ANO XXVI - 2015 – 5ª SEMANA DE JANEIRO DE 2015
BOLETIM INFORMARE Nº 05/2015
IPI
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ROTULAGEM DO PAPEL IMUNE - DISPOSIÇÕES CONSTANTES DA IN 1.341/2013 ... Pág. 88
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– DF/GO/TO
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ALÍQUOTAS DO ICMS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO - REGIÃO SUL - ATUALIZAÇÃO 2015 ... Pág. 89
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TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO ACUMULADO - DISPOSIÇÕES GERAIS ... Pág. 95
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GUARDADOR E LAVADOR AUTÔNOMO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES ... Pág. 98
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LEI N° 18.796, de 20.01.2015 (DOE de 26.01.2015) - Lei nº 14.750/2004, nº 17.297/2011, nº 16.384/2008 E nº 16.559/2009 –
Alterações ... Pág. 99
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ROTULAGEM DO PAPEL IMUNE
Disposições constantes da IN 1.341/2013
Sumário
1. Introdução 2. Novas Medidas
3. Penalidades por Descumprimento
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda objetivamente o disposto na IN
1.341/2013
que apresenta normas complementares
relativas à rotulagem nas embalagens do papel destinado à
2. NOVAS MEDIDAS
Desde 1° de outubro de 2013 os fabricantes, importadores e comerciantes de papel, detentores do registro
especial de que trata o art. 1° da Instrução Normativa RFB n° 976/2009 deverão observar as seguintes medidas
na circulação de papel imune:
1) as embalagens de papel destinado à impressão de livros e periódicos deverão estar rotuladas com a expressão
"PAPEL IMUNE" com vistas à identificação e ao controle fiscal do produto, na forma e prazos estabelecidos na IN
1.341/2013;
2) Nas embalagens contendo folhas soltas e empilhadas em estrado de madeira ou plástico (SKIDS) a rotulagem
será feita em cada face da embalagem primária, em cada unidade, por meio de etiquetas de tamanho, no mínimo,
de 21 cm (vinte e um centímetros) por 29,7 cm (vinte e nove vírgula sete centímetros), coladas com firmeza e que
não se desprendam do produto, de modo a permitir a imediata visualização da expressão "PAPEL IMUNE";
3) Para o papel imune acondicionado em resma ou pacote, a embalagem deverá apresentar impressa a
expressão "PAPEL IMUNE", com altura mínima da fonte de 2,5 cm (dois centímetros e meio), em toda a sua
superfície, com espaçamento mínimo de 5 cm (cinco centímetros) e máximo de 15 cm (quinze centímetros) nos
sentidos longitudinal e transversal; e
4) É obrigatória, ainda, a aplicação da etiqueta do fabricante ou marcação de embarque, contendo a expressão
"PAPEL IMUNE", com tipologia padrão de cada fabricante e altura mínima de fonte de 2,5 cm (dois centímetros e
meio), qualquer que seja o tipo de acondicionamento, inclusive em bobinas.
No tocante à aquisição de papel imune, os estabelecimentos indicados nesse tópico deverão:
a) - manter controle individualizado dos produtos sem a rotulagem exigida nesta Instrução Normativa existentes
em estoque no dia 1° de outubro de 2013 e
b) - apresentar a documentação fiscal comprobatória de aquisição dos produtos quando requisitado por
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil.
3. PENALIDADE POR DESCUMPRIMENTO
O papel cuja embalagem esteja em desacordo com o disposto no art. 1° não terá reconhecida, para fins fiscais, a
regularidade da sua destinação, sujeitando o estabelecimento infrator às disposições contidas no art. 3° do
Decreto n° 7.882/2012, quais sejam:
a) exigência do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;
b) perda do direito ao benefício de redução das alíquotas de Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição
para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da
COFINS-Importação de que trata o Decreto nº 6.842/2009.
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ALÍQUOTAS DO ICMS NAS UNIDADES DA FEDERAÇÃO
Região Sul - Atualização 2015
Sumário
1. Introdução2. Relacionando os Estados da Região Sul
1.INTRODUÇÃO
Nesse Boletim publicaremos a 5ª parte das alíquotas internas das unidades da Federação, atualizadas até o mês
de janeiro/15.
2. RELACIONANDO OS ESTADOS DA REGIÃO SUL
PARANÁ
Alíquotas Operações/Prestações
29% Nas operações com os seguintes produtos:
a) nas operações com os seguintes produtos classificados na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado NBM/SH:
1. bebidas alcoólicas (posições 2203, 2204, 2205, 2206 e 2208);
2. fumos e sucedâneos manufaturados (posições 2402.1000 a 2403.9990); b) nas operações com energia elétrica, exceto a destinada à eletrificação rural; c) nas prestações de serviços de comunicação;
Fund. Legal: art. 14, V, do RICMS/PR. 28% a) gasolina, exceto para aviação;
b) álcool anidro para fins combustíveis; Fund. Legal: art. 14, IV, do RICMS/PR. 25% Nas operações com os seguintes produtos:
a) armas e munições, suas partes e acessórios (NCM Capítulo 93);
b) balões e dirigíveis; planadores, asas voadoras e outros veículos aéreos, não concebidos para propulsão com motor (8801.0000);
c) embarcações de esporte e de recreio (8903); d) energia elétrica destinada à eletrificação rural;
e) peleteria e suas obras e peleteria artificial (NCM Capítulo 43);
f) perfumes e cosméticos (3303, 3304, 3305, exceto 3305.1000, e 3307, exceto 3307.20); Fund. Legal: art. 14, III, do RICMS/PR.
18% Nas demais prestações e operações não abrangidas por alíquotas específicas. Fund. Legal: art. 14, VI, do RICMS/PR.
