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MOVIJOVEM e mobilidade juvenil

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Academic year: 2021

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1. Movijovem – missão e enquadramento Criada em 1991, pela conjugação de esforços entre o Instituto Português da Juventude e a Associação de Utentes das Pousadas de Juventude, a Movijovem, entidade tutelada pela Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, é uma Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada, declarada como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública.

Missão

A Movijovem tem como objecto principal promover, apoiar e fomentar acções de mobilidade juvenil, na sua vertente social, possibilitando aos jovens portugueses, em especial aos mais desfavorecidos, um contacto mais directo com a realidade e o património cultural, histórico e natural do País. À Movijovem cabe, ainda, desenvolver acções que estimulem a mobilidade, contribuindo para valorizar a formação sócio-educativa dos jovens e para reforçar os laços culturais entre países e regiões.

No âmbito do seu objecto, que é gerir e promover a Rede Nacional de Turismo Juvenil e o Cartão-Jovem EURO<26, cabe, nomeadamente, à Movijovem: – Construir estruturas de acolhimento e alojamento para jovens; – Gerir, administrar e conservar as infra-estruturas da sua propriedade ou outras, cuja exploração tenha contratado, bem como as instalações que lhe sejam afectas para a prossecução dos seus fins; – Celebrar contratos programa com o Estado sobre mobilidade juvenil;

– Prestar serviços, no âmbito do seu objecto, a entidades públicas e privadas;

– Celebrar acordos e protocolos com entidades públicas e privadas de âmbito nacional ou internacional.

A Movijovem pode, ainda, no interesse dos seus utentes, dedicar-se a outras actividades complementares do seu objecto principal.

MOVIJOVEM e mobilidade juvenil

CARLA CATALãO * [ ccatalao@movijovem.pt ]

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2. Rede Nacional de Turismo Juvenil – Pousadas de Juventude

Origem

As Pousadas de Juventude surgiram na Europa, no começo do século XX, por iniciativa do professor alemão Richard Schirrmann que, para colmatar a carência de alojamento para os seus alunos, no âmbito de visitas de estudo, utilizava salas de aula, estábulos e casas desabitadas. Desta necessidade de alojamento, resultou o aparecimento dos primeiros albergues da juventude.

Em 1932, dando corpo a um movimento que rapidamente se havia expandido em França, Inglaterra, Bélgica, Áustria e Holanda, é criada, em Amsterdão, a International Youth Hostel Federation (IYHF), da qual a Movijovem é membro, na qualidade

de entidade gestora das Pousadas de Juventude em Portugal. Constituída, presentemente, por mais de 60 Associações Nacionais de Pousadas de Juventude, com mais de três milhões de membros e uma filosofia relevante, a IYHF tornou-se uma das maiores organizações associativas internacionais de mobilidade juvenil.

Rede Nacional de Turismo Juvenil

Em Portugal, as Pousadas de Juventude surgiram em 1958, sendo que a Rede Nacional de Turismo Juvenil (RNTJ), existente desde finais da década de setenta com a criação da Associação Portuguesa de Pousadas de Juventude, é, actualmente, composta por 46 Pousadas da Juventude e 4 Centros de Juventude da Madeira, em funcionamento, distribuídas por todo o país (Figura 1).

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As Pousadas de Juventude pretendem ser locais de encontro entre pessoas de diversas regiões e nacionalidades, sendo por excelência um espaço de convívio e de intercâmbio cultural e social, pelo que podem ser utilizadas sem qualquer limitação de idade, raça, nacionalidade, credo ou ideologia. Apesar de não existir limite de idade quanto à sua utilização, fruto da filosofia que esteve na base da sua criação, as Pousadas de Juventude estão mais vocacionadas para o público jovem.

