FILOSOFIA
GRAMATOLOGIA
estudos
estudos
estudos
Jacques Derrida
GRAMATOLOGIA
* o
BI8l,H>u;i*A
EDITORA DA UNIVERSIDADE DE SÀO PAULO
EDITORA PERSPECTIVA
Itll.ll. d.. O M , I 1 M | l'r te Grflmaiofofi*
Dirutoi M í D • llnjiua poiluiucia ' w v * ' *
EDITORA PERSPECTIVA SA.
1*7.«AV BRIGADEIRO LUlS ANTÔNIO, 3 025
TELEFONE: 288-8680
SAO PAULO BRASIL 01401
H C H À ( A T A l O í l B A f l C A ( P n f f U l d l i-u. C í B U O d« C«taloiK**i-n«-to«w. ( ' [ m m . 11. .-L11 ri- v .1,. T m - ) ' • l ) ' V I 73-0173
in'ilc*, f i t q w i
|iLimnli>W|ia [Mifiani SKIiMlitoinwn e Mcnam Unlni Ribeiro. iHKlgi««"l »»i> !*•»*«>. N n f N H v t i HA da llnivefwJadí dí SJo Paulo. 1973.
p. (lUtudt», l « )
MWopifli.
1 [inmmiiciii — 1 il'iu'liu 1 Titulo
CDD-401
I n d k w p » l - O M I Í l O Í O <liMm»liCO
Advertência
A pnnwii* piiric de»ic cn»aio, "A eacriiurii pte-lllcrul "',
dcacnha cm trii^o* htgm uma muirlit Icórlcu. Indica certo*
pi>nin« üc rclcrcncia hiMáiiwn c proprte nlguni ciinccitin
c r t t m .
I í I I M
»Ao poiiot u pruvu nu Kgunda pnrle: "Nulurtíu,
lulium, oKritUft", Momcnlo, »c ii«im te i|imcr. do exemplo
— embora c i u noção miui K]<I, com iodo n rigor.
inudnm-sível. Do o,uc, por cumodldude. Hindu nomcamoi cxemplu.
cumpriria cniilo. prnccdcndn com mm» poclcnciu r Icnitdlo,
Iti-lilktir u etcolh* c demonurar u Ncccmidadc*. I'rut»-.c
de umu leilimi do que poderiamo» lalvcr denominar a época
I i . l . , l | | « o r n o O d M < W V I W H > 0 > - m • n u m p t i B l l o M * I I I H t M < « . « « ( « H B b l O W l « » » • < « " tl> 1 V » * I * W H k l I I I -! • - • l > l " í " I ( " « > « l n I ™ " * * l " ^ " " » ™ > | > l > M « > « A a t : M V I l 4 i - 1 i » i l I A V . « / « i A f t i i x i w i n w w l . n V • - < X V I I - rt X V I I I - > M n I I « U | < n n . A L * i o i G u u > > > a n l i m n « It w u l r l l l h t l I O F I ) I ' - I « I ~ n Ur í > > » » " ' " • < • (*•> frtflil | A L ' H < d ' u n - " l k t . M l i l W l . 1 l í ' l • r - i > . : • > - • « . > ( k m - d l u m i i » • > h r * n i i i r o W — h « " " • W » « . . . — - . - l i • - > • M f U i : - > • • * • i H r < ' - » » * < > • •
I....1.IÍ I.»I>|I1M>A U*H»o iniluMirt MUMlIHIlll MMblliO M OliCII
U» l u O t i t u Jui maMilat - ••*OIIU>HIHIU u m M m um «>«•» imftxm". ikcidinio> ie|>mnilVki («p«(lvin»nla |ve »*.-«iiM.iJ/ t « M I M I I I I Aulu n u m i a r u i dliun|*i>. » - " " " « « M U - I t « f • > ( " » * > i - w - « • i" ri». <*jfk> *n** d l « AiMof T\»FI 4 ruljitr» di/iVrawr (piin. rfWrtiidi. imvwMii
| H * •• m i m i t i i I U I I I I I U I I I I I I I . » á i i l à l t f f c i ( ( • » • d i h i » « » » > ! " . . . n U i l l l n t h t , l u i H i f t f u r * * * ' n u t m ( < u * i M1M 1 t h K « R • • . i n t i t j t l i M f * « * * i . . M *
. . . 1 1.1 i . M - . l i I . . , ( , . u u i i l u l a u r l u a » i i m , « « o u » • * i t - - u n i • » • • • » •
B I M M R I W . nfc» h * w i « - « l»»<K> s i u h i S—III,—. t v i t * nw<Q>ttnwnM M-*lM*. A •Kfiluff. d i u fenHK. * p t f * lUiidOfiH. «m pikMlWo * d( « M U , < alo iBMdt j w unu Intidlodnda impulia t l U i t i a idinrn « n u (Muna uwtni ' * 1 O D W * W D I ' (ffonumlo. n f a g u n n i A « 1 1 «u» «oon
1 ftrnMni mnto i>ndim>int aa nininàif i 1111 tnnniiri i hcmididi.
t u k i h n FTILJIUI n u ! 11 C(UK4ltA lis ilptit. Ilu m l t e r , n k w i IIH diftrtttid . . .
4 ult iiK«itTj »ÍI<IIIIU*I1L A difcrHiKA B U I itmt litncni^ i lnbidí*Gl. c u^
• l i |wj""it a (>»i t m i i i o p m M i i.dnu ib>'* | " L i J . I I P i . i m ' , in TAt*rU
de Rousscau. Leitura apenas esboçada: considerando, com
efeito, a Necessidade da análise, u dificuldade do* problema»,
a natureza de nosso desígnio, acreditamo-nos autorizados a
privilegiar um texto curto e pouco conhecido» o üssai sur
) *origitt{ drs iQttjtuet* Teremos de explicar o lugar que
conce-demos a esta obra. Se nuvsu leitura permanece inacabada, é
também por outra razão: embora não tenhamos a ambição de
ilustrar um novo método, tentamos produzir, muitas vezes
emharaçando-nos neles, problemas de leitura crítica. Nossa
interpretação do texto de Rousscau dcpenJc estreitamente das
proposições arriscadas na primeira parte. Estas exigem que
a leitura escape, ao menos pelo seu eixo, a* categorias
clás-sicas da htttôria: da historia daa idéias, certamente, e da
historia da literatura, mas talvez, antes de mais nada, da
história da filosofia.
Em torno deste eixo* como é obvio, tivemos de
respei-tar normas clássicas, ou pelo menos tentamos faze-lo. Env
hora a palavra época não se esgote nestas determinações,
UdáVAtiicA íom uiiin U$w# fjfiftonrf tanto quanto com uma
totalidade histôricu. Esforçuno-nos por isso em üssuciar as
duas formas de atenção que pareciam requeridas, repelindo
assim a questão do texto, do seu estatuto histórico, do seu
tempo c do seu espaço próprios. Esta época patxoda ç, com
efeito, constituída totalmente como um texto, num sentido*
destas palavras que tc/emos a determinar Que elo conserve.
enquanto tal. valores de legibilidade e uma eficácia de
mo-delo; que desordene assim o tempo da tinha ou a linha do
tempo — eis o que quisemos sugerir ao interrogarmos de
passagem, para nele encontrarmos apelo, o rousseauísmo
declarado de um ctnologo moderno.
* Sohft «t« HtnKL *1t 4 fftH!f« nol* i|M Pifefrr» mi <ttftuk> IV dl
tetunrii Patic <N* *» 1\>
Sumário
Advertência
A ESCRITURA PRE-LITERAL
Epigrafe
\, O fim do livro e o comtço da r^critura
O projçrama O M(nific*mlc c 4 VWJíKUí . .
