CÂMARA MUNICIPAL DE VILA REAL DE SANTO ANTÓNIO
Edital n.º 240/2004 (2.ª série) — AP. — António Maria Fa-rinha Murta, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de San-to António:
Faz público que o Regulamento de Trânsito de Vila Real de San-to António, aprovado em reunião ordinária de 19 de AgosSan-to de 2003, depois de ter sido submetido a inquérito público através de publicação efectuada no apêndice n.º 82 ao Diário da República, 2.ª série, n.º 128, de 3 de Junho de 2003, foi dado cumprimento ao Estatuto do Direito de Oposição, mereceu também aprovação da Assembleia Municipal, em sua sessão de 19 de Setembro de 2003, em conformidade com a versão definitiva que a seguir se reproduz na íntegra.
20 de Novembro de 2003. — O Presidente da Câmara, António
Maria Farinha Murta.
Regulamento de Trânsito de Vila Real de Santo António Preâmbulo
Dada a desadequada regulamentação existente acerca do ordena-mento de trânsito para a cidade de Vila Real de Santo António, impõe-se, assim, a necessidade de regulamentar essa matéria.
Dando seguimento ao estudo de circulação e segurança rodoviá-ria de VRSA, foram consideradas, por um lado, as dificuldades de circulação no centro, proporcionadas, nomeadamente, pelos ar-ruamentos pedonais, pela dificuldade de estacionamento e pelo próprio tecido urbano em quadrícula e, por outro, o volume de tráfego cada vez mais significativo, que se julgou necessário ela-borar um regulamento de trânsito para a cidade de Vila Real de Santo António.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Âmbito de aplicação
1 — O disposto no presente Regulamento é aplicável ao trân-sito em todas as vias de domínio público dentro do perímetro ur-bano da cidade de Vila Real de Santo António.
2 — Para efeitos da sua aplicação, o perímetro urbano da cida-de cida-de Vila Real cida-de Santo António corresponcida-de ao que se encontra demarcado no Plano Director Municipal.
Artigo 2.º
Ordenamento do trânsito
1 — O trânsito de Vila Real de Santo António passa a obedecer, para além das leis gerais, ao estipulado no presente Regulamento. 2 — Serão colocados sinais de trânsito nos locais próprios, indicativos deste Regulamento.
3 — Os sinais instalados não podem ser alterados, substituídos ou danificados constituindo essa infracção contra-ordenação de acordo com o Código de Posturas Municipais.
Artigo 3.º
Definições legais
Para efeitos do presente Regulamento, os termos seguintes têm o significado que lhes é atribuído neste artigo:
a) Via pública — via de comunicação terrestre afecta ao
trân-sito público;
b) Faixa de rodagem — parte da via pública especialmente
destinada ao trânsito de veículos;
c) Berma — superfície da via pública não especialmente
destinada ao trânsito de veículos e que ladeia a faixa de rodagem;
d) Passeio — superfície da via pública, em geral, sobreelevada,
especialmente destinada ao trânsito de peões e que ladeia a faixa de rodagem;
e) Cruzamento — zona de intersecção de vias públicas ao
mesmo nível;
f) Entroncamento — zona de junção ou bifurcação de vias
públicas;
g) Rotunda — praça formada por cruzamentos ou
entronca-mentos onde o trânsito se processa em sentido giratório e sinalizada como tal;
h) Zona de estacionamento — local da via pública
especial-mente destinado, por construção ou sinalização, ao esta-cionamento de veículos;
i) Parque de estacionamento — local exclusivamente
desti-nado ao estacionamento de veículos e sinalizado como tal.
CAPÍTULO II
Velocidade
Artigo 4.º
Sem prejuízo de limites inferiores impostos por sinalização ade-quada e do disposto nos artigos 24.º e 25.º do Código da Estrada (Decreto-Lei n.º 265-A/2001, de 28 de Setembro), cumprem-se os previstos no n.º 1 do artigo 27.º do mesmo Código.
CAPÍTULO III
Peões
Artigo 5.º
Circulação
O trânsito de peões deverá efectuar-se:
1) Pelos passeios ou zonas de arruamentos especialmente destinados a esse fim;
2) Na travessia das vias, pelas passadeiras demarcadas e si-nalizadas;
3) Podem os peões, na impossibilidade de cumprir o dispos-to nos números anteriores, movimentarem-se o mais pró-ximo possível das bermas ou das paredes dos edifícios e fazer o atravessamento das ruas noutros locais desde que observem uma conduta que não ponha em perigo o trân-sito de veículos ou outros peões.
Artigo 6.º
Passadeiras
1 — Cabe à Câmara Municipal, definir os locais onde serão demarcadas as passadeiras para travessia de peões e, quando for caso disso, colocar dispositivos de acalmia de tráfego que obriguem à redução de velocidade.
2 — As travessias de peões são assinaladas no pavimento dos arruamentos através das marcas transversais, constituídas por bar-ras longitudinais e linhas transversais regulamentares. Em zonas escolares e outras de grande circulação de pessoas podem ser ins-talados outros dispositivos de sinalização luminosa ou de redução de velocidade.
CAPÍTULO IV
Veículos
Artigo 7.º
Os condutores de qualquer tipo de veículo ficam obrigados ao cumprimento deste Regulamento e das disposições do Código da Estrada e respectiva legislação complementar.
Artigo 8.º
1 — É proibida a circulação e o estacionamento de qualquer tipo de veículo nos passeios e noutros lugares públicos de via pública, reservados ao trânsito de peões, excepto nos locais onde exista sinalização que autorize.
2 — Os veículos só podem atravessar bermas ou passeios para acesso a edifícios confinantes com o arruamento, desde que não exista local próprio a esse fim destinado.
CAPÍTULO V
Velocípedes
Artigo 9.º
1 — Os condutores de velocípedes devem transitar o mais pró-ximo possível das bermas ou passeios, mesmo nos casos em que, no mesmo sentido de trânsito, sejam possíveis duas filas, não podendo seguir a par, salvo se não causarem perigo ou embaraço para o trânsito.
