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Prefeitura Municipal de

Eunápolis publica:

• Resultado do Julgamento dos Documentos de Habilitação da

Chamada Pública Nº 001/2018. (Associação dos Pequenos Produtores

Rurais do Núcleo Colonial Ponto Maneca) e (Associação de Horticultura

de Vera Cruz).

• Decisão da Comissão Permanente de Licitação Acerca dos Recursos

Hierárquicos da Concorrência Pública Nº 02/2018. Interessadas:

(Construtora Rio Bonito Eireli –Me) e (Styllo Construções e Incorporações

Ltda).

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ESTADO DA BAHIA MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

PREFEITURA MUNICIPAL DE EUNÁPOLIS CNPJ 16.233.439/0001-02

RESULTADO DO JULGAMENTO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO CHAMADA PÚBLICA 001/2018.

O Município de Eunápolis torna público o resultado do julgamento dos documentos de habilitação, referente à Chamada Pública 001/2018, cujo Objeto é: AQUISIÇÃO DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS DA AGRICULTURA FAMILIAR E DO EMPREENDEDOR FAMILIAR RURAL, PARA ATENDIMENTO AO PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – PNAE.

Após analise dos Documentos de Habilitação e consulta as DAP’s das Associações ficou DECIDIDO que: Ficam INABILITADAS:

(1) A COOPERATIVA DOS PEQUENOS PRODUTORES E EMPREENDEDORAES DA COSTA DO DESCOBRIMENTO – COOPECOD;

(a) Por constar no extrato DAP Jurídica – Bloqueada por não atingir o numero mínimo de 60% de agricultores familiares no seu quadro de associados – Verificação no site do MDA – smap14.mda.gov.br/extratodap.

(b) Esclarecimentos sobre os questionamentos referentes à ata de eleição do presidente da Cooperativa não foi acatada pela comissão por entender estar de acordo com as exigências do edital.

(2) GRUPO INFORMAL – REPRESENTADA PELA SRA. CELIA SANTOS LORENA DE SOUZA.

(a) Por deixar de apresentar Declaração de menor, DAP física e documentos pessoais RG e CPF da Sra. Vanilva de Jesus Santos fornecedora do grupo informal.

(b) Deixou de apresentar Declaração do Anexo VIII do edital (declaração de que os produtos fornecidos à Prefeitura Municipal de Eunápolis destinado à Merenda Escolar são de produção própria).

(c) Falta de assinatura no projeto de venda por parte de uma das fornecedoras do grupo (Sra. Edilva Dutra de Meireles).

(d) Quanto ao erro exposto do numero do CPF na declaração de menor da documentação do Sr. José Alves Lorena não foi acatado pela comissão, por entender ser um mero erro de digitação e por constar o numero do CPF em outros documentos apresentados.

(3) ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA AGROPECUÁRIA ASSOAGRA DO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS - ASSOAGRE.

(a) Por não apresentar o Projeto de Venda, descumprindo a exigência constante no item 6.2.3, VIII do edital. (b) Por não constar nos documentos de habilitação as declarações individuais dos associados, conforme o item 6.2.3, VII, anexo VIII do edital.

(c) a comissão decide não acatar aos questionamentos referentes ao registro em cartório do estatuto da associação por entender que foi apresentado, conforme edital; não acatar o questionamento referente à procuração do Sr. Icaro Araujo Santos, vista que o estatuto da associação foi apresentado corretamente.

(4) Ficam INABILITADAS as associações/cooperativas supracitadas por constar documentação em desconformidade com o edital.

FICAM HABILITADAS AS ASSOCIAÇÕES:

(1) ASSOCIAÇÃO DOS PEQUENOS PRODUTORES RURAIS DO NÚCLEO COLONIAL PONTO MANECA, esclarecendo que os questionamentos apresentados sobre a associação não foram acatadas pela Comissão;

(a) Por constatar da apresentação da ata de posse bem como do estatuto da associação em conformidade com as exigências editalícias; Desta forma é válida a participação ao certame como representante outorgado da associação o Sr. Ricardo Augusto de Souza Soares;

(b) Consta nos documentos de habilitação as declarações ora questionadas do anexo VII e VIII do edital, pagina 45 e paginas 61 a 133 constantes nos documentos de habilitação.