0 « f escriio
2. Lingüística e Gramatolofia
O fora e o dentro
O fora *• o dentro
A
bm\n
3. Da Oramãioiogia como cüncÍQ posfítvã
A álgebra: afcano c tramparcficia
A ciência c o nome do homem
A charada e a cumplicidade das origens
V i l
7
«
12
21
33
36
53
79
91
93
101
109
II. NATUREZA, CULTURA, ESCRITURA
Introdução à "Época dt Rouiseou*'
1. A violência da Irtrú: dt LéviSlrtmts
a Rousseau
A guerra do* nomes próprio*
A ctcrituni c a exploração do homem peto
homem
121
125
132
2. "Em perigoso mpiemrnu> . " 173
Do cegamente» ao implemento 176
A cadeia doa implemento* 187
O caorbílamc Oueathi de método 193
3. (Jérwse e escritura do E$%m sur Foristine drs
hnguts 201
I. O LUGAR DO ESSA1 201
A citcrituni, mal polítko v mui lintfüfctito 204
O debute atual: u economia da Piedade 208
O primeiro debate c a composição do E m i . . 234
I I A IMITAÇÃO 238
O Intervalo c o implemento 239
A «tampa o a* amhigUldadoa do formalhmo , 245
O tomo da cwritura 264
111 A ARTICULAÇÃO 280
"Eite miivinictim de vnreia.. «
H280
A inscrição iln origem 293
O pneuma 300
Eitu "ílmplci movimento de dedo". A cicritura
o a proibição do incealo 310
4. Do tutttrmento ú fOHÊt\ a Teoria da escritura 327
A metáfora originaria 329
Huiòilii ç itoUini du» cacriluriii 343
O iilf.ibclo e ã representaçAo absoluta 360
O ttoretnu e o teatro 370
Epígrafe
1. Atjurlt que brilhar na ciência da « t r i t u r a brilhar* tomo o BOI4 Um ctcribo. <EP. P- « ) •
O Sanua Idcui do «oll, com tua luz pen
CTUU*
a totalidade do» pafocv como te
fowem KÍgno* íunriforTttc*
(ihidtm)-2. lUset trê* modo» d< «4cr*vtr oomipotv
dem com batiantc exatidão soi irt*
divtr-w titidoi c<)oi qual* te podem comldr
rai Oí homem reuolooa *m nação À
rxniura dot objeto* convém aot povoi
id-vaiíAs; 04 Bijtno& da* palavra* t da»
oru-coe*. ao» povo» bárbaro*; e o alfabeto»
ao* povos policiado»
3. A etçntura alíabéucA é em aí c para M
a maii intelinnie. HluEL* Enciclopédia**
Essa
III-IIepígrafe não se destina apenas a concentrar
a atenção K>bre o ttnocentrismo quc
fcm todos os tempos e
lugares, comandou o conceito da escritura, Nem apeim icbfe
o que denominaremos loitocenirhmo: metafísica da cscriluru
fonítKâ (por exemplo, do alfabeto) que em seu fundo nfto
[*>! mais — por razoes enigmáticas mas essenciais c
inaces-Mvcis a um simples reiativismo histórico — do que o elnoccn*
* luÉmflui t n taift ajTTfrtrtçti
9íIR*ívtispt utí
nrt9 tnsUrln
òm talut nftrídti* * * t t Avtor, Mvttaa í w i r*"*"* df\rd» à p r i n í i ' *D<ato*W da D*n1<frt f n f n n W<niV^ • ihvrar i t f i l v t l n i i H | a * U t r * « * * * * *
4 i l ttÜIlDPH CH*lU G DM fiMlWM MU Wdtetlft" f i n t i n a itn («#1 <*» ft*. «y* F l
ORAMATOLOÜIA
irUino mui) original c mmi pjdcrüso, que hoje esfá cm vias de se impor ao planeta, c que comanda, numa única c mesma
ordem:
1. o concrito da rsrrifura num mundo onde D fonc-tizaçãn da escritura deve, no produzir-se. dissimular sua pró-pria história;
2. 4 história tia maaitàca que, apesar de todas as dife-renças c não apenas de Platão a Hcgcl (passando até por
Lcionix) mas também, fora dos seus limites aparentes, dos prévocrálico* c Heideggcr, sempre atribuiu ao logos u o r i -gem du verdade em geral: A hitfíSria da verdade* da verdade
\U w r d í i d d (oi scmpir, com a ressalva de uma excursão me*
taforica de que deveremos dar conta, o rebaixamento da escritura c seu rccalcamento fora da fala "plena";
3 . o conceito da ciência ou da cicntificidadc da ciên-cia — o que sempre foi determinado como lógica — conceito que sempre foi um conceito filosófico, ainda que a prática da ciência nunca tenha cesudo, de fato, de contestar o impe-rialismo do tocos, por exemplo fazendo apelo, desde sempre e cada vez mais, à escritura nâo-fonética. Sem dúvida, esta subversão sempre foi contida no interior de um sistema alo-cutório que gerou o pronto da ciência e as convenções de toda característica nflo-foncüca1. Nem poderia ser de outro
modu. Mas exclusivamente cm nossa época, no momento em que a foncu/açao da escritura — origem histórica e possibi-lidade estrutural tanto da filosofia como da ciência, condição da episttme — tende a dominar completamente a cultura mundial1, a ciência não pode mais saüsfazcr-sc cm nenhum
de seus avanços. Esta inadequação já se pusera cm mo-L Ct pw i M B f r « Mfot òt p>Mz"t*i*v «<wiléflá" ov 4t
*>*mW-Ihi» d* kif^mlB Ifftmflo" lh V Ortuufi. LM A A W I ti U is-afeor. pp él
* 171 " l i iimhrtlLtmn m i i B i n i l w u I uma c o m c u L i de i i í t i l u i t . uai tinbútllmú
«KriturUi- t tuincnir pm bbfeu de tuciitraUrío ou Bt*ioiij que te lilt Ge *—* 'llncttmefc mu>tmUk*\ O «buriiim» i, nu verdtdc. um* 'cauueriiticV*
c t u w t l * em c a r i O t f t i t*tfUú4* N l o fala* o n t O Wf PC* IftWfttlftlO' » UIIU
i nrujt *!** Isente* i*|p* n*h|t t *HV*M40 fpiwi*<*. rtra a r u u m , w
ntTiMtn 4 ffflmv, f***ç dof >xicrnaf # * # PCDl*!***! dfVraVfllT 9 **JÇf tff*tt*
nrfcin» f itnJitáf QM, • riprr, crli ptmtttl dciifrir orscicrct dmo
nmxtò<K ma« t«ci *upí- v m p r a u m utwr td^uirtdrv u m ^ I — U I M I U P j l
fonutft nto UM da tilt. PKLMIII> im inlm »* hitfdus**. <* ftohàlltin» m*lrm*ilffl * Irulú 01 U*M eUburicàu «tunditU. uiiiHmA.-» pr*i uminl* u uw do dltrurto t A pculhlMáide út cMtxrcr tVa%«ntAcb ciptf^liui Nem pc* li» Jrj»n4 o alunlimo mMfmictro 4c eipfimJr Jcu fúrruit de timt»>>f>£0G otfuUiJh* umáiu^i, ladtjaiiftaflii A U] oi qml mw^ dí «Kpcrato p*-tOJlir " Sohff «te* pftttcflau. cf '.mSím OH*í Ontun Crinf-r. >*urd# /i-ntoU* #J
" f — t f * df r*6mm*. p I I r ttthrcludct t v O t i M r • * I f C ^ e o * # - i ^ / r « * « "
•Vi rxyfiutu 4* Í4 Itntw orafr t\ i r r#Vrirft#r}. tK. fk* T.>
3 Tutl» at efira («ffrMfrfté** ft Mt|dfln d» Mcrisn traiam do proKcma tta ÉKrodU^fo da t*crtlurt foiiJkt cm culluru dw «tf caib nl» • «raMtran. Cf. pur i u m ^ fP. |v M f r Ov U rtAMf rff 'X^mrf i«t*»Mff. M:
/AtfUltnaUf Ittf-AfftAat f i U r n ^ ^ j U i 4 b I H U M d . Udt ,l l W H 4 T M Í £ iUrtho | * M+ í N . dot T . i
v i i n t n l o , d t u l e sempre Mas atpn, hoje, deixada aparecer c o m o tal» permite, d c certa f o r m a , assumi-la, sem que esta novidade se possa traduzir pelas noções sumárias de m u t a ç ã o , de cxplicitaçâo, de acumulação, de revolução o u de t r a -dição. Fites valores pertencem, sem dúvida, ao sistema c u j a dcscolocaç&o * l e apresenta hoje c o m o tal, descrevem estilos dc m o v i m e n t o h i s t ó r i c o tjuc só t i n h a m mentido — c o m o o con^ ceito dc h i s t ó r i a mesmo — rvo i n t e r i o r da época logucènlrica. Pela alusão a uma ciência da escritura guiada pela me-táfora, pela metafísica c pela teologia1, a epígrafe n a o deve apenas anunciar que u c t f n c i a da escritura — a
gramato-lo$lcf — espalha pelo m u n d o os signos dc sua liberação por
m e i o dc esforços decisivos. Estes esforços são necessaria-mente discretos e dispersos, quase imperceptíveis: isto se deve ao seu sentido c i\ natureza d o meio c m q u e produzem sua operação. Desejaríamos principalmente sugerir q u e , p o r mais necessária c fecunda que seja a sua empresa, c ainda que, na melhor das hipóteses, cia superasse todos o s obstá-culos tecnicoc e cpistemolôglcos, todos os entraves teológicos c metafísicos que até agora a l i m i t a r a m , uma tal ciência da escritura c o r r e o risco de nunca v i r à luz c o m o tal e s o b esse nome. D e nunca poder d e f i n i r a unidade d o seu p r o
-jeto e d o seu ob-jeto. D e náo poder escrever o discurso d o seu m é l o d o Dcm descrever os limiles do seu c a m p o . Por razões essenciais: a unidade Ce t u d o o que se d e i x a visar hoje. através dos mais diversos conceitos da ciência c da
• DtHOtòiW i ™ o pfto *>al trtdoamM o *who frnrcJa dbfodutr. £*c difere <3e 4tplK*+ {dvrtocirl, b t n mm frcvccfK, per mçlutf ema idâA dc ^fitl/m^i no BV*tamp ^>* ImprHnc» Também tem o «cntíito — inçof l n H -m DOMO OMUMIO — o> cicluar B dctptfu dc u« fccitifio da * u ftW^fl" IN. do* T.i
I Kin ihmwoi Mui Bpfnat BW "frriconorftoi ttolíjko*" qi**. »nm mrmmfe • lutur £tl#<*rtíiJt^Lk* * ,flWt.LiLjh-ti í*J rrç^tmlJifli 4 iMria af> rteno MCT'^
«*H t l i u h * X V I I t X V I I l FitoftfMa J * u iMfali** at#H adia***. « prupraao
du htm Jt MH-V J,ii*M lJ«fi f f - o o T r i M tfts aforai 1 a%atffrft#C*o mai'
VnKn* * m a * Nnt (UQtnKrilJ* tutionc*ininU doem--*.!». rt« um prttaupcnlo
coqtiiuiiÚQ, H P J M U M . e w M i ! A hJitéru 4o OtidttHi. * portam*» k lute-lidada da fp*i-tíi»í;*t m**mo ciujndn TI itii turno
«Iti»-** htftrrmttér* *ete< peto GUMJ i r * 0 4 m t o irtntéi rr^ar«rt tomp^tu
dO t u n u n l j v a rryírr q « #t m i i * timpfctir*Ole, "pDJÉlo dc rcICfíiUÍA"- O
• ..• ri • 11.. i.j 11 J , ü I Oi ivii.m i'i viim ppacoi dl rfltríiHin, 914 POMD — *m amido mato eottutia — ftc n i i t f ou •êicot n w vmdtb oo — (MiMfi — t OPflftfifO rtf UIIP0MI m*nr* tf* raliroficl* num te«ft (N, dM T i
4. CfamiloAtruT ~tr*Udo dai M « , 4 ) MtiWo, d* MlAtuçau* J* WMUI*
O dM ihrtfwa", Lflir* An UIM i>h—n>T rrn m i W i ihM «pena* L J. Gcl>
ffflpreiuu i u 4 P í I M T * rara davfntr o prtoiflo d» vtra ottnfui mod«™, C f * Sfady 0/ hW*H4, inr M ^ * u * > d ' #*ammjM*Vrf. 1°S1 f n «tfcliluln deu-i deu-i r r deu-i r n í rHdl^la dc l * M . TmhnrÉ * pftocupt cem x cl»utfv>c^<f **irtnl(n:»
<M *imnblicidã f MTtwnlí htpta?*f4 ecintrc*Tirlidt^ uthfi a Rimtc^fvrtv O* • F^IctOCK d>* H f ^ l ^ i |*|C l<"TO I A M 1* irrcai!iT (Ihl h(»Mfll cltHkk^ du cfcrllurj. (Olmriv»w mis • ikfii^lp> cai iMtri * mniad*_ CMIMíF^K I>M mtmpi ttraHH por Avrfltu lihvfluc ar IIiratndM Mo V H Friitffw nrimjdrto
GRAMATQLOQIA
cacrirura, c«á determinada cm princípio, com maior ou menor 'egredo ma* «more, por uma época hislórico-melaffaiça cuja
ihmuui no» l i m i u m o t a entrever. N l o dizemos: cujo fim.
