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18ª Semana EEB Prof. José Arantes Entrega: 16/10/2020 Devolução: 30/10/2020 Turma 305

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Academic year: 2021

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Texto

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Atividades não presenciais Página 1

DISCIPLINA: PORTUGUÊS

PROFESSORA: ALEXANDRA

TURMAS: 305, 306, 307, 308

A SUBJETIVIDADE

DANDO SEQUÊNCIA AO CONTEÚDO VAMOS VER A SUBJETIVIDADE NOS

TEX-TOS, QUE É EXATAMENTE O CONTRÁRIO DO QUE VIMOS ( A IMPESSOALIDADE).

A SUBJETIVIDADE OCORRE NOS TEXTOS QUANDO SE EVIDENCIA QUEM FALA

(OS INTERLUCUTORES) E HÁ REFERÊNCIA AO LUGAR E AO MOMENTO EM QUE

ACONTECE A SITUACÃO COMUNICATIVA.

A SUBJETIVIDADE É UM RECURSO IMPORTANTE QUANDO SE DESEJA

MAR-CAR A FIGURA DE QUEM PRODUZ O TEXTO. PORÉM, DEVE-SE EVITÁ-LA NAS

DIS-SERTACÕES PORQUE O FOCO É O ASSUNTO E NÃO QUEM O PRODUZ.

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Atividades não presenciais Página 2

Disciplina:SOCIOLOGIA Professor:Edilani krueger

Turmas:303,304,305,306

Estudante:

Tipos de desigualdade social

Há muitos tipos de desigualdade social, e cada uma delas são estudadas pela sociologia. Confira

alguns na lista abaixo:

Econômica: a desigualdade econômica é uma das mais conhecidas e que mais é

perce-bida pelas pessoas. Ela é social porque não é simplesmente um problema de um indivíduo

ter mais que o outro, mas uma questão que toca a concentração de renda.

Racial: o racismo e a desigualdade racial são problemas persistentes em toda a história

brasileira, prejudicando a população negra e dificultando sua ascensão social.

Gênero: conforme as normas culturais dominantes, o papel feminino é visto como algo

menor, complementar ou que simplesmente ajuda quem ocupa a posição masculina.

As-sim, mulheres são prejudicadas nessa relação.

Sexualidade: assim como nas desigualdades de gênero, as normas culturais dominantes

impõem padrões de sexualidade e comportamento. Consequentemente, pessoas que não

se apresentam como heterossexuais são vulneráveis a violências.

Deficiências: pessoas com deficiência enfrentam muitas dificuldades em uma cultura

do-minante que impõe padrões de corpo e normalidade. Muitos querem “consertar” esses

in-divíduos, como se eles tivessem algo de errado.

Desse modo, é importante estar atento aos diferentes tipos de desigualdade social para entender

como nossas relações se organizam. A partir disso, é possível que pequenas mudanças

aconteçam.

Atividade: 1) Comente sobre cada uma dessas desigualdades sociais.

2) Procure em reportagens sobre descriminações que são cometidas em relação a essas desigualdades.

3) As leis que protegem os indivíduos desse tipo de descriminação, você sabe de alguma?

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Atividades não presenciais Página 3

EEB PROF JOSÉ ARANTES

PROF. DOUGLAS R. BELLASALMA/Ed. Física TURMAS: 210,212,213,214,305,306,307 e 308 Texto para leitura e futura avaliação

Futsal – Posições e Sistemas Táticos Texto 1

As Posições dos Jogadores de Futsal Fixo

O Fixo é o jogador mais recuado ou defensivo de uma equipe de Futsal. São características de um bom Fixo ser um bom marcador e ter um bom Passe. O Fixo também deve ser comunicativo para organizar a marcação e a saída de bola de sua equipe.

Alas

No Futsal há o ala direito e o ala esquerdo, os alas são os jogadores que ocupam as laterais da quadra. São características dos alas a velocidade e agilidade tanto para atacar quanto para defender.

Pivô

O Pivô é o jogador mais adiantado ou ofensivo de uma equipe de Futsal. São características de um bom Pivô ter um bom controle de bola, um bom Passe e um bom Chute/Finalização. O Pivô normalmente re-cebe a bola de costas para o goleiro adversário, a partir daí o Pivô pode passar a bola para um compa-nheiro de equipe que se aproxima ou tentar girar e finalizar chutando ao gol. O Pivô deve estar em cons-tante movimentação, procurando espaços na defesa adversária para receber a bola.

