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A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA PERSPECTIVA DAS PREMISSAS DE BARITÉ E OS MAPAS CONCEITUAIS

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A ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO NA PERSPECTIVA DAS PREMISSAS DE BARITÉ E OS MAPAS CONCEITUAIS

THE ORGNIZAÇÃO OF KNOWLEDGE FROM THE PERSPECTIVE OF BARITE ASSUMPTIONS AND CONCEPT MAPS

Maria Rosemary Rodrigues - rosemaryrodrigues42@gmail.com

Resumo: Aborda um subsídio intelectual para a área de Organização do Conhecimento por

meio das premissas de Barité e os Mapas Conceituais. Apresentar uma análise com base no desenvolvimento teórico-metodológico entre as 10 premissas de Barité e os mapas conceituais para identificar aproximações interdisciplinares. A metodologia caracterizou-se como exploratória e descritiva, com delineamento da pesquisa bibliográfica. Com abordagem qualitativa, a análise de dados fundamentou-se na análise de Becker (2007), que se utilizou da lógica – processo de ir e vir. A similitude acontece entre as premissas de Barité (1,2,3,4) como a necessidade social e o Mapa Conceitual como ferramenta de aprendizagem; quando as premissas de Barité (5,6,7) como Organização do Conhecimento e o Mapa Conceitual como forma de organizar, representar e compartilhar o conhecimento e quando as premissas de Barité (8,9,10) como Sistemas de Conceitos e o Mapa Conceitual como a forma de manusear conceitos e suas relações podendo vir a organizar qualquer área do conhecimento. Conclui-se que 10 Premissas de Barité (2001, tradução nossa) se aproximam dos mapas conceituais por possuírem características comuns por meio de suas definições e de suas intenções. Assim as 10 Premissas de Barité (2001, tradução nossa) vêm salientar sua relevância como subsídio intelectual, bem como os Mapas Conceituais vêm a corroborar com a Organização do Conhecimento.

Palavras-chave: Organização do Conhecimento. Premissas de Barité. Mapas Conceituais.

Conhecimento. Sistemas de Conceitos.

Abstract: Addressing an intellectual benefit to the area of Knowledge Organization through

the premises of Barite and concept maps. We aimed to present an analysis based on the theoretical and methodological development of the 10 premises of Barite and conceptual maps to identify interdisciplinary approaches. The methodology was characterized as exploratory and descriptive, with delineation of literature. With a qualitative approach, data analysis was based on the analysis of Becker (2007), which was used logic - process of coming and going. The similarity occurred between the premises of Barite (1,2,3,4) as the social need and the conceptual map as a learning tool; the premises of Barite (5,6,7) and Organization of Knowledge and Concept Map as a way to organize, represent and share knowledge and assumptions of Barite (8,9,10) as Concepts Systems and Conceptual Map as how to handle concepts and their relationships may come to organize any area of knowledge. It was concluded that both the 10 premises of Barite (2001, our translation), as the concept maps approach by having common characteristics through their definitions and their intentions. So the 10 premises of Barite (2001, our translation) see note its relevance as an intellectual benefit as well, the concept maps to see corroborate the Knowledge Organization.

Keywords: Knowledge Organization. Assumptions Barité. Concept Maps. Knowledge.

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve como objetivo apresentar uma análise com base no desenvolvimento teórico-metodológico entre as 10 premissas de Barité e os mapas conceituais para identificar aproximações interdisciplinares.

O arcabouço teórico para este estudo encontra-se fundamentado nos autores: Barité (2001, tradução nossa), ao expor que as 10 Premissas de Barité (2001) vêm a justificar a existência e o desenvolvimento intelectual da Organização do Conhecimento (OC) no âmbito da Ciência da Informação (CI). E em Novak (2000), desenvolvedor dos Mapas Conceituais, que os define como ferramentas para organizar e representar o conhecimento e que sua origem vem da Psicologia e da Ciência Cognitiva, as quais se relacionam com a OC. Além disso, a OC refere-se a um campo interdisciplinar e tem a contribuição das áreas do conhecimento, tais como: Psicologia, Ciências Cognitivas, Ciência da Informação, Linguística, Filosofia, Ciência da Computação e Inteligência Artificial (BRASCHER; CARLAN, 2010).

