Bombeiros Portugueses;

y) Arruamentos de acesso ao Bairro do Projecto SAAL (28 de

Junho), através do prolongamento da Rua dos Combaten-tes da Grande Guerra (até ao primeiro cruzamento) e da Avenida dos Bombeiros Portugueses (até ao cruzamento com o Bairro do Encalhe);

z) Arruamentos do Bairro da Caixa e do FFH — acesso através

da Rua de Luís de Camões e Rua do Padre Jorge Leiria. 3 — Arruamentos de sentido único — nos arruamentos a seguir indicados, o trânsito é proibido no sentido:

Nascente-poente:

a) Rua de Oeiras;

b) Rua de Luís de Camões; c) Rua da Armada;

d) Rua do Dr. João Mateus Abecassis; e) Rua de Francisco R. Tenório;

f) Rua dos Combatentes da Grande Guerra entre os

cru-zamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida da República;

g) Rua do Dr. Manuel Arriaga; h) Rua do Exército;

i) Rua Sul da Zona Industrial; j) Rua a sul da Zona Industrial;

k) Arruamento sul do Bairro do Projecto SAAL (28 de

Junho). Poente-nascente:

a) Rua do MFA;

b) Rua do Dr. Alberto Pereira; c) Rua de São Gonçalo de Lagos; d) Rua da Indústria;

e) Rua de 25 de Abril;

f) Rua do General Humberto Delgado;

g) Prolongamento da Rua de 5 de Outubro, entre os

cru-zamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Rua de Francisco Sá Carneiro;

h) Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;

i) Rua de Teófilo Braga, entre os cruzamentos com a

Rua do Professor Egas Moniz e Avenida do Ministro Duarte Pacheco;

j) Rua de Ayamonte;

k) Rua norte da zona industrial;

l) Rua de ligação entre a Rua de Francisco Sá Carneiro

e a Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres;

m) Arruamento norte do Bairro do Projecto SAAL (28

de Junho), até ao cruzamento com o acesso à Ave-nida dos Bombeiros Portugueses.

Norte-sul:

a) Rua de Reinaldo dos Santos; b) Rua do Brasil;

(3)

c) Rua do Jornal do Algarve, entre os cruzamentos com

a Rua de Francisco R. Tenório e Rua do General Humberto Delgado;

d) Rua do Fundão;

e) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com

a Rua do Dr. João Mateus Abecassis e Rua do General Humberto Delgado;

f) Rua de D. Pedro V, entre os cruzamento com a Rua

de São Gonçalo de Lagos e Rua do General Humberto Delgado;

g) Rua de Jacinto José d’Andrade, entre os cruzamentos

com a Rua do Dr. Alberto Pereira e Rua do General Humberto Delgado;

h) Avenida do Ministro Duarte Pacheco, entre os

cru-zamentos com a Rua de Santo António de Arenilha e Rua de Teófilo Braga;

i) Rua do Dr. Francisco Gomes; j) Rua de Almeida Garret; k) Rua de Camilo Castelo Branco;

l) Rua do Infante D. Henrique;

m) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os

cruza-mento com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola;

n) Rua de António Capa;

o) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do

Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola;

p) Rua nascente da zona industrial; q) Rua do Dr. Raul Folque e Brito.

r) Arruamento nascente do Bairro do Projecto SAAL

(28 de Junho). Sul-norte:

a) Rua de Montemor-o-Novo; b) Rua do Padre Jorge Leiria; c) Rua de João de Deus;

d) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do

General Humberto Delgado e Rua de Francisco R. Tenório;

e) Rua do 1.º de Maio, entre os cruzamentos com a Rua

do General Humberto Delgado e Rua da Armada;

f) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os

cruza-mentos com a Rua do General Humberto Delgado e Rua da Armada;

g) Rua do Dr. António de Passos, entre os cruzamentos

com a Rua do General Humberto Delgado e Rua de São Gonçalo de Lagos;

h) Rua de José Barão, entre os cruzamentos com a Rua

do Exército e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;

i) Rua do Barão do Rio Zêzere, entre os cruzamentos

com a Rua do Dr. Manuel Arriaga e Rua de Angola;

j) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com

a Rua de Angola e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;

k) Rua do Dr. José Francisco Guimarães; l) Rua do Dr. Oliveira Martins; m) Rua de Eça de Queiroz;

n) Rua de Catarina Eufémia;

o) Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres, a partir do

cruza-mento com a Rua do Dr. José Colaço Fernandes, para norte;

p) Arruamento poente do Bairro do Projecto SAAL (28

de Junho).

