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TERMO DE SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS DA 1ª SÉRIE DA 2ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS DA PDG COMPANHIA SECURITIZADORA

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TERMO DE SECURITIZAÇÃO DE CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS DA 1ª SÉRIE DA 2ª EMISSÃO DE CERTIFICADOS DE RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS DA

PDG COMPANHIA SECURITIZADORA

Pelo presente Termo de Securitização de Créditos Imobiliários da 1ª Série da 2ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários da PDG Companhia Securitizadora (“Termo”):

(1) PDG COMPANHIA SECURITIZADORA, sociedade por ações com sede na Praia de Botafogo, nº 501, 2º andar, conjunto 203, parte, Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.538.973/0001-53, com seu Estatuto Social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro sob o NIRE 33.3.0028623-3, e inscrita na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) sob o nº 21.644, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social (“Emissora”), promove a securitização de créditos adiante configurada e, para este efeito, vincula os Créditos Imobiliários individualizados nos Anexos I e II ao presente Termo (“Anexo I” e “Anexo II”, respectivamente), aos Certificados de Recebíveis Imobiliários (“CRIs”) da 1ª série de sua 2ª emissão, descritos e identificados neste Termo;

(2) PAVARINI DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA., instituição financeira autorizada pelo Banco Central do Brasil, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 15.227.994./0001-50, com sede na Rua Sete de Setembro 99, 24°andar, Rio de Janeiro, RJ, neste ato representado na forma de seu Contrato Social (“Agente Fiduciário”);

E, na qualidade de interveniente anuente parcialmente obrigada,

(3) PDG REALTY S.A. EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES, sociedade por ações com sede na Praia de Botafogo, nº 501, parte, bloco 1, salão 201, sala 203, na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.950.811/0001-89, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social (adiante designada simplesmente como “PDG Realty” ou “Interveniente Anuente”).

A Emissora, o Agente Fiduciário e a Interveniente Anuente, adiante designados, em conjunto, como “Partes” e, isoladamente, como “Parte”, firmam o presente Termo, de acordo com o Art. 8º da Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, e suas alterações posteriores (“Lei nº 9.514/1997”), para formalizar a securitização dos créditos imobiliários a seguir identificados e a correspondente emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários pela Emissora, de acordo com as seguintes cláusulas e condições:

DEFINIÇÕES

Os termos abaixo, quando iniciados em maiúsculas, terão o significado que lhes é atribuído a seguir:

“Agente Fiduciário”: Pavarini Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda., acima qualificada;

“Amortização Antecipada”: amortização antecipada dos CRIs nos termos da Cláusula 3.10. abaixo e constante do Anexo III deste Termo (“Anexo III”);

“Amortização Programada”: o cronograma de pagamentos mensais de principal dos CRIs, constante do Anexo IV deste Termo (“Anexo IV”);

(2)

2 “CCIs”: em conjunto, as CCIs A1 e as CCIs A2, representativas da totalidade dos Créditos Imobiliários vinculados aos CRIs da presente Emissão;

“CCIs A1”: cédulas de crédito imobiliário representativas dos Créditos Imobiliários A1; “CCIs A2”: cédulas de crédito imobiliário representativas dos Créditos Imobiliários A2;

“Certificados de Recebíveis Imobiliários” ou “CRIs”: são os valores mobiliários emitidos pela Emissora com lastro nos Créditos Imobiliários conforme descrito neste Termo, observado o disposto na Lei nº 9.514/1997 e na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº 2.517 e na Instrução CVM nº 476;

“CETIP”: CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida República do Chile, nº 230, 11º andar, responsável pela operacionalização e administração do sistema em que serão admitidos os CRIs;

“Conta Centralizadora”: conta corrente nº 10482-6, mantida pela Emissora, em nome do Patrimônio Separado, junto ao Banco Itaú S.A., agência nº 0911, na qual os Devedores deverão realizar o pagamento das parcelas dos Contratos Imobiliários referentes aos Créditos Imobiliários; “Contrato de Cessão”: Instrumento Particular de Cessão de Créditos Imobiliários e Outras Avenças celebrado entre a PDG Realty e a Emissora, por meio do qual os Créditos Imobiliários, representados pelas CCIs, foram cedidos pela PDG Realty à Emissora;

“Contratos de Cessão Originários”: em conjunto, o Contrato de Cessão de Créditos A1 e o Contrato de Cessão de Créditos A2;

“Contrato de Cessão de Créditos A1”: Instrumento Particular de Cessão de Créditos Imobiliários A1 e Outras Avenças celebrado entre as SPEs e a PDG Realty, por meio do qual os Créditos Imobiliários A1, representados pelas CCIs A1, foram cedidos pela SPEs à PDG Realty; “Contrato de Cessão de Créditos A2”: Instrumento Particular de Cessão de Créditos Imobiliários A2 e Outras Avenças, celebrado entre as SPEs e a PDG Realty, por meio do qual os Créditos Imobiliários A2 foram cedidos pelas SPEs à PDG Realty;

“Contrato de Distribuição”: Contrato de Coordenação, Colocação e Distribuição Pública de Certificados de Recebíveis Imobiliários, em Regime de Garantia Firme de Colocação, da 1ª Série da 2ª Emissão da PDG Companhia Securitizadora, celebrado entre o Coordenador Líder e a Emissora, em 1º de outubro de 2009, para a distribuição pública dos CRIs, nos termos da Instrução CVM nº 476;

“Contratos de Venda e Compra”: Escrituras Públicas ou Instrumentos Particulares de Financiamento Imobiliário e Compra e Venda de Imóvel, com Pacto Adjeto de Alienação Fiduciária em Garantia e Emissão de Cédula de Crédito Imobiliário, mediante os quais as SPEs negociaram com os Devedores a aquisição das respectivas Unidades;

“Contratos Imobiliários”: os Contratos de Venda e Compra e as Promessas de Venda e Compra ou, se for o caso, as Escrituras Definitivas;

“Coordenador Líder”: Banco Votorantim S.A., instituição financeira integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, com sede na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida das Nações Unidas, nº 14.171, Torre A, 18º andar, inscrita no CNPJ/MF sob nº 59.588.111/0001-03;

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“Créditos Imobiliários”: em conjunto, os Créditos Imobiliários A1 e os Créditos Imobiliários A2; “Créditos Imobiliários A1”: parte dos Direitos Creditórios cedidos representada pelas parcelas dos Contratos Imobiliários com vencimento no período a partir de 1° de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2014, representados pelas CCIs A1, sendo certo que parte dos Créditos Imobiliários A1 tem vencimento antes do término do referido período, descritos no Anexo I;

“Créditos Imobiliários A2”: parte dos Direitos Creditórios cedidos representada pelas parcelas dos Contratos Imobiliários com vencimento no período a partir de 1° de outubro de 2012 e 30 de setembro de 2014, representados pelas CCIs A2, sendo certo que parte dos Créditos Imobiliários A2 tem vencimento antes do término do referido período, descritos no Anexo II;

“CUB/SINDUSCON-RIO H12-2N”: Custo Unitário Básico da construção, divulgado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Rio de Janeiro;

“CVM”: Comissão de Valores Mobiliários;

“Devedores”: pessoas físicas e jurídicas, compradores ou promitentes compradores das Unidades e devedoras dos Contratos Imobiliários;

“Dia Útil”: significa qualquer dia que não seja sábado, domingo ou feriado nacional;

“Direitos Creditórios”: totalidade de direitos creditórios decorrentes dos Contratos de Venda e Compra, das Promessas de Venda e Compra ou, se for o caso, das Escrituras Definitivas, o que inclui todos e quaisquer valores, presentes e futuros, devidos pelos Devedores às SPEs em decorrência da negociação das Unidades, bem como todos os seus acessórios e garantias, tais como atualização monetária, multas, juros de mora e remuneratórios, penalidades, indenizações e demais encargos previstos nos Contratos Imobiliários;

“Documentos da Operação”: (i) Escritura de Emissão de CCIs; (ii) Contrato de Cessão de Créditos A1; (iii) Contrato de Cessão de Créditos A2; (iv) Escritura de Emissão de CCIs A2; (v) Contrato de Cessão; (vi) o presente Termo; (vii) Contrato de Distribuição; e ainda, (viii) os Contratos Imobiliários, bem como (ix) eventuais aditamentos de quaisquer dos Documentos da Operação acima citados;