Dessa forma, a necessidade em contribuir com a literatura a respeito dessa temática se sobressai, isso porque há instrumentos pedagógicos que podem vir a se apresentar como alternativas viáveis para referenciar as 10 Premissas de Barité (2001) a fim de possibilitar a organização e representação, disseminação e a recuperação do conhecimento.

2 ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

A Organização do Conhecimento é uma disciplina que se interessa pelo desenvolvimento de técnicas de construção, gestão e uso e avaliação de classificação (BARITÉ, 2001), logo este autor tem como seu objeto de estudo, na OC, o conhecimento, o qual socializado gera novos conhecimentos.

Nesse contexto, a OC trabalha com o conhecimento que é fundamentado em unidades do conhecimento, isso porque, de acordo com Dahlberg (2007, p. 12), a OC é “a ciência que estrutura e organiza sistematicamente unidades do conhecimento (conceitos) segundo seus elementos de conhecimento (características) [...]”. Sua finalidade é a análise de conceitos e seus resultados são sistemas ou produtos que o representa.

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humana e envolve processo mental subjetivo (LIMA; ALVARES, 2012), isso porque, quando as informações significativas e acumulativas são compreendidas, promovem um novo conhecimento. Logo, o conhecimento é subjetivo e pertinente ao ser humano, que se manifesta todo o tempo por meio da organização social do conhecimento. Porém o conhecimento socializado é útil quando compartilhado.

Nessa perspectiva, o conhecimento produzido deverá ser registrado em diferentes tipos de suportes e deverá passar pelos processos de Organização da Informação (OI) para representar suas características físicas e conceituais e pela “organização do conhecimento que visa à criação de modelos que representam as unidades de conhecimento de um determinado domínio, de acordo com suas características” (LIMA, 2015, p. 672).

Logo, em uma biblioteca, esses dois processos se complementam, isso porque, enquanto a OI representa o conteúdo registrado para sua posterior recuperação, a OC organiza o conhecimento a partir de uma área do conhecimento, representado por uma estrutura de conceitos e suas relações (LIMA, 2015, p. 673).

Entende-se que há relevância passar pelo processo da OC, em razão de que, em uma biblioteca, realizam-se os processos de organização, de recuperação e de uso da informação com a intenção de suprir a necessidade do usuário. Dessa forma, será possível gerar um novo conhecimento promovendo um processo em espiral, em que pressupõe o ciclo conhecimento-informação-conhecimento (GUIMARÃES, 2008; BOCCATTO, 2011).

Segundo Barité (2001, tradução nossa), o conceito é construído a partir de outros conceitos e suas relações e o saber humano é composto por áreas e subáreas do conhecimento estruturado, isso acontece a partir dos Sistemas de Conceitos.

Os Sistemas de Conceitos são uma estrutura complexa no processo de definição de conceitos, de análise e de síntese de conteúdos temáticos. Já a sua construção de forma elaborada denomina-se classificação facetada, em que “os elementos da descrição de uma classe [...] se compõem de vários elementos da classificação [...] e podem constituir um tema” (DAHLBERG, 1978, p. 17).

Segundo Barité (2001, tradução nossa), para se desenvolver uma ciência ou alguma disciplina, é necessário que os conceitos estejam organizados em um sistema, isso porque, ao extrair elementos significativos e essenciais de objetos ou de fenômenos, relacionando-os ou não a partir de suas semelhanças e de suas

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diferenças, é onde há a formação de uma ciência e de novos conhecimentos. E, para isso, é relevante pensar em instrumentos que venham a propor estrutura de conceitos dos domínios no ensino e na pesquisa.

O autor supracitado procura subsídios teóricos e metodológicos que justifiquem a existência e o desenvolvimento intelectual da OC, bem como o uso social da informação, conforme o quadro a seguir.

