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Processo n / ANEXO II TERMOS DE REFÊRENCIA

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Academic year: 2021

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ANEXO II

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SERVIÇOS DE GESTÃO AMBIENTAL TERMO DE REFERÊNCIA

1. INTRODUÇÃO

Este Termo de Referência define o escopo dos serviços a serem executados para a Gestão Ambiental das obras de implantação e pavimentação da BR-158/MT.

2. CONSIDERAÇÕES GERAIS

O trecho a ser objeto de obras de implantação e pavimentação inicia-se na Divisa com o Estado do Pará, desenvolvendo-se no sentido Norte-Sul até o km 213,51. O segmento a ser objeto da Gestão Ambiental está identificado a seguir:

LOTE: Único RODOVIA: BR-158/MT

TRECHO: Divisa PA/MT - Divisa MT/GO

SUBTRECHO: Divisa PA/MT - Entr. BR-242(A)/MT-424 SEGMENTO: Km 0,00 - Km 213,51

EXTENSÃO: 213,51 JURISDIÇÃO: SR/DNIT/MT

CÓDIGO DO PNV: 158BMT0170 a 158MT0200 3. OBJETIVO

Este Termo de Referência tem como objetivo apresentar os serviços a serem realizados pela empresa de consultoria especializada, que será contratada para a Gestão Ambiental, abrangendo a Supervisão Ambiental, a implementação de Programas Ambientais e ainda o Gerenciamento Ambiental ao DNIT das obras mencionadas acima, incluindo obras-de-arte especiais.

Os serviços deverão ser executados buscando obediência aos preceitos do desenvolvimento sustentável e princípios estabelecidos na Política Ambiental do Ministério dos Transportes, bem como às políticas ambientais e diretrizes ambientais estabelecidas pelo DNIT e atendendo, ainda, às disposições deste Termo de Referência, recomendações dos estudos ambientais que precederam a obtenção das respectivas licenças ambientais e as próprias licenças ambientais.

4. ESCOPO DOS SERVIÇOS

O escopo dos serviços envolverá as seguintes macroatividades:

4.1 Supervisão Ambiental de Obra (Supervisão das Atividades a serem executadas pelas Construtoras)

Controle de processos erosivos;

Controle de gases, ruídos e material particulado;

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Redução de desconforto e acidentes na fase de obras; Segurança e saúde dos trabalhadores;

Gestão de resíduos e efluentes;

Adequação e melhorias nas travessas urbanas; Recuperação de áreas de intervenção das obras; Levantamento e recuperação do passivo ambiental.

4.2 Execução dos Programas Ambientais Plano de Gestão Ambiental;

Programa de Monitoramento dos Corpos Hídricos; Programa de Monitoramento de Fauna e Flora;

Programa de Comunicação Social e Educação Ambiental; Programa de Prospecção e Resgate Arqueológico;

4.3 Gerenciamento de Programas Ambientais a serem executados pelo DNIT e apoio a respectiva Superintendência Regional e Coordenação Geral de Meio Ambiente

Regulamentação e controle da faixa de domínio;

Prevenção e atendimento a emergências para transporte, armazenamento e uso de produtos perigosos;

Apoio à Terra Indígena Urubu Branco, destacando os subprogramas Educação Ambiental para Indígenas, Promoção da Saúde Indígena, Apoio à Proteção e Fiscalização à Terra Indígena e Fortalecimento Cultural e Alternativas Econômicas Sustentáveis;

Apoio à implantação de unidades de conservação de proteção integral e uso sustentável.

5. DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS 5.1. Supervisão ambiental

A atividade de Supervisão Ambiental deverá contemplar o efetivo controle ambiental sistemático das obras e das premissas estabelecidas nos estudos ambientais antecessores visando cumprir os preceitos do licenciamento ambiental e objetivando proporcionar condições para que todos os programas ambientais de demandas integrantes sejam desenvolvidos com a qualidade almejada e em estrita observância à legislação de qualquer nível (Federal, Estadual, Municipal).

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especificados, bem como oferecer meios para que os prazos de todos os acordos e condições estabelecidas nas licenças e autorizações, obtidas junto aos órgãos ambientais competentes, sejam respeitados.

A atividade está relacionada à supervisão propriamente dita dos Programas Ambientais de responsabilidade das Construtoras, listados acima, e que contemplarão o controle ambiental das obras.