2 — Os condutores de velocípedes, se transitarem em pista es-pecial (ciclovia) devem respeitar o estipulado no artigo 11.º
3 — É permitida a circulação de velocípedes, nos arruamentos pedonais de acesso à Praça do Marquês de Pombal: Rua de Antó-nio Capa, Rua do 1.º de Maio, Rua do Jornal do Algarve, Rua de José Barão, salvaguardando sempre os peões e as condições míni-mas de segurança.
CAPÍTULO VI
Circulação
Artigo 10.º
Arruamentos pedonais
1 — Entende-se por rua pedonal ou zona pedonal uma qualquer via ou arruamento destinada exclusivamente ao trânsito de peões e interdita à normal circulação rodoviária. É proibido o estacio-namento de veículos motorizados.
2 — As restrições acima descritas não são aplicáveis aos veícu-los automóveis prioritários, aos veícuveícu-los afectos ao serviço de limpeza urbana, a brigadas de urgência de manutenção de infra-estruturas urbanas, a veículos municipais em serviço e excepcionalmente para a realização de operações de carga e descarga e para acesso a ga-ragens.
Artigo 11.º
Ciclovias
1 — As ciclovias destinam-se apenas à circulação de velocípe-des sem motor e devem preencher os requisitos de segurança ne-cessários à sua boa utilização por parte dos seus utentes. Assim, as pistas devem ter uma largura mínima de 2 m e em situações de cruzamento com o peão e circulação motorizada, possuir sinaliza-ção vertical e marcas rodoviárias. Em todas as situações, o velo-cípede abriga-se a respeitar o tráfego pedonal e a ceder passagem aos veículos a motor salvo se estes saírem de um parque de esta-cionamento, de uma zona de abastecimento de combustível ou de qualquer prédio ou caminho particular.
2 — É proibida a circulação a quaisquer outros veículos, salvo para acesso a garagens, propriedades e zonas de estacionamento.
Artigo 12.º
Arruamentos para veículos automóveis
1 — O trânsito de veículos automóveis e equiparados, bem como de ciclomotores, deverá efectuar-se de acordo com as seguintes normas:
a) Circulação em dois sentidos, nas vias cuja faixa de
roda-gem tenha largura não inferior a 6 m, podendo, no en-tanto, para maior fluidez do tráfego, mediante sinaliza-ção adequada, ser estabelecido apenas um sentido;
b) Circulação em sentido único, nas vias cuja faixa de
roda-gem seja de largura inferior a 6 m, sendo porém admissí-vel, em situações excepcionais, a circulação em dois sen-tidos, devidamente acautelada por sinalização adequada. 2 — Arruamentos de dois sentidos — nos arruamentos a seguir indicados, o trânsito efectuar-se-á nos dois sentidos:
a) Avenida da República; b) Estrada da Mata;
c) Avenida das Comunidades Portuguesas; d) Via de ligação Avenida da República à EN 122;
e) Prolongamento da EN 122 até à Rotunda do Encalhe; f) Via de ligação ao molhe e praia de Santo António; g) Rua de Angola;
h) Rua do Professor Egas Moniz;
i) Rua do Engenheiro José de Campos Coroa;
j) Rua do Barão do Rio Zêzere, entre cruzamentos com a
Rua de Angola e Rua Sul da Zona Industrial;
k) Rua de António Vicente Campinas; l) Avenida dos Bombeiros Portugueses;
m) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre
cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Ave-nida das ComuAve-nidades Portuguesas;
n) Rua de Francisco Sá Carneiro;
o) Avenida do Ministro Duarte Pacheco, entre cruzamentos
com a Estrada da Mata e Rua de Santo António de Arenilha;
p) Rua de Santo António de Arenilha; q) Rua de Zeca Afonso;
r) Rua do Dr. José Colaço Fernandes;
s) Rua de ligação entre a Rua do Dr. José Colaço Fernandes
e o prolongamento da Rua dos Combatentes da Grande Guerra;
t) Rua do Dr. Reinaldo Raul Prazeres, entre cruzamentos com
a Rua dos Combatentes da Grande Guerra e Rua do Dr. José Colaço;
u) Rua de ligação da Avenida da República à zona industrial; v) Rua do Dr. Oliveira Martins, entre cruzamentos com a
Rua de Angola e rua a sul da zona industrial;
w) Rua de ligação entre a Rua do Dr. Oliveira Martins e a
estação ferroviária;
x) Arruamentos do Bairro do Encalhe: acesso através da
Avenida das Comunidades Portuguesas e da Avenida dos Bombeiros Portugueses;
y) Arruamentos de acesso ao Bairro do Projecto SAAL (28 de
Junho), através do prolongamento da Rua dos Combaten-tes da Grande Guerra (até ao primeiro cruzamento) e da Avenida dos Bombeiros Portugueses (até ao cruzamento com o Bairro do Encalhe);
z) Arruamentos do Bairro da Caixa e do FFH — acesso através
da Rua de Luís de Camões e Rua do Padre Jorge Leiria. 3 — Arruamentos de sentido único — nos arruamentos a seguir indicados, o trânsito é proibido no sentido:
Nascente-poente:
a) Rua de Oeiras;
b) Rua de Luís de Camões; c) Rua da Armada;
d) Rua do Dr. João Mateus Abecassis; e) Rua de Francisco R. Tenório;
f) Rua dos Combatentes da Grande Guerra entre os
cru-zamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida da República;
g) Rua do Dr. Manuel Arriaga; h) Rua do Exército;
i) Rua Sul da Zona Industrial; j) Rua a sul da Zona Industrial;
k) Arruamento sul do Bairro do Projecto SAAL (28 de
Junho). Poente-nascente:
a) Rua do MFA;
b) Rua do Dr. Alberto Pereira; c) Rua de São Gonçalo de Lagos; d) Rua da Indústria;
e) Rua de 25 de Abril;
f) Rua do General Humberto Delgado;
g) Prolongamento da Rua de 5 de Outubro, entre os
cru-zamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Rua de Francisco Sá Carneiro;
h) Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;
i) Rua de Teófilo Braga, entre os cruzamentos com a
Rua do Professor Egas Moniz e Avenida do Ministro Duarte Pacheco;
j) Rua de Ayamonte;
k) Rua norte da zona industrial;
l) Rua de ligação entre a Rua de Francisco Sá Carneiro
e a Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres;
m) Arruamento norte do Bairro do Projecto SAAL (28
de Junho), até ao cruzamento com o acesso à Ave-nida dos Bombeiros Portugueses.