QUADRO 1: As 10 premissas de Barité (2001, tradução nossa) PREMISSAS DE BARITÉ (2001) EXPLANAÇÃO DAS PREMISSAS 1 - o conhecimento como produto ou uma necessidade

social.

Pode ser considerado como o conhecimento

acumulado da humanidade, também como o

fornecedor para atender as necessidades sociais constantes de “espaços vazios” e solicita gerar novos conhecimentos.

2 - o conhecimento se realiza a partir da informação e, ao socializar-se, e transforma-se novamente em informação.

É necessário o entendimento de informação e de conhecimento, uma vez que são palavras ambíguas fora de algum contexto. Foram coletadas mais de 500 definições para informação e cerca de 30 para conhecimento. Nessa direção, consideramos que os dados são a unidade do conhecimento. Para tanto, “[...] a informação é qualquer conjunto organizado de dados” (BARITÉ, 2001, p. 43, tradução nossa). Isso porque o conhecimento socializado é a informação disponível; o número 1994 foi exemplo para diferenciar dados, informação e conhecimento, visto que para alguns é apenas um número, para outros é um ano, e outros indivíduos mencionam de maneira emocional, ao se lembrar do ano em que nasceu um filho, ou do óbito de um ente querido. Desse modo, 1994 trata-se de um dado objetivo social, que só faz sentido quando faz parte de algum contexto e junto com outros dados

que são transformados em informações, se

interpretados de alguma maneira. Porém, cada fato, cada informação sempre permite interpretações diferentes, e só quando uma interpretação é realizada com uma finalidade particular por um indivíduo e aplicada ao conhecimento já adquirido é transformada em novo conhecimento.

3 - a estrutura e comunicação de conhecimento constituem um sistema aberto.

Porque pode ser estudado como se adquire, como se organiza, como se transmite, como é usado, quantos tipos de conhecimento existem, como se modifica ou se torna obsoleto, entre outros. Assim, acredita-se que a Organização do Conhecimento pode fornecer critérios, diretrizes e procedimentos para tais estudos, visto que o conhecimento muda conforme as necessidades sociais.

4 - o conhecimento deve ser organizado para melhor aproveitamento individual e social.

O Sistema de Conceito deve permitir a compreensão para todos os níveis de comunicação.

5 - existem diversas formas possíveis de organizar o conhecimento.

E a OC refere-se às classificações e ao acesso da informação, pois a característica de uma biblioteca são as estratégias para armazenar, organizar, recuperar e usar a informação, já que é possível organizar um

assunto como questão principal, oferecendo

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6 - toda OC é artificial, temporária e determinista. A OC é artificial porque é resultado de uma construção abstrata levantada sobre as hipóteses e os assuntos são representados por meio de um código. Embora seja universal, ainda há dificuldades neste ponto, para

tanto vem sendo proposto o conhecimento

generalizado pelos estudiosos. É temporária, porque a ciência está em desenvolvimento constante, visto que paradigmas, teorias, métodos e objeto de estudo estão sempre em estado de mudança, gerando um novo significado das relações entre as ciências e promovendo novas ciências. Logo, o determinismo, no Ocidente, foi herdado na antiguidade e esclarece os modos de pensar, a linguagem implícita e a estrutura social, política, econômica e cultural, uma vez que são os bibliotecários que organizam o conhecimento.

7 - o conhecimento é sempre registrado em documentos, como conjunto organizado de dados disponíveis, e permite o uso indiscriminado.

O conhecimento está expresso em documentos e os bibliotecários têm a missão de preservar, organizar e disponibilizar os documentos e apoiar o uso indiscriminado de dados e informações, por meio de documentos tradicionais ou eletrônicos.

8 - o conhecimento se expressa em conceitos e é organizado por sistemas de conceitos.

O conhecimento é a reunião de conceitos, porque o conceito não trabalha sozinho, ele é construído a partir de outros conceitos e suas relações, uma vez que o saber humano é composto por muitas áreas e subáreas do conhecimento estruturado a partir dos Sistemas de Conceitos.

9 - os sistemas de conceitos se organizam para fins científicos, funcionais ou de documentação.