4 — Arruamentos com trânsito proibido, devidamente sinaliza-dos com o sinal de zona de trânsito proibido (G5a) — é proibido o trânsito de todos os veículos automóveis, ou equiparados, bem como de ciclomotores, excepto o acesso a veículos prioritários, de limpeza e cargas/descargas e o acesso a garagens, nas seguintes ruas:

Entre os cruzamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida da República:

a) Rua de 5 de Outubro; b) Rua de Teófilo Braga;

Entre os cruzamentos com a Rua do General Humberto Del-gado e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez:

c) Rua da Princesa;

d) Rua do Dr. Sousa Martins;

e) Rua do Almirante Cândido dos Reis;

Entre os cruzamentos com a Rua do General Humberto Del-gado e a Praça do Marquês de Pombal:

f) Rua do Jornal do Algarve; g) Rua do 1.º de Maio;

Entre os cruzamentos com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e a Praça do Marquês de Pombal:

h) Rua de José Barão; i) Rua de António Capa;

Entre os cruzamentos com a Rua do General Humberto Del-gado e Rua de Teófilo Braga:

j) Rua de D. Pedro V;

k) Rua do Dr. António de Passos; l) Rua de Jacinto José de Andrade;

Entre os cruzamentos com a Rua de Teófilo Braga e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez:

m) Rua do Dr. Oliveira Martins.

CAPÍTULO VII

Sinalização

Artigo 13.º

1 — Todas as prescrições deste regulamento serão configura-das através da colocação de sinais de trânsito adequados, cuja instalação compete à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.

2 — Não podem ser colocados nas vias públicas ou nas suas proximidades quadros, painéis, anúncios, cartazes, focos lumino-sos, inscrições ou outros meios de publicidade que possam confun-dir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento ou a visibilidade nas curvas, cruzamentos ou en-troncamentos, ou ainda perturbar a atenção do condutor, prejudi-cando a segurança da condução.

Artigo 14.º

Instalação

1 — Os sinais de trânsito devem ser colocados do lado direito ou por cima da via, no sentido do trânsito a que respeitam, e ori-entados pela forma mais conveniente ao seu pronto reconheci-mento pelos utentes.

2 — Quando colocado em cruzamentos ou entroncamentos, sobre passeios ou vias destinadas a peões a altura não deve ser inferior a 2,20 m. A altura dos sinais acima do solo conta-se entre o bordo inferior do sinal e o ponto mais alto do pavimento.

Artigo 15.º

Cedência de passagem

1 — É obrigatória a paragem e cedência de passagem nos cru-zamentos e entroncamentos, perante os sinais de STOP (sinal B2) e noutros determinados por lei e antes dos traços das passadeiras dos peões.

2 — É obrigatória a cedência de passagem a todos os veículos que transitem na via que se aproxima, perante o sinal B1.

Artigo 16.º

Sentido proibido

1 — Perante os sinais de sentido proibido (sinal C1) em todos os entroncamentos e cruzamentos devidamente sinalizados, é in-terdito transitar no sentido para o qual o sinal está orientado.

2 — É interdito virar à esquerda ou direita, perante os sinais de indicação da proibição de virar à esquerda ou à direita na próxima intersecção (sinal C11).

Artigo 17.º

Sentido obrigatório

Perante os sinais de obrigação (sinais D1 e D2) em todos os arruamentos devidamente sinalizados, é obrigatório seguir nos sentidos de circulação indicados pelas setas inscritas nos sinais.

(4)

CAPÍTULO VIII

Estacionamento de superfície

Artigo 18.º

Definições e condições de utilização

1 — Considera-se estacionamento público todo aquele que ocorre à superfície dentro de um espaço demarcado através de pintura no pavimento, na via pública ou em parque.

2 — O estacionamento só será permitido na forma e nos locais expressamente destinados para esse efeito, devidamente sinaliza-dos, ou nas ruas com largura suficiente para permitir a normal formação de uma ou duas filas, conforme o trânsito que nelas se processe, sempre que possível do lado direito, salvo se, por meio de sinalização especial, se mostre determinado o contrário.

3 — O estacionamento dever-se-á processar de modo a permi-tir a normal fluidez do trânsito, não impedindo nem dificultando o normal acesso a habitações, estabelecimentos ou garagens, nem estorvando a passagem de peões.

Artigo 19.º

Estacionamento proibido

1 — É proibido o estacionamento nos locais sinalizados, nos determinados por lei, nas zonas de curva, nos acessos aos parques de estacionamento e garagens e nos locais assinalados com a linha amarela no pavimento ou na guia do passeio.

2 — É proibido o estacionamento a menos de 5 m para um e outro lado dos cruzamentos ou entroncamentos, a menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou de velocípedes e a menos de 3 m para um e outro lado dos sinais indicativos da paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros.