A i idéiai de ciência c ctcrttura — c por i w i tamMtn a de ctéocia da caentura — Um sentido para nó» apenas a partir de uma origem c no Interior do um mundo a que já lorum atribuído» um c t i t o conceito do signo ulitcmw mais adiante:
o conceito de signo) c um certo conceito dai rclaçoc.i entre
fala c c i n t u r a . Kclaç&o muito determinada apesar do seu privilégio, apesar de nua Ncccaaidadc e da abertura de campo qu? regeu duiantc algunt milénioi, lobrctudo no Ocidente, a ponto de hoje nele poder produzir lun dcscolocaçâo c denun*
i-ntr, poi 'i mrümii, *eus timftà
Talvez u m«ditaç*o paciente e a investigação rigoroia em volta do que alml.i u dmomina proviaorlaroenio tacrllura, cm va de pcimancccrom aquém de uma ciincia da oscritur*» ou de a repelirem por alguma miçAn ontcuranllita, deixando n — ao contrário — dcaenvolver nua posiiivkiudc ao máximo dr tujH pottihllldadei, *ejam n errânda de um pensamento fiel c atento no mundo irredutivelmente por vir que v anuncia no presente, para -ilém da clautura do uibcr, O futuro *ó M pode antecipar na forma do perigo ubaoluto. Ela i o que rompe ahanlutamentc com a normalidade constituída c por iwo somente io pode anunciar, apr*ifntar-set na cipécic da
mòiUIrWiiúdade. Pnfa eile mundo por Vir * pára ô que nélc terá feito tremer o i valorei de signo, de (ala e de escritura,
ptra aquilo que conduz aqui o nosso futuro anterior, ainda
1. O fim do livro e o começo
da escritura
Sóualct. jqu«l« t|Uf nAo *Kf#V«
Nnmm
Independentemente do que se pense soo mia rubrica, «At» há dúvida de que o prohtrtm da Ungtèogrfn nunca foi apenau um problema enire outros. Ma* nunca, tanto como hoje, invadiu CCmO tat o horizonte mundial dai mais t l i v e r w pe*quiu* c do* dUcurio» mait heterogêneos cm intenção, méludo c ideologia, A própria desvalorização da palavra "linguagem", tudo o que — nu credito que lhe c dado — denuncia a indolência do vocabulário, u tentação da tcduçAo barata, o abandono paulvo A moda, a consciência de van-guarda, isto c. a ignorAnoa, tudu isso testemunha. Eita inflação do signo "linguagem" é a inflação do próprio ligno. a inflação absoluta, a inflação mesma. Contudo» por uma face ou tombra NUM, cia ainda fa/ signo: esta crise é também um entorna. Indica, como que a contragoito, que uma época histórico-metafísica iUvr determinar, enfim, como linguagem a totalidade dç seu horizonte problemático. Deve-o, nAo
so-mente porque tudo o que o desejo quisera subtrair ao jogo da linguagem é retomado neste, mat também porque, simultanea-mente, a linguagem mcimu acha-se ameaçada cm nua vida. desamparada, sem amarras por nAo ter mais limitei, devol-vida A sua própria finidade no momento exato em que seus limites parecem npagar-sc, no momento exato cm que o sig* nificado infinito que parecia exccdé-la deixa de tranqüiliza-la a respeito de si mesma, de conté-la e de cwraMa.
UftAMATUiOUA
O PROGRAMA
Ora, por um movimento lento cuja Necessidade mal se
deixa perceber, tudo aquilo que — há pelo menos uns vinte
séculos — manifestava tendência c conseguia finalmente
reu-nir-se sob o nome de linguagem comera a deixur-tc deportar
ou pelo menos resumir sob o nome de escritura. Por uma
Necessidade que mal se deixa perceber, tudo aconteec como
se — deixando de designar uma forma particular, derivada,
auxiliar do linguagem em geral (entendida como comunicação,
relação, expressão, significação* constituição do sentido ou
do pensamento etc.), deixando de designar a película
exte-rior, o duplo inconsistente de um ilgnlflcanic maior, o
sinní-licmte do si^míkonte — o conceito de escritura começava
a ultrapassar a extensão da linguagem. Em rodos os sentidos
desta palavra, a escritura compreenderia a linguagem. Nfio
que a palavra "escritura'* deixe de designar o significante do
significou te, mas aparece, sob uma luz estranha* que o
"sig-nificante do sig"sig-nificante" não mais define a rrduplicnçflo aci*
dental c a secundariedade decaída. "Significante do
tignifi-cante" descreve, ao contrário, o movimento da linguagem; na
sua origem, certamente, mas já se pressente que uma origem,
cuja estrutura se soletra como "significante do significante",
arrebata-se e apag;i-*e a si mesma na sua própria produção.
O significado funciona ai desde sempre como um significante.
A tccundaricdadc, que se acreditava poder reservar A
escri-tura, afeta todo significado em gera), afeta-o desde sempre,
isto é, desde o inicio de ivsv. Não há significado que escape,
mai* cedo ou mais tarde, ao jogo das remessas sijtnificante*,
que constitui a linguagem. O advento da escritura é o advento
do fOgo*; o jogo entrega sç boje a ti mttflio, apagando o
limite a partir do qual se acreditou poder rcjrular a circulação
doa signos, arrastando consigo todos os significados
tranqüi-lizantes, reduzindo-todas as praças-fortes, todos os abrigos do
fora-de-jogo que vigiavam o campo da linguagem. Isto
eqüi-vale, com todo o rigor» a destruir o conceito de "signo** c
toda a sus lógica, Não 6 por acaso quç esc trQnsbQrd&ntntQ
wbrevém no momento em que u extensão do conceito de
linguagem apaga todo* os seus limites. Como veremos: ewsc
transbordamento c esse apagameato tem o mesmo sentido, silo
um único e mesmo fenômeno. Tudo acontece como se o
conceito ocidental de linguagem (naquilo que, para além da
sua plufivocidndc c pura além da oposição estreita c
O FIM DO LIVRO E O COMEÇO DA ÍSCAUHHA O
máiica cnirc fala c língua, liga-o em geral à produção fone-mática ou jtfosscmátka, à língua, a voz, à audição, uo som c ao sopro, à fala) *c revela-se hoje como u forma ou a de-formação de uma escritura primeira1: mais fundamental do
que a que, atile* delia convênio, passava por mero "suple-mento da fala" <Rou»cau)t Ou u escritura nao foi nunca
um mero "suplemento", ou então é urgente construir uma, nova lógica do "suplemento". £ esta urgência que nos guiará» mais adiante, na leitura de Rousseau.
Estas deformações não são contingências históricas que poderíamos admirar ou lamentar. Seu movimento foi abso-lutamente necessário — de uma Necessidade que nao pode apresentara, paru ser julgada, perante nenhuma outra instân-cia. O privilégio da phvnè nào depende de uma CKolha que teria sido possível evitar. Responde a um momento du
eco-nomia (digamos, da "vida" da "história** ou do "ser como
relação a s i " ) . O sistema do *'ouvir-se«falar" através da rubstüncia fônica — que se dá como signiíicantc não-cMcrior, nflo-mundano, portanto nao-cmpíríco ou nào-cont ingente — leve de dominar durante toda uma época a história do mundo, até mesmo produziu a idéia de mundo, a idéia de origem do mundo a partir da diferença enlre o mundano e o nào-mun-dano, o fora c o dentro, a ídcalidaclc c a nâo-idealidade, o universal e o nâo-univcrsal, o transcendental c o empí-rico, etc.J
Com um sucesso desigual e essencialmente precário, esse movimento teria tendido aparentemente, como em direção ao seu tetos, a confirmar a escritura numa função segunda e instrumental: tradutora de uma fala plena c plenamente pre~
wífr (presente A si
(a seu si unificado, ao outro, condiçio
mesma do tema da presença em geral), técnica a serviço da linguagem, porta-voz (portc-paxole), interprete de uma fala originária que nela metma se subtrairia à interpretação.
