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A REALIDADE DOS PROJETOS BANCO DA TERRA NO MUNICÍPIO DE ITURAMA-MG

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Academic year: 2021

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A REALIDADE DOS PROJETOS BANCO DA TERRA NO

MUNICÍPIO DE ITURAMA-MG

Ricardo Luis de Freitas

ricardodifreitas@yahoo.com.br

Universidade Federal de Uberlândia

Resumo

A proposta deste trabalho é refletir sobre os embates e desdobramentos gerados com a implantação do Projeto Banco da Terra no município de Iturama-MG durante os anos de 2000 a 2003. A análise desse processo traz inúmeras indagações no sentido de que o projeto tem como objetivo principal a diminuição da pobreza no campo brasileiro que no entanto não foram concretizados a partir da realidade estudada. Neste projeto de “reforma agrária”, vários problemas atingem os produtores no período atual, como as dificuldades de pagamento da dívida da terra, o abandono e o descaso do poder público e as dificuldades em produzir nos respectivos lotes, enfim diversos fatores que impedem a melhoria das condições de vida dos assentados do Banco da Terra. Como resultado das investigações iniciais ocorre a desarticulação dos movimentos de luta pela terra no município e a própria a situação de precariedade dos beneficiários deste modelo de reforma agrária criado no município de Iturama - MG.

Palavras-chave: Reforma Agrária, Banco da Terra; Movimento dos Atingidos pela Reforma Agrária de Mercado - MARAM; Iturama–MG.

1 - Introdução

O projeto Banco da Terra teve início em 1997 no Estado do Ceará. Primeiramente a proposta começou com o nome “Projeto São José” e posteriormente passou a se chamar “Cédula da Terra”. Esse projeto foi criado para atender 15 mil famílias no prazo de três anos e devido à facilidade de se obter a terra e a rapidez nas negociações, características importantes do projeto, em apenas oito meses 4.500 famílias já haviam adquirido seus lotes.

Contudo, é preciso analisar as contradições desse projeto, sobretudo o perfil das pessoas que foram assentadas, geralmente de origem urbana. Com isso, de um lado, tem-se uma grande rotatividade nos lotes que ocorre por meio de troca e/ou venda. Isso ocorre devido às dificuldades para permanecer na terra, e inviabiliza a promoção da melhoria das condições de vida dos beneficiários. Outro aspecto importante são as situações em que se encontravam as propriedades que foram adquiridas para o projeto, como terras improdutivas e impróprias para o cultivo de produtos e de gênero agropecuário, o tamanho das propriedades serem bastante pequenas pelo

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número de assentados, sendo assim inviabilizada a obtenção de lucro através da atividade agrícola. Além disso, o Projeto Banco da Terra engendra a desmobilização dos trabalhadores envolvidos nos movimentos de luta pela terra na região e a descaracterização do agricultor. É preciso destacar também mudanças nas relações de trabalho ou a e imposição do trabalho comunitário obrigatório no assentamento, o que gera uma série de conflitos no interior do assentamento, sobretudo porque cada sujeito que tem acesso a terra tem uma experiência e/ou facilidade para produzir culturas e produtos específicos.

É com base neste panorama, de conflitos e dificuldades, que analisamos os assentamentos Campo Novo I, Campo Novo II, Água Vermelha, Nova Esperança e Santa Rosa, criados por meio do Banco da Terra no município de Iturama, no Triângulo Mineiro.

A pesquisa é necessária pelo número de assentamentos de Reforma Agrária de Mercado existentes na região, e principalmente no município de Iturama-MG. Além disso, a pesquisa contribuirá para um melhor entendimento da realidade dos projetos do Banco da Terra na região do Triângulo Mineiro.Um aspecto relevante é que foi nessa região que teve o início da atuação dos movimentos de luta pela terra no Estado de Minas Gerais.

