• Nenhum resultado encontrado

PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

PLANO DE ATIVIDADES

E ORÇAMENTO

(2)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

ÍNDICE 1 PLANO DE ATIVIDADES 3 1.1 Introdução 3 1.2 A Atividade Associativa 10 1.2.1 Cooperação Institucional 11 1.2.2 Cooperação Técnica 12

1.2.3 Comissões Consultivas e Técnicas 13

1.3 A Atividade Técnica 14

1.3.1 Formação 14

1.3.2 Assessoria Técnica e Auditorias 15

1.3.3 Ensaios de Aptidão 16

1.4 Certificação de Pessoal 17

1.5 Relações Internacionais 18

1.6 Prospeção, Promoção e Divulgação 20

2 ORÇAMENTO E RECURSOS 21 2.1 Orçamento de Exploração 21 2.2 Considerações 22 2.2.1 Orçamento de exploração 22 2.2.2 Orçamento de Investimento 24 2.2.3 Recursos Humanos 25 ANEXO 1 26

(3)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

1

PLANO DE ATIVIDADES

1.1 Introdução

A situação Sócio-Económica do Pais em 2013 faz antecipar que este ano terá uma forte contração de grande parte dos indicadores económicos, fazendo prever significativas dificuldades para a atividade das empresas onde se incluem os Laboratórios. O facto de esta situação decorrer na sequência de anos antecedentes em que progressivamente se foram acentuando essas dificuldades, faz com que se antecipe a necessidade de se prepararem planos que visem reagir às adversidades antecipadas, que permitam a consolidação do posicionamento existente e que se procurem oportunidades de renovar a sua ação e de promover uma maior sustentabilidade.

Neste contexto, o papel de entidades que congregam organismos numa perspetiva associativa devem assumir um papel mais relevante na Sociedade, promovendo ativamente a importância dos valores que estas organizações representam, procurando estabelecer redes de cooperação entre as mesmas e desenvolvendo serviços que contribuam efetivamente para a sua valorização e, consequentemente, para a recuperação da economia nacional.

Neste momento de mudança, a RELACRE reassume a sua orientação que esteve na origem da sua fundação, virada para uma representação eficaz dos interesses dos Laboratórios naquilo que são as suas legítimas aspirações, nomeadamente, de valorização da acreditação, do princípio da justa concorrência, da harmonização de procedimentos legais e da sua aplicação de facto, do apoio a iniciativas de inovação e desenvolvimento tecnológico e do cumprimento de preceitos de rigor que suportam e são a garantia da Qualidade na Sociedade.

O papel que os Laboratórios desempenham no contexto da Avaliação da Conformidade é, hoje, da maior importância para o funcionamento da Sociedade, constituindo um alicerce fundamental da confiança e da segurança de bens e serviços, constituindo um elemento de valor inestimátvel para o regular funcionamento do Estado. Nesse sentido, a RELACRE procurará tomar

(4)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

posição contra situações potenciais ou reais que procurem desvirtuar os fundamentos e as práticas que são a garantia destes valores.

No contexto internacional a RELACRE tem traçado um caminho de participação e cooperação ativa em organismos que têm um âmbito de intervenção privilegiado a diferentes níveis, designadamente, politico, técnico e económico. No ano de 2013 pretende-se manter o elevado nível de participação que tem pautado esta faceta da RELACRE, sendo objetivo desenvolver os canais de comunicação com os Associados no sentido de dotar essa representação de conhecimento e de meios que permitam incrementar a sua capacidade de intervenção.

Neste contexto destaca-se a intervenção que se pretende manter no âmbito da EUROLAB, centrando-se na preocupação de harmonização de práticas a nível europeu em matérias tão relevantes como são a acreditação flexivel, a acreditação no contexto internacional, o reconhecimento de competências, o ciclo de acreditação, e os requisitos de participação em ensaios de aptidão. A recente afiliação da RELACRE na UILI (União Internacional de Laboratórios Independentes) permitirá aos Associados acederem a oportunidades no mercado global, sendo a expectativa da Associação que dai resultem ações futuras de interesse para a comunidade de Laboratórios.

Noutros contextos internacionais destaca-se o crescente envolvimento com a IMEKO e EURACHEM, permitindo à RELACRE ter um papel mais ativo na vertente científica internacional, consolidando uma nova área de atividade que se pretende desenvolver. Neste sentido, pretende-se consolidar a boa cooperação que tem existido com a Sociedade Portuguesa de Metrologia e com a EURACHEM Portugal, dinamizando esta componente no apoio a I&DI de muitos Associados.

Nesta vertente, salienta-se o facto da RELACRE, em parceria com a Sociedade Portuguesa de Metrologia, organizarem o evento internacional TEMPMEKO 2013, que ocorrerá pela primeira vez em Portugal no próximo ano. Com efeito, depois de uma candidatura apresentada e aceite em 2010 na Eslovénia, o Funchal irá acolher a 12ª edição de uma conferência iniciada em 1981, que constitui uma dos eventos de maior dimensão parcelar da IMEKO.

(5)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

Pela sua dimensão, esta iniciativa terá um elevado impacto na atividade da RELACRE, uma vez que se prevê que envolva a participação de mais de 200 membros da comunidade metrológica internacional, de mais de 40 países de todos os continentes, que durante quatro dias apresentarão visões distintas acerca da medição da temperatura e radiação na indústria e na ciência, prevendo-se um quinto dia destinado a acolher mais de uma dúzia de reuniões de comissões técnicas internacionais.