3 — O estacionamento de motociclos, ciclomotores ou quadriciclos não é permitido nos passeios, destinados à circulação pedonal.

4 — Não é permitido, tanto nos passeios como nas vias públi-cas, o estacionamento continuado de ciclomotores, veículos auto-móveis, alfaias agrícolas, reboques ou similares, para efeito de reparação ou venda.

5 — Para além dos espaços indicados no número anterior, pode a Câmara Municipal, tendo em vista normalizar e facilitar o trân-sito automóvel, proibir a paragem ou estacionamento em quais-quer outras vias, colocando, para o efeito, a sinalização adequada. 6 — Nos locais onde se encontra proibido o estacionamento apenas são permitidas rápidas paragens, para entrada e saída de passageiros.

Artigo 20.º

Zonas de estacionamento público

1 — Em todos os locais de estacionamento público deverão ser reservados lugares destinados a veículos pertencentes a cidadãos deficientes motores, na quantidade necessária às solicitações que se forem verificando.

2 — São fixadas e ordenadas zonas de estacionamento de uso público, nos seguintes arruamentos:

a) Avenida da República (lado nascente e poente); b) Rua de Angola (lado norte e sul);

c) Rua do Professor Egas Moniz, entre os cruzamento com

a Rua de Zeca Afonso e Rua de Angola (lado nascente), e entre os cruzamentos com a Rua de António Vicente Cam-pinas e Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado poen-te);

d) Rua do Dr. José de Campos Coroa (lado poente); e) Rua de António Vicente Campinas (lado norte e sul);

f) Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado norte e sul); g) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre os

cruza-mentos com a Avenida da República e a Avenida do Mi-nistro Duarte Pacheco (lado norte), e entre os cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida das Comunidades Portuguesas (lado norte e sul);

h) Rua de Francisco Sá Carneiro, entre os cruzamentos com

a Rua dos Combatentes da Grande Guerra e Rua de Santo António de Arenilha (lado nascente e poente);

i) Avenida do Ministro Duarte Pacheco, entre os cruzamentos

com a Estrada da Mata e Rua de Luís de Camões (lado poente), entre cruzamentos com a Rua de Luís de Camões

e Rua de São Gonçalo de Lagos (lado nascente), entre cruzamentos com a Rua de São Gonçalo de Lagos e Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado nascente) e en-tre cruzamentos com a Rua dos Combatentes da Grande Guerra e Rua de Teófilo Braga (lado poente);

j) Rua de Oeiras (lado sul);

k) Rua de Luís de Camões (lado norte e sul); l) Rua da Armada (lado sul);

m) Rua do Dr. João Mateus Abecassis (lado sul); n) Rua de Francisco R. Tenório (lado sul);

o) Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado norte e sul); p) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre

cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Ave-nida das ComuAve-nidades Portuguesas (lado norte e sul) e entre cruzamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida da República (lado sul);

q) Rua do Dr. José Colaço Fernandes (lado norte e sul); r) Rua do Dr. Manuel Arriaga (lado sul);

s) Rua do Exército (lado sul);

t) Rua sul da zona industrial (lado norte e sul); u) Rua norte da zona industrial (lado norte e sul); v) Rua a sul da zona industrial (lado sul)

w) Rua do MFA (lado norte);

x) Rua do Dr. Alberto Pereira, entre cruzamentos com a

Avenida da República e Rua do Padre Jorge C. Leiria (lado norte) e a partir do cruzamento com a Rua do Padre Jor-ge C. Leiria, para poente (lado sul);

y) Rua de São Gonçalo de Lagos (lado norte); z) Rua da Indústria (lado norte);

aa) Rua de 25 de Abril (lado norte);

bb) Rua do General Humberto Delgado (lado norte); cc) Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado sul); dd) Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado norte e sul);

ee) Rua de Ayamonte (lado norte);

ff) Rua de Reinaldo dos Santos (lado nascente); gg) Rua do Brasil (lado nascente);

hh) Rua do Jornal do Algarve, entre os cruzamentos com a

Rua de Francisco R. Tenório e Rua do General Humberto Delgado (lado nascente);

ii) Rua do Fundão (lado nascente);

jj) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com a

Rua do Dr. João Mateus Abecassis e Rua do General Hum-berto Delgado (lado nascente);

kk) Rua de D. Pedro V, entre os cruzamentos com a Rua de

São Gonçalo de Lagos e Rua do General Humberto Delga-do (laDelga-do nascente);

ll) Rua de Jacinto José d’Andrade, entre os cruzamentos com

a Rua do Dr. Alberto Pereira e Rua do General Humberto Delgado (lado nascente);

mm) Rua do Dr. Francisco Gomes (lado nascente) e bolsas de

estacionamento definidas (lado poente);