Goleiro

O goleiro é o jogador cujo principal objetivo é evitar que a bola entre em sua própria meta. O goleiro deve ser veloz e pode usar qualquer parte do corpo para realizar uma defesa. Um bom Goleiro deve ser ágil, ter um bom posicionamento e se comunicar bastante com seus companheiros para organizar o sistema de-fensivo.

Goleiro linha

O Goleiro Linha é o goleiro que assume a função de jogador de linha quando sua equipe está com a posse de bola. Isso normalmente acontece quando uma equipe está perdendo uma partida e necessita aumentar suas opções ofensivas para conseguir reverter o resultado. O Goleiro Linha pode ser o próprio goleiro que passa a jogar como um jogador de linha ou um jogador de linha que substitui o goleiro.

Texto 2

Os Sistemas Táticos do Futsal

Existem diferentes formas de táticas de Futsal, tanto sistemas defensivos quanto sistemas ofensivos, ou seja, sistema tático ou esquema tático é a forma que uma equipe de Futsal se posiciona em quadra. Como escolher um sistema tático?

A escolha do sistema de jogo para uma equipe de Futsal deve ocorrer a partir da características dos joga-dores que formam a equipe. Se você é um treinador de Futsal, não tente impor a sua equipe um esquema tático sem levar em consideração as características dos seus jogadores.

A melhor formação tática depende de alguns fatores:

Contra quem você está jogando contra.

Qual as características dos jogadores da sua equipe.

Qual o nível de condicionamento físico dos jogadores da sua equipe.

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Atividades não presenciais Página 4

Esta é uma das formações mais comuns no Futsal, ela fornece equilíbrio entre defesa e ataque. Possui um jogador dedicado ao ataque (o Pivô), enquanto há também um jogador dedicado à defesa (o Fixo). Há também dois Alas, o Ala Direito e o Ala Esquerdo que devem apoiar tanto a defesa quanto o ataque. Vantagens do Sistema 3×1:

Há claramente um jogador com a principal especialista em defesa e um jogador especialista em ataque. A equipe fica mais compacta tanto para defender quanto para atacar.

Desvantagens do Sistema 3×1

Se ambas os alas se concentrarem muito no ataque isso deixará a defesa muito exposta e Fixo sobrecar-regado

Também pode sobrecarregar o Pivô, caso os Alas tenham dificuldades ofensivas

Sistema 2×2 ou Quadrado

O Sistema Tático 2×2 no Futsal, também conhecido como “Quadrado”, basicamente divide os quatro joga-dores de linha de uma equipe nas duas principais áreas de responsabilidade: defesa e ataque. É um sis-tema simples que pode ajudar a desenvolver boas duplas de defensores e de atacantes.

Embora dois jogadores sejam orientados a ficar mais avançados (no ataque) e dois a ficar mais recuados (na defesa), esses papéis vão precisar ser bastante flexíveis, pois os atacantes precisarão ajudar a defesa e vice-versa. Além disso a maioria das equipes ataca e defende com pelo menos três jogadores.

Vantagens do Sistema 2×2 no Futsal

Ótimo sistema para iniciantes Dá equilíbrio entre ataque e defesa.

Garante que a defesa e o ataque tenham pelo menos um jogador em todos os momento do jogo.

Desvantagens do Sistema 2×2 no Futsal

Restringe a movimentação dos jogadores

Pode ser defensivamente fraco se os defensores se juntarem ao ataque e os atacantes não estiverem dis-postos a cumprir funções defensivas

Se a equipe é pouco treinada ou não se comunica bem em quadra pode haver confusão entre qual dos atacantes deve apoiar a defesa e entre qual defensor deve apoiar o ataque.

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Atividades não presenciais Página 5

Sistema 4×0

Sistema Tático 4×0 no Futsal é usado por equipes de alto nível, como as equipes profissionais. A ideia é ter todos os 4 jogadores se movendo de uma só vez, promovendo uma movimentação que permite muitas opções de tabelas, ocupação de espaço e oportunidades de ataque.