Cabe aqui destacar que relativamente às atividades que apresentam interface direta com o empreendimento, participarão as seguintes empresas privadas, contratadas e a contratar:

a) Empresa de construção para execução das obras rodoviárias;

b) Empresas de consultoria para Supervisão das Obras com tarefas de controle e fiscalização das obras; e

c) Empresa de Gestão ambiental, objeto deste certame.

Esta empresa de consultoria ambiental (Gestora Ambiental), item c anterior, terá como atribuição a supervisão ambiental de campo tendo como principal função à elaboração de relatórios de não-conformidades, orientando a condução da aplicação das medidas ambientais estabelecidas no licenciamento ambiental.

Os relatórios de não-conformidades identificarão e caracterizarão as irregularidades ambientais, caso detectadas, em faltas leves, médias e graves, a título de exemplo. Sua função será de constatação e orientação para reverter as infrações cometidas, junto à Supervisora de Obra, e encaminhá-las à fiscalização do DNIT.

A empresa de Gestão Ambiental, terá como obrigação analisar e, quando necessário, recomendar ajustes para compatibilizar os cronogramas entre os projetos ambientais e a execução das obras propostas pelo DNIT. Frente a isto o DNIT deverá elaborar Termo de Compromisso junto às supervisoras das obras contendo:

a) Elaboração pelas construtoras/supervisoras, e submissão ao DNIT, de um plano de execução da obra onde estejam previstos os procedimentos que serão seguidos na instalação e operação das unidades de apoio às obras e exploração de áreas-fontes de materiais de construção, bem como na execução de serviços que venham a interferir diretamente no cotidiano da área de entorno do empreendimento;

b) Elaboração pelas construtoras/supervisoras, e submissão ao DNIT, de rotinas de trabalho e de abertura de frentes de obras que minimizem o grau de impacto sobre o meio ambiente, comunidades e tráfego locais, acompanhadas dos respectivos projetos de sinalização de obras.

A Gestora Ambiental tem a atribuição de verificar o atendimento das exigências dos órgãos ambientais e o cumprimento das normas ambientais do DNIT, cabendo a supervisora de obra o acompanhamento da implantação e verificação das quantidades dos serviços previstos no componente ambiental do projeto de

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engenharia e das alterações de projeto que por ventura sejam necessárias para o atendimento do licenciamento ambiental.

Cabe ressaltar que será de responsabilidade das empresas construtoras o licenciamento ambiental de suas áreas fontes de material e áreas de apoio às obras, tanto no âmbito dos órgãos ambientais competentes como de outros possíveis atores institucionais e não institucionais, tais como DNPM, FUNAI, proprietários de terra etc, tendo a Gestora Ambiental, a obrigação de manter o DNIT informado sobre o andamento de tais processos.

5.2. Execução dos Programas Ambientais

Os Programas Ambientais a serem executados pela Gestora Ambiental deverão estar em estrita concordância com as atividades detalhadas nos estudos precedentes ou recomendações da licença ambiental.

5.3. Gerenciamento Ambiental ao DNIT (Superintendência Regional e Coordenação Geral de Meio ambiente)

As ações pertinentes ao gerenciamento ambiental ao DNIT podem ser contextualizadas nos seguintes componentes principais:

Avaliação e revisão, com ênfase ambiental, de toda documentação técnica do empreendimento, no aspecto qualitativo, objetivando a atualização da elaboração dos programas ambientais;

Apoio e gerenciamento de convênios a serem celebrados com empresas especializadas ou instituições de pesquisa/ONG para implementação e desenvolvimento de programas ambientais;

Gerenciamento junto aos órgãos ambientais e apoio institucional junto a outros atores (Ministério Público, DNPM, Órgãos Ambientais Estaduais, IPHAN, FUNAI, Defesa Civil, Prefeituras, etc.); e

Implantação dos dados no SAGARF (Sistema de Apoio à Gestão Ambiental Rodoviária Federal);

Elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental.