nn) Rua de Almeida Garrett (lado nascente); oo) Rua de Camilo Castelo Branco (lado nascente); pp) Rua do Infante D. Henrique (lado nascente);

qq) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os

cruzamen-tos com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola (lado nascente);

rr) Rua de António Capa, entre os cruzamentos com a Rua

do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola (lado nascente);

ss) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do

Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola (lado nascente);

tt) Rua de Montemor-o-Novo (lado poente); uu) Rua do Padre Jorge C. Leiria (lado poente);

vv) Rua de João de Deus (lado poente);

ww) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do General

Humberto Delgado e Rua de Francisco R. Tenório (lado poente);

xx) Rua do 1.º de Maio, entre os cruzamentos com a Rua do

General Humberto Delgado e Rua da Armada (lado poen-te);

yy) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os

cruzamen-tos com a Rua do General Humberto Delgado e Rua da Armada (lado poente);

zz) Rua do Dr. António de Passos, entre os cruzamentos com

a Rua do General Humberto Delgado e a Rua de São Gon-çalo de Lagos (lado poente);

aaa) Rua de José Barão, entre os cruzamentos com a Rua do

Exército e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado poente);

(5)

bbb) Rua do Barão do Rio Zêzere (lado poente);

ccc) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com a

Rua de Angola e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado poente);

ddd) Rua do Dr. José Francisco Guimarães (lado poente); eee) Rua do Dr. Oliveira Martins (lado poente);

fff) Rua de Eça de Queiroz (lado poente);

ggg) Rua de Catarina Eufémia (lado poente) e bolsa de

estaci-onamento junto ao edifício n.º 36 A e B (lado nascente);

hhh) Rua de Teófilo Braga, entre cruzamentos com a Avenida

do Ministro Duarte Pacheco e Rua de Catarina Eufémia (lado sul) e entre cruzamentos com a Rua de Catarina Eufémia e Rua do Prof. Egas Moniz (lado norte e sul);

iii) Prolongamento da Rua de 5 de Outubro, entre

cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e o ar-ruamento pedonal de ligação à Rua de Teófilo Braga (lado norte), entre cruzamentos com o arruamento pedonal de ligação à Rua de Teófilo Braga e a Rua de Francisco Sá Carneiro (lado norte e sul) e entre cruzamentos com a Rua de Francisco Sá Carneiro e a Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres (lado sul);

jjj) Rua de ligação entre a Rua do Dr. José Colaço Fernandes

e o prolongamento da Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado poente);

kkk) Rua de ligação entre a Rua do Dr. Oliveira Martins e a

Estação Ferroviária (lado nascente e poente);

lll) Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres (lado nascente e

poen-te);

mmm) Rua do Dr. Raul Folque e Brito (lado nascente e poente); nnn) Arruamentos do Bairro do Encalhe (lado poente e

nas-cente), arruamento norte de acesso à Avenida dos Bom-beiros Portugueses (lado norte) e parques de estaciona-mento definidos;

ooo) Arruamentos do Bairro do Projecto SAAL: arruamento

sul (lado sul e norte), arruamento poente (lado nascente e poente), arruamento poente (lado nascente e poente), arruamento norte até ao cruzamento de acesso à Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado norte e sul) e arruamento de ligação ao prolongamento da Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado poente);

ppp) Arruamentos do Bairro da Caixa e do FFH (nos parques

de estacionamento definidos). Artigo 21.º

Parques de estacionamento público

São fixados os seguintes parques de estacionamento de uso pú-blico:

1) Para veículos ligeiros:

a) Parques (três) a nascente da Avenida da República entre

a Rua do Dr. Alberto Pereira e a Rua de 25 de Abril;

b) Parque da Estação Fluvial, na Avenida da República; c) Parque do Mercado, na rua a poente;

d) Parque do Tribunal, na Rua de António Vicente

Cam-pinas;

e) Parque do Complexo Desportivo, na Estrada da Mata; f) Parque do Pavilhão Gimnodesportivo, na Avenida do

Ministro Duarte Pacheco;

g) Parque de unidade comercial, na Avenida das

Comu-nidades Portuguesas;

h) Parque de unidade comercial, a norte da zona

indus-trial;

2) Para autocarros de transporte público ou privado de pas-sageiros:

a) Terminal rodoviário, próximo da estação de

cami-nhos de ferro;

b) Avenida da República, no topo norte do lado nascente.

Artigo 22.º

Veículos ligeiros de passageiros de aluguer (táxis)

São fixadas as seguintes zonas de estacionamento reservadas a táxis, fixadas no Regulamento do Transporte Público da Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros — Transporte em Táxi:

a) Avenida dos Bombeiros Portugueses, frente ao mercado

municipal;

b) Avenida da República (lado poente), frente ao Edifício da

Alfândega;

c) Avenida da República (lado poente), no cruzamento com

a Rua de Angola;

d) Estação dos caminhos de ferro; e) Centro de saúde.