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ESTADO DA BAHIA MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

2 (c) Quanto à localização de realização de produção é totalmente sanável, contando que a Comissão solicitou planilha com relação de endereços dos associados, já que declarações foram apresentadas junto aos documentos de habilitação, e;

(2) ASSOCIAÇÃO DE HORTICULTURA DE VERA CRUZ, a comissão decide não acatar ao questionamento referente à ata de posse da diretoria apresentada, esclarecendo que a mesma foi apresentada, conforme exigências editalícias; quanto a não apresentação das DAP’s físicas de Alzenir de Araujo Santos e Ana Paula Alves da Silveira não são necessárias sua apresentação, conforme exigência do edital item 6.2.3 - Grupo Formal, alínea II consta exigência apenas do extrato da DAP Jurídica para associações e cooperativas, emitido nos últimos 60 dias.

(3) Sendo assim, ficam HABILITADAS as associações supracitadas por constatar a regularidade da documentação apresentada e atendimento a todas as exigências contidas do Edital.

Prezando pela legalidade e pelo direito da defesa dos licitantes que se considerarem prejudicados pelo julgamento da Comissão, fica aberto prazo de 05 (cinco) dias úteis para a interposição das Razões Recursais, conforme o disposto no art. 109, § 4º, da Lei 8.666, de 1993. O referido prazo iniciará sua contagem no dia 29.06.2018.

Em tempo informa que os autos se encontram disponíveis para vistas no setor de licitações situado à Rua dos Fundadores nº 204, centro, Eunápolis-BA.

Eunápolis, 28 de junho de 2018.

ODAIR JOSÉ DA SILVA SANTANA Presidente da COPEL

ELIARDO SILVA PRADO Membro

ONIMARCIA DE JESUS DO NASCIMENTO Membro

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MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE EUNÁPOLIS CNPJ 16.233.439/0001-02

CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 02/2018

DECISÃO DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO ACERCA DOS RECURSOS HIERÁRQUICOS INTERPOSTOS PELAS LICITANTES: CONSTRUTORA RIO BONITO EIRELI –ME e STYLLO CONSTRUÇÕE E INCORPORAÇÕES LTDA EM FACE DAS DECISÕES DE HABILITAÇÃO E INABILITAÇÃO PROFERIDAS NO CERTAME DENOMINADO CONCORRÊNCIA PÚBLICA 02/2018 DO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS.

A Comissão Permanente de Licitações analisando os recursos administrativos interpostos pelas empresas: CONSTRUTORA RIO BONITO EIRELI –ME e STYLLO CONSTRUÇÕE E INCORPORAÇÕES LTDA, em face da decisão desta Comissão, que habilitou a empresa CONSTRUTORA PAVICOL LTDA, bem como em face das decisões que as inabilitaram, após primeira Sessão Pública do processo licitatório Concorrência Pública nº. 02/2018, que tem por objeto a CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM CBUQ EM VIA URBANA NA AV. DAVID JONAS FADINNI – BAIRRO STELA REIS NO MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS – BAHIA, em atenção disposto pelo § 4º do art. 109 da Lei 8.666/93, o encaminha ao Senhor Prefeito Municipal, devidamente informado, constando o relatório, os fundamentos legais e a decisão acerca do mérito recursal e demais constatações.

I - DO RECURSO HIERÁRQUICO

As licitantes: CONSTRUTORA RIO BONITO EIRELI – ME e STYLLO CONSTRUÇÕE E INCORPORAÇÕES LTDA, interpuseram os recurso hierárquico referidos em face da Decisão da Comissão de Licitações que nos autos da Concorrência Pública em referência decidiu habilitar a empresa CONSTRUTORA PAVICOL LTDA, bem assim em face das duas inabilitações, alegando, em síntese: A primeira recorrente - que a recorrida não preencheu as condições do Edital, não merecendo prosperar a sua habilitação. E em seu favor aduziu que a sua inabilitação foi feita de forma “açodada e ilegal”, visto que seus documentos foram apresentados em original, e que seus atestados de capacidade técnicas estavam compatíveis com o objeto do certame. Assim devendo a Comissão declarar a sua habilitação e a inabilitação da recorrida.