“Emissão”: a presente emissão de CRIs, que constitui a 1ª Série da 2ª Emissão da Emissora; “Emissora”: PDG Companhia Securitizadora, acima qualificada;

“Escrituras Definitivas”: as escrituras definitivas de aquisição das Unidades, cuja celebração deverá ser formalizada quando da finalização das obras dos Imóveis que se encontram em fase de construção e que foram objeto de negociação mediante a celebração de Promessas de Venda e Compra;

“Escritura de Emissão de CCIs”: o Instrumento Particular de Emissão de Cédulas de Crédito Imobiliário sob a Forma Escritural, firmado em 13 de julho de 2009, e aditado em 1º de outubro de 2009 mediante o qual a PDG Realty, a Bento Lisboa 106-A Empreendimento Imobiliário S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.521.135/0001-41, a Bento Lisboa 106-B Empreendimento Imobiliário S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.516.194/0001-21, a SPE Cesário de Melo 3600 Incorporações S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.476.577/0001-49, a SPE Rangel Pestana 256 Incorporações Ltda., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.895.925/0001-50, a CHL LIX Incorporações LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 10.234.661/0001-35, a CHL XL Incorporações Ltda., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.475.808/0001-08, e a SPE BMI 600 INCORPORAÇÕES Ltda., inscrita no

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4 CNPJ/MF sob o nº 08.575.183/0001-85, conforme aditado;

“Escritura de Emissão de CCIs A2”: o Instrumento Particular de Emissão de Cédulas de Crédito Imobiliário sob a Forma Escritural, firmado em 1º de outubro de 2009, mediante o qual a PDG Realty emitiu as CCIs A2;

“Eventos de Vencimento Antecipado”: significam os eventos de vencimento antecipado dos CRIs descritos na Cláusula 3.3. deste Termo;

“Fiança”: as CCIs e, por conseguinte, os Créditos Imobiliários, contam com a garantia fidejussória, na forma de fiança, pela qual as SPEs e a PDG Realty garantiram o pagamento de todo e qualquer inadimplemento por parte dos Devedores;

“Garantias”: a Fiança e a Garantia Adicional;

“Garantia Adicional”: garantia fidejussória prestada pela PDG Realty, mediante a qual se obriga, em favor da Emissora, como principal pagadora de todas e quaisquer obrigações decorrentes dos CRIs emitidos nos termos deste Termo, incluindo, mas não se limitando, ao descasamento entre os índices de correção monetária e de juros referentes aos CRIs e aos Créditos Imobiliários pagos mensalmente pelos Devedores, na forma da Cláusula 2.7. e seguintes deste Termo, ou ainda, em decorrência da remuneração obtida com a aplicação dos recursos existentes na Reserva;

“IGP-DI/FGV”: Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas;

“IGP-M/FGV”: Índice Geral de Preços do Mercado, calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas;

“Imóveis”: empreendimentos imobiliários, cujas unidades foram negociadas pelas SPEs aos Devedores, nos termos dos Contratos Imobiliários;

“INCC/FGV”: Índice Nacional de Preços da Construção Civil, calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas;

“Instituição Custodiante”: OLIVEIRA TRUST DTVM S.A., sociedade anônima, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 36.113.876/0001-91, com sede no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Avenida das Américas, nº 500, Bloco 13, Sala 205, Barra da Tijuca, entidade responsável pela custódia das CCIs;

“Instrução CVM nº 400”: Instrução CVM nº 400, de 29 de dezembro de 2003, e suas alterações posteriores;

“Instrução CVM nº 409”: Instrução CVM nº 409, de 18 de agosto de 2004, e suas alterações posteriores;

“Instrução CVM nº 476”: Instrução CVM nº 476, de 16 de janeiro de 2009;

“Lei nº 9.514/1997”: Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, e suas alterações posteriores; “Lei nº 10.931/2004”: Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, e suas alterações posteriores; “Opção de Venda”: direito atribuído ao titular do CRI desta emissão de vender o CRI durante o período pré-determinado, pelo preço estabelecido e demais condições estabelecidas na Cláusula 5 deste Termo;

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“Patrimônio Separado”: é o patrimônio constituído, após a instituição do Regime Fiduciário, pela totalidade dos Créditos Imobiliários e pelas Garantias, destacado do patrimônio da Emissora, destinando-se exclusivamente ao pagamento dos CRIs e das demais obrigações relativas ao Regime Fiduciário, conforme estabelecido no Art. 11 da Lei nº 9.514/1997;

“Período de Capitalização”: é, para o primeiro Período de Capitalização, o intervalo de tempo compreendido entre a Data de Emissão e a data de 1º de outubro de 2012. A partir de 1° de outubro de 2012 e mensalmente a partir desta data, o intervalo de tempo compreendido entre cada data prevista para o pagamento da Remuneração e a data prevista para o pagamento da Remuneração imediatamente subseqüente;

“Período de Carência”: Período de 36 (trinta e seis) meses a contar da Data de Emissão até 1º de outubro de 2012, inclusive, para a primeira amortização do principal e pagamento de juros remuneratórios, que ocorrerá em 1° de novembro de 2012;

“Preço Unitário”: O preço unitário de subscrição do CRI será o seu valor nominal atualizado de acordo com a Cláusula 3.1.7 abaixo, calculados pro rata die, se necessário.

“Promessas de Venda e Compra”: Escrituras Públicas ou Instrumentos Particulares de Promessa de Venda e Compra e Outros Pactos, mediante os quais as SPEs negociaram com os Devedores a aquisição das respectivas Unidades, e as respectivas Escrituras Definitivas, a serem lavradas oportunamente;

“Reserva”: reserva de recursos constituída nos termos da Cláusula 4 deste Termo. Os valores da Reserva serão depositados em conta corrente mantida pela Emissora, em nome do Patrimônio Separado, junto ao Banco Itaú, a ser informada ao Agente Fiduciário pela Emissora no prazo de até 10 (dez) dias contados da Data de Emissão;

“SPEs”: (i) Bento Lisboa 106-A Empreendimento Imobiliário S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.521.135/0001-41, (ii) Bento Lisboa 106-B Empreendimento Imobiliário S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 07.516.194/0001-21, (iii) SPE Cesário de Melo 3600 Incorporações S.A., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.476.577/0001-49, (iv)CHL LIX Incorporações LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 10.234.661/0001-35, (v) CHL XL Incorporações LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 09.475.808/0001-08, e (vi) SPE BMI 600 INCORPORAÇÕES LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.575.183/0001-85; e (vii) SPE Largo do Machado 21 Incorporações Ltda., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 08.586.178/0001-78, todas com sede na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro;

“Taxa DI”: é a taxa média dos depósitos interfinanceiros de um dia, “over extra-grupo”, expressa na forma percentual ao ano, base 252 (duzentos e cinqüenta e dois) dias úteis, calculada e divulgada diariamente pela CETIP no informativo diário disponível em sua página na internet (http://www.cetip.com.br), calculada de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis por dias úteis decorridos;

“Termo”: o presente Termo de Securitização de Créditos Imobiliários da 1ª Série da 2ª Emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários da PDG Companhia Securitizadora, elaborado de acordo com o Art. 8º da Lei nº 9.514/1997;

“Unidade”: cada uma das unidades dos Imóveis, cuja negociação pelas SPEs se dá mediante a formalização dos Contratos Imobiliários;

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6 Créditos Imobiliários, nos termos da Cláusula 2.2. do Contrato de Cessão; e

“Valor de Recompra”: valor que deverá ser pago pela PDG Realty à Emissora, em razão da Recompra Obrigatória dos Créditos Imobiliários, nos termos da Cláusula 6.1. do Contrato de Cessão.

CLÁUSULAS

1. AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO

1.1. A Emissora está autorizada a realizar, nos termos do Art. 2º de seu Estatuto Social, a emissão e distribuição pública dos CRIs, tendo sido a emissão objeto deste Termo aprovada por deliberação do Conselho de Administração da Emissora em reunião realizada nesta data. 2. CARACTERÍSTICAS DOS CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS CEDIDOS E DAS CÉDULAS DE

CRÉDITO IMOBILIÁRIO

2.1. Os Créditos Imobiliários vinculados à Emissão têm valor nominal total, em 1º de outubro de 2009, de R$ 39.986.846,70 (trinta e nove milhões novecentos e oitenta e seis mil oitocentos e quarenta e seis reais e setenta centavos).

