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O imaginário de estudantes de Psicologia sobre o papel do psicólogo frente à homoparentalidade

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Academic year: 2021

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O imaginário de estudantes de Psicologia sobre o papel do

psicólogo frente à homoparentalidade

Thiago Jurado*

Tania Mara Marques Granato**

RESUMO:

A família contemporânea ocidental está sofrendo transformações em seu modelo tradicional de organização nuclear, porém nenhum dos novos modelos familiares é tão revolucionário como a família homoparental. Este trabalho se propõe investigar o imaginário de estudantes de Psicologia a respeito da função do psicólogo frente à homoparentalidade. Salientamos a relevância das pesquisas sobre o imaginário social, o qual figura como um dos elementos constituintes dos relacionamentos interpessoais, das condutas profissionais e da criação de políticas públicas e leis para a sociedade. Fizemos uso do procedimento das narrativas interativas que pretende, dentro de uma perspectiva qualitativa de escuta psicanalítica, convidar os participantes desta pesquisa para que completem uma história fictícia, previamente elaborada pelo pesquisador, a respeito da temática a ser investigada, em nosso caso a homoparentalidade. A partir da instauração desse movimento associativo por parte dos participantes, pretendemos identificar os campos de sentido afetivo-emocional, ou seja, a lógica que perpassa as produções imaginativas dos participantes, tais como suas concepções, fantasias, anseios e preconceitos acerca da possibilidade de um casal homossexual proporcionar um ambiente suficientemente bom para o desenvolvimento emocional de uma criança. Esperamos poder contribuir com o debate social sobre as possibilidades de um casal homossexual oferecer um ambiente emocional suficientemente bom para uma criança.

Palavras chave: Homoparentalidade, imaginário, narrativas interativas, psicólogo.

*Psicólogo e mestrando em Psicologia como profissão e ciência pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. E-mail: thiago.jurado@ymail.com

** Doutora em Psicologia Clínica pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Pesquisa de pós-doutorado sobre o uso de narrativas interativas na investigação do imaginário coletivo sobre a maternidade, financiada pela FAPESP. Docente e Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Pontifícia Universidade Católica. E-mail: taniagranato@puc-campinas.edu.br

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INTRODUÇÃO

A família ocidental contemporânea passa por profundas transformações desde o seu modelo nuclear tradicional. Hoje testemunhamos o surgimento de novos arranjos familiares: famílias monoparentais, multi ou pluriparentais e a homoparental, sendo esta uma das mais revolucionárias, uma vez que desconsidera um princípio fundamental na constituição do grupo familiar, no caso a diferenciação sexual (Passos, 2005).

Segundo Roudinesco (2003) no passado havia um modelo único de união aceita pela sociedade ocidental. Este modelo era o patriarcal que se constituía pela união de um homem e uma mulher a fim de formar uma família, ficando a responsabilidade pela educação das crianças a cargo da mãe, enquanto a provisão de recursos básicos para a sobrevivência era reservada ao pai.

Segundo a autora este modelo tradicional prevaleceu desde a família medieval até a família moderna, porém começa a perder força no contexto da família contemporânea ou pós-moderna.

Essa estrutura familiar a que chamamos de contemporânea surge a partir da década de 60. A principal característica desse novo tipo de família é a união de dois indivíduos que, além de estabelecerem uma relação afetiva também, buscam a realização sexual em suas relações íntimas, ou seja, a união dura enquanto durar o amor e o prazer (Roudinesco, 2003).

Com as transformações econômicas e políticas, como o fim da Segunda Guerra Mundial, a revolução industrial e a entrada massiva da mulher no mercado de trabalho, (Amazonas & Braga, 2006) a autoridade paterna, antes imposta pela força, vai progressivamente perdendo espaço. Surge então a reivindicação de um pai amoroso e amado, tolerante e respeitador (Roudinesco 2003).