No ano de 2013 serão muitos e diversificados os desafios a enfrentar, contudo, a RELACRE vê estes desafios como oportunidades, para consolidar a sua relação com os Associados, para desenvolver relações institucionais com outros espaços geográficos, para desenvolver atividades de suporte ao desenvolvimento dos seus Associados e de racionalizar a sua estrutura e organização interna, aumentando os níveis de eficiência e de eficácia, disponibilizando recursos para a melhoria contínua que é um dos elementos chave para o seu futuro.

Esta perspetiva de mudança que foi assumida pelo atual Conselho de Administração pretende dar continuidade a um projecto iniciado no mandato anterior visando a modernização de práticas instituidas na RELACRE, que se crê irão beneficiar significativamente os Associados na relação que têm com a Associação. A renovação da imagem é, sobretudo, uma revitalização da identidade da RELACRE, que a pretende fortalecer dotando-a de ferramentas modernas de interface com os Associados e Clientes, permitindo reduzir custos operacionais e aumentar a sua capacidade de resposta às crescentes solicitações. Este é um primeiro passo de reorganização que pretende preparar a Associação para os exigentes desafios do futuro.

A componente Associativa da RELACRE é o suporte da sua ação. Das necessidades apresentadas pelos seus Associados foram criadas as diversas vertentes de serviço que a Associação promove. Refira-se, porém, que se tem procurado manter presente a função primordial que determina a sua missão. Nesse sentido, não só as quotizações têm mantido o seu valor desde 2005, como tem havido uma preocupação permanente de racionalizar a sua organização de modo a permitir que se estabeleçam serviços com custos o mais reduzidos possível, os quais, são estimados de forma a manter o

(6)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

equilibrio financeiro da Associação, permitindo continuar a promover a sua atividade regular e, simultaneamente, dar resposta às novas solicitações que, cada vez mais, nos têm sido apresentadas.

A Sociedade reconhece, em geral, que os serviços prestados pela Associação procuram manter elevados níveis de qualidade, com carácter qualificante, com elementos de inovação permitindo que a RELACRE tenha reforçado a sua imagem e reconhecimento público. A Associação encara este facto como um elemento de motivação para procurar melhorar, cada vez mais, a sua relação com os seus Associados quer na vertente associativa quer na vertente de serviços que resulta do diálogo e com a cooperação que tem conseguido estabelecer com os Associados.

O ano 2013 envolve vários desafios e incógnitas a que este Plano de Atividades e Orçamento pretende responder. A sua elaboração partiu das seguintes premissas:

- Face a uma expectável redução dos proveitos decorrentes da atividade e de outros projetos, procurámos, com realismo, prever esse impacto. - Para se atingir um equilibrio financeiro sustentável é necessário

prosseguir com uma avaliação e redução de custos, o que se pretende concretizar mediante uma reavaliação de acordos em parcerias e da redução de custos gerais provenientes de fornecimentos de serviços, subcontratação e redução de algumas atividades.

- O ano de 2012 evidenciou que a concretização destes objetivos não depende exclusivamente do esforço da Associação, é necessário que os nossos parceiros possam entender e atender a esta nossa abordagem, pois sem esse entendimento este objetivo de redução de custos será mais difícil e poderá ficar comprometido.

- No contexto macroeconómico, mantem-se o interesse em acompanhar a evolução da reorganização do Setor Estado, especialmente nas áreas que mais interferem com a atividade dos Laboratórios: a Acreditação (IPAC) e a Metrologia (IPQ).

- O IPAC, pelo impacto que tem na atividade económica dos Laboratórios, exigindo um aumento da sua eficácia de atuação, a melhoria de

(7)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

harmonização de práticas que afetam a capacidade de concorrência de entidades acreditadas no mercado nacional e internacional, a reavaliação da natureza e do nível de exigência face a requisitos normativos, a ponderação dos custos diretos e indiretos associados ao processo de acreditação, e o incremento da sua capacidade de diálogo com os seus clientes, são alguns dos constrangimentos que penalizam os Laboratórios e criam barreiras à sua intervenção e internacionalização, especialmente necessários no momento atual.

- O IPQ, porque da sua ação, enquanto Laboratório Nacional de Metrologia, depende uma componente fundamental de rastreabilidade e de suporte aos Laboratórios na vertente de avaliação da sua aptidão, consituindo um elemento chave para aumentar a competividade dos Laboratórios portugueses, bem como, reduzir a necessidade de recorrer a entidades estrangeiras, com benefício quer para a gestão destes Laboratórios quer como contributo para a economia nacional, reduzindo a necessidade de importação de serviços. Neste sentido, refira-se que os Laboratórios identificam como criticas para a sua capacidade de gestão, duas vertentes de primordial importância: a eficácia de atuação, designadamente, nos ensaios de aptidão; e o alargamento do seu âmbito de atuação a áreas metrológicas relevantes para a atividade dos Laboratórios.

- Afigura-se, também, motivo de preocupação a eventual redução da capacidade de intervenção dos Laboratórios do Estado, alguns dos quais Associados da RELACRE, podendo criar lacunas graves no controlo da segurança de bens e serviços essenciais para a Sociedade. Neste sentido, A RELACRE assume o compromisso de se manter atenta e atuar em circunstâncias em que, processos e práticas que envolvam a redução de atividade de Avaliação da Conformidade traduzidas no aumento de rísco em contextos vitais como o da saúde e segurança, não sejam devidamente acautelados.

