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Notícias InforFisco MARÇO E ABRIL DE 2006 SUMÁRIO 1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MARÇO E ABRIL DE

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Notícias InforFisco

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FLASH NEWS

Diplomas aprovados em Conselho de Ministros: * De 16 de Março

- Proposta de Resolução que aprova o Protocolo entre a República Portuguesa e a Irlanda, assinado em Lisboa, a 11 de Novembro de 2005, que revê a Convenção para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e Respectivo Protocolo, assinada em Dublin, a 1 de Junho de 1993. Este diploma, já submetido à Assembleia da República - Proposta de Resolução n.º 34/X/1 -, aprova o Protocolo entre a República Portuguesa e a Irlanda com vista actualizar a Convenção de Dupla Tributação, celebrada entre Portugal e a Irlanda em 1993. As alterações introduzidas na Convenção têm como objectivo colmatar as diferenças entre os regimes de tributação dos rendimentos equiparados em Portugal e na Irlanda, modificando-se a repartição da competência tributária entre os Estados, de forma a prevenir possíveis comportamentos abusivos. Assim, atribui-se competência tributária ao Estado da fonte que passa a poder tributar as mais-valias resultantes da alienação de participações sociais e rendimentos equiparados, em determinadas condições.

* De 30 de Março

- Proposta de Lei que altera o Código do IVA, estabelecendo regras especiais em matéria de tributação de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis e de certas prestações de serviços relacionadas. Esta Proposta de Lei, já entregue à Assembleia da República - Proposta de Lei n.º 62/X/1 -, visa combater as situações de fraude que se vêm verificando neste sector de actividade decorrentes da circunstância de determinados operadores não procederem à entrega nos cofres do Estado do imposto que liquidaram nas operações realizadas. Neste contexto, altera-se o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), com vista a criar um regime especial de IVA aplicável às transmissões de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis e a determinados serviços. Assim, o diploma adopta medidas baseadas na inversão do sujeito passivo, competindo a liquidação do IVA ao adquirente, com direito a dedução, desde que sujeito passivo deste imposto no território nacional. A par da implementação de uma regra de inversão do sujeito passivo, determina-se ainda que os sujeitos passivos, cuja actividade habitual consista na transmissão dos bens e na prestação destes serviços, sejam excluídos do regime especial de isenção previsto no Código do IVA. Paralelamente, introduz-se a obrigatoriedade de auto-facturação nos casos em que os sujeitos passivos efectuam operações com particulares.

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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* De 27 de Abril

- Proposta de Resolução que aprova, para ratificação, a Convenção de Adesão dos dez novos Estados-membros da União Europeia à Convenção relativa à eliminação da dupla tributação. Esta Proposta de Resolução, apresentada à Assembleia da República sob a forma de Proposta de Resolução n.º 36/X/1, visa aprovar, para ratificação, a Convenção sobre a Adesão dos 10 novos Estados-membros da União Europeia à Convenção relativa à eliminação de dupla tributação, em caso de correcção de lucros entre empresas associadas, assinada em Bruxelas, em 8 de Dezembro de 2004.

- Proposta de Lei que prevê a isenção do imposto automóvel para veículos adquiridos pelos municípios que se destinem ao transporte de crianças em idade escolar: Proposta de Lei n.º 66/X/1.

(O texto integral das Propostas acima mencionadas pode ser consultado em www.inforfisco.pt)

1. LEGISLAÇÃO FISCAL PUBLICADA EM MARÇO E ABRIL DE 2006

DIPLOMA ASSUNTO DL 50-A/2006,

de 10.3.2006

PT - DAÇÃO EM CUMPRIMENTO - 2006 - Estabelece normas de execução do Orçamento do Estado para 2006. Prevê, no seu artigo 26.º, que o regime de dação de bens em pagamento constante dos artigos 87.º, 201.º e 202.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, é aplicável ao pagamento de todas as dívidas ao Estado, ainda que não se encontrem abrangidas por processo de execução fiscal.

PORT 229/2006, de 10.3.2006

AJUDAS DE CUSTO - SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO - TRANSPORTE - Actualiza, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2006, as tabelas de ajudas de custo, subsídios de refeição e de viagem e marcha a que têm direito os funcionários públicos. Estes valores são relevantes para efeitos de IRS na medida em que constituem limites de exclusão tributária, designadamente, quando atribuídos por empresas privadas aos respectivos trabalhadores. DL 66/2006,

de 22.3.2006

ISP - ISENÇÃO - BIOCOMBUSTÍVEIS - Altera o Código dos Impostos Especiais de Consumo consagrando isenções parciais ou totais do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) aos biocombustíveis. Assim, admitem-se tais isenções para os biocombustíveis, puros ou quando incorporados na gasolina e no gasóleo, de modo a favorecer a sua utilização nos transportes.

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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DL 70/3006, de 23.3.2006

IRC - IRS - BF - MECENATO - FUNDAÇÃO MUSEU DO DOURO - Cria a Fundação Casa do Douro, conferindo-lhe um regime fiscal idêntico ao das pessoas colectivas de utilidade pública. Os donativos atribuídos à Fundação beneficiam, automaticamente, do regime fiscal do mecenato. DPR 28/2006,

de 23.3.2006

IRC - IRS - DUPLA TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL - CONVENÇÃO ARGÉLIA - Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e o Governo da República Argelina Democrática e Popular para Evitar a Dupla Tributação, Prevenir a Evasão Fiscal e Estabelecer Regras de Assistência Mútua em Matéria de Cobrança de Imposto sobre o Rendimento e sobre o Património, aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º 22/2006.

DPR 30/2006, de 23.3.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHAS CAIMÃO - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica das Ilhas Caimão Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 24/2006.

DL 76-A/2006, de 29.3.2006

PT - SOCIEDADE INACTIVA - DISSOLUÇÃO - LIQUIDAÇÃO - Adopta medidas de simplificação de actos e procedimentos registrais e notariais. Em matéria de procedimento tributário, modifica a redacção do artigo 83.º do CPPT, no sentido de agilizar o procedimento oficioso de dissolução e liquidação de pessoas colectivas que não desenvolvam actividade efectiva por um período de dois anos consecutivos.