A segunda recorrente – aduziu questão preliminar, exigindo a retificação do horário atribuído ao inicio da Sessão de julgamento pela Ata respectiva, considerando que ocorreu erro ao indicar o inicio da sessão as nove horas, quando na verdade se deu as quatorze horas. Ainda alega que, tal erro, poderá suscitar possível favorecimento à recorrida, considerando que, dentre os documentos fiscais apresentados pela mesma constaria certidão que teria sido autenticada, na mesma data e horário do inicio apostado na Ata, em cartório que tem funcionamento na cidade de Teixeira de Freitas. No mérito requer a inabilitação da recorrida, considerando que a mesma não teria atendido á exigência contida nos itens 5.1 e 5.1.2, alínea “d” do edital, com respeito a apresentação de comprovação de regularidade para com a fazenda estadual, vez que teria apresentado certidão da fazenda estadual de seu domicílio, não autenticada, e ainda não expedida por meio eletrônico, para que com o respectivo código de validação fosse permitido sua validação em sitio eletrônico da Fazenda Estadual de Minas Gerais, o que fundamentaria a declaração de sua inabilitação. E em favor de sua habilitação, aduz que o erro formal existente no termo de abertura de seu balanço patrimonial não produziu alteração desfavorável à sua higidez econômica e financeira, e que devendo a decisão de sua inabilitação ser reformada.

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MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ESTADO DA BAHIA

Vale destacar que, a empresa interessada foi devidamente cientificada para a interposição das contra razões recursais, porém as apresentou intempestivamente.

II - DO PROCESSAMENTO APLICÁVEL E DA VERIFICAÇÃO PRELIMINAR DE ADMISSIBILIDADE RECURSAL

Rege a Lei de Licitações, em seu art. 109:

“Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:

I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, nos casos

de:

a) habilitação ou inabilitação do licitante; (...)

§ 2o O recurso previsto nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo terá efeito suspensivo, podendo a autoridade competente, motivadamente e presentes razões de interesse público, atribuir ao recurso interposto eficácia suspensiva aos demais recursos.

§ 3o Interposto, o recurso será comunicado aos demais licitantes, que poderão impugná-lo no prazo de 5 (cinco) dias úteis.

§ 4o O recurso será dirigido à autoridade superior, por intermédio da que praticou o ato recorrido, a qual poderá reconsiderar sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, ou, nesse mesmo prazo, fazê-lo subir, devidamente informado, devendo, neste caso, a decisão ser proferida dentro do prazo de 5 (cinco) dias úteis, contado do recebimento do recurso, sob pena de responsabilidade.

§ 5o Nenhum prazo de recurso, representação ou pedido de reconsideração se inicia ou corre sem que os autos do processo estejam com vista franqueada ao interessado.”

A norma legal é clara e objetiva quanto ao processamento que deverá seguir o recurso. Assim, recebido o recurso dispõe a Comissão de Licitações – autoridade que praticou o ato impugnado – 05 (cinco) dias úteis para se “manifestar sobre ele, mantendo-o ou reconsiderando-o, de maneira justificada.

Feito isso, em qualquer hipótese, os autos deverão ser encaminhados ao Prefeito Municipal – autoridade superior – para que decida o recurso de forma definitiva. Dessa decisão final, os licitantes deverão ser cientificados, para só então se dar prosseguimento ao certame.

Nessa fase preliminar é necessário ainda que se observe do recurso hierárquico a presença dos requisitos relativos à sua admissibilidade, sejam objetivos: Existência de ato administrativo decisório, tempestividade, forma escrita e fundamentação; sejam subjetivos: Legitimidade recursal e interesse recursal.

“In casu”, verifica-se que são tempestivas as razões recursais, pois considerando que as Decisões

recorridas não foram deliberadas na sessão de abertura do certame, mas sim por publicação ocorrida em 06.06.2018, considerando o comando legal de cinco dias úteis, teriam as recorrentes até o dia 13/06/2018 para apresentação dos recursos com suas respectivas razões, o tendo feito, a primeira em 14/06/2018 e a segunda em 21/06/2018. Tendo as contrarazões sido apresentadas intempestivamente pela empresa PAVICOL, que cientificada da interposição recursal em 19/06/2018, apresentou-as em 21/06/2018, quinto dia útil posterior.