Distribuídas por todo o país, estas unidades de alojamento apresentam características diferentes, não só em termos da sua implantação geográfica, mas também quanto à sua natureza e dimensão, procurando proporcionar uma oferta diversificada, desde a efervescência e multidisciplinaridade da vida urbana, até à tranquilidade do mar, do campo ou da montanha, passando pelas diferentes actividades de ar livre, desportivas ou de contacto com a natureza. Inerente à filosofia que lhes esteve na origem, as Pousadas de Juventude possuem espaços sociais tais como refeitório, cozinha de alberguista, sala de convívio, sala de reuniões, etc., com boas condições de conforto e equipamento, reunindo assim, para além dos necessários requisitos funcionais, áreas complementares e de serviços que possibilitem aos seus utentes usufruírem de um ambiente agradável e propício às mais variadas actividades individuais, familiares e de grupo. Utilização Para aceder à RNTJ é necessário ser-se portador do Cartão de Alberguista, de validade anual, em qualquer das suas modalidades (Individual ou Grupo), o qual permite também usufruir das mais de 4.000 Pousadas de Juventude espalhadas por todo o mundo e que integram a Rede Internacional de Pousadas de Juventude. Os portadores do Cartão-Jovem EURO<26 português têm vantagens no acesso às unidades de alojamento de Portugal Continental.

Segmentação da Oferta

No início de 2006, foi desenvolvida uma segmentação das Pousadas por grupos, tendo por principal objectivo tornar mais acessível a escolha das unidades de alojamento, de acordo com as motivações do público-alvo. Esta comunicação segmentada, implementada durante o primeiro semestre de 2006, teve por base a oferta dos principais recursos turísticos associados às diferentes

Vilarinho das Furnas, fachada.

Alcoutim, piscina. Lisboa, quarto múltiplo.

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unidades de alojamento, e obedeceu aos seguintes critérios:

– Rede Nacional de Turismo Juvenil – chapéu institucional que engloba todas as categorias de alojamento (Pousadas de Juventude e Centros de Juventude da Madeira). Não é promovida como marca, apenas referenciada nos suportes de comunicação. – Segmentos Pousadas da Juventude: - Histórica cultural - Natureza aventura - Praia - Urbana – Marca Pousada de Juventude – é a “marca local” da unidade de alojamento e que, simultaneamente, corresponde à sua localização geográfica. – Identificação por Conceito – esta última

segmentação não pretende criar uma marca, mas sim aplicar um conceito/íman que possa ser utilizado na decoração dos espaços comuns e animação turística nas Pousadas de Juventude. Na identificação destes conceitos foram considerados os principais recursos turísticos associados às unidades de alojamento, assim como as motivações dos jovens (música, desporto, arte e design, viagens, novas tecnologias, entre outras) e os diferentes públicos e mercados a atingir. – Classificação das Pousadas de Juventude –

Durante 2006, tendo em conta que as unidades de alojamento da RNTJ apresentavam uma grande disparidade nas condições de prestação de serviços e equipamentos, quer qualitativa quer quantitativa, entendeu-se adequado proceder à implementação de uma classificação da oferta de alojamento que, à semelhança da utilizada na hotelaria (estrelas), permite uma percepção automática da qualidade da Pousada e, consequentemente, uma melhor gestão das expectativas dos alberguistas.

Desta forma, actualmente, as Pousadas de Juventude em Portugal Continental estão classificadas em cinco categorias (Figura 1), representadas por “Pinheiros”, de acordo com a qualidade da oferta global de cada unidade de alojamento. Para o efeito, foram definidos sete critérios de classificação (Edifício, Estado de manutenção, Envolvente/Localização geográfica, Acessibilidades, Conforto, Serviços disponíveis/ Equipamento, Serviço de refeições), sendo atribuído a cada um deles uma ponderação/ percentagem de acordo com a importância que consideramos que cada um destes critérios deverá representar na classificação final.

3. Estatísticas sobre a procura

A análise apresentada tem em consideração apenas as unidades de alojamento de Portugal Continental, uma vez que a gestão operacional das unidades de alojamento dos Açores e da Madeira não é da responsabilidade da Movijovem, estando apenas protocolado a sua divulgação/promoção e integração na central de reservas da RNTJ. Nos últimos três anos, manteve-se a tendência de descida no número de dormidas, que se verifica desde 2003 (Figura 2). De facto, em 2005 e 2006 esta tendência acentua-se bastante, em grande parte devido ao encerramento de inúmeras Pousadas para obras de remodelação.