12% Nas prestações de serviço de transporte intermunicipal e nas operações com os seguintes bens e mercadorias: a) canetas esferográficas, canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas, canetas tinteiro (canetas de tinta permanente) e outras canetas, cargas com ponta, para canetas esferográficas, lápis, minas para lápis ou lapiseiras, lousas e quadros para escrever ou desenhar, cores para pintura artística, atividades educativas e recreação ou de desenho, colas e adesivos, borrachas de apagar ( 9608.1000 a 9608.9990,
9609.1000 a 9609.9000, 9610.0000, 3213.1000 a 3213.9000, 3506.1000 a 3506.9900, 4016.9200); b) animais vivos;
c) hortifrutigranjeiros e agropecuários, em estado natural; casulos do bicho-da-seda; sêmens, embriões, ovos férteis, girinos e alevinos;
d) água de coco; água mineral (2201); alimentos; sucos de frutas (2009);
e) rações, farinhas, farelos, tortas e resíduos destinados à alimentação animal ou utilizados na sua fabricação; f) refeições industriais (2106.9090) e demais refeições quando destinadas a vendas diretas a corporações, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes, bem como no fornecimento de alimentação de que trata o inciso I do art. 2º, exceto no fornecimento ou na saída de bebidas; g) fármacos, medicamentos, drogas, soros e vacinas, inclusive veterinários; cápsulas vazias para medicamentos; h) de higiene pessoal e limpeza:
1. xampus (3305.1000); 2. dentifrícios (3306.1000);
3. desodorantes corporais e antiperspirantes (3307.20); 4. papel higiênico (4818.1000);
5. absorventes e tampões higiênicos, fraldas para bebês e geriátricas e artigos higiênicos semelhantes (4818.40); 6. escovas de dentes (9603.2100);
7. protetor solar (3304);
i) calçados, tecidos, artefatos de tecidos, artigos de cama, mesa e banho, e artigos de vestuário, inclusive roupas íntimas e de banho, camisolas e pijamas, gravatas, meias, luvas, lenços, xales, echarpes, cachecóis, mantilhas e véus;
j) sacolas ecológicas; k) de uso doméstico:
1. artigos para serviço de mesa ou de cozinha, de plástico, madeira, porcelana, cerâmica e vidro (3924.1000, 4419.0000, 6911.10, 6912.0000 e 7013.1000 a 7013.4900); talheres (8211.1000, 8211.9100, 8211.9210 e 8215);panelas;
2. fogões de cozinha de até quatro bocas;
3. refrigeradores e freezers de até 300 litros com apenas uma porta; 4. máquinas de lavar roupa (8450.1) até seis kg;
5. máquinas de costura para fins doméstico (8452.1000) e ferros elétricos de passar (8516.4000); 6. chuveiros e duchas;
7. aparelhos receptores de televisão de até 29 polegadas;
l) assentos (9401); móveis (9403); suportes elásticos para camas (9404.10) e colchões (9404.2); m) destinados à construção civil:
1. areia, argila, saibro, pedra bruta, brita graduada e pedra marruada; 2. tijolo, telha, tubo e manilha, de argila ou barro;
3. telhas e lajes planas pré-fabricadas, painéis de lajes, pré-lajes e prémoldados, de cimento, de concreto, ou de pedra artificial, mesmo armadas;
4. cal (2522); calcário (2521.00.00); e gesso (2520.20); 5. blocos e tijolos (6810.1100);
6. ladrilhos e placas de cerâmica (6907 e 6908);
7. pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiras, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica (6910.1000 e 6910.9000); n) madeiras e suas obras:
1. lenha (4401.1000);
2. madeira em bruto (4403 e 4404);
3. painéis de fibras ou de partículas e painéis semelhantes, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (4410 e 4411);
4. molduras de madeira (4414); caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, carretéis para cabos, paletes simples, paletes-caixas e outros estrados para carga e taipais de paletes (4415); barris, cubas, balsas, dornas, selhas e outras obras de tanoeiro e respectivas partes de madeira, incluídas as aduelas (4416); ferramentas, armações e cabos, de ferramentas, de escovas e de vassouras; formas, alargadeiras e esticadores, para calçados (4417); obras de marcenaria ou de carpintaria para construções, incluídos os painéis celulares, os painéis para soalhos e as fasquias para telhados (“shingles” e “shakes”) (4418);
12% o) plásticos e suas obras: 1. blocos de espuma (3909.5029);
2. perfis de polímeros de cloreto de vinila (3916.2000); 3. tubos e seus acessórios (3917);
4. outras chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos não alveolares (3920);
5. artigos de transporte ou de embalagem; rolhas, tampas, cápsulas e outros dispositivos para fechar recipientes (3923);
p) combustíveis:
1. gasolina de aviação (2710.1151); 2. óleo diesel (2710.1921);
3. mistura óleo diesel/biodiesel (2710.1921); 4. gás liquefeito de petróleo (2711.1910); 5. gás natural (2711.1100 e 2711.2100); 6. gás de refinaria (2711.2990); 7. biodiesel (3824.9029);
q) máquinas, implementos, tratores e micro-tratores, agropecuários e agrícolas (8201, 8424.81, 8432, 8436, 8437, 8701, 8433.2090, 8433.5100, 8433.5990) e outras partes (8433.9090);
r) máquinas e aparelhos industriais, exceto peças e partes (8417 a 8422, 8424, 8434 a 8435, 8438 a 8449, 8451, 8453 a 8465, 8468, 8474 a 8480 e 8515);
s) empilhadeiras (8427.1019, 8427.2010 e 8427.2090); trator de esteira (8429.1190); rolo compactador (8429.4000); motoniveladoras (8429.2090); carregadeiras (8429.5190); escavadeira hidráulica (8429.5290); e retroescavadeiras (8429.5900);
t) elevadores e monta-cargas (8428.10); escadas e tapetes rolantes (8428.40); partes de elevadores (8431.31); eixos, exceto de transmissão e suas partes (8708.5) e outros reboques e semirreboques, para transporte de mercadorias (8716.3);
u) veículos automotores novos e peças para veículos automotores, inclusive para veículos, máquinas e equipamentos agrícolas e rodoviários, quando a operação seja realizada sob o regime da sujeição passiva por substituição tributária, com retenção do imposto relativo às operações subsequentes, sem prejuízo do disposto na alínea “v”;
v) independentemente de sujeição passiva por substituição tributária, os veículos classificados na NBM/SH, com o sistema de classificação adotado até 31 de dezembro de 1996: 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200;
w) da indústria de automação e eletrônica:
1. máquinas e aparelhos de impressão por meio de blocos, cilindros e outros elementos de impressão da posição 8442;