DPR 36/2006, de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO JERSEY - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica de Jersey Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 26/2006.

DPR 37/2006, de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHAS TURCAS E CAICOS - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica das Ilhas Turcas e Caicos Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 27/2006.

DPR 38/2006, de 6.4.2006

IRC - IRS - DUPLA TRIBUTAÇÃO INTERNACIONAL - CONVENÇÃO CHILE - Ratifica a Convenção entre a República Portuguesa e a República do Chile para Evitar a Dupla Tributação, Prevenir a Evasão Fiscal e Estabelecer Regras de Assistência Mútua em Matéria de

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Cobrança de Imposto sobre o Rendimento e sobre o Património, aprovada, para ratificação, pela Resolução da Assembleia da República n.º 28/2006.

DPR 39/2006, de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ANGUILLA - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica de Anguilla Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 29/2006.

DPR 40/2006, de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHA DE MAN - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica da Ilha de Man Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 30/2006.

DPR 41/2006, de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica das Ilhas Virgens Britânicas Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 31/2006.

DPR 43/2006, de 6.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO MONTSERRAT - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica de Montserrat Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 33/2006.

DPR 47/2006, de 28.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ANTILHAS NEERLANDESAS - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o Território Associado dos Países Baixos das Antilhas Neerlandesas Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 34/2006.

DPR 48/2006, de 28.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO ARUBA - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o Território Associado dos Países Baixos de Aruba Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 35/2006.

DPR, 49/2006, de 28.4.2006

IRS - TRIBUTAÇÃO DOS RENDIMENTOS DA POUPANÇA - ACORDO GUERNSEY - Ratifica o Acordo entre a República Portuguesa e o território dependente da Coroa Britânica de Guernsey Relativo à Tributação dos Rendimentos da Poupança, aprovado pela RAR n.º 36/2006.

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2. INSTRUÇÕES E DECISÕES ADMINISTRATIVAS

- CIRCULARES DA DGCI

N.º/DATA ASSUNTO 6/2006,

de 9.3.2006

IRC - DIRECTIVA - JUROS - ROYALTIES - ACORDO SUÍÇA - Referindo-se ao Acordo entre a Comunidade Europeia e a Confederação Suíça, que prevê medidas equivalentes às previstas na Directiva 2003/48/CE, relativa à tributação dos rendimentos da poupança sob a forma de juros, esclarece que é o mesmo extensivo ao pagamento de juros e royalties entre empresas associadas, nos termos da Directiva 2003/49/CE. Todavia, por força do período transitório de 8 anos previsto para Portugal, as normas constantes do referido acordo relativas à não tributação dos juros e royalties entre empresas associadas apenas terão aplicação após 1 de Julho de 2013. Até esta data, aplicam-se, exclusivamente, as normas da respectiva Convenção para Evitar a Dupla Tributação.

(O texto integral desta Circular pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DIR 2003/49/CE ART6)

7/2006, de 24.3.2006

IMI - AVALIAÇÃO - PRÉDIO RÚSTICO - PERITO - REMUNERAÇÃO - Estabelece regras de cálculo e processamento das remunerações e transportes a abonar aos peritos avaliadores de prédios rústicos, por avaliações efectuadas nos termos dos Códigos do IMI e do IMT.

(O texto integral desta Circular pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART68)

8/2006, de 10.4.2006

IMI - AVALIAÇÃO - PRÉDIO URBANO - PERITO - REMUNERAÇÃO - Comunica manterem-se inalteráveis, no ano de 2006, os valores das unidades de remuneração a abonar aos peritos avaliadores de prédios urbanos fixadas na Circular n.º 3/2005, de 21 de Janeiro.

(O texto integral de cada uma das Circulares referidas pode ser

consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART68)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

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- OFÍCIOS-CIRCULADOS

N.º/DATA ASSUNTO 30089, da DSIVA,

de 28.3.2006

IVA - ISENÇÃO - OPERAÇÕES FINANCEIRAS - PENHORA DE DEPÓSITO BANCÁRIO - Divulga entendimento da Administração Tributária no sentido de se encontrarem abrangidas pelas isenções previstas nas alíneas c) e f) do n.º 28, do artigo 9.º do Código do IVA, as remunerações auferidas pelas instituições de crédito relativas a penhoras de depósitos bancários e de valores mobiliários.

(O texto integral deste Ofício-Circulado referidas pode ser consultado na

Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART9 N28 C)

40083, da DSIMI, de 29.3.2006

IVA - MATRIZ PREDIAL - RECLAMAÇÃO - AVALIAÇÃO - Quando por força das rectificações solicitadas pelo sujeito passivo, nos termos do artigo 130.º do CIMI, se verificar alguns dos factos descritos no n.º 1, do artigo 13.º, que determine a obrigatoriedade de se proceder a avaliação, o Chefe de Finanças da área da situação do imóvel deve notificar o sujeito passivo para proceder à entrega da declaração de modelo aprovado (mod.1 do IMI), acompanhada dos elementos referidos nos n.ºs 2 e 3, do artigo 37.º do CIMI.

(O texto integral deste Ofício-Circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART130)

30090, da DSIVA, de 31.3.2006

IVA - DEDUÇÃO - VIAGENS - ALOJAMENTO - Divulga o entendimento da administração tributária sobre a extensão do direito à dedução do IVA contido em despesas resultantes da organização e participação em congressos, feiras, exposições, seminários, conferências e similares, previsto no artigo 21.º, n.º 1, alíneas c) e d) e n.º 2, alíneas d) e e) do Código do IVA. No que respeita à aplicação temporal destas normas, na redacção que lhes foi conferida pela Lei n.º 57/2005, de 13 de Dezembro, tal entendimento aponta no sentido de que esta Lei tem natureza interpretativa de normas equivalentes constantes do artigo 30.º da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro, pelo que a orientação decorrente do referido entendimento é aplicável a factos ocorridos a partir de 1 de Janeiro de 2005.

