• Nenhum resultado encontrado

IV EREEC João Pessoa - PB 19 a 21 de setembro de 2017

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "IV EREEC João Pessoa - PB 19 a 21 de setembro de 2017"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

19 a 21 de setembro de 2017

ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA NA

UTILIZAÇÃO DE PLACAS DE GESSO ACARTONADO

NO CENÁRIO CONSTRUTIVO BRASILEIRO

André Luiz Lima de Souza (andre_lls@icloud.com)

Antônio Dias de Lima Terceiro Neto (terceiro_netobsf@hotmail.com) Felipe Alves da Nóbrega (felipealvesec@gmail.com)

Igor Martins da Costa Ferreira (igor-martinss@hotmail.com) Hélvio Rickhardson Araújo de Almeida (helviorickhardson@gmail.com)

Daniel Baracuy da Cunha Campos (danielbaracuy@yahoo.com.br)

Resumo: Placas de gesso acartonado são placas pré-moldadas em gesso envoltas com papel cartão e posteriormente prensado, o que faz desse material um elemento com grande grau de utilização na construção civil. No Brasil, a utilização de tal método construtivo para fechamentos verticais vem crescendo cada vez mais, buscando o equilíbrio que já é consolidado em países desenvolvidos como os Estados Unidos. O método construtivo com utilização de placas de gesso vem se mostrando resultados satisfatórios frente as normas de desempenho NBR 15575, a qual fi xa critérios em termos de conforto térmico, acústico, entre outros. O estudo realizado teve como objetivo apontar os principais passos da execução do método construtivo, bem como analisar a viabilidade econômica do sistema comparado a alvenaria convencional utilizada no Brasil. Os resultados obtidos mostraram que a inviabilidade econômica ainda é o principal ponto a pesar na utilização de placas de gesso acartonado como fechamento, porém quando se leva em consideração o alivio de carga para as fundações e o tempo de construção, os fatores econômicos podem se tornar mais favoráveis, até mesmo superiores aos métodos já difundidos no sistema de construção brasileiro.

Palavras-chave: Desempenho. Placas de gesso acartonado. Método construtivo.

Abstract: Plaster boards are pre-cast plates in gypsum enveloped with cardboard paper and subsequently pressed, which makes this material an element with a high degree of use in civil construction. In Brazil, the use of such a constructive method for vertical closures has been growing more and more, seeking the balance that is already consolidated in developed countries such as the United States. The constructive method with the use of gypsum boards has been showing satisfactory results against the performance standards NBR 15575, which establishes criteria in terms of thermal comfort, acoustic, among others. The objective of this study was to identify the main steps of the construction method, as well as to analyze the economic viability of the system compared to the conventional masonry used in Brazil. The results obtained showed that the economic unfeasibility is still the main point to be weighed in the use of gypsum plasterboard as a closure. However, when considering the load relief for the foundations and the construction time, the economic factors can be Render more favorable, even superior to the methods already disseminated in the Brazilian construction system.

INTRODUÇÃO

No Brasil, culturalmente é utilizado alvenaria para vedação vertical. A vedação vertical, representa entre 3 e 6% do custo total de um edifício. Porém empresas voltadas a otimização dos métodos construtivos tradi-cionais vem dando alternativas que estão infl uenciando benefi camente na produtividade, qualidade do produto e nos impactos ambientais gerados no ciclo de vida[1].

Vedações verticais internas são aquelas constituídas por elementos que subdividem o volume interno do edifício, compartimentando-o em vários ambientes[2]. A utilização de divisórias na substituição de paredes é uma das alternativas presentes no mercado da construção.

(2)

Chapas fabricadas a partir de um processo industrial de laminação continua de uma mistura de gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde são coladas no sentido longitudinal uma sobre a outra[3]. Fa-zendo assim com que essas chapas sejam sólidas e com faces planas ajudando desta na forma na resistência e na uniformidade do produto.

As divisórias podem ser constituídas de diversos materiais, como em Policloreto de Vinila (P.V.C.), ma-deira, chapas de gesso acartonado, esta ao qual vem começando a ganhar espaço no mercado nacional. Estas chapas integram o modelo de construção limpa que já é bastante difundida em diversos países da América do Norte, Europa e Ásia; E vem mostrando resultados satisfatórios em diversos estudos quanto aos requisitos de desempenho.