2. máquinas de calcular programáveis pelo usuário e dotadas de aplicações especializadas; caixa registradora eletrônica (8470.501); partes e acessórios reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinados a máquinas e aparelhos da subposição 8470.2, do item 8470.501, da posição 8471, dos subitens 8472.9010, 8472.9030 e 8472.9090, e dos itens 8472.902 e 8472.905 desde que tais máquinas e aparelhos estejam relacionados nesta alínea (8473); partes e acessórios das máquinas da posição 8471 (8473.30); outros (8473.3019);
3. motores de passo (8501.101); transformadores elétricos, conversores elétricos estáticos (retificadores, por exemplo), bobinas de reatância e de alta indução (8504);
4. discos, fitas, dispositivos de armazenamento não volátil de dados à base de semicondutores, “cartões inteligentes” (“smartcards”) e outros suportes para gravação de som ou para gravações semelhantes, mesmo gravados, incluídos as matrizes e moldes galvânicos para fabricação de discos (8523);
5. aparelhos transmissores (emissores) com aparelho receptor incorporado baseados em técnica digital (8525); receptores pessoais de radiomensagens - “pager” (8527.901);
6. aparelhos digitais de sinalização acústica ou visual, exceto os aparelhos residenciais (8531);
7. condensadores elétricos próprios para montagem em superfície - SMD (8532.2110, 8532.2310, 8532.2410, 8532.2510, 8532.2910 e 8532.3010); resistências elétricas próprias para montagem em superfície - SMD (8533); circuitos impressos multicamadas e circuitos impressos flexíveis multicamadas, próprios para as máquinas, aparelhos, equipamentos e dispositivos constantes neste item (8534.0000); interruptor, seccionador, comutador e codificador digitais (8536.50); conectores para circuito impresso (8536.9040); comando numérico computadorizado (8537.101); controlador programável (8537.1020); controlador de demanda de energia elétrica (8537.1030); 8. diodos, transistores e dispositivos semelhantes semicondutores; dispositivos fotossensíveis semicondutores, incluídas as células fotovoltaicas, mesmo montadas em módulos ou painéis; diodos emissores de luz; cristais piezelétricos montados (8541); circuitos integrados e microconjuntos, eletrônicos (8542); máquinas e aparelhos elétricos com funções próprias, não especificados nem compreendidos em outras posições (8543);
9. fios, cabos (incluídos os cabos coaxiais) e outros condutores, isolados para usos elétricos (incluídos os envernizados ou oxidados anodicamente), mesmo com peças de conexão; cabos de fibras óticas, constituídos de fibras embainhadas individualmente, mesmo com condutores elétricos ou munidos de peças de conexão (8544); cabos de fibras óticas (8544.70); fibras óticas (9001.101); feixes e cabos de fibras óticas (9001.1020); dispositivos de cristais líquidos - LCD (9013.8010);
10. instrumentos e aparelhos digitais para medicina, cirurgia, odontologia e veterinária (9018); aparelhos digitais de mecanoterapia, de ozonoterapia, de oxigenoterapia, de aerossolterapia, aparelhos digitais respiratórios de reanimação e outros aparelhos digitais de terapia respiratória (9019);
x) implantes dentários em geral, de qualquer material, inclusive os de titânio, de todas as formas, diâmetros e alturas, próprios para serem fixados nos ossos da mandíbula, maxilar ou zigomático, suas partes, acessórios e complementos (8108).
RIO GRANDE DO SUL
Alíquotas Operações/Prestações
25% I) Serviços de Comunicação;
Fund. Legal: Livro I, art. 28, I, do RICMS/RS.
25% II) Operações e prestações internas e de importação, de produtos relacionados no Apêndice I, Seção I: a) Armas e munições, classificadas no capítulo 93 da NBM/SH-NCM;
b) Artigos de antiquários;
c) Aviões de procedência estrangeira, para uso não comercial;
d) Bebidas, exceto: vinho e derivados da uva e do vinho, assim definidos na Lei Federal nº 7.678, de 08/11/88; sidra e filtrado doce de maçã; aguardentes de cana classificadas no código 2208.40.00 da NBM/SH-NCM; água mineral e sucos de frutas não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes; e refrigerante;
e) Brinquedos, na forma de réplica ou assemelhados de armas e outros artefatos de luta ou de guerra, que estimulem a violência;
f) Cigarreiras;
g) Cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos, fumos desfiados e encarteirados, fumos para cachimbos e fumos tipo crespo;
h) Embarcações de recreação ou de esporte;
i) Energia elétrica, exceto para consumo em iluminação de vias públicas, industrial, rural e, até 50 KW por mês, residencial;
j) Gasolina, exceto de aviação, e álcool anidro e hidratado para fins combustíveis; l) Perfumaria e cosméticos (posições 3303, 3304, 3305 e 3307, da NBM/SH-NCM).(*)
(*) No período de 1º de junho de 2010 a 30 de junho de 2011, cosméticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e
de toucador, relacionados no item XXII da Seção III do Apêndice II, nas saídas promovidas por estabelecimento de substituto tributário dessas mercadorias, relativamente ao débito fiscal próprio têm alíquota de 12%.
Fund. Legal: Livro I, art. 27, I, Apêndice I, Seção I, e art. 29, II, do RICMS/RS. 20% Energia elétrica destinada à iluminação de vias públicas.
Fund. Legal: Livro I, art. 27, IV, do RICMS/RS. 18% Refrigerantes.
Fund. Legal: Livro I, art. 27, III, do RICMS/RS. 17% 13%
Nas demais operações e prestações de serviços, internas e de importação que não estiverem relacionados com alíquotas específicas..
Fund. Legal: Livro I, art. 27, VII, e art. 29, II, do RICMS/RS.
No período de 1º de setembro a 31 de dezembro de 2010, quando se tratar de cal destinada à construção civil classificada na posição 2522 da NBM/SH-NCM
12% Operações e prestações internas e de importação: I) Arroz;
II) aves e gado vacum, ovino, bufalino, suíno e caprino, bem como carnes e produtos comestíveis resultantes do abate desses animais, inclusive salgados, resfriados ou congelados;
III) Batata; IV) cebola
V) Farinha de trigo;
VI) Feijão de qualquer classe ou variedade, exceto o soja;
VII) Frutas frescas, verduras e hortaliças, exceto amêndoas, nozes, avelãs e castanhas; VIII) Leite fresco, pasteurizado ou não, esterilizado ou reidratado, em qualquer embalagem; IX) Massas alimentícias, biscoitos, pães, cucas e bolos de qualquer tipo ou espécie; X) Ovos frescos, exceto quando destinados à industrialização;
XI) Pescado, exceto adoque, bacalhau, merluza, pirarucu, crustáceos, moluscos e rã;
XII) Refeições servidas ou fornecidas por bares, lanchonetes, restaurantes, cozinhas industriais e similares NOTA - Não se incluem nesta alíquota o fornecimento de bebidas.