Técnica a serviço da linguagem: níio recorremos aqui * uma essência geral da técnica que já nos sena familiar c que nos ajudaria a compreender, como um exemplo, o OOtV
>• P i l V tqill * M d «MfllWlL Hlffttlfk Hljn * » f < K * «Urnur u n u
Qiifmi-*l«ao oonotófifi di nao. K*t» * o (ttihtado rtihiw. • t m u n ê "MUrkkr ^ b*fBA#(ftt fontfast**. MdM ifln^VWI tP** M I mp.lt*> Mtwhnuiino* c Màff. * malt Ufdi lAttOtfct* <C«K***IO *wi*Tmdi p*l» prlmcir* idiiln -* Giftidt lifctlttoptau Soiiàfc*. t dcpoi-. omi>^:(. pc* SUM* A ictpeAa dMtt «rtul*.
« V< Uti\rtet "t*íi»t< i i E r r t l W m /-í-jm*tnji*í. *y> <if. f * 15* *0 O Otbit*
dMintutvfp-K Ufnbfm ™ idrao *at •£*** do P*df* vui Glnrafcrn. A mptüo
<Jl « , kwt * jM | | W W 1 (f p^,r^g flj„t^ i , TJwt*r* Pmoi. 1«4MVU.
IJP • a • >• TffnnfT«^ ntn*if*f. **«!• tã^nit. pci aut ** urmet t •» rffn*«»i •»> »m \tâ étSti* p« impárm a «mMto
| 0 UMAMAIOLUOIA
ccitn estreito c históricamente determinado da escritura. A o contrário, acreditamos que um certo tipo de questão sobre o sentido t a origem da escritura precede ou pelo menos se confunde com um certo tipo de questão sobre o sentido e a origem da técnica. É per isso que nunca a noção de técnica simples mente esclarecerá a noção de escritura.
Tudo ocorre, p o m n l o , como se n que « denomina linguagem apenas pudesse ter sido, c m sua origem c cm seu fim, um momento, um niodo essencial mas determinado, um fenômeno, um aspecto, uma espécie da escritura. E *o o tivesse conseguido lazer esquecer, enganar \ no decorrer de uma aventura: como c-i<< avcnluru mesma. Aventura, afinal de contas, bmuinte curta, t i a se confundiria com a história 411c .«sócia a técnica e o metafísica logocéntrica há cerca de (rés milênios. E se aproximaria hoje do que c. propriamente, sua asfixia. No caso cm questão — e este é apenas um exem-plo entre outros — , dessa tão falada morte da civilização do livro, que sc manifesta inicialmente pela proliferação con-vulsiva das bibliotecas. Apesar das :ipuréncia*. esta morte do livro anuncia, u m duvida (e de uma certa maneira desde sempre), apenas uma morte- da fala (de uma fala que st
pretende plena) e uma nova mutação na história da escritura,
na história como escritura. Anuncia-a a distância de alguns séculos — deve-sc calcular aqui conforme a esta escala, sem contudo negligenciar a qualidade de uma duração histórica
muito heterogênea: tul i a aceleração, e tal o seu sentido qualitativo, que seria outro engano avaliai prudentemente segundo ritmos passados. "Morte da tala" é aqui, sem dú-vida, uma metáfora: antes de falar de desaparecimento, de-ve-sc pensar cm uma nova situação da fala. cm sua subordi-nação numa estrutura eu 10 ar conte ela não será mais.
Afirmar, assim, que o conceito de escritura excede c compreende o de linguagem supõe, está claro, uma certa definiç&o da linguagem c da escritura. Sc não a tentássemos
justificai, estaríamos cedendo ao movimento de inflação que acabamos de assinalar, que lambem se apoderou da palavra "escritura", o que não aéOflleceu fortuilamcnle. Já há
al-gum tempo, com efeito, aqui e ali, por um gosto e por motivos profundamente necessários, dos quais seria mais fácil denun-ciar a degradação do que desvendar a origem, diz-se "lingua-gem" por ação, movimento, pensamento, reflexão, consciên-cia, inconsciente, experiênconsciên-cia, afetividade etc. Há, agora, a
* A lumult dmfr l> ( • " » fnl tndwldi W n n v i m ttm ••«• '•M«i« t» iiiwiMHn «entn*. <N. J"« r.i
O FIM DO JJVXO l 0 COMEÇO DA tVCHfTUHA j |
icndíncia u designar por "escritura" tudo isso c maU algum» « t e : não apenas os gestos físico* da inscrição literal, picto-gráfica ou idcopicto-gráfica, mas também a totalidade do que a possibilitai c a seguir, além da fuce significante, ulc mesmo a face significada; e. u partir dal, ludo o que pude dor lugar n um» inscrição cm geral, lilcral ou não, c mesmo que u uuc ela distribui no espaço nao pertença u ordem da \vz: cinematografia, coreografia, sem dúvida, mas também "es-critura" pictural, musical, escultura! etc. Também se pode-ria falar cm escritura atlética c, com segurança ainda maior, *c pensarmos nas técnicas que hoje governam estes domínios, cm escritura militar ou política. Tudo isso para descrever
nflo apenas o sistema de notação que se anexa secundaria-mente a tais atividades, mas a essência e o conteúdo dessas atividades mesmas. E também ne*ie sentido que o biólogo fala hoje de escritura e pro-groma, a respeito dos processos mais elementares da informação na célula viva. Enfim, quer lenha ou não limites essenciais, todo o campo coberto pelo
programa cibernético scri campo de escritura. Supondo-se
que a teoria da cibernética possa desalojar de seu interior todos os conceitos metafísicos — e até mesmo os de alma, de vida, de valor, de escolha, de memória — que serviam antigamente para opor a máquina ao homem1, ela terá de
conservar, até denunciar-sc também a sua pertencença hístó-ricu-metafísica, a noção de escritura, de traço, de grama ou de grafema. Antes mesmo de ser determinado como humano (juntamente com todos os caracteres distintivos que sempre foram atribuídos ao homem, e com todo o sistema de sig-nificações que implicam) ou como a-humano, o grama — ou o grafema — assim denominaria o elemento. Elemento « m simplicidade, Elemento — quer seja cniendido como n meio ou como o átomo irredutível — da arqui-slntcse cm geral, daquilo que deveríamos proibir-nos a nos mesmos de definir no interior do sistema de oposições da metafísica, daquilo que portanto o i o deveríamos nem mesmo denominar a experiência cm geral, nem tampouco a origem do sentido em geral.
Esta situação anunciou-se desde sempre. Por que está a ponto de se fazer reconhecer tomo tal e a posieriort? E s » questão cügiria uma análise interminável. Tomemos apenas
alguns pontos de referência, como introdução ao objetivo
3. bbM> n t Wltatr. K* HMPIII. ( M W * shinMs I "wirtnHn" s
ÍJMjlfci Ow Mpi úmiilMo po»li> * f r n l n n o vn» * i> nSp-xvn. •"* romlnut *— Miim *» IUúO — «<nnrfun<fet *ipnW*4 frímf* ~^í«ln< *•** —Mui", -orifa. imnoM', «u. p.n ei.un«f P»»< d. mlquUlf.
outras, nunca
ica. No
inlc-i I t - inlc-i inlc-i . ü inlc-i inlc-i. Uc assinalado,
;les lembram,
( 2 i.»*M*IOÍOOIAlimitado a que no? propomos aqui. Já aludimos Bí mate-máticas teóricas: sua escritura, quer seja entendida tomo grafia sensível (c esta já supõe uma identidade, portanto mui idc.ilidadtr de sua ( O f m , 0 (HM M U I M) pAKJplO M í >uida d noção l i o correntemente aceita de "signifitanie sen-sível"), quer como síntese ideal do* significados ou como rattro operatório etn outro nível, quer ainda — mais pro-fundamente — como a passagem de umas às outras, nunca cm uhsoluto esteve ligada a uma produção fonftica No
inte-rior dus culturas que priillciim n escritura dito fonciici matemática* n&o san apenas um cnclavc. Este
aliás, por todos os historiadores da escritura, eles lembram, no mesmo lempn. as imperfeições ,|a escritura ãlfahelkã. qttC por tanto tempo foi considerada a escritura maii cômoda c "muis inteligente"*. Ettc cnclavc c também o lugar onde a prática da linguagem cientifica contesta do dentro, e cada ve/ muis profundamente, o ideal da escritura fonélka e Ioda n sua metafísica implícita (a melutisKu), isio é.
paiucular-menle u idéia filosófica da epittemt'. r l:niinínt á de itiórlá, que é prol lindamente solidária com aquela, u p c u i da disso-ciuçán nu oposição que as relacionou entre si numa das (ases
lll- -.11 ..llllKlh.11 L I .11111II \ I li -il 1,1.1 . I I - i l l > l ' l . WllHHI , !•/>"
teme. foram determinados iicmpic (e n í o apenas a partir du
etimologia ou da filosofia) como desvios em vhta da rcapro-priaçBo da presença,
Mas. para idím das matemáticas teóricas, o desenvol-vimento das prdiícai da Infoimaçáo amplia imensamente as possibilidade» da "menugem". ate onde esta já náo é mais a tradução "escrita" de uma linguagem, o transporte de um significado que putktin piiniiinccer falido na .sua inicgn-dade. l u o ocorre lambem simultaneamente a uma citensio da fonografia c de todos os meios de conservar a linguagem falada, de fazè-Ia funetonar sem a presença do sujeito fa-lante Fste desenvolvimento, unido ao* da etnologia e da
Msiõfiu da escritura, ensina-nos que a escritura foncoca, meio da grande aventura metafísica, científica, técnica, econômica do Ocidente, está limitada no tempo c no espaço, e hmita-sc a l i mesma no momt-niu W f S cm que está impondo suo
lei às únicas . l u a ' »uiturais que ainda lhe escapavam. Mui etia conjunção não-íortuita da cibcrnélica e dus "ciências humanas" da escritura conduz a uma subversão mais pro-funda.