6. ORGANIZAÇÃO REQUERIDA DA GERENCIADORA

A consultora deverá apresentar sua proposta para a organização dos seguintes aspectos:

a) Constituição de equipe multidisciplinar, responsável pelo acompanhamento técnico dos programas e das exigências, pela articulação e integração do programas afins e pela proposição de ações emergenciais;

b) A efetiva mobilização da equipe, veículos, equipamentos e instalações da empresa contratada deverão ser compatíveis com o cronograma do projeto; c) Manutenção, em local próprio, no escritório responsável pelos serviços de

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qual serão registrados diariamente os eventos e desvios verificados nas obras e os serviços ambientais executados e recomendados;

d) Implantação e operacionalização de um sistema de monitoramento utilizando técnicas informatizadas com base de dados digitais georreferenciados para o controle do Projeto e de sua área de influência, por meio da definição de rotinas e de procedimentos, com vistas ao acompanhamento físico dos serviços rodoviários e dos estudos e projetos relativos às questões ambientais, desde o licenciamento ambiental até a conclusão das obras. Esse sistema deverá conter também os pontos de controle, áreas críticas, situação ambiental do lote de obra, mapeando-se também as áreas mais sensíveis em relação ao andamento das obras, tais como: áreas de proteção ambiental, unidades de conservação, áreas de mananciais destinados ao abastecimento ou de importância estratégica para manutenção dos ecossistemas regionais, entre outras. Deverá ser um “sistema web” que permita diferentes níveis de acesso conforme definição da CGMAB.

7. EQUIPE TÉCNICA BÁSICA, EQUIPAMENTOS E OUTROS

7.1. Equipe Técnica Básica

A Contratada para a Gestão Ambiental deverá ser uma Empresa de Consultoria, que possua ampla base de conhecimento em regulamentações ambientais, experiência em princípios de gestão ambiental bem como experiência no tratamento de questões ambientais envolvendo a implantação de obras de infra-estrutura. 7.1.1 – Dimensionamento da Equipe

A tabela abaixo relaciona a equipe técnica e de apoio.

Profissionais Nível

funcional Unidade Brasília

Cuiabá/ Vila Rica Quant. total (meses) CONSULTOR C H X MÊS 3 3 15 COORDENADOR GERAL P0 H X MÊS 1 1 18 COORDENADOR SETORIAL P1 H X MÊS 1 1 2 18 ESPEC. AMBIENTAL(Gerenciamento) P2 H X MÊS 1 1 2 18

ESPEC. AMBIENTAL(Comunic. Educ.) P2 H X MÊS 4 4 18

ESPEC. AMBIENTAL(Eng. florestal) P2 H X MÊS 1 1 12

TÉCNICOS PARA EDUCAÇÃO E COM T0 H X MÊS 3 3 18

ANALISTA DE SISTEMA P3 H X MÊS 1 1 8 SUPERVISOR AMBIENTAL P2 H X MÊS 3 3 18 TÉCNICO SUPERVISOR T0 H X MÊS 3 3 18 SECRETÁRIA A0 H X MÊS 1 1 2 18 AUXILIAR ADMINISTRATIVO A0 H X MÊS 1 1 18 MOTORISTA A2 H X MÊS 3 3 18 ADMINISTRADOR P3 H X MÊS 1 1 18 TOTAL 19 11 30

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7.1.3 Equipamentos e Outros

Instalações e equipamentos:

A proponente deverá disponibilizar as instalações a serem utilizadas, escritório central e de fiscalização, mobiliário para pessoal. É obrigatório, em respeito à legislação, o estabelecimento de compromisso formal de disponibilidade das seguintes instalações e equipamentos: instalações sanitárias completas, mobiliários completos para suprimento de todas as instalações previstas, inclusive com linha telefônica com aparelho, material de consumo, acesso a internet, computadores com softwares, scanners, plotters e copiadoras e tudo mais o que se fizer necessário para o pleno e perfeito desenvolvimento dos serviços.

Escritório Sede e Regionais

A empresa deverá dispor de escritório sede em Brasília e um escritório regional em Cuiabá ou Vila Rica.

Veículos

Deverão ser alocados veículos tipo utilitário ou sedan para atividades previstas e ainda eventuais veículos para o desenvolvimento de algumas atividades de execução de programas ambientais em concordância com os respectivos orçamentos.

8. PLANEJAMENTO E CONTROLE

Todo o desenvolvimento do trabalho deverá obedecer a um sistema de planejamento e controle, no âmbito da CGMAB/DPP.

