• Nenhum resultado encontrado

Sistema de Relato de Incidente: reforço para a gestão de segurança

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Sistema de Relato de Incidente: reforço para a gestão de segurança"

Copied!
22
0
0

Texto

(1)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

Autores: Luciane L. G. Gonçalves, Priscila Wachs, Angela W. Righi, Tarcisio A. Saurin, Lisandro F. Kurtz, Joana V. B. Fialho, Marcelo

Levandowski, Josiana P. Souza, Diogo Argenta

(2)
(3)
(4)

CEEE Distribuição

1.838 km de Linhas de 69KV e 138 kV

52 Subestações

64.553 Km de redes instaladas

46.517 Transformadores

829.925 Postes

(5)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

INTRODUÇÃO

O setor elétrico é a atividade econômica com a segunda maior taxa de mortalidade por acidentes de trabalho no Rio Grande do Sul, segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais - RAIS (2006). Ratificando a importância dos acidentes ocorridos no setor como um todo, a Fundação COGE (2008), publica em seu Relatório de Estatísticas de Acidentes no Setor Elétrico Brasileiro um aumento da taxa de gravidade no ano de 2008, que foi atribuída a uma maior incidência de acidentes fatais.

Tendo em vista a necessidade de gerar informações pró-ativas para embasar a gestão em saúde e segurança do trabalho (SST), os sistemas de relatos de incidente (SRI) apresentam-se como boa estratégia, a exemplo das áreas aviação, indústria química e área da saúde (VAN DER SCHAAF; KANSE, 2004).

(6)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

INTRODUÇÃO

Sistema de Relatos privilegiam a identificação dos perigos ou falhas através do próprio trabalhador de linha de frente.

Assim, o objetivo deste trabalho é descrever o processo de projeto, implantação e avaliação de um sistema de relatos em uma distribuidora de energia elétrica.

Tal estudo integra um projeto de P&D cujo objetivo principal foi realizar uma análise sobre o sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho sob a perspectiva da engenharia de resiliência, iniciado em 2009.

(7)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

MÉTODO

Este estudo é caracterizado como pesquisa-ação. A implementação do SRI foi coordenada pela equipe de pesquisadores, ocorrendo em um dos setores da empresa, incluindo as fases de projeto, implantação e avaliação do sistema

.

Fase I: Projeto

Durante a fase de projeto, os pesquisadores em conjunto com membros da empresa determinaram as diretrizes fundamentais de operação do sistema, assim como adaptaram o formulário de relatos de acordo com a realidade da empresa estudada.

(8)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

MÉTODO

Fase II: Implantação

A etapa de implantação do sistema de relatos de incidentes teve início através de um estudo piloto com duas das sete equipes de eletricistas envolvidas no estudo, precedido por uma capacitação para o uso do sistema. O estudo piloto testou todas as fases de operação do SRI, ou seja, coleta de formulários, análise dos eventos, encaminhamento de ações pertinentes e retroalimentação de informações aos relatores.

Após, o sistema de relatos foi estendido para todo o departamento envolvido no estudo e foi conduzido pela equipe de pesquisa. Assim, foi realizada uma nova capacitação sobre o SRI, contemplando 170 eletricistas do departamento em questão.

(9)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

MÉTODO

Fase II: Implantação

A presença da equipe de pesquisa na empresa ocorreu em reuniões semanais com cada equipe participante do estudo, onde eram coletados os relatos e disseminadas as informações e ações sobre os mesmos. Além disso, os pesquisadores conduziram o encaminhamento de ações corretivas decorrentes da análise dos relatos com periodicidade semanal, junto ao vice-presidente da CIPA.

Fase III: Avaliação

A avaliação do SRI foi realizada tanto com base nos dados gerados ao longo da implantação do mesmo, quanto por meio de entrevistas envolvidos.

(10)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

RESULTADO

Fase I: Projeto

Tal fase desenvolveu os seguintes aspectos:

(a) Diretrizes para operação do sistema – desenvolvimento de um fluxo para identificação e registro de eventos, análise dos relatos, proposta de melhorias e divulgação de informações (figura 1).

(b) Desenvolvimento do formulário de relatos (figura 2).

(11)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(12)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(13)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(14)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(15)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(16)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(17)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

RESULTADO

Fase II: Implantação

Tal fase desenvolveu os seguintes aspectos:

(a) Coleta dos formulários: inicialmente, os formulários em branco foram disponibilizados junto ao livro ponto e recolhidos pela equipe pesquisados ou técnicos em segurança do trabalho (TST) em

reuniões semanais. Após, foi disponibilizada uma urna para depósito dos relatos, acessada pelos TST.