Figura 2 | Dormidas na Rede Nacional de Turismo Juvenil 2003-2007*. * Acumulado a Novembro de 2007. 2003 340 000 380 000 400 000 420 000 440 000 460 000 Dormidas Ano 2004 2005 2006 2007 471 849 439 553 401 458 393 947 402 189 480 000 360 000 *

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a verificar, desde 2003, um ganho da importância destes em relação à procura por parte de grupos (quadro 1). Por grupos, entende-se uma reserva de alojamento para 10 ou mais pessoas. Dentro deste universo, os grupos escolares são a proveniência dominante. De facto, actualmente, o ensino representa cerca de 10% das dormidas da RNTJ. No que se refere à procura por parte de masculinos e femininos esta é praticamente idêntica, com uma ligeira predominância do público masculino.

4. Principais programas de mobilidade juvenil

Conforme afirmado anteriormente, no âmbito das suas funções, a Movijovem pretende promover as Pousadas de Juventude como uma rede de alojamento de qualidade, vocacionada para os jovens, com localizações privilegiadas em todo o território nacional, que permitam conhecer outras realidades, regiões, pessoas e culturas, praticando preços acessíveis, de forma a facilitar o acesso dos jovens a actividades de carácter cultural, desportivo, e de lazer. Por tal, as Pousadas de Juventude assumem-se como um instrumento estratégico que possibilita e incentiva o intercâmbio e a mobilidade juvenil.

Neste sentido, aliado à missão social que lhe está inerente, a Movijovem desenvolveu programas, com descontos especiais, direccionados a grupos escolares e associações, como o “Escola em Viagem”, “Campos de Férias” e o “Programa Sem Fronteiras”.

Figura 3 | Taxa de ocupação da Rede Nacional de Turismo Juvenil 2003-2007*. * Acumulado a Novembro de 2007. 2003 39,00% 40,00% 41,00% 42,00% 43,00% 44,00% 47,00% 45,00% 46,00% Taxa de ocupação 48,00% Ano 2004 2005 2006 2007 42,08% 46,97% 46,63% 44,65% 42,60% Quadro 1 | Dormidas na RNTJ por origem, categoria e sexo 2003-2007* No entanto, nos últimos quatro anos, a taxa

de ocupação tem registado valores superiores aos de 2003 (Figura 3). Este aumento da taxa de ocupação justifica-se pela transformação de alguns quartos múltiplos em duplos e, consequentemente, pela diminuição da capacidade total de alojamento disponível. Porém, no período 2005-2007 começa a sentir-se um decréscimo da mesma, à medida que foram reabrindo as unidades de alojamento encerradas para obras de remodelação e que entraram em funcionamento novas Pousadas de Juventude.

Relativamente à origem regista-se uma maior procura por parte de nacionais. No entanto, tem-se verificado um tímido acréscimo na procura por parte de estrangeiros, atingindo, em 2006, 32,52% das dormidas (quadro 1). No que respeita à distribuição das dormidas por categoria, verifica-se que existe uma maior procura por individuais, tendo-se vindo Individuais 57,27% 60,00% 63,69% 65,19% 63,51% Grupos 42,73% 40,00% 36,31% 34,81% 36,49% Masculinos 51,17% 56,00% 51,45% 51,22% 50,24% Femininos 48,83% 44,00% 48,55% 48,78% 49,76% Anos 2003 2004 2005 2006 2007 * Estrangeiros 30,89% 32,00% 28,57% 32,52% 32,76% Nacionais 69,11% 68,00% 71,43% 67,48% 67,24% * Dados a Agosto de 2007 *

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Escola em viagem

O programa “Escola em Viagem” surgiu no final da década de noventa, tendo sido concebido com o intuito de aliar as componentes pedagógicas com actividades lúdicas, tais como itinerários temáticos, desportos de aventura, contacto com a natureza, entre outros (programas de um ou dois dias). Uma vez que os programas complementares de actividades lúdicas denotam pouca procura, actualmente, trata-se, essencialmente, de uma campanha de descontos, dirigida a estabelecimentos nacionais de ensino público e privado, que abrange um conjunto de vantagens: – Desconto de 15% em reservas de alojamento em Pousadas de Juventude de Portugal Continental; – Alojamento grátis, em quarto múltiplo, para uma pessoa, por cada 25 pagantes; – Oferta de sala de reuniões para meio dia, desde que em complemento de uma reserva;

– Desconto de 30% na aquisição do Cartão de Alberguista de Grupo.