(O texto integral deste Ofício-Circulado pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA AR21 N2 D)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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30091, da DSIVA, de 5.4.2006

IVA - FACTURA - REQUISITOS - IDENTIFICAÇÃO - Divulga o despacho do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais n.º 435/2006, de 30 de Março, que determina poderem aceitar-se como válidas as facturas que, cumprindo os demais requisitos legais, não contenham a identificação do destinatário, sempre que respeitem a prestações de serviços massificadas correspondentes, por regra, a consumos próprios de particulares e caracterizadas pela sua uniformidade e frequência. (Obs. O despacho a que se refere este ofício-circulado foi objecto de esclarecimento através de Comunicado de Imprensa do Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças, de 6 de Abril de 2006. Segundo este Comunicado, podem ser aceites como válidas facturas que não contenham a identificação dos destinatários adquirentes, desde que:

- Se reportem a prestações de serviços;

- Os destinatários não sejam outros sujeitos passivos de imposto (v.g. que destinem os serviços adquiridos ao exercício de uma actividade comercial, industrial ou profissional e pretendam exercer o direito à dedução do IVA liquidado na factura);

- Essas prestações de serviços sejam massificadas e correspondentes a consumos próprios de particulares (ou seja, emitidas em circunstâncias em que a obtenção da identificação dos destinatários dos serviços pode não ser viável, designadamente por estes não fornecerem estes dados). (O texto integral deste Ofício-Circulado, bem como do Comunicado

referido em Observações, pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART35 N5)

- CIRCULARES DA DGAIEC

N.º/DATA ASSUNTO 30/2006,

de 22.3.2006

IVA - AIB - PAGAMENTO - COBRANÇA - MEIOS DE TRANSPORTE NOVOS - Instruções relativas à utilização da Declaração Aduaneira de Veículo (DAV) para efeitos de liquidação e cobrança do IVA devido nas aquisições intracomunitárias de meios de transporte novos não sujeitos a Imposto Automóvel quando realizadas por determinadas entidades. (O texto integral desta Circular pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou RITI ART22 N4)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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- OUTRAS COMUNICAÇÕES E DECISÕES

- DO MINISTRO DE ESTADO E DAS FINANÇAS

N.º/DATA ASSUNTO

Despacho n.º 4980/2006 (2.ª Série),

de 30.1.2006

IRC - IRS - REGIME ESPECIAL - VALORES MOBILIÁRIOS - Ao abrigo do artigo 22.º do Regime Especial de Tributação dos Rendimentos de Valores Mobiliários Representativos de Dívida, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro, aprova os formulários e certificado destinados a pedido de reembolso e à comprovação de isenção ou dispensa de retenção sobre rendimentos de valores mobiliários representativos de títulos de dívida.

(Publicação: DR II, n.º 45, de 3.3.2006)

(O texto integral deste Despacho pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DL 193/2005 ANEXO ART9)

Despacho n.º 6428/2006 (2.ª Série),

de 27.2.2006

IVA - MATÉRIA COLECTÁVEL - SUBSÍDIO - FORRAGENS SECAS - 1. As ajudas comunitárias relativas às forragens secas, previstas no Regulamento (CE) n.º 1786/2003, do Conselho, de 29 de Setembro, não são abrangidas pelo disposto na alínea c), do n.º 5, do artigo 16.º do Código do IVA, pelo que os correspondentes montantes não devem ser incluídos no valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços efectuadas pelas empresas transformadoras daqueles produtos. 2. Esta orientação produz efeitos em relação às ajudas recebidas a partir da campanha de comercialização de 2005-2006, inclusive. 3. É, assim, revogado o despacho n.º 22 621/2001 (2.ª Série), de 15 de Outubro, que consagrava orientação diversa.

(Publicação: DR II, n.º 57, de 21.3.2006)

(O texto integral deste Despacho pode ser consultado na Base

InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART16 N5 C)

- DO SECRETÁRIO REGIONAL DAS FINANÇAS E DO PLANO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

N.º/DATA ASSUNTO

Despacho n.º 23/2006/M, de 24.2.2006

IRS - RETENÇÃO NA FONTE - REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA - Aprova as tabelas de retenção na fonte aplicáveis, em 2006, a rendimentos de titulares com domicílio fiscal no território da Região Autónoma da Madeira.

(Publicação: DR II, n.º 52, de 14.3.2006)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

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- DO SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ASSUNTOS FISCAIS

N.º/DATA ASSUNTO

Aviso n.º 3714/2006 (2.ª Série),

de 10.3.2006

IRC - IRS - REGIME ESPECIAL - VALORES MOBILIÁRIOS - SISTEMA CENTRALIZADO - Substitui a declaração para isenção ou dispensa de retenção na fonte sobre rendimentos de valores mobiliários representativos de títulos de dívida - n.º 2, do artigo 17.º do regime especial de tributação aprovado pelo Decreto-Lei n.º 193/2005, de 7 de Novembro, a que se refere a alínea d) do despacho n.º 4980/2006 (2.ª Série), publicado no DR II, n.º 45, de 3.3.2006.

(Publicação: DR II, n.º 59, de 23.3.2006)

(O texto integral deste Despacho pode ser consultado na Base InforFisco.

Pesquisa: Descritores supra ou DL 193/2005 ANEXO ART17)

3. HARMONIZAÇÃO FISCAL COMUNITÁRIA

DOCUMENTO ASSUNTO Consulta IVA - SERVIÇOS FINANCEIROS - SEGUROS - A Comissão Europeia

lançou um processo de consulta, aberto a todos os interessados, sobre o tratamento a dar em IVA aos serviços financeiros e de seguros. Os comentários ao documento podem ser enviados até 9 de Junho de 2006. Este documento está acessível em:

http://europa.eu.int/comm/taxation_customs/resources/documents/consult ations/tax/modernising_VAT.en.pdf

A Comissão prevê apresentar a Proposta Legislativa no final de 2006. Parecer 2006/C 65/19 IVA - SIMPLIFICAÇÃO - Parecer do Comité Económico e Social sobre a

“Proposta de Directiva do Conselho que altera a Directiva 77/388/CEE no que se refere a certas medidas destinadas a simplificar o procedimento de cobrança do Imposto sobre o Valor Acrescentado e a lutar contra a fraude e a evasão fiscais, e que revoga certas decisões que concedem derrogações”: COM (2005) 89 final.