XIII) Trigo e triticale, em grão;
XIV) Adubos, fertilizantes, corretivos de solo, sementes certificadas, rações balanceadas e seus componentes, sal mineral, desde que destinados à produção agropecuária;
NOTA - Esta alíquota, em relação a componentes de rações balanceadas, somente se aplica às saídas com destino a fabricante de rações.
XV) Aviões e helicópteros de médio e grande porte e suas peças, bem como simuladores de vôo, compreendidos na posição 8803 e nas subposições 8802.1, 8802.30, 8802.40 e 8805.2, da NBM/SH-NCM
XVI) Cabines montadas para proteção de motorista de táxi XVII) Carvão mineral
XVII) Empilhadeiras, retroescavadeiras e pás carregadoras, classificadas nas subposições 8427.20 e 8429.5, da NBM/SH-NCM
XIX) Máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos industriais, bem como acessórios, sobressalentes e ferramentas que acompanhem estes bens
NOTA - Esta alíquota somente se aplica:
a) às operações efetuadas pelo estabelecimento fabricante e desde que, cumulativamente: 1 - o adquirente seja estabelecimento industrial;
2 - as mercadorias se destinem ao ativo permanente do estabelecimento adquirente;
3 - as mercadorias sejam empregadas diretamente no processo industrial do estabelecimento adquirente; b) às importações do exterior, desde que satisfeitas as condições previstas na alínea anterior
XX) Máquinas e implementos, destinados a uso exclusivo na agricultura, classificados na posição 8437 (exceto 8437.90.00), na subposição 8424.81 e nos códigos 7309.00.10, 8419.31.00, 8436.80.00 e 8716.39.00, da NBM/SH-NCM
XXI) Máquinas e implementos agrícolas, classificados nas posições 8201 (exceto 8201.50.00), 8432 (exceto 8432.90.00), 8433 (exceto 8433.60.2 e 8433.90) e 8701 (exceto tratores rodoviários do código 8701.90.90), da NBM/SH-NCM
XXII) Produtos de informática classificados na posição 8471 e nas subposições 8473.30, 8504.40 e 8534.00, e, desde que de tecnologia digital, nas posições 8536, 8537, 9029, 9030, 9031 e 9032, da NBM/SH-NCM, nas saídas do estabelecimento fabricante
XXIII) Silos armazenadores, exclusivamente para cereais, com dispositivos de ventilação e/ou aquecimento incorporados, classificáveis no código 8419.89.99 da NBM/SH-NCM
XXIV) Tijolos, telhas e cerâmicas vermelhas, classificados na posição 6907 e nas subposições 6904.10 e 6905.10, da NBM/SH-NCM
XXVI) Veículos automotores terrestres, até 31 de dezembro de 1998, quando tais operações sejam operações sejam sujeitas ao regime de substituição tributária com retenção do imposto
NOTA - Esta alíquota também é aplicada, mesmo que a operação não esteja sujeita à substituição tributária, nos seguintes casos:
a) em relação aos veículos classificados nos códigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200, da NBM/SH;
b) no recebimento, pelo importador, de veículo importado do exterior;
c) na saída promovida pelo estabelecimento fabricante ou importador, diretamente a consumidor ou usuário final, inclusive quando destinado ao ativo permanente.
XXVII) Energia elétrica rural e, até 50 KW por mês, residencial
NOTA - Considera-se energia elétrica rural a destinada à atividade agropecuária, nos termos de instruções baixadas pelo Departamento da Receita Pública Estadual.
XXVIII) Óleo diesel, biodiesel, GLP, gás natural e gás residual de refinaria
XXIX) Vagões para transporte de mercadorias sobre vias férreas, classificados na posição 8606 da NBM/SH-NCM XXX)Café solúvel, classificado no código 2101.11.10 da NBM/SH-NCM, até 31 de julho de 2007
XXXI) Basalto, classificado no código 6802.29.00 da NBM/SH-NCM XXXII) Elevadores, classificados no código 8428.10.00 da NBM/SH-NCM
XXXIII) artefatos de joalharia, de ourivesaria e outras obras, classificadas nas posições 7113, 7114 e 7116, da NBM/SH-NCM;
NOTA - Esta alíquota somente se aplica se houver incremento da produção dessas mercadorias no Estado, se forem mantidos, no mínimo, os níveis de arrecadação do imposto do exercício de 1997, e, ainda, se atendidas as demais condições estabelecidas em Termo de Acordo firmado entre o Setor da Indústria Joalheira e de Lapidação de Pedras Preciosas e o Estado do Rio Grande do Sul.
XXXIV) retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de lagarta, caminhões com caixa basculante, rolos compactadores e pás carregadoras, classificadas no posição 8429 e nos códigos 8701.30.00 e 8704.32.20, da NBM/SH-NCM, até 31 de agosto de 1998, desde que adquiridas por governo de município localizado no Estado; NOTA 01 - A partir de 1º de setembro de 1998, esta alíquota somente se aplica às operações de saídas efetuadas, desde que, até 31 de agosto de 1998, o adquirente das mercadorias:
a) tenha obtido aprovação de financiamento pelo Conselho Diretor do Fundo de Investimentos do Programa Integrado de Melhoria Social - FUNDOPIMES, instituído pela Lei nº 8.899, de 04/08/89, na hipótese de estar adquirindo as mercadorias com recursos provenientes desse Fundo; ou
b) tenha aberto processo licitatório para aquisição das mercadorias, nas demais hipóteses.
NOTA 02 - O contribuinte que efetuar operações de saídas com as mercadorias referidas nesta alínea, sujeitas à alíquota de 12%, deverá conservar documentos necessários à comprovação do cumprimento, pelo adquirente das mercadorias, das condições previstas na nota anterior.
XXXV) no período de 24 de setembro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, vestuário, calçados e móveis, de produção própria, classificados nos Capítulos 61, 62 ou 64 ou nas posições 9401 a 9404, da NBM/SH-NCM, nas saídas promovidas por estabelecimento industrial, com destino a órgãos e entidades da Administração Pública Direta e suas Fundações e Autarquias, bem como aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário;
NOTA - A alíquota prevista nesta alínea somente se aplica se for consignado no documento fiscal o respectivo número do empenho.