As classificações científicas tendem a ser limitadas e insatisfatórias para a organização de documentos. 10 - as leis que regem a organização dos sistemas de

conceitos são uniformes e previsíveis, e se aplicam do mesmo modo a qualquer área disciplinar.

Esta lei é importante para aqueles que desempenham

a função de organizar o conhecimento.

Fundamentalmente apresentam-se relações

hierárquicas, de sinonímia e amplas possibilidades de relação associativas. Outra possibilidade estabelece que um conceito pode aparecer em uma classificação várias vezes para atender à compreensão dos usuários. E, por fim, as palavras que determinam novos objetos e fenômenos são construídas desde o ponto de vista morfológico até o ponto de vista semântico.

Fonte: RODRIGUES (2014, p. 23-24) fundamentado em Barité (2001, tradução nossa).

Nesse contexto, de forma sumária, Barité (2001) apresenta suas inquietações por meio das 10 Premissas: a necessidade social de conhecimento, ou seja, o autor se refere à necessidade social de gerar o novo conhecimento para suprir as necessidades dos indivíduos por meio da compreensão; a OC em Bibliotecas com o intuito da disseminação, recuperação e o uso da informação; e os Sistemas de Conceitos, que se referem à organização intelectual, lógica e hierárquica de qualquer área do conhecimento.

Além disso, o autor acima citado propõe duas teorias para um entendimento melhor do corpus teórico da OC, as quais estão inseridas nas 10 Premissas: a teoria da microestrutura, a qual se refere ao conceito ou suas diferentes formas: descritor,

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termo, palavras-chave, entre outras denominações; e a teoria macroestrutural, a qual se refere à teoria segundo as áreas disciplinares que possuem o domínio temático mais geral e explicam a estruturação dos Sistemas de Conceitos. Isso acontece a partir de uma ideia geral ou do campo do conhecimento para interpretar seu aparecimento e o modo de organização. Nota-se que os mapas conceituais podem vir a ser utilizados na construção de sistemas especialistas em razão de ter sua origem na Psicologia e nas Ciências Cognitivas, e essas áreas disciplinares se relacionam com a OC. A outra razão é que, na teoria macroestrutural, os Mapas Conceituais se inserem com a função de tratar da organização, da normalização e da utilização social das linguagens especializadas.

3 MAPAS CONCEITUAIS

O mapa conceitual surgiu de uma pesquisa do professor Joseph Novak, na Universidade de Cornell, em Nova York, na década de 1970, para fazer visível o tipo de aprendizagem adquirida.

Novak (2000), Novak e Cañas (2008) referem-se aos mapas conceituais como ferramentas gráficas para organizar e representar o conhecimento, ou seja, trata-se de uma ferramenta, na forma de gráfico, fundamentada na aprendizagem significativa formulada por David Ausubel para buscar a representação do conhecimento armazenado na estrutura cognitiva de um indivíduo, uma vez que esta aprendizagem acontece a partir da assimilação da relação entre o conhecimento prévio e o novo conhecimento, "[...] formando novas conexões entre os conceitos" (COLLA; MEDEIROS; ANDRADE, 2003, p. 154).

Conforme definições, a começar por Moreira (2012), os mapas conceituais constituem-se uma técnica para cumprir vários objetivos, porque representam relações entre os conceitos de uma área, disciplina ou assunto. Para Novak (2000), os mapas conceituais são instrumentos para trabalhar o significado. Em sua visão, para entender o conhecimento é necessário dialogar e compartilhar informações. Pode ser aplicável ou adaptado em diversas situações, conforme os objetivos que se queira alcançar.

Moreira (2012) considera que são diagramas de significados com relações expressivas e com hierarquias conceituais, pois não buscam classificar conceitos, e sim os relacionar e hierarquizar.

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Os mapas conceituais, por meio de definição descritiva, são compostos por conceitos que se referem a "[...] regularidade percebida em eventos ou objetos, ou registros de eventos ou objetos, designados por um rótulo" (NOVAK; CAÑAS, 2008, p. 1) e se posicionam dentro de círculos ou caixas.