2.2. As parcelas dos Créditos Imobiliários a serem pagas pelos Devedores, suas respectivas datas de vencimento, a identificação completa das Unidades e todas as demais características necessárias para sua identificação, estão descritas no Anexo I e no Anexo II deste Termo.

2.3. As CCIs, representativas dos Créditos Imobiliários, foram emitidas sob a forma escritural e estão custodiadas pela Instituição Custodiante e registradas na CETIP, na forma prevista no § 3º e § 4º do Art. 18 da Lei nº 10.931/2004.

2.4. Parte dos Créditos Imobiliários possui seu valor principal ajustado pelo INCC/FGV, até a data de conclusão da obra e, nos meses seguintes, pela variação positiva do IGP-M/FGV, conforme previsto nos Contratos Imobiliários. Caso os índices acima mencionados deixem de ser publicados, eles deverão ser substituídos, conforme previsto nos Contratos Imobiliários, pela variação dos seguintes índices, na ordem apontada: (i) CUB/SINDUSCON-RIO H12-2N; e (ii) IGP-DI/FGV. E, na falta de qualquer dos índices substitutivos, pela variação dos depósitos em caderneta de poupança. No caso de não ser conhecido o índice previsto para o reajuste da parcela ou prestação na data de seu pagamento, poderão os Devedores, a seu exclusivo critério, suprir essa falta realizando o cálculo do reajustamento mediante a repetição do último índice conhecido ou de índice projetado por estimativa de instituição financeira ou órgão oficial, sendo certo que, havendo ou não os Devedores realizado o reajustamento, após conhecido o índice efetivamente aplicável e em seguida à sua divulgação, será efetuado o cálculo do reajuste e a diferença será devolvida ou paga, reajustada monetariamente. Parte dos Créditos Imobiliários vencerão antes da data da conclusão das obras e, portanto, não farão jus à atualização monetária na forma descrita nesta Cláusula.

2.5. Os Créditos Imobiliários, representados pelas CCIs, foram cedidos à Emissora pela PDG Realty, mediante a negociação das CCIs junto à CETIP, nos termos do Contrato de Cessão e das normas próprias da CETIP.

(7)

Emissora pagará à PDG Realty o valor total de R$ 30.008.611,50 (trinta milhões, oito mil seiscentos e onze reais e cinqüenta centavos), quando da emissão, subscrição e integralização dos CRIs, deduzido dos valores constantes do anexo IV do Contrato de Cessão.

3. CARACTERÍSTICAS DOS CRIs

3.1. Com lastro nos Créditos Imobiliários, a Emissora emite os CRIs que integram a 1ª Série da 2ª Emissão, com as características descritas a seguir.

3.1.1. Quantidade de CRIs. Serão emitidos 30 (trinta) CRIs.

3.1.2. Valor Global da Série. A 1ª série da 2ª emissão terá valor total nominal de R$ 30.008.611,50 (trinta milhões, oito mil seiscentos e onze reais e cinqüenta centavos), na Data de Emissão, conforme abaixo definido.

3.1.3. Valor Nominal Unitário. Os CRIs terão valor nominal unitário de R$ 1.000.287,05 (um milhão duzentos e oitenta e sete reais e cinco centavos), na Data de Emissão, conforme abaixo definido.

3.1.4. Data e Local de Emissão. Para todos os fins legais, a data de emissão dos CRIs é o dia 1° de outubro de 2009 (“Data de Emissão”). O local de emissão é a Capital do Estado do Rio de Janeiro.

3.1.5. Forma. Os CRIs serão da forma escritural. Para todos os fins de direito, a titularidade dos CRIs será comprovada pelo extrato emitido pela CETIP.

3.1.6. Prazo e Data de Vencimento. Os CRIs terão prazo de duração de 60 (sessenta) meses, contados da Data de Emissão, vencendo-se, portanto, em 1° de outubro de 2014 (“Data de Vencimento”).

3.1.7. Remuneração. Os CRIs farão jus a juros remuneratórios equivalentes a (i) 115% (cento e quinze por cento) da Taxa DI, incidentes sobre o saldo devedor não amortizado dos CRIs, desde a Data de Emissão, até o fim do primeiro Período de Capitalização; ou seja 1° de outubro de 2012 e (ii) 117% (cento e dezessete por cento) da Taxa DI, incidentes sobre o saldo devedor não amortizado dos CRIs, a partir de 1° de outubro de 2012. Os juros, incidentes sobre o saldo do valor nominal dos CRIs, serão pagos mensalmente, a partir de 1° de novembro de 2012, inclusive. A remuneração será calculada de acordo com a seguinte fórmula (“Remuneração”):

onde:

J - valor unitário dos juros remuneratórios, calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento, devidos no final do Período de Capitalização.

VNe - valor nominal não amortizado dos CRI, informado/calculado com 6 (seis) casas decimais, sem arredondamento.

Fator DI - produtório das Taxas DI com uso do percentual aplicado, da data de

(

1

)

VNe

(8)

8 início do Período de Capitalização, inclusive, até a data do respectivo cálculo, exclusive, calculado com 8 (oito) casas decimais, com arrendamento, apurado da seguinte forma:

onde:

k – número de ordem da Taxa DI, variando de 1 (um) até n; n – número total de Taxas DI, sendo “n” um número inteiro.

P – (i) 115,0 (cento e quinze), desde a Data de Emissão, até o dia 1° de outubro de 2012 e (ii) 117,0 (cento e dezesete), a partir de 1° de outubro de 2012 e mensalmente a partir desta data, em cada caso aplicado sobre a Taxa DI, informado com duas casas decimais.

TDIk – fator da Taxa DI de ordem k, expressa ao dia, calculada com 8 (oito) casas decimais, com arredondamento, da seguinte forma:

1 1 100 DI TDI 252 1 k k  −      + = onde:

DIk - Taxa DI divulgada pela CETIP, válida por 1 (um) dia útil (overnight), utilizada com 2 (duas) casas decimais.

O fator resultante da expressão

×

+

100

1

TDI

k

p

é considerado com 16 (dezesseis)

casas decimais sem arredondamento.

Efetua-se o produtório dos fatores diários

      × + 100 1 TDIk p

, sendo que a cada fator diário acumulado, trunca-se o resultado com 16 (dezesseis) casas decimais, aplicando-se o próximo fator diário, e assim por diante até o último considerado. Uma vez os fatores estando acumulados, considera-se o fator resultante do produtório “Fator DI” com 8 (oito) casas decimais, com arredondamento.

3.1.7.1. De modo a viabilizar a alteração da Remuneração dos CRIs a partir de 1° de outubro de 2012, nos termos da Cláusula 3.1.7 acima, a Emissora, juntamente com o Agente Fiduciário, deverá encaminhar comunicação por escrito à CETIP solicitando tal alteração nos sistemas por ela mantidos e administrados, no período compreendido entre 15 de agosto de 2012 e 1° de setembro do mesmo ano.

=       × + = n 1 k k 100 p TDI 1 DI Fator

=       × + = n 1 k k 100 p TDI 1 DI Fator

(9)

3.1.8. Se, a qualquer tempo durante a vigência dos CRIs, não houver divulgação da Taxa DI, será aplicada na apuração de TDIk a última Taxa DI divulgada, não sendo devidas quaisquer compensações entre a Emissora e os titulares dos CRIs quando da divulgação posterior da Taxa DI que seria aplicável. Se a não divulgação da Taxa DI for superior ao prazo de 10 (dez) dias consecutivos, aplicar-se-á o disposto nos itens abaixo quanto à definição do novo parâmetro de Remuneração dos CRIs.

3.1.9. No caso de extinção, ausência de apuração e/ou divulgação por mais de 10 (dez) dias consecutivos após a data esperada para sua apuração e/ou divulgação, ou impossibilidade legal de aplicação aos CRIs da Taxa DI, ou determinação judicial, o Agente Fiduciário deverá, no prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar do evento, realizar a Assembléia Geral de titulares de CRIs, na forma e prazos estipulados na Cláusula 11 deste Termo, para a deliberação, de comum acordo com a Emissora e com a PDG Realty, do novo parâmetro de Remuneração a ser aplicado.