Breve histórico

As placas acartonadas são na maioria fabricadas com gesso, que inicialmente são moldados, envolto com papel Kraft (cartão) e posteriormente prensado, tomando forma de uma placa sólida que faz parte de um sistema de construção difundido em países como Reino Unido, Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda e Es-tados Unidos da América. Placas de gesso acartonado existem no Brasil desde a década de 70, porém muitas construtoras passaram a conhecer essa tecnologia no início dos anos 90. Um fato que impulsionou o uso do Drywall foram diversas aplicações do gesso nas edificações no país nessa época, como no caso do material usado em forros, molduras, peças de acabamento e revestimento de parede.

Construção limpa

O sistema de construção com a utilização de placas de gesso acartonado foi ganhando espaço a conse-guir melhorias significativas na execução de projetos. O “sistema construtivo a seco”, propõe construção lim-pa, rápida e com mínima geração de resíduos.

As paredes constituídas de placas de gesso são ocas, o que gera a possibilidade de instalações que com-põe a infraestrutura de funcionamento de um ambiente por seu interior. Fiação elétrica, sistemas hidráulicos de telefonia, entre outros, podem ficar nessa parte oca entre as duas placas, contribuindo para também para a fase de acabamento e estética do ambiente.

Manuseio dos componentes construtivos

O recebimento e armazenamento dos componentes que formam o sistema de construção por placas de gesso é de fundamental importancia para o bom andamento da execução de qualquer projeto. Armazenar as placas de gesso em cima de pallets de madeira sem que haja contato direto com o piso, analisar a data de vali-dade das massas utilizadas para rejuntes e verificar possiveis falhas de fabricação nos perfis metálicos, são os cuidados básicos a serem tomados na organização da execução de um projeto realizado com placas de gesso acartonado.

Benefícios

Das muitas técnicas utilizadas para alvenaria de fechamento, destaca-se o Gesso Acartonado, material de manuseio e montagem práticos. Desta forma, pode elencar-se diversos benefícios trazidos pela aplicação do gesso acartonado, para edificação, construtor e consumidor, trazendo consigo uma série de melhorias para a edificação, fazendo assim com que o gesso acartonado se torne um sistema vantajoso para ser utilizado co-mo fechamento.

Paredes ocas que possibilitam a passagem de tubulações

Devido as paredes serem basicamente constituídas de duas chapas de gesso afixadas em perfis metálicos, existe um espaço entre elas, na maioria das vezes considerável, o qual possibilita a passagem de eletrodutos, conduítes e tubulações por entre as chapas, facilitando assim o transporte de energia elétrica, água e outros ser-viços pelas paredes da edificação; o que o sistema traz de benefícios nesse aspecto é a economia e a redução do tempo de instalação, por dispensar o rasgo na parede, que comumente acontece na parede de alvenaria, não haverá custos com rasgos, argamassa e nivelamento, trazendo uma maior economia e dessa forma reduz o tem-po de instalação das tubulações. Tais tubulações serão ainda envolvidas tem-por um isolante acústico – lã de vidro, evitando assim que o ruído causado pelas tubulações hidrosanitárias se propagem pela parede.

(3)

Isolante acústico

Segundo InterArtes (2013), a capacidade de bloquear um som ou ruído de um material se caracteriza como o isolamento acústico, isto é, quando um onda sonora chega a uma parede, por exemplo, parte da ener-gia é refletida, parte é absorvida por ela e a outra parte é transmitida para o outro lado, assim o isolamento acústico depende muito dos materiais empregados na construção, e é importante que esses materiais se ca-racterizem como sendo bons isolantes, evitando assim que o som se propagem e crie uma boa ambiência pa-ra o local.

Quando o som chega a uma parede a energia mecânica presente no mesmo atinge a parede e a faz vi-brar, fazendo assim com que o som seja transmitido ao outro lado; paredes muito leves estão mais suscetível a vibração, no entanto o efeito de isolamento que um parede pesada possui pode ser alcançada com mais faci-lidade por uma parede leve multicamada (gesso acartonado), sistema este chamado de massa-mola-massa, o qual consiste em uma parede formada por massa(gesso)-mola(ar)-massa(gesso), e que muitas vezes associado a lã mineral entre as camadas de gesso pode aumentar significativamente a capacidade de isolamento que uma parede com esse sistema possui[4].