O termo de ligação se posiciona nas linhas e faz a relação entre o conceito inicial e o conceito final, formando uma proposição. Essa é sua característica particular (NOVAK, 2000).

Os Mapas Conceituais possuem várias tipologias, mas, para efeito deste estudo, citaremos apenas o formato hierárquico.

A hierarquia permite que se apresente o conhecimento do geral para o específico em razão da sua estrutura proposicional, ou seja, a forma como os conceitos são organizados acontece por meio do seu caráter mais geral (no topo do mapa conceitual) e mais específico (na parte inferior do mapa conceitual) (CORREIA et al., 2014). Permite também que se apresente a forma pela qual se identifica as diferenças e as similaridades entre os conceitos por meio das proposições (NOVAK, 2010 apud CORREIA et al., 2014).

Além do mais, possui característica de natureza dinâmica, que é denominada de revisão continuada, que nada mais é do que a possibilidade de revisar os mapas conceituais por várias vezes ao longo do seu processo de construção (CORREIA et al., 2014). Nesse sentido, os mapas conceituais podem ser desenvolvidos de diferentes maneiras para o mesmo conjunto de conceitos e também mudarão conforme os entendimentos dos relacionamentos entre os conceitos forem se alterando.

Logo, os mapas conceituais permitem entender melhor a estrutura do conhecimento, isso porque o processo e a organização do conhecimento na memória fundamentam-se na Aprendizagem Significativa e também porque os mapas conceituais trabalham com os conceitos e suas relações. Assim, "para o cientista da informação, que lida com a OC [...] pode tornar-se um instrumento importante para ajudá-lo a entender e lidar com estruturas informacionais" (LIMA, 2004, p. 137), visto que "Para a organização de um domínio, desde a sua representação até a sua recuperação, estudam-se, primeiramente, os conceitos que compõem esse campo do conhecimento e as relações que se estabelecem entre eles" (CERVANTES, 2006, p. 26).

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4 METODOLOGIA

O desenvolvimento deste estudo teórico-metodológico para verificar semelhanças entre as 10 Premissas de Barité (2001) e os Mapas Conceituais caracterizou-se como exploratório e descritivo, com delineamento da pesquisa bibliográfica, em que se exploraram, por meio de leitura teórico-metodológica, contribuições sobre os temas para estabelecer uma visão geral ou próxima (GIL, 2006), para conhecer, analisar, descrever o que foi observado e registrado. A abordagem foi essencialmente qualitativa, o que permitiu a interpretação e compreensão dos dados coletados em determinado contexto para contribuir na produção de conhecimento.

Já a análise de dados realizou-se por meio do processo de análise, no qual se utilizou a Lógica - "[...] um processo constante de ir e vir [...]" (BECKER, 2007, p. 189), em razão de que, ao analisar algum conteúdo de documento, é preciso retornar para dar mais uma olhada. Isso porque "[...] manipular o que sabemos segundo algum conjunto de regras de tal modo que as manipulações produzam coisas novas" (BECKER, 2007, p. 188).

Para um melhor entendimento e com a intenção de destacar a análise de 'ir e vir' de Becker (2007), realizou-se uma analogia entre um exemplo aristotélico, 'Os homens são mortais, Sócrates era um homem, portanto Sócrates era mortal', com uma das definições sobre Mapas Conceituais à luz da obra de Novak (2000): 'Ferramentas organizam e representam o conhecimento, Mapas conceituais é uma ferramenta, portanto Mapas Conceituais organizam e representam o conhecimento'.

Por assim dizer, o que é dito numa premissa maior afirma uma verdade geral já admitida, ou seja, 'ferramentas organizam e representam o conhecimento'. Já na premissa menor, declara-se um fato particular também admitido, ou seja, 'Mapas Conceituais é uma ferramenta', e como conclusão tem-se a declaração que supostamente decorre do fato de a premissa menor ser um caso especial da verdade geral expressa na premissa maior, estando, portanto, incluída nela ou abrangida por ela, ou seja, 'Mapas Conceituais organizam e representam o conhecimento'.