O cenário traçado, de previsíveis dificuldades, não significa que exista resignação perante a situação mas, antes, vontade de vencer a adversidade

(8)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

com novos desafios e com pragmatismo, como tem sido desde sempre a abordagem que a RELACRE faz nestes contextos. Neste sentido, o Plano e Orçamento ora apresentado, também contemplam expansão e continuidade no desenvolvimento da RELACRE.

Em cada uma das áreas de atuação estão previstas novas iniciativas, estejam elas relacionadas com Eventos, Formação, Assessoria Técnica, Certificação de Pessoal ou Comissões Técnicas e Setoriais da RELACRE. Estamos a participar num projeto Europeu designado de “TRANSFER PROQUALINDT” (integrado no Programa Leonardo da Vinci da UE), em conjunto com outras Associações congéneres e Entidades Governamentais, visando a disponibilização em Portugal e em Português de manuais técnicos para apoio à formação de Técnicos de Ensaios Não Destrutivos e consequente Certificação. No contexto internacional, a RELACRE aderiu formalmente à ICNDT (The International Committee for Non Destructive Testing) em abril e à UILI (Union Internationale des Laboratories Indépendants) em outubro de 2012. O seu envolvimento na Eurolab aisbl, IMEKO, Eurachem e EFNDT será mantido. O seu relacionamento com a FELAB (Asociación de Entidades de Ensayo, Calibración y Análisis) continuará a ser reforçado.

Com este relacionamento diverso, a RELACRE pretende, não só representar internacionalmente a Comunidade Portuguesa de Laboratórios, tal como consta na sua Missão e Objetivos, mas também defender os interesses desta Comunidade, associando-se às iniciativas ou promovendo-as sempre que estejam em questão esses interesses, ou alargar a base de potenciais clientes para os seus serviços e projetar a RELACRE no contexto associativo nacional e internacional.

No ano 2012 os Associados elegeram novos membros para os Órgãos Sociais da RELACRE. Este primeiro Plano e Orçamento apresentado pela nova equipa procura manter os níveis de ambição, exigência e rigor do passado, cientes da conjuntura que se espera mas, também, do elevado potencial da Associação e das oportunidades que uma boa visão estratégica poderá criar.

Salienta-se, também, como um fator de orgulho que se quer partilhar com os Associados, Colaboradores e Parceiros, a distinção da RELACRE no contexto

(9)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

das Associações internacionais suas congéneres, frequentemente destacada como um exemplo de organização a seguir.

O caminho que se apresenta neste Plano e Orçamento mantém o rumo que tem permitido a consolidação do projeto da RELACRE. É nossa convicção de que os Associados, com a sua intervenção ativa, crítica e colaborativa, continuarão a ter um importante contributo, como até agora, sendo esta uma condição determinante para a prossecução dos objetivos delineados e para o desenvolvimento e o sucesso da RELACRE.

Este é e será o compromisso que os novos Órgãos Sociais assumem perante a Comunidade de Laboratórios que a Associação representa.

(10)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

1.2 A Atividade Associativa

A RELACRE entende que a sua ação principal deverá centrar-se na defesa das legitimas expetativas dos Associados em assuntos fundamentais para a sua sustentabilidade, encontrando-se no centro dessas preocupações a acreditação e as suas implicações.

Neste sentido a RELACRE procurará conhecer melhor o contexto em que os seus Associados desenvolvem a sua atividade e as condicionantes que determinam o seu desempenho. Alguns dos principais constrangimentos têm sido identificados, nomeadamente:

- o custo da acreditação;

- os requisitos da acreditação e os custos da sua concretização;

- a eficiência e eficácia do serviço prestado pela entidade acreditadora; - as fases do processo de acreditação;

- os ciclos de acreditação e a harmonização do nível de exigência com as práticas internacionais;

- a harmonização da prática nacional com as práticas internacionais; - o enquadramento da acreditação flexível;

- o impacto económico da acreditação em Portugal;

- a necessidade de promover o diálogo da entidade acreditadora com as entidades acreditadas e que desse diálogo resulte ações concretas.

Nesse sentido, a RELACRE pretende desenvolver algumas ações visando promover a discussão destes assuntos pelos Associados de forma a poder defender, de forma consistente e informada, a necessidade de que todos os agentes da acreditação em Portugal partilhem a preocupação de se criarem condições que não dificultem a competitividade dos Laboratórios Portugueses. Das ações delineadas para se iniciar ou dar continuidade no ano de 2013 constam as seguintes:

- a realização de dois Encontros de Laboratórios Acreditados, a realizar em Lisboa e no Porto;

- a realização de um inquérito de satisfação dos Laboratórios, por setores de atividade, relativamente ao serviço nacional de acreditação;

(11)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

- a criação de um Gabinete de Apoio aos Laboratórios Acreditados, sem custos para os Associados;

- a criação de comissões consultivas, no quadro das comissões técnicas, que possam apoiar a RELACRE na definição de planos de ação;

- a elaboração de pareceres acerca de assuntos relevantes para os Laboratórios, expressando publicamente o entendimento da RELACRE acerca dos mesmos, e a sua disponibilização na página da RELACRE; - o envio de informação regular aos Órgãos Dirigentes dos Associados

acerca de documentos nacionais e internacionais, regulamentos e legislação, ou outros que possam afetar a sua atividade;

- promover o contacto com entidades governamentais do Estado Português, visando a sua sensibilização para a importância da atividade dos Laboratórios e do impacto que a forma como se promove a acreditação tem para a economia nacional.