Combinadas com aplicação de lã mineral, as placas de gesso acartonado oferecem excepcional isola-mento acústico. São consideradas atualmente como solução ideal para a construção de home theaters e de ci-nemas do tipo multiplex, por exemplo.

Isolante térmico

As chapas de gesso por si só não trazem tanto isolamento térmico, no entanto aliado a um material iso-lante entre as chapas ocas, utilizadas no sistema massa-mola-massa, material este que pode ser lã de vidro ou

lã de rocha, agregando a estrutura além de um grande potencial de isolamento acústico, um significativo nível

de isolamento térmico.

No Brasil, o material isolante é bastante empregado levando em conta principalmente o isolamento acústico, visto que no país não possui um inverno tão rigoroso diferente de outros países que aplicam esse sis-tema. Por esse motivo, a escolha do material isolante é preocupada no uso como isolante acústico[5].

Mão de obra e execução

Para a montagem das divisórias em gesso acartonado, inicialmente é indicado que todos os processos que utilizam água em sua composição sejam encerrados, tais como, a execução e cura de estruturas de concreto e contra pisos. É recomendado que as saídas de pontos de energia pelas lajes já estejam devidamente posicio-nadas, assim como as tubulações hidrossanitárias, para evitar que as execuções de diferentes serviços simulta-neamente atrapalhem na montagem das divisórias.

1. METODOLOGIA

O presente estudo visa analisar a viabilidade da utilização de placas de gesso acartonado em substitui-ção a alvenaria comum utilizada atualmente no Brasil. Para isso, foi realizada a comparasubstitui-ção do custo unitário para os diferentes tipos de paredes e divisorias em análise. Foram considerados os métodos construtivos da alvenaria, placa de gesso acartonada com lã de vidro, bem como os custos dos materiais utilizados, e encar-gos sociais relacionados á mão de obra. As bases de dados utilizadas nas composiçãos de custos foram ORSE, SEINFRA e SINAP.

1.1 Placas de gesso acartonado

1.1.1 Fixação dos componentes estruturais

O processo de instalação de placas duplas de gesso acartonado tem inicio com a locação das guias que e montantes, os quais compõe a parte estrutural deste sistema construtivo. A locação das guias exige extrema precisão, pois ditará o posicionamento das divisórias. Possiveis erros nesta etapa exigira uma grande quantida-de quantida-de mão quantida-de obra posterior para que sejam compensados.

(4)

A locação e fixação dos perfis de aço tem inicio com a instalação das guias inferiores e superiores, segui-do pela fixação segui-dos montantes que compõe a parte estrutural segui-do sistema. O encaixe segui-dos montantes deverá ser instalado confome mostrado na Figura 1, obedecendo os espaçamentos especificados em projeto.

Figura 1.

Fixação dos montantes às guias superior e inferior

Fonte: Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado.

A ligação entre os componentes do sistema estrutural é realizado por meio de parafusos e bucha, ou pis-tola e pino de aço com espaçamento de 60 cm. O sistema estrutural prestes a receber as placas de gesso pode ser verificado na Figura 2.

Figura 2.

Sistema estrutural em aço galvanizado para fechamento em placas de gesso acartonado[6]

Fonte: Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado.

(5)

O procedimento de alocação das guias deve ser executado de acordo com o projeto executivo realizado previamente, para a demarcação no piso dos locais os quais receberão as guias é utilizado a utilização de cor-dão para marcação e fio de prumo. No projeto executivo também devera especificar os vãos de portas e esqua-drias, os quais também deverão ser demarcados nesta etapa.

1.1.2 Fechamento da primeira face

Após o término do processo estrutural é fixada a primeira placa de gesso acartonado. A fixação das pla-cas na estrutura de aço galvanizado é realizado por inserção de parafusos de cabeça trombeta com ponta agu-lha ou broca. A instalação destes parafusos deverá ser realizada com cautela, tendo em vista que tem influência direta com o processo de acabamento dado as divisórias. Na Figura 2, é possivel verificar a forma correta de afixação dos parafusos nas placas.