Essa análise nos remete à ideia de que a premissa maior está tão enraizada na experiência diária das pessoas que não exigirá demonstração ou raciocínio. Entretanto, tornar a conexão entre a premissa maior e a menor mais clara provoca

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uma necessidade de uma análise embutida em investigar os usos e significados de termos.

Pautado na literatura, este estudo pode trazer contribuição teórica, apresentando um novo olhar para a dimensão investigada, pois de forma geral não se presta atenção a todas as coisas que se está estudando.

5 RESULTADOS: APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO

A analogia entre as 10 Premissas de Barité (2001) e os Mapas Conceituais possibilitou reflexões teórico-metodológicas, que apontaram para aproximações interdisciplinaresem todas as premissas.

Inicialmente, a primeira e a segunda premissa argumentam sobre o conhecimento como produto, como necessidade social e como conhecimento socializado, ou seja, os indivíduos possuem conhecimento acumulado e dessa forma podem gerar novos conhecimentos, conforme os espaços vazios de outros indivíduos. Nesse sentido, a OC modela o conhecimento para a representação do mundo real com a finalidade de realizar o tratamento, a organização, a gestão e o uso da informação com a intenção de tornar o conhecimento socializado. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que a informação permite interpretações que poderão se transformar em conhecimento a partir da interpretação realizada e aplicada ao conhecimento prévio, conforme a necessidade individual. Esse processo denomina-se Aprendizagem Significativa, na qual se fundamentam os Mapas Conceituais que se referem à ferramenta de aprendizagem.

A terceira Premissa apresenta ‘a estrutura e a comunicação do conhecimento constituem um sistema aberto’, logo, observa-se que a OC pode proporcionar fundamentação teórico-metodológica com relação a procedimentos, visto que o conhecimento muda conforme as necessidades sociais. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais podem vir a ser vistos como uma ferramenta para a OC e assim servir como forma de organização e representação do conhecimento.

A quarta Premissa, o conhecimento deve ser mais bem organizado para ser mais bem aproveitado, nesse caso, os Mapas Conceituais podem vir a colaborar com o processo de organização e representação do conhecimento, porque seu alicerce está na Aprendizagem Significativa dos conceitos.

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A quinta Premissa diz respeito às diferentes formas de organizar o conhecimento, uma vez que as Unidades de Informação utilizam de estratégias para ‘organizar um assunto’. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais podem colaborar com a OC, isso porque a OC tem por finalidade a análise dos conceitos e os Mapas Conceituais podem vir a possibilitar a organização de um assunto com várias abordagens.

A sexta Premissa menciona que toda OC é artificial (porque se utiliza de códigos para representar um assunto desenvolvido pelo homem), temporária (porque a ciência está em constante desenvolvimento e os conceitos se transformam) e determinista (porque para organizar o conhecimento, utiliza-se de estrutura social, política, econômica e cultural). A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais podem colaborar com a OC, uma vez que se busca pela aplicação dos Mapas Conceituais para aprimorar a ORC. Também porque o Mapa Conceitual refere-se a um exemplo da sexta premissa quando: ‘é artificial’ – o Mapa Conceitual representa o assunto por meio de conceitos ou proposições; ‘temporário’ - conforme o conhecimento se altera ou se aprimora, o Mapa Conceitual se modifica; ‘determinista’ - porque o Mapa Conceitual organiza e representa o pensamento ou o conhecimento.

A sétima Premissa expõe que o conhecimento é sempre registrado em documentos e seu uso deve ser indiscriminado por meios tradicional ou eletrônico com o apoio do bibliotecário. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais como ferramenta gráfica de representação da informação e do conhecimento são úteis nos processos que envolvem os ‘fazeres’ no ambiente da biblioteca. Em razão disso, podem auxiliar o bibliotecário no Tratamento Temático da Informação e podem auxiliar na visualização das áreas do conhecimento, colaborando com os usuários em suas pesquisas.