Fund. Legal: Livro I, art. 27, V, Apêndice I, Seção II, art. 28, II, e art. 27, VI, do RICMS/RS.
XXXVI no período de 1º de agosto de 2010 a 30 de junho de 2011, telhas de concreto classificadas na subposição 6810.1 da NBM/SH-NCM;
XXXVII no período de 1º de março a 31 de agosto de 2010, cal destinada à construção civil classificada na posição 2522 da NBM/SH-NCM;
XXXVIII a partir de 1º de julho de 2010, máquinas e aparelhos relacionados no Apêndice I, Seção III.
SANTA CATARINA
Alíquotas Operações/Prestações
25% Nas operações internas e de importação com as seguintes mercadorias:
I) Operações com energia elétrica, exceto os casos previstos com alíquota de 12% II) Produtos supérfluos:
a) cervejas e chope, da posição 2203;
b) demais bebidas alcoólicas, das posições 2204, 2205, 2206 e 2208;
c) cigarro, cigarrilha, charuto e outros produtos manufaturados de fumo, das posições 2402 e 2403;
d) perfumes e cosméticos, das posições 3303, 3304, 3305 e 3307; com exceção de protetor solar cuja alíquota passou a ser de 17%, a partir de 01.06.2010.
e) peleteria e suas obras e peleteria artificial, do Capítulo 43; f) asas-delta do código 8801.10.0200;
g) balão e dirigíveis, do código 8801.90.0100;
h) iates e outros barcos e embarcações de recreio ou esporte, barcos a remo e canoas, da posição 8903; i) armas e munições, suas partes e acessórios, do Capítulo 93.
III) Prestações de serviços de comunicação;
IV) Operações com gasolina automotiva e com álcool carburante. Fund. Legal: Art. 26, II, do RICMS/2001.
17% Operações e prestações não abrangidas pelas alíquotas de 12% ou 25%. Fund. Legal: Art. 26, I do RICMS/2001
12% Nas operações e prestações internas e de importação:
I) Operações com energia elétrica de consumo domiciliar até os primeiros 150 kW (cento e cinqüenta por quilowatts);
II) Operações com energia elétrica destinada a produtor rural e cooperativas rurais redistribuidoras, na parte que não exceder a 500 KW (quinhentos quilowatts) mensais por produtor rural;
III) Prestações de serviço de transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário de passageiros. IV) Mercadorias de consumo popular:
a) carnes e miudezas comestíveis frescas, resfriadas, congeladas ou temperadas de aves das espécies domésticas;
b) carnes e miudezas comestíveis frescas, resfriadas, congeladas de bovino, bufalino, suíno, ovino, caprino e coelho;
c) charque e carne-de-sol; d) erva-mate beneficiada; e) açúcar;
f) café torrado em grão ou moído;
g) farinha de trigo, de milho e de mandioca; h) leite e manteiga;
i) banha de porco prensada; j) óleo refinado de soja e milho; I) margarina e creme vegetal; m) espaguete, macarrão e aletria; n) pão;
o) sardinha em lata; p) vinagre; q) sal de cozinha; r) queijo
V)Operações com óleo diesel e coque de carvão mineral;
VI) Operações com veículos automotores arrolados na Seção IV do Anexo I do RICMS/2001;
VII) pias, lavatórios, colunas para lavatórios, banheiros, bidês, sanitários e caixas de descarga, mictórios e aparelhos fixos semelhantes para uso sanitário, de porcelana ou cerâmica, 6910.10.00 e 6910.90.00;
VIII) ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente para pavimentação ou revestimento, classificados segundo a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado - NBM/SH nas posições 6907 e 6908 (Lei nº 13.742/06);
IX) blocos de concreto, telhas e lajes planas pré-fabricadas, painéis de lajes, pré-moldados, classificados, segundo a Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM, respectivamente, nos códigos 6810.11.00, 6810.19.00, 6810.99.00; X) mercadorias integrantes da cesta básica da construção civil, relacionadas no Anexo 1, Seção XXXII;
a) Areia b) Plásticos b.1) pias e lavatórios
b.2) calhas beiral e respectivos acessórios, para chuva b.3) tubos soldáveis para água fria
b.4) tubos soldáveis para esgoto b.5) conexões soldáveis para água fria b.6) conexões soldáveis para esgoto b.7) torneiras
b.8) assentos e tampas, para sanitário b.9) caixas de descarga para sanitário b.10) caixas d'água de até 4.000 litros b.11) registros de esfera, de pressão ou gaveta c) Madeira de pinus ou eucalipto
c.1) tábuas
c.2) caibros e sarrafos c.3) assoalhos e forros
c.4) janelas, portas, caixilhos e alizares d) Fibrocimento
d.1) caixas d'água de até 4.000 litros d.2) telhas de até 5 mm de espessura e) Vidros planos de até 3 mm de espessura
f) Cubas e pias de aço inoxidável de até 1,30 m de comprimento, para cozinha g) Portas, janelas, caixilhos, alizares e soleiras, de ferro
h) Ferragens para portas e janelas, com acabamento de ferro zincado i) Quadros para medidor de luz monofásico
j) Metais sanitários
j.1) torneiras de pressão para pia ou lavatório, de cartucho rotativo e sem misturador, com acabamento em metal cromado
registros de pressão ou gaveta
j.2) Fios elétricos de cobre de até 6 mm de diâmetro, isolados para até 750 Volts XI) Produtos primários (Seção III do Anexo I do RICMS/2001):
a) animais vivos:
a.1) das espécies cavalar, asinina e muar; a.2) da espécie bovina;
a.4) das espécies ovina e caprina; a.5) aves das espécies domésticas; a.6) coelhos;
a.7) abelha rainha; a.8) chinchila;
b) peixes, crustáceos e moluscos:
b.1) peixes frescos, congelados ou resfriados;
b.2) crustáceos, mesmo sem casca vivos, frescos, congelados ou resfriados; b.3) moluscos, com ou sem concha, vivos, frescos, congelados ou resfriados; c) produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis frescos: c.1) batata;
c.2) tomates;
c.3) cebolas, alho comum, alho-poró e outros produtos aliáceos;
c.4) couves, couve-flor, repolho ou couve, frisada, couve-rábano e produtos comestíveis semelhantes;
c.5) cenouras, nabos, beterrabas para salada, cercefi, aipo-rábano, rabanetes e raízes comestíveis semelhantes; c.6) pepinos e pepininhos;
c.7) ervilhas, feijão, grão-de-bico, lentilhas e outros legumes de vagem, legumes com ou sem vagem; c.8) alcachofras; c.9) berinjelas; c.10) aipo; c.11) cogumelos; c.12) pimentões e pimentas; c.13) espinafres;
c.14) raízes de mandioca, de araruta e de salepo, topinambos, batatas-doces, inhame e outras raízes e tubérculos comestíveis;
d) frutas frescas;
e) café, chá, mate e especiarias: e.1) café não torrado;
e.2) chá em folhas frescas; e.3) mate em rama ou cancheado; e.4) baunilha;
e.5) canela e flores-de-caneleira;
e.6) cravo-da-índia (frutos, flores e pedúnculos); e.7) noz-moscada, macis, amomos cardamomos;
e.8) sementes de anis, badiana, funcho, coentro, cominho e de alcaravia, bagas de zimbro; e.9) gengibre, açafrão-da-terra (curcuma), tomilho, louro;
f) cereais: f.1) trigo; f.2) centeio; f.3) cevada; f.4) aveia;
f.5) milho em espiga ou grão; f.6) arroz, inclusive descascado; f.7) sorgo;
f.8) trigo mourisco, painço e alpiste;
g) sementes e frutos oleaginosos, palhas e forragens: g.1) soja;
g.2) amendoins não torrados, mesmo descascados; g.3) copra;
g.4) sementes de linho, colza, girassol, algodão, rícino, gergelim, mostarda; g.5) cana-de-açúcar;
h) fumo em folha;
i) lenha e madeiras em toras; j) casulos de bicho-da-seda; l) ovos de aves, com casca, frescos; m) mel natural.