Norte-sul:
a) Rua de Reinaldo dos Santos; b) Rua do Brasil;
c) Rua do Jornal do Algarve, entre os cruzamentos com
a Rua de Francisco R. Tenório e Rua do General Humberto Delgado;
d) Rua do Fundão;
e) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com
a Rua do Dr. João Mateus Abecassis e Rua do General Humberto Delgado;
f) Rua de D. Pedro V, entre os cruzamento com a Rua
de São Gonçalo de Lagos e Rua do General Humberto Delgado;
g) Rua de Jacinto José d’Andrade, entre os cruzamentos
com a Rua do Dr. Alberto Pereira e Rua do General Humberto Delgado;
h) Avenida do Ministro Duarte Pacheco, entre os
cru-zamentos com a Rua de Santo António de Arenilha e Rua de Teófilo Braga;
i) Rua do Dr. Francisco Gomes; j) Rua de Almeida Garret; k) Rua de Camilo Castelo Branco;
l) Rua do Infante D. Henrique;
m) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os
cruza-mento com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola;
n) Rua de António Capa;
o) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do
Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola;
p) Rua nascente da zona industrial; q) Rua do Dr. Raul Folque e Brito.
r) Arruamento nascente do Bairro do Projecto SAAL
(28 de Junho). Sul-norte:
a) Rua de Montemor-o-Novo; b) Rua do Padre Jorge Leiria; c) Rua de João de Deus;
d) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do
General Humberto Delgado e Rua de Francisco R. Tenório;
e) Rua do 1.º de Maio, entre os cruzamentos com a Rua
do General Humberto Delgado e Rua da Armada;
f) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os
cruza-mentos com a Rua do General Humberto Delgado e Rua da Armada;
g) Rua do Dr. António de Passos, entre os cruzamentos
com a Rua do General Humberto Delgado e Rua de São Gonçalo de Lagos;
h) Rua de José Barão, entre os cruzamentos com a Rua
do Exército e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;
i) Rua do Barão do Rio Zêzere, entre os cruzamentos
com a Rua do Dr. Manuel Arriaga e Rua de Angola;
j) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com
a Rua de Angola e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;
k) Rua do Dr. José Francisco Guimarães; l) Rua do Dr. Oliveira Martins; m) Rua de Eça de Queiroz;
n) Rua de Catarina Eufémia;
o) Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres, a partir do
cruza-mento com a Rua do Dr. José Colaço Fernandes, para norte;
p) Arruamento poente do Bairro do Projecto SAAL (28
de Junho).
4 — Arruamentos com trânsito proibido, devidamente sinaliza-dos com o sinal de zona de trânsito proibido (G5a) — é proibido o trânsito de todos os veículos automóveis, ou equiparados, bem como de ciclomotores, excepto o acesso a veículos prioritários, de limpeza e cargas/descargas e o acesso a garagens, nas seguintes ruas:
Entre os cruzamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida da República:
a) Rua de 5 de Outubro; b) Rua de Teófilo Braga;
Entre os cruzamentos com a Rua do General Humberto Del-gado e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez:
c) Rua da Princesa;
d) Rua do Dr. Sousa Martins;
e) Rua do Almirante Cândido dos Reis;
Entre os cruzamentos com a Rua do General Humberto Del-gado e a Praça do Marquês de Pombal:
f) Rua do Jornal do Algarve; g) Rua do 1.º de Maio;
Entre os cruzamentos com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e a Praça do Marquês de Pombal:
h) Rua de José Barão; i) Rua de António Capa;
Entre os cruzamentos com a Rua do General Humberto Del-gado e Rua de Teófilo Braga:
j) Rua de D. Pedro V;
k) Rua do Dr. António de Passos; l) Rua de Jacinto José de Andrade;
Entre os cruzamentos com a Rua de Teófilo Braga e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez:
m) Rua do Dr. Oliveira Martins.
CAPÍTULO VII
Sinalização
Artigo 13.º
1 — Todas as prescrições deste regulamento serão configura-das através da colocação de sinais de trânsito adequados, cuja instalação compete à Câmara Municipal de Vila Real de Santo António.
2 — Não podem ser colocados nas vias públicas ou nas suas proximidades quadros, painéis, anúncios, cartazes, focos lumino-sos, inscrições ou outros meios de publicidade que possam confun-dir-se com os sinais de trânsito ou prejudicar a sua visibilidade ou reconhecimento ou a visibilidade nas curvas, cruzamentos ou en-troncamentos, ou ainda perturbar a atenção do condutor, prejudi-cando a segurança da condução.
Artigo 14.º
Instalação
1 — Os sinais de trânsito devem ser colocados do lado direito ou por cima da via, no sentido do trânsito a que respeitam, e ori-entados pela forma mais conveniente ao seu pronto reconheci-mento pelos utentes.
2 — Quando colocado em cruzamentos ou entroncamentos, sobre passeios ou vias destinadas a peões a altura não deve ser inferior a 2,20 m. A altura dos sinais acima do solo conta-se entre o bordo inferior do sinal e o ponto mais alto do pavimento.
Artigo 15.º
Cedência de passagem
1 — É obrigatória a paragem e cedência de passagem nos cru-zamentos e entroncamentos, perante os sinais de STOP (sinal B2) e noutros determinados por lei e antes dos traços das passadeiras dos peões.
2 — É obrigatória a cedência de passagem a todos os veículos que transitem na via que se aproxima, perante o sinal B1.
Artigo 16.º
Sentido proibido
1 — Perante os sinais de sentido proibido (sinal C1) em todos os entroncamentos e cruzamentos devidamente sinalizados, é in-terdito transitar no sentido para o qual o sinal está orientado.