A realização do trabalho se deu em três etapas: a primeira, por meio de uma revisão bibliográfica que norteou as incursões em campo e, na segunda etapa, foram realizadas entrevistas com técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER-MG) do escritório local de Iturama. O aporte teórico também foi fundamental na interpretação e análise das entrevistas. Além disso, a análise de dados de órgãos governamentais como as estatísticas publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas - IBGE tem um caráter importante para compreender a dinâmica do desenvolvimento agrícola local e regional. Por fim, na terceira etapa foram feitas visitas nos cinco assentamentos do Banco da Terra existentes no município selecionados a partir de uma relação de projetos que vem sendo estudados pela pesquisa “Agricultura familiar como base para o desenvolvimento territorial local e sustentável: avaliando experiências de projetos de reforma agrária no Triângulo Mineiro” do Programa de Extensão Integração UFU/Comunidade – PEIC, sendo nestes momentos realizadas entrevistas com as principais lideranças dos assentamentos.

Numa análise preliminar a partir dos contratos e entrevistas realizadas com lideranças e os assentados revela que a situação dos assentados do Banco da Terra é de endividamento e de descaso do poder público em querer solucionar o problema, já que as dívidas são difíceis de serem

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quitadas, tendo como base a forma que vem sendo conduzidas as negociações para o pagamento da terra e as próprias condições de produção nos assentamentos para que o produtor possa tirar o sustento de sua família e ainda pagar a dívida.

Este trabalho está dividido nas seguintes partes: a seção introdutória, três itens sobre os conteúdos e desenvolvimento da pesquisa, além das considerações finais e referências. Na primeira parte, serão apresentadas e analisadas as políticas de Reforma Agrária de Mercado, implantadas no Brasil. Em seguida serão discutidos os desdobramentos da implantação do projeto Banco da Terra no município de Iturama-MG promovido pelo governo como objeto de desenvolvimentos rural, local e regional. No item seguinte são analisados os cinco projetos de assentamento do Banco da Terra criados no município bem como os resultados dessa política que culminaram na desarticulação dos movimentos de luta pela terra.

2 – A Reforma Agrária de Mercado no Brasil

O tema reforma agrária no Brasil tem sido um assunto polêmico e motivo de conflitos entre os detentores de terras que geralmente são bem representados pelo poder legislativo e os agricultores que, sob a bandeira de um movimento social do campo, lutam por uma vida digna. Estes últimos são criminalizados e duramente reprimidos quando fazem alguma ação para pressionar o poder público.

A reforma agrária via desocupação já não conseguia atender a demanda de sem-terras existentes no país em meados da década de 1990. Assim, surge à política de Reforma Agrária de Mercado, iniciada no primeiro mandato do governo Fernando Henrique Cardoso que tinha por finalidade complementar a política de reforma agrária via desapropriação. Assim começa a existência de um novo instrumento de distribuição de terras no país.

Para as duas políticas existentes, o termo reforma nos remete a algo que mudaria toda a estrutura agrária do país, ela teria que atingir a massa tanto do campo quanto da cidade. Porém, não é isso que ocorreu, e o fato é que os sucessivos governos têm promovido uma política de assentamentos rurais. Quando há um conflito por terra, o Estado intervém, e se a propriedade estiver nos padrões necessários para ser utilizada para fins de reforma agrária, então após um longo período de luta cria-se o assentamento. Nesse sentido, torna difícil afirmarmos que existe reforma agrária no Brasil.

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A Reforma Agrária de Mercado constitui num processo de compra de terras financiada pelo Banco Mundial e pelo Banco do Brasil para trabalhadores sem-terras que se reuniam em associações, legalmente constituídas, as quais seriam responsáveis para negociar diretamente a compra com os proprietários. A escolha da propriedade a ser adquirida ficava sob responsabilidade das associações e, após ser aprovado pelo banco, o financiamento é liberado, e pagando diretamente para o dono do imóvel.