A oitava Premissa alega que o conhecimento se expressa em conceitos e também se organiza por meio dos Sistemas de Conceitos. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais trabalham com conceitos e suas relações e porque o conhecimento humano é composto por diferentes áreas estruturadas por Sistemas de Conceitos, logo podem vir a auxiliar na OC.

A nona Premissa diz que os Sistemas de Conceitos se organizam para diferentes fins. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os

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Mapas Conceituais podem vir a colaborar nas atividades de organização intelectual, uma vez que a OC está em constante evolução e os Mapas Conceituais podem vir a ser uma forma de ampliar e aperfeiçoar a forma de acesso ao conhecimento.

A décima Premissa, entende-se que as leis que regem a organização dos Sistemas de Conceitos podem ser aplicadas do mesmo modo a qualquer área disciplinar, logo se observa que os Mapas Conceituais desempenham a função de OC de forma hierárquica, com amplas possibilidades de relação, assim como o conceito pode aparecer várias vezes para atender a necessidade de caracterizá-lo conforme as atividades de organização intelectual e conforme a área de conhecimento a que pertence.

A seguir a sistematização das 10 premissas de Barité (2001, tradução nossa) em relação aos Mapas Conceituais.

QUADRO 2: Sistematização das premissas de Barité (2001, tradução nossa) em relação aos Mapas Conceituais

10 Premissas de Barité (2001) Aproximações com os Mapas Conceituais

1 – o conhecimento como produto ou uma necessidade social. O mapa conceitual refere-se a uma

ferramenta de aprendizagem. 2 – o conhecimento se realiza a partir da informação e, ao socializar-se

transforma-se novamente em informação.

A informação pode se tornar

conhecimento, ou não. Nesse

sentido, relaciona-se com o mapa conceitual, uma vez que o mapa

conceitual se fundamenta na

Aprendizagem Significativa

(Aprendizagem Mecânica). 3 – a estrutura e comunicação de conhecimento constituem um sistema

aberto.

Pode existir uma relação com os mapas conceituais por se tratar de uma ferramenta para ORC.

4 – o conhecimento deve ser organizado para melhor aproveitamento individual e social.

O mapa conceitual proporciona a

Aprendizagem Significativa dos

conceitos e isso promove a 4ª premissa.

5 – existem diversas formas possíveis de organizar o conhecimento. O mapa conceitual pode ser uma

forma de ORC, uma vez que é possível organizar um assunto com várias abordagens.

6 – toda OC é artificial, temporária e determinista. Mapa conceitual é um exemplo, visto

que conforme o conhecimento se altera ou se aprimora, o mapa conceitual se modifica.

7 – o conhecimento é sempre registrado em documentos, como

conjunto organizado de dados disponíveis, e permite o uso indiscriminado.

No sentido de biblioteca, o mapa

conceitual pode auxiliar na

visualização das áreas do

conhecimento, auxiliando os

usuários em suas pesquisas. 8 – o conhecimento se expressa em conceitos e é organizado por

sistemas de conceitos.

O mapa conceitual refere-se a um Sistema de Conceitos, pois trabalha com conceitos e suas relações. 9 – os sistemas de conceitos se organizam para fins científicos,

funcionais ou de documentação.

O mapa conceitual é uma ferramenta que auxilia nas atividades de organização intelectual.

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10 – as leis que regem a organização dos sistemas de conceitos são uniformes e previsíveis, e se aplicam do mesmo modo a qualquer área disciplinar.

O mapa conceitual refere-se a um Sistema de Conceitos, visto que pode organizar o conhecimento de qualquer área.

Fonte: RODRIGUES (2014, p. 96) fundamentado em Barité (2001, tradução nossa).

Em síntese, as primeiras quatro premissas revelam o conhecimento como uma necessidade social, ou seja, como um ciclo para gerar o novo conhecimento, para motivar a compreensão e suprir as necessidades dos indivíduos. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais fundamentam-se na Aprendizagem Significativa e trata-se de uma ferramenta de aprendizagem que organiza e representa o conhecimento ou os conceitos.