2 — É interdito virar à esquerda ou direita, perante os sinais de indicação da proibição de virar à esquerda ou à direita na próxima intersecção (sinal C11).
Artigo 17.º
Sentido obrigatório
Perante os sinais de obrigação (sinais D1 e D2) em todos os arruamentos devidamente sinalizados, é obrigatório seguir nos sentidos de circulação indicados pelas setas inscritas nos sinais.
CAPÍTULO VIII
Estacionamento de superfície
Artigo 18.º
Definições e condições de utilização
1 — Considera-se estacionamento público todo aquele que ocorre à superfície dentro de um espaço demarcado através de pintura no pavimento, na via pública ou em parque.
2 — O estacionamento só será permitido na forma e nos locais expressamente destinados para esse efeito, devidamente sinaliza-dos, ou nas ruas com largura suficiente para permitir a normal formação de uma ou duas filas, conforme o trânsito que nelas se processe, sempre que possível do lado direito, salvo se, por meio de sinalização especial, se mostre determinado o contrário.
3 — O estacionamento dever-se-á processar de modo a permi-tir a normal fluidez do trânsito, não impedindo nem dificultando o normal acesso a habitações, estabelecimentos ou garagens, nem estorvando a passagem de peões.
Artigo 19.º
Estacionamento proibido
1 — É proibido o estacionamento nos locais sinalizados, nos determinados por lei, nas zonas de curva, nos acessos aos parques de estacionamento e garagens e nos locais assinalados com a linha amarela no pavimento ou na guia do passeio.
2 — É proibido o estacionamento a menos de 5 m para um e outro lado dos cruzamentos ou entroncamentos, a menos de 5 m antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou de velocípedes e a menos de 3 m para um e outro lado dos sinais indicativos da paragem dos veículos de transporte colectivo de passageiros.
3 — O estacionamento de motociclos, ciclomotores ou quadriciclos não é permitido nos passeios, destinados à circulação pedonal.
4 — Não é permitido, tanto nos passeios como nas vias públi-cas, o estacionamento continuado de ciclomotores, veículos auto-móveis, alfaias agrícolas, reboques ou similares, para efeito de reparação ou venda.
5 — Para além dos espaços indicados no número anterior, pode a Câmara Municipal, tendo em vista normalizar e facilitar o trân-sito automóvel, proibir a paragem ou estacionamento em quais-quer outras vias, colocando, para o efeito, a sinalização adequada. 6 — Nos locais onde se encontra proibido o estacionamento apenas são permitidas rápidas paragens, para entrada e saída de passageiros.
Artigo 20.º
Zonas de estacionamento público
1 — Em todos os locais de estacionamento público deverão ser reservados lugares destinados a veículos pertencentes a cidadãos deficientes motores, na quantidade necessária às solicitações que se forem verificando.
2 — São fixadas e ordenadas zonas de estacionamento de uso público, nos seguintes arruamentos:
a) Avenida da República (lado nascente e poente); b) Rua de Angola (lado norte e sul);
c) Rua do Professor Egas Moniz, entre os cruzamento com
a Rua de Zeca Afonso e Rua de Angola (lado nascente), e entre os cruzamentos com a Rua de António Vicente Cam-pinas e Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado poen-te);
d) Rua do Dr. José de Campos Coroa (lado poente); e) Rua de António Vicente Campinas (lado norte e sul);
f) Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado norte e sul); g) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre os
cruza-mentos com a Avenida da República e a Avenida do Mi-nistro Duarte Pacheco (lado norte), e entre os cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida das Comunidades Portuguesas (lado norte e sul);
h) Rua de Francisco Sá Carneiro, entre os cruzamentos com
a Rua dos Combatentes da Grande Guerra e Rua de Santo António de Arenilha (lado nascente e poente);
i) Avenida do Ministro Duarte Pacheco, entre os cruzamentos
com a Estrada da Mata e Rua de Luís de Camões (lado poente), entre cruzamentos com a Rua de Luís de Camões
e Rua de São Gonçalo de Lagos (lado nascente), entre cruzamentos com a Rua de São Gonçalo de Lagos e Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado nascente) e en-tre cruzamentos com a Rua dos Combatentes da Grande Guerra e Rua de Teófilo Braga (lado poente);
j) Rua de Oeiras (lado sul);
k) Rua de Luís de Camões (lado norte e sul); l) Rua da Armada (lado sul);
m) Rua do Dr. João Mateus Abecassis (lado sul); n) Rua de Francisco R. Tenório (lado sul);
o) Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado norte e sul); p) Rua dos Combatentes da Grande Guerra, entre
cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Ave-nida das ComuAve-nidades Portuguesas (lado norte e sul) e entre cruzamentos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e Avenida da República (lado sul);
q) Rua do Dr. José Colaço Fernandes (lado norte e sul); r) Rua do Dr. Manuel Arriaga (lado sul);
s) Rua do Exército (lado sul);
t) Rua sul da zona industrial (lado norte e sul); u) Rua norte da zona industrial (lado norte e sul); v) Rua a sul da zona industrial (lado sul)
w) Rua do MFA (lado norte);
x) Rua do Dr. Alberto Pereira, entre cruzamentos com a
Avenida da República e Rua do Padre Jorge C. Leiria (lado norte) e a partir do cruzamento com a Rua do Padre Jor-ge C. Leiria, para poente (lado sul);
y) Rua de São Gonçalo de Lagos (lado norte); z) Rua da Indústria (lado norte);
aa) Rua de 25 de Abril (lado norte);
bb) Rua do General Humberto Delgado (lado norte); cc) Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado sul); dd) Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado norte e sul);