Fund. Legal: Art. 26, III, do RICMS/2001
Fundamento Legal: Os citados no texto.
ICMS
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TRANSFERÊNCIA DE CRÉDITO ACUMULADO
Disposições Gerais
Sumário
1. Introdução2. Saldo Credor Acumulado
3. Transferência Entre Estabelecimentos de Mesma Empresa no DF 4. Transferência de Crédito Para Estabelecimento de Outro Titular
4.1 – Escrituração da Nota Fiscal Pelo Estabelecimento Transmitente 4.2 – Escrituração da Nota Fiscal Pelo Estabelecimento Recebedor 4.3 – Informações Importantes
5. Substituição Tributária
5.1 – Contribuinte Substituído – Pagamento Pelo Próprio Adquirente
5.2 – Contribuinte Substituído - Transferência de Saldo Credor Para Substituto Tributário
1. INTRODUÇÃO
Ocorre, por vezes, que o total do ICMS devido pelas saídas tributadas não alcança o valor dos créditos
apropriados pela compra de matérias-primas, material secundário e de embalagem utilizados na fabricação dos
produtos exportados, ocasionando seguidamente a apuração de saldo credor, impossível de ser aproveitado na
compensação.
Nesses casos, a legislação proporciona ao contribuinte a possibilidade de aproveitamento desses créditos,
transferindo-os para outros estabelecimentos do mesmo titular ou de terceiros, conforme veremos na presente
matéria.
2. SALDO CREDOR ACUMULADO
O saldo credor do ICMS acumulado a partir de 16 de setembro de 1996, não prescrito, resultante de quaisquer
operações ou prestações, e o crédito decorrente de repetição de indébito do ICMS, assim reconhecido por decisão
definitiva judicial ou administrativa, poderão ser transferidos, na proporção que estas saídas representem do total
das saídas realizadas pelo estabelecimento exportador, nas condições estabelecidas:
a) imputados pelo contribuinte a qualquer estabelecimento deste, no Distrito Federal, mediante emissão de nota
fiscal, unicamente para fins de compensação dos saldos credores e devedores entre seus estabelecimento, e
anotação no Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência – RUDFTO, e posterior
comunicação à repartição da circunscrição fiscal em que se localizar o estabelecimento emitente, até o último dia
do mês subsequente ao da emissão;
b) transferidos pelo contribuinte, caso haja saldo remanescente, emissão do pertinente documento fiscal, a
qualquer outro contribuinte do Distrito Federal que, nos últimos 12 (doze) meses anteriores ao do pedido de
transferência, tenha adquirido bens destinados a seu ativo imobilizado em valores que totalizem, no mínimo, 5
vezes o valor do crédito a ser transferido, ficando a transferência condicionada a:
b.1) prévia autorização do Subsecretário da Receita da Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal;
b.2) que o montante do crédito transferido seja compatível com o fluxo de entrada e de saída de mercadorias e,
também, com o estoque do estabelecimento transmitente, devidamente registrado nos livros fiscais próprios;
b.3) que, no caso de crédito fiscal decorrente de saldo credor acumulado, esse tenha sido apropriado até o último
dia do ano-calendário anterior no Livro Fiscal Eletrônico – LFE do estabelecimento do transmitente;
b.4) que os contribuintes envolvidos na operação de transferência de crédito estejam em situação regular perante
à Subsecretaria da Receita, quanto ao cadastro fiscal e ao recolhimento dos tributos de competência do Distrito
Federal.
Na hipótese descrita na letra “b”, o crédito transferido poderá ser utilizado pelo contribuinte destinatário até o limite
de 5% (cinco por cento) do saldo devedor do imposto apurado em cada período, a partir do período em que tenha
ocorrido o recebimento do crédito. Considera-se recebido o crédito do período de apuração em que tenha sido
exarado o despacho autorizador da transferência.
Somente poderá transferir, receber em transferência ou utilizar acumulado, na forma prevista nesta matéria, o
estabelecimento que adotar o regime normal de apuração do imposto.
3. TRANSFERÊNCIA ENTRE ESTABELECIMENTOS DE MESMA EMPRESA NO DF
O imposto será transferido pelo contribuinte a qualquer estabelecimento deste, no Distrito Federal, mediante
emissão de Nota Fiscal unicamente para efeitos de transferência de crédito e posterior comunicação à repartição
da circunscrição fiscal em que se localizar o estabelecimento emitente, até o último dia do mês subseqüente ao da
transferência.