3.1.10. Opção de Venda. Ao final do 36º (trigésimo sexto) mês após a Data de Emissão, com o término do Período de Carência, os titulares de CRIs poderão, individualmente, optar por exercer a Opção de Venda sobre os CRIs de sua titularidade, conforme Cláusula 5 deste Termo.

3.1.11. Incorporação dos Juros Remuneratórios e Pagamentos. Durante o Período de Carência não serão efetuados os pagamentos de juros remuneratórios e das amortizações programadas, ocorrendo o primeiro pagamento em 1° de novembro de 2012 e o último em 1° de outubro de 2014. Os juros remuneratórios devidos durante o Período de Carência serão incorporados ao valor nominal unitário dos CRIs. Os pagamentos das amortizações e dos juros remuneratórios serão realizados mensalmente, em todo dia 1º de cada mês ou, caso tal dia não seja um Dia Útil, no Dia Útil imediatamente subseqüente, observado o cronograma do Anexo IV deste Termo. O cronograma de que trata o Anexo IV será alterado em função de amortizações antecipadas e extraordinárias dos CRIs conforme o disposto neste Termo.

3.1.12. Periodicidade de Pagamento da Remuneração. A Remuneração será devida mensalmente, na mesma data de pagamento das parcelas de Amortização Programada, observado o Período de Carência.

3.1.13. Garantias. Os CRIs não contarão com garantia flutuante da Emissora e tampouco com garantia real, contando, entretanto, com as seguintes garantias:

(i) Fiança. As CCIs e, por conseguinte, os Créditos Imobiliários, contam com a garantia fidejussória, na forma de fiança, pela qual as SPEs e a PDG Realty garantem o pagamento de todo e qualquer valor devido pelos Devedores em razão dos Contratos Imobiliários, inclusive na hipótese de não pagamento de quaisquer valores devidos nos termos dos Contratos Imobiliários decorrente da não entrega ou atraso na entrega das respectivas Unidades prontas e acabadas aos Devedores; e (ii) Garantia Adicional. A presente Emissão conta ainda com garantia fidejussória prestada pela PDG Realty, nos termos e para os efeitos da Lei 10.406/02 (Código Civil), mediante a qual se obriga, de forma irrevogável e irretratável, como fiadora, principal pagadora e devedora solidária com a Emissora em relação a todos e quaisquer valores devidos aos respectivos titulares de CRI nas condições

(10)

10 estabelecidas neste Termo, incluindo, sem limitação, o pagamento (i) de principal, juros, encargos, multas e encargos moratórios, e, se for o caso, custas, despesas judiciais e honorários advocatícios, (ii) da Amortização Programada, da Remuneração e da Amortização Antecipada dos CRIs e (iii) do descasamento entre os índices de correção monetária e de juros referentes aos CRIs e aos Créditos Imobiliários ou ainda, em decorrência da remuneração obtida com a aplicação dos recursos existentes na Reserva.

3.1.13.1. A PDG Realty declara ter se informado sobre os riscos decorrentes da prestação da presente garantia fidejussória. A PDG Realty declara ter aceitado tais riscos com o intuito, dentre outros, de assegurar ao titular dos CRIs incremento na segurança jurídica do negócio, de modo a beneficiar a própria PDG Realty e as SPEs, na medida em que tal incremento ajuda a aumentar o interesse do mercado nos CRIs. 3.1.13.2. As obrigações da PDG Realty decorrentes desta garantia fidejussória não serão afetadas por qualquer direito da PDG Realty contra as SPE ou, contra a Emissora.

3.1.13.3. A PDG Realty responderá até o montante necessário para o pagamento de todas as obrigações assumidas neste Termo, sendo que a presente garantia fidejussória extinguir-se-á automaticamente com o total e final adimplemento válido e eficaz de todas as obrigações assumidas neste Termo.

3.1.13.4. A PDG Realty renuncia expressamente aos direitos e prerrogativas que lhes conferem os artigos 827, 829, 835, 837 e 838 do Código Civil e 595 do Código de Processo Civil.

3.1.14. Destinação dos Recursos. Os recursos obtidos com a subscrição dos CRIs serão utilizados pela Emissora exclusivamente para o pagamento do preço de aquisição dos Créditos Imobiliários, nos termos do Contrato de Cessão. A Emissora deverá encaminhar ao Agente Fiduciário, em até 30 (trinta) Dias Úteis após o pagamento do preço de aquisição dos Créditos Imobiliários, o comprovante de pagamento dos valores pagos à PDG Realty.

3.1.15. Público Alvo. Esta Emissão é destinada à subscrição por investidores qualificados conforme definição do Art. 4º da Instrução CVM nº 476, sendo que os CRIs poderão ser subscritos por, no máximo, 20 (vinte) investidores.

3.1.16. Restrições à negociação dos CRIs. Os CRIs não poderão ser negociados antes de completados 90 (noventa) dias da subscrição ou aquisição dos CRIs pelos investidores nos termos do Art. 13 e seguintes da Instrução CVM n° 476. Adicionalmente, os CRIs somente poderão ser negociados entre investidores qualificados, definidos conforme Art. 4º da Instrução CVM nº 476.

3.2. Inadimplemento das CCIs. Sem prejuízo da garantia fidejussória prestada pela PDG Realty e pelas SPEs, que estarão obrigadas a realizar prontamente o pagamento de qualquer parcela dos Créditos Imobiliários vencida e não paga pelo respectivo Devedor, sempre que qualquer Devedor venha a inadimplir 3 (três) parcelas consecutivas dos Créditos Imobiliários (“Crédito Imobiliário Inadimplido”), na forma estipulada originalmente entre as SPEs e os Devedores, a PDG Realty deverá no 15º (décimo quinto) dia após o

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vencimento da 3ª (terceira) parcela inadimplida:

(i) adquirir o Crédito Imobiliário Inadimplido pelo respectivo Valor de Recompra, conforme estabelecido no Contrato de Cessão; ou

(ii) substituir o Crédito Imobiliário Inadimplido por outros direitos creditórios imobiliários de valor e taxa de juros igual ou maior em relação ao Crédito Imobiliário Inadimplido, com mesmo índice de reajuste e prazo de amortização compatível, mediante a formalização de aditamento ao Contrato de Cessão e ao presente Termo, identificando o Crédito Imobiliário Inadimplido que será objeto de substituição, bem como o novo Crédito Imobiliário que será vinculado aos CRIs, na forma das Cláusulas 3.10.5. e 3.10.6. abaixo.

3.2.1. Ocorrida a hipótese prevista na Cláusula 3.2. acima, a Emissora, contra o recebimento dos valores mencionados na Cláusula 3.2.(i), ou a substituição do Crédito Imobiliário Inadimplido mencionada em 3.2.(ii), formalizará a retrocessão do Crédito Imobiliário Inadimplido.

3.2.2. Ocorrendo qualquer inadimplência em relação aos Contratos Imobiliários, a Fiança outorgada nos termos dos Documentos da Operação deverá ser prontamente assumida pela PDG Realty e pelas SPEs. Caso referida inadimplência perdure por prazo superior ao estipulado na Cláusula 3.2. acima, a PDG Realty deverá observar os procedimentos previstos nas Cláusulas 3.2.(i) e 3.2.(ii) acima.

3.3. Eventos de Vencimento Antecipado. As seguintes hipóteses serão consideradas Eventos de Vencimento Antecipado dos CRIs:

(i) não pagamento pela Emissora ou pela PDG Realty das obrigações pecuniárias devidas nos termos dos Documentos da Operação, não sanado no prazo de 2 (dois) Dias Úteis, contados da data de vencimento original; e

(ii) falta de cumprimento pela Emissora de qualquer obrigação não pecuniária prevista neste Termo, não sanada em 30 (trinta) dias corridos, contados da data do recebimento, pela Emissora, de aviso escrito que lhe for enviado pelo Agente Fiduciário.

3.3.1. Na ocorrência do Evento de Vencimento Antecipado conforme inciso “ii” da Cláusula 3.3. acima, o Agente Fiduciário deverá convocar, em até 15 (quinze) Dias Úteis contados da data em que tomar conhecimento do evento, Assembléia de titulares de CRIs para deliberar sobre a eventual declaração do vencimento antecipado dos CRIs. A Assembléia de titulares de CRIs deverá ser realizada na forma da Cláusula 10 deste Termo.