As premissas cinco, seis e sete sinalizam a OC em Bibliotecas para armazenar, organizar, recuperar e usar a informação. Além disso, apresentam o Bibliotecário na sua missão de organizar o conhecimento e de apoiar a disseminação e o uso indiscriminado das informações. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais definem-se como ferramenta para organizar, representar e compartilhar o conhecimento.

As premissas oito, nove e dez remetem a Sistemas de Conceitos, nos quais o conhecimento é organizado, para diferentes propósitos, e do mesmo modo podem ser utilizados em qualquer área do conhecimento. A relação com os Mapas Conceituais revela-se em razão de que os Mapas Conceituais trabalham com conceitos e suas relações em atividades de organização intelectual e podem ser aplicados do mesmo modo a qualquer área disciplinar.

Observou-se que o resultado das aproximações pelas definições e pelas intenções vem a definir o campo da OC por meio dos conceitos: ‘conhecimento’; ‘organização, representação, disseminação e uso’; ‘organiza qualquer área do conhecimento’, visto que a OC é um campo interdisciplinar e relaciona-se com outras áreas do conhecimento, mais especificamente, neste estudo, com a Psicologia e Ciências Cognitivas, as quais fundamentam a origem dos Mapas Conceituais. Assim, pode vir a corroborar com o campo da OC.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir do objetivo deste estudo, foi possível elaborar uma análise e identificar as aproximações interdisciplinares entre as 10 Premissas de Barité (2001)

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e os Mapas Conceituais, como objetos fundamentais para a OC, de forma a evidenciar sua integração no campo da Biblioteconomia e da CI.

Dessa forma, salienta-se que tanto as 10 Premissas de Barité (2001), quanto os Mapas Conceituais se aproximam por possuírem características comuns por meio de suas definições e de suas intenções.

De modo conciso, as Premissas de Barité dividem-se em três partes: revelam o conhecimento como necessidade social; apontam a OC em Bibliotecas para armazenar, organizar, recuperar e usar a informação; e remetem a Sistemas de Conceitos, nos quais o conhecimento é organizado, e podem ser utilizados a qualquer área do conhecimento.

Os Mapas Conceituais aproximam-se das três partes das Premissas de Barité, ora como ferramenta de aprendizagem com fundamentação na Aprendizagem Significativa; ora como ferramenta para organizar, representar e compartilhar o conhecimento; e ora como ferramenta que trabalha com conceitos que podem ser aplicados do mesmo modo em qualquer área do conhecimento.

A diversidade de aplicações dos Mapas Conceituais como ‘ferramenta’ pode vir a estabelecer aproximações (ou até relações) entre os saberes das diferentes áreas disciplinares, bem como a forma que se dá os significados dos conceitos envolvidos. Isso porque, no contexto interdisciplinar, vários saberes precisam ser compreendidos e compartilhados por todos.

Assim, as 10 Premissas de Barité (2001) vêm salientar sua relevância como subsídio intelectual, bem como os Mapas Conceituais vêm a corroborar com o aprimoramento do campo da OC.

A compreensão do presente trabalho demonstra que é fundamental o desenvolvimento de mais estudos a respeito da interdisciplinaridade entre os Mapas Conceituais como ferramenta para organizar e representar o conhecimento e a área da ORC para futuras aplicações, de modo a motivar novas reflexões.

REFERÊNCIAS

BARITÉ, Mario. Organizacion del conocimiento: un nuevo marco teorico-conceptual en bibliotecologia y documentacion. In: CARRARA, Kester (Org.). Educação, universidade e pesquisa: textos completos do III simpósio em filosofia e ciência: paradigmas do conhecimento no final do milênio. Marília: Unesp-Marília-Publicacoes; São Paulo: FAPESP, 2001. p. 35-60.

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BRASCHER, Marisa; CARLAN, Eliana. Sistemas de organização do conhecimento: antigas e novas linguagens. In: Passeios no bosque da informação: estudos sobre representação e organização da informação e do conhecimento. Brasília DF: IBICT, 2010. 335p. cap. 8, p. 147-176. Edição eletrônica. Disponível em:

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