« n . n>< ••—«« K', rr i», ' " «> •*. •»• — «•"•< i « « * .. . .< i i i i . i - K, I,,,;I A Mtu>i'i>>' i " " « v . p. no da uMivio « • « • •
o UM IX» IIVXO 1 O U ) M « 0 OA U L U I U R A J J
O S1GNIHCANTE É A VERDADE
A "racionalidade" — ma* talvc? fone preciso
ahando-nat ema palavra, pela raziki que aparecerá ao final desta
jjjic —, uuc comando n escritura assim ampliada e
radicali-zada, t i ú é mau nascida de um U>t»s e Inaugura a destruição.
nJo a dcniuliçâu mas a dc-v-dimcniação. u Uç-vuiiiMiuváu 0:
'IHIJS
a« ?i anil «caçoes que brotam da significação de hgos.
Em especial a significação de verdade. Toda» ••
determi-nações mctoflslcas da verdade, c nlí míimo a que nos
re-corda Hçjdcggcr paia ulé-m da onto-teobgia metafísica, são
mais üU menos imediatamente in*cparávcj» da instância do
laros ou de uma iBíào pensada na df««ndéncitl do tõgOS,
cm qualquer sentido uuc seja entendida: no sentido
pné-sn-critico ou no sentido filoioftco. no sentido do entendimento
infinito de Deus ou no sentido antropológico, no sentido
pré-•hegcliano ou no sentido pos-hcgeliano. Ora, dentro dcslc
lapM, nunca foi rompido o linmc originário e essencial com
d pntmV. Semi lácil mosira-lo c tentaremos precisa-lo mau
adiante. Tal como foi mais ou menos implicitamente
deter-ladt, a essíncia da phoni «Urli imediatamente prnúmii
daquilo uuc, nu "pensamento" como loftt, (em relação n*in
o "Knlido": daquilo que n produz, que o recebe, que o di/,
que n "reúne" Sc Amiótckv por exemplo, considera
qu<-"oi sons emitidos pela vn/ < ia. ív efl w-ViV> sao os símbolo*
do» MUdog da alma (n«*i[|iina tl\C
WíüK)» " palavras
caciilu os símbolo, das palavra» emitidas pela VOJ" <ífci
ImerprriaçOii I, 16 a 3), í porque a vo/. produtora dos
primeiros tlmbolot. tem com a alma uma relação de
pro-ximidade essencial e imediata. Produto» do primeiro
iig-nificanie, ela não é um mero signilicantr entre outros. Ela
significa o "estado de alma" que, por sua ver. reflete ou
re-flexiona*
Mcoisas pot semelhança natural, bntre o ser c a
alma, as coisas e as ufeçoes**, haveria uma rotação de
tra-dução Ou <le significação natural; entre . alma c o logat,
uma nl:n,,lo de simboli/açãn convencional. F a primeira
convenção, a que se referiria imediatamente à ordem da
significação natural e universal, produzir.te-ia como
lingua-gem blluJa, A lingualingua-gem c»nta fixaria convenções, que
ligariam cntic ti outras convenções.
* ' " f d h t t . M «tifcvi /'«*>" • rl/U-kU w { u j t JHI»CÍB trCDMIl •wmi>:<ia|n.-%i ,,-• r o t f i i n i f t . " • "BlMlMtl"»» "l>"a t r»fiVlúv I N . 60) I I ' t* * d > i i i n - pai a " í * i •- m~"ii»i»i> «ftfir-vn. m o qiir o A a K « » " ! wP™ * * " ! l \Bf " * " • " ' » • » i " m <> t f » <I"P*~ Wniidu: a h l | i l 0 • i h i »
|^ (J RAMA TOLDOU
"AtoJm oomu a eacritura não c a mcimu pura todra o* tollKnt» a» püUvi« ralada* não aão tampouco a» me*mi\ enquanto SftO idcnikoa paia Lodoti os ettado* de almj de que n t i t exprcatota sio
tmrdtatumrntt oi ji#nai (ei^icui TpÜTttiÇ), como lambem suo
klêo-líc« i * coím cuja* imagens »fio e«c* ftUido*" ()6* u grifo é rx>«o) Exprimindo naturalmente as coisas, as uíeções d i alma ç^oalluicm UEua capeuc de linguagem universal que, portan-to, pude apagar-» por si própria, E a etapa da transparência* Aristóteles pode omiti-la às vezes sem correr riscos1* l i m
todos os casos, a voz c o que está mais próximo do signili» cado. tanto quando este é determinado rigorosamente como te n lido (peruado ou vivido) como quando o e, com mciio* prccisâii, coma coisa* Com respeito ao que uniria indissotu-vtlmentc a w à alma ou ao pensamento do sentido signifi-cado, c mesmo à coisa mesma (união que se pode fazer, seja segundo o gesto aristotélico que acabamos de assinalar, seja segundo o gesto da teologia medieval, que determina a rei como coisa criada a partir de seu eidax, de seu sentido pen-sado no lüjffjs nu entendimento Infinito de Deus), todos ilg* nifkante, e em primeiro lugar o signifkantc escrito, seria derivado* Seria sempre fecoteo e representativo* Não teria nenhum sentido constituinte* Esta derivação é a própria origem da noção de "significante" A noçio de signo im-plica sempre, nela mesma, a distinção do significado c do si^nillcante. nem que fossem no limite* como diz Sauuure, como as duas faces de uma única folha. Tal noção perma-nece, portanto, na descendência deste logocentrismo que é também um fonocentrismo: proximidade absoluta da voz e do ser, da voz e do senüdo do ser, da voz c da idealidade do sentido. Hcgcl mostra muito bem o estranho privilégio do som na idealização* im produção do conceito e na preutiça a si do sujeito.
"fc«c movimento ideal, peto qual be diria que se manifesta * simples sabjetividaile* reatoando a alma do corpo, a orelha perccbe-o da racama mttwjfm teórica pela qual o olho percebe a cor ou a forma a interior Idade do objeto tornando « «sim a do próprio uijeito*1 iEithka, I I I , i . p* ]6 da trad. írancese). -i , * A orelha ao
con-trario, iam *uiu* »t praticamente para o» obítiot, pen-abe o íouludv deaie tremor interno do corno pelo qual te marufeil* t M re^la* nao
* t o qm i»Mtri r*rrt Aubcnqur tlt FtnhUm* rir ttirt -"«í A*****.
TV H* • B i No òêcotm de «M noia*»l anllltt. q» nulw ao* lnqHros aqui.
P. Auherw* PSWVJ, eem efauo: *'É wdade qu* *ro oiftrcv HBtn Ati»uS«fc* HUIIÜLU uteit umtvto * rctutto da Snavsvtm 4* esm: 'H4o 4 p»*il*(t utai
t &HUHÍ0 ftl fcòpflu «***% trai, rr» Ev|ftr tlit titiih^ Mfvif-ni»-M»ot iW KUt
nfmw como «JnDOtot*. O liiimii<dlfrnoh mniik*idci F*VJ ptuüo * «IPI*. i aqui
•«pfliiildo n r»s> imnot n i piam itilo m** nui « i ^ n l ) tf k^iim^ porgaa4
L. Mil— irntft-«« •• aMtfpi li iinii agai ,v aa|aaf, HSSjl PfdfS I l H aü UiÉU pc> i. in, i[ipL f»1-l<4lL
BIBLIOTECA
O F I M DO LIVRO l O C U M K < > DA íM Md I HA ] ^
a fifuru TMêtcfiMlj miri unu primeira idcilidwk vinda da alma"' (p,
296).
O que é dito a respeito do som cm geral vale a tffffM
para a futii». pelit qual, cm virtude do ouvir>*e-lidar —
sis-tema indissociável — o sujeito afeu-w a *i mesmo c
lelc-fç-sc a *i no elemento da ideaüdadc.
Já se pressente, portanto, que o fnnoccntmmo se
con-funde com a determinação historiai do sentido do ser cm
geral como presença, com todas as subdcterminações que
dependem desta forma geral c que nela organizam seu sistema
c K U cncadcamcnto histoiiul (presença da coita no olhar
como ttdüi, presença como substância/essencia/existência
(ousia)
tpresença temporal como ponta ístigmé) do agora
ou do infante {«w/0, presença a si do cogito, consciência,
subjetividade, co-presença do outro e de si, intersubjetividade
como fenômeno intencional do ego etc*). O logocentrismo
acria, portanto, solidário com a determinação do ser do ente
como presença. Na nwdida em que um lul lograenlrismu
nflo c&tá completamente ausente do pensamento
hctdcggcria-iio. b b t z ele ainda o retenha nesta época da onto-teologia,
nesta filosofia da presença, isto é, na filosofia. Isto
signifi-caria, talvez, que não é sair de uma época o puder desenhar
a sua clausura. Os movimentos da pertencencu ou da
nào-per-tencençu a épcca iãu por dcillaí* Ullil, ã< llusAes a «!e
res-peito sâo fáceis demais, para que se possa tomar uma decisão
aoui.