3.3.2. Na Assembléia de titulares de CRIs, que será instalada observado o quorum previsto na Cláusula 11.4., os titulares dos CRIs poderão optar, por deliberação de titulares de CRIs que representem, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) dos CRIs em Circulação, conforme abaixo definido, por não declarar antecipadamente vencidos os CRIs. A não instalação da Assembléia por falta de quorum será interpretada pelo Agente Fiduciário como uma opção dos titulares dos CRIs por declarar antecipadamente vencidos os CRIs.

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12 quorum previsto na Cláusula 11.4., delibere pelo vencimento antecipado dos CRIs, os titulares dos CRIs deverão deliberar sobre (i) o novo administrador do Patrimônio Separado e as regras para sua administração ou (ii) a liquidação do Patrimônio Separado caso a Emissora não realize o pagamento dos CRIs no prazo estabelecido na Cláusula abaixo.

3.3.4. Em caso de declaração do vencimento antecipado dos CRIs pelo Agente Fiduciário, a Emissora obriga-se a efetuar o pagamento do valor nominal global dos CRIs, acrescido da remuneração calculada pro rata temporis, desde a Data da Emissão (ou da última data de pagamento da remuneração) até a data do efetivo pagamento, e de quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Emissora conforme este Termo, em até 5 (cinco) Dias Úteis contados da data da declaração do vencimento antecipado, mediante comunicação por escrito a ser enviada pelo Agente Fiduciário à Emissora.

3.3.5. Caso não realize o pagamento em função dos valores devidos no prazo acima indicado, a Emissora será destituída da função de administradora do Patrimônio Separado, hipótese em que o Agente Fiduciário (ou a instituição administradora aprovada pelos titulares dos CRIs) assumirá imediatamente a administração dos créditos integrantes do Patrimônio Separado da Emissão.

3.3.6. Caso os titulares dos CRIs optem pela liquidação do Patrimônio Separado, aplicar-se-á o disposto na Cláusula 12.3.

3.4. Preço de Subscrição e Forma de Integralização. Os CRIs serão integralizados à vista, em moeda corrente nacional, pelo seu valor nominal unitário, devidamente atualizado e acrescido da respectiva Remuneração descrita neste Termo, calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão até a data de sua efetiva integralização.

3.4.1. A integralização dos CRIs será realizada por intermédio dos procedimentos estabelecidos pela CETIP.

3.5. Multa e Juros Moratórios. Ocorrendo impontualidade no pagamento pela Emissora de qualquer quantia devida aos titulares dos CRIs, os débitos em atraso vencidos e não pagos pela Emissora devidamente acrescidos da Remuneração respectiva conforme previsto na Cláusula 3.1.7. deste Termo, ficarão, desde a data da inadimplência até a data do efetivo pagamento, sujeitos a, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (i) multa convencional, irredutível e não compensatória, de 10% (dez por cento) e (ii) juros moratórios à razão de 1% (um por cento) ao mês.

3.6. Atraso no Recebimento dos Pagamentos. Sem prejuízo do disposto na Cláusula 3.5. supra, o não comparecimento do titular de CRIs para receber o valor correspondente a qualquer das obrigações pecuniárias devidas pela Emissora, nas datas previstas neste Termo ou em comunicado publicado pela Emissora, não lhe dará direito ao recebimento de qualquer acréscimo relativo ao atraso no recebimento, sendo-lhe, todavia, assegurados os direitos adquiridos até a data do respectivo vencimento.

3.7. Local de Pagamento. Os pagamentos dos CRIs serão efetuados utilizando-se os procedimentos adotados pela CETIP.

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pagamento de qualquer obrigação, até o primeiro Dia Útil subseqüente, se o vencimento coincidir com dia em que não haja expediente comercial ou bancário na Cidade do Rio de Janeiro, sem nenhum acréscimo aos valores a serem pagos, ressalvados os casos cujos pagamentos devam ser realizados pela CETIP, hipótese em que somente haverá prorrogação quando a data de pagamento coincidir com feriado nacional, sábado ou domingo.

3.9. Publicidade. Os fatos e atos relevantes de interesse dos detentores dos CRIs, bem como as convocações para as respectivas Assembléias, deverão ser veiculados na forma de avisos no mesmo jornal em que a Emissora publica as suas informações societárias, obedecidos os prazos legais e/ou regulamentares.

3.9.1. As demais informações periódicas da Emissão e/ou da Emissora serão disponibilizadas ao mercado, nos prazos legais e/ou regulamentares, por meio do sistema de envio de Informações Periódicas e Eventuais (“IPE”) da CVM.

3.10. Amortização Antecipada. Os CRIs serão amortizados antecipadamente (“Amortização Antecipada”) nas seguintes hipóteses: (i) pagamento antecipado, total ou parcial, dos Créditos Imobiliários, por um ou mais Devedores, e/ou (ii) Recompra Obrigatória, nos termos da Cláusula 6 do Contrato de Cessão.

3.10.1. Verificada a ocorrência de um dos eventos previstos nos itens (i) e (ii) da Cláusula 3.10. acima, a Emissora ficará obrigada a promover a Amortização Antecipada, total ou parcial, dos CRIs, que deverá ser feita (i) no caso de um evento a que se refere o item 3.10.(i) acima, em data a ser definida pela Emissora, não podendo ser posterior ao 1º (primeiro) dia útil do mês imediatamente subseqüente ao mês em que se verificar a ocorrência do respectivo evento e/ou (ii) no dia útil imediatamente seguinte ao recebimento dos valores da PDG Realty (ou de qualquer terceiro que venha a realizar pagamentos em seu nome), no caso de um evento a que se refere o item 3.10.(ii) acima.

3.10.2. O valor unitário da Amortização Antecipada de cada CRI será o resultado da multiplicação do (i) quociente entre o montante que gerou a antecipação da amortização e o total dos Créditos Imobiliários pelo (ii) Preço Unitário (que no Período de Carência, inclui a incorporação de juros nos termos da Cláusula 3.1.11).

3.10.2.1. A partir de 1º de outubro de 2012, o pagamento da Amortização Antecipada será acrescido de juros remuneratórios, nos termos da Cláusula 3.1.7, do presente Termo.

3.10.3. A Amortização Antecipada prevista no item 3.10.(i) acima somente poderá ser realizada quando o valor total acumulado dos Créditos Imobiliários recebido pela Emissora até a Data de Apuração (abaixo definida) respectiva, deduzido do valor total acumulado das Amortizações Antecipadas já realizadas até a mesma Data de Apuração (“Valor Líquido de Pagamento Antecipado”), for igual ou superior a 5% do valor nominal não amortizado dos CRIs. Nessa hipótese, o valor máximo da Amortização Antecipada observará os montantes definidos no Anexo III ao presente Termo, sendo que o eventual valor remanescente permanecerá depositado na Reserva.

3.10.4. A Amortização Antecipada, total ou parcial, dos CRIs será realizada sem acréscimo de qualquer prêmio ou penalidade e alcançará, proporcional e indistintamente, todos os CRIs.

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14 3.10.5. Na hipótese desta Cláusula 3.10., a Emissora compromete-se a encaminhar ao Agente Fiduciário o novo cronograma contendo o fluxo de pagamentos de juros e amortização dos CRIs, com os valores alterados, em substituição ao cronograma de pagamentos inicial constante do Anexo IV. O Agente Fiduciário deverá avaliar conferir e disponibilizar o novo fluxo de pagamento aos titulares dos CRIs e à CETIP, por meio físico ou eletrônico, na forma prevista neste Termo.

3.10.6. Deverão, a Emissora e o Agente Fiduciário, a qualquer momento, celebrar aditivos ao presente Termo, em decorrência de alterações no fluxo de pagamento decorrentes de Amortizações Antecipadas realizadas de acordo com as condições aqui definidas, cujo modelo a ser utilizado constitui o Anexo V deste Termo (“Anexo V”).

3.10.7. Caso ocorram quaisquer das hipóteses previstas na Cláusula 6.1. do Contrato de Cessão e a PDG Realty (ou qualquer terceiro em seu nome) não realize o pagamento integral do Valor de Recompra, o Agente Fiduciário deverá notificar a PDG Realty para que esta cumpra as obrigações por ela assumidas no prazo de até 2 (dois) dias úteis, sob pena de liquidação do patrimônio separado.