Artigo 23.º

Autocaravanas

1 — É proibido o estacionamento de autocaravanas em «zo-nas» definidas através de sinalização e em parques de estaciona-mento, nomeadamente:

a) Avenida da República;

b) Parques de estacionamento a nascente da Avenida da

Re-pública;

c) Parque de estacionamento a poente do mercado

munici-pal;

d) Parque de estacionamento a norte do tribunal;

e) Parque de estacionamento junto do pavilhão

gimnodes-portivo;

f) Parque de estacionamento junto do centro de saúde; g) Parque de estacionamento junto do estádio municipal.

2 — As «zonas» de proibição ao estacionamento de autocaravanas são sinalizadas através de sinal de início de zona, G1 (zona de estacionamento autorizado) e sinal de fim de zona, G6 (fim de zona de estacionamento autorizado), ambos com painel adicional, mod. 19b (excepto autocaravanas) e através do sinal G1, com pa-inel adicional mod. 19b, à entrada do parque de estacionamento. 3 — Fora das «zonas» é proibido o estacionamento de autocaravanas, quando a dimensão do veículo ultrapassar a marca-ção do lugar no pavimento (largura e comprimento).

4 — Considera-se grave perturbação o estacionamento de autocaravanas nas «zonas» proibidas e sinalizadas para o efeito.

5 — As autocaravanas que não respeitem as condições impostas pela sinalização proibitiva poderão ser bloqueadas e removidas ou penalizadas com o pagamento de uma coima.

CAPÍTULO IX

Lugares de estacionamento privativo na via pública

Artigo 24.º

Estacionamento privativo

1 — Mediante iniciativa municipal ou a requerimento dos inte-ressados, poderão ser concedidos lugares de estacionamento priva-tivo a entidades públicas ou particulares que prossigam fins de uti-lização pública, cuja pretensão se mostre devidamente justificada. 2 — A requerimento dos interessados, poderão ser concedidos lugares privativos de estacionamento a deficientes motores, nos quais será sinalizado, de forma visível, a matrícula do veículo au-torizado a estacionar.

3 — A avaliação dos pedidos e a demarcação dos lugares de es-tacionamento privativo é da competência da Câmara Municipal, ficando a sua concessão sujeita ao pagamento das taxas corres-pondentes.

4 — Ficam isentos de pagamento de taxas pela concessão de estacionamento privativo as entidades públicas, os cidadãos defi-cientes motores e as instituições privadas de solidariedade social sem fins lucrativos.

Artigo 25.º

Para veículos de deficientes

São fixados os seguintes lugares reservados a veículos portado-res do dístico de deficiente, de acordo com sinalização (mod. 11d) no local:

a) Um lugar, na Rua do Dr. Francisco Gomes (lado

nascen-te) entre os cruzamentos com a Rua do Exército e Rua de Angola;

b) Um lugar, na Rua do Exército (lado sul) entre os

cruza-mentos com a Rua de Catarina Eufémia e a Rua do Dr. Francisco Gomes;

c) Um lugar, na Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado

norte) no topo poente;

d) Seis lugares, na Avenida da República (lado nascente)

(6)

Artigo 26.º

Para veículos ligeiros

São fixados os seguintes lugares reservados, de acordo com si-nalização no local:

a) Quatro lugares para o Hotel Guadiana, na Avenida da

República (lado poente) entre os cruzamentos com a Rua de Teófilo Braga e a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;

b) Cinco lugares para a PSP, na Rua de António Capa (lado

nascente) entre os cruzamentos com a Rua do Dr. Manu-el Arriaga e a Rua de Ayamonte;

c) Quatro lugares para a Brigada Fiscal, na Rua de António

Capa (lado nascente) entre os cruzamentos com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua do Dr. Manuel Arriaga;

d) Três lugares para a Escola de Condução Infante de Sagres,

na Rua do Dr. Francisco Gomes (lado nascente) entre os cruzamentos com a Avenida dos Bombeiros Portugueses e o prolongamento da Rua de 5 de Outubro;

e) Dois lugares para a Escola de Condução Europa na Rua do

Jornal do Algarve (lado nascente) entre os cruzamentos com a Rua de Francisco F. Tenório e a Rua de 25 de Abril;

f) Quatro lugares para a Capitania na Avenida da República

(lado poente) entre os cruzamentos da Rua da Indústria e Rua de Francisco F. Tenório;

g) Três lugares para o IEFP, na Rua de Catarina Eufémia (lado

poente) entre os cruzamentos da Rua do Exército e Rua de Angola;