A RELACRE assume o compromisso de apoiar as iniciativas que visem promover a competitividade dos seus Associados, coordenando esforços no sentido de estabelecer uma rede de cooperação que permita consolidar a importância da acreditação no contexto económico nacional.

1.2.1 Cooperação Institucional

No âmbito da cooperação institucional será privilegiado pela RELACRE a nível nacional, as relações com os Associados, com o Instituto Português de Acreditação (IPAC), com o Instituto Português da Qualidade (IPQ), com a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), com a Direção Geral de Atividades Económicas (DGAE), Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Residuais (ERSAR), Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), com a Sociedade Portuguesa de Metrologia (SPMet), com a EURACHEM Portugal e com a Associação para a Certificação (CERTIF).

(12)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

Os principais objetivos da cooperação institucional são:

- defender os legítimos interesses dos Associados em assuntos relacionados com a acreditação e a regulamentação;

- promover a importância da atividade económica dos Associados para a Sociedade;

- promover a cooperação institucional e a partilha de informação e de experiências com interesse para a Comunidade de Laboratórios;

- promover a cooperação promovendo a colaboração de colaboradores de outras entidades em atividades técnicas e estratégicas;

- apoiar a defesa de legítimos interesses dos Associados junto de Instituições, Organismos Oficiais e Governamentais.

No âmbito desta Cooperação será dada continuidade à celebração de acordos de cooperação e de parceria que se considerem relevantes para a RELACRE, bem como a consolidação e desenvolvimento de protocolos já celebrados.

1.2.2 Cooperação Técnica

No âmbito da Cooperação Técnica serão privilegiados os contactos com as Associações congéneres dos Países de Língua Oficial Portuguesa, onde se configuram oportunidades de interesse para ambas as partes, nomeadamente, em áreas que incluem a organização de Formação e Certificação, Eventos e Ensaios de Aptidão.

Neste contexto de relações internacionais, a RELACRE pretende criar oportunidades de colaboração futura quer numa perspetiva de apoiar o quadro associativo nesses países quer promover a partilha de experiências e a abertura de oportunidades para a RELACRE e para os seus Associados.

(13)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

1.2.3 Comissões Consultivas e Técnicas

As Comissões Consultivas serão desenvolvidas em conformidade com as necessidades identificadas e serão de importância relevante no apoio à RELACRE em questões estratégicas relacionadas com a Acreditação e com a Avaliação da Conformidade.

Considerando as Comissões Técnicas RELACRE como espaços privilegiados para o debate de problemas específicos dos Laboratórios Associados, a troca de experiências e a partilha de conhecimentos, a RELACRE continuará, em 2013, a efetuar o acompanhamento e a dinamização das Comissões existentes, e a promover a constituição de novas Comissões.

A RELACRE continuará a garantir e a promover a ligação das Comissões Técnicas RELACRE às suas congéneres a nível internacional, nomeadamente EUROLAB, UILI, EURACHEM e IMEKO.

Será dada continuidade ao incentivo e à participação, bem como, a criação de comissões técnicas ou setoriais conjuntas (com outras entidades) nacionais e internacionais, sempre que se julgue oportuno, referindo-se neste caso a SPMet, IPAC e FELAB.

A RELACRE continuará a incentivar a elaboração de Guias e Documentos Técnicos RELACRE sobre temáticas do interesse dos Laboratórios.

(14)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

1.3 A Atividade Técnica

A RELACRE, no âmbito da atividade técnica, prosseguirá a sua orientação de promover ações inovadoras e consolidar as ações já estruturadas concentrando os seus objetivos na aproximação aos Laboratórios e no apoio à melhoria do seu desempenho, com serviços concebidos segundo os seus interesses e necessidades. Para tal, os Associados continuarão a dispor dos diferentes tipos de atividade que até agora têm sido prestados, nomeadamente, a formação, a assessoria técnica e auditorias e os ensaios de aptidão.

Neste sentido, a RELACRE terá como linhas principais de orientação:

- Conceber e desenvolver eventos de natureza estratégica e técnica, que permitam aos Laboratórios dispor de espaços de reflexão, de troca de experiencias, de consolidação de conhecimentos e a participação, de forma ativa, na emissão de pareceres que a RELACRE possa defender sustentadamente junto de entidades oficiais e regulamentares;

- Consolidar e dinamizar as Comissões Técnicas e Setoriais, dotando-as de um caráter consultivo, que permita uma adequada articulação com a representação nacional no contexto europeu e internacional, designadamente, junto da IMEKO, EUROLAB, EURACHEM, UILI e outras.

1.3.1 Formação

A Formação continuará a ser uma das principais atividades ao serviço dos Laboratórios, pretendendo-se reforçar a sua vertente aplicada (prática) e a sua adaptação às necessidades particulares dos elementos dos Associados intervenientes na atividade laboratorial (gestores, técnicos e outros agentes), tendo como objetivo central a melhoria contínua da qualificação e o desenvolvimento técnico-económico da Comunidade dos Laboratórios Portugueses.