4. ALOCAÇÃO DA ARRECADAÇÃO DOS CRÉDITOS IMOBILIÁRIOS E CONSTITUIÇÃO DA RESERVA

4.1. Apuração da Arrecadação. Após o término do Período de Carência, ou seja, a partir de 1° de outubro de 2012, em todo dia 25 de cada mês civil (“Data de Apuração” e “Mês de Apuração”, respectivamente), a Emissora (i) calculará o valor das parcelas dos Contratos Imobiliários referentes aos Créditos Imobiliários efetivamente arrecadados no Mês de Apuração (“Arrecadação Mensal Efetiva”) e (ii) verificará o valor da arrecadação mensal das parcelas dos Créditos Imobiliários esperada, conforme tabela constante do Anexo VI (“Anexo VI”) ao presente Termo (“Arrecadação Mensal Esperada”). A Emissora aplicará os recursos conforme definido na Cláusula 4.4. abaixo.

4.2. Constituição e Manutenção da Reserva. Após o término do Período de Carência, os recursos decorrentes da Arrecadação Mensal Efetiva, descontados os valores necessários ao pagamento dos montantes previstos nos itens (i) e (ii) da Cláusula 4.4. abaixo, serão depositados na Reserva. Os valores existentes na Reserva serão destinados ao pagamento da Amortização Programada e da Remuneração dos CRIs, na hipótese de os recursos decorrentes da arrecadação dos Créditos Imobiliários ser inferior ao montante necessário ao pagamento das respectivas parcelas de Amortização Programada e de juros dos CRIs. 4.2.1. Os recursos mantidos na Reserva poderão, a critério da Emissora, ser aplicados em certificados de depósito bancário de instituições financeiras de primeira linha e/ou em títulos públicos de emissão do Governo Federal que tenham liquidez diária.

4.3. Liberação da Reserva. Os recursos existentes na Reserva não poderão ser resgatados pela Emissora durante a vigência dos CRIs, exceto na hipótese prevista na Cláusula 4.2. acima.

4.4. Alocação de Recursos. Sem prejuízo do quanto disposto na Cláusula 4.2. acima, após o término do Período de Carência, a Emissora deve aplicar os recursos decorrentes da Arrecadação Mensal Efetiva, observando a seguinte ordem de alocação e prioridade:

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deverá realizar o pagamento das despesas de responsabilidade do Patrimônio Separado, conforme descritas e especificadas na Cláusula 13.2. abaixo;

(ii) Amortização Programada e pagamento de Remuneração dos CRIs. Após o pagamento das despesas referidas em (i) acima, a Emissora deverá destinar recursos para o pagamento das parcelas de Amortização Programada e de Remuneração dos CRIs exigíveis conforme cronograma constante do Anexo IV do presente Termo; e

(iii) Reserva. Após o pagamento do principal e juros dos CRIs nos termos acima, os recursos excedentes serão destinados à Reserva.

4.5. A apuração da Arrecadação Mensal Efetiva, bem como os procedimentos de constituição e manutenção da Reserva descritos nesta Cláusula 4 não implicam em qualquer prejuízo das Garantias prestadas nos termos da presente Emissão, devendo a Emissora, a PDG Realty e as SPEs, conforme o caso, assumir prontamente as obrigações decorrentes das Garantias prestadas conforme Documentos da Operação.

4.6. Após a integral quitação dos CRIs e o pagamento de todas as despesas de responsabilidade do Patrimônio Separado, o Patrimônio Separado será extinto, sendo os recursos eventualmente existentes na Reserva restituídos à PDG Realty.

5. OPÇÃO DE VENDA

5.1. Ao final do 35º (trigésimo quinto) mês após a Data de Emissão, ou seja, a partir de 1° de setembro 2012, os titulares de CRIs poderão, individualmente, no período compreendido entre o dia 15 setembro de 2012, inclusive, e 25 de setembro de 2012, inclusive, optar por exercer a Opção de Venda sobre os CRIs de sua titularidade, hipótese em que a Emissora e/ou a PDG Realty estarão obrigadas a adquirir os CRIs do respectivo titular que optar pelo exercício da Opção de Venda (“CRIs Vendidos”), pelo valor equivalente ao saldo não amortizado dos CRIs, acrescido da Remuneração, calculada de forma pro rata temporis, até a data da efetiva aquisição dos CRIs pela Emissora e/ou pela PDG Realty, que será realizada em 1° de outubro de 2012.

5.1.1. Fica estabelecido que a Emissora não poderá utilizar os recursos existentes na Reserva para o pagamento do preço de aquisição dos CRIs Vendidos.

5.1.2. Com a finalidade de informar os titulares de CRIs sobre o prazo para a manifestação sobre o exercício da Opção e Venda, o Agente Fiduciário encaminhará comunicação por escrito a cada um dos titulares de CRIs, informando-os sobre as condições para o eventual exercício de tal prerrogativa, até o dia 31 de agosto de 2012.

5.2. O exercício da Opção de Venda far-se-á mediante comunicação por escrito encaminhada pelo titular dos CRIs à Emissora, com cópia para o Agente Fiduciário, manifestando-se sobre o interesse no exercício da Opção de Venda, respeitado o período estabelecido na Cláusula 5.1. acima para o exercício de tal prerrogativa. O silêncio ou a ausência de manifestação por parte do titular de CRIs no prazo acima estabelecido implica na renúncia tácita, para todos os efeitos, ao exercício da Opção de Venda pelo respectivo titular.

5.3. O pagamento aos titulares de CRIs que tenham exercido a Opção de Venda sobre seus CRIs será realizado em 1° de outubro de 2012, mediante pagamento à vista, em

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16 fundos imediatamente disponíveis, por intermédio dos procedimentos estabelecidos pela CETIP, neste caso, por meio de operação de compra e de venda definitiva realizada entre as respectivas partes, intermediada por instituição financeira integrante do sistema de distribuição, no mercado secundário. Os titulares de CRIs que tenham optado pelo exercício da Opção de Venda não mais farão jus a qualquer outra quantia ou remuneração após o pagamento de que trata esta Cláusula 5.3.

5.4. Caso a Emissora não disponha de recursos suficientes para a aquisição dos CRIs sobre os quais os respectivos titulares tenham exercido a Opção de Venda, a PDG Realty e as SPEs arcarão prontamente com os recursos necessários para o pagamento dos titulares dos CRIs Vendidos, impreterivelmente, na data de 1° de outubro de 2012, como fiadores e principais pagadores, de forma solidária, nos prazos e condições estabelecidos nesta Cláusula 5, conforme obrigações assumidas nos Contratos de Cessão Originários e no Contrato de Cessão.

5.5. Os CRIs Vendidos poderão ser cancelados, permanecer em tesouraria da Emissora e/ou ser novamente colocados no mercado, observadas as restrições de negociação dos CRIs aplicáveis ao caso, no momento do exercício da Opção de Venda. Caso a PDG Realty e/ou as SPEs aportem recursos para pagamento dos titulares dos CRIs Vendidos, conforme Cláusula 5.4. acima, poderão se tornar titular dos respectivos CRIs Vendidos.

6. FORMA DE DISTRIBUIÇÃO DOS CRIs

6.1. Os CRIs serão registrados para negociação secundária e distribuição primária na CETIP, sendo distribuídos pelo Coordenador Líder, nos termos do Art. 13 e seguintes da Instrução CVM nº 476 e poderão ser subscritos por, no máximo, 20 (vinte) Investidores. 6.2. Por se tratar de oferta pública com esforços restritos de distribuição, a Emissão não será registrada na CVM, nos termos da Instrução CVM nº 476 (“Oferta”).

6.3. Caso o Coordenador Líder pretenda vender os CRIs adquiridos ou subscritos a investidor não qualificado, poderá fazê-lo somente depois de completados 90 (noventa) dias da subscrição ou aquisição dos CRIs por tal investidor, nos termos do Art. 13 da Instrução CVM nº 476, e após obtido o registro de negociação em mercado a que se refere o Art. 19 da Lei nº 6.385/1976.

6.4. Os CRIs serão objeto de distribuição pública, sob regime de garantia firme de colocação para a totalidade dos CRIs, pelo preço calculado na forma da Cláusula 3.4. deste Termo.