Os parafusos devem estar distanciados um do outro no maximo 300mm, e dispostos no minimo a 10mm da borda das chapas[7].

Figura 3.

Alocação de parafusos em placas de gesso acartonado

Fonte: Manual de Sistemas Plascostil.

A fim de evitar o contato das chapas de gesso com umidade proviniente do piso, é recomendado que mantenha-se uma distancia de 10mm do piso[7].

Figura 4.

Detalhe do encontro da chapa de gesso com o piso

Fonte: Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado.

(6)

1.1.3 Instalações hidráulicas e sanitárias

Anteriormente a execução do processo de instalação das divisórias, é demarcado as saídas das tubula-ções hidráulicas pela laje, como também observar se os diâmetros correspondentes as tubulatubula-ções estão de acor-do com a espessura o qual o miolo da divisória irá suportar.

As tubulações empregadas nesse sistema construtivo podem ser rígidas ou flexiveis. No Brasil, é comum a utilização de tubulações rígidas devido a maior disponibilidade comercial. As tubulações flexíveis otimizam o processo, pois, como não há necessidade de acessórios do tipo joelho ou extensores de tubulações, o tempo de instalação é bastante inferior ao sistema com tubulações rígidas.

Uma observação em especial deve ser dada a tubulações rígidas horizontais fabricadas em cobre, pois esses não devem entrar em contato direto com os perfis de aço galvanizado, o que pode ocasionar a corrosão do aço.

Um erro bastante recorrente é o fato da não fixação das tubulações nos perfis, o que posteriormente oca-siona vibrações devido a passagem de líquidos nas tubulações que causam ruídos que vem a se propagar no interior das chapas e comprometem o desempenho acústico das divisórias.

1.1.4 Instalações elétricas

No caso das instalações elétricas, como os eletrodutos são materiais flexiveis, não costumam apresentar dificuldades durante a sua instalação. Os dutos têm liberdade de percorrer caminhos tanto na horizontal, como na vertical, conforme ilustrado na Figura 5. O caminho os quais os dutos vão percorrer são ditados pelos pon-tos de saídas os quais deverão seguir conforme previsto em projeto.

Figura 5.

Passagem de eletrodutos no interior da divisória

Fonte: Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado.

Os montantes possuem orifícios os quais possibilitam a passagem dos dutos de eletricidade, porém co-mo os co-montantes são fabricados em aço, estes normalmente possuem arestas cortantes, o que pode ocasionar a danificação das fiações elétricas durante sua instalação.

As caixas de luz utilizadas para divisórias de gesso acartonado são específicas, porém há a possibilidade de adaptação de caixas utilizadas no sistema de alvenaria convencional. As caixas específicas, ilustrada na Fi-gura 6, são fixadas através de presilhas plásticas que fazem a ligação entre as placas de gesso e a caixa.

(7)

Figura 6.

Caixa de luz específica para fixação em chapas de gesso

Fonte: Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado.

1.1.5 Lã de vidro

O preenchimento entre as divisórias com lã de vidro é um procedimentos que faz parte de um conjunto de ações os quais buscam o bom desempenho termo acústico da vedação vertical.

A lã de vidro é instalada após a acomodação das tubulações e fiações do sistema, utilizando a parte in-terior da face da placa de gesso já instalada como guia. Antes de preencher a divisória com o isolante termo acústico, deve-se verificar se a largura do material é compatível com o espaçamento dos montantes. Caso ne-cessário esse material poderá ser cortado com o auxílio de instrumentos cortantes, como estiletes e lâminas apropriadas para tal fim.

A fixação da lã de vidro se dá atraves de inserção de parafusos nas guias superiores do sistema, fazendo com que o material fique distribuído uniformemente por toda a superficie da divisória, propiciando melhores qualidades de isolamento termo acústico para o projeto. A Figura 7 ilustra o procedimento de preenchimento com lã de vidro realizado nas divisórias de placa de gesso acartonado.

Figura 7.