A atividade formativa para o ano de 2013, procurará dar resposta às necessidades e vontades expressas pelos Associados e adquiridos pelo

(15)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

contacto permanente com a Sociedade, recorrendo para isso a diversos contributos, nomeadamente:

• Estudo do histórico das ações; resultados do diagnóstico de necessidades efetuado aos Associados e Clientes;

• Sugestões dos Formadores, Associados e Clientes na sequência dos resultados das avaliações de satisfação realizadas;

• Resultados dos Ensaios de Aptidão;

• Sugestões transmitidas pelas Comissões Técnicas RELACRE e obtidas no decurso dos eventos realizados;

• Avaliações efetuadas através do “site” da RELACRE.

No ano de 2013 e no âmbito do novo Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, constante da Portaria Nº 851/2010, de 6 de Setembro de 2010, é expectável que decorra a avaliação por parte da DGERT aos serviços de formação da RELACRE, de forma a concluir processo de Candidatura iniciado em Junho de 2012, junto daquela Entidade.

Em 2013 dar-se-á continuidade à formalização de parcerias iniciadas em 2012 no âmbito da Formação com o CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro e com a APTAC – Associação Portuguesa dos Técnicos de Análises Clínicas, entre outras entidades, conforme aplicável.

1.3.2 Assessoria Técnica e Auditorias

No âmbito da Assessoria Técnica e Auditorias, em 2013, procurar-se-á dar resposta à preocupação dos Laboratórios em promover a otimização dos recursos humanos e materiais e no incremento da sua eficácia na interpretação do Sistema de Gestão, considerando-se como objetivo o cumprimento dos requisitos dos seus clientes e das demais obrigações. Neste contexto, a RELACRE continuará a disponibilizar à Comunidade Laboratorial um conjunto de serviços de apoio complementares, com particular incidência na função Gestão, nomeadamente ao nível de:

(16)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

• Implementação de Sistemas NP EN ISO 9001 (Gestão de Sistemas da Qualidade), NP EN ISO/IEC 17025 (Requisitos Gerais de Competência para Laboratórios de Ensaio e Calibração) e NP EN ISO 15189 (Laboratórios Clínicos. Requisitos particulares para a Qualidade e Competência);

• Realização de Auditorias Internas e de Diagnóstico, no âmbito dos diferentes referenciais normativos e técnicos aplicados aos Laboratórios; • Implementação e Acreditação de metodologias nas áreas dos Ensaios e

das Calibrações;

• Instalações, Ambiente e Segurança de Laboratórios; • Incertezas nas Medições e Ensaios;

• Controlo da Qualidade e Validação de Métodos de Ensaio; • Amostragem;

• Apoio consultivo no âmbito da preparação das Ações Corretivas e Preventivas decorrentes das Auditorias Internas e Externas.

1.3.3 Ensaios de Aptidão

Os Ensaios de Aptidão são um dos domínios que foram criados para dar resposta a uma necessidade da Comunidade de Laboratórios no sentido de se poderem efetuar, em território nacional, este tipo de ensaios que dão resposta a um dos principais requisitos da norma de acreditação.

Os Ensaios de Aptidão constituem, atualmente, um elemento chave para os Laboratórios, sendo essencial manter e consolidar o nível de atuação que existe atualmente, bem como, dar resposta a novos desafios que, permanentemente, os Associados propõem.

Sabendo do nível de exigência que a entidade acreditadora nacional coloca nesta matéria e estando ciente da importância económica e financeira que a mesma tem para os Laboratórios, a RELACRE procurará, por um lado, dar resposta de forma o mais eficaz possível às necessidades de serviços e, por outro lado, apoiar os Laboratórios no sentido de que esta atividade seja concretizada de forma sustentável e a permitir que se enquadre nas

(17)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

necessidades de equilibrio financeiro que, na conjuntura atual, são essenciais para o futuro dos Associados.

A importância do funcionamento da RELACRE enquanto entidade independente neste processo será mantida, bem como, o empenho em melhorar o nível de desempenho desta atividade e a ligação que se estabelece neste contexto com as entidades parceiras de referência e os destinatários que são os Laboratórios constituirá um objetivo principal para o próximo ano.

A RELACRE pretende desenvolver planos trienais de Ensaios de Aptidão, tendo em conta a capacidade de execução demonstrada em anos anteriores, procurando cobrir as diversas áreas de interesse dos Associados.

Os Ensaios de Aptidão lançados e/ou previstos mas não realizados em 2012, mas cujo termo ou realização venha a acontecer no ano seguinte, serão também alvo de acompanhamento por parte da RELACRE.

1.4 Certificação de Pessoal

O enquadramento da atividade desenvolvida no contexto da Certificação de Pessoal, tal como as outras áreas de atividade da RELACRE, desenvolvidas a partir de necessidades manifestadas pela Comunidade de Laboratórios, terá como objetivos de âmbito geral consolidar a atividade atual com interesse para os Associados, centrada no Organismo de Certificação de Pessoal (OCP), e promover o reconhecimento internacional, particularmente importante no momento em que muitas entidades procuram desenvolver processos de internacionalização.