(Publicação: JO, n.º C65, de 17.3.2006)

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

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4. JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL ADMINISTRATIVO

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 8.3.2006, Proc. n.º 845/05

IRC - INCIDÊNCIA - KNOW HOW - ASSISTÊNCIA TÉCNICA - ENGINEERING - 1. No contrato de know-how transfere-se tecnologia, enquanto no contrato de engineering aplica-se tecnologia. 2. O Contrato de assistência técnica distingue-se do contrato de prestação de serviços técnicos (engineering), pois enquanto neste último as partes querem a própria execução de um determinado serviço, no primeiro, as partes querem uma informação tecnológica através de um serviço complementar ou acessório relativamente ao objecto principal do contrato, que é a transmissão de uma informação tecnológica. 3. Se do probatório resultar que dos contratos resulta uma simples prestação de serviços, os rendimentos deles resultantes não são tributáveis em Portugal, em sede de IRC, por os prestadores não terem estabelecimento estável em Portugal.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART4 N3 C)

Acórdão, de 29.3.2006, Proc. n.º 1236/05

IRC - CUSTO DEDUTÍVEL - REFEIÇÕES - SUBSÍDIO DE REFEIÇÃO - 1. Constituem custos fiscalmente dedutíveis, para efeitos do disposto no artigo 23.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, os pagamentos feitos a restaurantes por uma empresa de construção civil como contrapartida do fornecimento de refeições tomadas por trabalhadores seus que desloca para obras situadas em vários locais. 2. O facto de a empresa pagar aos mesmos trabalhadores subsídio de refeição não configura uma duplicação de custos capaz de afastar a dedutibilidade das despesas feitas nos restaurantes.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 D)

Acórdão, de 5.4.2006, Proc. n.º 1286/05

PT - ACTO INTERLOCUTÓRIO - IMPUGNAÇÃO JUDICIAL - 1. O despacho do Director Distrital das Finanças que, na sequência do procedimento de inspecção, fixa a matéria colectável, é irrecorrível contenciosamente por não lesivo, sendo a respectiva sindicância efectuada na impugnação contenciosa do acto final de liquidação. 2. Não é possível deduzir impugnação judicial de um pretenso acto tácito de indeferimento da reclamação, antes de decorrido o prazo de seis meses,

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© PricewaterhouseCoopers, 2006

Toda a informação contida neste documento está apresentada em forma resumida, sendo a respectiva informação integral susceptível de ser consultada na Base de Dados InforFisco.

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circunstancialismo, a impugnação não tem objecto.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART54)

5. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO NORTE (TCAN)

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 9.3.2006, Proc. n.º 132/04

IRC - CUSTO NÃO DEDUTÍVEL - CUSTO NÃO DOCUMENTADO - 1. As despesas, para que relevem como custos fiscais, devem estar devidamente documentadas, como resulta do artigo 41.º, n.º 1, alínea h) do CIRC, ou seja, devem estar comprovadas por documento externo que respeite as formalidades impostas pelo artigo 35.º, n.º 5 do CIVA, disposição legal que deve considerar-se aplicável a todo o ordenamento jurídico-tributário. 2. Não o estando, cessa a presunção de que a contabilidade é verdadeira (prevista, à data, no artigo 78.º do CPT e, hoje, no artigo 75.º da LGT). 3. No entanto, caso as despesas estejam insuficientemente documentadas (contrariamente ao que sucede em sede de IVA, onde não é possível a dedução do imposto, atento o que dispõe o artigo 19.º, n.º 2 do respectivo código), admite-se ainda que o contribuinte comprove o respectivo custo, como lho impõe o artigo 23.º do CIRC, pela demonstração de que as operações se realizaram efectivamente e do montante do gasto, sendo-lhe possível para o efeito recorrer a outros meios de prova (designadamente a meios complementares de prova documental e prova testemunhal). 4. Compete então ao contribuinte demonstrar inequivocamente, por aqueles meios, a realidade da operação subjacente ao lançamento contabilístico e respectiva quantificação. 5. Não logrando o contribuinte fazer essa demonstração, não merece censura a correcção ao lucro tributável efectuada pela Administração Tributária com base na insuficiente documentação da despesa.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART42 N1 G)

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Acórdão, de 9.3.2006, Proc. n.º 173/04

IVA - DEDUÇÃO - OPERAÇÃO SIMULADA - PROVA - 1. Nas situações ou casos que envolvam pedidos de dedução de IVA, posta a regra do artigo 19.º, n.º 3 do CIVA segundo a qual “não poderá deduzir-se imposto que resulte de operação simulada ou em que seja simulado o preço constante da factura ou documento equivalente”, impende sobre a Administração Tributária o ónus da prova dos pressupostos da sua actuação, mediante a obtenção e apresentação de “indícios sérios e credíveis” de que, pelo menos, o preço contratado e constante de documentos contabilizados é simulado, não sendo bastante meras suposições, conjecturas ou reservas. 2. Nestes casos não é correcto apelar ao funcionamento do “princípio in dubio contra fiscum/fisco”, plasmado no artigo 121.º, n.º 1 do CPT.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART19 N3)

Acórdão, de 9.3.2006, Proc. n.º 52/03

PT - NOTIFICAÇÃO INSUFICIENTE - CONSEQUÊNCIAS - 1 - Não há lugar à interrupção do prazo de interposição da impugnação judicial se o interessado solicitou à autoridade competente a passagem de certidão que contenha a fundamentação integral do acto respectivo, depois de decorrido o prazo de 30 dias previsto no n.º 1, do artigo 37.º do CPPT. 2. Provando-se que o Recorrente foi notificado das liquidações que são objecto de impugnação e a data limite de pagamento delas constante, é dele o ónus da prova que recebeu posteriormente tais notificações. 3. Estamos perante um facto modificativo, pelo que a prova de tal facto, nos termos do n.º 2, do artigo 342.º do CC, compete àquele contra quem a invocação é feita.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART37)