Sendo fato ainda que todos os demais requisitos, inclusive os de ordem subjetiva, estão presentes no feito. Razões estas que fundamentam o conhecimento e julgamento dos recursos.

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MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ESTADO DA BAHIA III - DO MÉRITO DO RECURSO

Quanto às questões que dizem com o mérito do recurso em análise, por constituírem causas distintas e independentes umas das outras, haverão de ser enfrentadas de forma específica e de acordo com a complexidade que cada uma envolve.

a) Do pedido de reconsideração das inabilitações das recorrentes.

Aqui, as recorrentes se insurgem contra as decisões que as inabilitaram para o Certame, aduzindo a primeira que seus documentos foram apresentados em original, e que seus atestados de capacidade técnicas estavam compatíveis com o objeto do certame. Assim devendo a Comissão declarar a sua habilitação. Ao passo que a segunda alega que o erro formal existente no termo de abertura de seu balanço patrimonial não produziu alteração desfavorável à sua higidez econômica e financeira, e que devendo a decisão de sua inabilitação ser reformada.

Ora, não há qualquer fato modificador da situação fática constatada a partir da primeira análise dos documentos de habilitação das recorrentes. Nem mesmo fatos novos trazidos pelas mesmas, em sede de recurso, que possam favorecer a modificação do convencimento da comissão pelo não atendimento das condições editalícias, com respeito á habilitação, pelas mesmas.

Por óbvio as condicionantes de medida da qualificação econômico financeira e qualificação técnica das licitantes são especificadas pelo Edital, de forma explicita e objetiva. Inobstante o poder discricionário da Administração no julgamento dos certames, assim como os licitantes, ela também está vinculada ás exigências do ato convocatório.

Nestes termos, considerando que não ocorre nessa fase recursal, qualquer modificação da situação fática das recorrentes, de quando da análise anterior de seus documentos habilitatórios, sendo que, conforme fundamentado na Decisão recorrida, as mesmas não atenderam as exigências editalícias. Mantemos pelos próprios fundamentos as Decisões de inabilitação das recorrentes, na forma publicada no Diário Oficial do Município de nº. 4249, de 06 de junho de 2018.

b) Do pedido de inabilitação da recorrida.

Neste ponto, insurgem as recorrentes protestando pela inabilitação da recorrida no referido Certame, alegando em síntese, a primeira recorrente - que a recorrida não preencheu as condições do Edital, não merecendo prosperar a sua habilitação. Ao passo que a segunda aduz que a recorrida não teria atendido á exigência contida nos itens 5.1 e 5.1.2, alínea “d” do edital, com respeito à apresentação de comprovação de regularidade para com a fazenda estadual, vez que teria apresentado certidão da fazenda estadual de seu domicílio, não autenticada, e ainda não expedida por meio eletrônico, para que com o respectivo código de validação fosse permitido sua validação em sitio eletrônico da Fazenda Estadual de Minas Gerais, o que fundamentaria a declaração de sua inabilitação.

Embora os fundamentos trazidos pela primeira recorrente, sejam vagos e genéricos, não apontando qualquer elemento concreto para a reconsideração da habilitação, a segunda recorrente, aponta fato concreto e que merece análise detida da comissão, com respeito a documento fiscal essencial á comprovação da regularidade da recorrida.

Em verificação do documento apresentado pela recorrida, justamente ás fls. 17, do seu acervo de documentos referentes à regularidade fiscal e trabalhista, correspondente a Certidão Negativa de Débitos Tributários para com a fazenda Estadual de Minas Gerais, observamos que assiste razão á recorrente. Constata-se em reanálise que, o referido documento foi realmente apresentado em cópia sem qualquer autenticação, bem assim desprovido de código de verificação para que fosse permitido sua validação em

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MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ESTADO DA BAHIA

sitio eletrônico da Fazenda Estadual de Minas Gerais, e assim, não podendo ser considerado como documento válido à habilitar a regularidade fiscal da recorrida.