Vantagens do Sistema 4×0 no Futsal

Promove uma movimentação mais dinâmica da equipe; Sempre permite opções de tabelas;

Dificulta a defesa da equipe adversária devido a grande movimentação; Fisicamente pode desgastar a equipe defensora;

A bola se move extremamente rápido; Ótima opção para manter a posse de bola; Facilita a ocupação de espaço;

Melhor forma de sair da marcação sobre pressão; Dificulta a cobertura da equipe adversária.

Desvantagens do Sistema 4×0

Todos na quadra devem entender o sistema caso contrário, não vai funcionar! Os jogadores devem estar extremamente bem condicionados fisicamente;

Se os jogadores focarem muito na movimentação a equipe fica previsível e pouco ofensiva; Os jogadores devem ser bons tecnicamente;

Os jogadores devem ser ágeis; Gera bastante desgaste físico.

Sistema 3×2

O Sistema Tático 3×2 no Futsal acontece quando o goleiro (Goleiro Linha) sai de sua área para participar das jogadas de ataque de sua equipe. Geralmente o goleiro é substituído por um jogador de linha, para tornar esse sistema mais eficiente ofensivamente. Com esta formação os jogadores não mudam de posi-ção muitas vezes. Eles tentam cansar os defensores, passando a bola rapidamente em todos os cantos da quadra.

DETALHE: Na imagem acima o Goleiro (de amarelo) está posicionado na quadra de ataque, isso acon-tece, pois a Regra do Futsal restringe a posse de bola do goleiro na quadra de defesa, ele não pode rece-ber a bola mais de uma vez e não pode permanecer com ela por mais de 4 segundo (estando na quadra de defesa).

“Nessa formação é importante que os jogadores tenham bastante precisão nos passes e esperem uma oportunidade bem clara para chutar ao gol, pois um chute precipitado ou um passe errado pode ser fatal, já que o goleiro estará fora de sua meta.”

Vantagens do Sistema 3×2

Cria-se uma vantagens numérica ao atacar;

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Atividades não presenciais Página 6

Desvantagens do Sistema 3×2

Há um grande risco de sofrer um gol de contra-ataque, já que o goleiro fica fora da meta nesse sistema; A equipe pode jogar com um goleiro não especialista em defender.

Fonte:

https://www.dicaseducacaofisica.info/taticas-de-futsal/

OBS: Lembrando que devemos ter cuidados antes e durante a prática de qualquer exercício físico. É fun-damental a hidratação e alongamento para que todos possam usufruir com segurança.

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Atividades não presenciais Página 7

EEB PROF JOSÉ ARANTES

PROF. DOUGLAS R. BELLASALMA/Ed. Física TURMAS: 210,212,213,214,305,306,307 e 308 Texto para leitura e futura avaliação

A Quadra de Futsal: Linhas, medidas e marcações Introdução: A Quadra de Futsal

Como você pode ver a quadra de Futsal é bastante simples, mas nós preparamos um Guia Ilustrado com informações preciosas para você conhecer e aprender tudo sobre a quadra de Futsal.

A superfície da Quadra de Futsal

A quadra de Futsal oficial deve ter uma superfície lisa, não abrasiva e não áspera. O piso pode ser de ma-deira ou de material sintético bem nivelado. As quadras de cimento não são aconselhadas para prática do Futsal devido a aspereza desse tipo de piso.

Qual nome das linhas da Quadra de Futsal

As linhas na quadra de Futsal possuem uma largura de 8 centímetro e são chamadas de: linhas lateral, linhas de fundo, linhas da área do goleiro, linha central e linha do círculo central. As linhas da quadra de Futsal devem ter cor diferente do resto da quadra.

Qual tamanho da quadra de Futsal?

Para competições internacionais FIFA de as medidas da quadra de Futsal terão um tamanho mínimo de 38 metros de comprimento por 20 metros de largura e uma tamanho máximo de 42 metros de compri-mento por 25 metros de largura.

Medidas da Quadra de Futsal

Tamanho da Quadra de Futsal: competições nacionais

Para competições no Brasil organizadas pelas CBFS nas categorias adulto e sub-20 tem um tamanho mí-nimo de 38 metros de comprimento e de 18 metros de largura. Já as medidas máximas são as mesma das competições internacionais FIFA, ou seja, 42 de comprimento e 25 de largura. A área de escape mínima fora da quadra de ser de 1,5 metros.