A partir daí surgem questionamentos acerca do que define a parentalidade. A prática da parentalidade consiste em tarefas cotidianamente desempenhadas pelo adulto em relação à criança, no sentido de garantir seu bem estar físico, psicológico e social, ou seja, a parentalidade não está

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necessariamente associada a questões de gênero. Anne Cadoret (2003) afirma que o nascimento de uma criança não basta para fazer de seus progenitores pais dessa criança e que a parentalidade e a filiação são representações sociais e não biológicas.

Questões como a homoparentalidade nunca chegaram a preocupar psicanalistas freudianos, kleinianos ou winnicottianos, mas hoje esta nova configuração se apresenta como demanda social, congregando a todos os envolvidos com essa temática para uma ampla discussão. É fato que a homoparentalidade divide os psicanalistas em duas posições básicas e opostas: de um lado, os que são favoráveis desde que elementos femininos e masculinos do ser componham a parentalidade; de outro lado, os que condenam essa prática, com base no argumento de que a função simbólica e a entrada na cultura estariam irremediavelmente prejudicadas pela ausência do terceiro.

Para Winnicott (1949/200), o que uma criança precisa para desenvolver suas potencialidades é de um lar suficientemente bom, oferecido por uma mãe sensível e sintonizada com as necessidades básicas de seus filhos, e um pai que garanta o bem estar de sua família. O cuidado materno, expresso pelo

holding sensível, pelo manejo delicado e pela gradual apresentação do mundo,

garantiria uma base saudável para o desenvolvimento do bebê, independentemente de quem provê esse cuidado.

Nesse sentido falar de parentalidade é fazer referência às funções materna e paterna, as quais independem do sexo biológico. A prática clínica nos informa que mesmo em casais heterossexuais há mães que exercem predominantemente a função paterna, enquanto pais podem desempenhar a materna. Daqui depreendemos que essas funções podem ser compartilhadas, intercambiáveis, ou ainda tornar-se a via preferencial de expressão de cada um dos membros do casal parental.

Embora Winnicott e muitos outros psicanalistas nunca tenham feito referência à alternativa da família homoparental, tendo dedicado seus estudos à caracterização da parentalidade saudável esse novo modelo familiar vem

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demandando reconhecimento social, pelo menos no Ocidente, sinalizando uma proposta familiar legítima também no contexto da sociedade brasileira.

O modelo familiar homoparental teve início na segunda metade dos anos 60 e início dos anos 70, quando gays e lésbicas da costa da Califórnia sentiram a necessidade de se tornar pais, o que gerou essa nova organização familiar (Roudinesco, 2003).

Segundo Roudinesco (2003), embora a sociedade ocidental contemporânea questione menos a homossexualidade, graças às contribuições dos estudos científicos na área e às várias campanhas de conscientização social e luta contra o preconceito, a homoparentalidade se torna então o tabu da vez. Se são poucos os lugares no mundo, até mesmo no mundo ocidental, onde os direitos dos homossexuais se equiparam aos dos heterossexuais, a luta pelo direito à parentalidade apenas se inicia.

Como pesquisadores da área do cuidado materno, não poderíamos nos furtar ao estudo da homoparentalidade, em termos da ressonância afetivo-emocional que uma tal proposta provoca nas pessoas. É com esse objetivo que propomos um estudo exploratório do imaginário coletivo sobre a homoparentalidade, a partir de um grupo de graduandos de Psicologia. Tal estudo nos parece relevante tanto por interrogar as elaborações imaginativas da contemporaneidade como para contribuir com o debate sobre as práticas profissionais e sua adaptação às novas realidades clínicas que se apresentam.

MÉTODO

Sabemos que a psicanálise não se reduz a um método de tratamento psicoterapêutico, nem a um sistema teórico que visa explicar o funcionamento do psiquismo e seus derivados. O terceiro pilar sobre o qual a psicanálise repousa é aquele inaugurado por Freud (1923[1922]/2006) ao propor a psicanálise como método de investigação.