Os principais objetivos dessa política promovida pelo Banco Mundial, em parceria com o governo federal, foram principalmente: o primeiro de fomentar o desenvolvimento e crescimento econômico local e regional e, o segundo, que aconteceria de forma simultânea à redução da pobreza do meio rural. Com a leitura de Sauer (2003), entendemos que o argumento usado pelo Governo Federal, representado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA). As justificativas foram as seguintes:

O Ministério do Desenvolvimento Agrário justificava a implantação do projeto Cédula com os seguintes objetivos: a) barateamento e aceleração dos assentamentos via mercado; b) a pacificação no campo com os sem terra negociando diretamente a compra e venda das terras e, c) a contribuição do Ministério para o ajuste fiscal através da contenção de gastos, colocando inclusive o projeto no âmbito dos ajustes estruturais impostos pelo FMI. (SAUER, 2003 p.89)

Dessa maneira, o Estado ficaria livre da responsabilidade de promover a diminuição da concentração fundiária. Não haveria intermediação do Estado nos conflitos de terras, inúmeros assentamentos seriam criados em um curto período e, por fim, haveria a diminuição dos gastos e a questão agrária estaria resolvida.

3 - A Realidade do Projeto Banco da Terra no Município de Iturama-MG

O município de Iturama está localizado na mesorregião do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Estado de Minas Gerais, a cerca de 780 km da capital Belo Horizonte, e faz limite com o Estado de São Paulo e municípios de Campina Verde, Carneirinho, Limeira do Oeste, União de Minas e São Francisco de Sales. Segundo o Censo do IBGE de 2006, Iturama tem uma população de 35.853 habitantes, sendo que 32.852 vivem na zona urbana e 3.001 são residentes no meio

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rural. O município tem o desenvolvimento de sua economia essencialmente nas atividades ligadas à agropecuária, recentemente com maior destaque ao agronegócio sucroalcooleiro.

Mapa 1 - Localização do Município de Iturama – MG

O inicio do Projeto Banco da Terra no município se deu por meio da intermediação da Associação dos Municípios do Baixo Vale Rio Grande - AMBAV. As pessoas que tinham interesse em obter um lote de terra faziam uma inscrição na associação, e por meio desta ocorria à negociação com o proprietário da fazenda. Geralmente era a associação que selecionava as pessoas para assentar nas fazendas adquiridas, no entanto vale ressaltar que os associados iriam pagar a dívida.

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De fato, não ocorreu o desenvolvimento local e regional esperado pelos idealizadores do projeto no município, sendo que:

[...] este quadro dramático de pobreza não se resolve com qualquer tipo de “mecanismo de mercado” (mesmo porque nem é isso que esta em andamento no Nordeste do Brasil), muito menos com uma linha de crédito para a compra de um pedaço de terra. É fundamental reforçar a luta por uma reforma agrária ampla, capaz de mudar a correlação de forças políticas e a exclusão social, abrindo caminho para um verdadeiro desenvolvimento social. (SAUER, 2003 p.100)

É importante que ocorra o desenvolvimento econômico local, no entanto isso só irá se efetivar caso haja o desenvolvimento social, de políticas que visem a melhoria das condições de vida destas pessoas. Não somente uma reforma agrária compensatória, em que o trabalhador se torna um empregado de seu próprio negocio.

4 - Os Projetos de Assentamentos do Banco da Terra e a Desarticulação dos Movimentos de Luta pela Terra

Foram realizadas visitas exploratórias nos cinco projetos de assentamentos do Banco da Terra criados no município de Iturama-MG, além das entrevistas com as principais lideranças de agricultores. Dentre as questões levantadas, buscou-se compreender como o que faziam esses agricultores antes de ser assentado pelo Banco da Terra, quantas famílias faziam parte da associação no início e quantas são atualmente, tamanho do lote, valor a ser pago por família, enfim, questões relevantes para o melhor entendimento da situação dos agricultores.