(b) Análise dos dados: dados inseridos em banco de dados e analisados por vice-presidente da CIPA e pesquisador, para definição de ações decorrentes e encaminhamentos.

(18)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

(c) Encaminhamento das ações e disseminação das informações: banco de dados permite compilação das informações em relatório, permitindo a fácil disseminação das informações.

(d) Capacitação para uso do banco de dados: realizada com representantes da CIPA e TST.

(e) Estudo Piloto: realizado para avaliar, redefinir e validar proposta.

(19)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

RESULTADO

Fase III: Avaliação

Num período de 8 meses, 57 relatos foram apresentados por eletricistas. As categorias utilizadas para a avaliação das informações oferecidas pelo SRI foram: (a) forma de relato; (b) tipo de incidente; (c) natureza do

incidente; (d) agente causador; (e) ações decorrentes.

Já, para avaliação do SRI em si, as categorias de análise usadas foram: (a) fatores de sucesso e fracasso do sistema; (b) utilidade do modelo; (c) facilidade de uso do banco de dados (sistema); (d) possibilidade de

(20)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

CONCLUSÃO/COMENTÁRIOS

O importante papel que a cultura da informação tem em um sistema de gestão de segurança e saúde do trabalho é evidenciada nesse estudo. Nesse contexto, o SRI permite a ampliação da participação do trabalhador da linha de frente, trazendo a informação relevante no cotidiano das suas atividades.

O estudo, através de uma pesquisa ação, projetou, implantou e avaliou um sistema de relatos em uma distribuidora de energia elétrica. Ao todo 170 eletricistas e 7 supervisores (considerando projeto piloto,

implantação) foram capacitados sobre o objetivo do sistema de relatos e preenchimento do formulário de relatos, 6 representantes da empresa (técnicos em segurança do trabalho, representantes da CIPA e gestores de SST) foram capacitados para coleta, análise e encaminhamento dos relatos e, por fim, 57 relatos foram recolhidos e analisados.

(21)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

CONCLUSÃO/COMENTÁRIOS

Cabe ressaltar que este estudo foi divulgado em evento anterior no ano de 2010, momento em que avaliação do sistema de relatos ainda não havia sido concluída. Ainda, os dados apresentados são frutos de uma

dissertação de mestrado, citada no referencial teórico. O principal ponto deste relato é demonstrar as etapas para elaboração de um sistema de relatos, podendo tornar-se exemplo para demais empresas do setor. Relato sem fins de publicação científica.

(22)

Sistema de Relato de Incidente:

reforço para a gestão de segurança

REFERÊNCIAS

BRASIL, Relação Anual de Informações Sociais, 2006.

FUNDAÇÃO COGE. Relatório 2007: Estatísticas de Acidentes do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro: Fundação Comitê de Gestão

Empresarial, 2008.

GONÇALVES, L. L. G. PROJETO, IMPLANTAÇÃO E AVALIAÇÃO DE SISTEMAS DE RELATOS DE INCIDENTES: UM ESTUDO EMPÍRICO EM UMA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA ELÉTRICA. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2011.

VAN DER SCHAAF, T., KANSE, L. Biases in incident reporting databases: an empirical study in the chemical process industry. Safety Science, v. 42, n. 1, p. 57-67, 2004.

Referências

Documentos relacionados

Assim sendo, a. tendência assumida pela pós - graduação em co- municação nos anos 60 contribuiu muito menos para melhorar e.. Ora, a comunicação de massa , após a Segunda Guerra

[r]

Então são coisas que a gente vai fazendo, mas vai conversando também, sobre a importância, a gente sempre tem conversas com o grupo, quando a gente sempre faz

Este questionário tem o objetivo de conhecer sua opinião sobre o processo de codificação no preenchimento do RP1. Nossa intenção é conhecer a sua visão sobre as dificuldades e

insights into the effects of small obstacles on riverine habitat and fish community structure of two Iberian streams with different levels of impact from the

As análises serão aplicadas em chapas de aços de alta resistência (22MnB5) de 1 mm de espessura e não esperados são a realização de um mapeamento do processo

Outras possíveis causas de paralisia flácida, ataxia e desordens neuromusculares, (como a ação de hemoparasitas, toxoplasmose, neosporose e botulismo) foram descartadas,

Assim, este trabalho apresenta uma abordagem que tem como objetivo principal: (i) analisar a cobertura de código levando em consideração os fluxos de chamadas existentes no sistema