Acórdão, de 16.3.2006, Proc. n.º 791/04

IRS - INCIDÊNCIA - CATEGORIA A - POUPANÇA REFORMA - SEGUROS - 1. Reveste a natureza de rendimento do trabalho, para efeitos de tributação ao abrigo do artigo 2.º, n.º 3, alínea c) do CIRS, a importância paga por uma sociedade a título de seguro poupança reforma de que é beneficiário um seu gerente, independentemente da natureza jurídica do vínculo que liga o gerente à sociedade (subordinação jurídica ou exercício de trabalho independente). 2. Na verdade, o direito tributário procura atingir realidades económicas ignorando a pureza de conceitos

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jurídica em direito laboral, pelo que, no conceito de trabalho dependente do artigo citado, ficam não só abrangidas as remunerações dos gerentes ou administradores de sociedades (artigo 2.º, n.º 3, alínea a) citado) como também todas as regalias e benefícios conexionados com a prestação de trabalho dos mesmos gerentes ou administradores.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRS ART2 N3 B3)

Acórdão, de 23.3.2006, Proc. n.º 48/01

PT - ACTO TRIBUTÁRIO - NOTIFICAÇÃO - SOCIEDADE - 1. Se as cartas com aviso de recepção para notificação de liquidações de IVA foram remetidas para a sede da contribuinte, que era também o domicílio do sócio gerente, e os avisos foram assinados, presume-se uma autorização tácita para aquela assinatura e levantamento das cartas, nos termos do Regulamento dos serviços postais. 2. É irrelevante que tal pessoa não trabalhasse para a contribuinte, pois esse não é factor condicionante do levantamento de cartas nos correios, sendo certo que as cartas foram entregues de acordo com o citado regulamento. 3. Assim sendo, e não provando a contribuinte que a pessoa que levantou as cartas se apoderou delas abusivamente e que não lhas entregou, a notificação considera-se perfeita ao abrigo do artigo 38.º, n.º 3 do CPPT.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CPPT ART38)

Acórdão, de 30.3.2006, Proc. n.º 31/01

IRC - CUSTOS - INDISPENSABILIDADE - 1. Não podem considerar-se custos para efeitos fiscais as despesas realizadas com o fretamento de um avião durante o exercício, se não se provar a indispensabilidade da despesa para a obtenção de proveitos sujeitos a imposto e para a manutenção da respectiva fonte produtora. 2. Alegando a recorrente que a utilização do avião se destinou a transportar os seus administradores, quadros e outras entidades por si convidadas para participarem em reuniões de organizações internacionais e reuniões de negócios, assim evitando a perda de muitas horas de espera no caso de utilização de voos comerciais, mas não identificando as datas, locais das reuniões, as pessoas que utilizaram os voos, etc., e sendo ainda certo que grande parte dos voos se destinaram a zonas turísticas onde se desconhece a existência dos organismos internacionais alegados, não está provada a indispensabilidade da despesa para a obtenção de proveitos ou

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manutenção da fonte produtora da impugnante. 3. Não podem considerar-se despesas confidenciais as realizadas com a aquisição de cheques-auto de gasolina tituladas por documento, do qual constam as identidades do vendedor e do adquirente e a designação do bem transmitido e respectivo preço. 4. A fundamentação dos juros compensatórios exige a indicação na liquidação da taxa, do montante do imposto sobre o qual incide e do prazo pelo qual são devidos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 A)

6. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL CENTRAL ADMINISTRATIVO SUL (TCAS)

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 7.3.2006, Proc. n.º 772/05

IRS - INCIDÊNCIA - CATEGORIA A - AJUDAS DE CUSTO - 1. Não é de qualificar como ajudas de custo as verbas constantes atribuídas a um seu trabalhador por força da mudança do seu local de trabalho, quando não existe prova documental ou testemunhal de que tais verbas visam cobrir ou compensar o trabalhador por despesas efectuadas ao seu serviço em razão da deslocação do seu local habitual de trabalho para outro local. 2. Em sede de direito tributário cabe à Administração Tributária provar os pressupostos que levaram à liquidação, o que pode ser efectuado por indícios, desde que idóneos e aptos para o fim em causa, e ao contribuinte provar que os mesmos não se verificam, como factos ou razões de direito que fundam o seu direito à anulação do acto tributário. 3. Alicerçando a Administração Tributária os pressupostos para proceder à liquidação em constatação da realidade tributária de certo trabalhador junto da escrita da sua entidade patronal e não tendo aquele vindo fazer qualquer prova tendente a infirmar aquela outra considerada suficiente para o efeito, o acto de liquidação efectuado tem de se manter.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART2 N3 C)

Acórdão, de 14.3.2006, Proc. n.º 7147/02

IVA - REEMBOLSO DE DESPESAS - FACTURA - REQUISITOS - 1. Tratando a impugnante as despesas de publicidade como reembolsos de despesas pagas em nome e por conta do adquirente dos seus serviços, contabilizando-as em contas provisórias de terceiros, não procedendo à

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como fazendo parte do seu volume de negócios. 2. Sendo pacífico que a factura é documento fulcral no processo de liquidação do IVA, devendo os seus requisitos formais ser rigorosamente observados, o certo é que, sendo embora a factura passada em nome da impugnante, na mesma faz-se menção a terceiro, devidamente identificado. 3. E a actuação da impugnante em nome e por conta do terceiro adquirente dos seus serviços, no que a despesas de publicidade respeita, vem titulada na proposta inicial do contrato por ambos subscrita. 4. Têm-se por verificados, em tal desiderato, os requisitos exigidos no artigo 16°, n° 6, al. c) do CIVA: exclusão do valor tributável das transmissões de bens e das prestações de serviços sujeitas a imposto das quantias pagas em nome e por conta do adquirente dos bens ou do destinatário dos serviços, registadas pelo contribuinte em contas de terceiros apropriadas.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART16 N6 C)