NOME DO ASSENTAMENTO Nº. DE FAMÍLIAS NO INÍCIO DO PROJETO Nº. DE FAMÍLIAS QUE PERMANECERAM TAMANHO DA PROPRIEDADE (ha.) TAMANHO DO LOTE (ha.) POR

FAMÍLIA VALOR DA PROPRIEDADE VALOR A SER PAGO POR FAMÍLIA Campo Novo I 7 3 88.80 12.50 R$ 166.530,00 R$ 23.790,00 Campo Novo II 14 4 110.70 7.90 R$ 322.000,00 R$ 23.000,00 Nova Esperança 6 1 57.60 9.60 R$ 102.000,00 R$ 17.000,00

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Água Vermelha 12 6 86.40 7.2 R$ 180.000,00 R$ 15.000,00 Quadro 1 – Projetos de Assentamentos do Banco da Terra no Município de Iturama–MG, 2000 – 2003.

Fonte: Banco de dados de Luta pela Terra – DATALUTA. Org. FREITAS, R. L.

Com base nos dados apresentados na tabela, podemos destacar os possíveis fatores dos assentados não conseguirem produzir o suficiente para a quitação da dívida, como por exemplo, pelo tamanho do lote que é destinado para cada família que chega a ser menor que um terço da área estipulada por lei, ou seja, inferior ao próprio módulo rural do município de Iturama que é de 30 ha. Disso reside uma contradição e questão relevante: como o Estado promove a criação de assentamentos de várias famílias com o lote menor do que é estipulado por lei?.

Outra questão da pesquisa é que todos os assentados entrevistados afirmaram que um dos motivos de não conseguirem pagar a dívida era justamente o tamanho da área que têm para produzir. Muitos manifestaram o desejo de trabalhar com gado de leite, porém ficam impedidos de realizar essa atividade, pois a cooperativa de leite do município não buscaria o leite alegando que a quantidade que eles iriam produzir era pequena.

Outro ponto importante é o alto valor a ser pago pelas prestações do financiamento do projeto pelas famílias, levando em consideração o fato de ter uma pequena produção, aliás, uma produção para subsistência, com a necessidade de ser complementada pela compra em supermercados. Dessa maneira, não conseguem ter uma produção satisfatória que possa vender para o mercado. Além disso, a fiscalização da vigilância sanitária, bastante exigentes quanto aos padrões de higiene, dificulta ainda mais a comercialização de seus produtos.

Além disso, os beneficiários do Banco da Terra não conseguem quitar as parcelas do financiamento, e a partir disso seus nomes são inseridos no cadastro de inadimplentes, o que impede a tomada de novos financiamentos ou créditos. Além de estarem excluídos do programa de venda de seus produtos para a alimentação dos alunos da rede pública municipal de educação.

Um breve exame dos dados sobre o número de famílias que estão desde o início demonstra uma realidade de dificuldades das famílias geradas desde a criação dos projetos. Como resultado, temos um elevado número que abandonou, vendeu ou trocou o lote. É comum encontrarmos lotes abandonados e os proprietários desses lotes morando na cidade, ou o terceiro dono do lote, há um elevado número de venda dos lotes.

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De acordo com a concepção do projeto, determina que o assentado esteja organizado com base no trabalho comunitário, o qual todas as famílias sem exceção devem participar. No entanto, o que se verifica é uma série de conflitos no interior da propriedade já que cada pessoa tem uma experiência e/ou facilidade para produzir determinado gênero alimentício. Por exemplo, uma família quer produzir farinha, já outra quer trabalhar com o leite e assim não chegam a um denominador comum. Isso cria certas dificuldades entre as famílias, pois antes de ir para o assentamento não eram obrigados a produzir o que não queriam e nem tomar decisões sobre o que irá produzir e a responsabilidade de fazer a gestão participativa da comunidade em que vivem.

Um outro aspecto que merece destaque é o problema gerado, ou seja, a desarticulação dos movimentos de luta pela terra. Como foi dito anteriormente, a Reforma Agrária de Mercado foi uma ação pacífica rápida e menos burocrática, pois as associações e os órgãos governamentais responsáveis negociaram diretamente com o proprietário do imóvel e o Banco liberou recursos para a compra do imóvel. Já a reforma agrária convencional, que é a intermediada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, é uma “maratona” de dificuldades, pois ocorre previamente inúmeras reuniões para definir as famílias, qual fazenda será ocupada ou qual rodovia será instalado o acampamento.