A época do lv$os
tportanto, rebaixa a escritura, pensada
como mediação de mediação c queda na exterioridade do
sentido. Pertenceria a esta ípoca a diferença entre
signifi-cado c si^nificanlc. ou pelo menos o estranho desvio de seu
"paralelismo", e sua mútua exterioridade. por extenuada que
seja. Esta pertencença organí/ou-se c hicrarquizou-sc numa
história. A diferença entre significado c significanic pertence
de maneira profunda c implícita a totalidade da grande época
abrangida pela história da metafísica, de maneira mais
explí-cita e mais sistematicamente articulada a época mais limitada
do criALiofiifemo e do jnfiniüsmu cristãos, quando este* »c
apoderam dos recursos da conceitualidade grega. Esta
per-tencença é essencial c irredutível: não se pode conservar a
comodidade ou a "verdade científica" da oposição estóica, c
mais tarde medieval, entre signans c signatum sem com isto
trazer a si também todas as suas raízes mct&ft&ico-leológicav
A estas rataes não adere apenas (c )á t muito) a distinção
entre o sensível c o inteligível, com tudo o que comanda.
|b OBAMAIOIOCHA
latu Ci a mcitiliíicii nu au* Maltdadç, t caiu diaunçlo 6 geralmente aceita como óbvia pelo» lingüistas c semiólogos mais vigilantes, por aquele» mesmos que peruam que a cien-lificidadc de u u trabalho começa onde termina a metafísica. A t t i m . por exemplo:
i ) nenaamento emuiure liara modera-» e*Mbckccu claramente: B linguagem é um sistema de tijnot, a lingüística t p»nt integrante d* riènáa dos signo», * umíóilta (ou. noa termos de Saustuie, « wn-iiotol&i) A detinicio medieval — oUq*i<t iliw pro allquo —. rMNNtlada poi nossa (poça. niustiuu-sc sempre válida e fcvundii. Assim í i|ue a malta constitutiva de lodo signo em gnal. e em paflhular ilo ilunu lingüiMko. retida no aeu tarilei duplo cada ur.idailc lingüi»l«* I bipaiiid* e tompona doii aipe-U». um «miicl c outro Intcliglvtl — de um lido n ilfiuini (o tienificamr de Siiutu* •e), dt oulro o iltnalum \a tinuficadol. Huci áot\ elemento* .um-litulivo* do "gno lineuluiço (e do flano em eeral) lupõem-ie e
cha-mam« ncceuaiiamciue um ao outro".*
Man u catas raúes metafísico-teológicas vinculam-se muitos outros sedimentos oculto*. Assim, a "ciência" serow-Ifigica ou, msit enitiiameme, lingüística, nao pode conservar a diferença entre vignificante e significado — a própria idéia de signo — sem a diferença entre o sensível e o inteligível,
é certo, ma$ também sem conservar ao mesmo tempo, mais
profunda e mais implicitamente, a referência a um significado que possa "ocorrer", mi sua inieligibilidade. antes de sua "quedn". ume* de toda c i p u l i i n pura ti eitrríaridnuc do "rsie mundo" sensível. Enquanto face de inteligihilidade pura, re-mete a um fogos absoluto, ao qual eslá imediatamente unido. Eslc fogos absoluto era. na teologia medieval, uma subjeti-vidade criadora infinita: a face inteligível do signo permanece voltada paia u lado do verbo e da face de Deus.
E d a t o que riáo se Irüla de "«(Oilar" CHK noçonr c l l l ifio necessária* c, pelo menus hofe, para nós. nada mais c pcnsávtl sem cia*. Trata-se inicialmente de por em evidência a solidariedade sistemática e hiuórica de conceitos c gestos de pensamento que, freqüentemente, se acredita poder sepa-rar inocentemente. O signo c a divindade tem o mesmo local e a mesma data de nascimento. A época do signo í essencial-mente teológica. Ela nao terminará talvez nunca. Contudo, SIM lUiuiuia histórica cslii desenhada
Um motivo a mais paia nao renunciarmos a estes con-ceitos 6 que eles nos sío indispensáveis hoje para abalar a In i n ;,i de que l.i/ein pjitc. Nu intcríoi da clausui i, poi ft. H. l«S"h«". £n*u aV IHnlinaar tf«"«t». uad ((.. p 1*1 tobn ••» Mofrltmt. - * d a tfaahjl* é» <••*<••• * «In»» * «•»» • nriijnahdMli •• coautaltto iiMinituii ao HWrtM * n u iwMtauldM*. « 0""p»- «? «"•• a, a t « A
O riM IM> I IVHO y O IOHI«) DA IKHItUIU |7
um movimento nhllqun e sempre perigoso, que corre per-muncniemcnic o risco de recair aquém daquilo que cie des-constrói, c preciso terçar o conceito» critico» por um dis-curso prudente c minucioso, murcur as condições, o meio c u« limites da eficácia de tais conceitos, dcvi|n>Br rigorosamente a sua pertencençu à máquina que etes permitem dcsconstlluir; c ümuliniicjiiiriiir, a hivchíi put onde se deixa entrever, ainda inomcãvcl, o brilho do alem -cia usura. O conceito de signo, aqui, é exemplar. Acabamos de marcar a sua peiten-çenca metafísica. Contudo, sabemos que a temática do «fi-no i, desde cerca de um século, o trabalho de agonia de uma
ii."In.ii> i|u. JTCICIHIIH M I M I . I H o WKHft I W H M I Dfl
sença, « ter e t c , ao movimento da signifitaçiU) LuiKaitdu U suspciç&o, como tiremos agora, sobre a diferença entre sig-nificado c significam* ou sobre a idéia de signo em geral, devemos imediatamente esclarecer que não se trata de fazê-lo
a partir de uma instância da verdade presente, anterior,
exte-rior ou supeexte-rior ao signo, a partir do lugar da diferença apagada. Muito pelo contrário. Inquicfa-nm aquilo que, no conceito de signo — que nunca existiu nem funcionou fora da história da filosofia (da presença) — , permanece siste-mática c gcncalogicamcntc determinado por esta história. Ê
por isso que o conceito c principalmente o trabalho da des-construçüo, seu "estilo", ficam expostos por natureza aos nial-cn tendidos e uti düs-iiinhvciiiiCNiü * ,
A exteríofidade do signilicanle é a exteríoridade da es-critura cm geral e tentaremos mostrar, mais adiante, que nflo
há signo lingüístico antes da escritura. Sem esta exlcriori-dade, a própria idéia de signo arruínn-sc. Como todo o
nosso fundo e toda a nossa lineunccm de^aharinm com ela. como a «UB evidência c o seu valor conservam — num certo ponto de derivação — umu solidez inJcsliulível, seria mais ou mcno> tolo concluir, da sua pertencençu » uma época, que
se deva "passar a outra coisa" c livrar-se do signo, desse ter-mo c dessa noção. Para se perceber adequadamente o gesto
que esboçamos aqui, cumprira" entender" de uma maneira * *» Prfuarat 4tiu mtMfi • manto «9 wmo - * . — • « • - . - ia - « • iai«i>«iH|, uuivim Mui • tuudt i W k M i dt r*r"M «•• »#*•<*• «• •><•>• •rtnimnuo * uniliioawaw N h • mia dl aMfJaa taaorân.ta. pwfni de um
i,n ntá<tá I n l i . i*it'4ih(hiT u m i i a . f - l t ci« KILI MU I d l , m u .
11'icinoli, M J tlBuui4 da epüM (numa Mil. fiai., ixilot ptucmniot f M PHntvS» • *-• -ifPi.ímM. Martutana porto, ' t"d>s»- " ' " • " • prata da t-r,om*t,)„i pun o adlriliD aaMomfUMIr. IN d« I 1
- ** ° •»*» <<•*•*< uanafcf * mili iiwaimrntt uMunt» coa» «a**! +< .IIIITI i..-.p.jm l ( i n , „.,-(,, d) "nmpiMDih'". "mlrndir" — 1 * Atíl"'
*!•»•>" i»w H"P|I> wn.iin .« wiiHaaVIa. aMeia si» mwsuK o «100 «
'"'•• •>!• mus | 1 1 1 1 „ i , j „ niii.1 iineauu * ~»•nmunlii". iam
™* r°4t <Miiirku *aiini" — a an M»ia|.t> •(- n n a a-Miiii *•"•"•> '"""*' a itntuUldada aiauadid» am llimii i'< iim 1 1
ia
ORAMAlf>MK»IAnova a* expressões "época", "clausura de uma época",
"ge-ncalogia histórica"; e a primeira coisa a fazer é subtrai-las a
lodo rclativismo.
Assim, no interior desta época, a leitura c a escritura, a
produção ou a interpretação dos signos, o texto cm geral,
como tecido de signos. dcixam-sc confinar nu sccundariedade.