Tendo esta base como pressuposto, as principais orientações que a atividade de Certificação de Pessoas (OCP), integrada na RELACRE, pretende seguir são as seguintes:

• Consolidar e desenvolver a atividade nos Esquemas de Certificação em vigor, mantendo a acreditação IPAC (Técnicos de Ensaios Não Destrutivos, Técnicos de Colheita de Amostras de Água e Técnicos de Segurança Alimentar);

(18)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

• Adaptar o Sistema de Gestão para a nova edição da Norma EN ISO/IEC 17024:2012 e promover uma avaliação positiva desta transição por parte do IPAC;

• Manter a Notificação como Organismo de Terceira Parte para a Diretiva 97/23/CE-PED (Equipamentos sob Pressão), tendo em conta o Guia EA 2-17:2009;

• Manter o reconhecimento mútuo da EFNDT (“Agreement for EFNDT Multilateral Recognition of NDT Personnel certification schemes (MRA)”); • Efetuar o registo como membro signatário do “ICNDT Multilateral

Recognition Agreement (MRA)”.

Em 2013, o OCP colocará em funcionamento uma metodologia de “Reconhecimento de Cursos de Formação para acesso à Certificação de Técnicos de Ensaios Não Destrutivos”, conforme exigido na Norma EN ISO 9712:2012.

Será dado maior enfoque na promoção e divulgação dos Esquemas de Certificação de Técnicos de Segurança Alimentar e Técnicos de Ensaios Não Destrutivos, Nível 3.

1.5 Relações Internacionais

A componente de representação internacional tem sido preponderante na atividade da RELACRE, a qual mantém um elevado nível de participação em reuniões onde se debatem matérias de interesse nacional.

Na atualidade, a RELACRE é membro efetivo de um conjunto de entidades europeias e internacionais, designadamente, a EUROLAB aisbl, a UILI, a IMEKO, a EURACHEM, a EFNDT e a ICNDT. Esta participação envolve as três vertentes consideradas mais relevantes para o apoio da atividade dos Laboratórios, i.e., a componente económica e politica (discutida ao nível da EUROLAB e da UILI), a componente científica e técnica (IMEKO e EURACHEM) e a atividade com enquadramento no âmbito dos ensaios não-destrutivos (EFNDT e ICNDT).

(19)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

Esta componente internacional da atividade da RELACRE tem vindo a assumir um papel cada vez mais relevante, potenciando a capacidade de organização de eventos em parceria com outros organismos. Na sequência de outros eventos realizados recentemente neste modelo (por ex., a recente realização da conferência internacional da EURACHEM em parceria com a EURACHEM Portugal), a RELACRE e a Sociedade Portuguesa de Metrologia estão a organizar o Simpósio Internacional TEMPMEKO 2013, que irá decorrer na Madeira de 14 a 18 de outubro do próximo ano, sendo um dos eventos científicos de maior destaque dos organizados por comissões ´tecnicas da IMEKO, realizado pela primeira vez em Portugal.

Com a sua presença ativa nestas organizações, a RELACRE pretende, por um lado, intervir nos processos de decisão que determinam ou condicionam a ação dos seus Associados e, por outro lado, abrir canais de comunicação entre os Associados e estas entidades.

Neste contexto, a Associação pretende criar mecanismos que permitam aos Associados aceder à informação e partilhar as suas preocupações e necessidades e, simultanemente, estruturar canais de comunicação privilegiados com os Associados de modo que estes se constituam em comissões consultivas, ajudando a melhorar a capacidade de representação da RELACRE na defesa dos interesses dos Laboratórios a nível internacional. A um nível bilateral, deve-se destacar a parceria que tem sido consolidada ao longo dos anos com a FELAB/ EUROLAB Espanha, permitindo a concertação de posições de interesse mútuo em organismos internacionais e a partilha de experiências que têm beneficiado ambas as partes. Pretende-se dar continuidade a esta cooperação específica.

(20)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

1.6 Prospeção, Promoção e Divulgação

A RELACRE continuará a privilegiar o contacto direto junto dos seus Associados e Clientes, com vista a tomar conhecimento das suas necessidades e expectativas, bem como, defender os interesses da comunidade Laboratorial junto das entidades regulamentares das diferentes áreas de atividade.

Estes contactos serão concretizados pela realização de visitas, pelo envio de informações e solicitação de pareceres e opiniões pelas mais diversas vias disponíveis (“e-mail”, “site RELACRE”, Boletim e Newsletter), pela organização de Eventos e pela promoção da sua participação nas Comissões Técnicas Sectoriais.

A RELACRE pretende dar continuidade, de forma isolada ou em parcerias, ao desenvolvimento de ações de discussão sobre assuntos relevantes para os Laboratórios, na forma de Seminários, Ações Motivacionais ou Sessões de Esclarecimento, conforme aplicável.