Em sua apreciação da psicanálise, Politzer (1928/1994) reconhece a preocupação freudiana de situar seus pressupostos teórico-metodológicos no campo da ciência, mas condena a metapsicologia freudiana que se distancia

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de sua inspiração fundamental, a saber o sentido do drama humano, perdendo-se em abstrações. Porém, Politzer ressalta que perdendo-seu método, a narração do paciente na presença de um psicanalista que o interpreta, é o que há de mais concreto em uma psicologia que se propõe como alternativa científica.

Inspirado pela argumentação de Politzer, Bleger (1963/1989) sugere que a Psicologia se ocupe da perspectiva afetivo-emocional das condutas humanas, atendo-se à dramática, ao vivido, sem perder de vista os dois outros campos que interagem com o psicológico, a saber os campos físico e o ambiental.

O narrar como processo de elaboração psíquica não é exclusividade da psicanálise, uma vez que constitui a via régia de comunicação da sabedoria de nossos antepassados, que se entrelaça aos dramas vividos no presente e nos orienta em relação a um futuro (Benjamin, 1992). As narrativas que fazemos uns aos outros guardam um potencial de criação de alternativas para o viver, além de garantir o reconhecimento do que narra por seu interlocutor (Ricoeur, 1999).

Para este estudo fizemos uso do procedimento de narrativas interativas (Granato, Corbett & Aiello-Vaisberg, 2011) que pretende, dentro de uma perspectiva qualitativa de escuta psicanalítica, convidar os participantes da pesquisa a completar uma pequena história fictícia, previamente elaborada pelo pesquisador, a respeito da homoparentalidade e seus conflitos. A partir da instauração desse movimento associativo por parte dos participantes, pretendemos identificar os campos de sentido afetivo-emocional, ou seja, a lógica que perpassa as produções imaginativas dos participantes, tais como suas concepções, fantasias, anseios e preconceitos acerca da possibilid ade de um casal homossexual proporcionar um ambiente suficientemente bom para o desenvolvimento emocional de uma criança.

Participantes e contexto da pesquisa

Participaram desta etapa da pesquisa 19 estudantes universitários, cuja idade variava de 19 a 26 anos, de ambos os sexos, sendo apenas 4 do sexo masculino, que cursavam o quarto semestre em uma cidade do interior de São Paulo. A participação se deu em caráter voluntário, sendo apresentada a

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proposta para o grupo de alunos, que utilizou o espaço de uma aula para o completamento individual das narrativas e a discussão grupal que se seguiu à apresentação do procedimento.

Foram tomados cuidados éticos, no sentido de informar os participantes dos objetivos desta pesquisa, garantir o sigilo quanto a suas identidades, além da obtenção da aprovação para realização desta pesquisa pela faculdade colaboradora e pelo Comitê de Ética da instituição onde um dos pesquisadores desenvolve seu mestrado.

NARRATIVAS INTERATIVAS

Apresentamos a seguir cinco das narrativas criadas pelos participantes para completar a história apresentada pelo pesquisador, em função do papel desempenhado pela figura do psicólogo frente à dramática vivida pelos personagens.

A narrativa do pesquisador conta a história de um casal homoafetivo, cuja relação se desenvolve de forma estável há alguns anos, que conversam em um restaurante sobre a possibilidade de terem um filho, enquanto um dos personagens (Rodrigo) observa uma família nesse mesmo restaurante. A conversa se desenvolve a partir da argumentação de Rodrigo o desejo e o direito de realizar um sonho, quando Felipe traz algumas reflexões sobre as mudanças e desafios que enfrentariam, adotando uma linha mais racional. A narrativa termina com Felipe se perguntando como seria para uma criança ter dois pais (homens).

A partir dessa narrativa que se interrompe em um momento de reflexão surgem essas cinco narrativas comunicando expectativas em relação à figura do psicólogo, e que apresentamos a seguir, da forma como foram escritas:

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Participante 1 - Sexo: F Idade: 19 anos - Normal Felipe, nossas mães seriam o exemplo feminino para nossos filhos e por mais estranho que possa parecer uma família é composta por amor.