As vantagens inerentes a este programa têm--se mantido mais ou menos constantes, visto os estabelecimentos de ensino representarem cerca de 10% das dormidas da RNTJ e dado a sua importância no combate à sazonalidade semanal, uma vez que a utilização das Pousadas de Juventude, ao abrigo do “Escola em Viagem”, é realizada principalmente durante os dias de semana. Campos de Férias

Visto as férias representarem momentos de extrema importância para o desenvolvimento social, físico e cultural dos jovens, fruto da sua missão, a Movijovem criou, no início da década de noventa, o programa “Campos de Férias” que se traduz em programas ocupacionais para jovens, compostos de diversas actividades enquadradas em áreas como o desporto, ambiente, cultura, património histórico e outras consideradas de relevante interesse para os jovens.

Este programa é dirigido a todas as entidades que promovam/organizem campos de férias, nomeadamente, Associações Juvenis, Câmaras Municipais, Centros Sociais e Paroquiais, Empresas, etc., sendo válido para grupos superiores a 25 pessoas, em regime de pensão completa, e em períodos superiores a cinco dias. Este programa é disponibilizado apenas para uma selecção de Pousadas de Juventude (Alcoutim, Almograve, Alvados, Areia Branca, Bragança, Foz Côa, Foz do Cávado, Melgaço, Ovar, Penhas da Saúde, Portimão, S. Pedro do Sul, Viana do Castelo e Vilarinho das Furnas), em duas vertentes: alojamento + refeições, ou alojamento + refeições + enquadramento pedagógico (organização e monitorização de actividades), disponibilizando, ainda, serviço de transfer.

Apesar da procura de Campos de Férias ter início em Março, geralmente nas férias da Páscoa, a maioria deles decorre durante o período de Verão, ou seja, entre Junho e Agosto, sendo o mês de Julho o mais apetecível. No período 2003-2006 o mês de Julho representou cerca de 44% do total de dormidas realizadas no âmbito dos Campos de Férias, tendo registado, em 2007, um acréscimo para os 61,5%, em detrimento do mês de Agosto.

Desde 2003, tem-se verificado um decréscimo na procura dos Campos de Férias. De facto, em 2005, registaram-se 8.592 dormidas provenientes dos Campos de Férias, enquanto que, em 2003 e 2004, representaram, respectivamente, 15.212 e 13.948 dormidas, denotando-se um decréscimo de cerca de 43% nas dormidas em 2005, relativamente a 2003. No entanto, nos últimos dois anos tem-se assistido a um tímido crescimento, registando-se em 2007 um total de 9.529 dormidas. Esta diminuição pode ser justificada pela actual conjuntura económica desfavorável e pelo facto de, nos últimos anos, se ter assistido a um aumento da concorrência, através do desenvolvimento de empresas especializadas neste tipo de serviço, muitas delas com estruturas próprias de alojamento.

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programa “Sem Fronteiras”

No âmbito da solidariedade social, foi desenvol-vido o programa “Sem Fronteiras”, através de um protocolo estabelecido, em 2001, entre a Movijovem, o Instituto Português da Juventude, o, então, Instituto para o Desenvolvimento Social e o, na altura, Instituto de Solidariedade e Segurança Social. Este programa, que tem como suporte a RNTJ, através das Pousadas de Juventude, visa proporcionar períodos de férias gratuitas, de lazer e culturais, a crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos, que se encontrem acolhidos em instituições de acolhimento, que se encontrem a viver em situação de desfavorecimento e exclusão social ou em situação de fragilidade social. O objectivo é promover a oportunidade de igualdade de acesso, destas crianças e jovens, ao direito a brincar e à ocupação pedagógica dos tempos livres.

Este programa desenvolve-se durante as férias escolares do Carnaval, da Páscoa e do Verão, e a ele podem candidatar-se instituições gestoras de lares e centros de acolhimento, bem como Associações Juvenis inscritas no Registo Nacional de Associações Juvenis que, no âmbito da sua actividade, promovam a integração social dessas mesmas crianças e jovens.