Precedem nos unia Ycrdadc ou um vcitlitlu jâ
CUFHUIUKIüSpelo
c no elemento do logos. Mesmo quando a coisa, o
"referen-te", não está imediatamente cm relação com o logos de um
deus criador onde cia começou como sentido falado-pcnsado.
o significado tem. cm todo caso. uma relação imediata com
o lagos cm geral (finito ou infinito), mcdiaüi com o
signi-Ücantc, isto C
T com a exterinridade du escrituro, GuandoürtO parece não acontecer, í que uma mediação metafórica
*c insinuou na relação c simulou a imediatez: a escritura da
verdade na alma*, oposta pelo Fedro (278 a) a má
escri-tura (à escriescri-tura no sentido "próprio" e corrente, à escriescri-tura
"ícnsívcl". "no espaço"), o livro da natureza e a escritura
de Ocus» píirlicularmcntc nu Idade MCdia; tudo o Qiiç
iuii-ciona como metáfora nestes discursos confirma o privilégio
do logos c funda o sentido "próprio" dado então à escritura:
signo significante de um significante significante ele mesmo
de uma verdade eterna, eternamente pensada c dita na
pro-ximidade de um tocos presente. O paradoxo a que devemos
estar atentos é então o seguinte: a escritura natural r
uni-versal, u escritura inteligível c intcmporal recebe este nome
por metáfora. A escritura sensível, finita, etc,, é designada
como escritura no sentido próprio; ela é então pensada do
lado da cultura, da técnica e do artificio: procedimento
hu-mano, ostúcia de um ser encarnado por acidente ou de uma
criatura finita. £ claro que esta metáfora permanece
L-mjf-mática e remete a um sentido "próprio" da escritura como
primeira metáfora. IJttc sentido "próprio" é ainda impensado
pelos detentores deste discurso. Não se trataria, portanto,
de inverter o sentido próprio e o sentido figurado, mas de
determinar o senado "próprio** da escritura como a
meta-forícidãde mttma.
Em "O sJmbolismo do livro", este nelo capítulo ($ 10) de
A literatura européia e a Idade Média latina. E. K. Curtiu*
descreve com uma grande riqueza de exemplos a evolução
que vai do Feáro a Caldcrón. até parecer "inverter a
situa-ção" (p. 372 da tradução francesa) pela "nova consideração
* O Av&T toctrolifl o i * Miíhif no v i l « i t a i l u b l k m e IrtlffUMiUi m A ) 2 f M d l ( t m i T'i Otttt d* m i ) « m m u m * Tvtn(4? t m u D4irtmM*tw*
{** do* T.)
1 - r , f M , T *v i-incfl. * * íillr -TH AM Vittl l i ? :
!
D M M n o u v n o r. U COMtlÇO I M I M HI1UHA JO
de que gozava o l i v r o '1 ( p . 3 7 4 ) . C o n t u d o , parece que c * u l a & f i t i c a ç i o . por i m p o r t a n t e que &cja c m efeito, a b r i g a u m a continuidade fundamental, C o m o acontecia com a escritura da verdade na a l m a , c m Platão, ainda na Idade M é d i a £ uma escritura entendida em sentido metafórico, hco í , u m a eacrllura TUâttirtít. eterna e univcr«ul, o * i s u m a da verdade * i g n i -ficada, que é reconhecida na sua dignidade. C o m o no Fedrot
uma certa escritura decaída continua a scr-lhc oposta. Seria preciso escrever u m a história desta metáfora que sempre opõe a escritura d i v i n a o u n a t u r a l a inscrição humana e laboriosa» fínha e artificiosa, Seria preciso a r t i c u l a r rigorosamente sua» etapas, marcadas pelos pontos de referencia que «CumulattOI auui. ftcguir o tema d o l i v r o <lc Deus (natureza o u l e i . na verdade lei n a t u r a l ) através de todas as suas modificações.
Rabi Elkzer díwe: **Se (üdc* o» ma/ca fo**cm de ítala, todo* c* h c w plantado* d* catamo*, « o ceu e A terra fo***m pergaminho*
t w todo* i » humano» e*erc<s*cm a arte de escrever — ek& r*fo
X
ariam a Tora que aprendi, enquanto itto não diminuiria a pró-Tora de mnim do qu* leva n ponta de um pintei merfiithado no mar."'*G i l t l e u :
JA natureza Ctfá eícriia esn linguagem matemática '* Descarto:
" , „ lendo o aranãe livro do mundo. . . "
Clcanto, cm nome da relieiin natural, no* Dtàíofoi . . de Hume: " E e*te livro, que a naturtta é, nào contém aipim di*cunv> ou raciocínio imeti£ivel. nia* *im um grande o inexplicável enigma*
Bonnet:
" P t i n í nie mal» Hloióflco *upo* uuc notta terra é um livro que o grande Ser entregou a imcliférwía* que nOl viü multo iUperJo-re* fura que o le*aemT e onoe t t u estudam a fundo o» trato* infint* Umcnte muliiplxadot c viríaJoi de roa ad-^rlvel tabedoría."
G. H . Von Schubert:
*E*ta Mniua feita de fjruujena c de hiarnatifot, de que i t «erve a &*b*doiiti lupirntA em toda* •>* M I * I revelado* a humanidade —
T. CiiMjo fr* R. | p ii ü m . M DOfietíw Uàwriét » 44.
* Sfttintfo Halhrit Av«jht\ p*-t-T <n> C I W A M W J V SudffeCv Mo dt « n E<Ufm i:jtfj;3p. 19S4. p. 250j, a OXlClO e de Kfcanm No fctfcav •* *•*** nu *Jcnto I. • o ítala * a ttpalnitc "Se et c#o* feutoi IIUCM di ™ j ™ n h a te UNI» » irvcrn d l ftorttia fatten tr*nifnrnwd* t n F**** de R ? * ** ' ^ ° * *" Kn* fc^ianin íu—•! tttrUittf alaàt M é M teriam Intp»
artanet HTM tn* *e C K T í M : « e ràlttrvH udu o í«t aprecei dt awvt y*™*» > no M i n v te*j • «btdork « i t idqnin M d i naU * do a«t a **"* HU< *m ifln ftnfr tanbw do n v l " (M doi T i
20 ORAMAIOUX/IA
que vulia a encontrar *c na linguagem maú proxuiu « P«li* — t
que, em na»*: condido sriuj. a^niclhj V mais « cxprcuâo
meta-rórica ik> ionho do que a prata d* visfli» — pode-ae perguntar se
etla língua n i o t a verdadeira HnfiL* da região «iperior. Se. enquanto
IUIK
acreditamos acordado*, não eMaremo* mergulhado* num *ono
Milenar, ou ao mrnot no eco de h*»* wnhíB. onde tomente percebe*
remo* da língua de Deiu Aljunu* f*la* ÍKriadaa t obscura*, corno
quem dorme percebe o* dittuito» * m* voíta
H"X) mundo t o manuicrilo "de um outro, inaecwávet A uma. leitura
imivertal e que comente * existência decifra"
Acimit de tudo, dcvc<sc evitar negligenciar at diferencut
prolundu* que marcam todiii çílas maneiras de tratar a
mes-ma metáfora. Na história desta* mes-maneiras, o corte mes-mais
decisivo aparece no momento tm que se constitui, ao mesmo
tempo que u ciência da natureza* a determinação ca presença
absoluta como presença a si, como subjetividade. E o
mo-mento dos grandes racionaKstfos do século XVTL Desde
çntao, ft çoodçnafüo da c&aíuiia dcüíftla c Imita tomará
nu Ira forma, a que nós ainda vivemos: é a não-presença a
ú que será denunciada. Assim começaria a cxplicar-sc a
cxemplaricdadc do momento "rousscauísta*", que
abordare-mos mais adiante. Ruu&seau repete o (testo platônico,
refe-rindo-se agora a um outro modelo da presença; presença a
si no KntimcntOt no cogitu sertuívd que turrega
simultânea-mente em si a inscrição da lei divina. De um lado. a
escri-tura representativa, decaída, sfgunda, instituída, a escriescri-tura
no sentido próprio c estreito, é condenada no Ensaio sobre a
origem das línguas (ela "tira o nervo** da faia; "julgar o
gênio" através dos livros é o mesmo que "querer pintar um
homem íI punir do seu cadáver" e t c ) . A escritura, no
sen-tido corrente, 6 letra morta, é portadora de morte. Ma
n\1i-xia a vida. De outro lado, sobre a outra face du momo
propósito, venera-Se a escritura no sentido metafórico, a
es-critura natural, divina c viva; d a iguala em dignidade a
ori-gem do valor, a voz da consciência como lei divina, o coração,
o sentimento, etc.
"A üibh* e o ma tu tuhiJme d* tudo* oi livra* . mat, enfim.
é um livro. . . nlo é em alguma* folhai eiparui que se deve procurar
a ki de Deus nw wm nu coração do homem, onde a saa roao
dig-nou-se escrevê-la" iCarta a V*rn*H*
5c a lei natural ealiverae e*cíúa aperuu ru rtuâo humana, eU
líhft [WJltCu capaz cie dirigir n maior parte dai nomai açoe*. Mo*
ela também etla ^ravoda
1em çarKlere* indeléveis no cornçflo do
O 1-1*1 DU LIVRO h O H í M I ^ I DA nscmrtRA 21
A c i n t u r a natural está imediatamente unida a voz c ao supro. Sua natureza nâo c gramatolõgica mas pncumatoló-dca. £ hicrática, bem próxima da santa voz interior da
Profi^ào de F4, da voz que se ouve ao se entrar cm vi: pre*
Knça plena e W U da fala divina a nosso sentimento interior: "Quanto nvaU eu entro cm mim e me conaulfo. mu» eu leio exias pnlavfaí cscrilní IU minha alfluV fc juitõ c ierit feliz. >
Núo mfíio est** refra* do* prindpws de alguma alta fllowfia, u i ^ cotoniro-ai. no fundo do meu tor*ç«o, escrita* peto natureza cm caraeleret indeléveis".