9. PRAZO DE EXECUÇÃO

Fica estabelecido o prazo de 18(dezoito) meses para a execução dos serviços:

10. RELATÓRIOS

Para acompanhamento das atividades executadas, a Gestora Ambiental elaborará e encaminhará relatórios periodicamente à CGMAB. Serão exigidos 05(cinco) diferentes relatórios descriminados abaixo. São eles:

Relatório de Programação; Relatório Mensal; Relatório Semestral; Relatórios Especiais; e Relatório de Encerramento. 10.1 Relatório de Programação

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O Relatório de Programação tem como principal objetivo mostrar a programação dos trabalhos e a equipe técnica mobilizada e a ser mobilizada, devendo ser apresentado 20 (vinte) dias após a publicação do extrato do contrato no Diário Oficial da União.

A estrutura do Relatório de Programação conterá, no mínimo:

A descrição do Plano de Trabalho contendo todas as atividades e programas ambientais a serem executados e/ou supervisionados;

Cronograma de atividades previstas, itemizado por programa ambiental e/ou atividade, contendo a programação dos trabalhos mostrando, por meio do mesmo cronograma, o inter-relacionamento entre as atividades previstas, constantes do escopo dos serviços;

O Cronograma Financeiro, elaborado no software MS-Project, com a indicação dos desembolsos mensais durante o prazo total de execução dos serviços, compatível com o plano de trabalho apresentado e com a disponibilidade de recursos financeiros;

A relação da equipe mobilizada e a ser mobilizada por nível de qualificação, alocação e função;

A localização e atuação das Equipes; A relação das instalações e veículos;

O documento junto ao CREA denominado Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do Contrato; e

Descrição da situação (avanço) das obras, quando for o caso. 10.2. Relatório Mensal de Andamento

Os Relatórios Mensais de Andamento tem como finalidade acompanhar as atividades executadas pela Gestora Ambiental no período do mês anterior e ainda subsidiar e gerar informações contratuais para análise, fiscalização, acompanhamento e encaminhamento das medições.

Desta maneira, estes relatórios abordaram 02(dois) itens fundamentais. O primeiro item apresentará os seguintes dados:

Apresentação; Dados do Contrato;

Acompanhamento Orçamentário e Financeiro. Neste subitem detalhando os itens medidos neste período e nos períodos anteriores acumulados;

Equipe mobilizada e equipamentos;

Comprovantes de passagens aéreas, despesas com deslocamento e suas respectivas autorizações assinadas pelo Coordenador(a) Geral de Meio Ambiente ou outro(a) que ele(a) indicar; e

Resumo das atividades desenvolvidas no período.

O segundo item a ser abordado contemplará o detalhamento das atividades desenvolvidas pela Gestora Ambiental. Neste item deverão ser apresentados os seguintes dados:

Cronograma das atividades, elaborado no software MS-Project, itemizados em concordância como item 4 – ESCOPO DOS SERVIÇOS, deste Termo de

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Referência, com possível subdivisão dos mesmos itens;

Detalhamento de todas as atividades desenvolvidas e ocorrências para os programas ambiental e/ou atividades, devendo em todo relatório mensal de andamento contemplar todos os programas ambientais listados e descriminados no PBA;

Atividades previstas para o(s) próximo(s) período(s);

Descrição da situação (avanço) das obras, quando for o caso; Relatório Fotográfico; e

Anexos

10.3 Relatório Semestral

Os relatórios semestral tem como objetivo apresentar ao órgão licenciador as atividades desenvolvidas, elencando cada programa ambiental e ainda informações sobre as condições gerais e específicas da Licença de Instalação e algum questionamento ou informação adicional solicitada.

10.4 Relatórios Especiais

Os relatórios especiais tratarão de atividades relacionadas à execução dos Programas Ambientais que são desenvolvidos por produtos e requerem relatórios específicos.

10.5 Relatório de Encerramento

O Relatório de Encerramento (RE) deverá ser apresentado em após o término dos trabalhos, consolidando os relatórios de cada atividade, devendo consubstanciar todas informações pertinentes ao contrato. Esse deverá acompanhar as informações, desenhos, gráficos e anexos necessários à sua análise, assim como especificações, quadros demonstrativos de quantidade, orçamento etc.

11. FISCALIZAÇÃO

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