Preenchimento da divisória com isolante termo acústico

Fonte: Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado.

(8)

1.1.6 Fechamento da segunda face

O procedimento de fechamento da segunda face do sistema deve ser realizado apenas depois de verifi-car todas as tubulações, eletrodutos, materiais isolantes e suportes de função estrutural estão em perfeito es-tado de funcionamento, para evitar que após o fechamento da divisória seja necessário reabrir, e acarretar em desperdício de materiais.

O processo para o fechamento da segunda face da divisória é equivalente ao descrito no Item 3.1.2. deste trabalho, o qual se refere aos procedimentos para o fechamento da primeira face da divisória.

1.1.7 Tratamento das juntas

As juntas constituem uma região mais frágil da divisória, o posicionamento das chapas na vertical ou na horizontal, deve ser estabelecido visando minimizar o número de juntas. Após o fechamento, são realizados os procedimentos de tratamento das juntas, que utilizam massas de rejunte fabricadas em gesso e fitas de papel microperfurados, os quais propiciam maior aderência entre as placas.

As massas para tratamento das juntas, na sua maioria, não possuem capacidade de absorver esforços de tração de modo, que se a junta for preenchida somente com essa massa, certamente haverá o aparecimento de fissuras nessa região[8]. As fitas de papel microperfurados são utilizados para que a junta consiga ficar mais re-sistente a tensões que podem vir a ocorrer com o tempo de vida útil da obra.

De acordo com as prescrições da norma americana ASTM C 840[9], recomenda-se que sejam seguidos os seguintes passos para o tratamento das juntas:

y Com o auxílio de uma espátula, espalha-se uma quantidade adequada de massa para rejunte, preen-chendo toda a junta entre as chapas de gesso e cobrindo cerca de 70 mm de cada lado;

y Enquanto a massa ainda estiver úmida, deve-se colocar a fita de papel no centro da junta, de cima pa-ra baixo, pressionando-a com uma espátula inclinada em cerca de 45º, forçando papa-ra que o excesso de massa saia pela lateral;

y Quando a massa estiver seca, deve-se aplicar mais uma camada para rejunte, cuja largura deve ser de pelo menos 75 mm de ambos os lados a partir do eixo central da junta.

A massa para rejunte também pode ser utilizada para esconder as cabeças dos parafusos ou pregos de fi-xação utilizadas no sistema. Posteriormente, o sistema de fechamento está pronto para receber o acabamento final, que assim como em sistemas de alvenaria, pode ser composto por pintura.

1.1.8 Acabamento

Com no mínimo 48 horas após o término do processo de rejuntamento, a divisória está pronta para rece-ber o acabamento final. Para tal, pode-se utilizar tinta, papel de parede, componentes cerâmicos, entre outros. A superfície da divisória a qual será pintada, deve receber um tratamento prévio, devido a diferença de porosidade entre as placas de gesso e a região onde houve a utilização de rejunte. Tal tratamento é realizado utilizando uma camada fina de massa corrida, que deve ser lixada antes de receber o revestimento com tinta látex PVA ou acrílica, e a aplicação pode ser com pincel, rolo ou jato.

1.2 Composição de custos

Para a que fosse possível a análise econômica, foram montados duas composição de custo unitário para o serviço de assentamento dos blocos seguindo os índices do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índi-ces da Construção Civil (SINAPI), Orçamento de Obras de Sergipe (ORSE) e Secretária de Infraestrutura do Governo Estadual do Ceará (SEINFRA).

(9)

2. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Na Tabela 1 a seguir, é ilustrado a composição de custos para o metro quadrado de uma parede construi-da em alvenaria. Ao comparar com a Tabela 2, que mostra o mesmo esquema para construção realizaconstrui-da com placas de gesso acartonado dupla com isolamento acústico é possivel notar que o primeiro método é economi-camente mais viavel.