h) Quatro lugares para a GNR, na Rua do Dr. Manuel Arriaga

(lado sul) entre os cruzamentos da Rua do Dr. Sousa Mar-tins e a Rua de António Capa;

i) Dois lugares para Ambulâncias, na Rua do Dr. Manuel

Arriaga (lado sul) entre os cruzamentos da Rua de Cata-rina Eufémia e a Rua de Almeida Garret;

j) Quatro lugares para a Brigada Fiscal, na Rua do Dr. Sousa

Martins (lado poente) entre os cruzamentos da Rua do Con-selheiro Frederico Ramirez e a Rua do Dr. Manuel Arriaga;

k) Um lugar para a junta de freguesia, na Rua do General

Humberto Delgado (lado norte) entre os cruzamentos da Rua de Jacinto José d’Andrade e Rua de João de Deus;

l) Três lugares para a Câmara Municipal, na Avenida da

República (lado poente) entre os cruzamentos da Rua do General Humberto Delgado e a Rua de 5 de Outubro;

m) Dois lugares para a morgue, na Rua do General Humberto

Delgado (lado norte) entre os cruzamentos da Avenida do Ministro Duarte Pacheco e a Rua de João de Deus.

CAPÍTULO X

Estacionamento de duração limitada (tarifado)

Artigo 27.º

Noção de estacionamento de duração limitada

Para efeitos deste Regulamento, considera-se estacionamento de duração limitada todo aquele que ocorre à superfície dentro de um espaço demarcado através de pintura no pavimento, na via pú-blica, com indicação clara do respectivo regime de utilização, cuja duração é registada por um dispositivo mecânico ou electrónico, prévia e obrigatoriamente accionado pelo utente, não podendo exceder um determinado período de tempo.

Artigo 28.º

Designação de áreas

Poderá a Câmara Municipal proceder à colocação de dispositi-vos adequados, destinados a limitar o tempo de estacionamento e fixar a taxa por cada período de utilização. Os locais destinados a estacionamento de duração limitada, mediante a utilização de parquímetros, deverão corresponder a áreas a definir pela Câmara Municipal.

Artigo 29.º

Condições de utilização

1 — Os utentes das zonas de estacionamento de duração limita-da deverão:

a) Estacionar o veículo em qualquer lugar vago, dentro dos

limites definidos para esse lugar;

b) No parquímetro colectivo, adquirir o título de

estacio-namento nos equipamentos destinados a esse efeito, com excepção dos casos previstos de isenção, e colo-car na parte interior do pára-brisas o colo-cartão de estaci-onamento onde conste seu período de validade de for-ma visível.

2 — Findo o período de tempo para o qual é válido o cartão de estacionamento exibido no veículo, o utente deverá:

a) Adquirir novo cartão, que deverá ser colocado próximo

do primeiro, no caso de não ter ainda esgotado o perío-do perío-do máximo autorizaperío-do; ou

b) Abandonar o local.

3 — Quando o equipamento mais próximo estiver avariado, o utente deverá adquirir o seu cartão de estacionamento noutra máquina instalada na zona.

Artigo 30.º

Categoria dos veículos afectos ao estacionamento tarifado

1 — Estão afectos ao estacionamento tarifado todos os veícu-los ligeiros, que quando estacionados não ultrapassem a marcação do lugar no pavimento.

2 — É proibido o estacionamento nas zonas tarifadas a veícu-los pesados e a autocaravanas.

Artigo 31.º

Sinalização da área

As áreas de estacionamento de duração limitada serão devida-mente sinalizadas, nos termos do Regulamento do Código da Es-trada, com o sinal de trânsito G1, complementado, quando neces-sário, com painéis adicionais, indicadores de periodicidade e da categoria dos veículos afectos ao estacionamento.

Artigo 32.º

Período de estacionamento tarifado

O período de estacionamento tarifado consiste numa só fase, correspondente aos dias úteis, entre as 8 horas e 30 minutos e as 19 horas e 30 minutos.

Artigo 33.º

Utilização abusiva da via pública

1 — É considerada utilização abusiva da via pública toda a ocupação que, sem estar devidamente autorizada ou licenciada, se destine a qualquer actividade económica.

2 — É, nomeadamente considerada no âmbito do n.º 1 do pre-sente artigo a ocupação dos lugares de estacionamento existentes na via pública com viaturas de exposição ou venda.

3 — A utilização abusiva da via pública nos termos definidos no presente artigo é punível nos termos da lei.