A transferência de crédito para estabelecimento de outro titular será objeto de procedimento administrativo
específico, instaurado mediante requerimento do contribuinte transmitente dirigido ao chefe da repartição fiscal a
que estiver circunscrito, que conterá, no mínimo:
a) indicação da denominação, endereço completo e números de inscrição no CNPJ e no CF/DF do
estabelecimento transmitente e do que receberá o crédito, bem como do montante de crédito que se pretende
transferir;
b) cópia da decisão judicial ou administrativa que tenha reconhecido o direito do contribuinte à restituição do
imposto recolhido indevidamente ou, no caso de saldo acumulado, indicação deste valor no último dia do
ano-calendário anterior;
c) via ou cópia da nota fiscal destinada ao Fisco referente à aquisição, pelo destinatário do crédito, dos bens
destinados a seu ativo imobilizado ou, no caso do documento de importação e a indicação do valor do ICMS
devido na operação.
Ressalte-se que ato do Secretário de Estado de Fazenda poderá dispor sobre a exigência de outros documentos e
procedimentos para a transferência de crédito e que a autorização de transferência de crédito não implica o
reconhecimento da legitimidade do saldo credor acumulado ou a homologação dos lançamentos efetuados pelo
contribuinte.
4.1 – Escrituração da Nota Fiscal Pelo Estabelecimento Transmitente
O contribuinte transmitente emitira a nota fiscal de transferência de crédito e a lançará no LFE – Livro Fiscal
Eletrônico, fazendo-se constar, em registro específico:
a) que se trata de transferência de crédito de ICMS, na forma dos artigos 61 e 61-B do Decreto nº 18.955/97 –
RICMS/DF;
b) o número do processo autorizador;
c) a denominação e o CF/DF do destinatário.
4.2 – Escrituração da Nota Fiscal Pelo Estabelecimento Recebedor
O contribuinte destinatário do crédito deverá registrá-lo no LFE, fazendo-se constar em registro específico:
a) que se trata de transferência de crédito, na forma dos artigos 61 e 61-B do Decreto nº 18.955/1997 –
RICMS/DF.
b) a denominação e o CF/DF do transmitente.
4.3 – Informações Importantes
Ato do Secretário de Estado de Fazenda poderá suspender temporariamente a autorização da transferência de
saldo credor de ICMS acumulado, sempre que a arrecadação mensal do ICMS não atingir o limite de 97%
(noventa e sete por cento) de 1/12 da previsão de receita global do ICMS constante na lei orçamentária anual
vigente.
O disposto se aplica, também, aos saldos decorrentes de recolhimentos indevidos de ICMS após a compensação
de que trata o artigo 3º da Lei nº 937/1995 e não se aplica:
a) ao imposto devido pelo destinatário do crédito na condição de substituto tributário;
b) aos contribuintes beneficiários de Programas de Apoio ou de Desenvolvimento ao Empreendimento Produtivo
no Distrito Federal.
5. SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Fica assegurado ao contribuinte substituído que acumular crédito do imposto durante o período de 3 (três) meses
consecutivos, no mínimo, em função da sistemática do regime de substituição tributária e da impossibilidade de
compensação com débito decorrente de sua atividade sujeita ao pagamento normal do imposto, o direito de
compensar ou transferir o crédito, mediante a dedução em aquisição futura de mercadoria cujo imposto deva ser
retido, apurado e pago por ele ou por outro substituto tributário.
5.1 – Contribuinte Substituído – Pagamento Pelo Próprio Adquirente
O contribuinte substituído deverá manter sistema de controle capaz de provar que a acumulação de crédito do
imposto ocorreu em função do regime da substituição tributária, devendo, ainda, para compensar saldo credor do
ICMS Acumulado, com o imposto devido a título de retenção na fonte, relativo a nova aquisição de mercadoria
sujeita à substituição tributária, cuja responsabilidade pela apuração e pelo pagamento é do próprio adquirente:
a) elaborar demonstrativo da aquisição, de acordo com o período de apuração e o prazo para pagamento do
imposto previsto na legislação tributária, indicando:
a.1) a data, o número e modelo da nota fiscal de aquisição da mercadoria;
a.2) o nome e CNPJ/MF do remetente da mercadoria;
a.3) o valor de aquisição da mercadoria, da base de cálculo e do imposto devido por substituição;
a.4) o valor do crédito a ser compensado e do saldo a pagar, se for o caso;
b) registrar o valor do crédito compensado, no livro Registro de Apuração do ICMS, no campo “Outros Débitos”,
com a expressão: “Compensação de crédito de ICMS nos termos do inciso I, § 1º, art. 330-A, do Decreto nº
18.955/97 – RICMS/DF”.
5.2 – Contribuinte Substituído - Transferência de Saldo Credor Para Substituto Tributário
Para transferir o saldo credor do ICMS acumulado, a ser deduzido do imposto devido por substituto tributário
relativo a nova aquisição de mercadoria sujeita à retenção na fonte, a operação deverá contar com a anuência da
autoridade fiscal competente responsável pela análise, representada por visto na nota fiscal de transferência do
crédito emitida pelo contribuinte substituído.
De posse da nota fiscal de transferência de crédito, o substituto tributário ficará dispensado de promover a
retenção do imposto na operação praticada com contribuinte substituído estabelecido no Distrito Federal, até o
limite do valor do crédito constante da nota fiscal, e desde que indique no campo “Informações Complementares”,
da nota fiscal de sua emissão, sem prejuízo das demais informações previstas na legislação tributária, os
seguintes valores relativos àquela operação:
a) imposto devido por substituição tributária;
b) crédito transferido pelo adquirente, com indicação da data e número da nota fiscal de transferência;
c) saldo de ICMS a reter, que, se for o caso, deverá ser indicado, também, no campo “Valor do ICMS –
Substituição” e adicionado ao valor dos produtos no campo “Valor total da Nota”.
Por fim, vale ressaltar que é obrigatória a elaboração de listagem em separado, emitida por qualquer meio, em
relação à transferência de crédito do imposto.
Fundamento Legal: Arts. 61, 61-B e 330-A do Decreto nº 18.955/1997 - RICMS/DF.
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GUARDADOR E LAVADOR AUTÔNOMO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
Sumário
1. Introdução
2. Atividades do guardador e lavador de veículo. 3. Cadastramento
4. Contribuição a SEDEM e obrigações acessórias
1. INTRODUÇÃO
A Prefeitura de Goiânia através da Lei nº 9.495/14 regulamenta o exercício da profissão de guardador e lavador de
veículos automotores, veja neste boletim as normativas dessa atividade.