Devido a constrangimentos internos de alguns dos intervenientes, nos últimos anos (2003-2007), o programa “Sem Fronteiras” só se tem realizado no período de Verão, tendo totalizado, em 2007 e em 2006, um total de 3.297 e 3.514 dormidas, respectivamente, valores estes muito idênticos aos registados no biénio 2003-2004 (3.563 e 3.332, respectivamente). Apenas em 2005 se denotou um decréscimo mais significativo em relação aos anos anteriores, num total de 2.758 dormidas.

Não obstante a existência destes programas específicos que promovem a mobilidade, a Movijovem desenvolve, ainda, uma política de apoios, através da concessão de desconto ou oferta de alojamento, direccionada a actividades consideradas de relevante importância para os jovens.

5. Expansão e prioridades

No biénio 2006-2007, a Movijovem apostou na requalificação da Rede Nacional de Turismo Juvenil, tendo remodelado oito unidades de alojamento (Alfeizerão - São Martinho do Porto, Castelo Branco, Foz do Cávado, Portimão, e Vilarinho das Furnas), e na continuidade do projecto de expansão da RNTJ, através de sete novas infra-estruturas (Alvados – Porto de Mós, Arrifana – Aljezur, Espinho, Idanha--a-Nova, Lousã, Melgaço, Mina – Fundão). Estas novas Pousadas de Juventude, conjuntamente com as obras de requalificação, referidas acima, representaram, relativamente ao final de 2005, um incremento de 21% na capacidade de alojamento instalada em Portugal Continental, que à data se fixa em 2.752 camas. Actualmente, encontra-se em remodelação a Pousada de Juventude de Évora, em fase final de construção as novas Pousadas de Alijó, Tavira e Vila Nova de Cerveira, e em ampliação a Pousada de Juventude de Penhas da Saúde, todas com aberturas previstas durante 2008. Estas intervenções (remodelação, construção e equipamento) resultaram de um investimento total de aproximadamente 26 milhões de euros, executados no âmbito do III quadro Comunitário de Apoio.

Nestes dois últimos anos, outro grande objectivo tem sido, igualmente, reposicionar as Pousadas de Juventude na sua missão: serem um importante complemento sócio-educativo dos jovens. Para o efeito, tem-se vindo a desenvolver e fortalecer um conjunto de parcerias, nomeadamente com a área do desporto, do ensino e dos transportes, esta última, nomeadamente no que respeita ao projecto Intra_Rail, que conjuga alojamento e comboio.

De facto, como forma de solidificar este objectivo a que nos propusemos e, simultaneamente, potenciar a utilização do programa “Escola em Viagem”, a Movijovem continua a empreender esforços no sentido de estabelecer parcerias com o Ministério da Educação e com as Associações de Ensino Privado, com o objectivo de integrar algumas das Pousadas

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de Juventude como infra-estruturas de apoio a visitas de estudo, complementadas com actividades lúdicas de componente educacional, assim como, aferir da possibilidade da integração das Pousadas de Juventude nos programas curriculares do ensino básico e secundário. Isto porque, fruto da filosofia que lhes está inerente, pernoitar numa Pousada de Juventude, durante uma visita de estudo, é uma experiência que perdura para sempre.

Uma vez que cremos que a abordagem à temática da mobilidade deve ser efectuada nos primeiros anos de vida, desde 2006, a Movijovem tem convidado um conjunto de escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de Norte a Sul do País, para que as crianças, acompanhadas dos seus professores, visitem a Pousada de Juventude da sua região. No local é efectuada uma breve apresentação sobre as Pousadas de Juventude e a importância do

turismo como factor de aprendizagem e partilha de conhecimentos

Ao nível da dinamização das Pousadas de Juventude, pretende-se continuar a desenvolver um programa de animação (música, pintura, teatro…) nas Pousadas de Juventude, abrindo-as à envolvente onde se inserem, de forma a que sejam espaços de convívio e troca de experiências culturais. Esta acção tem sido realizada em estreita parceria com as Delegações Regionais do Instituto Português da Juventude e com as Autarquias, assim como com Associações Juvenis.

Ainda com o intuito de privilegiar a sua componente social, a Movijovem, em parceria com o Instituto de Segurança Social e o Instituto Português da Juventude, irão dar continuidade ao projecto social “Sem Fronteiras”, destinado a jovens integrados em programas de solidariedade social. |

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