Artigo 34.º

Isenção do pagamento da tarifa

1 — Dentro dos limites das áreas de estacionamento tarifado, poderão ser isentados de pagamento, nas áreas em que tal se jus-tifique, os veículos dos residentes devidamente identificados atra-vés do cartão de residente a atribuir pela CMVRSA, os veículos em missão urgente de socorro ou de polícia e os veículos munici-pais em serviço.

2 — Fora dos limites horários estabelecidos, o estacionamento nas áreas de estacionamento de duração limitada é gratuito e não está condicionado a qualquer limitação de permanência.

Artigo 35.º

Agentes de fiscalização

A fiscalização do cumprimento das zonas de estacionamento limitado será exercida por agentes da PSP e pelo corpo de fisca-lização concessionária, devidamente identificados.

(7)

Artigo 36.º

Atribuições

Compete ao pessoal da fiscalização dentro das áreas de estaci-onamento de duração limitada:

a) Esclarecer os utentes sobre as normas estabelecidas no

presente Regulamento, bem como acerca do funcionamento dos equipamentos;

b) Promover o correcto estacionamento;

c) Participar aos agentes da autoridade competente as

situa-ções de incumprimento;

d) Desencadear o procedimento necessário à eventual remoção

do veículo em transgressão nos termos do Código da Es-trada.

CAPÍTULO XI

Paragens dos autocarros de transporte público

de passageiros

Artigo 37.º

As paragens e recolha de passageiros pelos veículos afectos ao transporte público de passageiros, faz-se nos locais assinalados com placas identificativas da empresa transportadora. A criação de novas paragens ou alteração das existentes, depende de acordo a celebrar entre a Câmara Municipal e a empresa transportadora.

CAPÍTULO XII

Operações de cargas e descargas

Artigo 38.º

Bolsas de paragem

1 — As operações de carga e descarga na via pública apenas são permitidas nos locais onde seja autorizado o estacionamento para tal, expressamente marcados para o efeito no pavimento, e com a sinalização adequada.

2 — O número de lugares fixados é organizado pela Câmara Mu-nicipal após verificação das áreas de comércio e de serviços por zona, estando devidamente sinalizados e demarcados no pavimento.

3 — As operações de carga e descarga, assegurado por veículos de mercadorias, deverão ser efectuados das 8 às 19 horas, nos lo-cais reservados para o efeito.

4 — Os limites de permanência, em cada bolsa de paragem, serão fixados de acordo com a situação particular de cada zona, nunca podendo, porém, exceder o período de trinta minutos.

Artigo 39.º

Perturbação

1 — Considera-se grave perturbação para o trânsito o estacio-namento de veículos nos locais destinados a operações de carga e descarga, devidamente sinalizados e com horário estabelecido.

2 — Deverão ser penalizadas todas as operações de carga e descarga feitas em 2.ª fila.

Artigo 40.º

Autorizações especiais

1 — A Câmara Municipal poderá conceder autorizações especi-ais de circulação e ou para realizações de operações de carga e descarga, para a realização de transportes comprovadamente indispensáveis e urgentes.

3 — O pedido de autorização deverá ser apresentado à Câmara Municipal, com uma antecedência mínima de 5 dias úteis em rela-ção à data prevista, devendo especificar designadamente a identi-ficação do transportador, as características do veículo, a natureza das mercadorias, bem como o itinerário, locais e tempo de perma-nência previstos.

Artigo 41.º

Abastecimento de combustíveis

As operações de abastecimento de combustíveis na via pública deverão ser efectuadas entre as 0 horas e as 7 horas.

Artigo 42.º

Zonas pedonais

1 — As operações de carga e descarga dos estabelecimentos comerciais localizados nas zonas pedonais, poderão ser assegura-das através dos lugares de carga e descarga marcados nas imedia-ções dessa zona pedonal, nomeadamente:

Rua do Conselheiro Frederico Ramirez:

a) Topo norte da Rua da Princesa; b) Topo norte da Rua de José Barão;

c) Topo norte da Rua de António Capa; d) Topo norte da Rua do Dr. Sousa Martins;

e) Topo norte da Rua Alm. Cândido dos Reis; f) Topo norte da Rua do Dr. Oliveira Martins.

Rua do General Humberto Delgado:

a) Topo sul da Rua da Princesa;

b) Topo sul da Rua do Jornal do Algarve; c) Topo sul da Rua do 1.º de Maio; d) Topo sul da Rua do Dr. Sousa Martins;

e) Topo sul da Rua do Alm. Cândido dos Reis; f) Topo sul da Rua de D. Pedro V;

g) Topo sul da Rua do Dr. António Passos; h) Topo sul da Rua de Jacinto José de Andrade.