7. INSTITUIÇÃO DO REGIME FIDUCIÁRIO

7.1. Em observância à faculdade prevista no Art. 9º da Lei nº 9.514/1997, a Emissora institui o Regime Fiduciário sobre os Créditos Imobiliários e as Garantias vinculadas ao presente Termo, constituindo referidos Créditos Imobiliários lastro para a Emissão dos CRIs. 7.1.1. O Regime Fiduciário será efetivado mediante registro deste Termo na Instituição Custodiante, conforme previsto no Art. 23 da Lei nº 10.931/2004, nos termos da minuta de declaração constante do Anexo VII a este Termo (“Anexo VII”).

7.2. Os Créditos Imobiliários e as Garantias, quando concedidas, em razão do Regime Fiduciário ora instituído, são destacados do patrimônio da Emissora e passam a constituir

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Patrimônio Separado, destinando-se especificamente ao pagamento dos CRIs e das demais obrigações relativas ao Regime Fiduciário, nos termos do Art. 11 da Lei nº 9.514/1997. 7.3. Os Créditos Imobiliários e as Garantias incluem o Regime Fiduciário e responderão apenas pelas obrigações inerentes aos CRIs e pelo pagamento das despesas de administração do Patrimônio Separado e respectivos custos tributários, conforme previsto neste Termo, estando isentos de qualquer ação ou execução de credores da Emissora, não sendo passíveis de constituição de garantia ou excussão, por mais privilegiadas que sejam. 7.4. A Emissora administrará o Patrimônio Separado instituído para os fins desta Emissão, mantendo registro contábil independente do restante de seu patrimônio e elaborando e publicando as respectivas demonstrações financeiras, em conformidade com o Art. 12 da Lei nº 9.514/1997.

8. ADMINISTRAÇÃO DO PATRIMÔNIO SEPARADO

8.1. A Emissora administrará o Patrimônio Separado, promovendo as diligências necessárias à manutenção de sua regularidade, notadamente com relação aos fluxos de pagamento das parcelas de amortização, juros e demais encargos acessórios.

8.2. A Emissora declara que:

(i) a custódia dos Créditos Imobiliários será realizada pela Instituição Custodiante;

(ii) verificou a legalidade dos procedimentos necessários para emissão dos CRIs, além da veracidade, consistência, correção e suficiência das informações prestadas neste Termo;

(iii) a arrecadação, o controle e a cobrança dos Créditos Imobiliários serão realizados pela Emissora, ou por terceiros por ela indicados, que notificará os Devedores sobre a nova titularidade dos Créditos Imobiliários; e

(iv) a guarda e a conservação dos documentos comprobatórios dos Créditos Imobiliários será mantida com a Emissora.

8.3. A Emissora obriga-se a informar todos os fatos relevantes acerca da Emissão e da própria Emissora, mediante publicação no jornal de publicação de seus atos societários, assim como prontamente informar tais fatos diretamente ao Agente Fiduciário por meio de comunicação por escrito.

8.4. A Emissora obriga-se ainda a elaborar um relatório trimestral, colocá-lo à disposição dos titulares de CRIs e enviá-lo ao Agente Fiduciário até o 15º (décimo quinto) dia de cada trimestre, ratificando a vinculação dos Créditos Imobiliários aos CRI.

8.4.1. O referido relatório mensal deverá incluir: a) valor pago aos titulares dos CRI no mês ; b) valor recebido dos Devedores;

c) saldo devedor dos Créditos Imobiliários; d) montante existente na Reserva e

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18 e) montante existente na Conta Centralizadora.

8.5. A Emissora se responsabiliza pela exatidão das informações e declarações prestadas, a qualquer tempo, ao Agente Fiduciário e aos titulares dos CRI.

8.6. A Emissora obriga-se a fornecer aos titulares dos CRI e ao Agente Fiduciário, no prazo de 15 (quinze) Dias Úteis contados da solicitação respectiva, todas as informações relativas aos Créditos Imobiliários.

8.7. A Emissora se obriga a manter contratada, durante a vigência deste Termo de Securitização, instituição financeira habilitada para a prestação de serviço de Banco Liquidante (a seguir definido), na hipótese da rescisão do contrato vigente para tais serviços.

8.8. A Emissora somente responderá pelos prejuízos que causar por descumprimento de disposição legal ou regulamentar por negligência ou administração temerária ou, ainda, por desvio de finalidade do Patrimônio Separado.

8.9. A insolvência da Emissora não afetará o Patrimônio Separado aqui constituído. Na hipótese de falência da Emissora, não será declarada a ineficácia ou revogado o ato de cessão, conforme substanciado no Contrato de Cessão, em prejuízo dos direitos dos titulares dos CRIs nos termos do § 1º do Art. 136 da Lei nº 11.101, de 9 de fevereiro de 2005. 8.10. Em virtude do exposto acima, os recursos a serem geridos pela Emissora, provenientes dos Créditos Imobiliários serão pagos, quer pelos Devedores, quer pela PDG Realty, na Conta Centralizadora. A Conta Centralizadora não poderá ser movimentada por cheques e não admitirá saques ou fechamento sem autorização pelo Agente Fiduciário. O Agente Fiduciário desde já autoriza a Emissora a realizar Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED) ao Banco Bradesco S.A., na qualidade de instituição financeira liquidante dos CRIs (“Banco Mandatário” ou “Banco Liquidante” nos termos do Contrato de Prestação de Serviços de Back Office, Registro, Agente Pagador e Manutenção de Custódia, celebrado entre a Emissora e o Banco Liquidante em 10 de julho de 2009 -“Contrato de Prestação de Serviços”), para que este possa a realizar os pagamentos previstos na Cláusula 4 e na Cláusula 12 deste Termo de Securitização, bem como outros pagamentos diretamente ligados aos CRIs objeto do presente Termo.

8.11. O controle e a cobrança dos Créditos Imobiliários serão exercidos pela Emissora ou por terceiros por ela indicados.

9. DECLARAÇÕES E OBRIGAÇÕES DA EMISSORA 9.1. A Emissora neste ato declara que:

(i) é uma sociedade comercial devidamente organizada, constituída e existente sob a forma de sociedade por ações com registro de companhia aberta, devidamente atualizado, de acordo com as leis brasileiras;

(ii) está devidamente autorizada e obteve todas as autorizações necessárias à celebração deste Termo, à emissão dos CRIs e ao cumprimento de suas obrigações aqui previstas, tendo sido satisfeitos todos os requisitos legais e estatutários necessários para tanto;

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e/ou delegados para assumir, em seu nome, as obrigações ora estabelecidas e, sendo mandatários, tiveram os poderes legitimamente outorgados, estando os respectivos mandatos em pleno vigor;

(iv) é legítima e única titular dos Créditos Imobiliários;

(v) é responsável pela existência dos Créditos Imobiliários, nos exatos valores e nas condições descritas no Contrato de Cessão;

(vi) os Créditos Imobiliários encontram-se livres e desembaraçados de quaisquer ônus, gravames ou restrições de natureza pessoal e/ou real, não sendo do conhecimento da Emissora a existência de qualquer fato que impeça ou restrinja o seu direito de celebrar este Termo;

(vii) não há procedimentos administrativos ou ações judiciais, pessoais ou reais, de qualquer natureza, contra a Emissora em qualquer tribunal, que afetem ou possam vir a afetar os Créditos Imobiliários ou, ainda que indiretamente, o presente Termo;

(viii) não tem conhecimento da existência de procedimentos administrativos ou ações judiciais, pessoais ou reais, de qualquer natureza, contra os Devedores em qualquer tribunal, que afetem ou possam vir a afetar os Créditos Imobiliários ou, ainda que indiretamente, o presente Termo;

(ix) não há qualquer ligação entre a Emissora e o Agente Fiduciário que impeça o Agente Fiduciário de exercer plenamente suas funções; e

(x) este Termo constitui uma obrigação legal, válida e vinculativa da Emissora, exeqüível de acordo com os seus termos e condições.

10. AGENTE FIDUCIÁRIO

10.1. A Emissora nomeia e constitui o Agente Fiduciário que, neste ato, aceita a nomeação para, nos termos da lei e do presente Termo, representar perante a Emissora, os interesses da comunhão dos titulares dos CRIs.