A quadra de Futsal: competições Femininas nacionais

Para competições femininas nacionais adulto, sub-20, sub-17 e sub-15 o tamanho mínimo da quadra é de 36 metros de comprimento por 18 metros de largura. A área de escape mínima fora da quadra de ser de 1,5 metros.

A quadra em competições amadoras masculina sub-17 e sub-15

Para competições amadoras masculinas sub-17 e sub-15 o tamanho mínimo da quadra é o mesmo utili-zado em competições femininas de Futsal, ou seja, 36 metros de comprimente e 18 metros de largura. A área de escape mínima fora da quadra de ser de 1,5 metros.

Em competições Estaduais e outras competições menores as medidas da quadra de Futsal podem ter uma regulamentação própria definidas pelas federações locais.

A Quadra de Futsal e suas medidas

Medidas e linhas da quadra de Futsal A área penal na quadra de Futsal

A área penal ou área do goleiro fica em um raio de 6 metros das traves. Há uma distância de 6 metros do ponto médio em as duas traves laterais é feita a marcação do Tiro Penal ou marca do pênalti.

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Atividades não presenciais Página 8

A 10 metros do ponto médio entre as duas traves laterais é feita marcação do segundo Tiro penal, usada para cobrança do Tiro Livre Direto sem barreira, que ocorre quando uma equipe extrapola o limite de 5 fal-tas por tempo de jogo.

Tiro de Cando na Quadra de Futsal

Nos quatro cantos do retângulo que forma a quadra, será marcado um quarto de círculo com 25 centíme-tros de raio, onde será cobrado o tiro de canto ou escanteio.

Metas ou Traves na Quadra de Futsal

As metas ou traves no Futsal possuem medidas de 2 metros de altura por 3 metros de largura, sendo o diâmetro de cada trave de 8 centímetros, a altura total da meta (incluindo a trave) é de 2,08 metros e a lar-gura total da meta é de 3,16 metros.

Qual Tamanho das traves do Futsal

Zona de Substituição na quadra de Futsal

As Zonas de Substituição na quadra de Futsal são marcadas em frente aos bancos de reservas e pos-suem 5 metros de largura. As zonas de substituição devem estar há 5 metros da linha central da quadra.

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Atividades não presenciais Página 9

Disciplina: FILOSOFIA Professor: MESSIAS H. SALVIANO Turma: 305, 306, 307, 308

Estudante:

ESTÉTICA: INTRODUÇÃO CONCEITUAL

1. Conceituação: no uso vulgar, em artes, em filosofia, fazendo um levantamento do uso comum da palavra

estética encontramos: Instituto de Estética e Cosmetologia, estética corporal, estética facial, etc. Essas expressões dizem respeito à beleza física e abrangem desde um bom corte de cabelo e maquilagem bem feita, a cuidados mais intensos como ginástica, tratamentos à base de cremes, massagens, chegando, às vezes, à cirurgia plástica. Encontramos ainda expressões como: senso estético, arranjo de flores estético ou decoração estética. Nelas também está presente a relação com a beleza ou, pelo menos, com o agradável; mas aqui a palavra estética é usada como adjetivo, isto é, como qualidade.

Se continuarmos a procurar, saindo agora do uso comum e entrando no campo das artes, encontraremos expressões como: estética renascentista, estética realista, estética socialista, etc. Nesses casos, a palavra estética, usada como substantivo, designa um conjunto de características formais que a arte assume em determinado período e que poderia, também, ser chamado de estilo.

Resta, ainda, outro significado, mais específico, usado no campo da filosofia. Sob o nome estética enquadramos um ramo da filosofia que estuda racionalmente o belo e o sentimento que suscita nos homens. Assim, tradicionalmente, mesmo em filosofia, a estética aparece ligada à noção de beleza. E é exatamente por causa dessa ligação que a arte vai ocupar um lugar privilegiado na reflexão estética, pois, durante muito tempo, ela foi considerada como tendo por função primordial exprimir a beleza de modo sensível.

2. Etimologia da palavra estética: etimologicamente, a palavra estética vem do grego aisthesis, com o

significado de “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”. A ligação da estética com a arte é ainda mais estreita se se considera que o objeto artístico é aquele que se oferece ao sentimento e à percepção. Por isso podemos compreender que, enquanto disciplina filosófica, a estética tenha também se voltado para as teorias da criação e percepção artísticas.