(21)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

2 ORÇAMENTO E RECURSOS

2.1 Orçamento de Exploração

(em euros)

ORÇAMENTO ESPERADO ORÇAMENTO

2013 2012 2012

Vendas e Serviços Prestados 522.735,00 586.569,21 613.808,80 -11% -15%

Formação Inter 130.000,00 134.047,22 149.900,00 -3% -13% Formação Intra 25.000,00 27.570,00 42.205,00 -9% -41% Assessoria Técnica 35.000,00 35.984,00 50.599,00 -3% -31% Ensaios de Aptidão 220.000,00 228.652,98 202.700,00 -4% 9% Eventos 23.150,00 20.584,02 39.000,00 12% -41% Certificação de Pessoal 89.585,00 139.437,64 129.250,00 -36% -31% Guias RELACRE 0,00 293,35 154,80 0% 0%

Custo das Vendas e Serviços Prestados -244.128,39 -279.919,30 -310.426,67 -13% -21%

Formação Inter -57.500,00 -61.887,03 -58.960,00 -7% -2% Formação Intra -14.250,00 -16.465,32 -18.571,00 -13% -23% Assessoria Técnica -21.750,00 -23.793,59 -33.914,00 -9% -36% Ensaios de Aptidão -102.400,00 -108.906,63 -130.755,00 -6% -22% Eventos -19.623,84 -25.418,62 -21.526,67 -23% -9% Certificação de Pessoal -28.604,55 -43.448,11 -46.700,00 -34% -39% Resultado bruto 278.606,61 306.649,91 303.382,13 -9% -8% Subsidios à exploração 16.481,02 16.481,02 13.440,37 0% 23% Outros Rendimentos 143.491,00 161.452,18 159.209,00 -11% -10% Fornecimentos e Serviços Externos Gerais -137.998,00 -146.448,78 -142.300,00 -6% -3% Gastos com o pessoal -290.628,37 -288.162,52 -288.425,98 1% 1% Gastos de depreciação e de amortização -25.709,08 -21.478,03 -22.705,53 20% 13% Imparidade de dívidas a receber -8.180,00 -8.179,83 -8.412,00 0% -3% Outros Gastos -9.527,00 -9.153,15 -9.585,00 4% -1%

Resultado operacional -33.463,82 11.160,80 4.602,99 -400% -827%

Rendimentos simpósio TEMPMEKO 2013 219.190,00 0% 0% Gastos Simpósio TEMPMEKO 2013 -180.968,00 0% 0%

Resultado TEMPMEKO 2013 38.222,00

Resultado operacional com TEMPMEKO 2013 4.758,18 11.160,80 4.602,99 -57% 3%

RUBRICAS Períodos % orç.2013/esp.2012 % orç.2013/orç.2012

(22)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

2.2 Considerações

2.2.1 Orçamento de exploração

A) Rendimentos

Face ao decréscimo verificado na generalidade das atividades durante este ano, bem como à incerteza existente na economia e que se irá agravar em 2013, prevê-se que esse decréscimo se mantenha na Prestação de Serviços, em cerca de 11%.

A rubrica “Subsídios à Exploração”, refere-se ao 2º ano do Projeto Europeu designado de TRANSFER PROQUALINDT, integrado no Programa Leonardo da Vinci da EU (Anexo 1).

Na rubrica “Outros Rendimentos” estão incluídos os seguintes rendimentos: - Quotização dos associados (119.935,00€)

- Subsídio POE nº 03/228 – Regime de Apoio à Dinamização dos Sistemas Tecnológico, da Formação e da Qualidade – Organismo de Certificação de Pessoal (3.667,00€)

- Subsidio PRIME nº 03/837 – Regime de Apoio à Dinamização das Infraestruturas da Qualidade – Organismo de Certificação de Pessoal (171,00€)

- Patrocínios atividades/publicidade site e boletim (2.150,00€) - Juros de depósitos a prazo à TANB de 2,4% (17.568,00€).

(23)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

B) Gastos

Os gastos, na sua globalidade, apresentam um decréscimo face ao esperado para o ano de 2012, em cerca de 10%.

O acréscimo de 4% verificado na rubrica “Outros Gastos e Perdas” refere-se às quotas nacionais (SPMet e CIP) e internacionais (EUROLAB, EURACHEM, IMEKO, EFNDT, ICNDT e UILI).

Na rubrica de Gastos com Pessoal verifica-se 1% de aumento devido a:

- Ajustamento de remunerações face às novas responsabilidades decorrentes da reorganização interna;

- Formação interna;

- Aumento dos encargos sociais para 2013.

(em euros)

Rubricas Orçamento Esperado Desvio

2013 2012 % valor

Salários 207.267,50 205.895,63 1% 1.371,87

Prémio Avaliação Desempenho 13.407,00 12.140,33 10% 1.266,67 Encargos Sociais e Seguro AT 48.211,24 47.751,80 1% 459,43

Formação 6.000,00 5.000,00 20% 1.000,00

Outros Custos 6.892,63 8.524,75 -19% -1.632,12

Projeto LEONARDO DA VINCI 8.850,00 8.850,00 0% 0,00

Total 290.628,37 288.162,52 1% 2.465,85

C) Simpósio Internacional TEMPMEKO 2013

A dimensão da organização do Simpósio Internacional TEMPMEKO 2013 terá um impacto significativo no orçamento anual. Contudo, a sua natureza singular impõe um tratamento separado das restantes rubricas, permitindo uma melhor análise de custo-beneficio e, simultaneamente, evitar que os valores envolvidos constituam um fator de perturbação na observação contínua da evolução da restante atividade regular da Associação.

(24)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

(em euros)

Rubricas Valores previstos

Receitas Fee participações 181.000,00 Patrocínios 38.190,00 Total receitas 219.190,00 Despesas Espaços/salas 13.350,00 Catering 64.120,00 Estadias 14.131,00 Viagens e Deslocações 14.075,00 Publicidade 6.000,00 Outros Custos 16.995,00

Taxa IMEKO/fee participações 8.300,00

Sub-total 136.971,00

Custos internos 5.775,00

Total despesas 142.746,00

Resultado TEMPMEKO 2013 76.444,00

Partilha de resultados com SPMet (a) 38.222,00

Resultado RELACRE 38.222,00

(a) No âmbito da organização conjunta deste evento com a SPMet – Sociedade Portuguesa de Metrologia, o resultado será partilhado em 50% .