CAPÍTULO XIII

Disposições diversas

Artigo 43.º

Intervenções na via pública

1 — Nas vias e lugares públicos é proibido:

a) Danificar ou inutilizar as placas de sinalização;

b) Efectuar pinturas, lavagens ou reparações, salvo, neste

úl-timo caso, as de carácter urgente que visem permitir pros-seguir a marcha até ao local de reparação adequado;

c) O trânsito e o estacionamento de veículos em serviço de

propaganda, distribuição de impressos, exibição de publi-cidade e venda de rifas sem autorização ou licença da Câmara Municipal.

2 — Em caso de avaria do veículo, ou equiparado, na via pú-blica, sempre que não seja possível prosseguir a marcha, deverá o condutor promover a retirada para local onde não prejudique o trânsito, ou para aquele que lhe for indicado pelos serviços de se-gurança, municipais ou de protecção civil.

3 — A classificação de abandono, estacionamento abusivo, re-moção e reclamação dos veículos, rege-se pelas disposições dos artigos 169.º a 175.º do Código da Estrada.

Artigo 44.º

Penalidades

1 — As infracções ao presente Regulamento que se encontrem pre-vistas no Código da Estrada e regulamentos complementares, ou em lei especial, serão punidas em termos quantitativos pela forma ali prevista. 2 — As infracções não previstas no Código da Estrada e seus regulamentos serão punidas com coima graduada entre 25 euros a 500 euros.

Artigo 45.º

Regime de excepção

1 — A Câmara Municipal pode efectuar alterações pontuais ao trânsito por motivos de festejos, desfiles, procissões, provas des-portivas, manifestações ou outras ocorrências, bem como para testar alternativas à circulação de veículos ou peões, devendo divulgar a iniciativa pelos meios ao seu alcance, e proceder à alteração da sinalização nos termos regulamentares.

2 — Igual capacidade lhe é conferida quando, por motivo de obras, e durante o tempo indispensável à sua realização, o trânsi-to não possa processar-se regularmente.

Artigo 46.º

Norma revogatória

O presente Regulamento revoga todas as anteriores disposições municipais sobre trânsito aplicáveis à cidade de Vila Real de Santo António, ficando, porém, o cumprimento das disposições sobre o

(8)

trânsito, estacionamento e sinalização dependentes da colocação dos respectivos sinais.

Artigo 47.º

Legislação subsidiária

Em todos os casos não previstos neste regulamento aplicam-se as disposições do Código da Estrada (Decreto-Lei n.º 265-A/2001,

de 28 de Setembro) e sua legislação complementar respeitantes ao trânsito público.

Artigo 48.º

Entrada em vigor

Este regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação no Diário da República.

Edital n.º 241/2004 (2.ª série) — AP. — António Maria Fa-rinha Murta, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de San-to António:

Faz público que o Regulamento de Trânsito de Monte Gordo, aprovado em reunião ordinária de 19 de Agosto de 2003, depois de ter sido submetido a inquérito público através de publicação efectuada no apêndice n.º 82 ao Diário da República, 2.ª série, n.º 128, de 3 de Junho de 2003, foi dado cumprimento ao Estatu-to do DireiEstatu-to de Oposição, mereceu também aprovação da Assem-bleia Municipal, em sua sessão de 19 de Setembro de 2003, em conformidade com a versão definitiva que a seguir se reproduz na íntegra.

20 de Novembro de 2003. — O Presidente da Câmara, António

Maria Farinha Murta.

Regulamento de Trânsito de Monte Gordo Preâmbulo

Considerando a necessidade de prosseguir uma política de me-lhoria da qualidade de vida que se vem confrontando com dificul-dades de circulação viária e estacionamento, tornou-se essencial regulamentar determinadas disposições relativas ao trânsito no perímetro urbano de Monte Gordo, que nos últimos anos tem vin-do a expandir o seu parque urbano, o que se reflecte no aumento do volume de tráfego.

Estamos perante novas realidades físicas e sociais, cujo enqua-dramento obriga à criação de normas que regulamentem localmente o uso das vias, para maior comodidade e segurança de quem nelas circula.

No presente Regulamento procurou compatibilizar-se estas rea-lidades em termos viários, ordenando e definindo estacionamen-tos e procurando hierarquizar as vias, com adequada sinalização e prioridades nos entroncamentos e cruzamentos, no sentido de dis-ciplinar e aperfeiçoar a circulação automóvel e respeitar os direi-tos dos peões.

CAPÍTULO I

Disposições gerais

Artigo 1.º

Âmbito de aplicação

1 — O disposto no presente Regulamento é aplicável ao trân-sito em todas as vias de domínio público dentro do perímetro urbano da vila de Monte Gordo.

2 — Para efeitos da sua aplicação, o perímetro urbano da vila de Monte Gordo, corresponde ao que se encontra de-marcado no Plano Director Municipal de Vila Real de Santo António.

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