3. O belo e o feio, a questão do gosto: O que é a beleza? Será possível defini-la objetivamente ou será

uma noção eminentemente subjetiva, isto é, que depende de cada um? De Platão ao classicismo, os filósofos tentaram fundamentar a objetividade da arte e da beleza. Para Platão, a beleza é a única ideia que resplandece no mundo. Se, por um lado, ele reconhece o caráter sensível do belo, por outro continua a afirmar a sua essência ideal, objetiva. Somos, assim, obrigados a admitir a existência do “belo em si” independente das obras individuais que, na medida do possível, devem se aproximar desse ideal universal. O classicismo vai ainda mais longe, pois deduz regras para o fazer artístico a partir desse belo ideal, fundando a estética normativa. É o objeto que passa a ter qualidades que o tornam mais ou menos agradável, independente do sujeito que as percebe.

Do outro lado da polêmica, temos os filósofos empiristas, como David Hume, que relativizam a beleza ao gosto de cada um. Aquilo que depende do gosto e da opinião pessoal não pode ser discutido racionalmente, donde o ditado: “Gosto não se discute”. O belo, portanto, não está mais no objeto, mas nas condições de recepção do sujeito.

Kant, numa tentativa de superação dessa dualidade objetividade-subjetividade, afirma que o belo é “aquilo que agrada universalmente, ainda que não se possa justificá-lo intelectualmente”. Para ele, o objeto belo é uma ocasião de prazer, cuja causa reside no sujeito. O princípio do juízo estético, portanto, é o sentimento do sujeito e não o conceito do objeto. No entanto, há a possibilidade de universalização desse juízo subjetivo porque as condições subjetivas da faculdade de julgar são as mesmas em todos os homens. Belo, portanto, é uma qualidade que atribuímos aos objetos para exprimir um certo estado da nossa subjetividade. Sendo assim, não há uma ideia de belo nem pode haver regras para produzi-lo. Há objetos belos, modelos exemplares e inimitáveis.

Hegel, em seguida, introduz o conceito de história. A beleza muda de face e de aspecto através dos tempos. Essa mudança (devir), que se reflete na arte, depende mais da cultura e da visão de mundo vigentes do que de uma exigência interna do belo.

Hoje em dia, de uma perspectiva fenomenológica, consideramos o belo como uma qualidade de certos objetos singulares que nos são dados à percepção. Beleza é, também, a imanência total de um sentido ao sensível. O objeto é belo porque realiza o seu destino, é autêntico, é verdadeiramente segundo o seu modo de ser, isto é, é um objeto singular, sensível, que carrega um significado que só pode ser percebido na experiência estética. Não existe mais a ideia de um único valor estético a partir do qual julgamos todas as obras. Cada objeto singular estabelece seu próprio tipo de beleza. O problema do feio está implícito nas colocações que são feitas sobre o belo. Por princípio, o feio não pode ser objeto da arte. No entanto, podemos distinguir, de imediato, dois modos de representação do feio: a representação do

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Atividades não presenciais Página 10

assunto “feio” e a forma de representação feia. No primeiro caso, embora o assunto “feio” tenha sido banido do território artístico durante séculos, no século XIX ele vem a ser reabilitado. No momento em que a arte rompe com a ideia de ser “cópia do real” para ser considerada criação autônoma que tem por função revelar as possibilidades do real, ela passa a ser avaliada de acordo com a autenticidade da sua proposta e com sua capacidade de falar ao sentimento. O problema do belo e do feio é deslocado do assunto para o modo de representação. E só haverá obras feias na medida em que forem malfeitas, isto é, que não corresponderem plenamente à sua proposta. Em outras palavras, quando houver uma obra feia - neste último sentido - não haverá uma obra de arte.