Acórdão, de 14.3.2006, Proc. n.º 888/05

PT - LGT - MÉTODOS INDIRECTOS - PRESSUPOSTOS - CONTABILIDADE - ATRASO - 1. Por força do primado da nossa Lei Fundamental, a tributação das empresas incide, sempre que possível, fundamentalmente sobre o seu lucro real, ainda que pelo recurso a correcções técnicas. 2. O recurso a métodos indiciários tem como pressuposto inultrapassável a impossibilidade total do apuramento da matéria colectável de forma directa e exacta, e pode resultar, designadamente, do atraso na escrituração dos livros e registos contabilísticos, se não supridos no prazo legal, mesmo quando as deficiências tenham natureza meramente acidental. 3. Tendo o contribuinte regularizado o atraso dos seus livros de escrituração antes de terminada a acção inspectiva, e tendo a Administração Tributária fundamentado o recurso a métodos indiciários, exclusivamente, no atraso dos livros de escrituração e na sua não regularização no prazo que cominou à recorrente, deixaram de se verificar os pressupostos, para, sem mais, se lançar, como se lançou, mão da metodologia indiciária.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou LGT ART88)

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Acórdão, de 16.3.2006, Proc. n.º 163/04

IRS - LIQUIDAÇÃO - NOTIFICAÇÃO - FORMA - 1. Após 1 de Janeiro de 2001 (data em que iniciou vigência a Lei n.º 30-G/2000 de 29 de Dezembro) em sede de IRS, todas as notificações, incluindo as referentes a liquidações, ainda que adicionais, a efectuar, devem (e podem) ser feitas por carta registada; ressalvam-se as notificações previstas no artigo 66.º (CIRS) que quando por via postal têm de ser efectuadas por meio de carta registada com aviso de recepção e as notificações que podem ser feitas por edital, nos casos em que não é conhecido o domicílio fiscal do notificando - cfr., no presente, artigo 149.º n.ºs 1, 2 e 3 do CIRS. 2. Estamos aqui em presença de um regime específico de realização de notificações que, embora conflituante, pelo menos em parte, com o regime geral decorrente do artigo 38.º, n.º 1 do CPPT, tendo sido introduzido em norma especial, posterior ao início de vigência deste compêndio adjectivo, se impõe, especificamente, respeitar.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRS ART149)

Acórdão, de 16.3.2006, Proc. n.º 155/03

IMI - INCIDÊNCIA - SUJEITO PASSIVO - PRESUNÇÃO - 1. A contribuição autárquica (actual IMI) é imposto que incide sobre o património e não sobre o rendimento. 2. Assim, o sujeito passivo desta é, em regra e em primeiro lugar, o proprietário do imóvel tributado. 3. E a presunção legal estabelecida pelo n.º 4, do artigo 8° do CCA (actual artigo

8.º, n.º 4, do CIMI) releva apenas para os casos em que porventura o

Fisco fique sem saber quem é o proprietário do imóvel. 4. A ilegitimidade daquele que não foi possuidor dos bens (artigo 204.º, n.º 1, al. b) do CPPT), reporta-se apenas aos impostos que incidem sobre os possuidores.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIMI ART8 N4)

Acórdão, de 28.3.2006, Proc. n.º 6991/02

IVA - REEMBOLSO - PRAZO - JUROS INDEMNIZATÓRIOS - 1. Quando o pedido de prestação da garantia for formulado após o termo do prazo legal de pagamento do reembolso peticionado, não interrompe nem suspende a mora uma vez que não pode ser deixado ao puro arbítrio do devedor quando é que deve pedir a prestação das garantias. 2. Quanto aos questionados juros de mora deve entender-se que os mesmos são devidos ao contribuinte a partir do último dia do 3.º mês subsequente à

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referidos no n.º 2 do Despacho Normativo n.º 342/93 de 22 de Julho, até às datas em que foram dadas ordens de pagamento à instituição de crédito para proceder ao pagamento dos reembolsos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIVA ART22 N8)

Acórdão, de 27.4.2006, Proc. n.º 6461/02

IRC - LUCRO TRIBUTÁVEL - CUSTO - PROVA TESTEMUNHAL - 1. Nos termos do artigo 23.º do CIRC, consideram-se custos do exercício os que comprovadamente foram indispensáveis para a realização dos proveitos ou ganhos e no âmbito de tal comprovação, é possível o recurso à prova não documental (designadamente à prova testemunhal) para comprovar que certo lançamento se reporta a um custo efectivo. 2. Cabendo à Administração Tributária o ónus de provar a verificação dos pressupostos legais vinculativos da sua actuação, compete-lhe, no caso de liquidação adicional de IRC por falta de reconhecimento de facturas contabilizadas pelo contribuinte, o ónus de provar que estão verificados os pressupostos legais que legitimam a sua actuação ao abrigo do artigo 23.º do CIRC.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou CIRC ART23 N1 A)

7. JURISPRUDÊNCIA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES

EUROPEIAS

TIPO SUMÁRIO

Acórdão, de 9.3.2006, Proc. n.º C-114/05

Gillan Beach Ltd.

IVA - DIRECTIVA - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - TERRITORIALIDADE - EXPOSIÇÃO - FEIRA - 1. As características comuns presentes nas diferentes categorias de prestações de serviços visadas no artigo 9.º, n.º 2, alínea c), primeiro travessão da Sexta Directiva têm origem no carácter complexo das prestações em causa, que compreendem vários serviços, bem como no facto de essas prestações terem, normalmente, uma pluralidade de destinatários, a saber, o conjunto de pessoas que participa, a vários títulos, em actividades culturais, artísticas, desportivas, científicas, docentes ou recreativas. 2. Essas diferentes categorias de serviços têm igualmente por característica comum o facto de serem