ee) Rua de Ayamonte (lado norte);
ff) Rua de Reinaldo dos Santos (lado nascente); gg) Rua do Brasil (lado nascente);
hh) Rua do Jornal do Algarve, entre os cruzamentos com a
Rua de Francisco R. Tenório e Rua do General Humberto Delgado (lado nascente);
ii) Rua do Fundão (lado nascente);
jj) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com a
Rua do Dr. João Mateus Abecassis e Rua do General Hum-berto Delgado (lado nascente);
kk) Rua de D. Pedro V, entre os cruzamentos com a Rua de
São Gonçalo de Lagos e Rua do General Humberto Delga-do (laDelga-do nascente);
ll) Rua de Jacinto José d’Andrade, entre os cruzamentos com
a Rua do Dr. Alberto Pereira e Rua do General Humberto Delgado (lado nascente);
mm) Rua do Dr. Francisco Gomes (lado nascente) e bolsas de
estacionamento definidas (lado poente);
nn) Rua de Almeida Garrett (lado nascente); oo) Rua de Camilo Castelo Branco (lado nascente); pp) Rua do Infante D. Henrique (lado nascente);
qq) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os
cruzamen-tos com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola (lado nascente);
rr) Rua de António Capa, entre os cruzamentos com a Rua
do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola (lado nascente);
ss) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do
Conselheiro Frederico Ramirez e Rua de Angola (lado nascente);
tt) Rua de Montemor-o-Novo (lado poente); uu) Rua do Padre Jorge C. Leiria (lado poente);
vv) Rua de João de Deus (lado poente);
ww) Rua da Princesa, entre os cruzamentos com a Rua do General
Humberto Delgado e Rua de Francisco R. Tenório (lado poente);
xx) Rua do 1.º de Maio, entre os cruzamentos com a Rua do
General Humberto Delgado e Rua da Armada (lado poen-te);
yy) Rua do Almirante Cândido dos Reis, entre os
cruzamen-tos com a Rua do General Humberto Delgado e Rua da Armada (lado poente);
zz) Rua do Dr. António de Passos, entre os cruzamentos com
a Rua do General Humberto Delgado e a Rua de São Gon-çalo de Lagos (lado poente);
aaa) Rua de José Barão, entre os cruzamentos com a Rua do
Exército e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado poente);
bbb) Rua do Barão do Rio Zêzere (lado poente);
ccc) Rua do Dr. Sousa Martins, entre os cruzamentos com a
Rua de Angola e Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado poente);
ddd) Rua do Dr. José Francisco Guimarães (lado poente); eee) Rua do Dr. Oliveira Martins (lado poente);
fff) Rua de Eça de Queiroz (lado poente);
ggg) Rua de Catarina Eufémia (lado poente) e bolsa de
estaci-onamento junto ao edifício n.º 36 A e B (lado nascente);
hhh) Rua de Teófilo Braga, entre cruzamentos com a Avenida
do Ministro Duarte Pacheco e Rua de Catarina Eufémia (lado sul) e entre cruzamentos com a Rua de Catarina Eufémia e Rua do Prof. Egas Moniz (lado norte e sul);
iii) Prolongamento da Rua de 5 de Outubro, entre
cruzamen-tos com a Avenida do Ministro Duarte Pacheco e o ar-ruamento pedonal de ligação à Rua de Teófilo Braga (lado norte), entre cruzamentos com o arruamento pedonal de ligação à Rua de Teófilo Braga e a Rua de Francisco Sá Carneiro (lado norte e sul) e entre cruzamentos com a Rua de Francisco Sá Carneiro e a Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres (lado sul);
jjj) Rua de ligação entre a Rua do Dr. José Colaço Fernandes
e o prolongamento da Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado poente);
kkk) Rua de ligação entre a Rua do Dr. Oliveira Martins e a
Estação Ferroviária (lado nascente e poente);
lll) Rua do Dr. Reinaldo R. Prazeres (lado nascente e
poen-te);
mmm) Rua do Dr. Raul Folque e Brito (lado nascente e poente); nnn) Arruamentos do Bairro do Encalhe (lado poente e
nas-cente), arruamento norte de acesso à Avenida dos Bom-beiros Portugueses (lado norte) e parques de estaciona-mento definidos;
ooo) Arruamentos do Bairro do Projecto SAAL: arruamento
sul (lado sul e norte), arruamento poente (lado nascente e poente), arruamento poente (lado nascente e poente), arruamento norte até ao cruzamento de acesso à Avenida dos Bombeiros Portugueses (lado norte e sul) e arruamento de ligação ao prolongamento da Rua dos Combatentes da Grande Guerra (lado poente);
ppp) Arruamentos do Bairro da Caixa e do FFH (nos parques
de estacionamento definidos). Artigo 21.º
Parques de estacionamento público
São fixados os seguintes parques de estacionamento de uso pú-blico:
1) Para veículos ligeiros:
a) Parques (três) a nascente da Avenida da República entre
a Rua do Dr. Alberto Pereira e a Rua de 25 de Abril;
b) Parque da Estação Fluvial, na Avenida da República; c) Parque do Mercado, na rua a poente;
d) Parque do Tribunal, na Rua de António Vicente
Cam-pinas;
e) Parque do Complexo Desportivo, na Estrada da Mata; f) Parque do Pavilhão Gimnodesportivo, na Avenida do
Ministro Duarte Pacheco;
g) Parque de unidade comercial, na Avenida das
Comu-nidades Portuguesas;
h) Parque de unidade comercial, a norte da zona
indus-trial;
2) Para autocarros de transporte público ou privado de pas-sageiros:
a) Terminal rodoviário, próximo da estação de
cami-nhos de ferro;
b) Avenida da República, no topo norte do lado nascente.
Artigo 22.º
Veículos ligeiros de passageiros de aluguer (táxis)
São fixadas as seguintes zonas de estacionamento reservadas a táxis, fixadas no Regulamento do Transporte Público da Aluguer em Veículos Automóveis Ligeiros de Passageiros — Transporte em Táxi:
a) Avenida dos Bombeiros Portugueses, frente ao mercado
municipal;
b) Avenida da República (lado poente), frente ao Edifício da
Alfândega;
c) Avenida da República (lado poente), no cruzamento com
a Rua de Angola;
d) Estação dos caminhos de ferro; e) Centro de saúde.