Antes de seguirmos adiante, queremos lembrar que o próprio conceito de gosto não deve ser encarado como uma preferência arbitrária e imperiosa da nossa subjetividade. A subjetividade assim entendida refere-se mais a si mesma do que ao mundo dentro do qual ela se forma, e esse tipo de julgamento estético decide o que nós preferimos em virtude do que somos. Nós passamos a ser a medida absoluta de tudo, e essa atitude só pode levar ao dogmatismo e ao preconceito. A subjetividade em relação ao objeto estético precisa estar mais interessada em conhecer, entregando-se às particularidades de cada objeto, do que em preferir. Nesse sentido, ter gosto é ter capacidade de julgamento sem preconceitos. É a própria presença da obra de arte que forma o gosto: torna-nos disponíveis, reprime as particularidades da subjetividade, converte o particular em universal. A obra de arte “convida a subjetividade, a se constituir como olhar puro, livre abertura para o objeto, e o conteúdo particular a se pôr a serviço da compreensão em lugar de ofuscá-la fazendo prevalecer as suas inclinações. À medida que o sujeito exerce a aptidão de se abrir, desenvolve a aptidão de compreender, de penetrar no mundo aberto pela obra. Gosto é, finalmente, comunicação com a obra para além de todo saber e de toda técnica. O poder de fazer justiça ao objeto estético é a via da universalidade do julgamento do gosto”.

4. A recepção estética: outro assunto que ainda precisamos abordar diz respeito à atitude que propicia a

experiência estética em face de uma obra de arte. Costuma-se dizer que a experiência estética, ou a experiência do belo, é gratuita, é desinteressada, ou seja, não visa um interesse prático imediato. Só nesse sentido podemos entender a gratuidade dessa experiência, e jamais como inutilidade, uma vez que ela responde a uma necessidade humana e social. A experiência estética não visa o conhecimento lógico, medido em termos de verdade; não visa a ação imediata e não pode ser julgada em termos de utilidade para determinado fim. A experiência estética é a experiência da presença tanto do objeto estético como do sujeito que o percebe. A obra de arte, como já dissemos, pede uma recepção que lhe faça justiça, que se abra para ela, sem lhe impor normas externas. Essa recepção tem por finalidade o desvelamento constituinte do objeto, através de um sentimento que o acolhe e que lhe é solidário. A obra de arte espera que o público “jogue o seu jogo”, isto é, entre no seu mundo, de acordo com as regras ditadas pela própria obra para que seus múltiplos sentidos possam aparecer. O espectador, através do seu acolhimento atualiza as possibilidades de significado da arte e testemunha o surgimento de algumas significações contidas na obra. Outros a verão, e outros significados surgirão, todos igualmente verdadeiros.

Atividades – Faça o que se pede nas questões abaixo:

1- Levante as principais ideias do texto.

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2. Como Kant supera a dualidade

objetivo-subjetivo?_____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

3. Qual é a importância do conceito de história introduzido por Hegel?

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

4. Como se coloca o problema do belo do ponto de vista da fenomenologia?

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

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Atividades não presenciais Página 11

feio?_________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

6. O que é ter gosto? Explique com suas

palavras.______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

7. Quais são as principais características da experiência

estética?______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

8. Explique a frase: “A experiência estética tem por finalidade o desvelamento constituinte da obra de arte”.

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

9. Leia os textos seguintes e explique-os com suas palavras e, depois, indique a corrente a que pertencem: a) “A perfeição final de toda arte é reproduzir, não as coisas que vemos, pois estas estão sujeitas a erros e

imperfeições, mas uma natureza idealmente bela, de acordo com os princípios da verdadeira beleza,

presentes na própria natureza.” (Quatremére de Quincy)

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

b) “A beleza envolve: integridade e perfeição, uma vez que as coisas defeituosas são, por isso mesmo, feias;

proporção adequada ou harmonia; e, por último, brilho ou claridade, donde as coisas bonitas têm cores

brilhantes”. (Santo Tomás de Aquino)

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

c) Não estamos nos referindo à experiência estética perante fenômenos da natureza, uma vez que neste

livro, o que realmente nos interessa discutir é a experiência da arte.

_____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________

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Atividades não presenciais Página 12 Disciplina:SOCIOLOGIA Professor:Edilani krueger Turmas:303,304,305,306 Estudante:

*Alunos essa semana estarei disponibilizando a vocês deixarem suas atividades em dia, peço que se tiverem alguma

duvida entrem em contato com a prof. Pelo whatts 48 999 425079. Prof. Edilani

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Atividades não presenciais Página 13

Disciplina: Inglês Professora: Sônia Ariza Turmas: 301-304-305-306-307-308

Aluno(a):

POSSESSIVE PRONOUNS

Os possessive pronouns são aqueles que, ao substituírem um substantivo ou frase nominal, indicam sentido de posse ou propriedade.