Tabela 1. Composição de custos para parede de alvenaria

Código Descrição Unidade Quantidade Custo unitário Custo total

I0109 Areia média m³ 0,0098 46 0,4508

I0441 Cal hidratada Kg 1,47 0,74 1,0878

I0229 Bloco cerâmico furado vedação - 9x19x39cm und 13 0,97 12,61

I0805 Cimento Portland kg 1,47 0,5 0,735

I2543 Pedreiro h 0,32 7,2 2,304

I2391 Servente h 0,4 4,88 1,952

Total 19,1396

Tabela 2. Composição de custos para sistema de placas de gesso acartonado dupla com isolamento acústico

Código Descrição Unidade Quantidade Custo unitário Custo total

02989/ORSE d=200/75/60 2 ST 12,5mm Lafar-Parede de gesso acartonado

ge Gypsum ou similar m² 1 R$ 153,84 R$153,84

04750/SINAPI Pedreiro h 1 R$ 5,06 R$ 5,06

06111/SINAPI Servente h 0,3 R$ 3,58 R$ 1,07

Total R$159,97

CONCLUSÕES

Diante do estudo realizado, é possível notar a grande diferença de valores entre os métodos construtivos, sendo a análise realizada foi especifica no metro quadrado de tais componentes.

Quando analisado em grande escala, o sistema de placas de gesso acartonado pode se tornar financeira-mente viável, pois tal sistema é caracterizado por ter um peso bastante inferior, causando alívio nas fundações e que os valores destinados para a ocasião sejam menores. Outro aspecto a ser analisado é o tempo de constru-ção, pois para o sistema de placas de gesso é altamente menor, onde o tempo de construção é otimizado, cau-sando rapidez na entrega da obra, além da redução de custos com tempo de mão de obra.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] TANIGUTI, E.; BARROS, M. Tecnologias de Produção de Vedação Vertical Interna com o Uso de Placas

de Gesso Acartonado. VII ENTAC. Florianópolis. p. 219-226. 1998.

[2] ELDER, A. J.; VANDENBERG, M. Construccion: manuales AJ. Madrid, H. Blume, 1977.

[3] ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, Chapas de gesso acartonado – Requi-sitos - NBR 14715:2001.

(10)

[4] KNAUF - Cálculo de conforto acústico, disponivel em: <http://knauf.com.br/calculo-de-conforto-acusti-co>. Útimo acesso em 14/06/2017.

[5] TANIGUTI, E. K. Tendências atuais de racionalização para produção de edifícios: cidade de São Paulo. Guaratinguetá, 1996.

[6] TANIGUTI, E. K. Método construtivo de vedação vertical interna de chapas de gesso acartonado. São Paulo, 1999.

[7] PLACO DO BRASIL. Manual de Sistemas Plascostil. s.d.

[8] FERGUSON, M. R. Drywall: Professional techniques for walls & ceilings’. s.L., Tauton Books & Video, 1996.

[9] ASTM. American Society for Testing and Materials. Test methods for direct moisture content measurement

Referências

Documentos relacionados

O conselho de administração deve exercer seu papel com a elaboração de estratégias para a empresa e deve eleger (e destituir) o executivo principal, fis- calizar e avaliar o

• No momento da avaliação final ao nível nacional na América Latina, o júri receberá os documentos para qualificar em anonimato, para garantir a transparência nesta fase. •

Após essa etapa da pesquisa, nos reunimos com as professoras Tarsila e Guita para refletir sobre a práxis pedagógica no ensino de arte observada em suas salas e elaborar uma ação

RoHSyCE Vistasuperior Medidasenmilímetros Diagramademedidas MR LUMINOSIDAD SÚPERBRILLANTE FRGB CÓDIGO: FF300RGBIA R G B R G B 10 50 16,7 ESPECIFICACIONES

Este estudo caracterizou-se como um relato de caso, cujo objetivo foi avaliar a contribuição do alongamento passivo na melhora da amplitude de movimento articular

Continua a constituir uma prioridade prevenir a recorrência da crise que provocou o alívio em primeiro lugar, mas se não conseguirmos isto, o futuro alívio terá de: ser

“Unidade Autônoma”, de nº 21, localizado no 2º andar ou 4º pavimento, do EDIFÍCIO PIAZZA DI SPAGNA II, situado à Rua Esther Maccagnan Mancuso, nº 150 - Bairro Nova

Risk factors for the development of PMPS can be related to the patient or the surgery itself. As for age, the incidence of PMPS is higher in younger patients 36,37,45 ; this can