Conforme se observa da exigência editalícia a esse respeito, para que se comprove a regularidade fiscal, os documentos apresentados deveriam ser apresentados em original, ou por qualquer processo de cópia, desde que autenticada em cartório competente, ou publicação em órgão de imprensa oficial, ou ainda pelos membros da Comissão de Licitação mediante apresentação dos respectivos originais até a data da sessão de recebimento dos envelopes (...). Vide item 5.1. do Edital.

Indubitavelmente esta Administração vinculada ás condições e exigências do Edital licitatório, sendo que tal vinculação é definido expressamente pela própria Lei de Licitações, não cabendo uma relativização de tal principio no presente caso, considerando que se tratando de comprovação de regularidade fiscal, há de prevalecer a integralidade do cumprimento da exigência, considerando o interesse público envolvido na arrecadação de impostos, bem assim a prevalência do princípio da isonomia.

Nestes termos, considerando que a recorrida CONSTRUTORA PAVICOL LTDA., não cumpriu a exigência contida nos itens 5.1 e 5.1.2, “d” do Edital convocatório, reconsideramos a decisão anterior e declaramos a mesma inabilitada para o certame.

c) Do Reconhecimento do fracasso da licitação

Considerando que, todas as empresas credenciadas no presente certame restaram inabilitadas por não atenderem as exigências editalícias, a Administração reconhecendo o fracasso do certame, em atenção ao principio da competitividade, como reza o art. 37, XXI, CF:

Art. 37 (...)

XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

Nestes termos, reconhecendo o fracasso da presente licitação, e prezando pelo princípio da Publicidade e pela Ampla Concorrência, fica decidido que a presente licitação será republicado por novos prazos legais, devendo as empresas interessadas acompanhar o diário oficial para que tomem conhecimento da nova data.

d) Do pedido de retificação da Ata.

Após verificada a incorreção do horário da sessão constante da Ata, foi providenciada, de imediato, a correção da falha apontada.

IV - CONCLUSÃO

Do exposto, decide a Comissão Permanente de Licitação, em conhecendo dos recursos interpostos, julgar totalmente improcedente o primeiro, e dar procedência, em parte, ao segundo, para inabilitar a empresa CONSTRUTORA PAVICOL LTDA., por não cumprir a exigência contida nos itens 5.1 e 5.1.2, “d” do Edital convocatório, mantendo-se as demais inabilitações anteriormente promovidas.

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MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ESTADO DA BAHIA

Reconhecendo-se o fracasso do Certame, com base no art. 37, XXI, CF, em tempo, fica informado às

interessadas que em decorrência do Fracasso na presente licitação, será posteriormente divulgada nos

meios oficiais a nova data para acontecimento do certame.

Seguindo relatório assinado por todos os membros da Comissão, para a decisão final da Autoridade

Superior, na forma disposta pelo art. 109, § 4º da Lei 8.666/93.

Eunápolis, 27 de junho de 2018.

ODAIR JOSÉ DA SILVA SANTANA

Presidente da COPEL

ELIARDO SILVA PRADO

Membro

ONIMARCIA DE JESUS DO NASCIMENTO

Membro

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MUNICÍPIO DE EUNÁPOLIS ESTADO DA BAHIA

DECISÃO HIERÁRQUICA DE RECURSO

CONCORRÊNCIA PÚBLICA 02/2018.

Objeto: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DE PAVIMENTAÇÃO EM CBUQ EM

VIA URBANA NA AV. DAVID JONAS FADINNI – BAIRRO STELA REIS NO MUNICÍPIO DE

EUNÁPOLIS – BAHIA.

Considerando o que dos autos constam, na forma do art. 109, § 4º da Lei 8.666/2013, Acato pelos seus

próprios fundamentos o julgamento promovido pela Comissão Permanente de Licitação do

Município para os Recursos Administrativos interpostos por CONSTRUTORA RIO BONITO EIRELI –

ME e STYLLO CONSTRUÇÕE E INCORPORAÇÕES LTDA, declarando igualmente inabilitada

CONSTRUTORA PAVICOL LTDA.; ratifico o reconhecimento do fracasso do Certame e tomada de

providências para nova publicação.

Eunápolis - Bahia, 27 de junho de 2018.

José Robério Batista de Oliveira

Prefeito

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