Personal Pronouns Possessive Pronouns I Mine – (o) meu – (a) minha You Yours – (o) seu – (a) sua

He His - (o) dele She Hers – (a) dela

It Its – (o) dele – (a) dela

We Ours – (os) nossos – (as) nossas You Yours – (os) seus – (as) suas They Theirs – (os) deles – (as) delas

Como usar os possessive pronouns?

Primeiramente, devemos lembrar-nos de que os possessive pronouns têm como função

gramatical substituir algum elemento da frase, mais especificamente substantivos e frases nominais:

Ex. She showed me her car. (Ela me mostrou o carro dela) (seu carro). Ex. And I showed her mine. (E eu a mostrei o meu.)

Imagine que as duas frases fizeram parte de uma conversa corriqueira. A segunda frase fez uso do pronome possessivo mine com objetivo de evitar uma repetição. Isso mesmo, ao colocar mine, o enunciador não precisou repetir o adjetivo possessivo + car (my car).

Ex. Are you writing with your pencil? (Você está escrevendo com seu lápis?) Ex. No, I am using yours. (Não, eu estou usando o seu.)

Em vez de responder a primeira pergunta com I am using your pencil, o falante optou por yours. Como na primeira frase temos escritas as palavras your pencil, não há necessidade de repeti-las. É possível substituí-las por um pronome possessivo, que corresponde à pessoa que possui/tem o pencil (lápis).

Por isso, quando o contexto deixa claro à qual substantivo estamos referindo-nos, podemos substituí-lo

por um possessive pronoun.

Por fim, o uso dos possessive pronouns restringe-se a demonstrar alguma posse e/ou alguma propriedade:

Ex. Well, I think this is not Paul’s coat. His is black. (Bem, eu acho que este não é o casaco de Paul. O dele é preto.)

Veja que estamos falando do casaco de alguém (Paul). Na segunda frase, temos, segundo o contexto, a ideia clara de que his refere-se ao casaco de Paul, e, por isso, podemos substituir a peça de roupa pelo referido pronome possessivo.

Ex. My family sold their house to yours, right? ( Minha família vendeu a casa dela para a sua, certo?)

Embora a frase apresente duas possibilidades para substituir uma frase nominal em my family e their house, o contexto permite-nos inferir que yours está relacionado à sua família, pois quem vende uma casa, vende-a pvende-arvende-a vende-alguém (suvende-a fvende-amílivende-a).

Ex. You are talking to a friend of mine. (Você está falando com um amigo meu.)

Observe que a friend of é uma estrutura utilizada para falar sobre alguém com quem temos uma relação próxima (amizade). Essa estrutura é sempre acompanhada por um possessive pronoun.

Ex. I found this wallet. Does it belong to Maria? No, hers is a different model. (Eu encontrei esta carteira.

Ela pertence a Maria? Não, a dela é um modelo diferente.)

Nesse exemplo, substituímos this wallet pelo pronome possessivo hers, que indica her wallet = a carteira dela.

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Atividades não presenciais Página 14

Disciplina: Inglês Professora: Sônia Ariza Turmas: 301-304-305-306-307-308

Aluno(a):

Obs.: Não precisa devolver na escola.Cole no caderno.

EXERCISES – POSSESSIVE PRONOUNS

1. Complete as frases com os possessivos correspondentes a quem se fala. a) I have a cat. That cat is ___________.

b) She bought a car. This car is ____________. c) They have a house. That house is __________. d) Max and I have a cousin. The cousin is _________. e) The horse has a carrot. The carrot is ___________. f) Bob has a bike. The bike is ____________.

g) My brother has a dog. The dog is __________. h) My pencil is broken. Can I borrow __________?

i) Dani has already eaten her lunch and now she wants _________. j) Which shirt is yours? The black or the white?

The black is __________ and the white is _________.

k) That cellphone is _________, but this fone is not. Is this fone _________? No, this fone is not _____________.

2. Crie 3 frases usando os possessivos (1 diferente para cada frase) falando sobre as eleições que se aproximam.

a) _______________________________________________________________________________

b) _______________________________________________________________________________

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