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geralmente prestadas no âmbito de manifestações pontuais e de o lugar onde essas prestações complexas são materialmente executadas ser, em princípio, fácil de identificar, visto que essas manifestações se realizam num lugar preciso. 3. Ora, um salão ou uma feira, qualquer que seja o seu tema, visam prestar, a uma pluralidade de destinatários, em princípio num único lugar e de modo pontual, diversos serviços de carácter complexo com o objectivo de, designadamente, divulgar informações, bens ou eventos de modo a promovê-los junto dos visitantes. Nestas condições, um salão ou uma feira devem poder ser abrangidos pelo conceito de actividades similares visado pelo artigo 9.º, n.º 2, alínea c), primeiro travessão da Sexta Directiva. 4. As prestações de serviços relacionadas com as actividades enumeradas no artigo 9.º, n.º 2, alínea c), primeiro travessão da Sexta Directiva incluem os serviços prestados pelos organizadores dessas actividades e de actividades que devem ser equiparadas a estas últimas. 5. Por conseguinte, deve considerar-se que a prestação global fornecida por um organizador de uma feira ou de um salão aos expositores se enquadra nas prestações visadas pelo artigo 9.º, n.º 2, alínea c), primeiro travessão da Sexta Directiva.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART9 N2 C)

Acórdão, de 23.3.2006, Proc. n.º C-210/04

FCE Bank

IVA - DIRECTIVA - SUJEITO PASSIVO - SUCURSAL - Os artigos 2.º, n.º 1 e 9.º, n.º 1 da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, devem ser interpretados no sentido de que um estabelecimento estável, que não é uma entidade jurídica distinta da sociedade em que se integra, situado noutro Estado-Membro e ao qual a sociedade fornece prestações de serviços, não deve ser considerado sujeito passivo em razão dos custos que lhe são imputados pelas referidas prestações.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART4 N1)

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Acórdão, de 30.3.2006, Proc. n.º C-184/04

Uudenkaupungin kaupinki

IVA - DIRECTIVA - DEDUÇÃO - REGULARIZAÇÃO - BENS DE INVESTIMENTO - 1. O artigo 20.º da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios - Sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria colectável uniforme, deve ser interpretado no sentido de que impõe, sem prejuízo do disposto no seu n.º 5, que os Estados-Membros prevejam o ajustamento das deduções do imposto sobre o valor acrescentado no que respeita aos bens de investimento. 2. O artigo 20.º da Sexta Directiva 77/388 deve ser interpretado no sentido de que o ajustamento que prevê é igualmente aplicável numa situação em que um bem de investimento foi inicialmente afectado a uma actividade isenta, que não conferia direito à dedução, e só mais tarde, durante o período de ajustamento, é que foi utilizado para efeitos de uma actividade sujeita ao imposto sobre o valor acrescentado. 3. O artigo 13.º, C, segundo parágrafo da Sexta Directiva 77/388 deve ser interpretado no sentido de que um Estado-Membro que concede aos seus sujeitos passivos o direito de optar pela tributação da locação de um imóvel não está autorizado, ao abrigo desta disposição, a excluir a dedução do imposto sobre o valor acrescentado pago em relação a investimentos imobiliários efectuados antes de este direito de opção ser exercido, quando o respectivo pedido não tenha sido apresentado no prazo de seis meses a contar do início da utilização do imóvel em questão. 4. O artigo 17, n.º 6 da Sexta Directiva 77/388 deve ser interpretado no sentido de que um Estado-Membro que concede aos seus sujeitos passivos o direito de optar pela tributação da locação de um imóvel não está autorizado, ao abrigo desta disposição, a excluir a dedução do imposto sobre o valor acrescentado pago em relação a investimentos imobiliários efectuados antes de este direito de opção ser exercido, quando o respectivo pedido não tenha sido apresentado no prazo de seis meses a contar do início da utilização do imóvel em questão.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART20 N1)

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Acórdão, de 6.4.2006, Proc. n.º C-245/04

EMAG

IVA - DIRECTIVA - TRANSMISSÃO INTRACOMUNITÁRIA - ISENÇÃO - 1. Quando duas entregas sucessivas que têm por objecto os mesmos bens, efectuadas a título oneroso entre sujeitos passivos agindo nessa qualidade, dão origem a uma única expedição intracomunitária ou a um único transporte intracomunitário desses bens, essa expedição ou esse transporte só podem ser imputados a uma das duas entregas, que será a única isenta por aplicação do artigo 28.º C, A, alínea a), primeiro parágrafo da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios - Sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria colectável uniforme. Esta interpretação é válida seja qual for o sujeito passivo - primeiro vendedor, adquirente intermédio ou segundo adquirente - que detém o poder de dispor dos bens, durante a expedição ou o transporte. 2. Só o lugar da entrega que dá lugar à expedição ou ao transporte intracomunitário de bens é determinado em conformidade com o artigo 8.º, n.º 1, alínea a) da Sexta Directiva, na redacção dada pela Directiva 95/7; considera-se que esse lugar se situa no Estado-Membro de partida dessa expedição ou desse transporte. O lugar da outra entrega é determinado em conformidade com o artigo 8.º, n.º 1, alínea b) da mesma directiva; considera-se que esse lugar se situa quer no Estado-Membro da partida, quer no Estado-Membro da chegada da referida expedição ou do referido transporte, consoante essa entrega seja a primeira ou a segunda das duas entregas sucessivas.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART28-C A A)

Acórdão, de 27.4.2006 Proc. n.º C-443/04

Solleveld

IVA - DIRECTIVA - ISENÇÃO - PARAMÉDICO - O artigo 13.º, A, n.º 1, alínea c) da Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa à harmonização das legislações dos Estados-Membros respeitantes aos impostos sobre o volume de negócios - sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria colectável uniforme, deve ser interpretado no sentido de que confere aos Estados-Membros um poder de apreciação para definir as profissões paramédicas e as prestações de serviços de assistência abrangidas por essas profissões para efeitos da isenção prevista nessa disposição. Todavia, no exercício

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objectivo prosseguido por essa disposição, que é o de garantir que a isenção se aplica apenas às prestações efectuadas por pessoas com as qualificações profissionais exigidas, bem como o princípio da neutralidade fiscal.