Artigo 23.º
Autocaravanas
1 — É proibido o estacionamento de autocaravanas em «zo-nas» definidas através de sinalização e em parques de estaciona-mento, nomeadamente:
a) Avenida da República;
b) Parques de estacionamento a nascente da Avenida da
Re-pública;
c) Parque de estacionamento a poente do mercado
munici-pal;
d) Parque de estacionamento a norte do tribunal;
e) Parque de estacionamento junto do pavilhão
gimnodes-portivo;
f) Parque de estacionamento junto do centro de saúde; g) Parque de estacionamento junto do estádio municipal.
2 — As «zonas» de proibição ao estacionamento de autocaravanas são sinalizadas através de sinal de início de zona, G1 (zona de estacionamento autorizado) e sinal de fim de zona, G6 (fim de zona de estacionamento autorizado), ambos com painel adicional, mod. 19b (excepto autocaravanas) e através do sinal G1, com pa-inel adicional mod. 19b, à entrada do parque de estacionamento. 3 — Fora das «zonas» é proibido o estacionamento de autocaravanas, quando a dimensão do veículo ultrapassar a marca-ção do lugar no pavimento (largura e comprimento).
4 — Considera-se grave perturbação o estacionamento de autocaravanas nas «zonas» proibidas e sinalizadas para o efeito.
5 — As autocaravanas que não respeitem as condições impostas pela sinalização proibitiva poderão ser bloqueadas e removidas ou penalizadas com o pagamento de uma coima.
CAPÍTULO IX
Lugares de estacionamento privativo na via pública
Artigo 24.º
Estacionamento privativo
1 — Mediante iniciativa municipal ou a requerimento dos inte-ressados, poderão ser concedidos lugares de estacionamento priva-tivo a entidades públicas ou particulares que prossigam fins de uti-lização pública, cuja pretensão se mostre devidamente justificada. 2 — A requerimento dos interessados, poderão ser concedidos lugares privativos de estacionamento a deficientes motores, nos quais será sinalizado, de forma visível, a matrícula do veículo au-torizado a estacionar.
3 — A avaliação dos pedidos e a demarcação dos lugares de es-tacionamento privativo é da competência da Câmara Municipal, ficando a sua concessão sujeita ao pagamento das taxas corres-pondentes.
4 — Ficam isentos de pagamento de taxas pela concessão de estacionamento privativo as entidades públicas, os cidadãos defi-cientes motores e as instituições privadas de solidariedade social sem fins lucrativos.
Artigo 25.º
Para veículos de deficientes
São fixados os seguintes lugares reservados a veículos portado-res do dístico de deficiente, de acordo com sinalização (mod. 11d) no local:
a) Um lugar, na Rua do Dr. Francisco Gomes (lado
nascen-te) entre os cruzamentos com a Rua do Exército e Rua de Angola;
b) Um lugar, na Rua do Exército (lado sul) entre os
cruza-mentos com a Rua de Catarina Eufémia e a Rua do Dr. Francisco Gomes;
c) Um lugar, na Rua do Conselheiro Frederico Ramirez (lado
norte) no topo poente;
d) Seis lugares, na Avenida da República (lado nascente)
Artigo 26.º
Para veículos ligeiros
São fixados os seguintes lugares reservados, de acordo com si-nalização no local:
a) Quatro lugares para o Hotel Guadiana, na Avenida da
República (lado poente) entre os cruzamentos com a Rua de Teófilo Braga e a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez;
b) Cinco lugares para a PSP, na Rua de António Capa (lado
nascente) entre os cruzamentos com a Rua do Dr. Manu-el Arriaga e a Rua de Ayamonte;
c) Quatro lugares para a Brigada Fiscal, na Rua de António
Capa (lado nascente) entre os cruzamentos com a Rua do Conselheiro Frederico Ramirez e Rua do Dr. Manuel Arriaga;
d) Três lugares para a Escola de Condução Infante de Sagres,
na Rua do Dr. Francisco Gomes (lado nascente) entre os cruzamentos com a Avenida dos Bombeiros Portugueses e o prolongamento da Rua de 5 de Outubro;
e) Dois lugares para a Escola de Condução Europa na Rua do
Jornal do Algarve (lado nascente) entre os cruzamentos com a Rua de Francisco F. Tenório e a Rua de 25 de Abril;
f) Quatro lugares para a Capitania na Avenida da República
(lado poente) entre os cruzamentos da Rua da Indústria e Rua de Francisco F. Tenório;
g) Três lugares para o IEFP, na Rua de Catarina Eufémia (lado
poente) entre os cruzamentos da Rua do Exército e Rua de Angola;
h) Quatro lugares para a GNR, na Rua do Dr. Manuel Arriaga
(lado sul) entre os cruzamentos da Rua do Dr. Sousa Mar-tins e a Rua de António Capa;
i) Dois lugares para Ambulâncias, na Rua do Dr. Manuel
Arriaga (lado sul) entre os cruzamentos da Rua de Cata-rina Eufémia e a Rua de Almeida Garret;
j) Quatro lugares para a Brigada Fiscal, na Rua do Dr. Sousa
Martins (lado poente) entre os cruzamentos da Rua do Con-selheiro Frederico Ramirez e a Rua do Dr. Manuel Arriaga;
k) Um lugar para a junta de freguesia, na Rua do General
Humberto Delgado (lado norte) entre os cruzamentos da Rua de Jacinto José d’Andrade e Rua de João de Deus;
l) Três lugares para a Câmara Municipal, na Avenida da
República (lado poente) entre os cruzamentos da Rua do General Humberto Delgado e a Rua de 5 de Outubro;
m) Dois lugares para a morgue, na Rua do General Humberto
Delgado (lado norte) entre os cruzamentos da Avenida do Ministro Duarte Pacheco e a Rua de João de Deus.
CAPÍTULO X
Estacionamento de duração limitada (tarifado)
Artigo 27.º
Noção de estacionamento de duração limitada
Para efeitos deste Regulamento, considera-se estacionamento de duração limitada todo aquele que ocorre à superfície dentro de um espaço demarcado através de pintura no pavimento, na via pú-blica, com indicação clara do respectivo regime de utilização, cuja duração é registada por um dispositivo mecânico ou electrónico, prévia e obrigatoriamente accionado pelo utente, não podendo exceder um determinado período de tempo.