2. ATIVIDADES DO GUARDADOR E LAVADOR DE VEÍCULO.
O exercício da profissão de guardador e lavador de veículos automotores abrange as seguintes atividades:
- Guardar e/ou lavar veículos automotores;
- Acompanhar e orientar a manobra para estacionamento dos veículos automotores;
- Poderá, ainda, o guardador e lavador de veículos automotores comunicarem à polícia sobre a presença de
pessoas estranhas ou em atitudes suspeitas, ao verificar qualquer anormalidade.
A atividade prevista no parágrafo anterior dependerá de prévia orientação da Secretaria de Segurança Pública do
Estado de Goiás – SSP/GO.
3. CADASTRAMENTO
O guardador e lavador de veículos automotores autônomos deverão se registrar na Delegacia Regional do
Trabalho, cujo registro poderá ser efetivado, através de convênio, com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico – SEDEM.
Para o cadastro, deverão ser exigidos, no mínimo, os seguintes documentos:
- Carteira de identidade;
- Atestado de bons antecedentes fornecidos pela autoridade competente;
- Certidão negativa dos cartórios criminais de Goiânia ou de seu domicílio, se residir fora da capital;
- Prova de estar em dia com as obrigações eleitorais;
- Prova de quitação com o serviço militar, quando a ele obrigado.
O cadastro será efetuado no prazo máximo de trinta dias após o requerimento do interessado. A Secretaria
Municipal de Desenvolvimento Econômico – SEDEM encaminhará à Secretaria de Segurança Pública do Estado
de Goiás, ou outra entidade pública que detiver legítimo interesse, a relação dos guardadores e lavadores de
veículos automotores com os cadastros aprovados.
4. CONTRIBUIÇÃO A SEDEM E OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
O guardador e lavador de veículos automotores deverão recolher junto a Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Econômico – SEDEM a contribuição anual, usar crachá com foto e colete que os identifiquem.
O modelo do colete será definido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico – SEDEM.
O colete é de uso pessoal e intransferível, sendo definitivamente excluído do cadastro aquele profissional que o
emprestar, doar ou ceder a qualquer título.
Poderá a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico – SEDEM realizar convênio com a Administração
Pública Estadual e entidades privadas no interesse de confecção dos citados coletes, autorizando-os a figurar nos
uniformes como co-participantes e/ou apoiadores da regularização da atividade prevista em Lei.
É vedado o uso de arma de fogo pelo guardador e lavador de veículos automotores.
Os serviços do guardador e lavador de veículos automotores poderão ser realizados em vias públicas e
particulares. Fica proibido o exercício da profissão de guardador e lavador de veículos automotores por pessoas
que não atendam as disposições citadas nesta matéria.
Fundamento legal: citado no texto
LEGISLAÇÃO
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ALTERAÇÕES
LEI N° 18.796, de 20.01.2015
(DOE de 26.01.2015)
Altera as Leis n°s 14.750, de 22 de abril de 2004,17.297, de 26 de abril de 2011,16.384, de 27 de novembro de 2008, e 16.559, de 26 de maio de 2009, e dá outras providências.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:
Art. 1° O inciso VI do art. 4° da Lei n° 14.750, de 22 de abril de 2004, que dispõe sobre o Fundo Estadual de Segurança Pública - FUNESP-,
passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 4°...
VI - repasses mensais do Departamento Estadual de Trânsito -DETRAN-, no valor equivalente a até 8% (oito por cento) de suareceita bruta " (NR)
Art. 2° O inciso II do art. 5° da Lei n° 17.297, de 26 de abril de 2011, que cria o Fundo de Transportes - FT -, na Agência Goiana de
Transportes e Obras - AGETOP -, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 5°
II - até 20% (vinte por cento) da receita bruta decorrente da arrecadação própria do Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN. "(NR)
Art. 3° O inciso XII do art. 5o da Lei n° 16.384, de 27 de novembro de 2008, passa a vigorar com a redação que se segue:
"Art. 5°
XII - até 20% (vinte por cento) da receita bruta decorrente da arrecadação própria do Departamento Estadual de Trânsito DETRAN. " (NR)
Art. 4° A partir de 1o de janeiro de 2015:
I - o percentual de que trata o inciso VI do art. 4o da Lei n° 14.750, de 22 de abril de 2004, é de até 20% (vinte por cento); II - fica revogado o inciso XII do art. 5o da Lei n° 16.384, de 27 de novembro de 2008.
Art. 5° Fica vinculado o percentual de até 7% (sete por cento) da receita bruta da arrecadação própria do Departamento Estadual de Trânsito
-DETRAN-, a partir de 10 de janeiro de 2015, para custeio, pelo Poder Executivo, das gratuidades e reduções de Vales-Transporte, para utilização do Sistema Integrado de Transporte Urbano de Goiás, mormente por estudantes, inclusive as de que tratam o inciso VI do art. 4o da Lei n° 14.750, de 22 de abril de 2004, e o inciso II do art. 5o da Lei n° 17.297, de 26 de abril de 2011.
Art. 6° O caput do art. 1o da Lei n° 16.559, de 26 de maio de 2009, passa a vigorar com a seguinte redação:
"Art. 1° Fica autorizada a concessão de subsídio complementar no valor de até R$ 15.000,00 (quinze mil reais), expresso em "Cheque Moradia", aos beneficiários de programas habitacionais realizados em parceria com os Municípios, Caixa Econômica Federal -CEF-, Banco do Brasil S/A ou com outras instituições financeiras credenciadas pelo Ministério das Cidades, nos termos da Lei n° 14.542, de 30 de setembro de 2003, desde que:
" (NR)
Art. 7° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos, quanto ao disposto nos arts. 1o, 2o e 3o, a 1o de janeiro
de 2014.
Palácio do Governo do Estado de Goiás, em Goiânia, 20 de Janeiro de 2015,127° da República. Marconi Ferreira Perillo Júnior
Joaquim Cláudio Figueiredo Mesquita
ICMS
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ICMS
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– TO
TO
TO
TO
GIA-ST
GUIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Sumário
1. Introdução 2. GIA – ST
2.2 – Inscrição Suspensa ou Cancelada 3. Forma de Preenchimento da GIA – ST 4. Prazo e Forma de Entrega da GIA – ST 4.1 – Retificação da GIA – ST