Uma legislação nacional que exclui a profissão de psicoterapeuta da definição de profissão paramédica só é contrária aos referidos objectivo e princípio se, circunstância que compete ao órgão jurisdicional de reenvio determinar, os tratamentos psicoterapêuticos estiverem isentos do IVA se forem efectuados por psiquiatras, psicólogos ou outra profissão médica ou paramédica, ao passo que, se forem efectuados por psicoterapeutas, podem ser considerados de qualidade equivalente tendo em conta as qualificações profissionais destes últimos.

Uma legislação nacional que exclui determinadas actividades específicas de assistência exercidas por fisioterapeutas, tais como os tratamentos através do diagnóstico dos campos perturbadores, da definição dessa profissão paramédica só é contrária a esses mesmos objectivo e princípio se, circunstância que compete ao órgão jurisdicional de reenvio determinar, esses tratamentos, efectuados no âmbito das referidas actividades, estiverem isentos do IVA se forem efectuados por médicos ou dentistas, ao passo que, se forem efectuados por fisioterapeutas, podem ser considerados de qualidade equivalente tendo em conta as qualificações profissionais destes últimos.

(O texto integral deste acórdão pode ser consultado na Base InforFisco. Pesquisa: Descritores supra ou DIR 77/388/CEE ART13 A N1 C)

8. NOTAS DE ENQUADRAMENTO

As notas constantes dos números seguintes não pretendem ser uma análise exaustiva dos textos a que se reportam, mas tão somente permitir, através de uma leitura rápida, o conhecimento dos aspectos essenciais do seu conteúdo.

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Ao longo dos últimos anos tem vindo a alargar-se a rede de Convenções para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal na área da tributação do rendimento celebradas pelo Estado Português.

O quadro seguinte pretende ser apenas um "ponto de situação" quanto às convenções já regularmente aprovadas e ratificadas, embora algumas delas não se encontrem ainda em vigor:

Convenções aprovadas e ratificadas

País Aprovação Entrada em vigor

(por indicação do Aviso) Alemanha Lei n.º 12/82, de 3.6 8.10.1982 Argélia RAR 22/2006 e DPR 28/2006 1.5.2006 Áustria DL n.º 70/71, de 8.3 28.2.1972 Bélgica DL n.º 619/70, de 15.12 19.2.1971 Bélgica (Conv. Adicional) RAR 82/2000 e DPR 78/2000, de 14.12 5.4.2001 Brasil RAR 33/2001 e DPR 27/2001, de 27.4 5.10.2001 Bulgária RAR 14/96 e DPR 4/96, de 11.4 18.7.1996 Cabo Verde RAR 63/2000 e DPR 33/2000, de 12.7 15.12.2000 Canadá RAR 81/2000 e DPR 57/2000, de 6.12 24.10.2001 Chile RAR 28/2006 e DPR 38/2006, de 6.4 - China (Rep.Popular) RAR 28/2000 e DPR 15/2000, de 30.3 8.6.2000 Coreia RAR 25/97 e DPR 22/97, de 8.5 21.12.1997 Cuba RAR 49/2001 e DPR 35/2001, de 13.7 28.12.2005 Dinamarca RAR 6/2002 e DPR 5/2002, de 23.2 24.5.2002 Eslováquia RAR 49/2004 e DPR 35/2004, de 13.7 2.11.2004 Eslovénia RAR 48/2004 e DPR 34/2004, de 10.7 13.8.2004 Espanha RAR 6/95 e DPR 14/95, de 28.1 28.6.1995 Estados Unidos da América RAR 39/95 e DPR 73/95, de 12.10 1.1.1996 Estónia RAR 47/2004 e DPR 33/2004, de 8.7 23.7.2004 Finlândia DL n.º 494/70, de 23.10 14.7.1971 Federação Russa RAR 10/2002 e DPR 9/2002, de 25.2 11.12.2002 França DL n.º 105/71, de 26.3 18.11.1972 Grécia RAR 25/2002 e DPR 23/2002, de 4.4 13.8.2002 Hungria RAR 4/99 e DPR 63/99, de 28.1 8.5.2000

. 23 .

© PricewaterhouseCoopers, 2006

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Irlanda RAR 29/94 e DPR 47/94, de 24.6 11.7.1994 Islândia RAR 16/2002 e DPR 14/2002, de 8.3 11.4.2002 Itália Lei n.º 10/82, de 1.6 15.1.1983 Letónia RAR 12/2003 e DPR 10/2003, de 25.2 7.3.2003 Lituânia RAR 10/2003 e DPR 8/2003, de 25.2 26.2.2003 Luxemburgo RAR 56/2000 e DPR 29/2000, de 30.6 30.12.2000 Macau RAR 80-A/99 e DPR 235-D/99, de 16.12 1.1.1999 Malta RAR 11/2002 e DPR 10/2002, de 25.2 5.4.2002 Marrocos RAR 69-A/98 e DPR 61-A/98, de 23.12 27.6.2000 México RAR 84/2000 e DPR 80/2000, de 15.12 9.1.2001 Moçambique RAR 36/92 e DPR 60/92, de 30.12 6.12.1993 Noruega DL n.º 504/70, de 27.10 1.10.1971 Países Baixos RAR 62/2000 e DPR 32/2000, de 12.7 11.8.2000 Paquistão RAR 66/2003 e DPR 45/2003, de 2.8 - Polónia RAR 57/97 e DPR 60/97, de 9.9 4.2.1998 Reino Unido DL n.º 48497, de 24.7.68 17.1.1969 República Checa RAR 26/97 e DPR 23/97, de 9.5 1.10.1997 Roménia RAR 56/99 e DPR 164/99, de 10.7 14.7.1999 Singapura RAR 85/2000 e DPR 81/2000, de 15.12 16.3.2001 Suécia RAR 20/2003 e DPR 18/2003, de 11.3 19.12.2003 Suíça DL n.º 716/74, de 12.12 18.12.1975 Tunísia RAR 33/2000 e DPR 20/2000, de 31.3 21.8.2000 Turquia RAR 13/2006 e DPR 12/2006, de 21.2 - Ucrânia RAR 15/2002 e DPR 13/2002, de 8.3 11.3.2002 Venezuela RAR 68/97 e DPR 71/97, de 5.12 8.1.1998 . 24 . © PricewaterhouseCoopers, 2006

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