- Mas imagina como essa criança crescerá confusa, todos tem uma mãe e um pai, como seria, como ela aceitaria dois pais?

- Nós podíamos procurar o acompanhamento de um psicólogo desde o inicio para ela possa compreender.

- É Rodrigo, talvez devêssemos ter um acompanhamento o quanto antes, até porque nossa rotina mudará muito.

- Será que conseguimos adotar uma criança?

- Não sei, mas acredito que uma criança com dois pais é melhor que sem nenhum!

Participante 2 - Sexo: F Idade: 19 anos Após a conversa, Felipe e Rodrigo ficam pensativos em relação ao tema discutido no jantar. Rodrigo estava ansioso para que pudesse ter uma família e Felipe se questiona, tendo em vista a situação do casal, tanto financeira, quanto amorosa, já que uma pessoa a mais do que eles estavam acostumados, além do que eram dois homens, sem a ajuda de uma “mãe”.

Meses discutindo esse assunto, e após longas discussões com a família, o casal resolva adotar uma criança, lembrando-se de que seria uma situação complicada para ambos, o casal e a criança.

Com a ajuda de técnicos no assunto, como médicos, psicólogos e mães do casal, a criança foi crescendo em um ambiente saudável e ser ter problemas psicológicos graves, já que tinha uma boa estrutura familiar.

Quando mais velha, passou a entender os motivos dos pais de se casarem e levou tudo numa boa, vendo que gays são normais a sociedade, não patologias como muitos pré- conceituosos acham. Se tornou uma menina que

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colabora na aceitação dos gays perante a sociedade, e desempedida de preconceitos.

Participante 3 - Sexo: F Idade: 20 anos Após muito terem discutido no jantar sobre a polêmica conversa de terem um filho, o casal Rodrigo e Felipe decidem adotar uma criança.

Para isso, resolveram adequar a rotina deles, diminuir a carga horária de trabalho deles, dividirem as tarefas domésticas, contrataram alguém para que pudesse ajuda-los. Porém, em primeiro lugar, estabeleceram uma conversa franca e objetiva com seus pais acerca dos planos deles, e, sobretudo traçaram metas de acompanhamento psicológico para essa criança desde o momento de sua chegada do novo lar, para que mesmo com essas implicações inevitáveis dessa situação, ela poderia ter um desenvolvimento mais saudável. Visto que o casal e seus pais haviam preparado–se para contar a criança a situação de seus pais, assim que ela estivesse formação psicológica par a compreender.

Participante 4 - Sexo: F Idade: Não informado - Seria como qualquer outra. Se batalhamos para ficar juntos, por que não para ter um filho?

- Chega parecer que temos preconceito com nossa capacidade de ser pais...

- Então se somos capazes e só é o que falta para o “final feliz”, por que não? Acho até que a poeira baixaria de vez com nossos pais se ganhassem um neto.

- Você acha? Dá um pouco de medo em pensar nisso tudo, mas ok. Acho que podemos começar a pensar melhor no caso e planejar iss o direito. Mudaria tanta coisa na nossa vida...

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- Eu sei que nós podemos dar conta! Mas prometo que vou ter paciência e esperar você ter certeza disso, tanto quanto eu!

Dessa forma, Rodrigo e Felipe começaram a por no papel todas as mudanças que ocorriam e até chegaram a iniciar terapia juntos para terem certeza de que tudo daria certo. Afinal, a sexualidade não determina em nada a capacidade de alguém fazer mais ou menos que o outro.

REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DO PSICÓLOGO

Refletindo sobre essas cinco narrativas, podemos observar a presença do psicólogo como o salvador, aquele que vai curar e resolver todos os problemas. Poderíamos nomear o campo de sentidos afetivo-emocionais que subjaz às produções imaginativas desses cinco participantes sobre a figura do psicólogo como “Psicólogo: o todo poderoso”. Beluzzo (2011) acredita que esse desejo que o psicólogo tem de curar, de resolver todas as angústias, ser aquele que tem a solução para qualquer sofrimento possa estar presente, ainda que de forma inconsciente, em todos eles. Ainda para a autora, ser psicólogo talvez revele uma falha no paradoxo inicial, ela se questiona se é necessário mesmo “consertar” os pacientes, o que poderia revelar uma fratura na onipotência do bebê que nós, psicólogos, um dia fomos.

A partir desta experiência de onipotência inicial o bebê é capaz de experimentar a frustração, e até mesmo chegar, um dia, ao outro extremo da onipotência, isto é, a perceber que não passa de uma partícula no universo, um universo que ali já estava antes mesmo da concepção do bebê (...). Não é a partir da sensação de ser Deus que os seres humanos chegam à humildade característica da individualidade humana? (Winnicott, 1968/1988 p.90)

Antes que esse grupo de estudantes chegue à constatação de que o psicólogo é um ser humano e que como todo ser humano tem dúvidas, anseios, receios e até preconceitos, um longo caminho de amadurecimento profissional e emocional precisará ser percorrido. A postura de humildade que

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Winnicott propõe como resultado da aquisição de um status adulto e maduro não pode porém ser atingida sem que se tenha sido suficientemente onipotente, sem que se tenha imaginado participar da criação do mundo, ou pelo menos controlá-lo. É justamente a experiência de ilusão oferecida pela mãe-ambiente que nos impulsionará para humildemente ocupar a posição de cuidadores, ao invés de curadores. Entretanto, as produções imaginativas de nossos participantes sinalizam a importância de se abrir o debate sobre a formação e a prática do psicólogo na contemporaneidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Amazonas, M.C.L.A & Braga, M. G. R. (2006). Reflexões acerca das novas formas de parentalidade e suas possíveis vicissitudes culturais e subjetivas.

Ágora, 5 (2), 177-191.

Benjamin, W. (1992). O Narrador: Reflexões sobre a obra de Nikolai Leskov. In W. Benjamin. Sobre Arte, Técnica, Linguagem e Política (pp. 27-57). Lisboa: Relógio D’Água. (Original publicado em 1936)

Bleger, J. (1989). Psicologia da Conduta. Porto Alegre: Artes Médicas. (Original publicado em 1963)

Cadoret, A. (2003). Padres como los demás. Barcelona: Gedisa.

Freud, S. (1923[1922]/2006) " Dois verbetes de enciclopédia : Psicanálise e Teoria da Libido" In . Standard brasileira. (v.XVIII p.253-274.). Rio de Janeiro: Imago.

Granato, T. M. M., Corbett, E. & Aiello-Vaisberg, T. M. J. (2011) Narrativa Interativa e Psicanálise. In Psicologia em Estudo. Maringá, 16(1), p. 157-163.

Herrmann, F. (2001). Introdução à Teoria dos Campos. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Passos, M. C. (2005). Homoparentalidade: Uma entre outras formas de ser família. Psicologia Clínica 17(2) , 31-40. Disponível em

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Politzer, G. (1994). Critica dos fundamentos da Psicologia. São Paulo: Unimep. (Original publicado em 1928)

Ricoeur, P. (1999). Historia y Narratividad. Barcelona: Paidós Ibérica. (Original publicado em 1978)

Roudinesco, E. (2003). A família em desordem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. Winnicott, D. W (1968/1988). A comunicação entre o bebê e a mãe e entre a mãe e o bebê: convergências e divergências. In D.W. Winicott. Os bebês e

suas mães. São Paulo: Martins Fontes. (Original publicado em 1968)

__________ (1949/2000). A mente e sua relação com o psicossoma. In: D. W. Winnicott, Da pediatria à psicanálise: Obras escolhidas (pp. 332-346). Rio de Janeiro: Imago. (Original publicado em 1949)

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