Haveria muito a dizer sobre o fato de u unidude nativa da VOZ c c!a escritura «cr prtacritiva. A arquífala é escritura porque c uma lei. Uma lei natural. A fala principiante é ouvida, na intimidade da presença a si. como voz do outro c como mandamento»
Há portanto uma boa e uma má escritura: boa c natu-ral, a inscrição divina no coração e na alma; perversa c nrti-flckxkt. ã tácnicui exilada nu c&ieriitrivlitdc do corpo, Mn-dificação totalmente interior do esquema platônico: escritura da alma c escritura do corpo, escritura do dentro e escritura do fora, escritura da consciência c escritura das paixões, assim como ha uma voz da alma c uma voz do oorpo: " A consciência é a \%yz da alma, as paixões sflo a voz do corpo**
(lrn/ii\\üo tíf f V ) . A "vur dn natureza'1, a " u n i a voz du
natureza", confundíndo-sc com a inscrição c a preterição divina^ è preciso voltar-se incessantemente a ela, entreter s^ nela, dialogar entre seu* signo*, falar-se e responder-se entre suas páginas.
"Icr-w-ia dito t|uc a natuieia uWJorraid a nomon olho* loih a *un nnmni tornei*, para oferecer o seu texto a nocui» colóquius • " "Fcchtt portanto uidos ot livra* Há apenat um ubrito a todo* M olho*, « o d i narareza f netfe livro grande r sublime que eu apren-do a «ivlT c a aoow «11 autor."
Assim, a boa escritura foi sempre compreendida* Com-preendida CUIDO iUiLiilo mt*smo tiuc devia ser compreendido: no interior de urna natureza ou de uma lei natural, criada ou nâo, mas inicialmente pensada numa presença eterna. Com-preendida, portanto, no interior de uma totalidade e enco-berta num volume ou num livro* A idéia do livro é a idiia de uma totalidade, finita ou infinita, do signUicantc; essa lutalldadc do signlficante somente pode ser o que ela é. uma totalidade, se uma totalidade constituída do sigmfieante prec-Kifttir .n t-Li, viajando tua inscrição c seOs signos,
indenenden-22 • ORAMÀT04.0GU
temente dela na sua idcaJidade. A idéia do livro, que rcmclc sempre a uma totalidade natural, e profundamente estranha ao sentido da escritura, f a proteção enciclopédica da tco-logla t do logoccntrismo contra a dlsrupçao da everitura, contra sua energia afoiisllca c, como precisaremos mais adian* te, contra a diferença cm geral. Sc distinguimos o tcalo do livro, diremos auc a destruição do livro, UiJ como se anuncia hoje cm todos os domínios, desnuda a superfície do texto. Hlta violência necessária responde a uma violência que n l o M menos necessária.
o SER I M R I U »
A evidência tranqüilizante na qual teve de se organizar c ainda rem de viver n Iradiçdn ocidental seria então a %e-gulntc; a ordem do nigiilíivado nao é numa lAaucmporanea, na melhor das hipótese* é o avesso ou o paralelo tutilmcnle defasado — o tempo de um supro — da ordem do ugnift-cante. I! o signo deve ser a unidade de uniu hctcTogcncidade, uma vez que o significado (sentido ou coita, norma nu rea-lidade) n l o é cm si um «gnilkanlc. um rastro*: em indo caio. n l o 6 cunMiiuido em seu sentido pur ma rclaclo ao
rastro possível. A essência formal do dignificado é a /«•/-ttt^a. c o privilégio de sua proximidade ao fogos como phoné è o privilégio da presença Resposta íncluiâvel assim que
*o pergunta " o que é o signo?", isto 6, quando se submete o signo à qu«stáo iã essência, ao ti f j J Í A "essência fór-um! ' do signo pode ser determinada apenas a partir da pre* sença. N l o se pode contornar esta rcsposia. a n l o ser que se recuse a forma mesma da questão e se comece a pensar que o signo é esta coisa mal nomeada, a única, que escapa a questão instauradora da filosofia: " O que é , ?M*
A q u i . mdicatixando os conceitos de mt*rpr*túçôt>t de
ptnptctiva, de úVúHúçúO, de diftnnça c todos os moiivo*
"esaptrlsta*'' ou nlo-fiiosofico* que, no decorrer de toda a história do Ocidente, não cessaram de atormentar a filosofia e só tiveram a fraqueza, alias incluiavcl, de produzirem-se no campo filosófico. Nictzschc. longe de permanecer *impit\-•SMHf fjunto com Jlcge) c como desejaria Heidcfger) na metafísica, teria contribuído poderosamente para libertar o * O MibflaWO hwtrtt* ir*£t nSo itava *KI I\,*I/PJIUIHJO MI* oHn trato OrwftO »•** « • nc4 {lr*o>do^ pob ac refere a mvut dtiudt* por u u >£do v% pci* p«tuf#c* dt \m Kf av obrtiO íüUtírmnmift ffoNrn* f i IHP u rrtdarlnv* coiro «IPA <N. dw T *
HL ftilt á uft limi na tífiinfrr'** rttMfirornr "* <J-f i 7rt VIHI n Lf rt f • • • i h i r
O n i i DO 1IVRO R O COMETO DA RKIUTUJI4 33
sieniticantç de MUI dependência IHI üC *ua dctivaçjtu com J S t f f a d i DO Joffhf e ao conceito conexo de verdade ou de tignificaido primeiro* cm qualquer sentido cm que seja enten-dido. A leitura c portanto a cucritura, o tento, teriam paru NiettKhe operao&e* "originAriâ**'* (cnlocamo* c«a palavra entre aspas por razões que apfticccr&u m:iii adiante) com fi^peiio a um sentido yuc cla> não teriam de tran^crrjvtr o u de descobrir inicialmente, que portanto nàu seria uma ver-t W l iver-tiioiíicjdi DQ llWPflflver-tfl f f f y w l I nu pfver-tUBÇI dO Ifver-tf0i&gver-t;i como »po# ^rí-1,11, entendimento divino nu estrutura de ne-cessidade uprlorhlka. Paru salvar Nicl/ichc de uma leitura de lipu hcidciqjcriiino.. parece, portanto, que acima de tudo n i o sc tlcvc tcniar restaurai ou explicitar uma "ontologia" rnenos ingênua, intuiçôc* ontologica* profunda* acedendo A alguma verdade urijpiifria, toda uma fumlamcntaluhiíc ocul-ta aob a aparéncln do um ocul-taalo cmplrhia ou metMfUko, 0 impossível dwconhecer maii a virulência do pensamento rtíci/schluno. A o eontrírio. deve-se ttUW a "IrujenuidaoV' de um urrombiimcnto* que nlto pode cOnMjar uma *ortida paru foro da metafísica, que n k i pode criticar radicalmente a me-tafísica sento utilizando de umu ccrtA maneira, num certo
tipo uu num certo estilo de ttJ/O, propo«KcVft que-, lidai no cwpur liloaolioo. talo 6, ursundu N k w c h c , mal lldui o u n i o lidas, aeaipn foram 6 icmpre ucrâo "initenuidude*". ilg-no* incocfciitct de pertencer^ atomliitt. T u l v w nlio wja praciao, portanto, arrancar Niei/Achc a leitura hcWcflftcrlami, mau. ao contrário, cnlrcgi-hi lotalmentc a ela, subucrcvef •em reserva cUa i n t e r p r e t o de uma c+rta maneira o ate o ponto onde, o conteúdo do discurso nictzaclüano citando
algo mais ou menos perdido para a questão do ser, sua for* ma reencontre sua estranheza absoluta, onde seu texto recla-me enfim um outro tipo de leitura, mais fiel a seu tipo de escrituro: Nictzschc tfJCfWiM o que escreveu. Escreveu que a escritura — e em primeiro lugar a sua — nflo está
orlgi-* O um Ma quir àtmx par blmpkt üivtnlo* qut a «iiniflfpMt w|i
™anr»ui «i ravMro* O "pMmido" ou a "nricminh" da nftarhunv tfrln wnih *iftci*io InniMMâMl tt oHurdL M torffmtaãfL tlniu-imtnit m itirtmn "MU uiit cU m**rt i>«a™Arrffrm vm í»í"Mh dnlniir. Hmf» ü tltsiflanftt
rriMitii *> <*r«u> i> tleiihfiHt* tim « «i» nk wl> »•*» aiÉninMM* * a ajMÜCiâW* "ilpltkaòàti** nfcn wnt mu* iwiihi* twufKtilu i'<n*4?ft O T*** («•MIA qm m noupiia atMi Inifpjüml fAnuvU um .I I I I M I I iMir-w íHI»,
**v* potUnLo «rmr^it* »< a» r<* "**»** « tftAMai pèk#i« f>i| ^ H uncar
*^»lt mvtfao qut A^UI « c<4ocd «m MOC^íO Poflaata. na HrmtK
dtfi"*ma-_ t* «••w»inid»a)t ordtn«da cm loina da cosotlia de »po 'iMtff"tmr c
»o-\ IVMrttto c .-.-•.,,.1.. r.. i
r "i IrMx li ix^ • IXL x . T x X L t • d «i J—* •