Artigo 28.º
Designação de áreas
Poderá a Câmara Municipal proceder à colocação de dispositi-vos adequados, destinados a limitar o tempo de estacionamento e fixar a taxa por cada período de utilização. Os locais destinados a estacionamento de duração limitada, mediante a utilização de parquímetros, deverão corresponder a áreas a definir pela Câmara Municipal.
Artigo 29.º
Condições de utilização
1 — Os utentes das zonas de estacionamento de duração limita-da deverão:
a) Estacionar o veículo em qualquer lugar vago, dentro dos
limites definidos para esse lugar;
b) No parquímetro colectivo, adquirir o título de
estacio-namento nos equipamentos destinados a esse efeito, com excepção dos casos previstos de isenção, e colo-car na parte interior do pára-brisas o colo-cartão de estaci-onamento onde conste seu período de validade de for-ma visível.
2 — Findo o período de tempo para o qual é válido o cartão de estacionamento exibido no veículo, o utente deverá:
a) Adquirir novo cartão, que deverá ser colocado próximo
do primeiro, no caso de não ter ainda esgotado o perío-do perío-do máximo autorizaperío-do; ou
b) Abandonar o local.
3 — Quando o equipamento mais próximo estiver avariado, o utente deverá adquirir o seu cartão de estacionamento noutra máquina instalada na zona.
Artigo 30.º
Categoria dos veículos afectos ao estacionamento tarifado
1 — Estão afectos ao estacionamento tarifado todos os veícu-los ligeiros, que quando estacionados não ultrapassem a marcação do lugar no pavimento.
2 — É proibido o estacionamento nas zonas tarifadas a veícu-los pesados e a autocaravanas.
Artigo 31.º
Sinalização da área
As áreas de estacionamento de duração limitada serão devida-mente sinalizadas, nos termos do Regulamento do Código da Es-trada, com o sinal de trânsito G1, complementado, quando neces-sário, com painéis adicionais, indicadores de periodicidade e da categoria dos veículos afectos ao estacionamento.
Artigo 32.º
Período de estacionamento tarifado
O período de estacionamento tarifado consiste numa só fase, correspondente aos dias úteis, entre as 8 horas e 30 minutos e as 19 horas e 30 minutos.
Artigo 33.º
Utilização abusiva da via pública
1 — É considerada utilização abusiva da via pública toda a ocupação que, sem estar devidamente autorizada ou licenciada, se destine a qualquer actividade económica.
2 — É, nomeadamente considerada no âmbito do n.º 1 do pre-sente artigo a ocupação dos lugares de estacionamento existentes na via pública com viaturas de exposição ou venda.
3 — A utilização abusiva da via pública nos termos definidos no presente artigo é punível nos termos da lei.
Artigo 34.º
Isenção do pagamento da tarifa
1 — Dentro dos limites das áreas de estacionamento tarifado, poderão ser isentados de pagamento, nas áreas em que tal se jus-tifique, os veículos dos residentes devidamente identificados atra-vés do cartão de residente a atribuir pela CMVRSA, os veículos em missão urgente de socorro ou de polícia e os veículos munici-pais em serviço.
2 — Fora dos limites horários estabelecidos, o estacionamento nas áreas de estacionamento de duração limitada é gratuito e não está condicionado a qualquer limitação de permanência.
Artigo 35.º
Agentes de fiscalização
A fiscalização do cumprimento das zonas de estacionamento limitado será exercida por agentes da PSP e pelo corpo de fisca-lização concessionária, devidamente identificados.
Artigo 36.º
Atribuições
Compete ao pessoal da fiscalização dentro das áreas de estaci-onamento de duração limitada:
a) Esclarecer os utentes sobre as normas estabelecidas no
presente Regulamento, bem como acerca do funcionamento dos equipamentos;
b) Promover o correcto estacionamento;
c) Participar aos agentes da autoridade competente as
situa-ções de incumprimento;
d) Desencadear o procedimento necessário à eventual remoção
do veículo em transgressão nos termos do Código da Es-trada.
CAPÍTULO XI
Paragens dos autocarros de transporte público
de passageiros
Artigo 37.º
As paragens e recolha de passageiros pelos veículos afectos ao transporte público de passageiros, faz-se nos locais assinalados com placas identificativas da empresa transportadora. A criação de novas paragens ou alteração das existentes, depende de acordo a celebrar entre a Câmara Municipal e a empresa transportadora.
CAPÍTULO XII
Operações de cargas e descargas
Artigo 38.º
Bolsas de paragem
1 — As operações de carga e descarga na via pública apenas são permitidas nos locais onde seja autorizado o estacionamento para tal, expressamente marcados para o efeito no pavimento, e com a sinalização adequada.
2 — O número de lugares fixados é organizado pela Câmara Mu-nicipal após verificação das áreas de comércio e de serviços por zona, estando devidamente sinalizados e demarcados no pavimento.
3 — As operações de carga e descarga, assegurado por veículos de mercadorias, deverão ser efectuados das 8 às 19 horas, nos lo-cais reservados para o efeito.
4 — Os limites de permanência, em cada bolsa de paragem, serão fixados de acordo com a situação particular de cada zona, nunca podendo, porém, exceder o período de trinta minutos.
Artigo 39.º
Perturbação
1 — Considera-se grave perturbação para o trânsito o estacio-namento de veículos nos locais destinados a operações de carga e descarga, devidamente sinalizados e com horário estabelecido.
2 — Deverão ser penalizadas todas as operações de carga e descarga feitas em 2.ª fila.
Artigo 40.º
Autorizações especiais
1 — A Câmara Municipal poderá conceder autorizações especi-ais de circulação e ou para realizações de operações de carga e descarga, para a realização de transportes comprovadamente indispensáveis e urgentes.
3 — O pedido de autorização deverá ser apresentado à Câmara Municipal, com uma antecedência mínima de 5 dias úteis em rela-ção à data prevista, devendo especificar designadamente a identi-ficação do transportador, as características do veículo, a natureza das mercadorias, bem como o itinerário, locais e tempo de perma-nência previstos.
Artigo 41.º
Abastecimento de combustíveis
As operações de abastecimento de combustíveis na via pública deverão ser efectuadas entre as 0 horas e as 7 horas.