2.2.2 Orçamento de Investimento

Prevê-se um investimento de acordo com a distribuição que se apresenta no quadro seguinte:

Em euros

Descrição Valor de Aquisição

Mobiliário de escritório e outros equipamentos 18.150,00 Equipamento informático (Hardware, software) 22.317,00

(25)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

O investimento considerado em equipamentos de escritório e informático visa a substituição do equipamento que se encontra obsoleto e aquisição de novos equipamentos necessários ao desenvolvimento das diversas atividades da RELACRE.

2.2.3 Recursos Humanos

Para a execução do Projeto Europeu TRANSFER PROQUALINDT integrado no Programa Leonardo da Vinci, a RELACRE durante o ano 2012 contratou 2 técnicos especialistas em END, mantendo-se a situação durante o ano 2013.

A Avaliação de Desempenho dos Colaboradores e a Avaliação da Satisfação dos Colaboradores, processos iniciados há alguns anos, terão a sua continuidade.

Pretende-se que a avaliação de desempenho seja um dos contributos para a evolução profissional dos colaboradores, na sua formação, qualificação e desempenho profissional.

A avaliação da satisfação, tem como objetivo identificar o envolvimento dos Colaboradores com a RELACRE e a adequação dos meios e métodos de gestão aplicados.

Lisboa, 20 de Novembro de 2012

O Conselho de Administração:

LNEC - Presidente Doutor Álvaro Ribeiro ISQ Eng.º Frazão Guerreiro CTCV Eng.º Baio Dias

CONTROLVET Doutora Ana Paula Martins LNEG Doutor José Roseiro

(26)

Plano de Atividades e Orçamento 2013

ANEXO 1

Projeto Europeu Leonardo da Vinci “TRANSFER PROQUALINDT”

Relativamente ao Projeto Leonardo em que a RELACRE está envolvida em conjunto com outras entidades internacionais relacionadas com a Qualificação de Recursos Humanos e Associações de Ensaios Não Destrutivos, foi entendido pelo CA, na sequência de manifestações dos vários operadores na atividade END e de seus Associados do setor, aderir a esta iniciativa, possibilitando-se assim aos candidatos à Certificação em END melhores meios didáticos de apoio à sua formação e posterior certificação. Na decisão que tomámos tivemos em conta este objetivo, de melhor servir os candidatos, nossos clientes à Certificação, melhorando assim a sua satisfação.

Este projeto iniciou os seus trabalhos em 2012, prevendo-se a sua conclusão no final do ano 2013 e envolve entidades de Espanha, República Checa, Hungria e Croácia.

Para a sua realização, durante o ano 2012, a RELACRE necessitou de recrutar para este projeto dois especialistas na área de Ensaios Não Destrutivos (END) e de encontrar os parceiros nacionais relacionados com o setor. Necessitará ainda de, durante o ano 2013, recrutar outro especialista na área dos END. O projeto é comparticipado pela União Europeia com uma taxa de 69,9% das despesas.

Uma vez disponíveis os Manuais, estes serão vendidos aos interessados, no contexto de ações de formação da RELACRE ou isoladamente. As receitas contribuirão para a redução do custo suportado pela RELACRE nos anos anteriores.

O impacto deste projeto no ano 2013 está refletido no quadro abaixo e devidamente considerado no orçamento:

(em euros) Total Ano 2013 Gastos com Pessoal (Técnicos especialistas contratados para o projeto) 17.700,00 8.850,00

Gastos com Pessoal 8.700,00 4350,00

Fornecimentos e serviços externos 20.756,00 10.378,00

Total 47.156,00 23.578,00

Financiamento (69,9%) 32.962,04 16.481,02

Referências

Documentos relacionados

Este trabalho tem como objetivo contribuir para o estudo de espécies de Myrtaceae, com dados de anatomia e desenvolvimento floral, para fins taxonômicos, filogenéticos e

Little e Amyra El Khalili; também foi dissertado sobre a Agroecologia, entendida como um caminho para uma agricultura mais sustentável; sobre a ciência homeopatia e sua aplicação

Acrescenta que “a ‘fonte do direito’ é o próprio direito em sua passagem de um estado de fluidez e invisibilidade subterrânea ao estado de segurança e clareza” (Montoro, 2016,

(2009) sobre motivação e reconhecimento do trabalho docente. A fim de tratarmos de todas as questões que surgiram ao longo do trabalho, sintetizamos, a seguir, os objetivos de cada

Neste panorama, o principal objetivo desse estudo é entender a importância da competitividade de destinos turísticos pontuando quais políticas tem sido adotadas

Festivais e prêmios colaboram, assim, na etapa em que o filme de baixo orçamento encontra mais dificuldades: a circulação – o desafio de atrair o interesse do

Este ponto da obra se inicia com a apresentação de algumas das ideias centrais da argumentação proposta pelo autor, a saber: do turismo como prática social lastreada e difusora

Muitos desses fungos podem ser encontrados nos grãos de café durante todo o ciclo produtivo, porém sob algumas condições especificas podem causar perda de