Acresce que alguns assentados do projeto Banco da Terra o município pertenciam a movimentos de luta pela terra, mas devido as constantes ameaças de jagunços e dificuldades já enumeradas optaram por deixar o movimento e passou participar do projeto.

Assim, todos esses processos vão se efetivando onde as pessoas que vivem nos acampamentos geralmente sobrevivem em condições subumanas de moradia, barracos minúsculos que são construídos de madeira, troncos de árvores e lonas plásticas, não tendo acesso à água e saneamento básico. Estas famílias moram nesses lugares por vários anos, correndo o risco de em qualquer momento serem despejadas por jagunços a mando geralmente dos fazendeiros. Também há uma grande morosidade no que tange as negociações sobre a desapropriação, a divisão dos lotes e a implantação do assentamento definitivo.

Portanto, de acordo com as concepções do projeto de reforma agrária de mercado, seria mais viável ter o acesso à terra por meio dos programas de Reforma Agrária de Mercado, ao invés de ficar por um longo período, passando por inúmeras dificuldades algumas poucas já enumeradas. Essas situação coloca em risco a atuação e a mobilização dos movimentos que lutam para ter o acesso a tão sonhada terra.

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5 - Considerações Finais

Como resultados das pesquisa, podemos inferir algumas questões importantes sobre os desdobramentos da criação dos projetos do banco da terra no município de Iturama no período de 2000 a 2003. Como primeiro ponto, destacamos sobre a política desenvolvida pelo Banco Mundial e o Governo Federal que visou a diminuição dos conflitos por terras no Brasil e a minimização dos custos do Ministério de Desenvolvimento Agrário com a reforma agrária. Também torna evidente o descaso do poder público para resolver a questão da dívida dos assentados do Banco da Terra até os dias atuais. Um segundo aspecto se refere à impossibilidade de quitação das dívidas contraídas pelos agricultores, isso por inúmeros motivos como, por exemplo, o tamanho do lote, o fato do nome ter restrição na obtenção de novos financiamentos e créditos, enfim pontos que impedem o avanço do desenvolvimento produtivo na terra.. O terceiro problema diz respeito à precariedade dos assentamentos do programa Banco da Terra no município de Iturama-MG. As dificuldades existentes são inúmeras, a descaracterização do agricultor familiar, sendo obrigado a produzir de maneira coletiva com outros assentados.

Em síntese, as dificuldades e contradições existentes são visíveis. Após avaliações, acreditamos que não basta criar leis para o aumento do número de assentamentos, seja de Reforma Agrária convencional ou Reforma Agrária de mercado. Ambas propostas deveriam criar as condições básicas para a melhoria das condições de vida dos agricultores e para produção e comercialização de alimentos, promovendo também maior capacidade para organização social e oferecer dignidade para estas famílias de agricultores.

6 – Referências

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NAVARRO, Zander. O projeto-piloto “Cédula da Terra” – comentário sobre as condiçoes sociais e político-institucionais de seu desenvolvimento recente. 1998, Disponível em: <http://www.nead.org.br> Acessado em jun. 2010

PREFEITURA DE ITURAMA. Nossa cidade. Disponível em: < http://www.iturama.mg.gov.br/> Acesso em:jun. 2010.

RAFFESTIN, Claude. Por uma geografia do poder. São Paulo: Ática, 1993.

RAMOS FILHO, Eraldo da Silva. Questão agrária atual: Sergipe como referência para um estudo confrontrativo das políticas de reforma agrária e reforma agrária de mercado (2003 – 2006). Presidente Prudente, SP, 2008a. 410. Tese (Doutorado em Geografia) – Departamento de Geografia, Universidade Estudual Paulista “Julio de Mesquita”, 2008a.

RAMOS FILHO, Eraldo da Silva. A crise do contrato social da modernidade: o caso da reforma agrária de mercado do Banco Mundial. Revista Formação. Presidente Prudente, v. 02, n. 13, p. 132 – 141, 2006. <http://www4.fct.unesp.br/pos/geo/revista/Formacao_especial.pdf> Acesso jun. 2010.

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