Artigo 42.º
Zonas pedonais
1 — As operações de carga e descarga dos estabelecimentos comerciais localizados nas zonas pedonais, poderão ser assegura-das através dos lugares de carga e descarga marcados nas imedia-ções dessa zona pedonal, nomeadamente:
Rua do Conselheiro Frederico Ramirez:
a) Topo norte da Rua da Princesa; b) Topo norte da Rua de José Barão;
c) Topo norte da Rua de António Capa; d) Topo norte da Rua do Dr. Sousa Martins;
e) Topo norte da Rua Alm. Cândido dos Reis; f) Topo norte da Rua do Dr. Oliveira Martins.
Rua do General Humberto Delgado:
a) Topo sul da Rua da Princesa;
b) Topo sul da Rua do Jornal do Algarve; c) Topo sul da Rua do 1.º de Maio; d) Topo sul da Rua do Dr. Sousa Martins;
e) Topo sul da Rua do Alm. Cândido dos Reis; f) Topo sul da Rua de D. Pedro V;
g) Topo sul da Rua do Dr. António Passos; h) Topo sul da Rua de Jacinto José de Andrade.
CAPÍTULO XIII
Disposições diversas
Artigo 43.º
Intervenções na via pública
1 — Nas vias e lugares públicos é proibido:
a) Danificar ou inutilizar as placas de sinalização;
b) Efectuar pinturas, lavagens ou reparações, salvo, neste
úl-timo caso, as de carácter urgente que visem permitir pros-seguir a marcha até ao local de reparação adequado;
c) O trânsito e o estacionamento de veículos em serviço de
propaganda, distribuição de impressos, exibição de publi-cidade e venda de rifas sem autorização ou licença da Câmara Municipal.
2 — Em caso de avaria do veículo, ou equiparado, na via pú-blica, sempre que não seja possível prosseguir a marcha, deverá o condutor promover a retirada para local onde não prejudique o trânsito, ou para aquele que lhe for indicado pelos serviços de se-gurança, municipais ou de protecção civil.
3 — A classificação de abandono, estacionamento abusivo, re-moção e reclamação dos veículos, rege-se pelas disposições dos artigos 169.º a 175.º do Código da Estrada.
Artigo 44.º
Penalidades
1 — As infracções ao presente Regulamento que se encontrem pre-vistas no Código da Estrada e regulamentos complementares, ou em lei especial, serão punidas em termos quantitativos pela forma ali prevista. 2 — As infracções não previstas no Código da Estrada e seus regulamentos serão punidas com coima graduada entre 25 euros a 500 euros.
Artigo 45.º
Regime de excepção
1 — A Câmara Municipal pode efectuar alterações pontuais ao trânsito por motivos de festejos, desfiles, procissões, provas des-portivas, manifestações ou outras ocorrências, bem como para testar alternativas à circulação de veículos ou peões, devendo divulgar a iniciativa pelos meios ao seu alcance, e proceder à alteração da sinalização nos termos regulamentares.
2 — Igual capacidade lhe é conferida quando, por motivo de obras, e durante o tempo indispensável à sua realização, o trânsi-to não possa processar-se regularmente.
Artigo 46.º
Norma revogatória
O presente Regulamento revoga todas as anteriores disposições municipais sobre trânsito aplicáveis à cidade de Vila Real de Santo António, ficando, porém, o cumprimento das disposições sobre o
trânsito, estacionamento e sinalização dependentes da colocação dos respectivos sinais.
Artigo 47.º
Legislação subsidiária
Em todos os casos não previstos neste regulamento aplicam-se as disposições do Código da Estrada (Decreto-Lei n.º 265-A/2001,
de 28 de Setembro) e sua legislação complementar respeitantes ao trânsito público.
Artigo 48.º
Entrada em vigor
Este regulamento entra em vigor 15 dias após a sua publicação no Diário da República.
Edital n.º 241/2004 (2.ª série) — AP. — António Maria Fa-rinha Murta, presidente da Câmara Municipal de Vila Real de San-to António:
Faz público que o Regulamento de Trânsito de Monte Gordo, aprovado em reunião ordinária de 19 de Agosto de 2003, depois de ter sido submetido a inquérito público através de publicação efectuada no apêndice n.º 82 ao Diário da República, 2.ª série, n.º 128, de 3 de Junho de 2003, foi dado cumprimento ao Estatu-to do DireiEstatu-to de Oposição, mereceu também aprovação da Assem-bleia Municipal, em sua sessão de 19 de Setembro de 2003, em conformidade com a versão definitiva que a seguir se reproduz na íntegra.
20 de Novembro de 2003. — O Presidente da Câmara, António
Maria Farinha Murta.
Regulamento de Trânsito de Monte Gordo Preâmbulo
Considerando a necessidade de prosseguir uma política de me-lhoria da qualidade de vida que se vem confrontando com dificul-dades de circulação viária e estacionamento, tornou-se essencial regulamentar determinadas disposições relativas ao trânsito no perímetro urbano de Monte Gordo, que nos últimos anos tem vin-do a expandir o seu parque urbano, o que se reflecte no aumento do volume de tráfego.
Estamos perante novas realidades físicas e sociais, cujo enqua-dramento obriga à criação de normas que regulamentem localmente o uso das vias, para maior comodidade e segurança de quem nelas circula.
No presente Regulamento procurou compatibilizar-se estas rea-lidades em termos viários, ordenando e definindo estacionamen-tos e procurando hierarquizar as vias, com adequada sinalização e prioridades nos entroncamentos e cruzamentos, no sentido de dis-ciplinar e aperfeiçoar a circulação automóvel e respeitar os direi-tos dos peões.
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Âmbito de aplicação
1 — O disposto no presente Regulamento é aplicável ao trân-sito em todas as vias de domínio público dentro do perímetro urbano da vila de Monte Gordo.
2 — Para efeitos da sua aplicação, o perímetro urbano da vila de Monte Gordo, corresponde ao que se encontra de-marcado no Plano Director Municipal de Vila Real de Santo António.