10.2. O Agente Fiduciário declara que:

(i) aceita a função para a qual foi nomeado, assumindo integralmente os deveres e atribuições previstas na legislação específica e neste Termo;

(ii) aceita integralmente este Termo, todas suas cláusulas e condições; (iii) está devidamente autorizado a celebrar este Termo e a cumprir com suas obrigações aqui previstas, tendo sido satisfeitos todos os requisitos legais e estatutários necessários para tanto;

(iv) a celebração deste Termo e o cumprimento de suas obrigações aqui previstas não infringem qualquer obrigação anteriormente assumida pelo Agente Fiduciário;

(v) não tem qualquer impedimento legal, conforme § 3º do Art. 66, da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (“Lei nº 6.404/1976”), conforme posteriormente alterada, para exercer a função que lhe é conferida;

(20)

20 (vi) não se encontra em nenhuma das situações de conflito de interesse previstas no Art. 10 da Instrução CVM nº 28, de 23 de novembro de 1983 (“Instrução CVM nº 28”);

(vii) verificou a constituição das Garantias, observando a manutenção de sua suficiência e exeqüibilidade, nos termos do Art. 12, inciso IX, da Instrução CVM nº 28;

(viii) os Créditos Imobiliários consubstanciam Patrimônio Separado do patrimônio da Emissora, vinculados única e exclusivamente à emissão dos CRIs; (ix) verificou a legalidade e a ausência de vícios da operação objeto do presente Termo, incluindo a aquisição dos Créditos Imobiliários;

(x) responderá perante os titulares dos CRIs pelos prejuízos que lhes causar por culpa ou dolo no exercício das suas funções; e

(xi) não tem qualquer ligação com a Emissora que o impeça de exercer suas funções.

10.3. O Agente Fiduciário exercerá suas funções a partir da data de assinatura deste Termo, devendo permanecer no exercício de suas funções até a Data de Vencimento dos CRIs ou até sua efetiva substituição.

10.4. São obrigações do Agente Fiduciário:

(i) zelar pela proteção dos direitos e interesses dos titulares dos CRIs, acompanhando a atuação da Emissora na gestão do Patrimônio Separado;

(ii) adotar as medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à defesa dos interesses dos titulares dos CRIs, bem como à realização dos Créditos Imobiliários vinculados ao Patrimônio Separado caso a Emissora não o faça dentro de 48 (quarenta e oito) horas a contar do envio de instruções pelo Agente Fiduciário; (iii) exercer, na hipótese de insolvência da Emissora (a qual poderá ser caracterizada pelo simples inadimplemento de quaisquer obrigações da Emissora contraídas em razão deste instrumento ou nos demais documentos relacionados ao presente Termo ou, ainda, na hipótese de a Emissora não observar as instruções do Agente Fiduciário nos termos do inciso retro), a administração do Patrimônio Separado;

(iv) promover, na forma prevista neste Termo, a liquidação do Patrimônio Separado;

(v) proteger os direitos e interesses dos detentores dos CRIs, empregando, no exercício da função, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma empregar na administração dos seus próprios bens;

(vi) renunciar à função na hipótese de superveniência de conflitos de interesse ou de qualquer outra modalidade de inaptidão;

(vii) conservar em boa guarda, toda a escrituração, correspondência e demais papéis relacionados com o exercício de suas funções;

(21)

(viii) verificar, no momento de aceitar a função, a veracidade das informações contidas neste Termo, diligenciando para que sejam sanadas as omissões, falhas ou defeitos de que tenha conhecimento;

(ix) promover, caso a Emissora não o faça, os devidos registros das CCIs e deste Termo;

(x) acompanhar a observância da periodicidade na prestação das informações obrigatórias, alertando os detentores dos CRIs acerca de eventuais omissões ou inverdades constantes de tais informações;

(xi) solicitar, quando considerar necessário, auditoria extraordinária na Emissora;

(xii) convocar, quando necessário, Assembléia, mediante anúncio publicado na forma da Cláusula 11 abaixo;

(xiii) manter atualizados os contatos dos detentores dos CRIs;

(xiv) manter os detentores dos CRIs informados sobre toda e qualquer informação que possa vir a ser de seu interesse;

(xv) fiscalizar o cumprimento das cláusulas constantes deste Termo e todas aquelas impositivas de obrigações de fazer e não fazer;

(xvi) fornecer, no prazo de 5 (cinco) Dias Úteis a partir da extinção do Regime Fiduciário a que estão submetidos os Créditos Imobiliários e as Garantias;

(xvii) fornecer, no prazo de 5 (cinco) Dias Úteis, a partir da extinção do Regime Fiduciário a que estão submetidos os Créditos Imobiliários e as Garantias, termo de quitação à Emissora, que servirá para baixa, se houver a necessidade, nos termos do Art. 16, § 1º da Lei nº 9.514/1997;

(xviii) notificar os titulares dos CRIs, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da ocorrência de eventual inadimplemento de quaisquer obrigações atinentes ao presente Termo;

(xix) convocar Assembléia no caso de qualquer inadimplência das obrigações deste Termo pela Emissora e na hipótese de insuficiência dos bens do Patrimônio Separado, para deliberar sobre a forma de administração ou liquidação do Patrimônio Separado, bem como a nomeação do liquidante;

(xx) conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência, informação, inclusive aquelas enviadas por meio magnético, e documentos em geral relacionados ao exercício de suas funções, recebidos da Emissora;

(xxi) adotar as medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à defesa dos interesses dos titulares dos CRIs, bem como à realização dos CRIs afetados ao Patrimônio Separado, caso a Emissora não o faça;

(xxii) acompanhar e fiscalizar a atuação da Emissora na administração do Patrimônio Separado;

(22)

22 solicitadas;

(xxiv) calcular, diariamente, o valor unitário de cada CRI, disponibilizando-o aos titulares dos CRIs, à Emissora e aos participantes do mercado, por meio do “website” www.pavarini.com.br do Agente Fiduciário;

(xxv) verificar com o banco mandatário, nas datas em que devam ser liquidados, o integral e pontual pagamento dos valores devidos aos titulares dos CRIs conforme estipulado no presente Termo;

(xxvi) informar os investidores sobre a data para exercício da Opção de Venda e o prazo para manifestação; e

(xxvii) acompanhar os eventos de Recompra Obrigatória, dispostos no Contrato de Cessão, e convocando Assembléia de titulares de CRIs, se for o caso, ou declarar o vencimento antecipado dos CRIs, nos termos deste Termo.

10.5. Pelo exercício de suas atribuições, o Agente Fiduciário receberá da Emissora, como remuneração pelo desempenho dos deveres e atribuições que lhe competem, nos termos da lei e deste Termo:

(i) Parcelas anuais de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sendo que a primeira deverá ser paga integralmente no 5o (quinto) Dia Útil após a data da celebração do Termo de Securitização, e as demais parcelas a cada 12 (doze) meses;

(ii) A remuneração será devida mesmo após o vencimento dos CRIs, caso o Agente Fiduciário ainda esteja atuando na cobrança de inadimplências não sanadas pela Emissora e desde que tal pagamento não incorra em duplicidade com a parcela anual mencionada;

(iii) As parcelas anuais serão acrescidas de (a) Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (ISS); (b) Programa de Integração Social (PIS); (c) Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e (d) quaisquer outros impostos que venham a incidir sobre a remuneração da Pavarini, excetuando-se o imposto de renda, nas alíquotas vigentes nas datas de cada;

(iv) Em caso de inadimplemento, pecuniário ou não, pela Emissora, será devida ao Agente Fiduciário uma remuneração adicional equivalente a R$ 350,00 (trezentos e cinqüenta reais) por hora-homem de trabalho dedicado às atividades relacionadas à Emissão e aos CRIs, a ser paga no prazo de 5 (cinco) dias após comprovação da entrega, pelo Agente Fiduciário à Emissora de “Relatório de Horas”. As atividades a que se refere este item estão relacionadas (i) à assessoria aos titulares de CRIs em processo de renegociação requerido pela Emissora; (ii) ao comparecimento em reuniões formais com a Emissora e/ou titulares de CRIs e/ou Assembléias Gerais; e (iii) à implementação das conseqüentes decisões tomadas pelos titulares de CRIs; (v) A remuneração do Agente Fiduciário, na hipótese de a Emissora permanecer em inadimplência com relação ao seu pagamento por um período superior a 30 (trinta) dias, será suportada pelos titulares de CRIs, assim como as despesas reembolsáveis, podendo o Agente Fiduciário solicitar garantia prévia aos titulares de CRIs para cobertura de risco de sucumbência;

Referências

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